segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0322, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL

Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0322

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon




São Paulo, 14 de outubro de 2008


GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

Hoje - 14/10/2008 10h07
Congresso analisa crédito extra para ampliar plataforma continental

O Congresso Nacional vota nesta noite 11 projetos de lei que concedem crédito extraordinário ao Orçamento da União no valor total de R$ 5,5 bilhões para diversos ministérios e empresas estatais. Entre esses projetos está o que destina R$ 167 milhões à Marinha para dar continuidade ao Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira. Esse plano, criado pelo governo em 1989, pretende aumentar a área marítima brasileira de 200 para 350 milhas náuticas. Nessa área, o País tem soberania para explorar os recursos naturais, inclusive no subsolo, onde vêm sendo descobertas jazidas petrolíferas (camada de pré-sal).Em junho deste ano, em audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o País já obteve parecer favorável de uma comissão especial da Organização das Nações Unidas para estender a zona econômica exclusiva brasileira a uma linha distante 350 milhas da costa, na região onde se encontram campos petrolíferos recém-descobertos pela Petrobras na bacia de Santos. Os parlamentares também vão analisar, entre outros, projetos que destinam crédito extra para o Ministério do Trabalho pagar seguro-desemprego (R$ 1,1 bilhão) e aposentadorias rurais (R$ 717 milhões), e para o Ministério da Justiça custear programas de segurança nos estados (R$ 72 milhões). Há ainda um projeto que destina R$ 1,3 bilhão para ressarcir os governos estaduais por suas perdas na isenção de ICMS nas exportações (Lei Kandir). A sessão para votação desses créditos será realizada no Plenário do Senado, às 19 horas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Câmara


PETRÓLEO & GÁS


14/10/2008 - 09:38
Petrobras e UFF assinam termo de cooperação para construção de novos laboratórios

A Escola de Engenharia da UFF será remodelada. O departamento de Engenharia Química e Petróleo, que hoje ocupa uma área de 400 m2 na Escola de Engenharia, terá mais 1.500m2 de área construída para atender a laboratórios de pesquisa e áreas de trabalho para professores e alunos, fortalecendo atividades laboratoriais em toda a cadeia de valor de petróleo e gás natural.
O gerente executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga, e o reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Roberto de Souza Salles, assinaram no dia 10 de outubro (sexta-feira), termo de cooperação para construção e recuperação da infra-estrutura dos institutos de Química, Engenharia Química e Engenharia de Petróleo. A companhia investirá R$ 15 milhões no projeto que prevê a construção de três novos prédios no Campus da Praia Vermelha da UFF, em Niterói.
Carlos Tadeu Fraga destacou o aumento dos investimentos da Petrobras na UFF desde 2005. Ele anunciou que mais R$ 15 milhões, além do montante anunciado ontem, estão disponíveis para investimento na Universidade. No todo,a Petrobras investiu até agora R$ 68,5 milhões na Universidade Federal Fluminense. Para o reitor da UFF, o termo de cooperação é “o início de uma parceria” com a Petrobras e já antecipa uma aproximação entre as duas instituições, que ficará ainda maior a partir da conclusão do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), previsto para entrar em operação em 2012.
Na área predial destinada ao Instituto de Química, serão 6.700 m2 de área construída, compreendendo laboratórios de pesquisa para análises de substâncias orgânicas e inorgânicas, preparo de amostras, câmara fria, central de gases, central de resíduos, almoxarifado central, gabinetes e áreas de uso comum, como auditório e biblioteca. Os laboratórios terão equipamentos previamente adquiridos via projetos do CT-PETRO (Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural) e outras agências de fomento.
A Escola de Engenharia da UFF será remodelada. O departamento de Engenharia Química e Petróleo, que hoje ocupa uma área de 400 m2 na Escola de Engenharia, terá mais 1.500m2 de área construída para atender a laboratórios de pesquisa e áreas de trabalho para professores e alunos, fortalecendo atividades laboratoriais em toda a cadeia de valor de petróleo e gás natural.
Este projeto de reformulação de infra-estrutura, aprovado previamente pela Agência do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), é parte da estratégia da Petrobras para atender à cláusula de investimentos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) presente nos contratos de concessão de exploração e produção entre a Petrobras e a ANP. Segundo a cláusula, pelo menos 1% da receita bruta gerada pelos campos de grande rentabilidade ou grande volume de produção deve ser investido em pesquisa e desenvolvimento, sendo 50% deste valor para universidades e instituições nacionais. Durante o ano de 2008 a Petrobras investirá cerca de R$ 470 milhões de reais em universidades e institutos de pesquisa brasileiros. Foto: (esq./dir.) O gerente executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga, e o reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Roberto de Souza Salles
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UFF

Petrobras quer aumentar atividades de exploração de petróleo na Colômbia
A Petrobras está negociando a possibilidade de ampliar as suas atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural na Colômbia. Segundo informações da estatal, foi assinado nesta segunda-feira memorando de entendimento com a empresa colombiana de petróleo Ecopetrol para "avaliar oportunidades de negócios nas atividades de exploração e produção de petróleo e de downstream (refino, distribuição e venda de derivados)". Assinado no Rio de Janeiro pelos presidentes da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e da Ecopetrol, Javier Gutiérrez, o acordo prevê parcerias no Brasil, na Colômbia ou "em outros países de interesse mútuo".O acordo prevê a possibilidade de atuação conjunta em campos e blocos de exploração atualmente operados pela Petrobras e pela Ecopetrol, na Colômbia e no Brasil; participação em leilões de blocos nas bacias brasileiras, colombianas ou de outros países de interesse; além de oportunidades de negócios em refino, transporte, distribuição, indústria petroquímica e biocombustíveis.A Petrobras atua na Colômbia desde 1972, tendo de 2002 a 2007 aplicado US$ 452,5 milhões no país. A expectativa da empresa é de que até 2012, num período que começou em 2008, tenha investido mais US$ 361 milhões.Em 2000, a estatal brasileira realizou, em parceria com a Ecopetrol, a maior descoberta registrada nos últimos 15 anos, na Colômbia, ao encontrar petróleo no Campo de Guando. Em julho de 2005, lançou a linha de lubrificantes Petrobras Lubrax naquele país e, em 2006, adquiriu ativos equatorianos de distribuição e comercialização de combustíveis.Uma das 40 maiores empresas petrolíferas do mundo e entre as primeiras quatro da América Latina, a Ecopetrol atua de forma integrada na cadeia de petróleo. Além da Colômbia, onde possui mais de 60% da produção nacional, está presente em atividades de exploração e produção no Brasil, Peru e na parte norte-americana do Golfo do México.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

ANP: Petrobras encontra indícios de óleo em 3 poços
A Petrobras encontrou indícios de petróleo em três poços, segundo informações da página da Agência Nacional de Petróleo (ANP) na internet. O primeiro indício fica no bloco BC-60, na Bacia de Campos, no mar. O segundo na bacia do Espírito Santo (ES-T-418), em terra. O último, na bacia de Santos (BM-S-12), também no mar.As notificações fazem parte dos registros de praxe das empresas nesses casos e foram arquivadas no site da ANP com data de ontem. Consultada, a assessoria de imprensa da Petrobras disse que não iria comentar o assunto, por ainda se tratarem de "indícios" de petróleo e não de declarações de comercialidade.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Gás natural mais caro em SP
A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) trabalha com a possibilidade da aplicar reajustes extraordinários nas tarifas de gás natural canalizado distribuído pelas três concessionárias do estado – Comgás, Gás Natural SPS e Gás Brasiliano –, caso o dólar permaneça em patamares elevados. No final de 2002, quando houve forte depreciação do real, foi necessário recorrer esse mecanismo em caráter emergencial, lembra o diretor técnico de Gás, Zevi Kann. A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) trabalha com a possibilidade da aplicar reajustes extraordinários nas tarifas de gás natural canalizado distribuído pelas três concessionárias do estado – Comgás, Gás Natural SPS e Gás Brasiliano –, caso o dólar permaneça em patamares elevados. No final de 2002, quando houve forte depreciação do real, foi necessário recorrer esse mecanismo em caráter emergencial, lembra o diretor técnico de Gás, Zevi Kann.O impacto é maior sobre a Gás Brasiliano e Gás Natural SPS, ambas supridas com gás 100% boliviano, enquanto a Comgás possui mix de 65% de gás importado e 35% de gás nacional. O problema, lembra Zevi Kann, é que há uma coincidência perversa de fatores, já que o cálculo do preço do energético também leva em conta o valor de uma cesta de óleos onde o barril de petróleo chegou atingir picos de US$ 140. Embora o preço do barril tenha tido uma forte queda recentemente, a maior parte do ano, permaneceu em patamares elevados. O transporte, por sua vez, no caso do Gasbol, tem como base a inflação norte-americana.A primeira concessionária a receber parte do impacto da variação recente do dólar pode ser a Gás Brasiliano, que atende à região Noroeste de São Paulo. O reajuste tarifário acontece no dia 10/12. A Comgás e a Gás Natural São Paulo Sul passam pelo processo em maio de 2009. Um problema difícil de resolver, explica Kann, é dosar a variação de dólar o mais razoável possível tendo em vista que o regime paulista de reajuste tem validade anual. "Por enquanto estamos acompanhando com muita preocupação, aguardando uma estabilização cambial".O problema, lembra ainda o diretor da Arsesp, é que as companhias precisam pagar à Petrobras regularmente pelo gás e ao dólar do dia. Essa sistemática, em tempos de variação cambial brusca, impacta a conta gráfica e torna complicado às concessionárias carregar os aumentos por muito tempo. O que poderá contrabalançar o efeito do dólar a partir de janeiro próximo é o fato do preço do barril de petróleo ter tido forte queda.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Energia Hoje

