quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0328, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL

Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0328

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon




São Paulo, 22 de outubro de 2008

GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

Bush convida Lula para reunião do G-8 nos EUA
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, convidou ontem à tarde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um encontro em novembro para tratar da crise global. Em telefonema de cerca de 15 minutos, Bush disse que era importante reunir chefes de Estado das "principais economias do mundo", o que inclui o G-8 e emergentes, como o Brasil.Na conversa, Bush ressaltou que é preciso discutir formas de evitar que a crise se repita e problemas no sistema financeiro cheguem à economia real. "Essa reunião não pode passar a idéia de que vamos salvar o mundo", disse Lula, segundo um ministro. Bush concordou e disse que o encontro tinha por objetivo ´´abrir uma discussão entre as principais economias do mundo".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Brasil convoca reunião do Mercosul para discutir crise
O governo brasileiro convocou para segunda-feira (27) uma reunião das equipes econômicas dos países que participam do Mercosul para debater a crise financeira internacional. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está exercendo a presidência do bloco comercial. O encontro está marcado para Brasília, no Palácio do Itamaraty.Foram convidados para a reunião os ministros da economia, os chanceleres e presidentes dos Bancos Centrais de todos os países que participam do bloco. A intenção é promover um debate sobre os aspectos da crise em cada país e possíveis medidas para atenuar efeitos no Mercosul. Além dos quatro países membros plenos do Mercosul -Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai- foram convidados os representantes dos países associados: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Chile. Apesar de não fazerem parte do bloco, os representantes do Suriname e da Guiana também foram convidados.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal G1

Comissão Geral Debate Crise Financeira

A Câmara promove comissão geral hoje para discutir o impacto da crise financeira internacional no Brasil. Foram convidados para o debate, que será realizado no plenário Ulysses Guimarães a partir das 14h30, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles.
O foco do debate será a Medida Provisória 442/08, editada no início deste mês com o objetivo de dar mais instrumentos ao BC para garantir a liquidez de pequenos e médios bancos brasileiros. Essas instituições estão com dificuldades para conseguir empréstimos temporários - conhecidos como redescontos - com a redução da oferta por linhas de crédito internacionais.
A MP permite ao Banco Central aceitar, como garantia da operação, as carteiras de crédito dos bancos, contanto que sejam enquadradas em categorias de baixo risco (AA, A ou B). O assunto já foi regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Outra opção permitida pelo CMN é o uso de debêntures (títulos emitidos por sociedades anônimas para captar recursos no mercado). Nesse caso, eles deverão ser de empresas não financeiras.
A MP 442 também dá poderes ao BC para liberar empréstimos em moeda estrangeira a bancos que operem com câmbio, para destiná-los ao financiamento de exportações. O primeiro leilão desse tipo de empréstimo ocorreu ontem. Foram leiloados 1,62 bilhão de dólares. Como garantia para os empréstimos, o BC exigirá títulos soberanos do governo brasileiro emitidos em dólar (os chamados global bonds). O crédito será corrigido pela Taxa Interbancária de Londres (Libor) mais spread.
A MP 442 deve ser votada no plenário na próxima semana (28).Orçamento A crise financeira internacional tem repercutido também na elaboração do orçamento de 2009. O relator-geral da proposta orçamentária, senador Delcídio Amaral (PT-MS), avalia a possibilidade de criar uma reserva especial na lei orçamentária do próximo ano, que funcionará como um "seguro fiscal" para o País enfrentar as incertezas econômicas provocadas pela crise.

Texto para leitura:
A crise financeira e seus efeitos
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Câmara

PETRÓLEO & GÁS

Estudo mostra que royalties de petróleo não melhoram renda

A distribuição de royalties relativos à produção de petróleo engorda os cofres dos municípios, mas não necessariamente proporciona melhora na renda dos habitantes. Estudos realizados na Universidade Federal de Sergipe e pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte revelam que a distribuição desses recursos tem gerado melhoria nos índices de escolaridade e acesso à saúde, mas não contribuiu para melhorar a distribuição de renda e ainda estimula disputas entre municípios. Glicélia Mendes da Silva, pesquisadora da Faculdade de Geografia da Universidade Federal de Sergipe, aponta em sua tese de doutorado algumas disputas surgidas em Sergipe a partir de 2000 por conta da expansão da atividade e da mudança na legislação que estabeleceu o repasse direto dos royalties para municípios e Estados. A Lei n 9.478/97 estabelece a distribuição de 5% da receita gerada com petróleo como royalties. Desses 5%, 70% vão para o Estado, 20% para os municípios produtores, 10% para municípios com estações de embarque e desembarque de petróleo e gás (no caso da extração em terra). Na plataforma continental, 30% ficam com o Estado, 30% com os municípios onde há poços, 20% para a Marinha, 10% para um fundo especial e outros 10% para os municípios com instalações marítimas ou terrestres com embarque e desembarque. A vinculação de uma plataforma continental a um município foi determinada pelo IBGE, que fez a divisão por linhas ortogonais (que formam ângulos retos). De acordo com a pesquisadora, São Cristóvão, vizinha ao sul de Aracaju, briga na Justiça para recuperar uma parte do seu território no litoral da atual capital sergipana. "No passado, a ponta sul de Aracaju pertencia a São Cristóvão, mas como a prefeitura não conseguia instalar sistemas de distribuição de energia, água e esgoto para aquele trecho e Aracaju conseguiu, essa parte foi absorvida pela capital. Agora São Cristóvão quer de volta seu pedaço de litoral por causa do campo de petróleo ali descoberto", conta. Outra disputa corre na Justiça desde 2003 entre os municípios de Pacatuba e Pirambu, por causa de uma estação coletora de petróleo do Robalo, situada em uma antiga área de litígio entre os municípios. "A área pertence a Pacatuba, mas por brigas políticas Pirambu vinha se beneficiando da área nos últimos anos", diz Glicélia. Em abril deste ano, a Justiça Federal concedeu a Pacatuba o direito de receber os royalties da Petrobras, que já somam R$ 18 milhões, mas ainda cabe recurso contra a decisão. Nos autos do processo consta que o IBGE cometeu um erro cartográfico ao incluir a estação em Pirambu, gerando a transferência de royalties para a cidade vizinha. A decisão já foi questionada por Pirambu no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, e no Supremo Tribunal Federal (STF), mas nenhum dos recursos foi aceito por essas instâncias. "Brejo Grande, Laranjeiras e Santo Amaro não produzem petróleo, mas também brigam na Justiça para receber royalties como município confrontante (vizinho e que é influenciado pela extração de petróleo)", acrescenta Glicélia. Outro ponto destacado pela pesquisadora é o efeito pequeno ou inexistente na melhoria da distribuição de renda. Nos municípios que recebiam o maior volume de royalties per capita em 2000 no Estado - Divina Pastora, General Maynard, Carmópolis, Japaratuba, Pirambu, Pacatuba, São Cristóvão e Aracaju -, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) variou em torno de 0,673. O índice mais próximo de 1,0 indica a melhor distribuição de renda e as melhores condições de desenvolvimento. O índice máximo está em Aracaju (0,794) e o menor, em Pacatuba (0,584) - 2000 é o último ano em qu foi divulgado do IDH. "Aracaju, por exemplo, recebeu R$ 6 milhões em royalties em 2000 e Carmópolis, uma cidade que tem 11 mil habitantes, recebeu R$ 2 milhões. O município deveria estar em uma condição social muito boa, mas não é o que acontece", afirma a pesquisadora. "Divina Pastora, que tem a maior renda de royalty per capita tem um dos piores IDHs do Estado", compara. A razão para as diferenças, diz, está na contratação de profissionais vindos de outras regiões. A maioria dos profissionais que trabalha para a Petrobras e outras empresas ligadas à produção e refino de petróleo sai de Aracaju para os municípios menores. Segundo a pesquisadora, os empregados saem de ônibus fretado de Aracaju para os municípios menores, mas gastam a sua renda na capital. "Carmópolis é outro exemplo. O município teve melhora nos índices de saúde e educação, mas não tem renda, porque quem trabalha em Carmópolis mora em Aracaju." Em Mossoró, observa a pesquisadora, a situação é diferente devido à distância geográfica. Como o município se situa a quase 400 quilômetros de Natal, onde está a sede da Petrobras no Rio Grande do Norte, boa parte dos trabalhadores se instalou no município, o que proporcionou melhoria no IDH, que passou de 0,635 em 1991 para 0,735 no ano 2000. Já em Guamaré, cidade vizinha a Natal, a situação é semelhante à de São Cristóvão, diz o pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Adriano Olivier de Freitas e Silva. De acordo com ele, nos municípios potiguares beneficiados pelos royalties do petróleo houve melhoria no IDH, mas sem dinamização da atividade econômica e sem melhoria na distribuição da renda. "Quem ganha mais são os donos das terras, que normalmente recebem o royalty e se mudam, sem gerar renda para o município", afirma. Conforme o pesquisador, nos últimos cinco anos, os royalties da Petrobras foram a principal fonte de renda de Mossoró, respondendo por cerca de 20% da sua receita. O Rio Grande do Norte é considerado o segundo maior produtor de petróleo do Brasil. A atividade beneficia 97 municípios nas microrregiões de Mossoró, Chapada do Apodi, Vale do Açu e Macau, sendo os maiores produtores Mossoró, Guamaré (IDH de 0,646), Alto dos Rodrigues (0,688), Areia Branca (0,710) e Apodi (0,654). A pesquisadora Maria José Costa Fernandes, também do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFRN, pondera que, embora as prefeituras recebam muitos recursos dos royalties, essa receita não é aplicada de forma adequada, o que compromete o desenvolvimento das cidades. Algumas delas, observa, não possuem sequer sistema de água e esgoto para todos os habitantes. Em seu trabalho, a pesquisadora defende uma fiscalização qualificada dos royalties e a conscientização das administrações municipais para definir políticas que melhorem a qualidade de vida dos habitantes.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Petróleo recua com dólar forte e expiração de contratos
O vencimento dos contratos futuros referentes a novembro próximo, assim como a valorização do dólar, colocaram pressão sobre os preços de petróleo denominados na moeda americana. A cotação do barril fechou a terça-feira com queda próxima a 5%, após ter caído abaixo de US$ 70 ao longo do dia, com os agentes incertos de que um eventual corte na produção será suficiente para compensar a redução na demanda global por petróleo. Diante disso, o barril do tipo WTI negociado em Nova York para novembro caiu US$ 3,36, a US$ 70,89, e o para entrega em dezembro fechou a US$ 72,18, com recuo de US$ 2,21. Em Londres, o Brent para dezembro de 2008 terminou a US$ 69,72, com queda de US$ 2,31. O contrato de janeiro do próximo ano saiu a US$ 71,16, com decréscimo de US$ 2,40. No momento em que ficou abaixo dos US$ 70, o preço do barril bateu em US$ 68,57, o menor nível desde junho de 2007, se considerados os contratos referentes ao mês seguinte. De acordo com um analista, apesar da expiração dos contratos de novembro e da força do dólar, o movimento de preços irá efetivamente depender dos anúncios da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da crença dos participantes do mercado de que haverá alguma tendência concreta para seguirem.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Gas Natural admite que la compra de Fenosa le puede salir más cara
La falta de liquidez en los mercados financieros están complicando las pocas operaciones empresariales importantes que están en marcha, como la adquisición de Unión Fenosa por Gas Natural.El grupo gasista consiguió hace dos meses y medio «con la que está cayendo, en el tiempo récord de 24 horas y siendo 31 de julio», según declaró su presidente, Salvador Gabarró, la financiación para esa operación, por valor de 19.000 millones de euros, con diez entidades bancarias. Sin embargo, estos bancos no han conseguido todavía sindicar el crédito, dada la mínima liquidez de los mercados.A pesar de ello, Gas Natural subraya que «no tenemos ningún problema», según fuentes del grupo. «Si tuviéramos que disponer de ese dinero mañana mismo, lo tendríamos», añaden. Las citadas fuentes afirman que «tanto la financiación como el préstamo están asegurados».El grupo gasista quiere transmitir «tranquilidad» a pesar de que varios de los diez bancos que firmaron la financiación se han visto afectados gravemente por la crisis, como es el caso del Royal Bank of Scotland, Barclays, ING y, hasta UBS, la entidad que ejerce de coordinadora de la operación.Dado que los gobiernos de la Unión Europea han dicho que no dejarán que se hunda ningún banco, el problema que podría tener Gas Natural para financiar la compra de Unión Fenosa es el encarecimiento de la operación.Euribor más 140 puntosEl crédito se otorgó a uno, dos y cinco años, con un coste de Euribor más 140 puntos. Aunque este tipo de interés apenas ha variado -media mensual- entre el 31 de julio (5,393%) y ayer (5,384%), en estos momentos no se está realizando ninguna operación en los mercados por debajo del Euribor más 200 puntos.Este es precisamente uno de los asuntos que están retrasando la sindicación del préstamo, ya que los bancos exigen una subida de Euribor más 250 ó 300 puntos porque las condiciones del mercado han variado sustancialmente.El grupo Suez, que cuenta con el respaldo del Estado francés, ha colocado recientemente bonos por importe de 1.900 millones de euros a Euribor más 200 puntos.La fuentes de Gas Natural reconocen que las condiciones de la financiación «pueden variar, pues así se detalla en el contrato».La operación no está en peligroIncluso, asumen que la operación podría encarecerse un poco, «pero nunca estaría en peligro la compra de Unión Fenosa».Otras fuentes del sector apuntan que si persiste la falta de liquidez en los mercados financieros, la operación de Gas Natural podría encarecerse hasta tal punto que se llegara a poner en duda su viabilidad.Hay que recordar que aunque la compra de Unión Fenosa supondrá para la gasista un desembolso de 16.757 millones de euros, el crédito alcanza los 19.000 millones para refinanciar la deuda de ambas compañías.Además, el grupo catalán piensa recortar el préstamo inicial en unos 6.500 millones de euros; 3.500 millones por una ampliación de capital y otros 3.000 millones por la venta de activos no estratégicos, como el 5% que tiene la eléctrica en Cepsa, y, posiblemente obligado por la Comisión Nacional de la Competencia, la participación de la gasista (5%) en Enagas.
Fuente: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por ABC.es

