terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0360, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL


Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0360

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon

São Paulo, 08 de dezemembro de 2008

GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

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CCJ debate autonomia do Banco Central nesta terça
Os economistas Paulo Nogueira Batista e Luiz Gonzaga Belluzzo participam da audiência pública, que discutirá também alterações no sistema financeiro nacional.
12h36 - Comissões
Mercadante: situação do Equador é preocupante
11h59 - Comissões
Defensores Públicos querem ingressar na comissão que elabora anteprojeto de Código de Processo Penal
11h59 - Comissões
Arthur Virgílio: interesses nacionais vêm em primeiro lugar
11h42 - Comissões
Não há declaração formal de que outros países possam dar calote na dívida, disse Amorim
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INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA CÂMARA
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PETRÓLEO & GÁS

Lobão: reservas do País estão à disposição da Petrobras O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que a Petrobras poderá utilizar reservas internacionais do País em caso de necessidade para fazer frente aos efeitos da crise financeira internacional. "É uma possibilidade. É uma decisão do governo. Se a Petrobras, um dia, vier a precisar, socorreremos com essas reservas. Elas estão lá, paradas", disse o ministro, em entrevista, ao chegar ao Ministério de Minas e Energia esta tarde.A uma pergunta se o governo tem a intenção de liberar verbas das reservas para a estatal de petróleo, Lobão respondeu: "Há essa intenção. São reservas que estão lá, à nossa disposição, e que podem ser sacadas a qualquer momento."O ministro afirmou que um eventual empréstimo de parte dessas reservas à Petrobras não colocará em risco a economia. "O Brasil, precisando, emprestará à Petrobras alguma coisa. Mas não vai desmobilizar as reservas a ponto de colocar a economia nacional em risco por causa do saque", afirmou. "Alguma coisa", continuou Lobão, "pode ser feita sem nenhum prejuízo." Ele acrescentou que não há na legislação nenhum impedimento para a realização desse empréstimo à Petrobras. Plano estratégicoA Petrobras divulgou esta tarde uma nota à imprensa informando que está finalizando a revisão do seu Plano de Negócios. "Até o momento não houve nenhuma deliberação da Diretoria Executiva nem do Conselho de Administração da companhia sobre o assunto. Tão logo seja aprovado, a Petrobras comunicará ao mercado o seu novo Plano de Negócios."Na semana passada, o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, sinalizou com a possibilidade de o plano ser divulgado até o dia 20 deste mês, considerando que a última reunião do Conselho Administrativo acontece na sexta-feira da semana que vem (dia 19). Hoje, o ministro de Minas e Energia disse acreditar que, ainda este ano, a Petrobras divulgará seu planejamento estratégico atualizado. "A Petrobras tem um planejamento de US$ 103 bilhões (de investimento). É um planejamento que se atualiza ano a ano", disse Lobão. Ele cogitou, inclusive, a possibilidade desse valor ser incrementado. "Para surpresa dos senhores, até pode ser um planejamento mais alentado, com recursos mais elevados", acrescentou.Lobão não soube prever quanto de investimento será necessário para exploração do petróleo na camada do pré-sal, localizada abaixo do leito marinho. Ele disse que a Petrobras está trabalhando nesses números, que podem ser anunciados junto com a atualização do planejamento estratégico. Pré-salSegundo o ministro, deverá ser marcada para amanhã uma reunião da comissão interministerial que trata da definição de um marco regulatório para o setor do petróleo com vista à exploração futura do óleo da camada do pré-sal. Lobão explicou que essa reunião teria por objetivo concluir a elaboração da proposta de regras a ser apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele lembrou que caberá ao presidente Lula tomar a decisão final sobre o marco regulatório."O presidente analisará as sugestões e dará o ritmo para o debate", disse Lobão, reiterando que o governo quer discutir amplamente o assunto com a sociedade. O ministro afirmou que, no âmbito do Ministério de Minas e Energia, o trabalho de elaboração das regras do pré-sal já está concluído. "Do meu ponto de vista, o trabalho está concluído", afirmou o ministro. Ele disse que uma das possibilidades é a adoção do sistema de partilha, semelhante ao modelo adotado na Noruega. Chinas e outros paísesO ministro de Minas e Energia disse também que, além da China, o governo brasileiro está conversando com outros potenciais investidores para garantir os investimentos da Petrobras, inclusive os necessários para a exploração de petróleo no pré-sal. "Não é apenas a China. É um leque de oportunidades que a Petrobras tem", disse.Segundo ele, já houve conversas com representantes dos Emirados Árabes, com grupos japoneses, com bancos canadenses e com exportadores de equipamentos de exploração de petróleo que têm suas próprias fontes de financiamento. "A Petrobras é uma empresa sólida. Tem tradição e uma história de prestígio no exterior. Não há investimento mais seguro do que nela", disse.Segundo ele, ainda não há nada definido e que detalhes "de quanto e onde" será investido serão discutidos ao longo das negociações.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