GNV fica 7% mais caro a partir de novembro no Rio
A CEG e a CEG Rio vão repassar aos consumidores de gás natural veicular (GNV) o aumento imposto pela Petrobras por conta da renovação do contrato de fornecimento do combustível às distribuidoras, que foi assinado na semana passada. Para os clientes de GNV, o reajuste deve chegar a 7%, a partir do dia 1º de novembro, segundo Manoel Fonseca, presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Rio. A CEG e a CEG Rio vão repassar aos consumidores de gás natural veicular (GNV) o aumento imposto pela Petrobras por conta da renovação do contrato de fornecimento do combustível às distribuidoras, que foi assinado na semana passada. Para os clientes de GNV, o reajuste deve chegar a 7%, a partir do dia 1º de novembro, segundo Manoel Fonseca, presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Rio.A Petrobras e as distribuidoras CEG e CEG Rio chegaram a acordo, na quinta-feira, para regularizar o fornecimento de gás natural no Estado do Rio de Janeiro, colocando fim ao suspense em relação à garantia do abastecimento do produto.O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) informou que as companhias assinaram contrato que estabelece a quantidade do combustível que a Petrobras vai fornecer mensalmente.No ano passado, o mercado de gás natural veicular passou por grandes dificuldades, quando a estatal suspendeu o abastecimento de gás acima do volume contratual às distribuidoras CEG, CEG Rio e Comgás, afetando os estados do Rio e de São Paulo, para enviar combustível para as usinas termelétricas.O TJ deferiu liminar obrigando a Petrobras a retomar o fornecimento, em ação movida pelo governo do Rio. Segundo a juíza Luciana Losada Lopes, da 13ª Vara da Fazenda Pública, o processo chegou a acordo de forma rápida. O novo contrato comercial, já assinado, entrará em vigor a partir da homologação em sede judicial.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Invertia

Plano de autonomia energética dos EUA tem base nos programas de petróleo e álcool no Brasil

Tempos dramáticos inspiram e impulsionam soluções dramáticas. Foi o que se decidiu nos EUA, parte influenciada por decisão histórica tomada no Brasil nos anos 70 num contexto assemelhado: a derrubada pelo Congresso do embargo ambiental à produção de petróleo no mar, onde há reservas estimadas em 77 bilhões de barris. Não se deu destaque à decisão, já que aprovada a reboque do fundo de resgate dos papéis podres, que galvanizava as atenções, nem se conhecia algumas de suas circunstâncias. Elas servem para oxigenar o debate no Brasil sobre os caminhos nestes tempos de crise.A proposta surgiu nos EUA como resposta à formação do novo choque do petróleo, o preço roçando os US$ 150 o barril, e se prenunciava a monumental crise bancária. Maior consumidor de petróleo do mundo e importador número 1, origem de 60% de sua demanda - que absorve quase um quarto da produção global exportada -, os EUA dependem de fornecedores hostis e gastam com combustíveis o que a sua economia em crise cada vez mais tem dificuldade de financiar.No primeiro choque do petróleo, em 1973, o Brasil se viu frente a dificuldades até maiores: 80% do consumo vinham de importações que tiveram o preço subitamente triplicado, e ainda amargou, devido à insurgência do cartel da OPEP, a derrubada do açúcar, então um dos carros-chefes da pauta de exportações.O governo recém-empossado do general-presidente Ernesto Geisel reagiu em 1974 ao cenário de estresse máximo com dois programas: o do álcool combustível, para dar vazão à produção tornada gravosa do açúcar, e a exploração de petróleo na plataforma continental pela Petrobras.Os resultados foram surpreendentes, e estimulantes aos EUA neste cenário atual de aperto da economia americana, conforme revela estudo divulgado em setembro pelo National Bureau of Economic Research, NBER, espécie de IPEA.Obra dos economistas Marc D. Weidenmier, do Claremont McKenna College, e Roger Aliaga-Diaz e Joseph Davis, do Vanguard Group, grande gestor de fundos de pensão e investimentos, o estudo explicita resultados da exploração conjugada do petróleo com o álcool de cana desconhecidos à maioria dos brasileiros, tais como:- O país reduziu mais que qualquer outro no mundo a participação do petróleo importado em relação ao consumo nacional, vindo de 70% no início dos anos 70 e 85% em 1979 para apenas 10% hoje.- E desenvolveu, segundo os autores, a maior e mais competitiva fonte de energia limpa e renovável do mundo. A produção de etanol já representa metade da gasolina consumida, e 90% dos novos carros saem de fábrica com motores flex, multicombustíveis. O que puxa o PIB...Ao pesquisar os desdobramentos mais amplos do programa de energia há trinta anos praticado no Brasil o trio de economistas encontrou resultados ainda mais assombrosos. "Os benefícios macroeconômicos acumulados têm sido economicamente consideráveis e significantes", eles concluem.Graças a tal diretriz e sua sustentação ao longo de vários governos, o PIB aumentou cerca de 35% desde 1980. Equivale a US$ 463 bilhões adicionais. Ou menos, sem essa estratégia.Sem o investimento no petróleo nacional e o etanol, dizem eles, o Brasil seria a 15ª maior economia do mundo, atrás do México, e não a 10ª, de acordo com o ranking de 2007....traz estabilidadeNão menos importante é outra constatação: a autonomia energética permitiu ao país "mitigar" o impacto econômico da volatilidade por conta dos choques de preços sobre os termos de troca do comércio exterior.Eles estimam que a instabilidade econômica, medida pelo crescimento trimestral do PIB, diminuiu de 14% a 22% desde 1980. E até 33% a partir de 1995. Os ciclos econômicos ficaram, portanto, menos instáveis e mais previsíveis, com ganhos de produtividade....e banca 75% do socialA persuasão final, enfim, está no que constataram comparando com um cenário em que não tivesse havido a bem-sucedida estratégia. O óleo nacional justifica 75% do bem-estar social no país, que de outro modo teriam sido gastos com petróleo importado nos períodos de altas de preço. E o álcool ajudou a blindar parcialmente o país aos choques de preço, além dos ganhos ambientais.O que se conclui do estudo é o que o Brasil tem o que ensinar aos EUA até numa área em que os americanos esbanjam tecnologia. Além disso, comprova que as crises criam, de fato, oportunidades, não apenas prejuízos e desastres.Mais risco ao pré-sal.O retorno dos EUA à exploração de petróleo no mar implicará ônus adicionais ao programa do pré-sal, afora os custos indiretos pela crise colossal da economia americana.A crise bancária enfraqueceu a economia no mundo, derrubando o preço do petróleo para menos de US$ 80 o barril, o que põe em risco a viabilidade do pré-sal. Explorá-lo é muito mais caro que em águas rasas. E a volta dos EUA à exploração de petróleo no mar onera o investimento.A oferta de plataformas de exploração é escassa no mundo, razão pela qual o aluguel per capita multiplicou-se por cinco a seis em quatro anos. Com mais competição, o custo deverá subir, mesmo que a recessão contraia a demanda por petróleo.Pode ser mais vantajoso acelerar a produção de petróleo em água rasa, investir no álcool, e esperar a poeira assentar.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Cidade Biz

Eni descobre nova reserva de petróleo em Angola
A Eni, empresa italiana do ramo de petróleo e gás, e a Sonangol, companhia petrolífera estatal da Angola, descobriram novas reservas de petróleo em águas profundas do território marítimo do país, informou a Eni na terça-feira.A reserva de Ngoma-1 fica a cerca de 350km de Luanda, informou a Eni em um comunicado.A gravidade do petróleo é maior do que o esperado, o que confirma o grande potencial do Bloco 15/05, segundo a empresa."Esta descoberta, próxima ao campo de Sangos (descoberto recentemente), será seguida da exploração de outros poços em estruturas próximas, que têm potencial significativo na obtenção de sinergias no desenvolvimento da área oeste do bloco", disse a Eni.A Eni disse operar uma fatia de 35 por cento do bloco 15/06, do qual a Sonangol é concessionária. Já a francesa Total opera 15 por cento e a Petrobras tem 5 por cento.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

MERCADO DE ENERGIA

Lanxess anuncia investimentos em energia no Brasil
Em meio à crise externa, a Lanxess, empresa de especialidades químicas, anunciou investimentos da ordem de 7 milhões de euros no Brasil para a construção de uma usina de co-geração de energia. A decisão faz parte do plano do grupo de investir no país R$ 50 milhões entre 2007 e 2009 em tecnologia de processos e padrões ambientais.O Brasil é responsável por cerca de 10% do faturamento mundial do grupo, que em 2007 somou 6,6 bilhões de euros. "É difícil prever o futuro, mas não podemos trabalhar pensando só no presente. Não vamos adiar investimentos", comentou Joerg Hellwig, líder global da unidade de pigmentos inorgânicos da Lanxess.A nova usina visa abastecer a planta de Porto Feliz, interior de São Paulo, que produz óxido de ferro. O bagaço de cana será a fonte renovável de energia. O investimento permitirá a redução da emissão de carbono e posterior geração de créditos para venda. De acordo com o CEO da Lanxess no Brasil, Marcelo Lacerda, o objetivo da empresa é se tornar menos vulnerável a aumentos no preço da energia ou problemas como o "apagão".A energia a ser produzida será voltada apenas para consumo próprio. A maior parte dos recursos para o investimentos, cerca de 80% são provenientes de um financiamento do BNDES. O restante veio através de recursos próprios. Segundo Lacerda, a tendência é de que a empresa continue crescendo no Brasil, visto como região estratégica para os negócios da Lanxess. "Vamos crescer de forma orgânica e através das aquisições, que são baseadas em estratégias específicas.As decisões são tomadas com cautela, pois devem satisfazer objetivos pré-estabelecidos. Os critérios não são avaliados especificamente por oportunismos, mas somos críticos para usar o dinheiro da melhor situação", ressaltou o CEO ao comentar a possibilidade de tirar proveito da crise para fazer novas aquisições.Recentemente, a companhia anunciou a compra da Petroflex, maior produtora brasileira de borracha sintética. Lacerda não antecipou quais são os planos para a Petroflex. A empresa está em período de silêncio diante da oferta dos papéis aos minoritários, que deve perdurar até o próximo dia 16. Lacerda acrescentou que, apesar da conjuntura desfavorável, a Lanxess ainda não sentiu queda nas vendas. "Os mercados compradores podem se tornar mais complicados, mas até agora não tivemos problema", complementa. Ao mesmo tempo, a alta da cotação do dólar é vista como benéfica aos negócios da Lanxess no Brasil, pois pouco mais da metade das vendas é para consumo interno e o restante é exportado. Quanto à política de gestão de risco da companhia, Lacerda observou que a regra de governança corporativa é muito restrita e segue o conservadorismo. "Nossas operações financeiras são voltadas apenas para proteger as operações da empresa e não para buscar resultados financeiros. A totalidade das operações está protegida à variação cambial", ressaltou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Monitor Mercantil

