quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0362, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL


Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0362

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon

São Paulo, 10 de dezemembro de 2008

GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

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CCJ aprova PEC que aumenta número de vereadores no país
O relator, César Borges, no entanto, propôs que a limitação das despesas das câmaras municipais tramite separadamente. A matéria ainda vai a Plenário.
18h45 - Presidência
Garibaldi recebe manifestantes favoráveis a projeto que amplia acesso de estudantes de escolas públicas a universidade
18h38 - Plenário
Agripino refuta tese do PT de que doutrinas liberais causaram crise econômica
18h25 - Plenário
PUC-Minas foi criada por dom Cabral
18h11 - Plenário
César Borges comemora aprovação da PEC dos vereadores
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PETRÓLEO & GÁS

ESPECIAL10/12/2008 - 14h09
Seminário sobre petróleo e gás natural começa nesta quinta
Com o objetivo de discutir a política nacional para o petróleo no novo contexto internacional, será promovido nesta quinta-feira (11), das 9h às 13h, o 9º Seminário Nacional de Petróleo e Gás Natural no Brasil: Desafios e Oportunidades. Os debates, que ocorrerão no auditório Senador Antonio Carlos Magalhães, na sede do Programa Interlegis, devem contar com a presença do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
O seminário é promovido pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável, por meio da empresa de consultoria Íntegra Brasil, que desde 1999 vem debatendo questões relativas à produção e à comercialização do petróleo. Os debates poderão ser acompanhados mediante o recurso de videoconferência, oferecido pelo portal do Interlegis: http://www.interlegis.gov.br/.
Os promotores do seminário explicam, em seus portais na Internet, que "a partir de um fórum de debates sobre o fim dos 44 anos de monopólio operacional exercido pela Petrobras, surgiu a primeira versão desse evento. Isto se deu em março de 1999 e mudou a estratégia de desenvolvimento, pré-estabelecida nos anos 50".
A programação do seminário inclui debates sobre economia (preços do petróleo, projeções, cenários e investimentos, riscos e incertezas); geopolítica (integração regional energética necessária e a expansão de infra-estrutura para suprir demandas); segurança e a indústria do petróleo (uma análise das situações mundial e regional da segurança em relação ao setor e suas implicações); potencial de gás no Brasil (projeto de lei da Câmara 90/07; reflexos na regulamentação em outros países da região de integração energética); potencial para instalação de unidades flutuantes de liquefação de gás (sendo as primeiras unidades offshore [no mar] a produzir Gás Natural Liquefeito (GNL) em todo o mundo); apresentação do primeiro terminal de regaseificação de GNL do país (instalado no porto Pecém, no Ceará); e o segundo terminal de regaseificação da Petrobras (que será inaugurado na Baía de Guanabara).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Senado

Autoridades e empresários debatem sobre exploração de petróleo e gás
Autoridades e empresários da indústria do petróleo participaram nesta terça-feira de debate sobre a 10ª rodada de licitação de blocos para exploração de petróleo e gás natural, promovido pelo Jornal do Brasil e Gazeta Mercantil. O estímulo ao pequeno e ao médio produtor de petróleo, a retomada da exploração terrestre do insumo e a manutenção do atual modelo regulatório de concessões e royalties deram o tom da mesa redonda.O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, destacou, na abertura do evento, a existência de cerca de 3 mil poços em campos marginais no país que poderiam representar oportunidades para o produtor independente, uma vez que esses campos não apresentam tanto interesse para as grandes empresas.Segundo Lima, no entanto, a 10ª rodada não envolve esses campos, e sim territórios mais adequados ao empresário médio. As áreas marginais ficam para a terceira "rodadinha" de áreas já exploradas que permanecem com algum petróleo, prevista para ser realizada em março de 2009.Para o presidente do Conselho de Administração da Companhia Brasileira de Multimídia (CBM), Nelson Tanure, a realização de licitação com áreas terrestres poderá, entre cinco e 10 anos, criar uma nova elite brasileira do petróleo.O primeiro painel do evento contou com a participação de Nelson Narciso Filho, diretor da ANP; Álvaro Teixeira, secretário executivo do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP) e Wagner Freire, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP).Oferta maior que a demandaNarciso Filho destacou a existência de cerca de 7,5 milhões de quilômetros quadrados com potencial de exploração no país,dos quais 5 milhões ficam em terra (on shore) e 2,5 milhões no mar (off shore). Segundo o diretor da ANP, a previsão é de que o país seja capaz de manter a oferta de petróleo acima da demanda em qualquer circunstância."O Brasil, em verdade, está competindo com o mundo inteiro em termos de investimento", disse o diretor da ANP.Álvaro Teixeira afirmou que, embora o IBP reúna os maiores exploradores do país, o instituto reconhece que existem oportunidades para todo o espectro de produção. Teixeira destacou, no entanto, que as pequenas empresas não devem começar já na exploração.O presidente da ABPIP, Wagner Freire, disse que o atual cenário de baixa nos preços vai apresentar dificuldade para as empresas independentes, devido ao portifólio limitado desses produtores. Freire destacou ainda que descobertas em áreas pré-sal não são novidade no contexto mundial da indústria.No segundo painel, o secretário extraordinário de Energias e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Norte, Jean-Paul Prates, afirmou que a indústria do petróleo sempre superou os desafios tecnológicos e logísticos que surgiram, mas que isso só é possível com a injeção de recursos e investimentos.Alfredo Renault, superintendente da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), chamou a atenção para o fato de que cerca de 25% dos planos de investimento para os próximos anos são provenientes de empresas "não-Petrobras". O representante da Onip lembrou ainda que a Bacia de Campos tem 19 campos em desenvolvimento."Campos já produz tanto que nós esquecemos o que ainda vem pela frente", destacou Renault.Riverton Mussi, prefeito de Macaé, município que recebe os royalties de uma indústria petrolífera que movimenta cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos, apresentou os resultados sociais e de infra-estrutura da aplicação desses recursos na região."O crescimento decorrente da exploração de petróleo tornou Macaé uma cidade inviável pelo alto custo de vida, até que, 17 anos depois da chegada da Petrobras, chegaram os recursos dos royalties", disse Mussi.O moderador de ambos os painéis da mesa redonda foi Marcello D´Angelo, diretor de Conteúdo da Gazeta Mercantil.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por JB Online