MERCADO DE ETANOL

Combustível renovável para jatos
Uma empresa de biotecnologia da Califórnia associada a um grupo de brasileiros desenvolveu um diesel da cana-de-açúcar que será vendido como combustível para jatos. O produto será produzido no sudeste dos Estados Unidos, informou John Melo, principal executivo da Amyris Biotechnologies, com sede em Emeryville, Califórnia.Os cientistas da empresa criaram um processo dentro da levedura capaz de transformar o açúcar da cana em milhares de moléculas para fabricar diesel e combustível para jatos, disse Melo. A companhia originalmente usava o processo para produzir matéria-prima para medicamentos contra a malária.Em novembro, a Amyris abriu um planta piloto em Emeryville produzindo diesel à base de hidrocarboneto renovável, que a companhia planeja comercializar em um ano. A planta produz diesel em pequena escala, com vistas a um uso comercial mais amplo no Brasil em 2010. Nosso diesel é um produto muito diferente do etanol, disse Melo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Crise mundial não afasta investimento belga de US$ 400 milhões em usinas brasileiras O grupo belga Alcotra, uma das maiores tradings globais de etanol, acaba de anunciar planos para injetar US$ 400 milhões em usinas sucroenergéticas brasileiras. O plano da companhia é processar 10 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Brasil até 2011, grande parte voltada para a produção do biocombustível.Para a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), a decisão demonstra, mais uma vez, a solidez dos fundamentos do setor no Brasil, que incluem demanda aquecida por seus produtos e perspectivas de crescimento para novas vertentes como a bioeletricidade, os bioplásticos e outras ainda em desenvolvimento. O caso reforça, ainda, que mesmo com a crise de liquidez nos mercados globais, o setor sucroenergético continua sendo uma opção atraente para investidores."Nós damos as boas-vindas à Alcotra e a parabenizamos pela decisão de se tornar um player relevante no Brasil entre os produtores de etanol de cana-de-açúcar", afirmou Emmanuel Desplechin, representante da UNICA na União Européia. "Devido à importância da sustentabilidade para os europeus, o negócio anunciado pela Alcotra ilustra bem que a sustentabilidade na produção de biocombustíveis é real e que o Brasil é o maior exemplo disso".O grupo belga enntende que a oportunidade de investir no setor sucroalcooleiro chegou. "Temos consciência de que o momento [de investir] é agora. Em três meses, olhamos cerca de 30 empresas. Selecionamos cinco usinas que estamos dispostos a levar adiante", disse François Legleye, CEO da Alcotra Bio Energy, ao jornal Valor Econômico.Em janeiro, a empresa belga pretende inaugurar seu escritório em São Paulo, onde a produção de etanol ficará centrada. Já os executivos da trading vão permanecer sediados no Rio de Janeiro.Com faturamento global de cerca de US$ 1 bilhão, o grupo tem entre seus principais acionistas a companhia francesa EDF Energies Nouvelles e a trading Trafigura. O belga Philippe Meeus, acionista majoritário do grupo, é o presidente da trading que negocia cerca de 2 bilhões de litros de etanol por ano, dos quais 1 bilhão saem do Brasil. Os negócios da Alcotra com etanol brasileiro respondem por 25% dos embarques do País.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