Solar Shares Brighten
Solar shares rebounded along with the overall financial markets Monday as news of U.S. and European rescue plans took hold.During late-day trading, First Solar shares (NSDQ: FSLR) jumped $22.45, or 19.1 percent, to $139.90 per share; SunPower Corp.´s (NSDQ: SPWRA) stock shot up $7.47, or 17.37 percent, to $50.48; LDK Solar´s (NYSE: LDK) stock rose $1.65, or 8.04 percent to $22.20 per share; and Evergreen Solar´s (NSDQ: ESLR) increased 58 cents, or 16.86 percent, to $4.03.Meanwhile, the Dow Jones Industrials gained 936 points – breaking a record for a one-day gain – and the S&P 500, Nasdaq and other indices also jumped.It´s welcome news after the gut-wrenching plunges of last week, and industry insiders say it bodes well for the mood at the nearly sold out Solar Power International conference, which kicks off in San Diego this week.The event, which organizers Monday forecast would attract more than 20,000 attendees from at least 70 countries, begins Monday evening and ends Thursday.News has been trickling out in advance of the conference.Here is a roundup of more news announced Monday, which could help the solar industry get a handle on how these turbulent times might play out.Signet Starts Thin-film ProductionStartup Signet Solar announced Monday it has officially begun producing thin-film solar panels at a rate of 20 megawatts per year at its factory in Mochau, Germany.The company, which uses manufacturing equipment from Applied Materials (NSDQ: AMAT), told Greentech Media in September that it would begin commercial production of its amorphous-silicon films annually by the end of the month.The company didn´t say why it was delayed, although it says it has just received certification from a German agency, however a spokesperson said the company began full production Monday. The move makes Signet the first of Applied Materials´ customers to reach commercial production with the semiconductor-equipment manufacturer´s thin-film solar tools. Signet also plans to increase its capacity at the German plant to about 130 megawatts by the end of 2009.Advent Signs $350M Contract With Deutsche SolarAdvent Solar Inc. said Monday that it has signed a $350 million contract to buy silicon wafers from Deutsche Solar, a subsidiary of SolarWorld AG. Deutsche Solar will provide its Solsix wafers to Advent through 2018, the companies reported.Albuquerque, N.M.-based Advent plans to use Deutsche Solar´s wafers to begin making products based on its Ventura Solar Technology, a design and manufacturing process that the company says will increase its solar-cell and -panel efficiencies and cut manufacturing costs.The company, founded in 2002, makes cells based on technology licensed from Sandia National Laboratory that the company claims improves the efficiency of its cells.
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by Greentech Media

MERCADO DE BIODIESEL

Óleo de cozinha pode ser utilizado como combustível para veículos
O óleo que usamos em casa para cozinhar pode ser utilizado como matéria-prima para produção de combustível para ônibus e caminhões. Esse é um dos assuntos que estão sendo discutidos no seminário Biodiesel: Fontes de energia das oleaginosas em Pernambuco, que acontece até a próxima terça-feira (14), no Mar Hotel, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.A professora de Química da UFRPE, Cláudia Bejan, explica que o principal destino desse óleo, quando reciclado, é na fabricação de sabão e ração animal. "Mas submetido a reações químicas, esse material sofre reações que o deixa possível para ser reutilizado como biodiesel em carros e outros veículos", contou.Para reutilizar o óleo e não prejudicar o meio ambiente, a professora dá a dica: nada de despejar o óleo na pia. "Após terminar processo de fritura, o ideal é peneirar para tirar os restos de alimentos, e condicionar esse óleo num recipiente que pode ser a própria garrafa do óleo", explica. "Depois é só entrar em contato com empresar e organizações não governamentais que recolhem e dão destinos diversos a esse óleo", completou Sandra Regina.A Gereência de Coleta Seletiva da Empresa de Limpeza urbana do Recife (Emlurb) realiza a coleta desse óleo. Para obter outras informações sobre o serviço, basta entrar em contato, em horário comercial, pelos telefones (81) 3232.1070 ou 3232.1034. SEMINÁRIOPromovido pela Academia Pernambucana de Ciência Agronômica (APCA), o objetivo do seminário Biodiesel: Fontes de energia das oleaginosas em PernambucoO é aprofundar o debate sobre a implantação de políticas públicas de produção energética. São esperados cerca de 200 participantes entre cientistas, ministros de estado, tecnólogos, estudantes, empresários, representantes de instituições financeiras envolvidas no crédito agrícola e industrial, presidentes de empresas geradoras de energia e produtores rurais.O evento também marca a comemoração dos 24 anos de existência da APCA, uma entidade cultural sem fins lucrativos que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da Ciência Agronômica.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Notícias 360 graus

Brasil:Petrobras e Galp fecham acordo para produção de biodiesel
A Petrobras e a Galp Energia assinaram sexta-feira em Lisboa um acordo para a criação de uma "joint-venture" com o objetivo de desenvolver um projecto destinado à produção e comercialização de biodiesel, escreve hoje a Gazeta Mercantil.Denominado como "Projecto Belém", a "joint-venture" prevê a produção de 600 mil toneladas por ano de óleo vegetal no Brasil, destinado à produção de 500 mil toneladas por ano de biodiesel de segunda geração, ainda de acordo com o jornal.Um comunicado da Petrobras revela que metade desse volume será produzido em Portugal e a outra metade em local a ser definido, para comercialização na Europa, prioritariamente no mercado ibérico.O acordo de investimento assinado na capital portuguesa tem como objectivo estabelecer as normas de relacionamento entre as partes para o desenvolvimento do projecto."Caso confirmada a viabilidade do projecto, será constituída uma sociedade, com capital social dividido entre a Petrobras (50 por cento) e a Galp Energia (50 por cento), ou suas afiliadas", diz o comunicado.O acordo é resultado do desdobramento do Memorando de Entendimentos, assinado em 18 de Maio do ano passado, entre as duas empresas, para estudar a viabilidade de implementação conjunta de projectos para a produção, comercialização e distribuição de biodiesel nos mercados brasileiro, português e internacional.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Macauhub

Malaysia proposes B5 mandate for public transport
In Malaysia, the Plantation Industries and Commodities Ministry said that it will introduce and push for a biodiesel mandate for public transportation. The ministry said that 500,000 tonnes of B5 biodiesel could be used in the sector, which would help reduce palm oil overstocking of 1.9 million tonnes. The ministry aims to reduce reserve stocks to 1.5 million tonnes. The Commodities minister said that other industries could be included in a mandate in the future.
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by Biofuels Digest


MERCADO DE ETANOL

Agricultura aprova incentivo para produção de biocombustível
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou na última quarta-feira (8) a concessão de incentivos especiais ao proprietário rural que desenvolver projetos de pecuária intensiva associados ao cultivo de lavouras destinadas à produção de biocombustíveis. A proposta (PL 1056/07), do deputado Eliene Lima (PP-MT), altera a Lei Agrícola (8.171/91), que já prevê o benefício para os produtores que preservam o meio ambiente em suas propriedades. Eliene Lima acredita que sua proposta vai ajudar a diminuir o aquecimento global e reduzir a dependência brasileira do petróleo.Entre os incentivos previstos na proposta estão:- prioridade na obtenção de apoio financeiro oficial, através da concessão de crédito rural e outros tipos de financiamentos; - prioridade na concessão de benefícios associados a programas de infra-estrutura rural, como energização, irrigação, armazenagem, telefonia e habitação; - fornecimento de mudas de espécies nativas e/ou ecologicamente adaptadas produzidas com a finalidade de recompor a cobertura florestal; - preferência na prestação de serviços oficiais de assistência técnica e de fomento; e - apoio técnico-educativo no desenvolvimento de projetos de preservação, conservação e recuperação ambiental.O relator, deputado Vitor Penido (DEM-MG), defendeu a aprovação do projeto. Em sua avaliação, o estímulo à produção de biocombustíveis irá, ao contrário do que afirmam os críticos do etanol, ajudar a reduzir o preço dos alimentos. "É o preço do petróleo que influencia diretamente os preços das commodities agrícolas, tanto na produção quanto na distribuição." Tramitação O projeto, que tramita em caráter conclusivo, também já foi aprovado nas comissões de Minas e Energia; e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Agora a matéria será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Câmara

Etanol norte-americano favorece o brasileiro
Os investimentos dos Estados Unidos na produção de etanol de milho favoreceram o etanol brasileiro, segundo o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Manoel Vicente Bertone. ´Mesmo sendo alimento, jamais questionaria o milho como energia. É uma questão estratégica de um país forte.´ O secretário diz que mesmo sendo um ´vendedor do etanol brasileiro´ seria ´loucura´ defender uma isenção de tarifas comerciais. ´Sem as barreiras protecionistas não teríamos como atender a demanda´, disse Bertone nesta manhã, durante o Encontro de Negócios de Energia, em São Paulo (SP). O representante do Mapa acredita que o cenário econômico atual é ideal para a estrutura agrícola ser repensada. ´O mundo caminhava para uma escassez de energia, alimentos e água.´ De acordo com o secretário, essa escassez foi agravada por políticas que suprimiram regiões produtoras. No Brasil, Bertone também acredita que a estrutura agrícola pode sofrer alterações, já que o País adota uma política sem subsídio. ´Mas acho que não seria necessário a volta dos preços mínimos.´ O ex-ministro da agricultura, Roberto Rodrigue,s declarou, recentemente, que o governo deveria estabelecer uma preços mínimos para assegurar renda ao produtor e minimizar o impacto da crise sobre o setor agrícola. E Bertone não descarta a sustentabilidade no crescimento da produção de biocombustíveis. ´A legislação ambiental é tão forte que poucos conseguem cumprir.´ Segundo ele, o produtor não pode ser ´criminalizado´.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews

Verbio restarts ethanol production at German plant as Euro ethanol market recovers
In Germany, Verbio has resumed ethanol production at its plant in Zorbig, in Saxony-Anhalt. Klaus-Dieter Bettien, Managing Director of VERBIO Ethanol Zörbig said in a statement, "We are pleased to power up production of bioethanol in Zörbig. In a generally declining market, the price of bioethanol has stabilised. We are also benefiting from an increased demand for bioethanol, also due to the increase in the admixture quota planned for the coming year, and our flexibility in the use of raw materials."
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by Biofuels Digest

Panda Ethanol Raises Cash for Manure-Powered Factory
Three weeks after facing the possibility of canceling construction of its cattle-manure-powered ethanol plant, Panda Ethanol has cut a deal with its lenders to complete the Hereford, Texas, facility. The Dallas-based company said Monday that it had secured borrowing capacity of up to $34 million from its lenders, as well as a $2.5 million investment from its parent company, Panda Energy International, to finish the 115 million gallon-per-year factory to make ethanol from corn.Last month, Panda had warned that it might not be able to secure financing to complete the plant, which is slated to be powered by syngas generated from cattle manure, after it fired its contractor on the project, Lurgi Inc. Panda, a publicly traded company whose shares are traded over the counter under the ticker symbol "PDAE," had originally hoped to complete its plant by December 2007 at a cost of $269 million, but blamed Lurgi for continued construction delays. Panda now expects the plant to be finished by January 2009, the company announced.In December, Panda Ethanol canceled plans for a 100 million gallon-per-year in Wallace, Neb., that didn´t use the manure-to-syngas system that is to fuel the Hereford plant. The company also is waiting for market conditions to improve before starting work on plants proposed for Yuma, Colo., Haskell, Kansas and the towns of Sherman and Muleshoe in Texas.The delays at the Hereford plant were not related to the cattle manure-to-syngas system, but by problems with the plant´s foundation and a walk-off by Lurgi, the company said last month.Panda secured new terms for finishing its Hereford plant despite a negative market climate for corn-based ethanol makers in the United States, as rising corn and fuel costs have eroded their profit margins.The economic downturn also didn´t stop Sacramento-based Pacific Ethanol Inc. (NASDAQ: PEIX) from opening its newest ethanol plant in Stockton, Calif. on Friday. The new 60 million gallon-per-year plant is the company´s fourth. It also owns plants in Madera, Calif., Boardman, Ore. and Burley, Idaho, and holds a 24 percent stake in an ethanol plant in Windsor, Colo., built by Front Range Energy.Pacific Eth anol last month posted a second-quarter loss of $10.5 million, compared to a profit of $1.1 million for the same quarter a year ago, despite a 52 percent increase in ethanol sales compared to the same quarter last year.In December, the company suspended the construction of an ethanol plant in Southern California, a month after Cascade Investment, an investment firm owned by Microsoft chairman Bill Gates, said it would sell its 21 percent stake in the company.On the opposite coast, East Coast Ethanol said Monday that it would build a $230 million, 110 gallon-per-year corn-based ethanol plant in Chester County in South Carolina.The Columbia, S.C-based company was formed in September 2007 by the merger of four companies – Atlantic Ethanol, LLC, Mid-Atlantic Ethanol, LLC, Florida Ethanol, LLC and Palmetto Agri-Fuels, LLC – that each planned to build one 110 million gallon-per-year ethanol plant.
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by Greentech Media


MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Açúcar: Demanda aquecida
Os preços futuros do açúcar fecharam com forte alta ontem, impulsionados por notícias de que as recentes quedas das cotações da commodity no mercado internacional poderiam elevar a demanda global pelo produto, segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg. O anúncio de que a Índia, segundo maior produtor global, também poderá importar açúcar também ajudou a dar suporte aos preços. Em Nova York, os contratos para maio fecharam a 11,90 centavos de dólar por libra-peso, com aumento de 46 pontos. Na bolsa de Londres, os contratos para março encerraram o pregão a US$ 343,30 a tonelada, com alta de US$ 7. No mercado paulista, a saca de 50 quilos fechou a R$ 31,20, segundo o índice o Cepea/Esalq. No mês, a queda é de 10,72%.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Açúcar: Ajuda financeira
O mercado futuro do açúcar pegou carona na melhora de humor do setor financeiro e registrou ganhos expressivos ontem. Na Bolsa de Nova York, os contratos para março recuperaram-se das mínimas em 10 meses e fecharam em alta de 4,2%, cotados a 11,70 cents/lb. Praticamente todas as commodities avançaram após uma semana de liquidação especulativa pesada nos mercados de risco. A fraqueza do dólar - sinal de maior apetite dos investidores por risco - deu sustentação ao movimento.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de S. Paulo

Zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar vai proteger meio ambiente, diz senador
O zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar deverá ficar pronto em 30 dias, de acordo com informações do Ministério da Agricultura. Para o presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, senador Neuto de Conto (PMDB-SC), a falta de definição quanto às áreas destinadas ao plantio faz com que regiões protegidas pela legislação ambiental sejam usadas para o cultivo. Ele ressalta que é necessário encontrar um caminho entre a rentabilidade e a preservação do meio ambiente. A Amazônia é região mais polêmica no momento. "Todos querem plantar cana, este é o fato. E nem todas as áreas da Amazônia são próprias para a plantação de cana por causa do clima, do solo, das chuvas", explica o senador. Em entrevista, ontem (13), no programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, o senador considera a matéria de fácil trâmite no Congresso Nacional não só pela economia, mas também porque o zoneamento interfere diretamente na produção alimentar brasileira e também no equilíbrio ambiental. "No entanto, não podemos perder de vista que esta alimentação tem que ser feita também com o meio ambiente, para que possamos ter qualidade de vida."O próximo passo, segundo o senador, é incentivar os estados a fazerem uma legislação de zoneamento própria, que inclua todas culturas. A partir daí, fica mais fácil a formulação de uma lei nacional sobre o tema. "Estamos aguardando a fase final do zoneamento [sobre a cana-de-açúcar], que segundo os ministros, deve ficar pronta ainda este mês. Com esse zoneamento podemos fazer uma análise mais profunda e saber o quê e como se plantar", conclui.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Universidade da cana
A Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) estudam a criação de um programa de pós-graduação —mestrado e doutorado— em parceria com a iniciativa privada sobre a cana-de-açúcar. O programa tem como objetivo formar pesquisadores em áreas multidisciplinares, que abordem desde a administração e a tecnologia da cana até a sociologia e a psicologia do trabalho. O projeto deve ser apresentado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no próximo ano e os cursos devem começar em 2010.O programa de pós-graduação surgirá com a missão de formar pesquisadores de maneira multifacetada e explorar a cana a partir de várias disciplinas. Ele será realizado por uma integração de setores. "Queremos criar uma tripla interação entre a universidade pública, a particular e indústrias ou empresas que trabalhem com agricultura e cana", disse o prefeito do Campus da USP, José Aparecido da Silva. No programa, as universidades entrarão com a estrutura de pesquisa, os professores e o conhecimento acadêmico. Já as empresas servirão como laboratórios e sugerirão quais as tecnologias e os produtos precisam ser gerados. "Da cana podemos tirar não apenas o etanol, o açúcar e a bioenergia. Ela também pode ser fonte de cosméticos e outros produtos", afirmou o prefeito do campus da USP. "Vamos enfocar desde a qualificação e organização do trabalho até a questão da queimada e a saúde do trabalhador, o direito ambiental, a bioética e a inovação tecnológica."O programa deve ser fomentado pelo Governo Federal e pelas indústrias e, portanto, será gratuito e oferecerá bolsas de estudo. Há três semanas, o prefeito do campus da USP estuda a criação do programa e se reuniu três vezes com representantes da Unaerp que, segundo ele, irão a Brasília nesta semana discutir a realização do projeto.UNICAMP. Este ano, a Universidade de Campinas criou a especialização em Engenharia Sucroalcooleira. O curso, que é dividido em quatro módulos, trabalha com visitas técnicas a fabricantes e a usinas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta de Ribeirão