Diesel mais limpo ainda gera polêmica Mesmo com a assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre montadoras, Petrobras, Agência Nacional do Petróleo (ANP) e outros órgão do governo, intermediado pelo Ministério Público Federal, a redução do teor de enxofre no diesel consumido no Brasil ainda levanta discussões acaloradas. Ontem, em um debate promovido pela Universidade de São Paulo e pela Universidade de Campinas, o tema voltou a pauta e mais uma vez a ANP foi responsabilizada pelo atraso de implementação das regras da Resolução 315/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Henry Joseph Jr., representante da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), quando questionado sobre os motivos que fizeram com que a ANP atrasasse a especificação do diesel mais limpo, não apontou uma causa, limitando-se a dizer que tem sido uma tônica do atual governo federal enfraquecer as agências reguladoras, tanto tecnicamente, quanto politicamente. O executivo, no entanto, reconheceu que a indústria poderia ter se mobilizado antes, principalmente junto à opinião pública, sobre os atrasos da ANP, que teria de divulgar a especificação em 2006. O porta-voz da Petrobras, Frederico Kremer, ressaltou que a estatal terá o combustível dentro do prazo estipulado pela resolução do Conama, optando por não comentar as causas do atraso por parte da ANP. Já o autor de uma ação que pede a revisão do TAC, José Ismael Lutti, promotor do Ministério Público do Estado de São Paulo, afirmou que as empresas envolvidas na polêmica do diesel, independentemente das falhas da ANP, teriam instrumentos para implementar tecnologias adequadas ao diesel mais limpo. "A resolução do Conama remete à legislação européia de emissões de poluentes", disse Lutti, ao lembrar que as regras adotadas no Brasil seguem aos padrões da Europa. Na visão do promotor, a regra do diesel mais limpo (Proncove 6) tem de seguir seu cronograma original, com início em janeiro de 2009. Caso não seja possível o cumprimento, Lutti é favorável a responsabilização das empresas, inclusive com ressarcimento dos prejuízos causados ao Estado durante o período de vigência da regulamentação. Até ontem, não havia uma posição do juiz José Carlos Motta, da 19ª Vara Cível Federal de São Paulo, sobre o pedido da promotoria do Estado. No mês passado, a Petrobras foi excluída do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa. Na ocasião, representantes do Greenpeace e do Movimento Nossa São Paulo disseram que a questão do enxofre foi a grande responsável pela exclusão da empresa. A estatal, por sua vez, se defendeu dizendo que "ao contrário do que esse grupo tem afirmado, a resolução não trata sobre composição de combustíveis, muito menos sobre teores de enxofre no diesel, e sim sobre nível de emissões que os veículos, produzidos no Brasil ou importados, deverão apresentar a partir de 2009". Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

MERCADO DE ETANOL

Diplomata americano considera etanol brasileiro estratégico para os EUA O Brasil é uma potência energética emergente de grande importância para os Estados Unidos (EUA) e o etanol de cana-de-açúcar brasileiro pode ter um papel importante na diversificação dos combustíveis no futuro. Essa opinião é do diplomata americano Thomas Pickering, que participou como palestrante nesta sexta-feira (05/12/2008) de uma conferência sobre as perspectivas da relação entre Brasil e Estados Unidos durante a administração de Barack Obama, organizada pelo Instituto Brasil do Woodrow Wilson International Center for Scholars, em Washington.O diplomata, que é co-autor do Brookings Institute Report sobre as relações dos Estados Unidos com a América Latina, divulgado em 24 de novembro, defendeu o fim da tarifa de 54 centavos de dólar por galão de etanol importado pelos EUA. O representante-chefe da brasileira União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) na América do Norte, Joel Velasco, que também participou da conferência, concordou com a visão apresentada por Pickering e reforçou a necessidade de eliminação da tarifa cobrada sobre o etanol de cana."Não faz sentido limitar a entrada de um combustível limpo e renovável, enquanto todos os portos americanos estão abertos para o petróleo. Desde o inicio da guerra no Iraque (2003) o etanol brasileiro pagou aos cofres americanos mais de meio bilhão de dólares em tarifa", afirmou Velasco, completando: "o fim da tarifa pode contribuir decisivamente para que se possa aumentar a segurança energética dos EUA e ao mesmo tempo mitigar o aquecimento global".Outro palestrante, o embaixador americano no Brasil, Clifford Sobel, abriu a conferência ressaltando a importância do memorando de entendimento (MoU) de março de 2007 entre Brasil e EUA na área de bicombustíveis. Sobel disse que ainda há muito a ser feito e que existem outras oportunidades para cooperação na área de energias renováveis. Sobel citou os projetos de lei do senador Richard Lugar e do deputado Eliot Engel como dois marcos importantes nessa cooperação. De acordo com o embaixador, o presidente eleito, Barack Obama, tem como um de seus objetivos unir as Américas em uma nova parceria energética.O embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Antonio Patriota, também ressaltou a importância do MoU e de novas parcerias em energia renovável. Patriota ressalvou, porém, que a relação entre Brasil e Estados Unidos ainda não goza de total liberdade em torno de uma parceria estratégica. O diretor de relações institucionais da ETH Bioenergia e ex-presidente da UNICA, Eduardo Carvalho, frisou que não haverá discussão e parcerias produtivas enquanto os EUA continuarem a impor tarifa à importação do etanol brasileiro. Para ele, é preciso derrubá-la para atingir parcerias relevantes entre os dois países na área de segurança energética. Velasco acrescentou: "não é questão de substituir o etanol de milho, mas abrir espaço para que uma parte das necessidade americanas sejam atendidas pelo Brasil".Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

Etanol segue mais barato que a gasolina em 17 Estados O etanol combustível permanece mais barato no tanque dos carros flex fuel em 17 Estados brasileiros, de acordo com dados compilados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), referentes à semana terminada na última sexta-feira (dia 5). A vantagem é calculada considerando que a potência energética do motor a álcool é de 70% dos motores a gasolina. O número de Estados em que o etanol permanece mais competitivo é o mesmo registrado na semana anterior. A gasolina segue vantajosa em 10 Estados brasileiros.Segundo o levantamento, os Estados onde a vantagem do etanol é mais significativa são: Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Já a gasolina continua mais vantajosa principalmente no Amapá, Roraima, Pará e Amazonas.Na semana terminada em 05 de dezembro, o preço médio do etanol caiu em 17 Estados e subiu outros 9 Estados em relação à semana anterior. As maiores quedas foram registradas no Maranhão (-1,07%), Sergipe (-1,03%) e Paraná (-0,90%). Já as maiores altas foram registradas na Bahia (3,02%), Santa Catarina (0,64%) e Acre (0,38%). Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Crise afeta aporte em biocombustíveis, dizem especialista
Defensores e críticos dos biocombustíveis divergem quanto à aposta brasileira na alternativa aos combustíveis fósseis, principalmente num cenário de queda dos preços do petróleo, mas concordam que a crise financeira mundial vai afetar os investimentos no setor."Já começa a haver ajustes frente à conjuntura econômica adversa mas os fundamentos não foram alterados. Não se trata de um jogo comercial mas de um jogo de interesses, onde os investimentos são feitos num conceito em que o foco é a questão ambiental", disse à Agência Lusa o vice-presidente da Associação Paulista de Cogeração de Energia (COGEN), Carlos Roberto Silvestrin.Na avaliação do empresário, a crise vai adiar investimentos no setor, mas a procura pelos biocombustíveis deve continuar."Os biocombustíveis hoje fazem parte da agenda global e não vão sair dela. O que pode ocorrer é que os investimentos na área tenham a sua velocidade ajustada às condições econômicas, porque, de fato, o cenário não é de euforia", declarou.Aposta continua altaSegundo o diretor-executivo da Embrapa, Geraldo Eugênio de França, apesar da crise e da queda do preço do petróleo, atualmente cotado em US$ 40,1 o barril, a menor cotação em quatro anos, a aposta brasileira nos biocombustíveis continua alta."O mundo não vai continuar neste estado de sobressalto. A economia americana deve começar a estabilizar a partir de janeiro. Quanto ao petróleo, havia uma especulação que não se justificava e o barril deve ficar entre US$ 70 a US$ 80, o que já vale continuar a investir nos biocombustíveis", disse França à Lusa. O diretor da Embrapa lembrou ainda que a gasolina no Brasil contém 25% de etanol e que, até o final do ano, o país terá 26 milhões de carros movidos a álcool e gasolina."O próprio mercado interno, portanto, que é forte e assegurado, nos protege. Mas acreditamos também que o etanol continuará a ser um forte componente na matriz energética norte-americana em 2009", afirmou França.Aposta precipitadaO economista Reinaldo Gonçalves, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), discorda. "Os biocombustíveis foram uma aposta precipitada do governo Lula. A Petrobras, que é a protagonista desta história, está com o caixa comprometido com a crise internacional e terá menos recursos para investir nos biocombustíveis e também no pré-sal".Para Gonçalves, os biocombustíveis são "uma aposta na grande propriedade, nas mercadorias, que têm preços muito vulneráveis, e nas oligarquias retrógradas do Brasil"."Ainda bem que vai haver um retrocesso em setores retrógrados, como o agronegócio. Nesta óptica, o Brasil não perde. Ao contrário, ganha ao vir abaixo a aposta nos biocombustíveis", concluiu. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