Usinas não sabem o que fazer com a cana
A crise internacional atinge o setor sucroalcooleiro, especialmente a produção de etanol, uma das principais apostas do governo para incluir o Brasil entre as potências econômicas mundiais. Influenciada pela queda do preço do petróleo no mercado internacional, a cotação do álcool despencou e a margem de ganho desapareceu. A crise interrompeu o financiamento da produção e as usinas estão sem recursos para preparar a moagem da próxima safra. Algumas não conseguiram pagar fornecedores e estão com dificuldade em rescindir contratos com a mão-de-obra usada na safra.Pelo menos três grupos tradicionais - Companhia Albertina, João Lyra e Naoum - entraram com pedidos de recuperação judicial. "As empresas já estavam em situação difícil e a crise acelerou o processo", diz o diretor-técnico da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Antonio de Pádua Rodrigues. Segundo ele, a fuga do capital que financiava atividades sucroalcooleiras põe em risco a safra de 2009. "O desmonte de toda a usina para a revisão anual e a reforma de 15% a 20% dos canaviais exigem soma considerável de recursos, hoje não disponíveis." As empresas que dispunham de capital de giro, obtido com as boas safras de 2006 e 2007, investiram na expansão da atividade produtiva e na agregação de novos negócios, como a co-geração de energia. "Os preços dos últimos anos não foram suficientes para repor todo o dinheiro que saiu", diz Rodrigues. Também não saíram os financiamentos de longo prazo e a demanda internacional não cresceu como se previa. Este ano, o volume de cana que ficará nos canaviais para ser colhido na próxima safra (40 milhões de toneladas) é o maior dos últimos anos. A Destilaria Londra, de Itaí, no sudoeste paulista, exportou menos álcool do que esperava, segundo o diretor Paulo André Macedo. "Havia expectativa que não foi atendida, mas esperamos que as vendas externas melhorem." De acordo com ele, o preço baixo do álcool prejudicou o plano da empresa de moer 1,25 milhão de toneladas este ano. Cerca de 250 mil toneladas ainda estão no campo à espera da colheita. "Íamos encerrar a moagem no dia 20, mas devemos estender até 10 de janeiro." Com cana sobrando, a usina deixou de comprar dos produtores da região que investiram por conta própria na lavoura. "Estamos pegando dos que têm contrato de arrendamento com a empresa."O agricultor Lourenço Sperandio, de Taquarituba, plantou 120 hectares de cana e não tem para quem vender. O atraso na colheita já deu prejuízo de pelo menos R$ 30 mil. Ele esperava fornecer para a usina que o Grupo Farias iria instalar no município. O projeto foi adiado e a empresa demitiu 70 dos 92 funcionários. "Muitos produtores plantaram pensando que seria bom negócio, agora não sabem o que fazer com a cana", diz o presidente do Sindicato Rural, Isaac Leite. A segunda unidade da Usina Iracema, que deveria estar moendo a segunda safra em Riversul, também adiou a operação. A cana é absorvida parcialmente pela destilaria do mesmo grupo em Itaí. Na região de Ourinhos, cortadores de cana que trabalharam na safra não receberam as rescisões e estão sem dinheiro para voltar para casa. Eles pediram a intervenção do Ministério Público do Trabalho.O diretor da Unica teme que os reflexos da crise se estendam às safras de 2009 e 2010. "O dinheiro desapareceu e o custo aumentou significativamente. Quantos vão ter condições de preparar as usinas e as lavouras para mais um ano de incertezas?" Ele ressalva que alguns grupos empresariais que entraram no setor devem manter seus investimentos, pois não dependem só do açúcar e do álcool.É o caso da ETH Bioenergia, controlada pela Odebrecht. A empresa anunciou aprovação de linha de crédito de longo prazo de R$ 1,15 bilhão do BNDES para instalar três unidades - Santa Luzia I (MS), Conquista do Pontal (SP) e Rio Claro (GO) - que iniciam produção em meados de 2009.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