Fatec Jr.: a 1ª verde
Desde ontem (13), Piracicaba conta com a primeira Empresa Júnior do mundo, voltada exclusivamente ao setor sucroalcooleiro. Denominado de ´Fatec Júnior Piracicaba´, o grupo, liderado pelo universitário Gabriel Valim e supervisionado pelo diretor da Faculdade de Tecnologia local, Hermas Germek, e já apelidado de Júnior Verde, seguirá a metodologia semelhante à aplicada a entidades desse porte. O diferencial estará justamente no trabalho da nova Júnior, que promete prestar serviços nos segmentos de açúcar e álcool, realizando análises químicas, além de desenvolver consultorias para entidades e empresas que solicitarem esses tipos de demandas. A gestão de uma Empresa Júnior, cuja especificação estaria mais próxima de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), é feita pelos próprios alunos. Os serviços são de qualidade, mas executados a um custo menor do que o praticado convencionalmente.O lançamento da nova empresa, que na prática funcionará como uma associação civil sem fins lucrativos, embora apresente fortes características educacionais, marcou a abertura da I Semana de Bioenergia Sucroalcooleira, que teve início ontem, na Fatec, situada provisoriamente no prédio da Escola Industrial, localizado à rua Monsenhor Manoel Francisco Rosa, 433, centro. O evento, que reunirá por dia, até amanhã (15), cerca de 200 pessoas, grande parte formada por estudantes, abordará a importância dos biocombustíveis e da energia renovável, por meio de especialistas destas áreas. Primeiro parlamentar a apresentar projeto que determina o uso do biodiesel no País, em 2002, o deputado federal piracicabano, Mendes Thame (PSDB) - veja nesta página - foi um dos convidados.Houve, ainda, um minicurso de primeiros-socorros, ministrado pelo Corpo de Bombeiros, e a presença do engenheiro mecânico Ronaldo Bianchini, que representou, na ocasião, a Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade (SAE), conhecida pela prospecção dos carros baja, idealizados por estudantes de Engenharia Mecânica de todo o País. Em Piracicaba, o encontro acontece na Escola de Engenharia de Piracicaba (EEP).CAPITAL INICIAL. Lançada com total pioneirismo, a Júnior da Fatec - a cidade já tem empresas desse porte na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), que engloba Economia, entre outros temas, poderá ser formada, num primeiro momento, por 80 alunos do curso de Bioenergia, mantido pela Faculdade. Ao todo, a Fatec conta com 160 pessoas matriculadas, com perspectiva de criação de 80 novas vagas, segundo Hermas Germek, a partir do vestibular que será realizado no final deste ano. Líder do novo grupo, Gabriel Valim salienta que as conversas em torno da Júnior Verde teve início ainda antes do encerramento do primeiro semestre. "Mantive contato com os alunos e eles se mostraram bastante receptivos à idéia", enfatiza.Inicialmente, a Fatec Júnior Piracicaba terá um capital de R$ 500,00, partilhado pelos membros da nova empresa. Para que tudo seja estabelecido oficialmente, uma chapa de candidatos à direção do núcleo será montada, com vistas a uma eleição aberta ao quadro discente (estudantes).O objetivo de uma empresa júnior é proporcionar a experiência de mercado aos alunos graduandos. "Eles têm a possibilidade de aprender, ainda na faculdade, algo que, sem a Júnior, só teriam contato depois de formados", explica Valim.Normalmente, as empresas juniores atendem principalmente o mercado das micro e pequenas empresas, que habitualmente não têm acesso à consultoria sênior e enfrentam grandes dificuldades na gestão.Os trabalhos de hoje (14), segundo dia da I Semana de Bioenergia, serão abertos às 14 horas, com a palestra proferida por Fábio César da Silva, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Das 16h30 às 17h30, será realizado o minicurso dos Bombeiros. Das 19 horas às 20h30, Nelson Pedro Staudt falará em nome da Secretaria Estadual da Agricultura. O diretor da Cesu-Fatec, Angelo Luiz Cortelazzo, se apresentará das 21 horas às 22 horas.Etanol sustentávelAlém da criação da Júnior da Fatec, a primeira edição da Semana de Bioenergia teve, como destaque, ontem, a palestra do deputado e ex-prefeito, Mendes Thame. Entre os tópicos abordados na conferência, estiveram a produção do etanol (álcool combustível) no Brasil, a sustentabilidade global da cana-de-açúcar, disponibilidade de terras cultiváveis e outros assuntos relativos aos biocombustíveis.Thame representou o Brasil no encontro organizado pela Comissão de Energia do Parlamento Europeu, realizado, na Bélgica, no último mês de maio. O deputado defendeu o biodiesel brasileiro e esclareceu para os políticos que o crescimento do mercado do etanol não é o culpado pela crise na produção de alimentos. A área com cana, segundo Thame, cresce, no Brasil, apenas em glebas de pastagem degradada.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta de Piracicaba

ECONOMIA & MERCADO

Petrobrás adia plano estratégico
A crise financeira vem atrasando a divulgação do novo planejamento estratégico da Petrobrás, com a previsão de investimentos entre 2009 e 2013. Segundo fontes que acompanham o processo, a área técnica da companhia vem encontrando dificuldades para traçar cenários econômicos que justifiquem os investimentos e para identificar as fontes de recursos para financiar os projetos. Originalmente, o plano seria divulgado no início de setembro. Foi adiado para o início de outubro e, agora, para o fim do mês. No mercado, porém, um novo adiamento, para meados de novembro, é dado como certo. No planejamento estratégico, a companhia vai apresentar suas expectativas de crescimento até 2020 e detalhar os investimentos para desenvolver as reservas do pré-sal. Alguns números globais, como metas de produção e grandes projetos de refino já foram apresentados ao Conselho de Administração da companhia, que já teve duas reuniões para discutir o tema. Uma fonte próxima às negociações, porém, diz que há grande dificuldade em quantificar o volume de investimentos necessários e sua origem, já que ainda não é possível prever os desdobramentos da crise financeira. "O problema, nesse momento, é ver a financiabilidade dos projetos. Por mais que Petrobrás gere caixa, parte dos investimentos é sustentada em captação. E cadê o mercado? Cadê a oferta?", pergunta a fonte. Pelo plano atual, a Petrobrás prevê US$ 112 bilhões em investimentos entre 2008 e 2012, com uma geração de caixa de US$ 104 bilhões. Com a descoberta do pré-sal, no entanto, a previsão de investimentos deve crescer consideravelmente. O banco UBS Pactual calcula que o desenvolvimento das oito descobertas na área do pré-sal da Bacia de Santos demandará cerca de US$ 600 bilhões. Outro analista calcula que, apenas para desenvolver Tupi e Iara, a Petrobrás precisará de quase US$ 150 bilhões. A fonte consultada pelo Estado conta que, em outros anos, a Petrobrás estipulava metas de produção e refino e depois calculava quanto teria que gastar para cumpri-las. Agora, a tendência é que a disponibilidade de recursos determine o ritmo de implantação dos projetos. A direção da Petrobrás, porém, vêm frisando nos últimos dias que não há risco de falta de dinheiro para os projetos da companhia. COMPERJ Em entrevista concedida ao Estado para falar do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, admitiu que a crise dificulta a elaboração do plano de investimentos. "Não dá para fazer com açodamento", afirmou, lembrando que o preço do petróleo e a taxa de câmbio mudaram, premissas fundamentais para a definição dos investimentos. Costa negou, porém, que a empresa possa adiar o cronograma do Comperj e das refinarias Premium, como prevêem executivos do setor petroquímico, preocupados com o ritmo de crescimento da demanda e com a finaciabilidade dos projetos. "Esta visão de tem de haver atraso é míope", afirmou Costa. "É pouco provável imaginar que o mundo ainda vai estar conturbado em 2014", argumentou, referindo-se ao prazo para operação plena do complexo, que vai transformar o pesado petróleo da Bacia de Campos em resinas termoplásticas. Costa disse que o consumo per capita de plásticos no Brasil ainda é pequeno, o que garante espaço para crescimento da demanda. Sobre o capital necessário para o investimento, US$ 8,4 bilhões, Costa disse que a companhia negocia sociedade com grandes empresas - "algumas maiores do que a Petrobrás" - que não teriam dificuldade de aportar recursos. O projeto está hoje em fase de terraplenagem. NÚMEROS US$ 112 bilhões é a previsão de investimentos da Petrobrás entre 2008 e 2012, de acordo com o plano atual, que não inclui os campos do pré-sal US$ 600 bilhões é quanto deve custar o desenvolvimento das oito descobertas no pré-sal, segundo o banco UBS Pactual US$ 15 bilhões seria o necessário apenas para os campos de Tupi e Iara.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon

Agricultura prepara novas medidas contra a crise
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, anunciou ontem que duas medidas devem ser anunciadas nesta semana pelo governo federal para amenizar a falta de crédito causada pela crise do sistema financeiro internacional.A primeira delas é colocação de cerca R$ 5 bilhões de bancos privados à disposição dos produtores para a retirada de créditos para financiar o plantio da atual safra. Isso ocorreria por meio da diminuição da alíquota dos depósitos compulsório, medida que encontrava resistência no Tesouro."Possivelmente isso será aprovado no decorrer desta semana", disse o ministro, que colocou na mesma probabilidade o pedido feito no final da semana passada pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária) de desclassificação do risco daqueles que renegociaram as suas dívidas.Os produtos endividados dizem que, por conta dessas parcelas a pagar, têm encontrado dificuldades nos bancos para captar recursos para financiar a nova safra.De acordo com o ministro, cerca de 20% dos produtores estão nessa situação, o que, segundo ele, deve levar à aprovação da desclassificação do grau de risco em reunião extraordinária do CMN (Conselho Monetário Nacional) que pode ser agendada para amanhã.Outro pedido da CNA, o de prorrogar para maio a parcela da renegociação da dívida que vence neste mês, não deve ser aprovado. Apesar da falta de crédito, o governo, os produtores e o Banco do Brasil não acreditam em queda na produção de grãos na safra 2008/ 2009. "Temos 2.000 agências no país ligadas diretamente ao setor. Nelas, o clima por enquanto é de manutenção do ritmo da safra passada. Todos estão plantando", disse o vice-presidente de agronegócio do BB, o ex-ministro da Agricultura Luís Carlos Guedes Pinto.RodriguesNo Rio, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues afirmou ontem que a crise dos mercados financeiros pode prejudicar a safra de 2010. Segundo ele, a de 2009 já está sendo plantada e os insumos foram comprados no primeiro semestre, quando os preços estavam adequados para o setor."Para 2010, pode haver um problema na hipótese de descasamento da renda na colheita da safra do ano que vem", disse, durante evento.De acordo com Rodrigues, a crise afeta o país de duas formas, tanto por meio do custo mais alto de produção, com gastos mais elevados com fertilizantes, quanto pelo estrangulamento do crédito."Temos um descasamento direto aí, afetado depois pela crise, com redução de ACC [Adiantamento de Contrato de Câmbio] e com a redução de financiamento das multinacionais. O resumo da ópera é uma safra mais cara, com menos crédito", disse. Para ele, se a crise persistir por mais tempo, o poder de compra dos países emergentes pode ser afetado, o que teria impacto sobre o consumo dos alimentos e levaria a uma queda dos preços de commodities agrícolas.Para Rodrigues, o governo deveria fazer valer a lei dos preços mínimos, recalculando agora os valores com base nos novos custos de produção e colocando recursos do orçamento para que a lei seja cumprida na colheita. "Existe uma lei muito antiga, dos anos 1970, que estabelece que, quando os preços de mercado caem abaixo do custo de produção, o governo paga ou a diferença ou compra o produto, tirando do mercado e fazendo a regulação entre oferta e demanda", disse.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de S. Paulo

