quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0353, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL


Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0353

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon

São Paulo, 27 de novembro de 2008


GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA




Senado aprova MP que beneficia várias carreiras de servidores
Senadores fazem mais uma vigília no Plenário
Dedução de aluguel no Imposto de Renda é aprovada na CCJ
12h45 - Institucional
Lançada campanha pela aprovação de projeto contra homofobia
12h33 - Comissões
CDH debate problema das pequenas indústrias de fumo brasileiras
12h24 - Comissões
CAE aprova indicações de Quintanilha e José Jorge para o TCU
12h07 - Comissões
Começa reunião da CRE
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INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA CÂMARA
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Notícias Agenda do Presidente
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PARABÉNS PRESIDENTE LULA, POR SUA VISITA DE ESPERANÇA E FORÇA, NESTE INSTANTE DE DOR E DESALENTO EM SANTA CATARINA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou o Vale do Itajaí e o litoral de Santa Catarina, acompanhado do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), na tarde desta quarta-feira, em um helicóptero Superpuma da FAB (Força Aérea Brasileira) (26).
O trajeto incluiu uma vistoria nos municípios de Ilhota, Gaspar, Blumenau, Luiz Alves e Itajaí. Nesses locais, morreram, respectivamente, 18, 15, 20, cinco e duas pessoas. No total, 86 mortes foram confirmadas no Estado, mas a Defesa Civil estima que o número passe de cem.
Lula assinará nesta quarta-feira (26) a medida provisória que destina R$ 1,6 bilhãopara os Estados atingidos por enchentes. Os recursos serão destinados para os Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
Na cidade, o Hospital Marieta Konder Bornhausen também foi afetado pela chuva. Uma inundação no primeiro piso da unidade comprometeu o atendimento e inutilizou parte do estoque de alimentos e água.
Na área da saúde, o ministro José Gomes Temporão afirmou que vai destinar R$ 100 milhões para recuperar postos e hospitais. Para a infra-estrutura viária, foram garantidos pelo menos R$ 300 milhões. "Há recursos suficientes. Felizmente, a União está atendendo à população de imediato", avalia o vice-governador, Leonel Pavan.
Segundo ele, até o meio-dia desta quarta-feira (26), 15 toneladas de mantimentos. Até o fim de estado de emergência, serão entregues 200 toneladas, de acordo com Pavan.

Por Marcílio Novaes Maxxon/Presidente da ANERTT-Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia

Veja aqui as fotos da viagem do Presidente Lula, a Santa Catarina:
http://noticias.uol.com.br/album/081125_chuvasSC_album.jhtm?abrefoto=29

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Santa Catarina: 1,5 milhão de pessoas já foram afetadas pela chuva - Obrigado Presidente LULA
Enchentes provocam curtos-circuitos e incêndios
Rompimento de gasoduto causa falta de gás no RS
600 turistas são resgatados após três dias ilhados
Por Marcílio Novaes Maxxon/ANERTT


PETRÓLEO & GÁS

PLENÁRIO / Pronunciamentos27/11/2008 - 18h55
Tasso Jereissati diz que Petrobras não pode ser prejudicada por 'equívocos administrativos'
Em pronunciamento nesta quinta-feira (27), o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que a Petrobras é um orgulho do país e não pode ser ferida por possíveis "equívocos administrativos", referindo- se ao empréstimo de R$ 2,02 bilhões contraído em outubro pela estatal junto à Caixa Econômica Federal.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, nesta quinta-feira, requerimento convidando os presidentes da Petrobras, da Caixa, do Banco do Brasil e do Banco Central para debater a questão no colegiado, em audiência pública que poderá ser realizada na próxima semana.
Em seu discurso, Tasso argumentou que não é corriqueiro o pedido de empréstimo por empresas para o pagamento de impostos, sobretudo por organizações do porte da Petrobras.
- Mesmo empresas pequenas, sem a administração equipada como a da Petrobras, fazem planejamento do pagamento de impostos com antecedência - afirmou.
Lembrou ainda que a Caixa é uma instituição de cunho social, e que um empréstimo de R$ 2 bilhões para a Petrobras reduz a oferta de dinheiro para financiamento habitacional, agricultura e financiamento de veículos.
- Está se fazendo um enorme equívoco de política financeira, está se estreitando a liquidez para setores que estão apertados e dando para quem pode obtê-lo de outra maneira - disse.
Jereissati disse ainda que a operação apresenta características de socorro financeiro, e não de empréstimo à estatal.
- Por que o Tesouro, o contribuinte brasileiro, está subsidiando e socorrendo uma companhia do porte da Petrobras, se ela é tão pujante, líquida e de composição sólida? - perguntou.
Tasso Jereissati também questionou se a operação foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional, uma vez que o limite de endividamento interno da estatal seria de R$ 8 bilhões.
- Espero que no máximo terça-feira estejam aqui tanto o presidente da Caixa quanto o da Petrobras, e que a transparência seja uma constante entre o relacionamento da empresa com seus donos e acionistas - concluiu. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Senado

Assembléia debate petróleo no pré-sal capixaba
O debate sobre a regulamentação do petróleo no país, especificamente após as recentes e expressivas descobertas de óleo na camada do pré-sal, foi pauta da sessão ordinária da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, nesta quarta-feira (26).No plenário, o gerente de Ativo de Exploração da Petrobras no Estado, Fernando Taboada, expôs detalhes técnicos dos depósitos naturais de petróleo e gás descobertos. Já o assessor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Henrique Jager, solicitou aos parlamentares que iniciem o discussão sobre a necessidade de um projeto de lei que propõe o restabelecimento do controle total do petróleo pelo Estado. Atualmente, 62% das ações do petróleo brasileiro estão nas mãos da iniciativa privada; desses, 38% são de empresas estrangeiras.Uma campanha nacional foi lançada pela FUP e pelo Sindicato dos Petroleiros de todo o país com o objetivo de colher assinaturas das pessoas que sejam a favor da modificação da lei que regulamenta o petróleo."O marco regulatório que hoje em dia é regulamentado pela lei 9.478 de 1997 que acabou com o direito da Petrobras exercer o monopólio da União sobre o setor de hidrocarboneto que queremos que restaure esse monopólio. Nosso objetivo é uma grande campanha nacional de coleta de assinaturas de um abaixo assinado queremos 1, 3 milhão de assinaturas para entrar com Projeto de Lei de mudança na atual legislação de setor de petróleo no Brasil", explicou Jager.Apesar da recente descoberta no Espírito Santo de uma reserva de cerca de 2 bilhões de barris na camada do pré-sal, o gerente de Ativo de Exploração da Petrobras no Estado, Fernando Taboada, acredita que novas reservas podem ser descobertas. "Eu acho que nunca se esgota, cada descoberta leva você para novas áreas e novas descobertas, como se fosse uma bola de neve. Você vai ganhando conhecimento da bacia. Esse somatório de conhecimento está levando a gente a essa descoberta grande e a gente espera descobrir ainda mais".Apenas o deputado estadual Paulo Roberto (PMN) participou do debate por conta da escassez de tempo para a pauta. A presidente interina da Casa, deputada estadual Luzia Toledo, disse que ´já havia esgotado o tempo para as discussões sobre pré-sal e que outras pautas precisariam ser discutidas". O convite para a discussão do pré-sal na Assembléia partiu do deputado estadual Cláudio Vereza (PT).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Online- Vitória

Potiguares perdem interesse em GNV
A média mensal de conversões de veículos para gás natural caiu mais de 70% no Rio Grande do Norte nos últimos três anos, um alerta para o estado, que tem metade do consumo desse combustível neste segmento. As informações foram apresentadas pelo consultor Fernando Barros, no seminário promovido ontem pela Potigás, em comemoração aos 15 anos da concessionária – distribuidora exclusiva do gás natural no estado.Segundo Francisco, enquanto em 2006 havia, em média, 391 conversões por mês no RN, este ano o número caiu para 109. Essa queda foi até setembro, quando o número estava em 109. Em outubro, essa quantidade foi de apenas 31. Ele atribui essa queda aos ataques à imagem do GNV quando houve falhas no abastecimento no fim do ano passado e o governo federal deu sinais de que o combustível poderia faltar. "Fazer conversão nesse momento é uma temeridade", declarou, na época, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rouseff. Além disso, o preço do gás, que era o maior atrativo, já subiu muito. Segundo o Procon Municipal, o preço do GNV em Natal já subiu 22% este ano – e esse dado é de outubro, não considera o último aumento, aplicado recentemente.O uso do gás natural em veículos é visto pelo consultor como importante ferramenta de marketing do gás no país, tendo em vista que é o segmento que mais aparece, embora seu consumo represente apenas 9,3% do total nacional. Mas, no Rio Grande do Norte, esse peso é bem maior: a representatividade desse combustível é de 49% no volume distribuído pela Potigás.Diante deste cenário, o consultor fica do lado do GNV e diz que a Potigás deveria investir em campanhas que provem ao motorista como o gás é mais vantajoso. Ele diz que o foco devem ser os donos de carros movidos a gasolina, que representam 66% do total da frota do estado. Considerando um motorista que tenha movimento intenso, em uma média de 70 km rodados por dia, Francisco argumentou que, enquanto o GNV tem rendimento de 13 quilômetros por metro cúbico, a gasolina tem de 10 quilômetros por litro e o álcool de sete quilômetros. O consultor afirma ainda que a economia em reais ultrapassa os 47% comparando o uso do GNV com qualquer outro sistema.IncentivosHá ainda o estímulo à compra de kits. Recentemente, a Ipiranga e a White Martins financiaram, através do cartão Ipiranga, a compra de kits de conversão. Mas uma das ferramentas mais importantes é o incentivo fiscal. Ele deu o exemplo do Rio de Janeiro, onde há 75% de desconto no IPVA para veículos convertidos a gás. Segundo ele, há cerca de cinco mil conversões mensais no Rio de Janeiro. "Inicialmente, o governo pode ver isso como uma perda de arrecadação, mas todo esse dinheiro que ele deixa de pagar em IPVA, gasta em outros produtos e serviços, que geram ICMS". Francisco estima que haveria cerca de R$ 130 milhões anuais circulando a mais na economia do RN se o procedimento fluminense fosse adotado aqui.Potigás estuda incentivar consumoDe acordo com o diretor técnico da Potigás, Geraldo Pinto, a empresa já está tomando providências em relação à queda de interesse pelo GNV. Na semana passada, foi criado um grupo de trabalho para tratar de questões que envolvem desde incentivos a ampliação do uso do gás entre os participantes. Neste grupo, estão empresários e representantes do Governo do Estado.Geraldo lembra que, além do preço do combustível, há outros custos como a conversão em si, que pode passar dos R$ 2 mil, e a inspeção anual, que fica em torno de R$ 100. São despesas que podem passar por uma revisão e receberem batimentos. "Estamos fazendo uma análise acurada das possibilidades de mercado", assegurou Geraldo. Ele espera que no próximo ano já exista alguma proposta concreta no sentido de incentivar o uso do GNV no estado.Outra frente em que a Potigás está tentando negociar é em relação ao preço do combustível em si. A empresa propõe que o cálculo atualmente usado para definir o valor de venda do metro cúbico para os clientes das concessionárias seja revisto, de modo a diminuí-lo.Atualmente, o RN tem 40,5 mil veículos que usam GNV como um dos combustíveis – pouco mais de 6% da frota do estado. Em relação à produção, os números são negativos: caiu 11,1% este ano, ficando em 2,6 milhões de metros cúbicos diários. Essa redução fez o estado cair da quinta para a quarta posição no ranking nacional. Segundo o consultor Francisco Barros, isso ocorreu devido a alguns poços estarem exauridos. "Mas novos poços estão sendo perfurados e as expectativas são de que este volume chegue a quatro milhões de metros cúbicos diários".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Tribuna do Norte - Natal

Regras para exploração do pré-sal saem na próxima semana, diz ministro O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou hoje no Senado que as regras para exploração do pré-sal serão estabelecidas na próxima semana pela comissão interministerial que discute o marco regulatório do petróleo nesta camada."Nos reuniremos [na próxima semana] para concluir as sugestões que serão levadas ao presidente Lula que fará posteriormente suas consultas."Lobão explicou que a comissão oferecerá algumas alternativas de modelo e que a decisão do presidente poderá depender de aprovação de leis no Congresso.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Venezuela pressiona Rússia por cooperação com Opep O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pressionou seu colega russo na quarta-feira a cooperar com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na recuperação dos preços do petróleo, mas não obteve concessões públicas de Dimitry Medevev. "Discutimos os temas de energia e petróleo, e a necessidade de continuar e reforçar a cooperação dentro da Opep e fora da Opep, entre a Opep e a Rússia, para salvar os preços do nosso petróleo. Para que ele recupere seu preço", disse Chávez, com o presidente russo a seu lado. Dentro da Opep, Chávez pressiona pela alta dos preços e pelo corte da produção de petróleo com o objetivo de reduzir a demanda e encarecer o barril da matéria-prima - que caiu quase US$ 100 desde julho. O presidente socialista, cujo governo depende do petróleo para aproximadamente metade de suas receitas, reforçou neste ano os laços com a Rússia, ajudando a melhorar a cooperação do país com a Opep. A Rússia trabalhou mais próxima da Opep nos últimos meses e decidiu cooperar com o grupo para estudar os movimentos do mercado. Mas o país evitou se comprometer com qualquer tipo de corte coordenado na produção. Medvedev, que declarou que o preço baixo do petróleo é preocupante, manteve a posição russa. "Estamos prontos para discussões e para a coordenação no mercado de petróleo com os países da Opep, mas isso não significa que vamos montar um clube fechado", afirmou. "Estamos falando sobre ações responsáveis de importantes agentes do mercado de energia." "Claro, estamos preocupados com o preço do petróleo. Esse preço não pode ficar muito baixo, nem especulativamente alto", acrescentou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Caixa socorre Petrobrás com empréstimo de R$ 2 bilhões
A crise financeira global provocou problemas de caixa na Petrobrás. A empresa foi obrigada a buscar socorro de R$ 2 bilhões na Caixa Econômica Federal. A direção da estatal confirmou o empréstimo e explicou que a dificuldade de geração de caixa foi momentânea, em decorrência do travamento do crédito externo. "O empréstimo foi de R$ 2 bilhões enquanto o faturamento mensal da empresa é de R$ 20 bilhões. Portanto, é uma quantia mínima e a necessidade do empréstimo foi apenas momentânea. A empresa não tem um problema de caixa", informou a direção da empresa.As dificuldades de geração da caixa da Petrobrás foram denunciadas ontem à noite pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), durante a votação de uma medida provisória. "A impressão que ficou é a de que a Petrobrás está sofrendo problemas de caixa seriíssimo e não teve condições de recorrer ao sistema financeiro privado", disse Tasso. "É gravíssimo a empresa ter recorrido à Caixa e é gravíssimo ela está com problema de caixa, o que não tem nenhum explicação", alegou. O senador explicou que só fez o comunicado ao Senado por volta das 21 horas, depois do fechamento do pregão, para evitar que o assunto tivesse repercussão na Bolsa de Valores. Tasso apresentou um convite para que os presidentes da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, do Banco do Brasil, Antonio Lima Neto, e da Caixa Econômica Federal (CEF), Maria Fernanda Coelho, compareçam hoje à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado, para prestarem esclarecimentos. Tasso disse ter informações de que também o Banco do Brasil tem injetado recursos na Petrobrás nos últimos meses. A direção da empresa não confirmou a participação de Gabrielli, mas comunicou que ele encaminhará uma nota explicativa ao presidente da CAE, senador Aloizio Mercadante (PT-SP). A estatal argumenta que os problemas de geração de caixa foram provocados, entre outros, por dois fatores principais: o pagamento de impostos referentes aos ganhos cambiais com ativos no exterior e das participações especiais em campos de grande produção. Os cálculos dos ganhos das participações foram feitos com base no valor de pico do preço do petróleo, que não foi repassado para os preços dos produtos da empresa. Isso provocou um descasamento entre o valor da despesa e a geração de caixa, segundo explicações da estatal. Ontem, o Conselho Monetário Nacional (CMN) extinguiu o limite de endividamento da Petrobrás no mercado interno. Esse limite, de R$ 8 bilhões, havia sido estabelecido há menos de um mês pelo próprio CMN. A direção da empresa sustenta que a liberação foi necessária e que, agora, a Petrobrás está equiparada a qualquer outra empresa privada. Como estatal, ele estava submetida às rédeas na contratação de dívidas.O secretário-adjunto do Tesouro Nacional Cleber de Oliveira disse que a medida foi necessária para que a Petrobrás possa buscar financiamentos com taxas de juros melhores, porque a crise financeira não apenas restringiu como encareceu o crédito externo. Também a Transpetro foi liberada do limite de R$ 5,6 bilhões que existia para a contratação de financiamentos no mercado interno. "O contexto macroeconômico tem que ser pesado. Então, do ponto de vista da racionalidade, faz todo o sentido a decisão do CMN, preservando a questão fiscal e dando flexibilidade para que a empresa possa realizar suas operações e revisar o seu plano de trabalho", disse Oliveira."O presidente da Petrobrás tem de se explicar porque está precisando do dinheiro da Caixa, dinheiro do FGTS, que deve ser utilizado no saneamento e habitação e não para socorrer um empresa que está no vermelho", afirmou Tasso. Ele exibiu em plenário uma página do balanço da Petrobrás, onde no quesito 27.4 sobre "cédula de crédito bancário", consta que "a Petrobrás, em 31 de outubro de 2008, contratou empréstimo (cédula de crédito bancário), junto a Caixa Econômica Federal -CEF no montante de R$ 2.022.700 mil".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