Grã-Bretanha esfria acordo Mercosul-Europa
O governo inglês jogou um banho de água fria sobre qualquer pretensão do Brasil de fazer avançar o acordo entre Europa e Mercosul, parado há anos por falta de entendimento entre os blocos. Os europeus, pressionados por Londres, avisaram ao Itamaraty que somente vão voltar a negociar se o Mercosul der provas concretas de que está disposto a abrir seu mercado. No fim da semana passada, diplomatas em Brasília e Bruxelas voltaram a se falar para ver se havia alguma chance de retomar o processo. Mas a conversa resultou em fracasso, sem que sequer uma data para um encontro fosse definida.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo


MERCADO DE ETANOL

China quer explorar o pré-sal com a Petrobrás
A China quer fechar já em 2009 uma joint venture com a Petrobrás para atuar na exploração da área de pré-sal e na produção de etanol. O presidente da China National Offshore Oil Corp (CNOOC), Fu Chengyu, confirmou que está negociando um plano com a empresa brasileira e que a Petrobrás vai no próximo mês para Pequim para tratar do assunto. O Estado antecipou ontem que os chineses prometem investimentos "multibilionários" em obras de exploração de petróleo no pré-sal. Fu garantiu que "não há crise" e que a estatal chinesa vai se aproveitar dos "momentos difíceis" para as empresas ocidentais e se posicionar nos mercados para garantir sua participação na costa brasileira."Em pouco tempo, vocês verão uma grande cooperação e joint venture entre a CNOOC e a Petrobrás", disse Fu, que comanda a maior empresa de petróleo offshore da China. "Estamos determinados a fazer um grande investimento no Brasil e queremos conversar sobre isso em detalhes com o governo brasileiro", disse ao Estado.Fu não antecipa o valor do investimento. "Serão vários bilhões, isso eu posso garantir. O projeto é prioritário para nós. O total de recursos será definido quando o plano estiver concluído", disse. "Espero que seja já no próximo ano." A Agência Internacional de Energia (AIE) havia alertado há uma semana que a viabilidade do pré-sal poderia ser afetada diante da redução dos créditos nos mercados. A AIE estima que investimentos de US$ 600 bilhões serão necessários na costa brasileira para que a reserva seja explorada.O presidente da estatal chinesa aponta que, para sua empresa, não há crise no momento e nem mesmo a queda no preço do barril parece ser um problema. "Vamos aproveitar que existem problemas com outros mercados nesse momento para nos fortalecer e isso incluirá a costa brasileira, onde temos muito interesse", afirmou Fu. "Temos tecnologia para isso e temos a capacidade de fornecer o que o Brasil precisa."No setor do etanol, Fu destaca que sua empresa já produz 2,4 milhões de toneladas por ano. "Em quatro anos, queremos dobrar esse volume", disse. Segundo ele, o etanol é uma opção viável nas áreas do interior da China, onde há terras suficientes e uma população que tem dificuldades em obter energia elétrica. "Para essas partes do país, o etanol é ideal, inclusive como uma medida ambiental," disse. Já para as grandes metrópoles, a geração de energia com o etanol não seria adequada. "Cada opção deve ser usada conforme o contexto."Não é apenas no Brasil que a empresa quer se expandir. Em Angola, as petrolíferas chinesas China Petrochemical Corp (Sinopec) e CNOOC estão a ponto de reforçar sua presença na produção petrolífera africana. O jornal americano Wall Street Journal publicou que, depois de mais de um ano de negociações difíceis, as duas petrolíferas chegaram a acordo com a Marathon Oil para ter uma participação de 20% em um bloco da costa angolana. O negócio está avaliado em US$ 1,8 bilhão. No negócio, os chineses deixaram para trás a Petrobrás, que também estava interessada.Mas Fu garante que um eventual acordo com a Petrobrás também abriria caminho para que a empresa brasileira explorasse a costa chinesa. Na semana passada, a empresa anunciou mais uma descoberta de uma reserva, na baía de Bohai. "Queremos uma cooperação que funcione para as duas empresas", afirmou. A CNOOC produziu 72,9 milhões de barris de petróleo e 112,5 bilhões de pés cúbicos de gás natural nos seis primeiros meses do ano. Sua produção de petróleo foi 7,1% acima da marca registrada em 2007.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