Agricultura terá R$ 5 bi
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse hoje que o governo deve anunciar nesta semana, possivelmente na quarta-feira, a liberação de depósitos compulsórios para que os bancos privados ofereçam recursos especificamente aos produtores rurais. A liberação deve totalizar entre R$ 3,6 bilhões e R$ 5 bilhões, valor que, segundo o ministro, vai cobrir parte da demanda atual da agricultura por crédito, no momento em que as tradings restringiram os financiamentos por conta da crise financeira internacional.O ministro acrescentou que outra medida que deve ser anunciada nesta semana é a reclassificação do risco para produtores rurais que estão adimplentes nos bancos. Com isso, informou Stephanes, os produtores terão acesso ao crédito para plantio das lavouras. Ele sinalizou que essa medida deve ser avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o que dá força aos rumores de que haveria uma reunião extraordinária do CMN na próxima quarta-feira, com medidas de apoio ao setor rural. O ministro não descartou a possibilidade de que outras medidas sejam tomadas posteriormente. ´Essas duas medidas não esgotam a discussão´, afirmou o ministro. Uma fonte do governo disse que é possível que o governo eleve a chamada exigibilidade bancária como medida complementar à liberação de R$ 5 bilhões em compulsório. Hoje a lei determina que 25% dos depósitos à vista nos bancos e 65% da poupança rural sejam aplicados em crédito rural. Sobre o pedido de apoio às tradings, com uma política de oferta de dólares com o compromisso de recompra, o ministro disse que ´por enquanto, esse assunto saiu da pauta de discussão´. Diante da insistência dos repórteres sobre a linha de crédito para tradings, Stephanes lembrou que em determinadas áreas do País as quatro últimas safras foram muito boas. Ele ponderou, no entanto que há um problema no Centro-Oeste, mas que o assunto está sendo analisado pelo governo. O ministro ressaltou que a liberação de R$ 5 bilhões favorece a agricultura. ´O governo quer que o pessoal plante e, por enquanto, eles estão plantando´. Stephanes não quis se aprofundar na análise do pedido de alongamento do prazo para pagamento da dívida de investimento dos produtores rurais que soma cerca de R$ 5 bilhões. ´Vamos aguardar a próxima quarta-feira´, disse ele. A dívida vence amanhã e o pedido é de prorrogação do pagamento para 30 de maio de 2009.O ministro fez essas declarações após reunião com o presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Scheiner, que saiu do encontro dizendo que o setor rural precisa de R$ 20 bilhões para concluir o plantio da safra atual.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Gordon Brown: esta é a 1ª crise da nova era global
O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, afirmou hoje que o mundo está diante da primeira crise da nova era financeira global. "Todos os países serão afetados", disse ele hoje, ao responder sobre o efeito da turbulência sobre os países emergentes.Em entrevista à imprensa, em Londres, ele evitou comentar a situação específica de outros países, mas insistiu que o problema é global, o que "requer cooperação internacional, incluindo participação do G-20 (grupo formado por grandes economias desenvolvidas e países emergentes)". "As pessoas estão ansiosas em todo o mundo, vendo os mercados caírem", disse. "A situação deve ter efeito em famílias que estão a milhas de distância das pessoas que tomaram decisões irresponsáveis."Segundo Brown, as medidas anunciadas por diversos governos na Europa e nos Estados Unidos levarão tempo para surtirem efeito. Por isso, os próximos dias serão cruciais para o sistema financeiro internacional. O Reino Unido anunciou ontem um plano de nacionalização parcial de três instituições financeiras - RBS, Lloyds TSB e HBOS - plano este que demandou 37 bilhões de libras (cerca de US$ 63,37 bilhões) do governo. Ao se tornar acionista dos bancos, o Reino Unido suspendeu pagamento de dividendos e de bônus.A atuação de Gordon Brown na crise está sendo vista como o ressurgimento do político, que enfrentava fortes críticas pela demora em agir. A imprensa estrangeira está usando termos que indicam que Brown teria "ressurgido das cinzas" e o jornal francês Le Monde o chamou de "herói". Durante a entrevista, Brown se esquivou de comentar essas afirmações da mídia. "Dêem uma olhada no que eles estavam falando de mim há quatro semanas", brincou. Ele afirmou que está mantendo contato diário com líderes internacionais e hoje à tarde vai falar novamente com o presidente do EUA, George W. Bush. Brown avalia que a situação atual é o primeiro estágio de um plano de recuperação para sair da crise, que passa pela necessidade de recapitalizar os bancos, de forma a estabilizar o sistema. Para o primeiro-ministro, o segundo estágio virá com a retomada da confiança ao redor do mundo.Brown também afirmou ver a necessidade de um novo mecanismo global de supervisão e regulação do sistema financeiro. "Todos os líderes políticos serão colocados em teste nos próximos dias", afirmou. O primeiro-ministro considera importante adotar medidas que impeçam que os atuais problemas voltem a acontecer. Apesar de defender a cooperação internacional, Brown afirmou que não existe chance de o Reino Unido adotar o euro após a crise. O primeiro-ministro do Reino Unido afirmou ainda que é preciso assegurar que as instituições multilaterais estejam preparadas para o atual momento, o que pode passar pela necessidade de reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Recessão na França e Alemanha ofusca euforia das Bolsas
A notícia de que as maiores economias européias, Alemanha e França, estão à beira da recessão mostrou nesta terça-feira que a crise financeira já causa impacto na economia real e ofuscou a alta generalizada das Bolsas gerada pelos esforços para combater a situação atual.A forte alta das Bolsas motivada pelos pacotes de estímulos e promessas de capitalização dos bancos na Europa, no valor de mais de um trilhão de euros, esbarrou nos problemas da França e Alemanha, onde a crise já afetou o emprego e o crescimento.O Banco Central da França (BDF) revisou em baixa sua estimativa de crescimento para o terceiro trimestre do ano, a -0,1%, o que coloca o país em recessão, depois de uma contração de 0,3% de seu Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2008.Do ponto de vista técnico, a recessão acontece quando há pelo menos dois trimestres consecutivos de queda da atividade econômica.A França não passava por esta situação desde 1993.Em 12 de setembro o BDF, que esperava uma alta de 0,1% do PIB no terceiro trimestre, teve que revisar as previsões para baixo, confirmando as expectativas do Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos (INSEE).Na Alemanha, relatório divulgado pelos principais institutos de análises aposta em um crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2009.Ante a grande imprevisibilidade das conseqüências da crise financeira mundial, os institutos fizeram duas previsões, a mais pessimista delas com um retrocesso do PIB em 2009 de 0,8%.Para este ano, os institutos ainda apostam em um crescimento do PIB de 1,8%, muito abaixo da taxa de 2,5% de 2007.Os efeitos da crise da maior economia da zona euro são difíceis de avaliar. A economia real foi pouco afetada até o momento, segundo o ministro da Economia, Michael Glos, e a temida restrição do crédito ainda não se concretizou.No entanto, o crescimento da Alemanha depende muito das exportações e a forte desaceleração da conjntura em outros países pode provocar, mais cedo ou mais tarde, efeitos.Em Londres, dados da outra grande economia do continente mostram que a taxa de inflação britânica subiu a 5,2% interanual em setembro, recorde em 16 anos.A inflação na França no entanto, retrocedeu em setembro a 3% interanual, contra 3,2% em agosto, enquanto que, na Espanha, baixou a 4,6% interanual em setembro, contra 4,9% no mês anterior."A crise financeira mundial entrou em uma nova fase perigosa e prejudicial, que afetará a economia real: o crescimento e o emprego", declarou o primeiro-ministro australiano Kevin Rudd, cujo país lançou um pacote de estímulo econômico de 7,25 bilhões de dólares.Um editorial do jornal britânico Financial Times afirma que a reação dos governo pode dar certo, mas que não se pode ter ilusões sobre o contágio da crise."A escala da resposta é indicadora da profundidade desta crise financeira", afirma o FT.O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Juergen Stark, alerta que os enormes planos de resgate não significam que os governos tenham "carta-branca" para esvaziar os cofres públicos, o que implicaria em déficits orçamentários e dívida pública.O emprego também será outra grande vítima da situação. O fabricante de carros japonês Nissan já anunciou que suprimirá 1.680 postos de trabalho na Espanha, enquanto que o fabricante alemão de chips Qimonda lançou um plano de restruturação que afetará 3.000 trabalhadores.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência AFP