COMISSÕES / Assuntos Econômicos27/11/2008 - 13h20
CAE realizará audiência sobre empréstimo da Caixa à Petrobras
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta quinta-feira (27) requerimento convidando os presidentes da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco Central para discutir a situação financeira da empresa petrolífera. A audiência pública, proposta pelos senadores tucanos Arthur Virgílio (AM) e Tasso Jereissati (CE), visa esclarecer o empréstimo no valor de R$ 2,02 bilhões contraído em outubro pela Petrobras junto à Caixa.
Em discurso em Plenário na quarta-feira (26), Jereissati considerou a operação atípica, tendo em vista que a Caixa Econômica Federal "deveria cuidar de saneamento e habitação". Para o senador, o empréstimo junto ao banco estatal estaria indicando dificuldades da Petrobras em obter financiamentos nos bancos privados. Ao apresentar o requerimento à CAE, Arthur Virgílio também manifestou estranheza quanto à operação realizada.
- Precisamos esclarecer as razões pelas quais a Petrobras não vai à banca privada, como seria o normal, e recorre a um banco público que não tem autoridade para efetuar esse tipo de empréstimo - disse.
Ao encaminhar a votação do requerimento, o presidente da CAE, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), disse já ter recebido do presidente da Petrobras a informação de que a empresa divulgaria nota técnica explicando a operação e fundamentando os argumentos para a realização do financiamento.
No debate, o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), apoiou a realização do debate, mas disse acreditar que as informações prometidas pela Petrobras serão suficientes para esclarecer a questão.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Senado

MERCADO DE ETANOL

Preços do álcool devem subir no ano que vem A produção de álcool deve crescer em ritmo menor do que o da demanda, que deve superar 2 bilhões de litros por mês em janeiro. Os preços devem subir, segundo Plinio Nastari, presidente da Datagro, empresa que divulgou ontem estimativa da safra de cana para 2009/10. A alta dos preços começa no início do ano, período da entressafra. A pressão dos preços não deverá repetir, porém, a de 2006, quando o litro do álcool hidratado chegou a R$ 1,23 na porta das usinas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de S. Paulo

Moçambique: Fábrica de bioetanol em Moçambique começa a ser construída em 2009 A Principle Energy pretende dar início em 2009 à construção de uma fábrica de bioetanol de 290 milhões de dólares mas irá abaster-se de obter fundos este ano devido à volatilidade do mercado, afirmou terça-feira em Londres o director-geral para a Europa.A Principle Energy - uma empresa que opera no sector das energias renováveis e em que o fundo cotado em Londres Principle Capital tem uma participação significativa não-divulgada - conseguiu angariar 70 milhões de dólares em 2007 para o projecto de Moçambique.Raymond Greaves disse que a empresa absteve-se de conseguir 90 milhões de dólares devido às condições do mercado adiando essa intenção para 2009, "uma vez que o negócio está perfeitamente financiado até ao ano que vem, pelo que decidimos aguardar por um momento mais oportuno".A fábrica de Moçambique, localizada perto da localidade de Dombe, cerca de 200 quilómetros a oeste da cidade da Beira, deverá começar a funcionar em 2011 e produzir 60 milhões de galões de etanol por ano.Greaves salientou que o rendimento da produção de cana-de-açúcar em Moçambique deverá ser 50 por cento mais elevada do que no Brasil, devido à melhor qualidade dos solos, clima e irrigação e realçou o facto de tanto a União Europeia como os Estados Unidos da América não aplicarem direitos de importação aos produtos neste caso de Moçambique, ao contrário do que acontece com os produtos brasileiros. O director-geral para a Europa da Principle Energy manifestou-se pouco preocupado com a queda dos preços do petrólo dizendo que seria necessário que o preço do barril baixasse para menos de 40 dólares para que passasse a ser mais barato do que o etamol de cana-de-açúcar.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Macauhub

Biocombustível em alta no mercado
Irati, a 150 quilômetros de Curitiba (Paraná), recebeu uma boa notícia na semana passada. A cidade foi premiada pela logística privilegiada - visto que está próxima do Porto de Paranaguá, assim como da zona produtiva do estado - com um investimento de 300 milhões de euros. A Companhia Brasileira de Energias Alternativas e Renováveis (Cbear) - empresa de capital nacional - é a responsável pela boa notícia tanto para agricultores como para empresários da região. Portanto, estão enganados aqueles que acreditam que, com a baixa do petróleo, as energias renováveis voltam para o segundo plano. "A queda do preço do petróleo não prejudica os investimentos em fontes alternativas. O mundo está mudando a matriz energética no longo prazo e investindo em energia limpa", comenta Christianne Fullin, diretora executiva da Cbear. O montante será utilizado na implantação de uma unidade de processamento de biocombustível que produzirá 50 mil toneladas por mês, ou 600 mil toneladas de biodiesel ao ano - destinados ao comércio exterior. Além disso, o município paranaense ganhará infra-estrutura de ramal ferroviário para escoar a produção até Paranaguá e laboratórios de tecnologia de extração. "É um projeto grande. Vamos transportar muito volume e não queremos prejudicar o estado, por isso estamos criando vias sustentáveis para a viabilização", conta Christianne. O primeiro embarque está agendado para fevereiro de 2010.A unidade fará todo o processo de extração do grão até o processamento do biocombustível. Para isso, a empresa contará com a parceria de produtores locais de girassol e canola. No primeiro ciclo, entretanto, a soja será a principal matéria-prima. "Não queremos que os agricultores saiam desesperados plantando novas culturas. Estamos fazendo um trabalho de assessoria para que eles façam parte de um programa seguro e monitorado de plantio e qualidade. Dessa forma, ninguém terá prejuízo", conta Christianne. Ela ainda afirma que, uma vez bem aconselhados, os produtores poderão ter uma renda extra, além de vantagens de melhoria do solo, devido à rotação das culturas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Revista Amanhã

MERCADO DE ENERGIA

Cana-de-açúcar: ampliação da matriz energética do RS será discutida hoje O presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Alceu Moreira (PMDB) estará em Brasília, nesta quinta-feira onde participa de três audiências para discutir projetos de melhorias e ampliações na questões energética do Rio Grande do Sul. Moreira terá reuniões no Ministério da Agricultura (às 11h30) e na Casa Civil (às 15h) para tratar do zoneamento da Cana-de-Açúcar e da extração de petróleo da camada do Pré-Sal.Às 17h, reúnem-se com o ministro das Minas e Energia, Édison Lobão, para tratar da ampliação do parque eólico gaúcho e, também, sobre a permanência da usina térmica da AES em Uruguaiana e a localização do ponto de gás natural liquefeito (GNL) no Rio Grande do Sul.Neste último encontro, com o ministro Lobão, participam a Governadora Yeda Crusius, o secretário de Infra-Estrutura Daniel Andrade e o deputado Frederico Antunes (PP). "Desde o início do ano estamos tratando do tema energia eólica", lembra o presidente da AL/RS."Trouxemos aqui o ministro Lobão que assumiu o compromisso de realizar um leilão exclusivo para energia eólica, que garantirá um custo menor e maior garantia de compra da energia produzida, facilitando o aparecimento de uma série de empresas que poderão executar nossas usinas no RS, inclusive com a possibilidade de produzir no Brasil 800 megawatts/ano, o que significa nos próximos 10 ou 15 anos termos uma empresa gigantesca de formação de instrumentos e material para produção das usinas, o que gera know how no Brasil para a produção da energia eólica".Quanto à questão envolvendo o pré-sal, Alceu Moreira destaca que irá conversar com a assessora específica da Casa Civil para a área, Tereza Campelo, em virtude da realização de um seminário sobre o assunto em março de 2009, onde torna-se importante a definição do Governo Federal sobre o tema.Finalmente, sobre a questão do zoneamento da cana-de-açúcar, Moreira destaca que irá discutir na reunião com o Ministério da Agricultura, que deverá anunciar em breve o volume de área definida para o Rio Grande do Sul, "o que nos dará independência em produção de álcool e açúcar para nosso consumo, inclusive com capacidade de exportação, pela área disponível". Ele lembra que o Rio Grande do Sul estava excluído do zoneamento, inicialmente, mas houve reversão do processo a partir da pressão política feita pelo Parlamento gaúcho.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon com informações da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul

Setor de energia aponta comunicação como principal entrave para crescimento, diz pesquisa Executivos do setor de energia consideraram a comunicação interna como o maior problema para a elevação da produtividade, segundo pesquisa divulgada pela Proudfoot Consulting. O oitavo relatório anual de produtividade da consultoria revelou que 33% dos executivos pesquisados apresentaram preocupação com a comunicação dentro das empresas, contra índice de 11% apurado no ano passado. O índice é 3% maior do que a média global. Apesar disso, os executivos da área de energia acreditam em uma expansão em torno de 12,7% durante os próximos dois anos.O segundo maior entrave foi a escassez de mão-de-obra, que foi apontada por 28% dos executivos. Em terceiro lugar ficaram os problemas com legislação e regulamentação do setor, item citado por 23% dos gestores. Quando questionados sobre treinamentos, os gestores informaram que os colaboradores das empresas recebem cerca de 7,6 dias por ano. O setor de energia obteve a pior colocação neste ponto ficando abaixo da média de 10,8 dias. A pesquisa foi realizada com 1.272 executivos de 12 países, sendo que 100 deles atuam no Brasil. Além do setor de energia, participaram os segmentos de varejo, automotivo, manufatura, telecomunicações, mineração, finanças e alimentos e bebidas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Canal energia

Cientistas precisam decidir se energia líquida é ou não uma boa métrica Energia líquida é uma métrica utilizada por alguns cientistas para tentar estimar a sustentabilidade e a capacidade dos combustíveis alternativos em substituir o petróleo.Mas diversos artigos recentes publicados em periódicos científicos demonstram que a comunidade científica como um todo está indecisa sobre os méritos do conceito de energia líquida como uma ferramenta para avaliar os biocombustíveis.Enfoque holísticoPara acabar definitivamente com a guerra de artigos contra e a favor da energia líquida como uma ferramenta válida de análise, o professor Dale afirma ser necessário adotar um enfoque mais holístico que leve em consideração questões como a emissão de gases causadores do efeito estufa, a substituição do petróleo e o crescimento econômico, principalmente quando as discussões envolverem os países em desenvolvimento.Cálculo da eficiência dos combustíveisSegundo Dale, é necessário que a comunidade científica estabeleça parâmetros claros por meio dos quais se possa calcular a eficiência dos combustíveis, usando não apenas uma, mas várias métricas que possam ser usadas de forma conjunta para traçar um quadro mais amplo da situação."A eleição do novo presidente do Estados Unidos, que apóia abertamente os biocombustíveis, irá colocá-los fortemente na agenda. Nós precisamos resolver esta questão de uma métrica apropriada de uma vez por todas para que possamos nos concentrar no problema concreto - criar alternativas viáveis de combustíveis e reduzir nossa dependência dos combustíveis fósseis," afirma Dale.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Inovação Tecnológica

Lobão defende expansão da matriz nuclear nacional O futuro do Brasil, em matéria de petróleo e gás é promissor. A afirmação é do Ministro de Minas e Energia Edison Lobão, que participou hoje do 1º Simpósio de Infra-estrutura e Logística no Brasil, no Senado Federal. O ministro destacou a importância de se expandir a matriz nuclear do Brasil, pois estima-se que, em 40 anos, o País precisará chegar a 250 mil MW de capacidade para garantir a segurança do abastecimento. ´Não teremos como fazer isso sem recorrer à energia nuclear, que é uma energia segura e limpa´, declarou. Em quatro décadas, a energia nuclear deverá gerar 50 mil MW ao País. São imensas as possibilidades brasileiras com relação ao petróleo, na avaliação do ministro. As reservas estimadas em 12 bilhões de barris já duplicaram após as primeiras descobertas do pré-sal, que já tem 14 bilhões de barris certificados. ´O futuro do Brasil, em matéria de petróleo e gás, é radioso´, assegurou. As perspectivas animadoras em combustíveis fósseis não impedem o Brasil de investir em fontes alternativas e menos poluentes de energia. Lobão destacou o estímulo à energia da biomassa, como o aproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar para geração elétrica.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews

Lobão: atraso em Jirau vai aumentar tarifa elétrica em 2012
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quinta-feira que o atraso na construção da usina de Jirau, no rio Madeira (RO), vai representar um "grande prejuízo" para o sistema elétrico nacional podendo inclusive significar um aumento nos preços das tarfifas a partir de 2012.Segundo o ministro, caso seja mantida a liminar que suspende a licença de instalação para o canteiro de obras da usina, em 2012 o governo terá que acionar termoelétricas a diesel para compensar a falta de energia, o que vai custar mais caro no bolso do cidadão."Eu não diria que a conta de luz vai subir imediatamente, mas ela sofrerá um pequeno abalo no final de 2012 - se não sair a tempo (a licença), se houver atraso - haverá grande prejuízo para o sistema hidrelétrico. Nós teremos que colocar em funcionamento termoelétricas a diesel para compensar a energia que deixará de ser produzida em 2012", explicou o ministro.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Redação Terra

Uso de energia térmica encareceu em R$ 1,7 bi a conta de luz dos brasileiros O acionamento de usinas térmicas a diesel e a óleo, realizado no começo deste ano para compensar o baixo desempenho das hidrelétricas por falta de chuvas, fez os consumidores pagarem R$ 1,700 bilhão a mais na conta de luz. No ano passado, o mesmo despacho resultou em um montante de R$ 24 milhões."Todo acionamento era feito pelo ONS (Operador Nacional do Sistema), com base em modelo de ordem de mérito, o mais barato primeiro. Todo o ano tem um pouco de despacho de térmicas, é normal isso, depende das circunstâncias. Mas esse ano foi anormal", afirmou o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales."O que a gente chama atenção é que o governo não teve transparência", completou Sales, sobre o despacho acima do necessário das usinas com custo mais elevado.A contaO custo do acionamento das termelétricas incide na conta de luz por meio do ESS (Encargo de Serviços do Sistema). "Esse ano eles decidiram acionar as térmicas e empurrar a conta para o consumidor. Porque o encargo é rateado entre todos os consumidores. No reajuste da Eletropaulo que teve esse ano, mais de 15% foi devido a esse encargo".Conforme explicou Sales, o acionamento de todas as térmicas em janeiro não chamou muita atenção, pois parecia lógico, frente à falta de chuvas. Entretanto, as usinas permaneceram ligadas até o início de maio, embora o risco de racionamento a partir do final de janeiro já havia sido afastado.Diante desta situação, ele indica que haja mais transparência no processo de decisões e que se analisem melhor os custos. "A questão que se coloca agora é do custo/benefício, que é importante para se definir outra forma de lidar com a possibilidade de racionamento com custo menor".FuturoO Instituto Acende Brasil montou quatro cenários da sensibilidade ao racionamento que o Brasil possa estar submetido em 2009. "Para todos os cenários, o risco de decretar racionamento está em níveis aceitáveis. Isso graças a duas coisas: ao regime de chuvas favoráveis e ao acionamento extraordinário que tivemos esse ano".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por InfoMoney