Estudantes de MBA da Universidade de Dallas pesquisam sobre etanol brasileiro Compreender a dinâmica da indústria brasileira da cana-de-açúcar para a economia e o meio-ambiente no mundo: esse foi o principal objetivo de um grupo de estudantes de MBA da Universidade de Dallas, nos Estados Unidos (EUA), que visitou a sede da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA), nesta terça-feira (09/12).Composto por profissionais de diferentes setores econômicos que pretendem realizar um estudo de campo no setor sucroenergético, o grupo foi recebido pelo consultor de emissões e tecnologia da UNICA, Alfred Szwarc. Ele destacou a necessidade de se eliminar barreiras tarifárias e não-tarifárias para o crescimento do mercado mundial de biocombustíveis, assim como o esforço das empresas associadas à UNICA para o desenvolvimento de programas de responsabilidade sócio-ambiental.Ao comentar a importância política e energética do etanol, Szwarc frisou que o etanol pode ser produzido em dezenas de países e representa uma oportunidade para a diversificação energética e desenvolvimento rural. "Além de originar-se de fonte renovável, diminui a emissão de gases de efeito estufa em até 90% quando comparado com a gasolina", afirmou Szwarc.Questionado pelos visitantes sobre o uso da terra e o debate alimentos versus biocombustíveis, Szwarc esclareceu que os canaviais estão distantes das florestas e outros biomas mais sensíveis. De acordo com o consultor da UNICA, apesar da expansão do cultivo da cana no País, a produção de grãos foi duplicada na última década. "Estes esclarecimentos são importantes para combater a desinformação, principalmente no caso de profissionais que vão influenciar importantes decisões no mundo dos negócios", declarou Szwarc.Ao final de sua apresentação, Szwarc citou a série de iniciativas institucionais realizada pela UNICA para promover a imagem do etanol brasileiro no exterior e a adesão da entidade a organismos internacionais que se empenham em difundir as melhores práticas de produção do setor, como a Better Sugarcane Iniciative (BSI). Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

UE irá votar lei com as regras para uso de biocombustíveis
Após meses de intensas discussões, na sexta-feira desta semana, dia 12, o texto que determina a diretiva (ou legislação) que vai estabelecer as regras para o uso de fontes renováveis de energia na União Européia será votado pelo conselho do bloco. No dia 17, deve passar pela aprovação do parlamento.A expectativa dos usineiros no Brasil é de que essa legislação - que inclui o capítulo sobre o uso dos biocombustíveis e deverá colaborar para que o etanol de cana abocanhe mercados na região -, seja aprovada ainda neste mês. Se passar pelos crivos de conselho e parlamento, levará um ano para que o texto da diretiva seja transcrito em legislação nos países europeus. A partir daí, se cumpridos esses prazos, a lei começaria a vigorar no primeiro trimestre de 2010, segundo Geraldine Kutas, assessora internacional da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica).Vale lembrar que a diretiva sobre o uso de energias renováveis não será a única a ser votada no dia 12 pelo conselho europeu, que reúne representantes de cada país. Nesse mesmo dia, outras diretivas envolvendo o tema energia e mudanças climáticas no bloco estarão na mesa de discussões. "Se houver pontos discordantes, o conselho irá se reunir outra vez no dia 30 de dezembro", conta. Ela explica que, mesmo que as negociações sobre todo o pacote de diretivas tenha que ser finalizado no dia 30, não atrapalhará a votação, no dia 17 pelo parlamento, da diretiva sobre o uso de energias renováveis.Embora o conselho europeu possa se reunir duas vezes neste mês, sinal de que talvez não sejam poucos os pontos pendentes, Geraldine acredita na aprovação do pacote ainda em dezembro. Somente em relação à lei de renováveis, o bloco europeu tem interesse em aprovar rapidamente, para que possa alcançar suas metas de redução de emissão de gás carbônico no prazo previsto. Recentemente, em visita ao Brasil, o comissário da União Européia para Energia, Andris Piebalgs, afirmou que esse tema é questão crucial para os países europeus hoje.O uso do biocombustível é apenas um dos capítulos da diretiva sobre o uso de energias renováveis no bloco, cuja meta é de que até 2020, 20% de toda a energia consumida na região seja proveniente dessas fontes. Desse total, o setor de transportes terá de colaborar com 10%.É importante lembrar, no entanto, que os biocombustíveis não são a única alternativa e nem seu uso será obrigatório após a definição da lei, embora sejam a principal fonte em comparação às outras alternativas existentes. Segundo já havia opinado Geraldine, em conversa recente, "na prática é essa alternativa ou nada. O uso de carros elétricos, por exemplo, ainda é insignificante".Piebalgs, comissário europeu, afirmou na sede da Unica, onde esteve quando veio a São Paulo, que ainda não está definida qual será a demanda do bloco por biocombustíveis."As projeções sobre importações e outros números de mercado ainda não são sólidas para que eu possa divulgá-las. Mas pessoalmente acredito que a maior parte da necessidade dos 10% do uso de renováveis em transportes será preenchida por biocombustíveis", disse, na ocasião. Os europeus tiveram a preocupação de elaborar a legislação de modo a não levar a futuras discussões e embates comerciais no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).Segundo o comissário, nenhum dos especialistas brasileiros que tiveram acesso ao texto da diretiva questionaram pontos da legislação como sendo barreiras não-tarifárias. Há alinhamento entre as visões dos especialistas brasileiros e dos responsáveis europeus em relação aos critérios de sustentabilidade definidos pela diretiva.Marcos Jank, presidente da Unica, já comentou que a entidade é favorável a essa diretiva da maneira como foi estruturada. Segundo Jank, a legislação foi construída de modo correto. Embora não esteja claro ainda o tamanho da demanda que poderá se formar em cada país da União Européia, a entidade espera que as exportações brasileiras de etanol respondam rapidamente. O bloco cobra tarifa de 0,19 centavos de euro por litro importado de etanol, mais alta do que a cobrada nos Estados Unidos. As exportações brasileiras para a UE somaram 1,6 bilhão/litros até outubro.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DCI - Comércio, Indústria e Serviços