Global stock markets rally
Stock markets in Asia and Europe surged on Tuesday after an historic rally on Wall Street saw US markets record their biggest rebound since the 1929 Great Crash.Markets were responding to European governments’ plans to invest €1,873bn into the region’s financial system as President Bush confirmed his government would invest up to $250bn directly into US financial institutions affected by the global financial crisis.In a joint statement by the Treasury, the Federal Reserve, and Federal Deposit Insurance Corp the government will insure most new debt issued by banks and sell preferred shares in some of the countries biggest banks."This is an essential short-term measure to ensure the viability of America’s banking system," he said ahead of the release of the full details of the $700bn US bail-out.The Treasury said nine banks have agreed to participate in the Federal government’s plan to recapitalise the financial system.The banks include Bank of America, Citigroup, JP Morgan Chase and Morgan Stanley, Merrill Lynch, Goldman Sachs, Wells Fargo, Bank of New York Mellon and State Street.Many smaller banks would also participate, according to the Treasury.According to the Treasury, participating financial institutions must sell stock equal to at least 1 per cent of their risk-weighted assets, but not more than $25bn or 3 per cent of their assets. The Treasury said it would fund the programme by the end of this year.The Treasury also said the groups that are to receive state investment must ensure that senior compensation does not "encourage unnecessary and excessive risks that threaten the value of the financial institution" as it seeks to address the perceived excesses of Wall Street.The Treasury is also planning to buy up illiquid assets, and said any firm participating in this programme at a level above $300m would also have to limit executive pay.The statement from Mr Bush comes a day after European governments unveiled plans to invest €1,873bn ($2,546bn) to shore up the region’s financial sector.The confirmation of the bail-out helped US futures surged to the session highs. On Monday the S&P 500, which last week fell 18.2 per cent, rose 11.6 per cent – the biggest daily gain since the volatile trading of the Great Depression.In Europe, equity markets built on Monday’s big gains as they continued to rebound from last week’s record lows.The FTSE 100, which recorded its second biggest gain in its 24-year history on Monday, jumped more than 6 per cent on Tuesday, taking it above the 5,000 level. The Xetra Dax, which surged 11.4 per cent on Monday, gained another 5.7 per cent on Tuesday and the CAC 40 rallied 6 per cent.In Asia, the Nikkei 225, which was closed for a public holiday on Monday, surged more than 14 per cent to close at 9,447.57, its biggest daily gain on record, and the Hang Seng rose 3.2 per cent, bringing its two-day advance to 14 per cent.In the currency markets, the yen lost ground as equity markets advanced on news of the European governments rescue package. The dollar also lost ground against the euro and sterling as investor confidence began to return.The tension on the money markets also appeared to be easing on Tuesday as three-month dollar Libor saw its biggest fall since March and three-month euro rates dropped by the most this year. The US announcement is expected to commit $250bn, out of the $700bn rescue package agreed earlier this month, to a recapitalisation programme, provide a temporary sovereign guarantee for bank borrowing and expand depositor protection.About half the money would be invested in bigger US banks including Bank of America, JPMorgan Chase, Citigroup, Wells Fargo, Goldman Sachs and Morgan Stanley – with the largest lenders receiving as much as $25bn. The rest of the $250bn would go to as yet unspecified smaller financial institutions.Bankers said the Treasury offered to purchase a specific amount of three-year preferred stock in each bank on a take-it-or-leave-it basis.The Treasury summoned top bankers including JPMorgan’s Jamie Dimon, Morgan Stanley’s John Mack and Goldman’s Lloyd Blankfein to brief them on the plan. The heads of the country’s largest banks were on Monday night trying to decide whether to participate in the programme.On Monday, Germany unveiled a far-reaching plan closely modelled on last week’s British initiative. It will issue up to €400bn in credit guarantees for inter-bank lending and set aside a €100bn fund to inject capital in financial institutions and acquire illiquid assets. France meanwhile said it would guarantee up to €320bn in inter-bank loans and provide €40bn in new capital for banks. Christine Lagarde, French finance minister, said French banks should use the funds to raise their tier one capital ratios to 9 per cent, so that they are on "a level playing field" with British banks.The Netherlands, Spain, Italy, Austria, Portugal and Norway joined the effort, committing a total of €501bn in guarantees and capital, while the British government said it would provide £37bn ($64bn) in new capital to three of the country’s largest banks – as part of its already announced £400bn bail-out plan.The US Federal Reserve announced it was making unlimited amounts of dollar funds available offshore to be distributed by the European Central Bank, Bank of England and the Swiss National Bank.People familiar with the Treasury plan said it had dropped its opposition to sovereign guarantees for funding as these guarantees spread across Europe, putting US banks at a competitive disadvantage.Under the US plan, these guarantees are likely to be provided by the Federal Deposit Insurance Corporation. The US shift on sovereign guarantees makes it very likely that Canada, and possibly Japan, will follow suit.The plans were welcomed by the International Monetary Fund. "The peak of the crisis is perhaps behind us," said Dominique Strauss-Kahn, its managing director.
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by Financial Times

Bolsas disparam com socorro global
A ação coordenada dos países desenvolvidos para garantir a estabilidade do sistema financeiro restaurou, ao menos em parte, a confiança dos investidores e provocou uma disparada das bolsas de valores do mundo ontem. Animados com o plano da Europa de destinar mais de US$ 2 trilhões para socorrer os bancos, alguns analistas já se arriscam a dizer que o pior do pânico ficou para trás. O Índice Dow Jones teve a maior alta em pontos (936) da história. O avanço de 11,08% foi o mais expressivo, em termos porcentuais, desde 1933. A bolsa eletrônica Nasdaq subiu 11,8%. Os mercados europeus também viveram um dia de euforia. O Índice Xetra Dax, da Bolsa de Frankfurt, avançou 11,4%, o FTSE, de Londres, 8,26%, e o CAC-40, de Paris, 11,18%.No Brasil, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) disparou 14,66%, maior alta porcentual desde 15 de janeiro de 1999. Ainda assim, acumula perda de 36,1% em 2008. O dólar recuou 7,76%, para R$ 2,14. No ano, sobe 20,56%. O mercado brasileiro também foi ajudado pela decisão do BC de afrouxar mais os depósitos compulsórios - o que pode liberar até R$ 100 bilhões."Os governos soltaram tanto dinheiro que, parece, conseguiram tirar o pânico da sala", afirmou o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola. "O movimento europeu de garantir as dívidas bancárias é agressivíssimo e deve aliviar a situação no curto prazo", disse o economista-chefe da Bradesco Corretora, Dalton Gardiman. Para o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa, "a semana passada deve ficar marcada como o momento mais agudo do pânico". "As medidas (dos governos de países desenvolvidos) tendem a impedir que o quadro se desdobre para algo ainda pior."Apesar da melhora dos mercados, alguns analistas permanecem céticos. Entre eles, o diretor-executivo da Concórdia Asset Management, Ricardo Amorim. Ele considera as ações governamentais das últimas semanas insuficientes, ainda que positivas. "O movimento de hoje (ontem) mostrou que houve uma redução das apostas negativas dos investidores, mas não levou a apostas positivas." Para Amorim, o fim do pânico só virá quando as medidas forem, de fato, globais e mais abrangentes. Divergências sobre a duração do pânico à parte, uma avaliação é comum aos especialistas: a crise está longe do fim. "Ainda veremos os efeitos sobre a economia real", disse Loyola. "A carga fiscal que se está jogando sobre os tesouros europeus não tem precedente e terá impactos profundos no longo prazo", observou Gardiman. O resumo da história, para eles, está claro: mesmo que o pior da crise financeira tenha ficado para trás, a economia real levará tempo para se recuperar, sobretudo nos países desenvolvidos. "É coisa para anos", disse Amorim.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon

´Solução para a crise está no trabalho conjunto´, diz especialista
"Pensar globalmente" é a dificuldade apontada pelo engenheiro e professor da Universidade de Esslingen (Alemanha), Ferdinand Panik, ao falar sobre o rumo administrativo das empresas globais diante de choques como a crise financeira que abala o mundo neste momento. Panik acredita que esse momento é resultado da globalização, fenômeno ainda a ser domado pelas empresas. Para o professor, o efeito da crise pode ser ilustrado como o "tsunami da indústria" e a solução está no trabalho conjunto das empresas. O engenheiro fala ao G1 com base na experiência profissional ao trabalhar de 1972 a 2002 na DaimlerChrysler, período em que participou de diversos projetos, luigados a segurança veicular e uso de célula de combustível. Atualmente, além do trabalho na faculdade, atua junto a projetos automobilísticos, como o ônibus movido a célula de hidrogênio desenvolvido no Brasil. G1 – O senhor desenvolve o assunto globalização na Universidade de Esslingen. Por que estudar esse tema é tão importante para o profissional que chega ao mercado hoje? Ferdinand Panik – A globalização começa com a educação das pessoas. Aprender culturas diferentes, respeitar as pessoas, falar inglês é um fato. Mas precisamos aprender a respeitar as outras culturas e trabalha-las em conjunto. A idéia é fazer uma empresa global, mas na prática isso é muito difícil, porque as culturas básicas são muito diferentes. Nesse contexto, o profissional global, que tem essa visão da empresa, é essencial para a evolução dos negócios.G1 – E como tais divergências afetam a indústria hoje, ao levar em conta a crise financeira atual? Ferdinand Panik – A crise internacional é um grande risco que corremos ao fazer negócios globais e ninguém poderia gerenciar isso, porque ninguém previa o crescimento e a complexidade da globalização que criamos. A crise acontece como o tsunami da indústria. O impacto será muito forte nos próximos meses. Pedimos controle, e é essa parte que a crise nos ensina. Hoje, gerenciar potências globais exige um nível profissional muito alto. Antigamente, o conhecimento adquirido com a educação escolar e universitária faria esse trabalho. Hoje, aprendemos novas tecnologias, línguas, ou seja, novas formas de processo para gerenciar. A Educação precisa mudar. G1 – Como lidar então com os problemas atuais se poucos desses "profissionais globais" estão no mercado? Ferdinand Panik – Com ações em conjunto. Ninguém tem uma solução no momento, porque ninguém tem conhecimento completo das raízes do problema. Então, precisamos de contribuições inteligentes e construtivas de todos os lados. E a comunidade mundial precisa estimular essas pessoas que possuem conhecimento global. Ações rápidas precisam ser feitas para evitar que tudo despenque, isso no curto prazo. Depois, devemos aprender a gerenciar um sistema global, que precisamos definir juntos. Uma lição que aprendemos é que as ações globais podem causar problemas globais e não temos como controlar depois.G1 – Baseado nesse conceito de profissional global, quem serão os líderes empresariais do futuro? Ferdinand Panik – Os homens com a cultura de caçadores serão substituídos pelas mulheres. Porque elas aprenderam a gerenciar filhos, marido e trabalho ao mesmo tempo. É uma cultura flexível, comunicativa e moderadora. G1 – Além da crise financeira, outro problema global é a questão do meio-ambiente. A indústria automobilística tem trabalhado com diversas alternativas, o senhor inclusive trabalha há muitos anos em pesquisas de célula de hidrogênio. Sobre o futuro da matriz energética, essa será uma questão política? Ferdinand Panik – Vamos ter algo diversificado como já existe no Brasil, que hoje possui diesel, gasolina, etanol, gás natural e biodiesel. Esse já é o futuro. Vamos entrar no ciclo dos motores elétricos, que será o primeiro passo para chegar às células de combustível. Isso será a reinvenção do automóvel. Cada país definirá a matriz energética. O Brasil tem uma situação fantástica para produzir etanol. Para mim, o único problema é usar alimentos para fazer combustível. Isso será polêmico porque os preços dos alimentos sobem. Precisamos trabalhar em outras soluções, como o etanol de celulose, que deverá chegar em escala industrial nos próximos dez, vinte anos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