MERCADO DE ENERGIA

O modelo energético
A discussão sobre a matriz energética a ser adotada pelo Brasil nos próximos anos está focada principalmente no risco iminente de um colapso do sistema diante do aumento do consumo, as perspectivas de crescimento do País, do saturamento da capacidade geradora. O assunto suscita caráter de urgência diante dos sinais de atingir os limites que desembocam em novo apagão como o que aconteceu em 2001, no final do governo de Fernando Henrique Cardoso, o que lhe valeu pesadas críticas e alto índice de rejeição na avaliação política.No menu de opções para a geração de energia, a instalação de centrais nucleares entrou na mesa de negociações em função de programa anunciado pelo governo federal de construir 50 usinas num prazo de dez anos, elegendo a alternativa como prioritária na definição do modelo a ser perseguido para suprir a carência do setor. O uso alternativo da energia nuclear envolve a aplicação de tecnologia avançada, investimentos de vulto, riscos a serem avaliados e uma intensa polêmica aprofundada diante de tantas questões que envolvem segurança, conveniência da matriz e a própria vocação brasileira para o setor. Para o físico José Goldemberg, ligado historicamente às causas ambientais, o governo erra ao anunciar a decisão de trilhar pela vereda nuclear, que não é barata ou competitiva. Para o cientista, o Brasil tem em mãos a oportunidade de adotar modelo original de geração de energia hidrelétrica, cuja tecnologia é amplamente dominada, e a gerada pelo bagaço de cana-de-açúcar, que entra na conjunção do programa de biocombustíveis. O também físico Rogério Cerqueira Leite defende as hidrelétricas como a melhor opção para o presente e o futuro energético do País, não descartando o domínio da tecnologia nuclear como imprescindível na política nacional, mas não como forma prioritária de geração de energia.Quando se confronta a opinião de especialistas, de técnicos envolvidos nos programas, de entidades ambientalistas e as perspectivas delineadas pelo governo Lula, tem-se um complexo painel que desafia a serenidade diante de tão grave problema. Se o Brasil quiser acelerar o seu desenvolvimento, a questão energética torna-se prioritária —ainda que possa ganhar fôlego com o quadro de recessão futura. O que se apresenta ao debate é o anúncio de uma decisão do governo que parece longe de ter sido retirada de um consenso, justamente onde não pode haver tergiversações políticas ou cessão a interesses que não a abordagem técnica, precisa e corretamente avaliada.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta de Ribeirão

Energia mais cara e poluente
Os resultados dos últimos leilões de contratação de energia indicam que o Brasil está andando na contramão em termos globais. Enquanto a maioria dos países procura desenvolver uma matriz energética menos custosa e mais limpa, o País, detentor de um dos maiores potenciais hídricos do mundo, opera uma verdadeira substituição da hidreletricidade por energia gerada a partir de combustíveis fósseis. É ilógico, sim, mas essa tendência pôde ser claramente observada nos últimos leilões para fornecimento de eletricidade em três e cinco anos. As térmicas a óleo combustível lideraram ambos.O principal problema é que a geração com combustíveis fósseis tem custo muito superior. A energia de térmicas chega a ter preços médios 50% superiores aos das hidrelétricas. É evidente que isso pressionará as tarifas de todos os consumidores e, no caso dos industriais, representará um golpe em sua capacidade competitiva. O fato é que essas usinas, de elevados custos variáveis, deveriam representar a última opção para geração de energia elétrica, sendo contratadas somente na completa falta de projetos hidrelétricos de qualidade.Num momento de cenário mundial conturbado, essa pressão tem peso ainda mais forte, ameaçando a competitividade da indústria e da economia brasileira como um todo. Tal preocupação faz com que esse seja um dos principais temas a serem discutidos no evento Energia competitiva: Contribuindo para o crescimento do Brasil, que a Abrace realiza no dia 30 de outubro em São Paulo.O aumento da dependência de combustíveis importados também chama a atenção. Estimativas do mercado indicam que a quantidade de óleo combustível necessária para o despacho de todas as térmicas contratadas em setembro supera, em termos de energia, o volume de gás natural importado da Bolívia. Boa parte desse combustível terá de ser importada, deixando o País ainda mais dependente de fornecedores externos de energia. O transporte do óleo combustível para o abastecimento dessas usinas também representa um enorme desafio logístico.Nos últimos leilões de energia nova, o País registrou uma média de contratação de cerca de 80% da eletricidade de origem térmica e apenas 20% de hidrelétricas. No leilão A-5 realizado no final de setembro, a participação das usinas a óleo combustível respondeu por mais de 60% da energia contratada. Por outro lado, foi negociada a energia de apenas uma hidrelétrica (Baixo Iguaçu), que disponibilizará 137 MW médios.Esse cenário exige uma rápida alteração de rumo por parte do governo, de forma a garantir a oferta das hidrelétricas nos próximos leilões. Para tanto, é fundamental acelerar os estudos sobre os inventários para definição de novos projetos a serem licitados, bem como acelerar os procedimentos de licenciamento ambiental dos novos empreendimentos.Outro aspecto preocupante é o risco de um apagão de contratos, tendência verificada nas recentes oportunidades de comercialização de energia existente. No leilão de ajuste realizado no dia 23 de setembro, por exemplo, foram negociados menos de 10% dos 3.399 MW médios necessários para os três últimos meses deste ano. As negociações para fornecimento em 2009 também deixaram a desejar: foi negociado menos de 1% dos 1.305 MW médios demandados. Houve participação de apenas duas geradoras. O restante da energia foi vendido por comercializadores.Embora os volumes sejam pequenos, confirmam a visão da indústria relativa à falta de energia para contratar em curto prazo. Essa situação pode se dar pelo fato de as geradoras não terem energia para vender no período. Outra possibilidade - mais provável - é que elas estejam aguardando oportunidades para obter preços melhores ao longo de 2009. O baixo preço-teto definido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para esse leilão de ajustes teria colaborado com essa situação. É preciso ter muita atenção para evitar que especulações com os preços de energia ameacem o abastecimento.Os caminhos para garantir a modicidade tarifária e a oferta de energia a preços competitivos têm ainda outros atalhos que incluem, por exemplo, a redução de encargos setoriais. Mas, no que se refere à constituição da matriz elétrica brasileira, a primazia da hidreletricidade é condição essencial.
Ricardo Lima - presidente-executivo da AbraceFonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de São Paulo

Paulson: Global cooperation is crucial to end crisis
Treasury Secretary Henry Paulson said Tuesday the current financial challenges facing the country will persist for a number of months, but he said the economy will rebound. Paulson, speaking to an audience in New York, said that the recovery will occur because the administration, working with the Federal Reserve, is committed to taking the necessary steps to strength the financial system. He said that close cooperation with other countries is critical and cautioned that it is important for all nations to be careful to make sure that the actions they are taking to deal with the crisis do not come at the expense of other nations. "Our government will do what is necessary to significantly strengthen our banks and financial institutions, enabling them to increase financing for the consumption and business investments that drive U.S. economic growth," Paulson said in remarks to the National Committee on U.S.-China Relations. Copies of his remarks were released in Washington."Through a multitude of powerful actions we have and will demonstrate our commitment to unlocking our credit markets and minimizing the impact of the current instability on the rest of the U.S. economy," Paulson said. "Although we expect current challenges to continue for a number of months, we will overcome them as we have overcome every challenge our nation has ever faced."He said that dealing with the financial crisis required "dramatic teps" in the United States and close coordination with other nations. He specifically mentioned talks he has had with Chinese leaders including Vice Premier Wang Qishan, who was recently appointed to lead a newly created financial crisis committee in China. "It is clear that China accepts its responsibility as a major world economy that will work with the United States and other partners to ensure global economic stability," Paulson said. The Treasury Secretary also said he was looking forward to the next round of high-level talks with China, which will take place in Beijing in December.Paulson began the discussions, known as the Strategic Economic Dialogue, in 2006 as a way to deal with a number of trade tensions between the two nations that reflected America´s soaring trade gap with China. Paulson has expressed the hope that the next administration will continue these talks but he said Tuesday night that for this to occur, the talks must produce concrete results. In a separate appearance Tuesday, Paulson said in an interview on the "Charlie Rose Show" that the government´s efforts to deal with the credit crisis were working but he cautioned that the disruptions to the economy would continue to be felt for some time. "We´ve got some challenging months ahead in terms of the impact of the credit crunch on the economy," he said.
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by CNN.com