MERCADO DE ENERGIA

Energia muito mais eficiente no Brasil
O futuro da eficiência energética vai muito além da adoção de equipamentos mais eficientes. A implantação de tecnologias de redes elétricas inteligentes deverá permitir uma redução expressiva das perdas do setor elétrico. Além disso, essas tecnologias permitirão equilibrar a demanda de energia ao longo do dia, possibilitando um aproveitamento mais adequado da infra-estrutura disponível.A própria Empresa de Pesquisa Energética (EPE) já reconhece a importância disso. Durante o Fórum Latino-Americano de Smart Grid 2008, Mauricio Tolmasquim, afirmou que essas tecnologias devem ser levadas em conta na avaliação do potencial de eficiência energética a ser considerado na atualização do Plano Nacional de Energia Elétrica 2035. Isso vale principalmente porque, com as redes elétricas inteligentes, as perdas devem diminuir muito.A perspectiva é que instalações de geração local de pequeno porte ganhem cada vez mais espaço. Geradores de energia a partir de gás natural, micro-turbinas eólicas e até mesmo placas para captação de energia solar devem ser cada vez mais comuns. Viabilizados pela tecnologia de baterias de alta capacidade, que permitem armazenamento de expressivas quantidades de energia para consumo posterior, esses sistemas produzirão eletricidade para uso local. O excedente poderá ser fornecido para a rede.Essa sistemática deve permitir uma ampla redução nas perdas técnicas. Estima-se que hoje cerca de 7% a 10% da eletricidade seja perdida nos processos de transporte e transformação. Entre os usuários finais, também haverá estímulos para o gerenciamento adequado do consumo, inclusive por meio de softwares de controle do uso da eletricidade. Isso será possível graças à adoção maciça dos medidores eletrônicos, que tornarão viável a cobrança de tarifas diferenciadas conforme o período do dia.Tal medida tende a fomentar economias nos horários de pico de demanda, distribuindo melhor o consumo. A remuneração das distribuidoras, hoje relacionada ao volume vendido, também vai mudar. Elas devem ser incentivadas a se voltar para o aproveitamento das possibilidades de economia de energia e de aumento na eficiência no consumo.Atitudes como essas possibilitarão uma otimização sem precedentes dos sistemas elétricos. Afinal, a infra-estrutura já existente poderá atender a volumes de uso final muito superiores aos verificados hoje. Essas alterações dependem de adequações regulatórias e da introdução maciça de novas tecnologias no mercado. Mas elas devem nos alcançar muito depressa: o atual contexto de mudanças climáticas, as restrições ambientais e os preços crescentes dos combustíveis tornam urgente a necessidade de se adotar um novo paradigma de consumo e produção de eletricidade. A sociedade brasileira precisa se preparar para aproveitar esse novo modelo energético. Vem aí um cenário mais favorável em termos de eficiência e uso racional da energia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Fórum de Abu Dhabi convida setor brasileiro de bioenergia
Organizadores da segunda edição do Fórum Mundial de Energia do Futuro, que será realizado de 19 a 21 de janeiro de 2009 em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, estiveram no Brasil na semana passada para convidar empresas e associações brasileiras para participar do evento. "Queremos levar empresas com experiência em construções ecológicas, biocombustíveis, energias alternativas e outras energias limpas", afirmou o diretor de vendas Gary Gilmour, da empresa Turret Middle East, organizadora do fórum.Para promover o evento no Brasil, os organizadores estiveram na Dedini, que fabrica usinas inteiras de etanol e vem desenvolvendo máquinas que usam cada vez menos água na produção de álcool; na Bosch do Brasil, pioneira no desenvolvimento da tecnologia flex fuel no país; na Braskem, uma das maiores empresas do setor de petroquímica da América Latina e que fabrica plásticos a partir do etanol; a ETH Bionergia, que pertence ao grupo Odebrecht; na Brasil Ecodiesel, de biodiesel; e na Petrobras.Além dessas, eles também conversaram com representantes da Associação Paulista de Cogeração de Energia (Cogen SP), União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entre outras.Segundo o diretor-executivo Marcus Nazareth Peçanha, da empresa Interaction Times, de consultoria em relações internacionais, que está ajudando a promover o evento no Brasil, será realizada na quinta-feira (11), na Fiesp, um encontro com diversos empresários para falar do fórum. "Queremos conseguir levar o máximo de representantes possível", disse.O fórum, que é uma iniciativa da Masdar, estatal de Abu Dhabi que está desenvolvendo o projeto Masdar City, cidade totalmente planejada e sustentável, deve atrair cerca de 100 palestrantes e 300 empresas de 30 países. Segundo Gilmour, a idéia é reunir as companhias com representantes da Masdar City para que, futuramente, sejam gerados negócios. "Essa é uma grande oportunidade para as empresas brasileiras", disse.Os investimentos na Masdar City são da ordem de US$ 15 bilhões para a construção de uma cidade em 640 hectares de área. O objetivo é que ela se transforme numa espécie de programa de cooperação internacional para trazer soluções para grandes problemas da humanidade, como segurança energética, mudança climática e desenvolvimento sustentável. De acordo com Gilmour, a idéia não é só levar empresas, mas também universidades e institutos que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável da cidade.Acompanhado Gilmour ao Brasil, também estava a diretora de marketing da Turret, Rebecca Oxley, e a gerente de projetos da Interaction Times, Raquel Kibrit, que tem interesse em organizar, no futuro, um fórum de energia no Brasil. "Todo ano vamos organizar um fórum em Abu Dhabi e a idéia é organizar outros fóruns em outros países também", disse ela.Entre os palestrantes do fórum de Abu Dhabi vão estar o presidente da Brasil Ecodiesel, José Carlos Aguilera, e o diretor executivo da Unica, Eduardo Leão. As empresas interessadas em participar do fórum devem entrar em contato com a Interaction Times.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DCI - Comércio, Indústria e Serviços

Embrapa desenvolve motor movido a lixo e sobras da agricultura Um motor que utiliza até lixo e sobras da agricultura como combustível para funcionar. Essa foi uma das novidades apresentadas por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na Exposição Tecnológica Mundial (Expowec 2008), realizada em Brasília. O evento termina neste sábado (6).De acordo com o pesquisador da Embrapa, Luiz Guilherme Wadt, o equipamento poderia ser uma boa ferramenta para conciliar a produção de energia elétrica à preservação do meio ambiente.´É um motor de combustão externa, ou seja, a fonte de energia que faz ele trabalhar fica do lado de fora. Com isso, pode-se usar qualquer tipo de combustível, como o biodiesel, etanol, resíduos da agricultura, madeira, carvão, combustíveis fósseis como carvão mineral e derivados de petróleo´, explicou.Segundo o pesquisador, restos de animais oriundos da criação de frangos e dejetos da criação de porcos também poderiam ser utilizados como fonte de combustível do motor. O funcionamento consiste em equilibrar ondas de calor e frio que fazem os pistões funcionarem de forma constante.´Imagine uma casa no campo em que um agricultor de baixa renda more lá e não tenha energia elétrica. Ele poderia ter um pequeno motor desse colocado no fogão de lenha. Enquanto a dona de casa faz a comida, esse motor geraria energia suficiente para carregar a bateria que, mais tarde, propiciaria que ele tivesse iluminação na casa´, exemplificou Wadt, ressaltando que o motor não serviria para uso em automóveis e caminhões.´É um motor que tem algumas características próprias. Ele não serviria para o uso automotivo. Ele tem o torque constante, ou seja, faz força sempre do mesmo jeito e na mesma velocidade´, afirmou.´Ele é muito útil para um duplo gerador produzindo energia elétrica, para movimentar uma bomba d’água, em sistemas de ventilação, como em granjas, em sistemas de troca de calor, como nos aparelhos de ar condicionado. Porque ele sempre vai trabalhar na mesma velocidade e na mesma potência´, complementou o pesquisador.A principal preocupação com o desenvolvimento do novo motor, disse Wadt, é a preservação do meio ambiente. ´A nossa visão é a de aproveitar os resíduos. Aquilo que ia ser jogado fora, de repente, pode ser usado como combustível. Então, não estamos preocupados com o uso nobre do combustível. Quando se tem um bom combustível, como o etanol, claro que será usado em um motor automotivo. Nesse, vamos aproveitar os resíduos, que iriam para o lixo ou para o meio ambiente´, destacou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Correio 24 Horas