País poderá ter equipamento russo em hidrelétricas do PAC, afirma Lula
O Brasil quer que a Rússia seja uma das fornecedoras dos equipamentos para as grandes usinas hidrelétricas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira. Ontem, durante declaração conjunta após reunião de quase duas horas com o presidente russo Dimitri Medvedev, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a Rússia " poderia fornecer equipamentos para as novas usinas hidrelétricas " do PAC. Lula disse também que gostaria de contar com a participação russa na construção de ferrovias e em outras obras de infra-estrutura.Lula não explicou mais detalhadamente as propostas - os dois presidentes não deram entrevista após o encontro. Mas o objetivo dos dois países é encontrar formas de cooperação que permitam melhorar a qualidade do comércio bilateral, hoje amplamente dominado por commodities primárias ou semi-manufaturadas. " Falei (para Medvedev) das oportunidades que o PAC oferece " , disse Lula.De janeiro a setembro deste ano o comércio Brasil-Rússia alcançou US$ 7,318 bilhões, contra US$ 5,451 bilhões em todo o ano de 2007. As exportações brasileiras cresceram 41,1% e as importações, 138,6% nos nove primeiros meses deste ano. O Brasil segue superavitário, com quase US$ 1,2 bilhão de saldo até setembro. Mas persiste a tendência à baixa agregação de valor de ambos os lados. Da parte do Brasil, quase 80% das vendas estão concentradas em carnes e açúcar. Do lado russo, os carros-chefe das vendas são óleo diesel e fertilizantes, já misturados ou não."Precisamos ir além das commodities " , disse Lula, seguido pouco depois por Medvedev. Os dois presidentes acham que a cooperação pode crescer em energia (as estatais Gazprom e Petrobras estão entre as maiores do mundo), tecnologia militar, aeroespacial, biotecnologia e nanotecnologia, entre outros setores.Foram assinados ontem vários acordos tecnológicos, inclusive um que prevê a cooperação russa para a construção de um helicóptero de ataque brasileiro. Sem detalhar, o acordo de cooperação militar prevê a aquisição pelo Brasil de produtos e serviços de defesa. De mais prático, entre os acordos foi assinado um que elimina a necessidade de vistos de entrada para viagens de cidadãos russos e brasileiros entre os dois países pelo período de 90 dias.Brasil e Rússia estão ampliando o relacionamento, especialmente no âmbito do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, China e Índia), antes uma sigla de economistas, agora formalizado e que terá sua primeira reunião de cúpula no próximo ano, em Moscou. Em maio deste ano, Rússia e China declararam formalmente apoiar a pleito antigo do Brasil de conquistar uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, ampliado em relação ao seu formato atual (hoje são 15 membros, sendo apenas cinco permanentes - Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China).Lula e Medvedev também reafirmaram as posições assumidas pelos dois países na recente reunião do G-20, em Washington, sobre o combate à atual crise econômico-financeira. Segundo Lula, é necessário " reativar a economia real " e " evitar tentações protecionistas " , concluindo a Rodada Doha de negociações no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), à qual a Rússia está em processo de adesão. Após quase dois dias no Rio, o presidente russo, que já passara pelo Peru, seguiu para visita à Venezuela.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Setor comemora resultado do leilão para conexão das usinas de Biomassa
O setor sucroenergético está comemorando o resultado do leilão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) que definiu as instalações de conexão das usinas de biomassa. Com deságio médio de 16,15%, as 36 linhas e 22 subestações foram arrematadas por empresas e consórcio do Brasil e da Espanha, no leilão do dia (24/11/2008), no Rio de Janeiro, em sessão pública conduzida pela BM&FBovespa.Na avaliação do consultor de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e vice-presidente da Associação Paulista de Cogeração de Energia (Cogen-SP), Carlos Roberto Silvestrin, a bioeletricidade ganhou um importante avanço com a solução do acesso e conexão à rede de transmissão. "Para atingir esse objetivo foi importante a parceria estabelecida entre os produtores de bioeletricidade representados pela UNICA, Ministério das Minas e Energia (MME), ANEEL, Empresa de Pesquisa Energética (EPE, do MME), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Cogen-SP, Sindicatos e Concessionárias dos Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, o que viabilizou um marco regulatório avançado e inédito no setor elétrico para o fomento da geração distribuída", afirmou Silvestrin.De acordo com ele, "a regulamentação e os resultados do leilão representam importantes alavancas para motivar a ampliação da oferta de bioeletricidade, com aproveitamento do bagaço e palha disponível nos canaviais. O leilão de conexão da bioeletricidade abre a oportunidade para atingir, até 2020, uma oferta equivalente a duas usinas de Itaipu, em capacidade instalada". A referida hidrelétrica tem uma potência instalada de 14 mil MW.As concessões leiloadas destinam-se à construção, operação e manutenção de aproximadamente 2 mil quilômetros de novas linhas de transmissão e 22 subestações integrantes da Rede Básica, das Instalações de Transmissão de Interesse Exclusivo das Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICG) e das Instalações de Interesse Exclusivo e de Caráter Individual das Centrais de Geração (IEG).As instalações de transmissão irão conectar 27 usinas de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) dos Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Os empreendimentos vão gerar nove mil empregos diretos e deverão entrar em operação em 18 meses, após a assinatura dos contratos de concessão. Os investimentos totais para a construção das linhas estão estimados em R$ 1 bilhão.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

INSTITUCIONAL27/11/2008 - 14h42
Ministro de Minas e Energia destaca volume de investimentos em setor energético no Brasil
O Brasil é o primeiro país do grupo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) em investimentos em energia elétrica e gás natural, destacou nesta quinta-feira (27), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em pronunciamento no 1º Simpósio Desafios para um País Emergente: Infra-Estrutura e Logística no Brasil. Ao reforçar que o Brasil é um país de grandes dimensões e também de grande relevância econômica no mundo, lembrou que o Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 2007 foi de US$ 56 trilhões e que o Brasil respondeu por 2,5% desse valor.
- É uma economia que ainda pode crescer muito se comparada aos Estados Unidos, responsáveis por 25% do PIB mundial. Mas, em relação aos demais países de semelhante dinamismo econômico e integrantes do Bric, o nosso país se destaca por ser o primeiro em investimentos em energia elétrica e gás natural - afirmou.
O ministro acredita que, para atender o crescimento da economia, o setor energético tem como desafios expandir a oferta de energia e ampliar as instalações de produção, de transporte e armazenamento. Lembrou aos participantes do simpósio que o planejamento do setor energético brasileiro foi retomado pelo atual governo e disse que essa atividade é fundamental para garantir a segurança energética do país. Lobão ressaltou que os estudos de planejamento apontam para um grande desafio a ser atendido pelo setor: o cenário demográfico, que acena para um aumento da população brasileira em 53 milhões de habitantes até o ano 2030.
- Isso significa alcançar uma população total de aproximadamente 240 milhões de habitantes contra uma população atual de 185 milhões. Essa é a projeção da população brasileira, futuros consumidores de energia. Para atender a esse desafio, a expansão de energia para o período de 2007 a 2016 é um importante instrumento de planejamento energético - completou.
Segundo o ministro, o governo dispõe de todos os instrumentos necessários para a gestão do setor energético do país, como o estabelecimento de políticas e diretrizes pelo Conselho Nacional de Política Energética; o estudo de planejamento com visão de curto, médio e longo prazo; os leilões de empreendimentos de geração e de transmissão; e o monitoramento para assegurar o abastecimento nacional de derivados de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis.
Ao destacar investimentos feitos pelo Brasil, entre eles o aumento da produção de etanol, o ministro afirmou que, com essas perspectivas de investimento, o país manterá a segurança no atendimento energético ao mercado nacional nos próximos anos. De acordo com Lobão, o Brasil apresenta amplas condições para manter em longo prazo a auto-suficiência energética. Segundo ele, a matriz energética é constituída de uma parcela de 46% de energia renovável, enquanto a matriz mundial é de apenas 13%.
Os programas brasileiros de etanol, biodiesel, hidroeletricidade e de fontes de energia, segundo o palestrante, vêm se consolidando em um momento de crescimento da economia. Para Lobão, nesse contexto, a matriz energética passa por profundos e promissores desafios.
- Entre esses desafios, eu quero destacar as reservas do pré-sal, com boas perspectivas; a construção de grandes usinas hidrelétricas, sem grandes impactos ambientais; e o aumento crescente da agroenergia na geração de energia - acrescentou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Senado

Continuidade do problema energético nos EUA
Embora seja comum dizer que os Estados Unidos continuarão a ter grande problema energético sob a presidência do democrata Barack Obama, ainda é licito voltar ao assunto. Em linhas gerais, é conveniente analisar em rápidas passagens qual a situação energética do país, que consome em média 25% de toda a produção mundial de energia, conforme dados apresentados pela Agência Internacional de Energia para 2008.Como maior consumidor mundial de energia, os EUA não se preocupam somente com a aquisição do maior número possível de barris de petróleo. Há ainda outros fatores ligados à questão. O país é o maior consumidor de petróleo do mundo, mas é também um os três maiores produtores da matéria-prima, perdendo somente, de acordo com o método de cálculo e ano, para a Arábia Saudita e Rússia.O problema é que a superpotência consome toda sua produção interna e necessita cada dia mais das importações. Atualmente, Washington tem de importar de 25 a 30% de seu consumo. E isso coloca os Estados Unidos em situação geopolítica delicada. Seus governantes, o que vale para republicanos e democratas, entendem não ser bom negócio depender de insumos energéticos estrangeiros, mesmo que não haja nada de conflituoso à vista. E não há dúvida de que a relativa calma americana com relação ao trânsito internacional do petróleo se dá em razão de parte de sua armada estar estacionada em pontos estratégicos, como nos Emirados Árabes.Aliás, pensar no Estado e na grande estratégia é também imaginar possíveis cenários negativos que venham a atrapalhar a desenvoltura do país na política internacional. Esse exercício se torna importante não somente para a grande potência, mas para todos os países que desejam uma inserção de qualidade, justamente para evitar "surpresas" e danos em sua política e, por conseguinte, atrapalhar a boa desenvoltura econômica para a criação de riquezas e bem-estar.Em certa medida foi o que o antigo governo republicano de Reagan fez para diminuir sua dependência do óleo importado dos árabes – os esforços eram justamente aumentar a produção petrolífera dos aliados e do próprio território norte-americano, com resultados louváveis na descoberta de superpoços no Mar do Norte e no Alaska. Em outra instância, era também urgente fazer com que os produtores da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) pagassem pela ousadia, não mais permitindo lá a construção de refinarias, de núcleos de negociações comerciais, nem de logística. Todos esses itens deveriam ser feitos e transferidos para os Estados Unidos e aliados.Por outro lado, nos últimos oito anos, os Estados Unidos deram sinais de que negligenciaram lições importantes da política mundial, desagradando francamente seus tradicionais aliados da Europa Ocidental e da Ásia, que nem sempre gostam de embates e crises com o grande líder. A Casa Branca preferiu trilhar um caminho unitário que levava a um raciocínio automático. Preferiu caminhar com poucos amigos para comandar as maiores reservas mundiais de petróleo do Oriente Médio.O poder americano trabalhou com a premissa de que exercendo o controle de modo unitário nas grandes regiões produtoras do ouro negro, com poucos aliados, poderia adquirir maiores vantagens políticas e ganhos econômicos, já que as outras potências teriam de barganhar o petróleo norte-americano se quisessem energia. Se a Europa quisesse promover políticas autônomas, que pagasse então o preço exigido. É fato que alguns países, como Alemanha, França e Japão, procuram suficiência energética caminhando no fio da navalha: ora comungam com os Estados Unidos, ora procuram criar meios alternativos para sublinhar sua procura de autonomia política.O que o governo de Obama tenciona fazer em energia é rever o perfil dos Estados Unidos. Tarefa muito difícil, visto que o país não se vê divorciado dos altos gastos de hidrocarbonetos. Aqui há até um traço de fundo sociológico pelo fato de o estilo de vida e ritmo econômico de parte significativa da população norte-americana só é possível por causa do forte consumo de energia, não só petróleo, mas também hidroeletricidade e térmica por óleo combustível e nuclear. De fato, a matriz energética estadunidense é muito perto de um mix em que todos os insumos energéticos participam de sua formação em alto grau.Grande tem sido o emprego da energia nuclear, assim como da hidroeletricidade e da biomassa. Esta sendo fruto de grande dilema e impasse por causa de sua origem ser à base de álcool de milho, contribuindo para grandes elevações no preço das comodities alimentares com efeitos em todo o mundo. Além disso, o próprio modelo de produção de etanol norte-americano acaba atrapalhando o desenvolvimento de outros países que produzem etanol via cana-de-açúcar, como, por exemplo, o Brasil, que acaba recebendo o ônus por sua relação com o governo Bush.No curto prazo não há muito que se alterar no padrão energético dos Estados Unidos, mesmo sob uma administração que fora eleita para ser alternativa – o que pode ser frustrante se os resultados não aparecerem na velocidade esperada pelo eleitorado e pela expectativa internacional, utilizando a máxima para saber se efetivamente existe interdependência que liga os destinos dos Estados Unidos do jovem Obama a todo o sistema internacional.De início, o país teria de alterar a razão de consumo de petróleo e demais insumos. Neste particular o governo teria de exercer seu poder sobre as companhias automobilísticas para que diminuíssem a produção de carros especiais, altamente consumidores de gasolina. Vale dizer, contrariar condutas sociais e econômicas que foram privilegiadas e incentivadas há mais de dez anos para que refletissem um novo estilo de vida baseado no instantâneo e no desperdício. Talvez essa tarefa possa ser feita em virtude da crise financeira mundial que tem seu epicentro nos Estados Unidos, situação que o governo Obama não pode ser negligente. A própria OPEP já declara que terá de diminuir a produção de óleo para 2009 por causa da crise e a queda de consumo que ela provoca, fato que pode ser conveniente para o governo democrata.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

MERCADO DE BIODIESEL

Portugal: Através de óleos usados Praia Ambiente vai produzir biodiesel
A Praia Ambiente vai dar início à produção de biodiesel, levando assim a cabo o principal objectivo do seu Plano de Valorização dos óleos Usados, iniciado no último trimestre de 2007.Com a publicação do decreto-lei que permite às autarquias a produção de biodiesel para aproveitamento de matérias residuais, como é o caso dos óleos, a Praia Ambiente aguarda o fornecimento de uma unidade de produção de biodiesel, com capacidade instalada de 100 litros/dia, a qual integrará um posto de abastecimento, para dar inicio ao processo de transformação dos óleos. O combustível produzido será depois utilizado na frota da empresa.Para forma de potenciar a adesão dos munícipes ao plano de recuperação dos óleos, a Praia Ambiente vai colocar oleões junto aos ecopontos do concelho, ao mesmo tempo que irá levar a cabo uma campanha de sensibilização e de entrega de pequenos funis junto das escolas do concelho.Este plano teve início no último trimestre de 2007 ano, coma recolha de óleos usados no sector HORECA, enquanto para os consumidores domésticos o processo começou no final do primeiro semestre destes ano, com a colocação de oleões nas juntas de freguesia e casas de povo.Segundo dados da empresa, são recolhidos por semana uma média de 183 litros de óleo alimentar usado, provenientes do sector HORECA e doméstico, sendo que desde de Janeiro de 2008 foram recolhidos cerca de 8042 litros de óleo alimentar usado, que se encontram armazenados para produção de biodiesel.Com esta iniciativa a Praia Ambiente pretende minimizar o impacto dos óleos alimentares usados, que na sua maioria são eliminados através dos esgotos urbanos provocando problemas de corrosão e entupimento da rede colectora de águas residuais e de funcionamento da estações de tratamento de águas residuais, depositados nos aterros sanitários ocupando desnecessariamente um espaço valioso ou lançados no meio envolvente. Em qualquer das situações "são um perigo potencial de contaminação, quer dos solos, quer das águas, tanto a nível de aquíferos como das ribeiras e águas do mar", pode ler-se no comunicado da empresa municipal da Praia da Vitória.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por A União