Centro coletor de etanol é construído em Araçatuba As obras para a construção do centro coletor de etanol no município de Araçatuba estão a todo vapor. A previsão de término é março de 2009.No local - ao lado da atual estação ferroviária - já é possível ver as edificações de um depósito, do terminal de carga e descarga, do tanque de água e o início das obras para a construção de um laboratório para análise dos combustíveis. O investimento é de aproximadamente R$ 4 milhões, feito pelo setor sucroalcooleiro.De acordo com o encarregado das obras de construção civil, Claudinei Aparecido Gonzaga, da empresa Premix Engenharia e Construção, de São José do Rio Preto, as obras de terraplanagem tiveram início no dia 1º de setembro. A única construção que já existia no local, o antigo galpão utilizado para a manutenção dos trens, está passando por reforma para se transformar no terminal de carga e descarga de combustíveis. "A estrutura com os trilhos e a canaleta é própria para carregamento e descarregamento", explica. O piso será construído com caída para a canaleta, para que em casos de vazamento, o combustível não se espalhe. Os dois tanques com capacidade de 1,5 mil metros cúbicos cada serão construídos atrás do terminal de carga e descarga. As obras estão dentro da área de concessão da ALL (América Latina Logística), que assumiu a Brasil Ferrovias (Ferroban, Ferronorte e Novoeste) em maio de 2006. TRANSPORTEO anúncio da construção de 11 centros coletores de etanol no interior paulista e em outros estados foi feito pela ALL em meados de agosto. A parceria inédita entre a empresa de transportes, as distribuidoras que compõem o Sindicom (Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustível) e usinas prevê o transporte do etanol produzido pelas usinas da região pela ferrovia a partir de 2009. O investimento total será de R$ 104 milhões e inclui, além dos centros coletores, uma estrutura de descarga ferroviária em Paulínia e aquisição de vagões-tanque. A estimativa é escoar, por mês, 25 mil metros cúbicos do biocombustível de cada um dos centros coletores. Na região de Araçatuba, além do município-sede, está sendo construído um centro coletor em Andradina, que deve entrar em operação ainda neste mês. Também haverá captação de carga em pontos coletores instalados nas regiões de Fernandópolis, São José do Rio Preto, Uchoa, Araraquara, Pradópolis, Passagem, Bauru, Chapadão do Sul (MS) e Alto Taquari (MT). A operação conta com 250 novos vagões-tanques, com capacidade para 103 metros cúbicos de combustível cada um. PAULÍNIA Também foi construída infra-estrutura para descarga ferroviária e ramal ferroviário na Replan (Refinaria Planalto Paulista), em Paulínia (SP). As obras já foram concluídas. A operação marca a estréia da movimentação de álcool na malha da antiga Brasil Ferrovias, adquirida pela ALL em 2006, abrangendo as três concessões: Ferroban, Ferronorte e Novoeste.O transporte pela ferrovia até Paulínia levará três dias e meio, partindo de Andradina, e três dias partindo de Araçatuba. O embarque será diário, com carregamento de aproximadamente 700 metros cúbicos. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha da Região - Araçatuba/SP

O etanol e a crise financeira global
Apesar da crise financeira internacional, devemos manter um firme otimismo no tocante às perspectivas para o etanol. Isto se deve à busca mundial por alternativas energéticas, visando reduzir a dependência do petróleo e, assim, mitigar os efeitos catastróficos do aquecimento global. O uso de fontes alternativas ao petróleo, capazes de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, é um tópico insubstituível na agenda do planeta.O mundo continua muito interessado nos combustíveis renováveis, tanto que, vertiginosamente, houve uma disseminação da produção e do uso do etanol em todos os continentes. E o nosso etanol à base da cana-de-açúcar, a matéria-prima mais viável, se insere neste contexto, o que configura a manutenção de excelentes oportunidades comerciais para o Brasil.Os Estados Unidos, por exemplo, adotaram uma legislação incisiva, estabelecendo uma meta de consumo de 136 bilhões de litros de etanol em 2022. O programa americano de combustíveis renováveis, adotado há um ano, prevê uma rápida expansão do consumo de etanol produzido a partir de milho nos próximos anos, seguido de um crescimento de menor magnitude até 2015, quando deverá atingir o limite de 56 bilhões de litros. A Colômbia, a Tailândia e dez províncias chinesas instituíram a adição compulsória de 10% de etanol à gasolina, enquanto na Índia o porcentual de mistura é de 5% com previsão de atingir 10% a curto prazo. Por sua vez, a União Européia discute uma proposta de mistura de 10% dos renováveis aos combustíveis fósseis até 2020, o que poderá representar um mercado de aproximadamente 22 bilhões de litros de etanol por ano.Os dados comprovam um crescimento da oferta de biocombustíveis, na faixa de 49%, pelos países não integrantes da Opep em 2007. Neste ano, a participação deverá aumentar para 55%. Já a oferta de biocombustíveis avançados totaliza cerca de 700 milhões de toneladas equivalentes de petróleo, o que deverá representar 26% da demanda global de combustíveis pelo segmento de transportes em 2050, segundo os especialistas. O Brasil, por sua vez, continua a ser o maior exportador mundial, com 3,5 bilhões de litros exportados em 2007 para 44 países. No primeiro semestre deste ano, as exportações nacionais cresceram 20%, quando comparado ao mesmo período de 2007. Este avanço deve ser atribuído, principalmente, à alta competitividade do produto brasileiro relativamente ao etanol produzido a partir de cereais, como o milho. As exportações brasileiras de etanol para os Estados Unidos aumentaram significativamente nos últimos anos, atingindo 497 milhões de litros no primeiro semestre deste ano, o que indica um crescimento de 10%, em comparação com o mesmo período de 2007. Quase 40% do álcool combustível consumido pela Comunidade Européia em 2007 corresponde à produção brasileira.Também o nosso consumo doméstico de etanol atingiu cerca de 26 bilhões de litros em 2007, superando, inclusive, em 18 bilhões de litros a meta de consumo para o ano. O mercado interno foi alavancado principalmente pelo crescimento das vendas de veículos flex.Entretanto, as nossas vendas externas permanecem limitadas por tarifas elevadas e barreiras não tarifárias aplicadas pelas nações desenvolvidas. A tarifação aplicada pelos americanos às importações de etanol brasileiro – pagamento de US$ 0,54 por galão de etanol importado, mais uma tarifa ad valorem de 2,5% – afeta diretamente a competitividade do produto nacional. Não obstante, devemos ser otimistas quanto à transformação do etanol numa commodity global e à eliminação de tarifas e demais barreiras ao produto. Afinal, um notável trabalho de esclarecimento vem sendo realizado, inclusive pelo Sindicato das Indústrias de Fabricação de Álcool do Estado de Goiás, mostrando as verdades e derrubando os estereótipos quanto aos supostos efeitos negativos do uso dos biocombustíveis.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Diário da Manhã - Goiânia/GO

MERCADO DE ENERGIA

Energia: dependendo da região, tarifa é até 58% mais cara
A tarifa de energia elétrica brasileira é caracterizada pela grande diferença de valores entre as diversas regiões brasileiras. No Maranhão, por exemplo, o preço da tarifa residencial cobrado pela concessionária Cemar é de R$ 0,41852 por KWh, o mais elevado do país. Já a CEB-DIS, em Brasília, trabalha com uma tarifa de R$ 0,2431, uma diferença de 58%.No geral, consumidores das regiões com melhor índice de desenvolvimento gastam com energia elétrica cerca de 50% menos do que os residentes em outras regiões do país. A conclusão é do Gesel/UFRJ (Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro).Assimetria tarifáriaDe acordo com o grupo, existe no Brasil o que eles chamam de assimetria tarifária na distribuição, resultante, segundo o economista e pesquisador do Gesel, Joazir Nunes Fonseca, do atual modelo tarifário do setor elétrico."Existe um distanciamento enorme entre os mercados em termos de quanto custa a tarifa residencial. É isso que a gente chama de assimetria tarifária. Eu tenho, por exemplo, tarifas bem em conta no mercado paranaense e em São Paulo e tenho tarifas bastante caras em Rondônia, Acre, Alagoas, Sergipe, Piauí", disse Fonseca.TarifasAinda segundo o economista, o modelo tarifário atual estabelece que cada empresa tenha a sua tarifa em função de seus custos e características, o que acaba por causar a assimetria tarifária.Uma proposta prevê a criação de contas de compensação, como a CCC (Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis), paga por todas as concessionárias e distribuído para as empresas que têm um gasto maior para a compra de energia, principalmente no sistema que utiliza muita energia com fonte de óleo combustível.Na opinião do especialista, o ideal seria que todos os consumidores pagassem o mesmo valor, mas ele admite que esta "não é uma equação tão simples", já que é preciso respeitar os contratos de concessão, que visam garantir o equilíbrio-financeiro das empresas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por InfoMoney