Reunião sobre agroenergia discute biocombustíveis e pinhão-manso
A sustentabilidade dos biocombustíveis e a situação da produção e pesquisa do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) serão temas da 6ª reunião do GT - 6 Agroenergia da Rede de Coordenação de Políticas Agropecuárias (Redpa) do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), nesta terça-feira (9), em Buenos Aires (Argentina). O coordenador-geral de Agroenergia da Secretaria de Produção e Agroenergia, Denílson Ferreira, que coordena o GT, representará o Ministério da Agricultura no encontro. O grupo, que reúne técnicos da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai, terá oportunidade de trocar informações sobre os avanços do assunto, por solicitação dos ministros de Agricultura na última reunião do CAS, ocorrida em Concón (Chile).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento

Setor elétrico estaria blindado contra crise Não há sinais de que a crise econômica mundial possa ter reflexos sobre o setor elétrico brasileiro. A conclusão é de estudo realizado pelos pesquisadores do Gesel ( Grupo de Estudos do Setor Elétrico) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e divulgado ontem, no final da tarde, pela Agência Brasil.Embora o País já esteja sentindo os efeitos da crise iniciada nos Estados Unidos, as perspectivas para o setor elétrico são otimistas, disse o coordenador do Gesel/UFRJ, o economista Nivalde de Castro.Embora ainda existam incertezas quanto a duas variáveis da crise, que se referem à sua profundidade e duração, o professor da UFRJ assegurou que o foco dado pelo governo nos últimos anos ao desenvolvimento econômico a partir do mercado interno funciona como uma espécie de blindagem contra a crise. Isso contribui para minimizar seus efeitos negativos.A política de melhoria da distribuição de renda, que deslocou as classes E e D para a nova classe C brasileira, onde o nível de consumo é maior, vai ter um efeito anticíclico em relação à crise que o Brasil vai passar, disse. Ou seja, o Brasil vai ser afetado, mas não de forma intensa, devido ao foco dado ao fortalecimento do mercado interno. E os reflexos disso sobre a demanda do setor elétrico são muito favoráveis, indicou Castro.BENS DURÁVEISCom a melhoria do nível de renda, nota-se uma ampliação da compra de bens de consumo durável que consomem energia elétrica, entre os quais televisores melhores, aparelhos de som, geladeiras, microcomputadores.Isso tudo faz com que a demanda de energia elétrica cresça, mesmo que todos esses equipamentos consumam menos energia do que os velhos, porque hoje a indústria se preocupa muito com a questão da eficiência energética, destacou.RESISTÊNCIANesse cenário de crise mundial, o Brasil, de certa maneira, não vai ser tão afetado, afirmou Castro. Ele acredita que a economia do País vai resistir aos abalos internacionais.Castro explicou que o setor elétrico se diferencia dos demais porque o modelo que construiu um novo marco regulatório é muito consistente e está muito robusto.Ainda segundo ele, para esse tipo de crise de demanda, não há problema para o setor elétrico porque sobra energia e o setor elétrico tem condição de absorver essa sobra, garantiu.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Tractebel Energia formaliza compra de duas PCHs por R$ 213 milhões
A Tractebel Energia informou que foi formalizada hoje a compra de duas PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), conforme havia sido anunciado em 9 de julho. Segundo a empresa, o preço atualizado da aquisição será de R$ 213,9 milhões. As empresas adquiridas ainda apresentam dívida líquida de aproximadamente R$ 110 milhões.De acordo com Fato Relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Gama Participações, controlada pela Tractebel, fechou a compra da Tupan Energia Elétrica, empresa com sede em São Paulo, e da Hidropower Energia, com sede no Estado do Mato Grosso.A Tupan detém autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para explorar a Pequena Central Hidrelétrica Rondonópolis, que tem capacidade instalada de 26,6 MW e está em operação comercial desde dezembro de 2007. A Hidropower explora a Pequena Central Hidrelétrica Engenheiro José Gelazio da Rocha, que possui capacidade instalada de 23,7 MW e opera comercialmente desde fevereiro de 2007.Ainda de acordo com o comunicado, a totalidade de energia proveniente das duas PCHs está contratada com a Eletrobrás, através do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Energia: Norte-americanos investem R$ 1,7 bilhão O funcionamento de uma usina eólica é simples e silencioso como uma pipa no céu. Basta um vento constante e veloz para a turbina entrar em operação e produzir eletricidade. Em algumas partes do mundo onde o mercado de energia gerada a partir da força do vento já está bastante desenvolvido, porém, geralmente as turbinas param de operar em uma determinada época do ano por falta de vento. No Brasil, mais especificamente no Ceará, a chance de isso ocorrer é nula. "Aqui temos o que chamamos de ´sopro de Deus´", diz Marcelo Picchi, diretor da Siif Énergies, empresa de capital norte-americano e com sede em Fortaleza, que prevê investir R$ 1,7 bilhão na construção de cinco parques eólicos no País, quatro no estado do Ceará e um, o mais grandioso deles, no Rio de Janeiro. Segundo Picchi, o estado cearense, assim como outras regiões do Nordeste, é considerado ideal para a difusão da tecnologia, que no resto do mundo cresce a passos largos, a taxas entre 20% e 30% ao ano. "Os ventos estão a nosso favor", ressalta o executivo, lembrando que o potencial de geração deste tipo de energia renovável no Brasil é estimado em 143 gigawatts (GW), ou mais de dez vezes a geração da usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do País. "Somente a região Nordeste tem potencial para desenvolver 75 GW de energia eólica, sendo que, sozinho, o Ceará responderia por 40 GW", afirma o diretor da empresa norte-americana. O primeiro empreendimento da Siif Énergies, controlado pelos grupos Citi, Black River Asset Management (braço financeiro da Cargill) e Liberty Mutual Insurance Company, foi inaugurado oficialmente na sexta-feira, no município de Paracuru, no litoral Oeste do Ceará, a 90 quilômetros de Fortaleza, com a presença do governador Cid Ferreira Gomes. Com investimento de R$ 115 milhões e capacidade para gerar 23,4 megawatts de potência (MW) - volume suficiente para abastecer mais de 100 mil habitantes -, a central impressiona pelo tamanho de seus equipamentos, grande parte deles (turbinas e pás eólicas) adquirida da companhia Suzlon, de capital indiano. Instalada a poucos metros da praia, a usina de Paracuru