A história do petróleo no Brasil - II
Na pessoa do general Horta Barbosa, devemos homenagear a todos os militares que se engajaram na luta pelo petróleo brasileiro. Deles, devem se orgulhar as nossas Forças Armadas.A sua atuação destemida e, muitas vezes, incompreendida, foi a que permitiu atingirmos o marco da auto-suficiência em petróleo e transformarmos a Petrobras numa das maiores empresas do mundo.As mensagens presidenciais para rever a legislação e a criação do Estatuto do Petróleo chegaram ao Congresso no momento exato em que a campanha do "petróleo é nosso" alcançava o seu clímax, onde se conservou até 1954.O petróleo havia se transformado numa paixão pública que representava também uma reação do Brasil à sua marginalização nos assuntos mundiais.Os ataques implacáveis da oposição ao Estado Novo tornaram-se irrelevantes com o surgimento das forças nacionalistas e a discussão dos novos problemas.Os debates no Clube Militar, onde o general Horta Barbosa argumentava com sua política de monopólio estatal, polarizou as opiniões entre os oficiais.A confiança na capacidade técnica nacional e a defesa da nossa soberania já não eram mais reservadas ao Conselho Nacional do Petróleo e ao círculo militar, mas manifestados nas praças públicas por toda a Nação.Em 1951, Getúlio Vargas enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei destinado a criar a Sociedade por ações Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras, salientando que "a não ser que tomemos agora as providências indispensáveis, nas dimensões adequadas, terá o país que considerar, em futuro não muito afastado, a necessidade do racionamento de combustíveis líquidos".Após longa elaboração congressual, o Poder Legislativo, em eloqüente demonstração de maturidade política e vocação patriótica, criava a Petrobras, abrindo novas e infindáveis perspectivas para o desenvolvimento de nosso país.O Senador Landulpho Alves, outro incansável líder da batalha do petróleo, afirmou que a criação da Petrobrras era "um grande legado que deixaremos às novas gerações que aí estão e às gerações por virem".O petróleo era considerado vital para a segurança nacional. O Exército, estacionado no Rio Grande do Sul para a defesa da integridade do país, era abastecido por petroleiros que vinham muitas vezes de países com os quais nossas relações diplomáticas, por problemas circunstanciais, não eram as melhores.O general Horta Barbosa advertia: "Exército, Marinha e Aeronáutica estão fadados à derrota se não contarem com petróleo para movimentarem-se".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por JB On Line

Agronegócio vive incertezas: veja o que os produtores devem fazer
Da mesma forma que os demais setores da economia, o agronegócio passa por momento de incerteza. A crise da economia norte-americana, que repercute no mundo, ainda não afetou diretamente o agronegócio, mas os reflexos virão e os produtores devem estar atentos para evitar que a rentabilidade do seu negócio seja consumida pela elevação dos custos. A redução do crédito impacta as exportações e também no financiamento das atividades agrícolas e é uma das preocupações do setor. O alto custo dos insumos, principalmente do fertilizante é outra preocupação. A queda no preço do petróleo vem sendo pouco sentida por conta da alta do dólar. Os produtores devem reduzir os custos, mas de maneira dosada, de forma a impedir que o menor uso de tecnologia e insumos comprometam a produção e produtividade.O agravamento da crise tende a provocar queda na cotação das commodities. Entretanto, o impacto nos preços das commodities agrícolas deve ser menor do que os do petróleo e dos minerais para uso de bens duráveis, explica o engenheiro agrônomo, especialista em Administração Rural, Enio Bergoli.Bergoli, que é secretário estadual de Gerenciamento de Projetos, lembra que no agronegócio a repercussão da crise vem mais tarde porque, com a perda de renda da população, a tendência inicial das pessoas é frear os gastos com os bens de consumo, como trocar o carro ou comprar um eletrodoméstico novo. O corte nos gastos com alimentação é a última coisa que as pessoas fazem, destaca.O agronegócio no Brasil, e por tabela o Espírito Santo, é detentor de conhecimento e de tecnologia e, na avaliação de Bergoli, tem condições de enfrentar a crise melhor do que qualquer outra região do mundo. Mesmo assim, lembra que o reflexo da crise não é o mesmo para todos os produtos. "Cada mercado para um determinado produto agrícola tem um comportamento e, em meio à crise, há distorções difíceis para se prognosticar", argumenta.A crise, destaca, vai popularizar no meio rural o termo "agroinflação". Na prática, significa menor renda líquida para o produtor por conta da alta do dólar da elevação dos custos. E aqueles que não estiverem atentos aos custos poderão ver "sumir" a renda líquida de sua propriedade, que será poderá ser devorada pela agroinflação."Os impactos virão para o agronegócio, mas no Espírito Santo os reflexos tendem a ser menores."Enio Bergoli Secretário de Gerenciamento de ProjetosEfeito na produçãoEntenda a influência da crise financeira global em vários produtos agrícolasBoi:Num primeiro momento não há indicativo de baixa, mas é preciso ficar atento aos impactos da crise na Rússia e Leste Europeu, grandes compradores de carne bovina. O boi é um bom ativo para os pecuaristas que tendem a comercializar somente o necessário.Frango:Há projeção de aumento da produção em 2009, pelos investimentos já feitos. Se a crise se agravar, com recessão e queda de consumo lá fora, o segmento precisará de grande demanda interna para absorver a produção.Mamão:O quadro é bom para o mamão capixaba. Os preços no mercado externo não caíram e com a valorização do dólar melhorou a remuneração para o produtor e a situação favorece a exportação.Álcool:A queda do preço do petróleo tende a reduzir a demanda por biocombustíveis como o etanol brasileiro. Mas, com a valorização do dólar os preços do mercado internacional são superiores aos do mercado interno.Café:Os preços caíram no mercado internacional durante a crise, na mesma proporção que o dólar foi valorizado. Os preços para os agricultores permanecem estáveis até o momento. Os estoques nos países consumidores (importadores) estão na faixa dos 20 a 25 milhões de sacas e são considerados satisfatórios.Frutas:Sinal verde para as frutas de mercado interno como morango, goiaba, maracujá, abacaxi e banana, que seguem com os preços regulados pela oferta e demanda. A oscilação de preços, por enquanto, ocorre em função da sazonalidade da produção, não havendo correlação com a crise financeira.Borracha:O Brasil importa dois terços de suas necessidades. Com o dólar alto os preços devem subir, com reflexos positivos sobre o látex da seringueira. O quadro é favorável para os produtores.Soja e milho:Os estoques mundiais dos dois produtos estão baixos, indicando que a demanda continuará aquecida. A situação favorece os produtores brasileiros que tem os produtos armazenados. Os estoques mundiais de trigo também estão baixos, como o Brasil e o Espírito Santo importam o produto, a tendência é preços em alta, refletindo nos preços dos alimentos.Para não perder com a turbulência Veja as dicas para os agricultores nesse momento de incertezasComo sobreviver à crise Observar os custos está entre as dicasGestão Priorizar a gestão do negócio, com controle rigoroso dos custos de produção. Observar os custos das várias culturas e em todas as etapas, desde o plantio até a colheita e reduzir o que for possívelRecursosOtimizar o uso dos recursos internos da propriedade, como mão de obra, adubos orgânicos a partir de restos de culturas e dejetos de animais, dentre outros. Substituir, sempre que possível, os adubos orgânicos pelos químicos, como alternativa para diminuir os gastosComercialização Comercializar em face das necessidades, sempre abastecendo o mercado. Nunca especular num momento de risco e incertezas. O produtor deve vender somente a quantidade suficiente para fazer a receita que ele precisaInvestimentos Evitar novos investimentos e somente iniciar novas atividades se todos os recursos já estiverem garantidos. Deve-se priorizar os investimentos em andamento. Em momento de crise não é recomendável tomar empréstimo para iniciar novas atividades Cooperativas Valorizar o cooperativismo e realizar aquisições de insumos e vendas de produto de forma coletiva para reduzir custos e ampliar preços de produtos. Se possível, formar grupos também para a venda dos produtos.Análise Produtor sai perdendo Ewerton Luiz Xavier Diretor Executivo do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro)Historicamente, em períodos de crise, o produtor sempre sai perdendo. Ainda não dá para saber como essa crise afetará a produção agrícola. O ideal seria que o produtor tivesse maior conhecimento e controle a respeito dos custos. É preciso que os agricultores utilizem as ferramentas disponíveis para saber qual custo de sua atividade e o que pode ser feito para trabalhar a redução. A margem de lucro depende do peso do custo. O transporte, por exemplo, é um ponto de estrangulamento e um dos fatores que mais pesam no custo das atividades. Quanto mais o produtor conseguir reduzir o custo, maior é sua margem de lucro.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta On Line

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.



*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:
http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação:
http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária”
(Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
(Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:
http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/



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