EPE entrega ao Ministério das Minas e Energia o Plano de Energia de 2008 a 2017 A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) entregou ao Ministério das Minas e Energia o Plano Decenal de Energia 2008/2017 do País. O presidente da EPE, Marício Tolmasquim, afirmou que o documento deve ser divulgado e colocado em consulta pública ainda este mês. "A idéia é ser divulgado este ano. Não sei se vai ser aprovado ainda este ano", destacou. Tolmasquim participou hoje do Fórum Perspectivas do Setor Elétrico para 2009, organizado pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ).O Plano Decenal aponta as usinas hidrelétricas que têm condições de serem levadas a leilão, traça um quadro de despacho de térmicas no caso das usinas hidrelétricas não serem leiloadas, além de esboçar o cenário de crescimento de etanol e de petróleo no país, incluindo as descobertas do pré-sal, dentre outras questões.O Plano considera uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4% para 2009. Em dez anos, porém, a taxa projetada é de crescimento médio de 5% ao ano.No caso específico do petróleo, a EPE trabalha com a perspectiva de preço internacional em torno de US$ 70 a US$ 75 o barril, ao fim do período de dez anos. Tolmasquim afirmou que, em relação ao pré-sal, terá de ser analisada toda a estrutura de exploração "porque, hoje, o modelo tecnológico não é para uma larga escala, como tem a questão do pré-sal. Longa distância e larga escala. Tem que rever. Por isso, os custos vão mudar e a gente não pode usar os custos atuais para analisar a viabilidade", explicou.O plano para o período que vai até 2017 considera a produção dos dois campos de petróleo do pré-sal (Tupi e Iara) já anunciados pela Petrobras e que estão com investimentos em andamento. Esta semana, a EPE divulgará nota técnica com esses valores. Tolmasquim destacou que, apesar da crise de crédito mundial, a Petrobras já está fazendo investimentos nesses campos. O cenário esboçado para o setor de petróleo no plano é conservador porque não inclui as novas descobertas do pré-sal, reiterou o presidente da EPE. "Em função do que vier, das circunstâncias futuras, a gente vai rever isso para o próximo plano. Mas, agora, é bastante conservador."EtanolEm relação ao Etanol, estudo divulgado pela EPE em setembro deste ano apontava que a demanda pelo combustível deverá crescer no País 150% nos próximos dez anos, evoluindo de 25,5 bilhões de litros em 2008 para 63,9 bilhões de litros em 2017. O aumento do consumo será sustentado fundamentalmente pela utilização no setor automotivo, onde o etanol representará, em 2017, cerca de 80% do volume total de combustíveis líquidos consumidos nos veículos leves que não usam diesel – mantida a tendência de participação das vendas de veículos flex-fuel e a competitividade em relação à gasolina. A mesma pesquisa apontou também que o volume de etanol negociado com outros mercados deve duplicar nos próximos dez anos, passando de 4,2 bilhões para 8,3 bilhões de litros em 2017. Os EUA, atualmente o principal comprador, perderão espaço para o Japão, cuja demanda pelo etanol brasileiro representará 36,2% (três bilhões de litros) das exportações.O Brasil se manterá como líder nas transações internacionais vinculado a um crescimento da sua infra-estrutura. No entanto, o crescimento da produção mundial de etanol continuará baseado no atendimento aos mercados próprios de cada país. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Canal da Cana