tem três quilômetros de extensão e funciona com 12 turbinas, cada uma capaz de produzir um pouco mais de 2 MW, que são sustentadas por torres de 80 metros de comprimento responsáveis por captar o vento por meio de gigantescas pás geradoras. A beleza do parque eólico compete com a paisagem natural do lugar, bastante freqüentado por quem gosta de esportes aquáticos associados ao vento. O sol forte da região já faz com que o grupo de investidores norte-americanos pense em instalar, no mesmo terreno onde estão as torres eólicas, uma central de energia solar. "A idéia é aproveitar a ociosidade do terreno onde estão os parques eólicos para investir em outras fontes renováveis, como a solar", afirma Picchi. A crise financeira que abalou a economia dos Estados Unidos e atingiu em cheio o Citigroup não trará mudanças para o ambicioso plano de investimentos da Siif Énergies no Brasil, garante o diretor de financiamento de ativos do banco, que, no resto do mundo - sobretudo nos Estados Unidos - já participa de inúmeros projetos semelhantes aos programados pela Siif Énergies para o Ceará e Rio de Janeiro. "Os nossos projetos eólicos previsto para o Brasil não serão de nenhuma maneira afetados pela crise", afirma o executivo, para quem "é preciso aproveitar da melhor maneira possível as oportunidades existentes nesse mercado". "A inauguração dessas 12 turbinas é apenas o primeiro passo na busca pela liderança no mercado brasileiro de energia eólica", acrescenta Woude. "Nossa meta para o Brasil é de produzir, a partir de 2010, entre 200 e 250 MW por ano de energia a partir de fontes eólicas", completa Picchi. Dos 1,7 bilhão previstos para serem aplicados nas cinco usinas eólicas, 30% do capital serão injetados com recursos oriundos dos três principais grupos investidores da empresa. Os 70% restantes, diz o diretor do Citi, virão de fundos específicos para o setor controlados pelo Banco do Nordeste e pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O retorno do investimento da Siif Énergies no Brasil, segundo cálculos de Picchi, se dará após o décimo quinto ano de operação das cinco usinas já programadas para País. No total, os cinco empreendimentos eólicos terão capacidade para produzir 342 MW de potência, volume suficiente para colocar o grupo na liderança desse mercado no País, de acordo com o diretor da Siif Énergies. Além do parque de Paracuru, a empresa se prepara para inaugurar ainda este mês, no Ceará, a usina de Foz do Rio Choró, localizada na cidade de Beberibe, que também funcionará com 12 turbinas. "Três turbinas já estão em funcionamento em Beberibe e devemos ligar as demais até o fim do ano", afirma Picchi. As outras centrais cearenses, segundo os investidores, irão entrar em operação comercial até o primeiro semestre do ano que vem. Já a usina do Rio de Janeiro, situada em Arraial do Cabo e que terá capacidade para 135 MW de potência, também está prevista para entrar em operação em 2009, provavelmente no último mês do ano, de acordo com o diretor da empresa. "Nossa carteira de projetos já em andamento prevê a instalação de mais de 100 turbinas eólicas no País", diz Picchi. Incentivos do governo No Brasil, apesar do grande potencial de crescimento, a energia eólica ainda tem participação irrisória na matriz energética nacional, devido ao alto custo dos equipamentos, que precisam, em grande parte, serem importados por falta de fabricantes no País. No entanto, os projetos da Siif Énergies - e também de outros grupos que atuam neste setor - só saem do papel graças ao programa do governo federal de incentivos às fontes renováveis, o Proinfa, que assegura a compra de energia por um prazo de 20 anos, a preços bastante atrativos (no caso da éolica, acima de R$ 200 o megawatt-hora (MWh). "Todas as nossas usinas fazem parte do Proinfa e representam 24% do total de centrais eólicas inscritas no programa", afirma Picchi. Pelo programa, a eletricidade gerada pelas turbinas eólicas é toda vendida para a Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras). "Consideremos o Proinfa um grande impulsionador desse mercado", enfatiza o diretor norte-americano do Citigroup. Há um pouco menos de três, os projetos eólicos em todo o País somavam apenas 17 MW de potência, segundo Picchi. "Graças ao Proinfa, esse número saltou para 200 MW este ano e chegará até 1,4 mil MW no fim de 2009", afirma Picchi. Os executivo do Citi revela, porém, que, mesmo com o incentivo do governo, a empresa vem sentido enorme dificuldade para levar adiante seus projetos. "O mercado mundial de fornecimento de turbinas, por exemplo, está bastante aquecido em razão da forte demanda, o que faz subir os preços do equipamento", afirma Woude. "Além disso, hoje é preciso esperar cerca de três anos para que os pedidos de compra de turbinas sejam atendidos", acrescenta o executivo. A falta de fabricantes no Brasil também faz com que a Siif Énergies tenha enorme dificuldade para cumprir as exigências de conteúdo nacional do Proinfa. "De acordo com o programa, é preciso que cada projeta tenha 60% de conteúdo nacional", afirma Picchi. Mesmo comprando turbinas e pás fora do País, a empresa diz que está sendo possível respeitar as regras do programa, já que o sistema de linhas de transmissão e subestações e as torres ficam sob responsabilidade das empresas presentes no mercado brasileiro.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Portugal é terceiro em energias renováveis
Segundo dados revelados pela Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), em complemento da análise feita nos finais de 2006, Portugal apresenta-se em terceiro lugar no grupo de países da Europa que produzem mais energia vinda de fontes renováveis.Nos últimos dados lançados pela DGEG, no total de energia consumida em Portugal, 42% teve origem em produções renováveis.Foi igualmente notório até ao terceiro trimestre deste ano, um aumento de cerca de 9% na produção de energia vinda da força do vento, em comparação ao mesmo período do ano passado.À frente de Portugal encontram-se a Áustria e a Suécia, num consumo de aproximadamente 60% energias de origem renováveis no total de consumo, com a utilização de energia hídrica, eólica, de biomassa e biogás.Neste momento a energia eólica é a grande aposta de Portugal na produção de energia de fonte renovável. Cada vez mais apresenta-se numa potência rentável para as zonas que beneficiam muitas horas de vento. No nosso país existem cerca de 157 parques eólicos, com um total de 1271 aerogeradores. Os distritos com maior recurso vento foram, em 2007, Bragança, Guarda, Lisboa, Vila Real, Santarém, Porto, Viana do Castelo e Aveiro.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Acabra.net