Aneel autoriza alta de 15% para tarifa de energia no interior de SP
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a distribuidora paulista CPFL Piratininga a aplicar, a partir da próxima quinta-feira, reajuste médio de 15,03% nas tarifas de energia elétrica. Para os clientes industriais, o aumento será de 16,36%, enquanto as residências pagarão 14,01% a mais.A CPFL Piratininga abastece 1,3 milhão de unidades de consumo em 27 municípios da baixada santista e da região oeste do Estado de São Paulo. Segundo a Aneel, o forte reajuste foi influenciado por diversos fatores, entre eles, o repasse do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que é usado para calcular parte do aumento. O IGP-M acumula alta de 12,31% nos últimos 12 meses, o que gerou um impacto de 4,9 pontos porcentuais no índice de reajuste. Alta do dólar A recente alta do dólar, provocada pela crise financeira internacional, colaborou com 1,59 ponto porcentual para o reajuste. O dólar mais caro impacta o preço da energia de Itaipu, que é cotado na moeda americana.Além disso, o acionamento de usinas termoelétricas, desde o início do ano, para poupar água nos reservatórios das hidrelétricas contribuiu com mais 2,3 pontos porcentuais para o reajuste médio.A Aneel ressalta que o reajuste poderia ser ainda maior se fosse considerada a energia comprada pela CPFL Piratininga de outras empresas do mesmo grupo. "A distribuidora tem que buscar o melhor para seu consumidor. Mesmo se do outro lado do balcão estiver seu primo", disse o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Setor sucroalcooleiro vai investir R$ 45 bi até 2015 em cogeração
Os empreendedores de projetos de cogeração de energia elétrica com o uso de bagaço de cana-de-açúcar deverão encerrar 2008 com ânimo renovado. Eles comemoram algumas conquistas registradas ao longo do ano que representam a superação, ainda que parcial em alguns casos, de antigos entraves à ampliação da produção de bioeletricidade, como é chamada a energia elétrica extraída do bagaço. Além disso, entraves que prejudicavam o desenvolvimento dos projetos, como as dificuldades para a conexão das plantas à malha de transmissão e o licenciamento ambiental, começaram a ser efetivamente equacionados. "Os acertos na área de cogeração com o uso do bagaço estão acontecendo com alguma rapidez", atesta o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales. Ele lembra que os canaviais brasileiros oferecem um potencial para a produção de energia elétrica equivalente à capacidade da usina hidrelétrica de Itaipu, que é de 14 mil MW. Segundo especialistas e empreendedores, a cogeração com o bagaço de cana oferece vantagens, como a produção de energia limpa, sem a emissão de poluentes na atmosfera, e o fato de proporcionar maior confiabilidade e segurança no suprimento, porque está próxima dos grandes centros consumidores. De acordo com levantamentos da Associação Paulista de Cogeração de Energia (Cogen-SP), o setor sucroalcooleiro deverá investir R$ 45 bilhões até 2015 em projetos de cogeração de energia elétrica. São cerca de 210 empreendimentos, distribuídos pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, que terão uma capacidade de geração conjunta de 15 mil MW. Desse total, 5 mil MW serão utilizados para consumo próprio, com o restante sendo destinado ao sistema elétrico. "A cogeração de energia com o uso do bagaço tinha três problemas que afetavam o seu desenvolvimento: dificuldades de conexão ao sistema elétrico; licenciamento ambiental e precificação e reconhecimento do valor da energia gerada", enumera o vice-presidente executivo da Associação Paulista de Cogeração de Energia (Cogen-SP), Carlos Roberto Silvestrin. Segundo ele, já ocorreram avanços na solução dos dois primeiros entraves. Agora, o setor discute como precificar o valor da bioeletricidade de forma vantajosa. Um dos principais obstáculos que começam a ser resolvidos é o da conexão das plantas ao sistema elétrico, que até então impedia que muitos empreendedores pudessem comercializar seus excedentes. O custo de viabilização da conexão de projetos de geração à malha de transmissão, que cabe ao empreendedor, é alto e, ao ser repassado para as tarifas, minava a competitividade das plantas. Segundo a Cogen, neste ano, o Ministério de Minas e Energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) viabilizaram uma estrutura regulatória que permitiu o compartilhamento dos custos de conexão entre vários empreendedores. Foram criadas as ICGs, sigla pela qual se tornaram conhecidas as instalações compartilhadas de conexão elétrica. "Para reduzir os custos desses empreendimentos, os ICGs serão licitados em leilões", acrescenta Silvestrin. A expectativa da Cogen-SP é a de que o primeiro leilão de ICGs será realizado até o fim deste ano. Até meados de 2010, estarão operando os ICGs em áreas do Mato Grosso do Sul e de Goiás, prevê a Cogen-SP. Um grupo de 51 empreendedores, que negociaram excedentes de energia no leilão de energia de reserva e no leilão A-5, realizados neste ano, tem interesse em desenvolver projetos de conexão compartilhados, de acordo com a Cogen. Esses empreendedores teriam em suas carteiras projetos de cogeração com uma capacidade conjunta de 3,5 mil MW, dos quais 2,4 mil MW serão interconectados ao sistema elétrico interligado até 2012. O próximo passo será a discussão da precificação da bioeletricidade. Os empreendedores consideram que os preços iniciais determinados nos leilões de energia cogerada foram baixos. No leilão A-3, no qual acabaram não sendo fechados contratos de fornecimento de energia cogerada, o preço inicial foi de R$ 157,00 por MWh; no leilão A-5, foi de R$ 150,00 o MWh.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico


MERCADO DE BIODIESEL

A Câmara de Sintra e a Assistência Médica Internacional (AMI)
assinaram esta quarta-feira um protocolo para a reutilização de óleos domésticos usados ao abrigo do qual a organização não-governamental recebe 12 cêntimos por cada litro reciclado, noticia a agência Lusa
Proteger o ambiente e fomentar a utilização do biodiesel a partir de óleos domésticos usados são, segundo os presidentes da Câmara de Sintra e da AMI, os principais objectivos do projecto.
O presidente da AMI, Fernando Nobre, defendeu mesmo que o biodiesel «só tem razão de ser se for produzido sem recurso a solos ou a alimentos próprios para os seres humanos ou animais».
O protocolo envolve ainda a Higiene Pública, Empresa Municipal (HPEM) e a Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES), aproveitando um programa de reutilização de óleos alimentares iniciado pela autarquia de Sintra em 2005, referiu o presidente da Câmara, Fernando Seara. Projecto pretende ter abrangência nacional
Com 23 oleões instalados no concelho, a autarquia de Sintra já recolheu desde 2005 97.647 litros de óleos usados que transformou em biodiesel para uso de veículos municipais.
No final da assinatura do protocolo o responsável pela área ambiental da AMI, Luís Lucas, disse que a organização vai apelar a todas as câmaras municipais para desenvolverem projectos de reutilização dos óleos e assinarem protocolos com a AMI.
Amadora e Coruche são, segundo Luís Lucas, as próximas autarquias com que a AMI vai assinar protocolos como o desta quarta-feira, cuja verba recebida como contrapartida se destina aos quatro projectos sociais da AMI: Centros Porta Amiga, Equipas de Rua, Apoio Domiciliário e Abrigos Nocturnos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

UNSIC inscreve para novo curso em produção de Biodiesel
A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) possui uma larga experiência na área de pesquisa em biocombustíveis, tanto que em 2007, a Instituição obteve a aprovação, junto ao CNPq, do projeto intitulado "Formação de Recursos Humanos para Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico na Cadeia Produtiva de Biocombustíveis". Dessa forma, para atender ao cronograma proposto, em julho deste ano, iniciou várias atividades relacionadas ao projeto, sendo oferecido o primeiro curso intitulado "Fontes Naturais para a Produção de Etanol - Aspectos Agrotonômicos".
Agora, para dar continuidade a programação prevista no projeto, a Unisc está com inscrições abertas para um novo curso na área denominado "Fontes Naturais para a produção de Biodiesel - Aspectos Agronômicos". O curso terá a duração de 30 horas e será realizado em dois finais de semana, dias 31 de outubro e 1º de novembro, e dias 7 e 8 de novembro. As aulas serão ministradas pelo professor da Unisc, Marcelino Hoppe, e pelo Engenheiro, Marcelo Leal, da (Cooperbio/Mpa/Cooperfumos).
As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de outubro na Secretaria de Pós-graduação e Extensão, Bloco 01, sala 110 da Unisc. A exemplo de edições anteriores será cobrada uma taxa no valor de R$ 3,50, referente à confecção do certificado de participação. Mais informações pelos fones (51) 3717 7343 e 3717 7311 ou pelo e-mail spge@unisc.br.
Como parte integrante deste projeto, também está programada uma palestra com o tema "Política e repercussão social voltada para biocombustíveis". A atividade, aberta ao público em geral, será desenvolvida no dia 21 de novembro, às 18h30 na sala 101 da Unisc. A palestra será ministrada pelo presidente da Subcomissão para Estudos Relativos à Cana-de-açúcar, ao Álcool e ao Etanol (encerrada em julho de 2007), deputado Heitor Schuh (PSB).
O deputado também tem acompanhado a implementação de um projeto federal neste ano, juntamente com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), para a produção de biodiesel para pequenos fumicultores da região do Vale do Rio Pardo. Este projeto possui financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Serão destinados R$ 2,5 milhões para estimular a produção de biodiesel sem custos para o agricultor, por meio da instalação de usinas de beneficiamento em estruturas cooperativadas. A iniciativa tem o apoio de diversas entidades da região, incluindo a Afubra e Emater. Os trabalhos iniciam em 2009 e terão a duração de dois anos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNSIC

Governo reduz tributos sobre venda de biodiesel
PIS/Pasep e Cofins tiveram alíquota reduzida.Objetivo é equiparar carga tributária à do diesel comum.
O governo reduziu nesta quarta-feira (22) em 18,3% as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins que incidem sobre a comercialização e importação de biodiesel. Com isso, o PIS/Pasep cobrado sobre o metro cúbico do combustível do biodiesel passou de R$ 38,89 para R$ 31,75, enquanto a Cofins recuou de R$ 179,07 para R$ 146,20. A medida consta de decreto presidencial publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.
Segundo a Receita Federal e o Ministério de Minas e Energia, a desoneração foi feita para que a carga tributária do biodiesel fosse equiparada à do diesel comum. A legislação do setor determina que sobre o biodiesel devem incidir impostos equivalentes ao do diesel mineral.
Redução
Em maio passado, o governo reduziu a alíquota da Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico (Cide) cobrada do diesel comum, para minimizar os efeitos da alta do preço do óleo nas refinarias da Petrobras.
Como o biodiesel não paga Cide, a decisão de hoje de reduzir o PIS/Pasep e a Cofins sobre a venda do biocombustível foi tomada para retomar a simetria, do ponto de vista tributário, entre os dois tipos de óleo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado


Projeto libera produção de biodiesel para consumo próprio

Fábrica de Biodisel
O produtor rural que produzir biodiesel para consumo próprio pode ficar isento do Registro Especial e das contribuições para PIS/PASEP e da COFINS sobre a produção. Projeto de Lei neste sentido foi apresentado nesta quarta-feira (22) pelo deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS), na reunião da Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara (Capadr). Os benefícios também valem para cooperativas. Para tanto, o PL veda a comercialização do biocombustível produzido.
Para o autor da proposta, é fundamental reduzir a despesa do produtor rural com combustível, que é muito caro mas que pode ser ótima alternativa para diminuição da incidência de gases na atmosfera e agravamento da poluição ambiental, gerados pela queima do óleo diesel, utilizado em grande volume nas atividades agropecuárias. “A medida proporcionará redução dos custos de produção, com reflexos positivos na renda do produtor e, mesmo, possível redução no preço dos alimentos e das matérias-primas oriundas do meio rural,uma vez que o combustível é importante parcela do custo de produção agrícola”, ressalta Heinze.
O relator do projeto, deputado Luiz Carlos Setim (DEM/PR), afirma que a proposição dará maior autonomia aos agricultores e isso poderá ser muito positivo, por reduzir custos da produção e até os preços dos produtos nos mercados, e aprova a iniciativa. Porém, apresenta um Substitutivo ao PL, alegando haver alguns equívocos. Um deles está na redação do parágrafo 4 da lei, que está “truncada”, o que pode “dar margem a interpretação equivocada”, segundo Setim. O novo texto especifica melhor quem não precisa do Registro Especial e ficará isento dos tributos citados. O relator também preocupou-se em esclarecer que a Lei vale apenas para produção de biodiesel, e não de biocombustível em geral, o que incluiria, por exemplo, o etanol.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Nortão