Tratado de Itaipu não muda, diz Celso Amorim O Brasil vai rejeitar novamente a demanda do Paraguai de "perdão" da dívida de US$ 19,6 bilhões da hidrelétrica de Itaipu com o Tesouro Nacional e a Eletrobrás. A proposta, que significaria o fim do passivo de US$ 9,8 bilhões do Paraguai com o Brasil e permitiria a Assunção quadruplicar sua receita anual com a hidrelétrica, que passaria a US$ 1,6 bilhão, será reforçada amanhã por representantes do governo de Fernando Lugo ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em Foz do Iguaçu. Na próxima semana, na Costa do Sauípe (BA), Lugo espera convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a acatá-la. Apesar da ameaça do novo governo paraguaio de rever a dívida externa do país, a exemplo do que fez o Equador, o chanceler Celso Amorim qualificou a demanda como "irrealista" e antecipou que o Brasil não vai aceitar mudanças no Tratado de Itaipu. "Não, essa proposta não pode ser aceita. O Brasil não aceita o argumento do Paraguai de que a dívida de Itaipu é espúria nem concorda com a definição de que a venda da energia de Itaipu a terceiros países é uma questão da soberania do Paraguai", disse Amorim, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, do Senado. "Essas pretensões são irrealistas. Mas o Brasil tem interesse em manter uma relação saudável e em contribuir para o desenvolvimento do Paraguai." A fórmula paraguaia foi apresentada oficialmente ao governo brasileiro em outubro sob o título de "Solução Todos Ganham". O perdão da dívida de US$ 19,6 bilhões - US$ 9,8 bilhões de cada sócio da usina- eliminaria o desembolso anual de US$ 1,03 bilhão pelo Paraguai, referente ao principal e aos juros do passivo. A proposta prevê ainda o aumento de US$ 45 para US$ 57 por megawatt/hora (MWh) no preço da energia que o Paraguai exporta ao Brasil - quase a totalidade da cota de 50% da eletricidade gerada por Itaipu. Como "compensação" em suas respectivas cotas, os dois sócios comprariam a energia de Itaipu por US$ 12 por MWh. Hoje o Brasil paga US$ 40 por MWh, e o Paraguai desembolsa US$ 32 por MWh. A demanda do Paraguai foi enunciada na primeira visita oficial de Lugo ao Brasil, em setembro. Na ocasião, o governo brasileiro escapou de qualquer compromisso e propôs uma comissão bilateral para tratar do tema. Sinalizou ainda com financiamento para uma linha de transmissão da energia de Itaipu até Assunção - uma obra de US$ 200 milhões - e com investimentos industriais. No fim de outubro, após a proposta ter sido formalmente apresentada, o embaixador Enio Cordeiro, subsecretário de Assuntos de América do Sul do Itamaraty, deixou claro que o Brasil não reabriria o Tratado de Itaipu nem zeraria a dívida da usina.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Moagem de cana na segunda quinzena de novembro supera 30,23 milhões de toneladas; safra 2008/09 atinge 468,63 milhões de toneladas, segundo a UNICA
O volume de cana esmagada na segunda quinzena de novembro na principal região produtora do País, a Centro-Sul, atingiu 30,23 milhões de toneladas – resultado que supera em 45,62% o total de cana processada na mesma quinzena da safra passada. O resultado foi possível graças a condições climáticas favoráveis à colheita, que permitiram a muitas empresas recuperar o atraso na moagem e reduzir o volume de cana que permanecerá sem moer na atual safra. Mesmo assim, será expressivo o volume de cana disponível que só será moído na próxima safra. O total deve atingir 7,5% de toda a cana disponível para moagem.O volume acumulado desde o início da safra é de 468,63 milhões de toneladas, 12,31% acima do acumulado na safra anterior no mesmo período. A permanência de condições climáticas favoráveis à colheita nos dez primeiros dias de dezembro e o número de unidades que continuam em operação permitem afirmar que a estimativa de moagem revista pela UNICA, de 487,0 milhões de toneladas, será cumprida até o final da safra.Até 30 de novembro de 2008, 43 unidades produtoras haviam encerrado a moagem nessa safra, contra 99 unidades em 30 de novembro de 2007, o que aponta para uma safra mais longa que a anterior e um número maior de unidades ainda em atividade no mês de dezembro do que o observado no ano anterior. Conforme estimado anteriormente pela UNICA, 29 novas unidades tiveram sua primeira moagem de cana na atual safra, das quais 09 em Goiás, 03 no Mato Grosso do Sul, 04 em Minas Gerais, e 13 no Estado de São Paulo. Essas unidades responderam por 3,2% da cana esmagada até o final de novembro de 2008.A quantidade de produtos obtidos por tonelada de cana na quinzena foi de 138,4 quilos de açúcares totais, superior em 0,69% ao obtido na mesma quinzena da safra anterior. No entanto, no acumulado, a quantidade de 141,37 quilos continua inferior ao acumulado na safra anterior em 2,43%. Tais números confirmam que o resultado final da safra será de 141,00 quilos por tonelada de cana esmagada.A distribuição da produção entre açúcar e etanol se mantém nas mesmas proporções das quinzenas anteriores, atingindo, na segunda quinzena de novembro, 38,08% para a produção de açúcar e 61,92% para o etanol. No acumulado, a destinação final deverá ser da ordem de 40% para a produção de açúcar e 60% para a produção de etanol.A produção de açúcar na segunda quinzena de novembro foi de 1,52 milhão de toneladas, 52,43% superior ao da mesma quinzena na safra anterior. Porém, no acumulado do ano, o total de açúcar produzido até o final de novembro está 0,98% inferior ao da safra passada, que atingiu um volume de 25,36 milhões de toneladas. Tais números indicam que a produção final de açúcar será a mesma da safra passada, confirmando a tendência observada desde a safra 2006/07: de lá até hoje, houve um incremento no volume de cana processada de 115 milhões de toneladas, mas a produção de açúcar se manteve estável, já que toda essa cana adicional teve como destino a produção de etanol.Na segunda quinzena de novembro, a produção de etanol foi de 1,51 bilhão de litros, 42,60% superior à mesma quinzena da safra anterior. A produção de etanol anidro atingiu 580 milhões de litros, 99,36% superior à da mesma quinzena na safra anterior, e a de etanol hidratado somou 930 milhões de litros, 21,06% acima da safra anterior. No acumulado, a produção de anidro até o final de novembro atingiu 7,99 bilhões de litros e a de hidratado, 15,09 bilhões de litros, totalizando 23,08 bilhões de litros. A produção final da safra 2008/09 deverá superar 24,0 bilhões de litros de etanol.As saídas físicas de etanol para o mercado externo do início da safra, em abril, até o final de novembro de 2008, somaram 3,68 bilhões de litros, enquanto o total distribuído para o mercado interno foi de 13,67 bilhões de litros. A UNICA mantém a expectativa de exportações de 4,2 bilhões de litros de etanol a partir da região Centro-Sul até março de 2009. Já as vendas para o mercado interno deverão ficar em torno de 20,0 bilhões de litros de etanol dos tipos anidro e hidratado para o mercado automotivo, assim como para outros fins. Os números indicam volumes suficientes para garantir a mistura de 25% do etanol anidro na gasolina e o abastecimento até o início da nova safra.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

Ribeirão Preto: Usina da região recebe chineses A Brumazi, indústria de Sertãozinho especializada na manutenção e fabricação de peças para usinas de açúcar e álcool, recebeu, no último sábado, a visita de uma delegação de empresários e investidores de Macau, China.Interessados em desenvolver relacionamentos no Brasil, principalmente no setor sucroalcooleiro, os membros da comitiva receberam o suporte da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico e de Consultores Associados do Brasil (CAB Internacional). O principal objetivo da visita foi conhecer a produção do etanol. Carlos Barbouth, presidente do CAB International, disse que os visitantes apreciaram tanto as instalações quanto o funcionamento de uma usina sucroalcooleira. "Visitamos a Usina Alta Mogiana, de São Joaquim da Barra, e a Brumazi, que é uma grande empresa fornecedora de tecnologia para o setor de açúcar e álcool." Barbouth disse que o presidente da Câmara, Paul Liu, solicitou a colaboração da CAB. International nesta visita pela parceria que a empresa tem com o Grupo ProCana na área de consultoria internacional e segurança industrial. Segundo João Amorim, diretor superintendente da Brumazi, as relações internacionais são necessárias e importantes para o crescimento da empresa. "É uma oportunidade de mostrar nosso relacionamento com o mercado externo e principalmente com a China." A Brumazi está no mercado desde 1989.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta de Ribeirão

Falta de chuva prejudica rebrota da cana
A semana foi marcada por chuvas localizadas e em pequeno volume na maior parte do Estado de São Paulo. Apenas em Iguape, Campinas, São José do Rio Pardo e Votuporanga o volume de chuva atendeu à demanda hídrica das lavouras e pastagens. Nas demais localidades houve queda na umidade e deficiência hídrica.Neste ano, o período chuvoso começou mais cedo, mas o volume de chuva no mês de novembro foi abaixo do ideal. A umidade média em todo o Estado está em torno de 55%. No ano passado, nesta época do ano, o armazenamento hídrico dos solos já passava de 60% na maior parte do Estado.Com isso, a condição é crítica em Barretos, Jaboticabal e Piracicaba, onde a reserva hídrica ainda está abaixo de 30% da capacidade máxima de retenção, e em Franca, Ilha Solteira, Jaú e Ribeirão Preto, onde a umidade oscila entre 30% e 40% da capacidade máxima.Nesta condição, há comprometimento da rebrota das soqueiras nos canaviais na região de Piracicaba, reduzindo a taxa de crescimento e o potencial de produção. Houve atraso também na semeadura da soja e do amendoim em Ribeirão Preto e Jaboticabal.Os pomares de laranja da região central do Estado também sentem os efeitos do baixo volume de chuvas, somado aos efeitos da seca em outubro do ano passado e dos baixos preços pagos pela laranja. A safra deste ano prossegue até janeiro com baixa produtividade por causa do atraso no início do período chuvoso em 2007.SAFRAAs chuvas esparsas, entretanto, favorecem a colheita e transporte da lichia em Bastos e Tupã, onde produtividade e preços elevados animam os produtores. A safra também começou nos pomares de ameixa de Mogi das Cruzes. Mas há registro de queda na produtividade por causa da chuva durante a florada. A elevação nos preços, contudo, deve compensar as perdas de produção.A colheita do tomate em Itapeva e Sumaré prossegue com boas condições. Já os produtores de Mogi-Guaçu encerraram a safra deste ano. Problemas climáticos reduziram a produtividade das lavouras em boa parte do País, elevando os preços e favorecendo a maior parte dos produtores paulistas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Fábio Marin - pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária

Moagem de cana do centro-sul sobe 12,3% até 1/12 A moagem de cana-de-açúcar do centro-sul do Brasil na temporada 2008/09 totalizou 468,6 milhões de t até 1º de dezembro, 12,3% a mais que no mesmo período da safra anterior, informou nesta quarta-feira a União da Indústria de Cana-de-Açuúcar (Unica). De acordo com a Unica, a região centro-sul caminha para atingir a projeção de moagem de cana do grupo na temporada, de 487 milhões de t, com o auxílio do tempo seco. A produção de açúcar totalizou 25,3 milhões de t no período, enquanto um ano atrás o número foi de 25,6 milhões t. A produção de álcool até 1º de dezembro alcançou 23 bilhões de l, ante 19,5 bilhões há um ano.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Indústria química busca tecnologia ´verde´
A indústria química vem apostando em uma verdadeira corrida tecnológica para criar matérias-primas "verdes" - com baixo impacto ambiental. O objetivo é reverter sua fama de grande poluidora e aproveitar a demanda por produtos mais sustentáveis. Polímeros biodegradáveis, solventes derivados da cana-de-açúcar e plásticos de engenharia que substituem metais fazem parte do novo leque das empresas.Na francesa Rhodia, cerca de 30% do faturamento, que foi de 4,8 bilhões em 2007, já vem de produtos com foco em sustentabilidade, patamar que deverá ser mantido em 2008. Em 2006, essas tecnologias representaram cerca de 20% das vendas da empresa. "Esse foco nos ajudou a sair da crise de liquidez pela qual passamos em 2003", afirmou o vice-presidente de desenvolvimento sustentável da companhia , Jacques Kheliff, em visita ao Brasil na semana passada. Entre as inovações estão sílicas usadas nos chamados pneus "verdes", que contribuem para economia de até 10% de combustível em veículos, com redução na emissão de carbono na atmosfera. Outra frente bastante desenvolvida, segundo Kheliff, são os solventes, usados em tintas e vernizes, derivados de etanol, produzidos no Brasil desde a década de 40 e que vêm ganhando espaço. "Hoje, a fábrica da Rhodia em Paulínia produz 150 mil toneladas do produto e já é a quinta maior do mundo em produção", diz o executivo. Nos próximos anos, a empresa vai se concentrar ainda mais no desenvolvimento de plásticos de engenharia, que substituem metais na indústria de autopeças e de eletroeletrônicos, entre outras. Mais leves, os plásticos permitem uma redução no consumo de combustíveis, quando usado em veículos, e de energia nos eletrônicos. A alemã Basf segue o mesmo caminho. Todos os produtos e tecnologias lançados nos últimos cinco anos, cerca de 30% do leque de produtos da companhia, passaram pela análise de ecoeficiência, ferramenta que mapeia os impactos de uma tecnologia desde o processo fabril até o descarte. "No mínimo, 25% das tecnologias mais recentes possuem esse viés de sustentabilidade, e isso está crescendo", diz o presidente da Basf para América do Sul, Rolf-Dieter Acker. A mais recente aposta da empresa, o plástico biodegradável Ecobras - desenvolvido no Brasil e lançado no fim de 2007 - ainda está em fase de inserção no mercado. "Por ser uma tecnologia mais cara, leva tempo para garantir seu espaço", diz Acker. Feito de 51% de amido de milho e 49% de resina, o plástico se decompõe em 180 dias e pode ser usado para fazer sacolas, embalagens de alimentos, cosméticos e como suporte de mudas para reflorestamento. Apesar da corrida rumo a tecnologias mais limpas, a etapa atual é mais de adequação dos processos produtivos do que de inovações de ruptura. "Sustentabilidade na indústria química ainda é uma tendência incipiente, mas será obrigatória em dez anos", diz Marcelo Kós, diretor de assuntos industriais da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Captações recentes podem melhorar ´status´ da Cosan
O grupo Cosan está a poucos passos de atingir a estabilidade em sua nota de classificação de risco. A agência Moody ´s, que está analisando o desempenho da companhia, uma das maiores produtoras de açúcar e álcool do mundo, considerou positiva as recentes captações do grupo e os instrumentos utilizados pela companhia para a aquisição de seu mais novo ativo, a Esso. No fim de setembro, a Cosan teve sua nota de classificação rebaixada de BA2 para BA3, com perspectiva negativa. O grupo poderá perder o viés negativo. Mas, para isso, a agência estipulou duas importantes "provas de fogo": a forma de pagamento da Esso e os desempenhos dos dois últimos trimestres do ano-fiscal da Cosan, afirmou analista sênior Soummo Mukherjee, vice-presidente da Moody´s. Classificado como BA3, o grupo Cosan está três níveis abaixo do grau de investimento. Com essa nota atual, o grupo figura no mesmo patamar que o Bertin e está uma nota acima do frigorífco JBS-Friboi e Marfrig, e duas notas abaixo da Perdigão. Neste ano, o grupo Cosan deu um importante passo para verticalização de seus negócios, com a compra da rede de distribuidora de combustíveis Esso. A forma como o grupo iria pagar o seu ativo foi motivo de preocupação no mercado. O valor do negócio foi de US$ 715 milhões, mais dívidas de US$ 175 milhões. Parte do pagamento foi feito com um empréstimo de R$ 1,1 bilhão que o grupo tomou do Bradesco. Apesar desse novo endividamento, o grupo conseguiu duas importantes captações, uma delas do próprio controlador da companhia, Rubens Ometto, que fez um aporte na Cosan Ltd. no valor de US$ 50 milhões, e da gestora de recursos Gávea Investimentos, controlada pelo ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, de US$ 150 milhões. Essas captações foram consideradas positivas pelo mercado. Ontem, os papéis do grupo caíram 0,41%. No ano, as ações acumulam queda de 52,2%. Para o grupo conseguir tirar o viés negativo e alcançar a estabilidade, a agência Moody´s vai analisar com lupa os balanços de resultados referentes ao terceiro trimestre, que será divulgado na sexta-feira, e do quarto trimestre, que se encerra em março de 2009. Analistas ouvidos pelo Valor acreditam que a Cosan deverá registrar aumento do seu endividamento em dólar neste terceiro trimestre. O dólar valorizado, por sua vez, poderá beneficiar as exportações do grupo. Procurada, a Cosan não comenta o assunto. Para Ricardo Carvalho, diretor sênior de avaliação de empresas da Fitch Ratings, o setor sucroalcooleiro tem um cenário sombrio nos próximos meses, sobretudo para as usinas altamente endividadas. "Muitas empresas estão alavancadas e, com a crise financeira global, enfrentam escassez de crédito no mercado." A perda da competitividade do setor com a queda dos preços do petróleo também poderá afetar muitas empresas. Ontem, o petróleo brent encerrou a US$ 41,53 o barril. Analistas de mercado afirmam que com o barril abaixo de US$ 40, o álcool fica menos competitivo. "Muitas terão dificuldades para financiar a próxima safra. Não será difícil ver mais usinas entrando com pedido de recuperação judicial."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico


ECONOMIA & MERCADO

Aquecimento ameaça 18% da produtividade rural no Brasil, diz Bird O Brasil vai perder 18% da sua produtividade agrícola até 2050 em conseqüência do aquecimento global, de acordo com um relatório do Banco Mundial (Bird) divulgado nesta quarta-feira na reunião das Nações Unidas sobre mudanças climáticas em Poznan, na Polônia. No estudo entitulado "Baixas Emissões de Carbono, Alto Crescimento", os pesquisadores listam os efeitos do aquecimento global sobre os países da América Latina e do Caribe e apresentam recomendações para reduzir os impactos negativos. A queda de 18% na produtividade, prevista pelo modelo de computação usado pelos economistas, poderia aumentar a pobreza nas zonas rurais brasileiras entre 2% e 3,2%, dependendo da possibilidade de migração das famílias afetadas. Pelo lado positivo, o Banco Mundial também destaca que, caso invista em mudanças, "a região pode liderar os países de renda média na redução das emissões de carbono causadas pelo desmatamento, no desenvolvimento de energia hidrelétrica, na ampliação da eficiência energética e na reforma do transporte urbano". "Essa abordagem poderia apoiar simultaneamente a recuperação econômica e estimular o crescimento nas áreas que atenuam o impacto das mudanças climáticas", afirmou Pamela Cox, vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe. Arquitetura internacionalPara isso, os economistas afirmam ser necessária primeiramente uma arquitetura internacional de combate às mudanças climáticas, ou seja, um acordo internacional (substituindo o Protocolo de Kyoto) a partir de 2012 que crie estímulos suficientes para que isso aconteça. Além disso, são recomendadas mudanças também nas políticas domésticas de forma a adaptar os países aos efeitos das mudanças climáticas e para tirar proveito das oportunidades que surgem com o problema "Se a região fizer grandes progressos, poderá se beneficiar dos mecanismos internacionais de compartilhamento de custos para a implementação de tecnologias com baixa emissão de carbono e a criação de novas vantagens competitivas", afirmou um dos autores do estudo, Pablo Fajnzylber. No entanto, os economistas do Banco Mundial admitem que a adaptação e as mudanças recomendadas não serão fáceis de se executar, principalmente se o preço do petróleo continuar em queda. Esse é a primeira vez que o banco dedica a sua publicação anual sobre a região ao tema mudanças climáticas. O relatório ressalta a "alta vulnerabilidade" da população latino-americana e a "responsabilidade histórica pelas alterações no clima", mas também destaca as iniciativas que já existem na região para abordar as emissões, entre elas, os programas de biocombustíveis brasileiros.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por BBC Report

Italia entró en recesión técnica
La economía italiana se contrajo durante el tercer trimestre de 2008 por segunda vez consecutiva, anunció hoy el Instituto Nacional de Estadística italiano en Roma, que confirmó con ello que el país entró técnicamente en recesión.La estimación provisional señala que el Producto Bruto Interno (PBI) italiano se redujo en un 0,5% durante el tercer trimestre. En el segundo trimestre, la economía ya se había reducido en un 0,4 por ciento.Las cifras indican además un decrecimiento del 0,9 por ciento en relación al tercer trimestre del año 2007.La industria. La producción industrial de Italia bajó 1,2 por ciento en octubre tras la caída récord del mes previo, mostraron los datos difundidos hoy, debido al desplome de la industria automotriz.La cifra general reflejó una segunda baja fuerte luego de la reducción de 2,6 por ciento en septiembre, apuntando a una profunda recesión manufacturera. El debilitado sector automotriz recibió un golpe particularmente duro, registrando un derrumbe anual ajustado de 34,3 por ciento.Istat, el instituto de estadísticas nacionales, revisó a la baja la reducción de septiembre, desde un descenso reportado originalmente de 2,1 por ciento, que según había dicho la agencia, ya había sido la mayor disminución desde diciembre de 1998."La producción industrial de la zona euro ha caído en una recesión muy profunda, sugiriendo que el PBI del cuarto trimestre podría contraerse en forma aún más aguda de lo que se supone actualmente en Italia, Francia y Alemania", dijo Holger Schmieding, economista de Bank of America."No se ve una mejora probable en el cuarto trimestre del 2008 y nosotros prevemos que la contracción se acelere", dijo Chiara Corsa de Unicredit MIB. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por La Nacion - Argentina

Governo autoriza repasse de US$ 2 bi do Bird ao BNDES
O governo publicou hoje, no Diário Oficial da União (D.O.U.), a Medida Provisória (MP) 450, que autoriza a União a repassar ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mediante operação de crédito, até US$ 2 bilhões obtidos junto ao Banco Mundial (Bird) e ainda a liberação de R$ 372 milhões ao governo de Santa Catarina. A MP trata majoritariamente da autorização para que a União participe do Fundo de Garantia a Empreendimentos de Energia Elétrica (FGEE). O Tesouro poderá integralizar cotas deste fundo, em dinheiro ou em títulos da dívida ou por meio de participações minoritárias, ou, ainda, por meio de ações de estatais de economia mista. O funcionamento desse fundo deverá ser explicado pelo Ministério de Minas e Energia.O secretário-adjunto do Tesouro Cléber Ubiratan informou hoje que a MP 450 permite que o Tesouro capte recursos no mercado interno para repassar ao BNDES com custo de captação pago internamente. Segundo el,e a Lei 11.805, que foi editada este ano antes do agravamento da crise, autorizava o Tesouro a repassar até R$ 15 bilhões ao BNDES, mas mencionava somente que a transferência do custo de captação externo ficasse assegurada. Com base nessa lei, o Tesouro fez dois repasses de R$ 5 bilhões cada um com custo de captação externo. De acordo com a lei, ainda podem ser emprestados ao BNDES mais R$ 5 bilhões. Como o mercado externo hoje é de difícil acesso por causa crise, a MP facilita a captação em reais para o repasse ao BNDES.TesouroA MP 450 também confere autorização permanente ao Tesouro Nacional para que sejam utilizados os recursos do superávit financeiro e do excesso de arrecadação para amortização da dívida pública federal. Segundo o secretário-adjunto do Tesouro Cléber Ubiratan, antes, sempre que o Tesouro quisesse utilizar esses recursos para fazer pagamento de dívida, era necessária edição de uma lei, como ocorreu em meados deste ano, que autorizou o uso do superávit financeiro de 2007 para o abatimento da dívida, cuja estimativa era de R$ 50 bilhões. Agora, de acordo com ele, sempre que o Tesouro quiser utilizar esses recursos, poderá fazê-lo. O superávit financeiro é composto pelo superávit primário (economia que o governo faz para pagamento de juros da dívida) e por outras fontes de recursos financeiros da União. O excesso de arrecadação, por usa vez, é considerado a partir da projeção de receitas do Tesouro.Cléber Ubiratan disse que essa medida não tem qualquer relação com os recursos previstos para o Fundo Soberano do Brasil (FSB). Segundo ele, o governo trabalha com a expectativa de aprovação do FSB e não está, com esta MP, criando uma alternativa de uso dos recursos no ano que vem caso o projeto não seja aprovado.O secretário-adjunto evitou, no entanto, dizer quais as alternativas em estudo do Tesouro para fazer frente a uma não aprovação do Fundo e para garantir que os R$ 14 bilhões estejam disponíveis para a realização de uma política anticíclica. "Essa autorização dada pela MP confere uma flexibilidade importante para o Tesouro no gerenciamento da dívida", afirmou.O secretário-adjunto não informou qual o volume de superávit financeiro disponível este ano e disse que não foi utilizado todo o volume de R$ 50 bilhões do superávit financeiro de 2007 para o pagamento da dívida, conforme autorização dada no meio do ano. Segundo ele, foram utilizados pouco mais de R$ 40 bilhões para a amortização da dívida e o restante teve outras destinações. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br