SIIF Énergies do Brasil inaugura Central Eólica Paracuru
A Central Eólica Paracuru, localizada no município de Paracuru, no litoral Oeste do Ceará, a cerca de 90 km de Fortaleza, foi inaugurada hoje, dia 5 de dezembro, às 9 horas, em solenidade que contou com a presença do Governador do Estado do Ceará, Cid Ferreira Gomes, e executivos da SIIF Énergies do Brasil, responsável pela construção da usina. Este é o primeiro de cinco parques que a SIIF está implantando no Brasil, com um investimento total de aproximadamente R$ 1,7 bilhão. Todas as usinas fazem parte do PROINFA e representam cerca de 24% do total de eólicas inscritas no programa Federal.Somente em Paracuru, foram necessários R$ 115 milhões para a instalação de 12 aerogeradores Suzion, modelo S88, capazes de produzir 23,4 MW (megawatts) de potência. Com aproximadamente 3 km de extensão, o parque tem capacidade para abastecer 96 mil famílias - considerando uma família de quatro pessoas. A linha de transmissão de 69 kV (kilovolts) tem ponto de conexão na subestação da Coelce, em Pecém (Ce). "Além desta, vamos inaugurar ainda este ano aqui no Ceará a usina de Foz do Rio Choró em Beberibe e durante o primeiro semestre de 2009 os Parques Eólicos Praia Formosa em Camocim e Icaraizinho em Amontada", explica Marcelo Picchi, diretor da SIIF no Brasil.A potência gerada nos projetos do Ceará chega a 207 MW, "a escolha do Estado se deve principalmente pelo elevado potencial eólico da região, um dos maiores do país, além do apoio recebido pelo Governo Estadual, que tem sido essencial para a concretização destes projetos", diz o diretor. Além dos parques no Ceará, a SIIF deverá inaugurar até dezembro de 2009, a Central Eólica Quintilha Machado, em Arraial do Cabo, no Estado do Rio de janeiro com potência de 135 MW. "Nossos investimentos estão pautados pelo PROINFA, que é fundamental para consolidar a energia eólica como uma fonte alternativa de energia economicamente viável. Com este apoio, a perspectiva de escala e o conhecimento das empresas do setor, a energia eólica gerada pelo país pode crescer à taxa de 1GW por ano", reforça Picchi. Segundo o executivo, a geração eólica expandiu-se mundialmente de forma acelerada ao longo da última década, com uma taxa de crescimento anual que varia entre 20% e 30% e há um grande potencial no Brasil para implantação de energias renováveis. É importante ressaltar que, segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, o país tem capacidade de geração de aproximadamente 143 GW (gigawatts). SIIF Énergies do Brasil.A SIIF Énergies do Brasil foi fundada em 1991 estabelecendo sua posição competitiva participando no leilão do Proinfa, lançado em 2004. A SIIF Énergies do Brasil ganhou 342 MW dos 1.400 MW leiloados no certame de 2004. No início de 2007, a SIIF Énergies do Brasil passou a contar com os acionistas norte-americanos: o grupo bancário CitiCorp Group; a companhia de investimentos Black River Asset Management; e a companhia de seguros Liberty Mutual Insurance Company.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Farol Comunitário