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

álcool: unica promove etanol na china e busca aproximação dos mercados
O presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Marcos Sawaya Jank, está na China nesta semana, relatando as autoridades e industriais locais que o consumo de etanol no Brasil ultrapassou o da gasolina neste ano. O combustível alternativo do Brasil é a gasolina, disse Jank, nesta segunda-feira (20/10/2008), durante o painel Biofuels Around the World, do World Biofuels Symposium, que está sendo realizado no campus da Tsinghua University, em Pequim.
O executivo brasileiro está em viagem de cinco dias pela China para promover a aproximação dos mercados de biocombustíveis dos dois países e também apresentar os desafios e as oportunidades do etanol no cenário mundial, com base na experiência brasileira. "Para atingirmos o objetivo de fazer do etanol uma commodity global, é muito importante nossa aproximação com o mercado chinês e outras nações asiáticas, afirmou Jank.O executivo brasileiro defende a importância da criação de um mercado global para o etanol, por meio da eliminação das barreiras tarifarias e não tarifarias, e ressalta que a cana é hoje a matéria-prima mais competitiva para a produção de biocombustível, o que representa uma oportunidade tanto para os países em desenvolvimento como também para os desenvolvidos. O potencial da Ásia como produtora e consumidora de etanol é altíssimo e, por isso, estamos trabalhando para estreitar nossa relação com os interlocutores deste mercado", adicionou.Dados do Ministério das Minas e Energia do Brasil foram apresentados por Jank para revelar que a cana-de-açúcar já é a segunda fonte de energia do País, depois do petróleo e antes das hidrelétricas, principalmente graças ao uso de etanol como combustível pela crescente frota de veículos flex. O presidente da UNICA destacou a contribuição da bioeletricidade nesta conquista, cujo potencial de crescimento ainda é muito grande e tende a se tornar ainda mais efetivo nos próximos anos, reforçando o papel da cana-de-açúcar como fonte de energia limpa e renovável.Uma parte dos benefícios ambientais da cana se deve à própria arquitetura da planta, que, segundo Jank, funciona como uma máquina para absorção de carbono. Com isso, o balanço energético do etanol de cana supera em até quatro vezes o de seus equivalentes produzidos de outras matérias-primas. Soma-se às conquistas em termos ambientais o fato de as emissões de CO2 (gás carbônico) pelo etanol de cana serem 90% menores do que as da gasolina.Sobre o debate alimentos versus biocombustíveis, o presidente da UNICA explicou que a tese apresentada por críticos dos biocombustíveis com base em experiências de outros países não se aplica no caso brasileiro. A expansão do setor sucroenergético no Brasil será vertical e não horizontal, afirmou Jank, dizendo que mais do que ampliar a quantidade de terras necessárias para a lavoura de cana, o que está sendo buscado é ampliar a produtividade nos espaços destinados ao seu plantio. Além disso, apenas 1% da terra arável do Brasil já é responsável pela substituição por etanol de cana-de-açúcar de mais da metade da demanda brasileira por gasolina.O executivo brasileiro participou do painel "Biofuels Around the World" com Dale Gardner, diretor-associado do Renewable Fuels Science do National Renewable Energy Laboratory (NREL), dos Estados Unidos; Poonsuk Prasertsan, professor e diretor da Palm Oil Products e Technology Research Center (POPTEC), da Tailândia; e de Alessandro Celestino, representante da Global Bioenergy Partnership (GBEP) na China.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

Em crise, usinas cancelam aquisições e adiam projetos
As usinas de açúcar e álcool do país, que vêm de um intenso processo de expansão e consolidação nos últimos anos, passam por um dos seus momentos financeiros mais críticos. Para alguns especialistas, a fase é pior que a crise de 1999, quando os preços do açúcar desceram ao mais baixo patamar de todos os tempos na bolsa de Nova York, pressionados por altos estoques mundiais da commodity. Alavancadas, muitas empresas do setor sucroalcooleiro estão refinanciando suas dívidas de curto prazo e adiando projetos. São os casos da Açúcar Guarani, controlada pelo grupo francês Tereos, e da Nova América, que também está revendo aquisições. Há também nesse pacote possíveis desistências de negócios por parte dos vendedores - como acontece com a usina paulista Guaricanga, que está rediscutindo o negócio com a Infinity Bio-Energia, segundo apurou o Valor. Há três anos, o setor vivia um "boom" de investimentos. Foram anunciados quase 200 projetos de novas usinas no país, dos quais 100 deles saíram do papel, com aportes estimados em US$ 33 bilhões até 2012, segundo levantamento da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica). Mas mesmo grupos com projetos em andamento estão revendo o início das operações de suas novas unidades. Das 32 novas usinas que deveriam iniciar a moagem de cana neste ano, dez adiaram a estréia para 2009, segundo Antonio de Padua Rodrigues, diretor da Unica. "A expectativa para 2009 era de que 35 novas usinas iniciariam suas operações, mas parte vai postergar para 2010, e assim por diante", diz ele. Dono da marca União, líder no varejo, o grupo Nova América está revendo seus investimentos em projetos "greenfield" (construção de usinas a partir do zero) e também poderá voltar atrás na decisão de compra de uma usina, a Pau D´Alho, instalada em Ibirarema (SP). A aquisição da Pau D´Alho foi anunciada pela empresa em julho passado, mas pode não ser levada adiante, afirmou ao Valor Melquíades Terciotti, diretor do grupo. "A compra ainda não foi concluída. Estamos na fase de ´due dilligence´ [auditoria]", afirmou o executivo. Outro projeto do grupo, o de Naviraí (MS), também "está em stand-by". Em agosto, a Nova América foi obrigada a refinanciar uma dívida de curto prazo de um pouco mais de R$ 300 milhões, oriunda da emissão de debêntures em 2007. Agora, o grupo está em busca de parceiros estratégicos para tocar seus projetos. "Faz parte do nosso plano de reestruturação", afirmou Terciotti. Segundo o executivo, há conversas em andamento com vários grupos, mas nada foi fechado. Bunge, Cosan e ETH , da Odebrecht, teriam sondado a companhia. Procurada, a Bunge negou o interesse. O Valor apurou que a Cosan chegou a conversar, mas não tem interesse em ser minoritária. A ETH não retornou as ligações. Nesse pacote de crise, não escapam nem os grupos formados por fundos de investimentos. É o caso da Infinity Bio-Energia, que em julho anunciou a compra da usina Guaricanga, de São Paulo, controlada pelo empresário e ex-deputado João Hermann Júnior. No entanto, a parte vendedora quer se desfazer do negócio. "Resolvemos rediscutir a operação porque entendemos que o grupo [Infinity] está com limitação de crédito, o que pode comprometer o negócio", afirmou um alto executivo da Guaricanga ao Valor. As duas partes se reuniram no fim da tarde de segunda-feira para discutir o andamento da fusão. Mas a operação poderá ser desfeita na próxima semana, segundo a mesma fonte. Nesta operação, o Infinity iria pagar pela Guaricanga cerca de R$ 160 milhões em ações, o equivalente a 11% de participação que o grupo teria na Infinity. Procurado, o Infinity negou as informações e afirmou que as negociações seguem em andamento. Como estão alavancadas, boa parte das usinas do setor enfrenta limitação de crédito no mercado para tocar os projetos novos. A Açúcar Guarani, por exemplo, recebeu um empréstimo no valor de US$ 220 milhões de sua matriz, o Tereos, para liquidar suas dívidas de curto prazo. Trata-se de um empréstimo de contrato mútuo, que envolve empresas interligadas. Segundo Jacyr Costa, presidente da Guarani, o grupo deve postergar para 2011 o início das atividades de sua usina em construção, a Cardoso, de São Paulo. "Tínhamos um planejamento de ampliar as instalações da unidade Tanabi [em São Paulo], mas vamos esperar", disse Costa. O empréstimo de US$ 220 milhões feito pela Tereos representa 60% da dívida da Guarani. Segundo Costa, para saldar os 40% restantes, a companhia está usando linhas disponíveis no mercado. Na semana passada, a Santelisa Vale, de Sertãozinho (SP), informou que também está refinanciando sua dívida de US$ 300 milhões. E a Cosan, gigante do açúcar e do álcool, recebeu um pesado aporte do fundo Gávea, que deu maior maior musculatura à companhia. "Um momento de turbulência como esse que estamos passando favorece um cenário de fusões e aquisições", acredita Christoph Berg, da consultoria alemã F.O. Licht. Segundo ele, companhias brasileiras, nesse momento, recuam. Mas abre espaço para grandes multinacionais olharem com interesse o Brasil.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Audiência pública discute implantação de usina de etanol
A Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia de Roraima- FEMACT realiza hoje em Boa Vista, uma audiência pública para discutir o licenciamento ambiental da Usina de Processamento de Biocombustível-Etanol, que a empresa paulista, Biocapital, quer implantar no Km 50 da BR-401, município de Bonfim. A audiência inicia às 14 horas, no Museu integrado de Roraima, localizado no Parque Anauá. Já foram realizadas audiências foram em Bonfim, Cantá e encerra hoje Nos encontros são apresentados o histórico do processo do licenciamento, o que é a Biocapital e todo o processo desenvolvido para plantação de cana-de-açúcar. Segundo o diretor de novos negócios da Biocapital, Milton Steagall, a empresa trabalha há anos nesse ramo, com fábrica na cidade de Charqueada, que fica distante 18 quilômetros de Piracicaba, interior de São Paulo. Conforme Steagall, inicialmente serão plantados 75 mil hectares, gerados 1.000 empregos para implantação da fábrica, e após sua implantação este número sofrerá um acréscimo de 200 a 250 empregos diretos.Milton explicou que a escolha de Roraima para investir, foi devido às condições climáticas e por não haver ainda na região Norte nenhuma fábrica de etanol. Ele explicou ainda que o Amazonas será abastecido com a produção roraimense.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de Boa Vista/RR