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

A enorme potencialidade da cana-de-açúcar
Recentemente, duas empresas brasileiras, uma de investimentos e outra de usina de cana, anunciaram um arrojado acordo comercial com uma empresa de tecnologia americana para a produção de diesel de cana. Trata-se de um novo biocombustível, que irá substituir o petrodiesel em caminhões, ônibus, tratores e semelhantes. A tecnologia foi mais complexa para desenvolver que para explicar. Cientistas introduziram 15 genes de outras espécies no fermento Sacharomyces cerevisiae, que passa a produzir farneceno em vez de álcool.Este acordo comercial é uma decorrência do enorme sucesso do bioetanol, inicialmente como combustível dos veículos a álcool e, recentemente, dos flex-fuel. Nos últimos cinco anos, a cadeiasucroalcooleira ganhou musculatura suficiente para investirem novos negócios, tanto em energia quanto na química fina. Quem se acostumou a associar cana com açúcar terá que reformular seumapa mental. Até a década passada, o açúcar era o principal produto da cana, hoje substituído pelo etanol. Mas que deverá reinar por pouco tempo, pois duas ondas de negócios poderososemergem a partir da cana: a bioeletricidade e os bioprodutos, resultantes das biorefinarias. Este é um conceito inspirado nas refinarias de petróleo, para gerar produtos que sucederão os derivados da petroquímica, como plásticos, polímeros e insumos para a química fina e farmacêutica.Por que a cana apresenta esta potencialidade? Mais que tudo por sua alta densidade energética: uma tonelada de cana possui energia equivalente a 1,3 barril de petróleo (1,7GJ). Comparemos a cana com paradigmas conhecidos. Primeiro com a usina de Itaipu, cujo pico de produção de energia elétrica, ocorrido em 2002, foi de 93TWh. Pois a colheita de cana de 2008 equivale, em termos energéticos, a dez usinas de Itaipu. Com a diferença de que a cadeia da cana gera milhares de vezes mais empregos que Itaipu. A segunda comparação é com a reserva petrolífera de Tupi, descoberta pela Petrobras. Imaginando que, a partir deste ano, 50% da demanda de petróleo brasileira viesse dessa reserva, ela se esgotaria antes de 2030. Para produzir o equivalente à energia do petróleo de Tupi, seria necessário cultivar apenas 2,5 milhões a 3 milhões de hectares de cana, que continuariam produzindo após 2030, além de gerar milhares de vezes mais empregos que os oferecidos pela cadeia petrolífera. Apesar do natural potencial, foi necessário um auxílio da ciência para que a cana produzisse tamanha energia e apresentasse alta competitividade, tanto no mercado alimentício quanto no energético ou químico. Para tanto, centenas de cientistas trabalharam para garantir a maior produtividade da cana, com custo mais baixo e com menos impacto ambiental. Como o leque de negócios da cana se expande exponencialmente, seu cultivo deverá crescer na mesma razão.Portanto, é necessário, periodicamente, efetuar uma análise estratégica dos rumos que a cana tomará, das mudanças negociais e ambientais, e gerar uma agenda de pesquisa que torne atecnologias disponíveis assim que o setor produtivo as demandar. Com este espírito organizamos, em setembro passado, o workshop Sugarcane Technological Roadmap, cujo resultado foi uma visão clara da agenda de pesquisa e desenvolvimento até 2030. Neste período a cana enfrentará o desafio de ingressar em novas áreas do Centro e do Norte do Brasil, onde antes jamais houvera sido cultivada, demandando novas variedades, fórmulas inovativas de fertilização, manejo da água de irrigação, entre outros.Ficou clara a necessidade de introduzir na genética da cana tolerância ou resistência a estresses, sejam bióticos (pragas e doenças) ou abióticos (seca, temperatura, salinidade, acidez do solo), assegurando que a cana fixe nitrogênio doar, para garantir sua competitividade no novo ambiente produtivo. A colheita mecânica será a marca das próximas décadas, significando diversas alterações nas variedades e no conjunto de tratos culturais do sistema de produção. Parte da palha que era queimada no campo, agora será levada para as usinas, para gerar bioeletricidade, o que significa estudos para adequar a cultura aos novos tempos. A necessidade de racionalização de operações e de custos exigirá modificações de paradigmas seculares, como novas técnicas de plantio da cana.O resultado do workshop foi altamente compensador, pela visão estratégica que proporcionou sobre o futuro da cultura e as necessidades de investimentos em ciência e tecnologia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

AL: Deputados comentam crise no setor sucroalcooleiro
O deputado Manoel Sant’Anna requereu à Mesa Diretora na sessão de hoje da Assembléia Legislativa de Alagoas que seja constituída uma comissão de parlamentares com o intuito de defender os plantadores e fornecedores de cana do Nordeste. Em à parte, o deputado Paulão (PT) contou que a Assembléia já possui a Comissão de Agricultura e Política Rural que deverá ser atuante em relação ao assunto.O presidente da ALE, Fernando Toledo, tomou a palavra e destacou a crise que gira em torno da setor. Ele contou que pessoas consideradas ricas estão passando por dificuldades com a crise. "É importante realizar um mutirão para defender e discutir melhorias para o setor", explicou.O deputado Jefferson Moraes (Dem) revelou sua preocupação em relação a crise no setor do álcool e do açúcar no estado. "80% da economia alagoana vêm do setor e se isso continuar vai gerar uma situação de desemprego alarmante", disse.O lidero do governo, Alberto Sextafeira (PSB), afirmou que a geração de emprego e renda é mensurável e que esse debate tem que ser discutido por todos os parlamentares. Ainda sobre o assunto, o deputado Sergio Toledo (PMN) comentou que a crise afeta toda a estrutura. "Se o governo realmente injetar os R$ 120 milhões na economia, será fundamental para suprir esse grande momento que é a crise da cana de açúcar", completou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por AL em tempo real

Processo gera carbeto de silício a partir da palha da cana
O carbeto de silício (SiC) é um produto sintético cuja preparação em escala industrial é feita a partir do aquecimento de sílica e coque em fornos de resistência elétrica. Entretanto, pesquisadores da UFSCar inovaram ao criar um novo processo de obtenção. Esse é o resultado do invento "Processo de obtenção de carbeto de silício", que tem como inventores a professora Ruth Herta Goldschmidt Aliaga Kiminami, Romualdo Rodrigues Menezes e Wellington Luis Idalgo, do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa).O grande diferencial da patente está na matéria-prima utilizada na obtenção do carbeto de silício: o resíduo da palha queimada da cana-de-açúcar, um material rico em sílica e barato. No processo, adiciona-se um precursor de carbono, gerando por redução carbotérmica o produto. As inúmeras propriedades que o carbeto de silício apresenta viabilizam o seu emprego em várias áreas, tais como: abrasivos, refratários, peças de alto desempenho, polimento, blindagem de aeronaves, microeletrônica, entre outras. A patente é de interesse tanto das indústrias que produzem como as que utilizam o carbeto de silício, bem como de usinas de cana-de-açúcar, que podem aproveitar a matéria-prima abundante.Mais informações sobre a tecnologia e seu licenciamento podem ser obtidas na Agência de Inovação da UFSCar: inovacao@ufscar.br ou pelo telefone (16) 3351-9040 .
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Assessoria de Comunicação FAI/UFSCar

Projeto leva inovação a produtores de cana
Levar tecnologia através de mudas sadias e novas variedades de cana-de-açúcar ao pequeno e médio produtor é o foco do projeto "Pesquisa, desenvolvimento e inovação para áreas tradicionais da atividade canavieira e para a pequena e média produção de cana-de-açúcar", coordenado pelo pesquisador Marcos Antonio Sanches Vieira, do Departamento de Biotecnologia Vegetal (DBV). Também integram o projeto os docentes Monalisa Sampaio Carneiro e Hermann Paulo Hoffmann, da UFSCar, e pesquisadores de mais sete universidades federais espalhadas pelo país. Financiado pela Finep, o projeto aborda o desenvolvimento e inovação aplicados nas atividades agroindustriais canavieira na pequena e média produção de cana-de-açúcar. O objetivo é tornar os produtores mais competitivos no setor sucroalcooleiro.O estudo prevê investimentos na recuperação e construção de infraestrutura para a produção de 20 toneladas de muda de cana a serem fornecidas ao pequeno produtor. Além do benefício de tornar o pequeno e médio produtor mais competitivo, o projeto também objetiva a melhora no nível cultural dessa classe de produtores, o aumento da produtividade agrícola e a melhoria na qualidade industrial.O projeto teve início em junho de 2008 e o término está previsto para 2010. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Assessoria de Comunicação FAI/UFSCar

Dreyfus já moeu mais de 1 milhão de toneladas de cana
Inaugurada há três meses, a Usina Rio Brilhante – unidade do grupo francês Louis Dreyfus Commodities em Rio Brilhante – já processou exatos 1,017 milhão de toneladas de cana-de-açúcar alcançando uma produção de 37,5 milhões sacas de açúcar e 53 milhões de litros de álcool. A informação foi repassada ontem por um representante do grupo a secretária Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur). A Usina Rio Brilhante – empreendimento de R$ 435,7 milhões – tem capacidade total de processamento de 4,6 milhões de toneladas e prevê uma produção anual de 1,2 milhão de toneladas de açúcar e 1,4 bilhão de litros de álcool, além de empregar 33.650 pessoas em 12 municípios. Oitava unidade do grupo francês no Brasil, terceira no Mato Grosso do Sul, a LDC Bioenergia é a terceira usina de álcool e açúcar do município de Rio Brilhante. A primeira, a Passa Tempo, que também pertence ao Grupo Louis Dreyfus, foi inaugurada em 1986. A outra é a Eldorado, inaugurada em 2006, que hoje pertence ao Grupo Odebrecht. A outra unidade da Dreyfus está instalada em Maracaju. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por MS Notícias

ECONOMIA & MERCADO

A crise e a revolução verde
Os dirigentes mundiais devem se lembrar que enfrentamos duas crises: a financeira, que é a mais imediata, e a climática que possui um caráter mais existencial. A urgência da primeira não é desculpa para se descuidar da segunda. Pelo contrário, é uma oportunidade para matar dois coelhos com uma cajadada só. Deixemos de lado os argumentos habituais: que o conhecimento científico sobre as mudanças climáticas é claro, que o problema se agravará se não agirmos, que combater o aquecimento global é um imperativo moral. Em vez disso, procuremos argumentar em termos de pragmatismo econômico. O crescimento mundial está mais lento. Os orçamentos estão mais limitados. É provável que tenhamos menos recursos para resolver uma lista cada vez mais longa de problemas. Que medidas podemos tomar para criar empregos e incentivar o crescimento? Como garantir o abastecimento energético a preços viáveis? Que devemos fazer para proteger o sistema financeiro mundial para que os povos de todos os países possam colher os benefícios do desenvolvimento e viver com estabilidade? A resposta é encontrar soluções comuns para os graves desafios que enfrentamos. E no caso dos dois mais graves - a crise financeira e as mudanças climáticas - a resposta é a economia verde. Se nosso estilo de vida está ameaçado, temos que nos adaptar. Os cientistas concordam: precisamos de uma revolução energética, uma transformação no tipo de energia que utilizamos. Os economistas também estão de acordo: o setor onde se registra um crescimento mais rápido é o das energias renováveis. Os filósofos pragmáticos nos lembram que o amanhã começa hoje. Sim, a crise financeira possui uma importância fundamental. Mas enfrentaremos um desafio igualmente importante no começo de dezembro, quando os países se reunirão em Poznan, na Polônia, para o próximo ciclo de negociações sobre a Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O seu objetivo é preparar o terreno para um importante acordo em Copenhague, em dezembro do próximo ano, quando os líderes mundiais se reunirão para negociar um acordo sobre mudanças climáticas que todos os países possam adotar. Mas os desejos não se traduzem automaticamente em atos. Mas sejamos claros: é isso que as pessoas, as empresas, os investidores e os governos querem. De fato, isso já está acontecendo. O Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) calcula que o investimento mundial em energias que não geram gases do efeito estufa atingirá US$ 1,9 bilhão em 2020. No mundo inteiro, há quase dois milhões de pessoas empregadas nas novas indústrias de energia eólica e solar, metade delas na China. O programa de biocombustíveis do Brasil vem criando quase um milhão de empregos por ano. Na Alemanha, o investimento em tecnologias ambientais deverá quadruplicar nos próximos anos, atingindo 16% da produção da indústria transformadora em 2030, e empregando mais trabalhadores do que a indústria automobilística. Não é necessário esperar que as novas tecnologias cheguem, nem nos preocupar excessivamente com os custos de ação. Alguns estudos revelam que os Estados Unidos poderiam reduzir as emissões de carbono por um custo baixo ou nulo, utilizando os conhecimentos existentes. Podemos nos inspirar no caso da Dinamarca, que realizou grandes investimentos no crescimento verde. Desde 1980, o seu PIB aumentou 78%, tendo-se apenas registrado aumentos mínimos no consumo de energia. A Polônia conseguiu reduzir suas emissões em um terço nos últimos 17 anos, enquanto a sua economia se expandia. Para as empresas, este tipo de poupança traduz-se em lucros. Hoje as empresas européias do setor das tecnologias verdes estão usufruindo de vantagens consideráveis por terem sido as primeiras no mercado, representando um terço deste mercado. Com as políticas certas e com incentivos financeiros, podemos ter crescimento econômico com baixo nível de emissões de carbono. Com as políticas e os incentivos certos, podemos garantir que os países desenvolvidos e em desenvolvimento contribuam para a causa da luta contra o aquecimento global, usando seus próprios métodos, sem comprometer o direito de cada país ao desenvolvimento e ao bem-estar econômico dos seus cidadãos. Os empresários com visão mais clara sabem disso. Essa é uma das razões pelas quais exigem políticas claras e coerentes em matéria de mudanças climáticas - políticas mundiais para um problema mundial. Em Poznan e, posteriormente, em Copenhague, algumas pessoas procurarão obter limites rigorosos para as emissões. Outras preferirão metas voluntárias. Muitas pedirão políticas destinadas a reduzir o desmatamento, que é responsável por cerca de um quinto das emissões de gases do efeito estufa. O investimento de US$ 17 a US$ 39 bilhões por ano seria suficiente para reduzir esta quantidade pela metade e incentivaria a criação de empregos relacionados com a proteção do meio ambiente em países tropicais como a Indonésia. Infelizmente, não podemos escolher. Necessitamos de todas estas abordagens. Mais ainda, precisamos de liderança - uma liderança esclarecida - e de uma visão mundial acompanhada de ação. A atual crise financeira é um alerta. Requer idéias novas. Exige soluções inovadoras que levem em consideração os grandes desafios que enfrentamos como comunidade global. Não é um convite para adiar o que é necessário fazer para garantir nosso futuro. Não há mais tempo a perder.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Ban Ki-moon, Susilo Bambang Yudhoyono, Donald Tusk, Anders Fogh Rasmussen

Em SP, 44 cidades recebem selo verde
A cidade de São Paulo ficou em 100º lugar num ranking ambiental feito pelo governo do Estado com 322 cidades. A lista foi elaborada pela Secretaria do Meio Ambiente, que, por meio de questionários aplicados às prefeituras, deu nota de zero a cem para as agendas ambientais das cidades. Em primeiro lugar no Estado, ficou a turística Santa Fé do Sul, cidade de 30 mil habitantes no noroeste de São Paulo. Dos 645 municípios de SP, 613 firmaram compromisso com o programa Município Verde, mas apenas 332 enviaram seus planos de ação para a área ambiental. As 44 primeiras receberam um certificado chamado Selo Verde. A capital obteve nota 63,26. Entre os itens analisados estão os projetos do município para a erradicação de lixões, compromissos e ações para tratar 100% do esgoto e programas de coleta seletiva, entre outros. Um dos principais problemas apontados pela secretaria na capital do Estado é em relação à arborização urbana. A pasta analisou dois itens nessa questão: planos de arborização e metros quadrados plantados por habitante na cidade. No segundo item, a cidade ficou com 0; no primeiro, com 5. A capital do Estado conseguiu nota dez em quatro itens: habitação sustentável, combate e controle da poluição do ar, estrutura ambiental e existência de um conselho municipal. O secretário do Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge, foi procurado, mas não retornou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Plano de mudanças climáticas terá metas domésticas de corte de emissões
Na segunda-feira, às 10h30 da manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciará qual o plano de ação do governo sobre mudanças climáticas. A novidade é que o pacote virá com metas de redução na emissão de gases-estufa causados por desmatamento, pelo setor de transportes e pelo de energia. Serão metas nacionais e não-vinculantes, ou seja, não penduradas a nenhum compromisso internacional. Mesmo sendo objetivos apenas domésticos, trata-se de uma grande cartada: Lula dará ao Brasil cara de país protagonista no combate ao aquecimento global no mesmo dia em que, em Poznam, na Polônia, começa a megaconferência das Nações Unidas sobre clima, com milhares de delegados do mundo todo tentando avançar na costura de um acordo sobre o assunto. As metas serão domésticas, algo como o Brasil faz habitualmente com metas de crescimento, por exemplo. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, falou sobre isso ontem, para parlamentares, políticos e ambientalistas, em dois eventos - o primeiro, um café da manhã na lanchonete do Congresso com deputados da chamada Frente Parlamentar Ambientalista e o outro à tarde, em Fortaleza, com políticos locais e presidentes de órgãos regionais. Minc não detalhou as metas, dizendo que não estaria autorizado a isso e que não queria esvaziar o anúncio da segunda-feira. Há um mês, em entrevista exclusiva ao Valor, o ministro disse ser "perfeitamente factível" um compromisso de diminuir de 10% a 20% as emissões entre 2012 a 2020, com base no volume de emissões de 2004. Na ocasião, falava de metas obrigatórias, como um compromisso internacional no acordo que o mundo está tentando fechar para o pós-2012, quando termina o primeiro período de compromissos do Protocolo de Kyoto. Minc surpreendeu até o governo e causou "frisson" - só os países industrializados têm metas obrigatórias de cortar emissões - , mesmo sendo ambíguo e anunciando cortes confortáveis, já que partiriam de uma base próxima à atual (2004). Segundo assessores, usou a habitual estratégia de colocar dois bodes na sala e depois tirar um, deixando o interlocutor aliviado, e ele, com um trunfo garantido. Também em Poznam o Brasil pode dar sinais positivos, com o anúncio providencial de Lula. Terá feito a lição de casa. Na conferência de 2007, em Báli, ficou acertado que países em desenvolvimento dariam sua contribuição para o problema global do aquecimento tendo metas nacionais verificáveis. "Será um divisor de águas", celebra Marcelo Furtado, diretor-executivo do Greenpeace, presente ao evento em Brasília onde Minc antecipou a decisão. "O Brasil, neste momento, nem precisaria ter metas vinculantes e nem é isso que estamos cobrando", continua. "Mas é um anúncio importante, que indica forte mudança de posição", concorda Paulo Moutinho, pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). "Nos últimos cinco anos, o Brasil nem queria falar de metas de desmatamento na discussão de clima." Maiores avanços podem vir no próprio plano e na política nacional de mudança climática. O evento em Brasília foi coordenado pelo Observatório do Clima, rede de ONGs que no último mês trabalhou para aperfeiçoar o Plano Nacional de Mudança Climática apresentado recentemente pelo governo. "A crítica ao plano é que ele era uma colcha de retalhos de ações que o governo já fazia. Não era um rascunho muito inspirador", diz Rubens Born, da ONG Vitae Civilis. "Era melhor ter algo menor, mas sério, do que algo ambicioso e que já começa desacreditado." O plano, esperam os ambientalistas, poderá incorporar a meta de a matriz energética ter 30% de renováveis (eólica, solar, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas) até 2020. Na lei, sugeriram que o Brasil tenha estudos de vulnerabilidade climática para todas as regiões. "Minc nos disse que estão cozinhando a segunda versão do plano, com metas, sem dizer quais", conta Marcio Santilli, coordenador do Instituto Socioambiental (ISA). "Disse que não será o desmatamento zero em sete anos, como queríamos, mas algo mais modesto. Mas a inclusão de metas foi uma importante conquista da sociedade civil que fez pressão."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico
Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0352, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL


Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0352

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon

São Paulo, 26 de novembro de 2008


GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA



CCJ aprova dedução de aluguel no Imposto de Renda
A proposta, que segue para a CAS, fixa teto de R$ 15 mil anuais para as deduções, restrito a um único imóvel residencial ocupado pelo próprio contribuinte.
17h53 - Comissões
CCJ aprova PEC que amplia critérios para regionalização de despesas orçamentárias
17h47 - Plenário
Começa a votação de segunda MP que reajusta salários de servidores públicos
17h27 - Plenário
Dornelles critica decisão da Anac de dividir demanda de vôos nacionais dos aeroportos do Rio de Janeiro
17h16 - Plenário
Mário Couto sugere CPI para investigar contas da Previdência
mais notícias...

INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA CÂMARA
clique no link: http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/retrancas.html

Notícias Agenda do Presidente
clique no link: http://www.imprensa.planalto.gov.br/

PARABÉNS PRESIDENTE LULA, POR SUA VISITA DE ESPERANÇA E FORÇA, NESTE INSTANTE DE DOR E DESALENTO EM SANTA CATARINA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou o Vale do Itajaí e o litoral de Santa Catarina, acompanhado do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e do governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), na tarde desta quarta-feira, em um helicóptero Superpuma da FAB (Força Aérea Brasileira) (26).
O trajeto incluiu uma vistoria nos municípios de Ilhota, Gaspar, Blumenau, Luiz Alves e Itajaí. Nesses locais, morreram, respectivamente, 18, 15, 20, cinco e duas pessoas. No total, 86 mortes foram confirmadas no Estado, mas a Defesa Civil estima que o número passe de cem.
Lula assinará nesta quarta-feira (26) a medida provisória que destina R$ 1,6 bilhãopara os Estados atingidos por enchentes. Os recursos serão destinados para os Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
Na cidade, o Hospital Marieta Konder Bornhausen também foi afetado pela chuva. Uma inundação no primeiro piso da unidade comprometeu o atendimento e inutilizou parte do estoque de alimentos e água.
Na área da saúde, o ministro José Gomes Temporão afirmou que vai destinar R$ 100 milhões para recuperar postos e hospitais. Para a infra-estrutura viária, foram garantidos pelo menos R$ 300 milhões. "Há recursos suficientes. Felizmente, a União está atendendo à população de imediato", avalia o vice-governador, Leonel Pavan.
Segundo ele, até o meio-dia desta quarta-feira (26), 15 toneladas de mantimentos. Até o fim de estado de emergência, serão entregues 200 toneladas, de acordo com Pavan.

Por Marcílio Novaes Maxxon/Presidente da ANERTT-Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia

Veja aqui as fotos da viagem do Presidente Lula, a Santa Catarina:
http://noticias.uol.com.br/album/081125_chuvasSC_album.jhtm?abrefoto=29

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Santa Catarina: 1,5 milhão de pessoas já foram afetadas pela chuva - Obrigado Presidente LULA
Enchentes provocam curtos-circuitos e incêndios
Rompimento de gasoduto causa falta de gás no RS
600 turistas são resgatados após três dias ilhados
Por Marcílio Novaes Maxxon/ANERTT

PETRÓLEO & GÁS


Global Industries
25/11/2008 - 10:20:09
Olympic Challenger no Brasil
Por Redação/ Cassiano Viana
Depois do barco de lançamento de dutos Iroquois e da embarcação de apoio Rem Commander, contratados para operações no campo de Camarupim e Mexilhão, Bacia do Espírito Santo e de Santos, respectivamente, a Global Industries pretende trazer para o Brasil o Olympic Challenger, MSV (navio multi-serviços), projetado e construído na Noruega e entregue à companhia em agosto passado.
“Desde sua entrega, o Olympic Challenger já participou em projetos no Golfo do México, apresentando excelentes resultados”, conta o diretor executivo da Global Industries Brasil, Emiliano Pescador. “A embarcação ainda encontra-se por lá, porém diversas oportunidades de operação estão sendo negociadas em todo o mundo, inclusive no Brasil, país em que ela se adequaria perfeitamente, em especial devido à sua autonomia, sem precisar de muito suporte da praia”, avalia.
Desenvolvido com tecnologia de ponta, com foco no mercado submarino e intervenção com ROV, o Olympic Challenger pode realizar instalações de umbilicais (e produtos relacionados), PLETs, manifolds, cabeças de poço, etc. A embarcação também é perfeita para instalação, reparo e manutenção submarinos, em água de média a ultra profundas. “Hoje, uma de suas vantagens, é possuir tripulação com experiência em trabalhos em território brasileiro”, observa.
O Olympic Challenger está equipado com dois ROVs, moonpool exclusivo e um sistema de lançamento e recolhimento de ROV capaz de dispô-los ao longo da embarcação e através do moonpool e, possui um guindaste de compensação de 250 toneladas.
“Já estamos participando de negociações no Brasil ofertando o Olympic Challenger e temos boas chances de fechar um acordo em breve e trazê-lo para cá”, comenta Pescador. “Com certeza, o mercado brasileiro muito se beneficiará com uma embarcação como essa no país”.
Por Marcílio Novaes Maxxon/ANERTT

Statoil e Petrobras encontram petróleo na costa da Bahia
A Petrobras e a norueguesa StatoilHydro anunciaram nesta terça-feira a descoberta de petróleo em um poço de exploração no prospecto de Lua Nova, na bacia do Jequitinhonha, costa da Bahia.Segundo a Petrobras, o petróleo está depositado em reservatórios arenosos acima da camada de sal, a 74 quilômetros da costa e a 3.630 metros de profundidade."Essa descoberta indica o bom potencial daquela área", informou a estatal brasileira em nota. "A extensão da jazida e a sua economicidade serão avaliadas posteriormente."A StatoilHydro informou ter uma participação de 40 por cento no bloco, operado pela Petrobras."Foi confirmada a presença de reservatórios de petróleo em arenitos do período cretáceo superior. Mais perfurações e análises serão feitas para determinar se a descoberta tem um potencial econômico positivo", disse a StatoilHydro em nota."O poço será perfurado em maiores profundidades de acordo com o programa de exploração", disse a nota.Esse foi o primeiro poço perfurado em águas profundas na bacia do Jequitinhonha, afirmou a companhia norueguesa.Essa é uma região de nova fronteira de exploração no Brasil e tem sido classificada como prioritária para a Petrobras, que chegou a deslocar equipamentos do pré-sal para a bacia do Jequitinhonha. Por Marcílio Novaes Maxxon/ANERTT

Ruptura de gasoduto no Brasil faz Argentina ter mais gás boliviano A Bolívia aumentou temporariamente o volume de gás natural enviado à Argentina até que seja consertado o gasoduto que vai ao Brasil, afetado pelas intensas chuvas que atingem o sul, informou hoje uma fonte oficial.O ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Saúl Ávalos, disse à imprensa que nesta terça-feira a Bolívia enviou seis milhões de metros cúbicos de gás natural à Argentina, quase o triplo dos 1,7 milhão que de média.Ávalos informou também que é possível que nos próximos dias o envio de gás à Argentina seja inclusive maior, já que, segundo ele, o "Brasil vai demorar algumas semanas para solucionar seus problemas".O gasoduto que une a Bolívia com o sul do Brasil se rompeu esta semana pelas fortes chuvas que afetaram o país e que até o momento deixaram pelo menos 84 mortos e cerca 54 mil desabrigados.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

O impacto do GNV na economia nacional
Passada a fase em que as notícias sobre o gás natural estavam ligadas sempre à possível falta do produto, e após os necessários ajustes elaborados pelos agentes envolvidos da área de energia para manter o equilíbrio da oferta e da demanda, os atuais resultados mostram o acerto das medidas tomadas e indicam que o mercado está se ajustando e iniciando novamente um ciclo sustentável de crescimento.Analisando a média diária, de 59,60 milhões de m³, de utilização do gás natural nos diversos segmentos no Brasil nos nove primeiros meses de 2008, observa-se um crescimento de 21,19% em relação à média diária do ano de 2007, que foi de 49,18 milhões de m³. O grande destaque é o aumento de 127,63% na utilização do gás natural para geração elétrica, pois a média desse volume passou de 6,55 milhões de m³/dia, em 2007, para 14,91 milhões de m³/dia, nos nove primeiros meses de 2008, com aumento de 8,36 milhões de m³/dia de gás natural.O mercado industrial aumentou o consumo de gás natural em 6,52%, passando do volume médio de 32,21 milhões de m³/dia, em 2007, para 34,31 milhões de m³/dia, em 2008, com aumento de 2,10 milhões de m³/dia.Neste mesmo período, o segmento automotivo apresentou redução de 4,56%, conseqüência direta da fase em que se falava que o gás natural veicular (GNV) não deveria ser utilizado. Passamos do volume médio de 7,01 milhões de m³/dia, em 2007, para 6,69 milhões de m³/dia, em 2008, com redução de 320 mil m³/dia. Ou seja, o mercado recebeu um adicional de 10,46 milhões de m³/dia, em média, em 2008, para suprir o segmento industrial e de geração elétrica. E não foi a referida retração que equilibrou a oferta e a demanda do gás natural no País.O que realmente resolveu esse impasse foi a acertada decisão dos agentes envolvidos da área de energia de antecipar investimentos aumentando a produção do gás natural nacional, assim como a implementação de uma melhor logística de suprimento desse produto. Esses dados são importantes para demonstrar que o segmento automotivo não é nem será o vilão do mercado do gás no Brasil.O País possui hoje 1.572.648 veículos que utilizam o GNV como seu produto preferencial, cabendo ao consumidor a decisão de uso desse produto, considerando que os veículos também podem utilizar gasolina ou álcool. O consumidor toma essa decisão ao verificar que o GNV é mais econômico.Desde o início da comercialização do GNV no Brasil, em 1991, este mercado apresentou oscilação de crescimento nas vendas, em razão da maior ou menor economia do GNV em relação aos seus concorrentes. Essa economia é hoje da ordem de 45%.Com os ajustes de preços ocorridos em razão do cenário mundial, alguns setores da sociedade brasileira, consumidores atuais e mesmo futuros usuários do GNV ficaram com a percepção de que essa economia não existe mais. Mas a vantagem é visível: com 1 m³ de gás é possível rodar, em média, 13 quilômetros; com 1 litro de gasolina se roda, em média, 10 quilômetros; e com 1 litro de álcool, 7 quilômetros.Considerando os preços médios dos combustíveis no Brasil publicados pela Agência Nacional do Petróleo e coletados no período de 9 a 15 de novembro de 2008 - ou seja, gasolina a R$ 2,510/litro, o álcool a R$ 1,510/litro e o GNV a R$ 1,665/m³ - e considerando um consumidor que roda com seu veículo em média 70 km/dia, a economia por ano é de R$ 2.653 em combustível ao utilizar o GNV em vez da gasolina ou do álcool.Considerando esta economia média de R$ 2.653/ano por veículo e a quantidade de 1.572.648 veículos que utilizam o GNV, temos o total estimado de R$ 4,2 bilhões por ano que estão sendo injetados no mercado, gerando empregos e receita de impostos ao governo e investimentos no Brasil.Para dimensionarmos a importância deste valor, comparamos com o Programa Bolsa-Família, que tem para 2008 a destinação de R$ 10,89 bilhões. A utilização do GNV, que permite economia ao consumidor, injeta no mercado um valor aproximado equivalente a 39% do Programa Bolsa-Família, beneficiando milhões de brasileiros, usuários ou não do combustível. No programa do GNV todos ganham: o meio ambiente e a sociedade.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Francisco Barros - conselheiro de Energia da Firjan

MERCADO DE ETANOL

Brasil terá Cidade da Bioenergia
O Brasil terá como aumentar a produção de agroenergia com a construção da Cidade da Bioenergia, em São Carlos, interior paulista. Prevista para 2009, a iniciativa público-privada terá um investimento de R$ 80 milhões. O projeto ocupará 240 hectares da Embrapa Pecuária Sudeste, destinados à implantação de um parque permanente, com espaços para realização de negócios, cursos e exposições. A localização da Cidade da Bionergia, em uma região que acolhe os centros produtores de cana-de-açúcar, reúne características para destacar a pesquisa brasileira e os esforços em ciência e tecnologia para a produção de biocombustíveis e energias renováveis. Com a iniciativa, será possível aumentar a disseminação de informações científicas do tema, atendendo às necessidades dos mercados interno e externo, além de acentuar os esforços para reunir, de maneira estratégica, o que há de mais atual em agricultura dos trópicos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento

CE propõe fundo de 5 bilhões de euros para carros ecológicos
A Comissão Européia (CE) propôs hoje a criação de um fundo de 5 bilhões de euros para estimular a fabricação de carros mais ecológicos e ajudar a indústria automobilística a superar a crise econômica.Bruxelas defende iniciar uma "iniciativa européia de carros verdes" na qual, principalmente através de convênios público-privados, se desenvolva a pesquisa de novas infra-estruturas e tecnologias para o uso de fontes de energia renováveis e não poluentes nos carros."A Comissão quer uma indústria viável e competitiva na Europa", ressaltou o presidente do Executivo comunitário, José Manuel Durão Barroso, na entrevista coletiva em que apresentou o plano de reativação econômica desenhado por Bruxelas.No caso dos automóveis, a CE trata, segundo ele, de "proteger o emprego neste setor-chave e assegurar sua viabilidade em longo prazo, impulsionando uma reforma sustentável que acolha as novas tecnologias ecológicas e que transforme os fabricantes europeus em líderes mundiais de um mercado cada vez mais competitivo".Barroso afirmou que as propostas de Bruxelas "não são antiquadas" e assegurou que algumas das iniciativas colocadas em outras partes do mundo contradizem as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC)."Não podemos propor um plano como os que se sugeriram, seria contraproducente", insistiu Barroso, que considerou necessário ajudar os fabricantes a "se transformarem em uma indústria mais moderna e a produzir carros menos poluentes".Junto ao fundo de 5 bilhões de euros do qual participariam, entre outros, o Banco Europeu de Investimentos (BEI), a CE propõe que essa instituição ofereça créditos às montadores de automóveis e a seus provedores para financiar a inovação em tecnologias limpas.Em paralelo, Bruxelas propõe dar uma autorização temporária aos Estados-membros para que subsidiem parte do custo dos empréstimos que solicitam os fabricantes às instituições financeiras.A CE também quer permitir temporariamente que os Governos ofereçam créditos subvencionados para o investimento em novos modelos de carros superem os padrões ambientais fixados na escala européia.Bruxelas se comprometeu ainda a revisar as regras do fundo de ajuste à globalização -dirigido à reinserção de trabalhadores despedidos pelas mudanças nos fluxos de comércio mundial- para que possa intervir "mais rapidamente" em setores como o automobilístico.Esse fundo contribuiria para co-financiar a formação dos empregados para novos postos e a manter a preparação dos trabalhadores sem emprego para que possam se reincorporar, uma vez que "a economia comece a se recuperar".Em termos gerais, Bruxelas acredita que os estímulos fiscais dos Estados-membros devem impulsionar todas as indústrias e, concretamente, a do carro, um produto que por seu alto preço é um dos mais dependentes da confiança dos consumidores.O plano comunitário de reativação também ressalta a necessidade de que os bancos -especialmente os que receberam ajudas estatais para superar a crise financeira- mantenham os empréstimos a juros assimiláveis pelas empresas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Biocombustiveis: investimentos podem ser ampliados - petrobras
O diretor da Petrobras Biocombustíveis, Fernando Cunha, afirmou hoje que o volume de investimentos previstos para a empresa (de US$ 1,5 bilhão até 2012) poderá ser ampliado no novo plano estratégico da Petrobras, a ser anunciado em dezembro. Segundo ele, por ser uma empresa nova em um setor estratégico, os investimentos não deverão recuar diante do cenário de crise financeira internacional."Esta crise é transitória e a vida continua", disse ele, após participar do 10o Congresso de Agribusiness da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA).Cunha informou que a Petrobras Biocombustíveis mantém a idéia de ter plantas produzindo etanol no exterior, em países como Angola e Colômbia. Os mercados estratégicos para o produto continuam sendo o Japão e os Estados Unidos. Em relação ao biodiesel, ele destacou a busca da empresa por novas matrizes, como o pinhão manso e o girassol. O objetivo é livrar-se da dependência da soja, hoje responsável por 80% do biodiesel produzido no Brasil."O problema da soja é competir com a produção de alimentos e ter uma produtividade não muito grande (18%)", observou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Safras