Juíza suspende proibição da queima da cana
Uma decisão judicial suspendeu a liminar que proibia a queima da palha da cana em 11 cidades da região Central. A proibição havia sido determinada pelo juiz Alexandre Saliba, da Vara Federal de São Carlos, a pedido do Ministério Público Federal e do Trabalho. Mesmo a queima controlada da palha da cana que já tivesse sido autorizada pela Cetesb até o final desta safra, que termina no mês que vem, estava suspensa pela liminar. Ao justificar a decisão de suspender a liminar, a desembargadora federal Marli Ferreira argumentou que os agricultores já assumiram compromissos financeiros e que os trabalhadores rurais já deixaram as cidades de origem para a colheita desta safra.Citando um artigo do Código Florestal, a juíza suspendeu parcialmente a decisão anterior sobre a exigência do estudo de impacto ambiental, o Eia/Rima, para a atividade canavieira. Determinou que a licença seja concedida em comum acordo pelo Ibama e pela Secretaria do Meio Ambiente e que o governo de São Paulo não permita mais a queima da cana a partir da próxima safra, que deve ser colhida por sistema mecanizado.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por EPTV

Empresa lança três variedades de cana-de-açúcar
Três cultivares de cana-de-açúcar foram lançadas, na tarde de hoje (21), pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) em Goiânia. Elas têm como novidades a alta produtividade em solos pouco férteis e a presença de grande quantidade de açúcar já no começo da safra, segundo odiretor de pesquisa e desenvolvimento do CTC, Tadeu Andrade. Essas características são importantes para o momento atual da cultura de cana, usada tanto para a produção de açúcar quanto para a fabricação de etanol. "Hoje existe uma necessidade de, a cada ano, a safra de cana começar o mais cedo possível" afirmou Andrade.O diretor explicou que, no Centro-Sul, a safra passou do começo de julho para o período entre março e abril, época do ano em que as cana ainda está verdes. Por isso, acrescentou, há a necessidade de uma variedade que comece a safra com elevada quantidade de açúcar.A fertilidade em solos de baixa produtividade também é destacada. "Esse é o tipo de solo onde está a nova fronteira da cana, onde ela está começando a se expandir, no cerrado goiano, no cerrado mato-grossense e no cerrado mineiro", lembrou Andrade.As características das novas cultivares são importantes para a produção de etanol e biodiesel porque viabilizam a cana de alta produtividade nos ambientes de expansão da fronteira agrícola, que possuem solo fraco, segundo o diretor. Além do avanço da cultura para áreas menos aptas, essa característica também possibilita menor gasto com adubos, assinala a Valane de Mello Ivo, pesquisadora da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Tabuleiros Costeiros.A pesquisa que resultou no lançamento de hoje foi desenvolvida durante 14 anos. Não há cálculo para o gasto específico na produção dessas três cultivares, mas o programa de pesquisas de variedades de cana tem investimentos de cerca de US$ 4 milhões por ano, e, nos últimos quatro anos, lançou 18 variedades, contando as apresentada nesta terça-feira. Todos os custos do programa são financiados pelo setor produtivo e somente os associados que investem no CTC terão acesso às novas variedades, informou Andrade.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Controladora socorre a Açúcar Guarani
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Açúcar Guarani obteve um empréstimo de US$ 220 milhões com a controladora Tereos para auxiliar a empresa a atravessar o momento de escassez de crédito no mercado financeiro. Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Guarani, Reynaldo Benitez, os recursos serão utilizados para substituir uma dívida cara de curto prazo que a Guarani possuía no mercado. Os recursos vieram de um empréstimo feito entre as companhias interligadas à Tereos, acionista controladora da Guarani. O capital foi disponibilizado para a Guarani por prazo indeterminado. "O pagamento será feito assim que a Guarani conseguir estabilizar as dificuldades geradas pela escassez de crédito", disse Benitez.Além do empréstimo, a Guarani conseguiu rolar, em setembro, dívidas de US$ 60 milhões que possuía de pré-pagamento de exportação para um prazo de três a cinco anos. O grupo também teve acesso a linhas de crédito sindicalizadas com bancos europeus para pegar recursos dentro de cinco anos. Benitez informou que essas linhas não serão utilizadas agora. O diretor explicou que, mesmo com os recursos obtidos da Tereos, a dívida de curto prazo da Guarani, que vencerá nos próximos doze meses, ainda soma US$ 100 milhões. "Ela será negociada ao longo do ano com as instituições credoras", disse o executivo. Para aliviar a necessidade de capital nesse período de turbulência financeira, a Guarani decidiu postergar investimentos com retorno de longo prazo, caso do projeto Cardoso, em Pedranópolis (SP). "Vamos priorizar investimentos pequenos e de retorno rápido, como a construção de uma nova coluna de destilaria na usina Tanabi (SP)", disse. A Açúcar Guarani vai divulgar seus resultados no dia 14 de novembro. Benitez adianta, no entanto, que a empresa registrará perdas decorrentes da variação do dólar, já que suas dívidas são na moeda norte-americana. Segundo ele, as perdas serão diluídas ao longo do tempo, mas, por exigência contábil, têm de ser declaradas nesse momento. Benitez informa que a empresa não estava exposta a operações "exóticas" no mercado de derivativos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Equipav adia investimento de US$ 250 mi em novas usinas
A crise de preços de açúcar, falta de liquidez no mercado financeiro e o aumento nos custos da renegociação das dívidas de curto prazo obrigaram o
Grupo Equipav a adiar o investimento de US$ 250 milhões na construção de duas novas usinas, em Chapadão do Sul (MS) e Chapadão do Céu (GO). As unidades deveriam entrar em operação, respectivamente, em 2009 e 2010, os novos prazos são 2011 e 2012, mas a consolidação deste investimento ainda é incerta.De acordo com diretor financeiro do Grupo Equipav, Rui Marcelo Ré, "estamos aguardando as medidas do governo, o efeito dos pacotes apresentados pelo mundo todo para a estabilização da economia, a melhora da liquidez e depois disso definiremos qualquer medida", informou em entrevista por e-mail à Agência Estado. O grupo, o primeiro do setor a admitir o adiamento de novos projetos, previa moer 9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar e produzir álcool e energia elétrica.Segundo informações da Equipav divulgadas à época do anúncio dos projetos, eles foram planejados em parceria com o Grupo Reichert, de Campo Bom (RS), proprietário da fazenda com mais de 40 mil hectares, onde as unidades estão previstas para serem instaladas. O grupo já tinha iniciado o plantio de 1,5 mil hectares de cana-de-açúcar.Nos últimos anos, a companhia investiu R$ 650 milhões na construção da Usina Biopav, em Brejo Alegre (SP) e R$ 115 milhões na unidade da Equipav, em Promissão (SP). Os dois projetos tiveram financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos recursos, de acordo com Ré, deverão ser utilizados no pagamento da dívida de curto prazo da companhia. "Grande parte de nossa dívida de curto prazo será alongada com liberação de recursos do BNDES", disse.O diretor financeiro admitiu que a renovação das dívidas de curto prazo é feita com taxas superiores às de antes da crise internacional de liquidez. Os valores, no entanto, não foram informados. Ré afirmou que as dívidas do grupo sucroalcooleiro são "as normais para o setor", como as de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC), de capital de giro e de crédito e custeio agrícolas.O executivo negou que a companhia tenha exposição cambial em contratos futuros de dólar e avaliou que a crise do setor "se deu devido ao desbalanceamento entre oferta e demanda e que em nossa opinião terá um balanço favorável a partir da safra que vem". Já a crise mundial é considerada "séria", mas, na opinião do diretor, "os mercados exageram" nas avaliações positivas e negativas. "Ao mesmo tempo, (a crise) apresenta uma série de oportunidades, desde a melhoria das receitas atreladas ao dólar e até mesmo gerando oportunidades de consolidação no setor", disse.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado


ECONOMIA & MERCADO

PIB do Nordeste pode crescer acima do brasileiro em 2008 e 2009
A economia da região Nordeste ainda deve crescer acima do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2009, de acordo com estudo desenvolvido pela Datamétrica Consultoria. Para 2008, a expectativa é de o PIB do Nordeste cresça 5,5%, acima dos 5,18% projetados para o PIB nacional. No próximo ano, em função do aprofundamento da crise financeira externa, a economia brasileira cresce menos, 3,55%, mas ainda assim a economia nordestina crescerá acima da média, chegando a uma taxa de 3,81%. No IBGE, os últimos dados oficiais do PIB regional são de 2005 e indicam que o Nordeste cresceu acima do PIB nacional em 2005 e 2004. Em 2008, os Estados do Nordeste crescem acima da média nacional estimulados por fatores como o aumento do consumo das famílias e dos gastos públicos (em função do ano eleitoral). Entretanto, Alexandre Rands, presidente da consultoria e da Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (Aber) observa que a economia da região já tem dado sinais de desaceleração. Já em julho, observa, o varejo do Nordeste crescia 8,9%, contra média nacional de 10,62%; o mesmo acontecia com as operações de crédito (que cresciam 9,88% no Nordeste ante 13,4% no país) e com a produção industrial (3,24% na região ante 6,09% no país). "A crise vai provocar uma redução no ritmo de crescimento, mas a partir de março a situação começa a melhorar", afirma Rands. Ele cita como fatores para o otimismo a recuperação das indústrias de exportação de camarão e a melhoria das vendas externas de automóveis e de petróleo, por conta da desvalorização do real em relação ao dólar. "O câmbio deve ficar numa faixa entre R$ 1,90 e R$ 2, que já representa um ganho de competitividade significativo para as indústrias brasileiras", avalia Rands. Esses fatores, segundo ele, podem contrabalançar a perspectiva de desaceleração da demanda no mercado doméstico, permitindo dessa forma um crescimento econômico pouco inferior ao projetado para este ano. Ainda de acordo com o economista, o preço do petróleo acima de US$ 70 o barril com o real desvalorizado faz com que o etanol também se mantenha competitivo, o que ajudará as indústrias sucroalcooleiras de Alagoas, Pernambuco e Paraíba a manterem bons resultados no próximo ano. As indústrias de alimentos de toda a região também devem manter o ritmo de produção, graças à manutenção do nível de emprego na região e da distribuição dos recursos do Bolsa Família. Dessa forma, quatro Estados vão liderar o crescimento do PIB nordestino Pernambuco (4,2%), puxado por investimentos em refinarias de petróleo, estaleiro, resina plástica, concentrados na região de Suape; Bahia (3,58%), beneficiado também por investimentos na área petroquímica e pela recuperação das exportações de veículos; Ceará (3,55%), com a possibilidade de recuperação nos embarques de produtos têxteis, que nos últimos anos sofreram perdas com a concorrência chinesa; Maranhão (5,02%), que conta com investimentos de longo prazo em andamento na área de mineração e na área agrícola; e Rio Grande do Norte (3,8%), beneficiado por investimentos nas áreas petroquímica e turística. Os outros Estados devem registrar um crescimento econômico inferior à média nacional, segundo a Datamétrica. O resultado mais fraco previsto será em Alagoas, cujo PIB deve crescer 3,02%, 1,1 ponto percentual abaixo do projetado para este ano. "Alagoas tem muitas riquezas naturais, mas falta um consenso das elites políticas que permita a criação de uma agenda mínima de desenvolvimento", diz Rands. Em seguida estão Sergipe, cujo PIB deve crescer 3,04%, ante 4,87% em 2008, Piauí, com expansão de 3,4% (ante 5,09%) e Paraíba, com crescimento de 3,52%, ante 5,06% neste ano. "O Piauí é uma fronteira agrícola e registra crescimento semelhante ao Maranhão, mas não tem as mesmas riquezas minerais, por isso cresce menos", compara Rands. "Paraíba tem características semelhantes a Pernambuco, mas também por ter menos riquezas naturais, cresce menos", completa. O economista participa do VI Enaber, realizado em Aracaju até hoje.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

El déficit corriente de la UE se triplicó en el segundo trimestre

La balanza por cuenta corriente -que refleja los pagos e ingresos por intercambios con el exterior de bienes, servicios, rentas y transferencias- de la UE acumuló un déficit en el segundo trimestre de 2008 de 30.900 millones de euros, casi el triple de lo registrado en el mismo periodo de 2007.Según los cálculos revisados que hoy difundió la oficina estadística comunitaria, Eurostat, este saldo equivale al 1 por ciento del PIB de los Veintisiete.Un año antes, el segundo trimestre se saldó con un déficit corriente de 10.200 millones de euros.En los primeros tres meses de 2008, la UE había registrado un déficit en su balanza corriente de 20.100 millones de euros, equivalentes al 0,7 por ciento del PIB comunitario.La balanza de servicios, el capítulo más importante de la balanza de pagos, tuvo, por su parte, un superávit de 20.500 millones de euros entre abril y junio, un 16 por ciento menos que en el mismo periodo del año anterior.En cuanto a la balanza de pagos de la eurozona, ya publicada por el Banco Central Europeo (BCE), tuvo un déficit en el segundo semestre de 24.400 millones de euros (el 1,1 por ciento del PIB del área de la moneda única), frente al déficit de 2.000 millones registrado un año antes.El intercambio de servicios reportó a los países del área hasta junio un superávit de 15.700 millones de euros, por encima de los 14.000 millones registrados un año antes.
Fuente: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por ABC.es

Crise deve reduzir pela metade expansão do crédito em 2008, diz Fitch
A crise financeira internacional deverá derrubar pela metade o crescimento esperado para a concessão de crédito em 2008. É o que afirma um relatório divulgado hoje pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, para quem a "continuidade da desalavancagem do sistema financeiro", além do "aumento da aversão a risco e da desaceleração da economia mundial" serão os grandes responsáveis pelo encolhimento do ritmo de alta do crédito. No documento, que trata do risco sistêmico dos bancos, a Fitch estima que o ritmo de crescimento real do crédito irá cair para 7% ao final deste ano, com uma queda adicional para 5% em 2009, após ter chegado ao pico de 16% em 2007. De acordo com o relatório, a desaceleração continuará sendo mais intensa na chamada "Europa Emergente", mas deverá se espalhar para todas as regiões. As expectativas da Fitch para o crescimento do crédito na América Latina é de desaceleração acentuada. Em contraste, a queda de ritmo no Oriente Médio e Ásia deve ser "de menor" intensidade. Desde que o relatório foi lançado, em 2005, um crescente número de países foi colocado pela Fitch em categorias de risco maior, refletindo o forte crescimento do crédito e, em alguns casos, os altos preços dos ativos e a valorização do câmbio. Diante disso, quando a crise financeira estourou, no ano passado, a agência informa que mais de 60% dos 86 países analisados exibiam moderadas ou altas indicações de potencial estresse dos respectivos sistemas bancários, incluindo 80% dos países desenvolvidos, além da maioria das nações de Europa Emergente e Golfo Pérsico. A agência lembra ainda que o crescimento da aversão ao risco, especialmente entre os bancos, foi a principal razão para as sucessivas quebras e aquisições de instituições financeiras em países desenvolvidos no mês passado. Isso também explica parcialmente os problemas de liquidez observados em alguns bancos de nações emergentes. E as turbulências vão persistir, de acordo com a Fitch, com a dificuldade de acesso a linhas de financiamento.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Investigan a un banco público alemán por transferir dinero a Lehman
tras su quiebra
La Fiscalía y la Oficina Federal de Investigación Criminal han registrado las oficinas del estatal Banco de Crédito para la Reconstrucción y el Desarrollo (KfW) en Fráncfort por sospecha de desfalco.Según informaron ambas autoridades, la sospecha está relacionada con la transferencia que el KfW hizo a Lehman Brothers el pasado 15 de septiembre por valor de 319 millones de euros cuando ya se había declarado en quiebra.La Fiscalía de Fráncfort dirige también el sumario contra varios directivos por sospecha de desfalco, mientras la Oficina Federal de Investigación Criminal se encargará de las investigaciones policiales.El objetivo de este procedimiento es esclarecer si los responsables del KfW violaron de forma penal su obligación de gestión del patrimonio, ya que no impidieron la transferencia el 15 de septiembre pese a conocer los problemas de liquidez de Lehman Brothers ante la crisis financiera.La transferencia al banco estadounidense Lehman Brothers cuando ya se había declarado en quiebra costó el puesto a dos miembros del comité ejecutivo.KfW cifró los daños de sus actividades con Lehman Brothers en más de 500 millones de euros (645 millones de dólares).El ministro alemán de Finanzas, Peer Steinbrück, que es miembro del consejo de administración de la entidad estatal, exigió entonces un control de riesgo mejor en el KfW, que ha tenido "errores sistemáticos".KfW ha vendido al inversor estadounidense Lone Star su participación del 90,8% en el Banco de Industria Alemán (IKB), que tuvo que ser rescatado por las pérdidas que ha sufrido con operaciones especulativas.
Fuente: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por El Mundo

El Ibex cae con fuerza por el pesimismo sobre la evolución económica
Tras varias jornadas de buenos resultados, las Bolsas europeas caen con fuerza ante la perspectiva de que la crisis financiera global se nota aún más en la crisis de la economía real.El selectivo español experimentaba una caída superior al 5% en la sesión, aunque las pérdidas en otros parqués eran inferiores, debido a que la nacionalización de las pensiones en Argentina añade incertidumbre a los negocios de los grandes pesos pesados españoles, como Santander, Telefónica, Repsol o BBVA, en el país.Según los analistas, los decepcionantes resultados trimestrales de algunas grandes compañías estadounidenses presentados en la víspera han sido el motivo de que los inversores no acudiesen a los mercados bursátiles con optimismo. La preocupación ante un horizonte financiero turbulento les hizo actuar con prudencia en esta sesión.El Ibex (-572 / -5.84%) era uno de los parqués europeos que más caían, arrastrando consigo al Índice General de la Bolsa (-45.86 / -4.37%).En Europa, las pérdidas eran más moderadas. El DAX 30 (-144.04 / -3.01%) alemán, el CAC 40 (-101.51 / -2.92%) francés y el FTSE 100 (-42.8 / -2.03%) británico también se anotaban recortes en esta jornada. Muchos analistas consideran inevitable un empeoramiento de la crisis a todos sus niveles, incluyendo la temida recesión global.Estos problemas de la economía real también tenían su reflejo en la cotización del euro. La divisa ´unica´ europea se devaluaba frente al dólar hasta mínimos de noviembre de 2006, por debajo de las 1,28 unidades, ante la pespectiva de que la economía europea no levantará cabeza a medio plazo y que es factible un recorte de tipos de interés.Entre las caídas más destacadas de la jornada estaba la protagonizada por Repsol YPF (-2.45 / -13.69%), ´víctima´ del espectacular vaivén del precio del crudo en los últimos meses. En julio, el barril de petróleo llegó a valer 147 dólares; hoy, en octubre, su precio es inferior a 68 dólares.Por su parte, la banca española era arrastrada por la volatilidad surgida de la crisis financiera. La desconfianza en el sector provocaba que Banco Santander (-0.64 / -6.9%)y BBVA (-0.67 / -6.7%) experimentasen importantes pérdidas en la sesión. El primero de estos bancos, por ejemplo, tendrá que ayudar a su filial Banif para hacer frente a las pérdidas provocadas por Lehman Brothers.El resto del sector financiero que cotiza en el selectivo salía mejor parado, aunque con pérdidas. Las caídas de Banco Sabadell (-0.05 / -0.95%), Banesto (-0.31 / -3%), Banco Popular (-0.36 / -4.73%) y Bankinter (-0.1 / -1.1%) eran más moderadas.Cabe destacar que otro posible factor tenido en cuenta por los inversores de BBVA y Respol YPF es la supresión del sistema privado de pensiones en Argentina, país donde estas compañías tienen negocios, pues añade cierta incertidumbre a sus acciones en aquel país.Sin embargo, unos pierden y otros ganan. Las ganancias las protagonizaba Vueling (+1.06 / +29.61%), cuya espectacular subida se debía a los buenos resultados anotados entre enero y septiembre. En este periodo ha ganado 14,7 millones de euros frente a las pérdidas de 32,3 millones de euros de los nueve primeros meses de 2007.
Fuente: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por El Mundo

Gloomy forecasts for UK economy
Mervyn King told business leaders in Leeds he was concerned about rising unemployment and falling house prices. Economic fears sent the pound plunging to a five-year low against the dollar. Meanwhile, the National Institute of Economic and Social Research says the UK is on the brink of its first full year of recession since 1991. The Bank of England has also been criticised for being too slow to cut interest rates in response to the UK´s worsening economic situation.Sushil Wadhwani, a former member of the Bank of England´s monetary policy committee, told the BBC: "The committee has been too slow to acknowledge the risks of a recession and they have fallen behind the curve. "The consequence of their relative inactivity so far, is that the recession is likely to be deeper and more prolonged than was necessary." In its forecast the NIESR has predicted that Britain´s economy would shrink by 0.9% in 2009, with consumer spending falling by 3.4%, business investment down by 3.8% and private housing investment 17.1% lower. It also warned that if the government´s £50bn banking bail-out did not succeed, the recession could be even deeper and longer. "The British economy will suffer next year as it experiences the worst setback among the G7 countries," it said.The NIESR said its forecasts assumed that the Bank of England would cut interest rates to 4% early in 2009, although that would probably not be enough to bring inflation below its 2% target before the end of the year. Recession fears have sent the pound tumbling against the dollar. It dropped to $1.620 at one stage following Mr King´s speech, its lowest since September 2003. It later recovered to $1.6255. End of ´innocence´ Speaking on Tuesday night, Mr King said: "It now seems likely the UK is entering a recession." He also said the British banking system had been closer to collapse earlier this month than at any time since the start of World War I. But he did try to inject a note of optimism, saying that the government´s rescue package would now lead to a slow resumption of normal lending. "We are far from the end of the road back to stability, but the plan to recapitalise our banking system, both here and abroad, will, I believe, come to be seen as the moment in the banking crisis of the past year when we turned the corner," he said. Nevertheless, he said, the "age of innocence" of cheap lending between banks "will not quickly, if ever, return". Moving on to inflation, the governor said there were welcome signs that it would come down from the "worryingly high rate" of 5.2% in September. He said this was thanks to recent falls in energy prices back from the record highs of July. While Mr King said the Bank of England was committed to bringing inflation back towards the government´s 2% target, he more than hinted that there would be no rate rises for the foreseeable future.He said the Bank would continue to set rates "to meet the 2% inflation target, not next month, or the month after, but further ahead, when the impact of recent developments in both credit supply and world commodity prices will have worked their way through the economy". Concluding his speech, Mr King said he hoped for quieter times ahead. "I have said many times that successful monetary policy would appear to be rather boring. "So let me extend an invitation to the banking industry to join me in promoting the idea that a little more boredom would be no bad thing."
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by BBC Report

Brasil é um dos emergentes menos vulneráveis, diz banco
Em uma análise de 25 países países emergentes espalhados pela Europa, Ásia, Oriente Médio, América do Sul e América Central, o departamento de pesquisa do banco Dresdner Kleinwort aponta que o Brasil está entre os de menor vulnerabilidade econômica e financeira. Em termos de vulnerabilidade macroeconômica, o Brasil é o terceiro melhor, só perdendo da China e da Rússia. Na análise financeira, o Brasil é o segundo melhor, ficando atrás apenas da Indonésia (que tem uma vulnerabilidade econômica acima da média).Segundo o relatório, que está voltado sobretudo para os riscos financeiros e bancários, a crise está levando os bancos dos países ricos a entrar em processo de desalavancagem (aumento da relação entre capital próprio e empréstimos), o que deve fazer com que foquem mais os seus mercados domésticos, e menos os dos países emergentes. Esse ajuste está reduzindo os fluxos de crédito, de compra de ações e de apostas especulativas dos ricos para os emergentes, colocando pressão nas economias e no setor financeiro desses últimos.As conclusões do trabalho são que, entre os emergentes, as economias pequenas e abertas, com grande presença de bancos estrangeiros, são as mais expostas à turbulências financeiras derivadas da crise bancária global. E as nações com grande comércio exterior, com maior liberdade de fluxos de capitais e com menores reservas internacionais são as que podem perder mais por causa da desaceleração mundial. Finalmente, as que têm sistemas bancários mais profundos, e poucas reservas internacionais, são as que sofrem o maior risco de que suas próprias instituições financeiras sejam contaminadas pela crise bancária dos ricos.Neil Dougall, economista-chefe para mercados emergentes do Dresdner Kleinwort, observa que os resultados do exercício que o banco fez sobre vulnerabilidade dos países é relativamente mecânico, já que deriva de um conjunto de indicadores. Dessa forma, ele ressalva, é preciso também fazer uma análise caso a caso. Dougall nota que a Argentina está bem situada naqueles indicadores, com o quinto lugar tanto no risco econômico quanto no financeiro, mas uma análise mais acurada indica que "é muito difícil que a Argentina esteja numa posição forte num quadro de maior redução de crédito, desaceleração global e queda do preço das commodities".No caso do Brasil, porém, Dougall acha que a boa posição do País na análise do relatório reflete a realidade. "É claro que o Brasil será afetado pela crise, como todos os emergentes, mas hoje o País está em condições muito melhores para enfrentar os problemas e ter condições de retomar o crescimento acelerado quando o cenário global melhorar", diz o economista. Ele atribui essa vantagem à manutenção, por diversos anos, de políticas fiscais e monetárias conservadoras.Entre os indicadores analisados no trabalho, o Brasil se destaca, por exemplo, como tendo empréstimos dos bancos internacionais (tanto em dólares como em reais, no caso daqueles que operam no País)que correspondem a cerca de 10% do PIB, e a 50% das reservas internacionais. O estudo mostra que vários emergentes do Leste europeu têm o indicador entre 50% e 100% (ou até mais), como porcentual do PIB, e entre 200% e 800%, como porcentual das reservas internacionais. Isso significa que, ao enxugarem seus ativos fora dos países onde têm suas sedes, os bancos internacionais estão provocando sérios abalos naqueles países. Um caso extremo é o da Islândia: os empréstimos dos bancos internacionais aos islandeses correspondem a mais de 400% do PIB e a 1600% das reservas internacionais do país.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Bush pede que EUA não se voltem para dentro por causa da crise
O presidente George W. Bush disse na terça-feira que os Estados Unidos cometeriam um "sério erro" caso se voltassem para dentro devido à crise financeira global, e que em vez disso o país deve continuar empenhado em ajudar os pobres.Em um evento sobre o desenvolvimento internacional na Casa Branca, Bush disse que a ajuda aos mais necessitados é do interesse moral, econômico e da segurança dos EUA."Nós nos encontramos no meio de uma série crise financeira global. Nas últimas semanas, vimos que as economias do mundo estão mais interligadas do que nunca", disse Bush."Durante as épocas de crise econômica, alguns podem ficar tentados a se voltar para dentro, focando em nossos problemas domésticos, e ignorando nossos interesses ao redor do mundo. Isso seria um sério erro", alertou.A secretária norte-americana de Estado, Condoleezza Rice, que discursara previamente, disse que, em tempos difíceis, é normal que os Estados protejam mais os seus interesses, mas que é importante manter os compromissos com a ajuda ao desenvolvimento."Renegar nossos compromissos com os pobres do mundo não pode ser uma medida de austeridade", disse ela a representantes de ONGs, países beneficiários e funcionários norte-americanos.Bush disse que no fim de semana realizará uma série de cúpulas sobre a crise financeira atual, a pior desde a Grande Depressão.Desde o início do governo Bush, em 2001, os EUA dobraram a assistência à América Latina, quadruplicaram o valor à África e triplicaram a quantia destinada ao mundo como um todo, segundo Rice.Os EUA também concederam 7,5 bilhões de dólares em doações a países pobres por meio do seu programa Corporação Desafio do Milênio.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.



*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:
http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação:
http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária”
(Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
(Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:
http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/