Entidade Americana propõe fim da tarifa dos EUA sobre etanol importado A Brookings Institution, uma das mais respeitadas entidades americanas de pesquisa nas áreas de políticas publicas e economia, propõe a redução e gradual eliminação da tarifa de US$ 0,54 cobrada sobre cada galão (3,78 litros) de etanol importado pelos Estados Unidos. E mais do que isso: o fim dos subsídios para a produção de etanol de milho no país.O relatório “Rethinking U.S.-Latin American Relations – A Hemispheric Partnership for a Turbulent World” (“Repensando as Relações entre Estados Unidos e América Latina – Uma Parceria Hemisférica para um Mundo Turbulento”), lançado em novembro de 2008, oferece uma série de propostas para o governo do próximo presidente dos EUA, Barack Obama, aprofundar o engajamento com a America Latina em cinco áreas estratégicas: energia e mudanças climáticas, migração, comércio, crime organizado e narcotráfico. As relações EUA-Cuba também fazem parte das sugestões.De acordo com o documento da Brookings, a tarifa sobre o etanol importado mantém fora dos EUA o etanol mais eficiente e de menor custo, tirando dos americanos o acesso às soluções mais sustentáveis de biocombustíveis. “A tarifa deve ser reduzida para impedir o crescimento da demanda disruptiva e dar tempo para adaptação aos fornecedores estrangeiros”, diz o relatório.Além disso, a remoção dos subsídios ao etanol feito de milho poderia impedir o aumento dos preços dos alimentos, que pode ser provocado pela elevação da demanda por milho e outros grãos. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, o incremento da demanda por milho para produzir etanol provocou acréscimos de 25% a 60% nos preços do cereal em 2006.O representante-chefe da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) na América do Norte, Joel Velasco afirma que, entre as proposta na área de energia e mudanças climáticas, o etanol de cana é visto como uma das soluções. “Os argumentos do relatório ressaltam a importância estratégica das alternativas ao etanol de milho. E a solução mais sustentável dos pontos de vista social, ambiental e econômico é o etanol de cana”, completou.O ex-sub-secretário de Estado dos EUA Thomas Pickering, que também é um dos mais graduados diplomatas americanos, considera que o etanol de preço mais eficiente no hemisfério deveria ter acesso ao mercado americano em larga disponibilidade. Para Pickering, que participou da coordenação do estudo do Brookings, os subsídios aumentaram a competição por milho, tanto para alimento como combustível. “Temos de abandonar esta condição de agora em diante”, completou Pickering
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon

Para BP, etanol é oportunidade Um dos maiores grupos petroquímicos do mundo, a britânica BP, aposta no etanol de cana-de-açúcar como uma alternativa sustentável de biocombustível e como oportunidade de negócios para sua estratégia corporativa. A vice-presidente de Políticas Corporativas e Comunicações da BP, Anne Ruth Herkes, declarou que ´a BP decidiu apostar no etanol, porque enxerga uma excelente oportunidade de negócios nesse produto e entende que a produção deve ser muito bem feita, em linha com as melhores práticas de trabalho e produtividade´. E completou que ´ao investir na Tropical Bioenergia e na cana-de-açúcar, a BP reconhece a eficiência energética e a sustentabilidade ambiental da produção de etanol de cana, que não compete com alimentos´.Ao se referir a alguns estudos contrários ao uso do etanol, a representante da BP esclareceu que após revisar esses trabalhos a companhia acredita que são inconclusivos e que existem diversos estudos muito bem fundamentados que mostram o oposto. ´O objetivo da BP no setor de bioenergia é incentivar os melhores biocombustíveis´, concluiu. Herkes esclareceu que a BP, além do etanol no Brasil, também investe em outras iniciativas para a produção de biocombustíveis.Szwarc destacou que ´o futuro da indústria no Brasil, a exemplo dos demais segmentos da economia, não está imune às dificuldades do curto prazo, especialmente quanto à disponibilidade de créditos para financiamento da safra, exportações e estoques. No entanto, ressaltou que em médio e longo prazos as perspectivas são muito positivas para o setor. ´Os fundamentos do mercado continuam sólidos, porque tanto o açúcar como o etanol continuarão a ser consumidos e de modo crescente. O que se observa é uma diminuição na velocidade de expansão da produção, que deverá se ajustar às condições de mercado´, completou. A companhia foi a única petroleira a fazer uma apresentação no 17º Seminário da Organização Internacional do Açúcar (ISO), realizado em Londres, no qual a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) também participou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews

MS: Agência do Inmetro inaugura nova sede na Capital
Durante solenidade de inauguração da nova sede da Agência Estadual de Metrologia (AEM/MS) realizada na noite de hoje em Campo Grande, o presidente nacional do Inmetro, João Alziro Herz da Jornada, disse que o Estado está abrindo as portas para o mundo. “A perspectiva é que Mato Grosso do Sul seja o segundo maior produtor de álcool do país”, disse ele.Ele afirmou que, com o novo prédio, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial) está qualificado para certificar o álcool produzido aqui e romper barreiras técnicas dos mercados internacionais. Além disso, continuou ele, a nova sede vai permitir a análise de mais produtos, fato de grande utilidade à população.O presidente destacou ainda a importância do órgão perante a sociedade, revelando números relevantes de vistorias realizadas no Estado. De acordo com ele, em 2006 foram feitas 42 mil vistorias, que geraram R$ 3 milhões em arrecadações; em 2007 foram realizadas 42 mil vistorias que arrecadaram R$ 4 milhões; e este ano o número já chegou a 50 mil, arrecadando R$ 6 milhões.Ele também ressaltou as vantagens que surgem com a nova sede: “As condições de estocagem melhoram muito, de modo que mais produtos sejam estocados. Dessa forma, a fiscalização faz com que as empresas tornem os produtos cada vez mais fiéis e seguros em relação às especificações.A nova sede fica na avenida Fábio Zahran e foi construída com investimento de R$ 1,6 milhão. O local possui 1.200 metros quadrados divididos em quatro blocos, onde irão funcionar a administração, os laboratórios, departamentos do órgão e auditório com 63 lugares.Este ano agência completou 25 anos de atividades no Estado. O novo edifício fica ao lado das antigas instalações. Segundo o diretor-presidente da AEM, Ademir Osiro, a demanda crescente do trabalho realizado pelo órgão fez surgir a necessidade de um ambiente de trabalho ainda mais adequado, visto que o antigo espaço tornou-se pequeno. “O Inmetro cresceu muito no Estado e nosso trabalho tomou uma proporção imensa”, finalizou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Ponta Porã News

Tecnologia integrada
O Pólo Nacional de Biocombustíveis trabalhará como um órgão catalisador para a implementação efetiva do Parque Tecnológico do Etanol de Piracicaba. A iniciativa faz parte do atual processo de reestruturação e descentralização dos campi da USP (Universidade de São Paulo) e busca a integração da cadeia produtiva do etanol com os institutos de pesquisa de Piracicaba e região que têm como foco a bioenergia. Segundo o coordenador-executivo do pólo, Edgar Gomes Ferreira de Beauclair, a medida faz parte de uma série de ações previstas para 2009.O Apla (Arranjo Produtivo Local do Álcool), que também desempenha papel de destaque no parque tecnológico, atuará na identificação das demandas por parte das empresas, enquanto o Pólo trabalhará para catalisar parcerias com especialistas, profissionais e estruturas de desenvolvimento e inovação científica (formada basicamente por agências de pesquisa). "O pólo poderá auxiliar na procura por respostas aos gargalos tecnológicos que sempre surgem no processo produtivo", exemplifica.Para isso, o pólo buscará a integração de um corpo de especialistas não só da Esalq (Escola Superior de Agricultura ´Luiz de Queiroz´), mas também da USP e de outras universidades e institutos de pesquisa da região, como a Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) e Fumep (Fundação Municipal de Ensino). O arcabouço teórico destes profissionais será utilizado para garantir a viabilidade e a sustentabilidade do mercado, além de resoluções dos gargalos tecnológicos.A atuação do Pólo Nacional de Biocombustíveis estará voltada às principais matérias-primas do Plano Nacional de Agroenergia: cana, óleos e gorduras, biomassas e resíduos, com foco na gestão e processos da cadeia produtiva do etanol (zoneamento agroenergético, tecnologia de informação, logística e engenharias, entre outras diretrizes). "Nós trabalharemos no sentido de buscar parcerias com órgãos governamentais, empresas e pesquisadores".Só na Esalq, são pelo menos 61 docentes que trabalham ou atuam diretamente na área de bioenergia e podem se tornar parceiros na elaboração de metas para o parque tecnológico. O resultado para o setor será sentido não só na elaboração de novas tecnologias para o mercado do etanol, como também na divulgação de novos trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e artigos de pesquisa) e a conseqüente capacitação da mão-de-obra especializada. "Esta é uma das principais carências do processo produtivo do etanol no momento", avalia Beuclair.ATUAÇÃO O Pólo Nacional de Biocombustíveis tem um importante papel de coordenação do desenvolvimento tecnológico descentralizado no país; comunicação à sociedade e aos meios produtivos dos resultados e impactos do uso de diferentes biocombustíveis; formação de recursos humanos; efetivação de treinamento e formação técnica nas áreas acima e assessoramento às políticas públicas e projetos, voltados à biomassa energética no Brasil. O Pólo funciona ainda como um importante ponto focal nacional e internacional em biocombustíveis, relacionando-se com institutos, universidades e o setor produtivo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta de Piaracicaba

Etanol é destaque no “Diálogos da Terra”
O Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Minas Gerais (SIAMIG/SINDAÇÚCAR-MG) participará do evento “Diálogos da Terra no Planeta Água”, que ocorrerá nos dias 26 a 28 de novembro, no MinasCentro. O etanol – combustível limpo e renovável – será um dos destaques do tema “Diálogos sobre Energia Renovável para uma Sociedade Sustentável” e do “Encontro Setorial do Etanol”, no dia 27, além da participação com um estande, que irá desvendar os mitos sobre o setor sucroalcooleiro.O “Encontro Setorial do Etanol”, das 14h às 16 horas do dia 27 (Sala Amazonita), contará com a palestra sobre “O uso da água no sistema produtivo de açúcar e etanol”, que será proferida pelo engenheiro da Usina Campo Florido (Grupo Coruripe), Fernando Pedra. Ele falará sobre as ações de reutilização da água no processo produtivo, além do menor impacto sobre os cursos de água com a eliminação da lavagem da cana diante da introdução da mecanização da lavoura.O setor aproveitará o evento, também, para confirmar a importância do etanol na redução do aquecimento global, já que emite 90% menos gases de efeito estufa na atmosfera do que a gasolina. Além de que a cana-de-açúcar, segundo a Embrapa/Monitoramento, com uma área em torno de sete milhões de hectares no país, retira da atmosfera mais de 50 toneladas de carbono/ha em sua massa verde, enquanto culturas anuais e pastagens mobilizam, em geral, menos de cinco toneladas de carbono por hectare. As usinas são, também, auto-suficientes na produção de energia elétrica com a queima do bagaço de cana, além de comercializar o excedente no mercado. Essa bioeletricidade entra na rede das companhias de energia no período seco (março a outubro), quando os rios têm menos água e as termelétricas são mais solicitadas. O presidente do SIAMIG/SINDAÇÚCAR-MG, Luiz Custódio Cotta Martins, destaca a assinatura este ano com o governo do Estado do “Protocolo Agroambiental de Eliminação da Queima da Cana em 2014”. Até esta data, o setor deverá contar com quase 100% de mecanização das lavouras, atualmente, este percentual está em quase 38%. Ele participará da abertura do evento no dia 26, às 19 horas, e será um dos coordenadores do “Encontro Setorial do Etanol”, no dia 27.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Assessora de Comunicação do Siamig

Etanol brasileiro desembarca na África ´discretamente´, diz El País
Uma reportagem desta quarta-feira do jornal espanhol El País afirma que "discretamente" o etanol brasileiro está desembarcando no continente africano e que o objetivo do governo brasileiro é aumentar sua influência na região e promover o ´combustível em escala planetária´."Discretamente e sem fazer ruído, há dois anos que o Brasil desembarcou na África com o objetivo de dar um novo impulso a sua estratégia de implantar mundialmente a energia verde, mas também para fazer negócios e consolidar sua influência em toda a região", afirma o texto assinado pelo jornalista Francho Barón."Tudo isso em um momento em que a China também tem seus olhos voltados para as matérias-primas e a mão-de-obra do continente negro."Segundo ele, o Brasil está de olho na África porque o continente reúne todos os elementos necessários para o cultivo da cana-de-açúcar: os "vastos hectares de terrenos baldios", o "generoso sol" e a mão-de-obra.´Lula tem 15 países´O jornal afirma que o interesse do Brasil no etanol começou nos anos 70 durante a crise do petróleo, e que agora "Brasília acredita que chegou o momento de lançar este negócio a uma escala planetária"."É preciso considerar também o conhecido interesse do (presidente brasileiro) Lula de criar uma área de influência estratégica brasileira no continente africano, algo que se reflete claramente nas sete visitas oficiais que já fez à região desde que virou presidente. Mais de uma por ano."Em outro texto, o El País afirma que "Lula já tem 15 países ao seu lado", citando o interesse na produção de etanol de Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.O jornal cita o exemplo de Gana como modelo da forma brasileira de promoção do etanol, que terá a Europa como público alvo.O Brasil instalou em Gana um escritório da Embrapa para supervisionar projetos de etanol do país que serão financiados com crédito do BNDES. Uma firma sueca, a Svenks Etanolkemi AB, já teria se comprometido em comprar o etanol de Gana por dez anos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por El País

Etanol está 50% mais caro que gasolina nos EUA
Diferentemente do que ocorre no Brasil, os preços da gasolina nos Estados Unidos (EUA) estão em queda vertiginosa e mais competitivos do que os do etanol de milho. Ontem, o galão foi cotadoa US$ 1,642 na Bolsa de Chicago (CBOT), 50% mais alto que o de gasolina, que fechou em US$ 1,09 na New York Mercantile Exchange (Nymex). Para analistas, a baixa atratividade do biocombustível no mercado americano demandará ao país a importação de etanol a preços mais baixos para cumprimento de suas metas de mistura obrigatória. Mas aqui no Brasil os preços estão firmes com tendência de se manterem fortalecidos na entressafra. O mercado está em dúvida sobre como essa equação será resolvida nos Estados Unidos e como afetará o Brasil, explica Mário Silveira, analista de gerenciamento de risco da FCSTone.Para 2009, os americanos têm meta de consumir 10,5 bilhões de galões de etanol, 16% mais que o definido para este ano. Além da perda de competitividade do biocombustível em relação à gasolina que se traduz em preços mais baixos à industria grande parte das empresas de etanol nos americanas está com prejuízos ou já requereu recuperação judicial por terem comprado a matéria-prima (milho) a preços mais elevados dos que os atuais esperando fechar as contas, uma vez que tratava-se de momento em que os preços do etanol estavam mais atrativos. A mistura de etanolnos Estados Unidos está inviável inclusive com o incentivo que o governo concede ao misturador de 0,51 centavos de dólar por galão, explica Silveira.Desde o começo de outubro, a cotação do galão de etanol recuou 12%, de US$ 1,86 para US$ 1,64 na CBOT. Os preços da gasolina, neste mesmo período, caíram 58%, de US$ 2,59 para US$ 1,09.Desde o começo de novembro, os preços do etanol caíram 5,7% e os da gasolina, 19,8%. A capacidade instalada e prevista para entrar em operação no ano que vem nos Estados Unidos somam 13,5 bilhões de galões. Mas o que está sendo utilizado desta capacidade é que está reduzindo-se por causa dessa crise, explica Silveira.Como o mercado brasileiro irá se posicionar diante desse cenário ainda é incerto. Miguel Biegai, da Safras & Mercado, afirma que, por enquanto, o ritmo de fechamento de contratos de exportação para a próxima safra ainda está muito lento.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

MERCADO DE ENERGIA

Consumo de energia cai 3,3% no mês por causa da crise
O setor elétrico brasileiro começa a sentir os primeiros efeitos da crise mundial. Em novembro, o País deixou de consumir um volume de energia equivalente ao abastecimento de uma região de 2,2 milhões de habitantes, como o ABC paulista. Isso representa queda de 3,3% em relação à carga de energia verificada em outubro, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). No período de 12 meses, no entanto, o consumo acumula uma alta de 3,1%.Na avaliação do diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, o recuo no consumo pode ser explicado, em parte, pela decisão de algumas empresas de reduzir a produção, como é o caso da indústria automotiva, que deu férias coletivas aos funcionários, e companhias eletrointensivas, como as dos setores de alumínio e mineração.Ele pondera, no entanto, que existe o fator sazonal. A produção mais pesada, com foco no Natal, ocorre até outubro. Por isso, há uma redução no consumo de eletricidade. Além disso, o horário de verão pegou apenas uma parte do mês de outubro e o mês inteiro de novembro. De qualquer forma, o recuo foi maior que o apurado em igual período do ano passado, quando a queda foi de 1,33%. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Sweden’s SEKAB, Taurus Energy, others form cellulosic fuels R&D partnership for five-carbon sugars
In Sweden, researchers at Taurus Energy, SEKAB, Chalmers Technical University and the University of Lund announced an R&D agreement for the development of cellulosic fuels. The agreement is based on the Taurus yeast process for fermentation of six- and five-carbon sugars. The president of Taurus Energy said that the group hoped to become the first to demonstrate a commercially viable process for making fuel from five-carbon sugar, or pentose. The researchers will test the process, which has the potential to increase yields by 40 percent, at a SEKAB pilot plant on a 10 cubic meter scale. The process has been previously tested at a one-liter scale in the lab.
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by Biofuels Digest

MERCADO DE BIODIESEL

Leilão de biodiesel tem boa demanda
O 12º leilão de biodiesel realizado na segunda-feira, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), vendeu 100% dos 330 milhões de litros do combustível ofertados. As vendas foram realizadas em dois lotes. O primeiro, de 264 milhões de litros, foi destinado às empresas detentoras do Selo de Combustível Social. O outro lote, de 66 milhões de litros, foram para as indústrias que cumpriram as exigências da ANP. Segundo Edson Silva, superintendente de abastecimento da ANP, esse foi o leilão mais difícil do ano. "Ele foi realizado em um momento de incerteza econômica", disse. "Mas a boa demanda pelo produto constata que esse foi o ano de consagração do biodiesel no país. Em 2009, será o ano da consolidação do combustível". Neste leilão, 33 empresas venderam o produto. O preço de referência do primeiro lote foi de R$ 2,40 por litro e o preço médio ponderado de R$ 2,385, um deságio médio de 0,59%. No segundo lote, o preço médio ficou em R$ 2,390,18 e deságio médio de 0,41%. A fábrica da ADM de Mato-Grosso foi responsável por 14,9% das vendas, a maior vendedora de biodiesel.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Biodiesel: 24% da produção leiloada foram de empresas de Mato Grosso
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) conseguiu vender, nesta segunda-feira, no Rio, 330 milhões de litros do produto oriundos de 33 unidades, durante o 12º Leilão de Biodiesel.O objetivo do leilão foi atender à demanda gerada pela adição obrigatória de 3% de biodiesel ao óleo diesel vendido no Brasil no primeiro trimestre de 2009.Resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), determinou a adição obrigatória de 3% de biodiesel (B3) ao diesel comercializado no país, desde 1º de julho do ano passado.O uso comercial do biodiesel no Brasil, porém, foi autorizado em dezembro de 2004, inicialmente para a mistura B2. Está prevista a elevação do volume para 5% (B5), também de forma obrigatória, a partir 2013.Segundo a ANP, o preço de referência foi de R$ 2,40 por litro no primeiro lote, de 264 milhões de litros, o que representou um deságio médio de 0,59%. No segundo lote, foram vendidos 66 milhões de litros, ao preço médio de R$ 2,390 e deságio médio de 0,41%.O primeiro lote do leilão, de 264 milhões de litros, foi destinado a empresas detentoras do Selo Combustível Social. O segundo, de 66 milhões de litros, envolveu empresas que cumpriram os requisitos da ANP, incluindo as que não têm Selo Combustível Social.As informações indicam, por outro lado, que a ADM de Mato-Grosso, empresa responsável por 14,9% das vendas, com 49,1 milhões de litros, foi a maior vendedora de biodiesel. Em sua totalidade, as empresas do Mato Grosso venderam 24,5% do volume ofertado: 80,83 milhões de litros.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Só Notícias


MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Planejamento de safras pode se beneficiar do uso de imagens de satélite De olho na crescente demanda por cana-de-açúcar, matéria-prima para fabricação de açúcar e álcool combustível - puro ou hidratado (a ser misturado com gasolina), uma pesquisa desenvolvida no Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) focalizou imagens de satélites e sua relação com a estimativa de safras. Recentemente defendida como mestrado na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas, esse estudo também buscou compreender melhor a relação entre o clima e a produção agrícola. Segundo Jurandir Zullo, engenheiro agrônomo que orientou a pesquisa desenvolvida por Renata Gonçalves, a estimativa de safras com precisão, objetividade e antecedência é um dos grandes desafios do agronegócio nacional, principalmente no caso da cana, no qual há a necessidade de garantir o fornecimento adequado de seus produtos no mercado consumidor. “Um dos aspectos importantes do trabalho realizado por Gonçalves é a exploração das características das imagens de satélites úteis à estimativa de safras de cana-de-açúcar, tais como: longevidade da série, gratuidade dos dados, alta resolução temporal e resolução espacial adequada para a agricultura”, explica Zullo. “Além disso, - diz ele - a combinação dos dados provenientes das imagens com dados agroclimáticos, que visou aumentar o conhecimento sobre a relação existente entre o clima e a produção agrícola, é outro ponto que deve ser ressaltado, pois se trata de conhecimento de grande valor prático”. A pesquisa mostra a importância de usar séries temporais de imagens, e não dados referentes a safras individuais, na previsão de safras agrícolas, algo que segundo Zullo se tornará cada vez mais viável com a ampliação do acesso às imagens de sensoriamento remoto de baixo custo. Gonçalves escolheu trabalhar com a cana por ser uma cultura que ocupa uma grande área no estado de São Paulo, a qual se expandirá sob o efeito do aquecimento global, conforme o estudo “Aquecimento global e cenários futuros da agricultura brasileira”, coordenado pelos pesquisadores Eduardo Assad (Embrapa Agropecuária) e Hilton Silveira Pinto (Cepagri-Unicamp). O método desenvolvido na pesquisa pode ser utilizado para estimar o comportamento de outras lavouras que, como a da cana, ocupam grandes áreas. No entanto, para áreas menores, seria necessário recorrer a outra fonte de dados. Além disso, a pesquisadora levou em consideração o impulso recente à produção de biocombustíveis. De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a produção de etanol passou de 14,8 bilhões de litros em 2004 para 22,4 bilhões na safra de 2008, impulsionada pela difusão da tecnologia flex fuel, que permite que um veiculo utilize dois tipos de combustíveis, como álcool e gasolina. Outro ponto a ser ressaltado é que o Brasil é o único país que tem duas épocas de colheita anuais, uma no norte-nordeste, que se estende de setembro a abril, outra na região centro-sul, que se estende de junho a dezembro. A pesquisadora analisou imagens referentes a 10 municípios do nordeste do estado de São Paulo no período que se estende de 2001 a 2007, constatando que o índice de vegetação (NDVI) depende do índice de satisfação das necessidades de água (ISNA). A resposta da vegetação, porém, tanto a condições favoráveis quanto desfavoráveis, não se manifesta senão depois de um ou dois meses. Como se trata de uma planta tropical, a cana se desenvolve melhor em condições de temperatura e umidade elevadas. No entanto, temperatura e precipitação sozinhas não mostram correlação com a resposta espectral apresentada pelos satélites. “Se eu medisse somente temperatura e precipitação não notaria correlação, então usei um índice que inclui o solo e características fenológicas da cana, ou seja as características de relações entre processos ou ciclos biológicos e o clima”, explica Gonçalves. Tampouco essa correlação emergiria da análise de safras individuais. Quanto maior o número de dados, mais consistente se faz o estudo. “Com uma série de dados referentes a 7 anos, foi possível obter um padrão”, completa.As imagens de satélite utilizadas para monitorar a vegetação foram provenientes da família de satélites NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), administrada pelo National Environmental Satellite and Information Service (Nesdis). Esses equipamentos geram diariamente observações globais sobre padrões meteorológicos e sobre condições ambientais na forma de dados quantitativos. Esses satélites foram criados para auxiliar o trabalho meteorológico, mas passaram a ser usados no monitoramento de vegetação, em escala regional e global. Segundo Gonçalves, mais recentemente foram introduzidos no monitoramento agrícola. O AVHHR/NOAA, sigla em inglês para “radiômetro avançado de resolução muito alta”, foi o instrumento sensor utilizado para coletar dados sobre cada região duas vezes ao dia, uma no período matutino, outra à noite. Sua resolução espacial é de 1 a 4 km. O AVHHR possui dois canais de captação de imagens, um deles é correspondente ao vermelho, outro ao infravermelho, o que o torna útil no estudo da resposta espectral (NDVI) da vegetação. A escala digital do sensor é transformada em valores físicos, para calcular o NDVI. Durante a colheita, o NDVI é baixo. Quanto maior forem a atividade biossintética e a incorporação de biomassa de uma lavoura, mais intensa é a resposta no infravermelho/vermelho, como se pode observar nas imagens abaixo. Analisando as imagens na região nordeste de São Paulo, pode-se perceber a evolução do crescimento vegetativo da cana-de-açúcar. O plantio inicia-se em agosto apresentando imagens com tons de verde e azul na região nordeste. Essas cores representam o NDVI baixo que caracteriza regiões com solo exposto e pouca vegetação. Isso vale também para os meses de setembro a novembro. A partir de dezembro, quando a cana-de-açúcar começa a se desenvolver e incorporar mais biomassa, essas regiões passam a se tingir de amarelo, laranja e vermelho. Os meses de fevereiro a maio apresentam um tom vermelho mais forte, período em que a cana-de-açúcar está no “pico” de desenvolvimento e o NDVI é máximo. As áreas escuras nas imagens representam pixels contaminados por nuvens. Nos meses chuvosos, como dezembro, janeiro e fevereiro, há maior chance de as imagens apresentarem grandes áreas escuras.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal ComCiência

Safra de cana do Centro-Sul em 09/10 deve atingir 520 mi toneladas A safra de cana-de-açúcar do centro-sul do Brasil na temporada 2009/10 deve atingir 520 milhões de t, contra 480 milhões de t em 2008/09, projetou a consultoria Datagro nesta quarta-feira, em sua primeira estimativa para a temporada. A produção de açúcar da região, que responde por quase 90 por cento da safra nacional de cana-de-açúcar, em 2009/10 foi estimada em 27,8 milhões de t, contra 25,5 milhões na temporada anterior. Já a produção de álcool deve atingir, segundo a Datagro, 25,5 bilhões de l, ante 23,9 bilhões em 2008/09.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Redação Terra

Unica: Moagem de cana do Centro-Sul sobe 10,5%
A moagem de cana-de-açúcar do centro-sul do Brasil na temporada 2008/09 totalizou 438,4 milhões de t até 16 de novembro, 10,5% mais que no mesmo período de 2007, informou nesta quarta-feira a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). A produção de açúcar totalizou 23,8 milhões de t no período, ante 24,6 milhões de t um ano atrás. A produção de álcool até 16 de novembro alcançou 21,5 bilhões de l, ante 18,48 bilhões de l há um ano. "Com isso, o total de cana esmagada nesta safra já supera o total esmagado na safra 2007/08 em 1,7%, ou seja, 7,33 milhões de t", disse a Unica em comunicado. Na primeira quinzena de novembro, a moagem de cana do centro-sul atingiu 25,88 milhões de t, 47,63% superior à moagem da mesma quinzena da safra anterior. "O forte crescimento na moagem da primeira quinzena de novembro (...) deve-se à ocorrência de chuvas, que na atual safra foi inferior nesse período ao verificado na safra 2007/08. Também influiu no resultado a quantidade maior de unidades produtoras em operação", completou a Unica. "As condições climáticas se apresentam mais favoráveis à colheita de cana na segunda quinzena de novembro, o que permite afirmar que o volume de moagem revisado pela Unica, de 487 milhões de t de cana até o final da safra atual, deverá ser alcançado". De acordo com a entidade, na safra anterior até 15 de novembro 47 unidades já haviam encerrado a safra, enquanto que no mesmo período deste ano 14 encerraram a moagem. Além disso, das 32 novas unidades com previsão de início de moagem nesta safra, 28 já estão em operação. As usinas continuam dando preferência à produção de etanol, sendo que 59,67% da cana colhida até 16 de novembro será destinada à fabricação do biocombustível, contra 55,15% no período anterior. Já a produtividade da cana (quantidade de açúcar por tonelada) caiu 12,40%, para 54,39 kg. A região centro-sul responde por quase 90% da safra nacional de cana-de-açúcar.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Irrigação eleva produção por hectare
O uso da tecnologia de fertirrigação por gotejamento ajuda agricultores a aumentar a produtividade. O cafeicultor João Francisco Dias Barretto Junqueira, de Cajuru (SP), investiu R$ 5 mil/hectare no sistema em 2003, em 37,6 hectares. Em 2007, investiu mais R$ 2.500/hectare para ampliá-lo em mais 10 hectares, e a colheita começará em 2009. Os 46,5 hectares representam 42% dos 110 hectares do cafezal - a Fazenda Capão da Aroeira tem 180 hectares, ocupados com soja e gado de corte. Junqueira já fez os cálculos das últimas seis safras e ficou satisfeito: a lavoura rendeu 32 sacas/hectare, e só a área fertirrigada produziu 51 sacas/hectare (59% a mais). A área sem o sistema rendeu 28 sacas/hectare. O balanço de 2008 é ainda melhor: 39 sacas/hectare na média geral e 58 sacas/hectare na área fertirrigada. Junqueira diz que amortizará o investimento em 2009. "E dobramos a produtividade quando o cafezal é novo." A explicação é simples: dos 36,5 hectares iniciais, a maioria já tinha um cafezal com mais de dez anos, mas 4,5 hectares tiveram novo plantio, com colheita iniciada dois anos depois. Nesses 4,5 hectares a média de produtividade foi de 65 sacas/hectare. Se pudesse, ele aumentaria a área com fertirrigação. "Isso não é viável, pois não tenho água suficiente", diz Junqueira, que tem a assistência de dois agrônomos: um acompanha a fertilização e o outro a água. Em Batatais (SP), Antonio Carlos Duarte de Oliveira utiliza a fertirrigação há dois anos em 30 hectares de cana - a área sem o sistema é de 180 hectares. Investiu R$ 13 mil/hectare em novo canavial, que não foi adubado, apenas irrigado, e computa o aumento da produtividade já neste ano, que teve o primeiro corte. A produtividade foi de 156 toneladas/hectare, 42% a mais que o canavial convencional (110 toneladas/hectare). O investimento foi com capital próprio e a amortização era prevista para cinco anos, mas com a queda do valor da cana esse prazo esticou um pouco mais. "Mas eu faria de novo", assegura Oliveira, que ainda tem expectativa de aumentar a área fertirrigada. "Gostaria de dobrar a área, mas só daqui a dois anos", diz o produtor. A tubulação do sistema (que representa 50% do investimento), no caso da cana-de-açúcar, é subterrânea e na renovação do canavial tudo é perdido. A expectativa é a de que a renovação demore 18 anos, enquanto a média é de 8 anos. "Esse sistema prolonga a vida útil do canavial", garante o canavicultor. Também em CitrusO citricultor Fábio Cerutti é outro satisfeito. Há três anos ele usa a fertirrigação no pomar de 115 hectares, em Cardoso - os outros 85 hectares de citros, em Monte Azul Paulista, não usam o sistema -, e afirma que o benefício já está aparecendo, após financiar e investir R$ 3.500/hectare. "O pomar ainda está se adaptando e essa região é muito quente, o que me levava a colher a fruta murcha, mas agora já colho a fruta normal", diz. Assim, em vez de precisar de 350 frutas para encher uma caixa, hoje são necessárias de 260 a 280. "Não tenho mais alternância de safra." Sem a fertirrigação por microaspersão, o pomar de Cerutti poderia diminuir, pois, como a região é seca, os pés de laranja competiriam por água no solo. Cerutti ainda diminuiu os gastos com nutrientes (30% a menos de nitrogênio e 15% a menos de potássio). Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Corrida pela produtividade na cana-de-açúcar
Tecnologias e processos produtivos do etanol de segunda geração estão sendo estudados, mas isso não implica que devam substituir as de primeira geração, especialmente em países com muita disponibilidade de terras para o cultivo da cana-de-açúcar.“Ainda temos muito a melhorar com relação à primeira geração de biocombustíveis no Brasil. Sabemos que as tecnologias de segunda geração são mais complexas e difíceis que as da primeira e, se hoje podemos produzir biocombustíveis usando tecnologias mais simples, por que deveríamos seguir o caminho mais complicado?”, questionou o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, na Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, na semana passada, em São Paulo.O etanol de segunda geração, pesquisado em diferentes países, deverá ser produzido, no caso brasileiro, a partir da celulose presente no bagaço e na palha da cana-de-açúcar (tecnologia de lignocelulose), por meio da utilização de ácidos (hidrólise ácida) ou enzimas (hidrólise enzimática).Brito Cruz, que participou do evento na sessão especial “O papel da pesquisa científica na área de biocombustíveis”, organizada pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), falou sobre a importância da biologia molecular na atual corrida pelo ganho de produtividade da cultura da cana-de-açúcar.“Apesar de o Brasil ser líder mundial em biocombustíveis, até o momento as usinas do país pouco aplicaram o conhecimento atual em genômica para desenvolver melhorias genéticas na cana. E temos muitas oportunidades para ganhar produtividade utilizando as novas descobertas que provêm da biologia molecular”, afirmou.Ao mesmo tempo, as tecnologias da segunda geração dos biocombustíveis, quando estiverem estabelecidas, deverão permitir o aumento do número de países que serão produtores de sua própria energia. Mas, segundo Brito Cruz, elas não vão substituir a primeira geração. “As duas gerações deverão trabalhar em paralelo”, indicou.O diretor científico da FAPESP apresentou à platéia do evento, que recebeu delegações de pesquisadores e representantes governamentais de 92 países, alguns programas da Fundação que apóiam projetos de pesquisa na área, como o Projeto Sucest, criado em 1999 e também conhecido como Projeto Genoma da Cana, que estabeleceu condições para o conhecimento de variações de expressão gênica em diferentes variedades de cana-de-açúcar.O banco de dados do projeto, que envolveu mais de 200 pesquisadores de cerca de 40 instituições de ensino e pesquisa, reúne informações sobre o seqüenciamento de aproximadamente 240 mil fragmentos de genes (ESTs) da cana – ou etiquetas de seqüência expressa.Brito Cruz também destacou o Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), que tem entre seus temas de pesquisa o aprofundamento dos aspectos funcionais da genômica de cana-de-açúcar. “Esses projetos estudam, por exemplo, alguns genes relativos ao conteúdo de sacarose na cana, o que pode tornar a produção nas usinas mais eficiente”, disse.Segundo ele, os estudos analisam também, por exemplo, como obter cana-de-açúcar mais resistente a secas, uma vez que a expansão do cultivo no Brasil também deverá ocorrer em áreas de pastagens com pouca disponibilidade de água.“Muitos genes de interesse já foram mapeados e, em conjunto com a indústria, os pesquisadores acadêmicos deverão utilizar esse conhecimento para trazer melhorias genéticas à planta”, afirmou Brito Cruz. Estufa reduzidaTendo como base resultados de estudos recentes que utilizaram dados da produção de etanol de milho em Iowa e Nebraska, nos Estados Unidos, Richard Murphy, especialista em bioenergia do Imperial College London que também participou do debate, ressaltou, entre outras importantes questões sobre o futuro dos biocombustíveis, o enorme potencial ambiental do etanol.“Trabalhos recentes mostram que o etanol permite uma redução de cerca de 50% nas emissões de gases que promovem o efeito estufa, em comparação aos gases emitidos com a utilização de combustíveis fósseis”, disse ele.“Essa é uma grande mudança em relação às informações que a comunidade científica tinha há um ou dois anos, quando imaginávamos que essa redução girava em torno de 15% a 20%”, afirmou Murphy, que integra o grupo de trabalho do Plano de Pesquisa sobre Bioenergia do Reino Unido.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Fapesp

Centro-Sul já supera moagem de 2007
As 438,45 milhões de toneladas de cana-de-açúcar moídas até a primeira quinzena de novembro na região Centro-Sul do país já superam em 1,7% (ou 7,33 milhões de toneladas) o total esmagado na safra anterior, a 2007-08. Os dados foram confirmados na manhã desta quarta-feira (26) pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).A moagem de cana-de-açúcar pelas unidades produtoras da região Centro-Sul do País na primeira quinzena de novembro atingiu 25,88 milhões de toneladas, 47,63% superior à moagem da mesma quinzena da safra anterior. O forte crescimento, de 47,63%, na moagem da primeira quinzena de novembro em relação à mesma quinzena da safra anterior, deve-se à ocorrência de chuvas que na atual safra foi inferior nesse período ao verificado na safra 2007/08. Também influiu no resultado a quantidade maior de unidades produtoras em operação. Na safra anterior, até 15 de novembro, 47 unidades já haviam encerrado a safra, 14 delas no estado de São Paulo. Na presente safra e no mesmo período, apenas 14 unidades já encerraram a moagem, das quais apenas duas no Estado de São Paulo. Até 15 de novembro, das 32 novas unidades com previsão de início de moagem nesta safra, 28 unidades já estão em operação, respondendo conjuntamente por 2,75% da cana total esmagada no Centro-Sul. Uma das novas unidades iniciou a moagem na segunda quinzena de novembro, confirmando a expectativa inicial de que das 32 unidades, 29 estariam em operação até o final da safra atual. As condições climáticas se apresentam mais favoráveis à colheita de cana na segunda quinzena de novembro, o que permite afirmar que o volume de moagem revisado pela Unica, de 487 milhões de toneladas de cana até o final da atual safra, deverá ser alcançado. A produção de açúcar na quinzena foi de 1,24 milhão de toneladas, 40,75% superior ao da mesma quinzena da safra anterior, ficando o acumulado em 23,85 milhões de toneladas, 3,14% inferior ao acumulado da safra anterior. Do total dos açúcares totais produzidos na quinzena, 36,20% foram destinados à produção de açúcar e 63,80% para a produção de etanol, o que permite afirmar que a produção total de açúcar ficará inferior ao total produzido na safra anterior, que somou 26,2 milhões de toneladas. A produção de etanol na quinzena totalizou 1,34 bilhão de litros, número que supera o da mesma quinzena da safra anterior em 39,36%. A produção total de etanol acumulada nesta safra até 15 de novembro é de 21,58 bilhões de litros, o que supera o acumulado na safra anterior no mesmo período em 16,75%. O total também supera em 6,67% a produção total de etanol de toda a safra 2007/08. A maior destinação da oferta total de açúcares totais recuperados, para a produção de etanol, confirma uma safra predominantemente alcooleira, cuja produção total deverá alcançar 24,0 bilhões de litros de etanol no Centro-Sul. Do total de etanol produzido até a presente data, 34,3% é etanol anidro e 65,7% do etanol hidratado. As vendas de etanol no mercado interno continuam aquecidas e dentro da média verificada nas últimas quinzenas, com saídas acumuladas para o mercado interno no período compreendido entre 1º de abril a 15 de novembro de 12,84 bilhões de litros e para o mercado externo um volume acumulado de 3,6 bilhões de litros. A Unica mantém a expectativa das exportações da região centro-sul em 4,2 bilhões de litros até o final de março de 2009.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

ECONOMIA & MERCADO

Pense no futuro porque crises são passageiras
A crise financeira vem de longa data. O problema começou nos Estados Unidos em 1998, com o boom no setor imobiliário e grandes empréstimos sem a comprovação de que poderiam ser quitados. Empresas de todo o mundo estão preocupadas, ou até mesmo temerosas, com o rumo que a situação econômica tomará e quando a crise se findará. Apenas nos EUA, mais de dez bancos foram fechados em 2008 e cerca de 90 estão com problemas, sem contar com a falência de empresas do setor imobiliário, momento em que a crise “estourou”. Até aqui, nada de novo. O que pode significar a crise para o colaborador, o funcionário que levanta diariamente para o trabalho sem saber se o trabalho estará lá, quando ele chegar. Na realidade a pergunta que nos aflige é como preservar o emprego em situações de crise? Será que a crise chegará com tanta intensidade ao Brasil que as empresas terão que demitir seus funcionários? Alguns analistas acreditam que os cortes são um caminho natural em tempos de crise. Outros analistas colocam que entre os cortes já estaria implícito o turn over sazonal do mercado. Sabemos que, de fato, em outros momentos críticos da economia mundial, houve demissões. Portanto, as demissões são um fato.O que poucos ainda analisaram são as perspectivas de superação da crise e de novas oportunidades. Estão de olho em 2009 quando talvez fosse melhor focar a lente em 2010, 2011. São nos momentos de crise que empresas e executivos devem se destacar em relação aos outros, seja pelos serviços oferecidos ou pelas decisões tomadas. Claro que todos têm que se preparar e se prevenir dos maiores danos, mesmo na hipótese de sermos pouco afetados. Afinal, em um sistema econômico globalizado todos estão sujeitos às intempéries financeiras.As oportunidades que o mercado em crise oferece são mais escassas, mas ainda existem. Empreender em momentos de crise é arriscado, mas se o risco for calculado, pode se conseguir uma melhor perspectiva de negócios. A crise exige maior criatividade, maior capacidade de análise, maior atenção e precaução.Para empreendedores, empresas e funcionários o conhecimento se torna muito mais importante. Para obter conhecimento não há outra forma: investir em educação. Educação continuada é uma opção que pode garantir sua perenidade no mercado de trabalho no futuro próximo e, além disso, garantir certa estabilidade em tempos de crise. A ordem aqui, futuro estável e estabilidade na crise, é importante. Pense no futuro porque crises são passageiras! Instituições de ensino superior oferecem cursos que podem ajudar a se tornar um líder ou a gerir um negócio próprio, até mesmo em tempos de crise. A Tuck School of Business, uma das melhores instituições de ensino dos Estados Unidos, país onde a crise nasceu e virou uma locomotiva sem freio, informou recentemente, em meio à turbulência econômica, que a expectativa é que a procura por cursos de especialização aumente no próximo ano. Por que pensar diferente?Como sabemos, são nos piores momentos que temos que compatibilizar agressividade com moderação. Agressividade na qualificação profissional e moderação na análise da crise. Certo é que profissional estagnado não é atrativo para o mercado de trabalho. Com crise ou sem crise. O momento é de repensar a carreira e, talvez, tomar novos rumos. Investir em educação é uma opção segura em qualquer tempo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Olavo Henrique Furtado/Portal Fator Barsil

ONU aponta emissão recorde de gases-estufa
A Organização Mundial de Meteorologia (OMM), órgão das Nações Unidas, alertou ontem que as emissões de dióxido de carbono (CO2) e de óxido nitroso (N2O), gases causadores do efeito estufa, atingiram níveis jamais registrados pelos cientistas em 2007. Praticamente às vésperas de mais uma rodada de negociações para a elaboração de um acordo sobre mudanças climáticas, a agência da ONU alerta que todo o esforço internacional para reduzir as emissões de CO2 e de N2O até agora não surtiram efeitos. Segundo a OMM, a concentração dos dois gases atingiu em 2007 níveis jamais registrados pelos cientistas. O gás metano registrou também o maior incremento em uma década. “O CO2 e o N2O estão crescendo continuamente e não há sinais de que essa tendência esteja perdendo ritmo”, afirmou Geir Braathen, principal responsável da entidade pela questão de emissões. Para ele, já há comprovações suficientes de que são os gases emitidos que estão colaborando para acelerar as mudanças climáticas em todo o mundo, gerando maiores secas em algumas regiões e inundações em outras. Os alertas da ONU indicam ainda uma elevação dos níveis dos mares que ameaça pelo menos 200 milhões de pessoas que vivem em zonas costeiras. Segundo os dados revelados ontem em Genebra, a concentração de CO2 na atmosfera aumentou em 0,5% entre 2006 e 2007, atingindo o recorde de 383,1 partes por milhão. Desde o século 18, a concentração de CO2 na atmosfera aumentou em 37%. O que assusta os cientistas é que, desde 1990, esse aumentou foi de 24%.A concentração de N2O aumentou em 0,25%. Sobre o gás metano, a ONU alerta que seria cedo demais para concluir que o aumento recorde de 2007 seja uma tendência que será observada no futuro. O gás é gerado por atividades humanas como combustão de energia fóssil e na agricultura.O tema será alvo das negociações que começam na próxima semana na Polônia. Esperava-se que o Protocolo de Kyoto impedisse o crescimento das emissões. Mas, como o Estado informou há um mês, os níveis de crescimento de emissões estavam batendo todos os recordes nos últimos anos, mesmo com as medidas de controle.Nas negociações diplomáticas, a insistência dos governos será a de que países emergentes - como China, Índia e Brasil - aceitem cortes profundos em suas emissões nas próximas duas décadas. Os países emergentes alegam que não seria justo a imposição de amplas limitações, já que afetariam sua capacidade de crescer. Além disso, estariam pagando por uma poluição que foram os países ricos que geraram nas últimas décadas.Mas para a chanceler alemã, Angela Merkel, sem a limitação das emissões dos países emergentes, os níveis de concentração de CO2 na atmosfera continuarão aumentando e nenhuma ação dos países ricos será suficiente para conter essa elevação. Outra esperança é de que o governo americano, com o presidente eleito Barak Obama, apresente uma posição mais favorável a lutar contra as mudanças climáticas e as emissões de CO2. O governo de George W. Bush simplesmente não referendou o Protocolo de Kyoto.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Cientistas pressionam Congresso por projeto contra aquecimento global
Representantes da sociedade civil decidiram ir até Brasília nesta quarta-feira (26) para pressionar parlamentares e ministros, com um único tema em mente: a mudança climática. Munidos com um documento escrito como se fosse um projeto de lei, eles pedem a criação de uma política pública nacional a respeito do problema. O intuito é que o país ajude a conter o aquecimento global e se adapte às inevitáveis transformações decorrentes dele.O Observatório do Clima -- uma rede brasileira sobre o tema -- organizou entre os meses de agosto e novembro deste ano audiências públicas e reuniões com a participação de cientistas, ambientalistas e organizações. O Greenpeace, a Fundação Boticário de Proteção à Natureza, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), a Embaixada Britânica no Brasil e a Fundação Getulio Vargas foram algumas das entidades que participaram.O resultado dos debates realizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba -- complementado pelas sugestões enviadas por internautas pelo site da instituição organizadora -- é o documento de 44 páginas. Ele será entregue aos representantes da Frente Parlamentar Ambientalista e aos ministros do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores durante debate aberto ao público que acontece na Câmara dos Deputados.Espera-se que com o documento entregue -- pronto -- aos políticos seja formulada uma Política Nacional de Mudanças Climáticas. De acordo com o ecólogo Paulo Moutinho, coordenador do Observatório do Clima, as sugestões também podem ser usadas por outras esferas do governo na formulação de políticas regionais sobre o mesmo tema.Compensações financeiras Os organizadores do documento querem que o governo estipule metas para conter o aquecimento global. “Factíveis de serem cumpridas e eficientes”, diz Moutinho. O documento reforça dois pontos: o desmatamento e os setores produtivos.As queimadas e o desmatamento fazem do país o quarto maior emissor de poluentes, segundo o Greenpeace. “Buscamos mecanismos econômicos para que as florestas, principalmente a Amazônia, tragam rendas e sejam preservadas”, conta.Uma sugestão seria empregar compensações financeiras. A comunidade internacional encaminharia doações a um fundo. Os países que alcançassem as metas poderiam usar esse dinheiro para investir em mais preservação do meio ambiente. “A Noruega já cedeu 140 milhões de dólares a um fundo e prometeu encaminhar mais”, conta Moutinho.Como as doações poderiam ser afetadas pelas crises econômicas, Moutinho também lembra do uso do crédito de carbono. Outra sugestão do pesquisador seriam ações restritivas impostas pela legislação. “Em alguns países, carros que trafegam com mais de duas pessoas não pagam pedágio urbano”, diz.Com relação aos setores produtivos, a maior preocupação se concentra no tipo de energia utilizada. “A fonte de energia no Brasil é limpa se comparada a outros países, mas buscamos metas mais claras de aumento da fonte de energia renovável”, diz Moutinho.Ampliação do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), compras ou licitações realizadas pelo governo considerando a origem do produto -- como madeira certificada --, investimento em transporte público, o fim da “apologia” ao veículo com um único passageiro e a criação de ciclovias baseadas na proporção da malha viária das cidades também são soluções citadas pelo cientista.Para o próximo ano O apelo é feito durante a atual crise econômica. “São ações a longo prazo. Os custos parecem excessivos hoje, mas trarão retorno no futuro”, afirma Moutinho. “Além disso, o clima não irá mudar com investimentos de poucos anos.”Em 2009, a instituição promete continuar a discussão com o Congresso Nacional. “Entre os governantes a receptividade tem sido boa, temos mais de 200 deputados envolvidos”, conta Moutinho. Inclusive, o pesquisador cogita colher assinaturas para que a sociedade apóie explicitamente o projeto de conter o aquecimento global.Atualmente, há pelo menos três iniciativas em trâmite no Congresso Nacional sobre as mudanças climáticas. No plano internacional, o novo período de compromissos das nações com relação às mudanças climáticas terá início após 2012, quando se encerram as metas do Protocolo de Kyoto. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal G1

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br