Energia: ministros da UE ultimam acordo sobre renováveis
Os ministros da Energia dos 27 países da União Europeia (UE) estão a procurar ultimar esta segunda-feira, em Bruxelas, um pacote legislativo sobre energias renováveis e que esperam incluir no documento final da cimeira de chefes de Estado e de Governo desta semana. De acordo com a agenda do Conselho da Energia, as medidas legislativas relativas às renováveis e eficiência energética aprovadas deverão integrar as conclusões do Conselho Europeu no capítulo referente ao combate às «alterações climáticas», área em que Bruxelas procura avançar para um quadro pós-Quioto.Os ministros da UE estão centrados nos mecanismos de cooperação adequados à coordenação entre países face a uma proposta inicial da Comissão Europeia para que a energia (renovável) importada de países terceiros possa ser contabilizada nos objectivos nacionais de cada Estado-membro.Em Março do ano passado, a UE comprometeu-se com algumas metas até 2020: redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) em pelo menos 20% (este objectivo poderia ser elevado a 30%), aumento de 20% na produção de energia a partir de fontes renováveis, 20% em poupança energética e a quota de 10% para as renováveis no consumo de energia nos transportes.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Diário Digital- Portugal

MERCADO DE BIODIESEL

Conselho do FCO aprova R$ 160 milhões para usina de biodiesel em Nova Andradina
O Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis do Fundo Constitucional de Financiamentos do Centro-Oeste (CEIF-FCO) aprovou a liberação de empréstimo de R$ 160 milhões para a instalação de usina de biodiesel em Nova Andradina, a 297 quilômetros de Campo Grande. Os recursos serão concedidos a Brasil Bioenergia S/A, que implantará no município uma unidade produtora de biodiesel, óleo vegetal e sub-produtos como glicerina e farelo de soja. A unidade será composta por duas linhas industriais. Na primeira será feito o esmagamento soja para a produção do óleo vegetal e farelo e na segunda, o óleo bruto com a adição de sebo animal passará por um processo de refino, que resultará no biodiesel e na glicerina.Por ano, a usina deve produzir 115,5 milhões de litros de biodiesel, 11,6 mil toneladas de glicerina e 400 mil toneladas de farelo. A unidade deve gerar 140 empregos diretos e 3 mil indiretos. AudiênciaNo dia 12 de novembro, a BBE realizou uma audiência pública em Nova Andradina para apresentar o projeto a comunidade e também o Relatório de Impactos Ambientais (RIMA). A realização da audiência é uma exigência da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e da Tecnologia (Semac) e do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) para que seja concedida a Licença Prévia (LP) de instalação do empreendimento.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Canal da Cana

Em Campos, esgoto e óleo de cozinha usado viram combustível A busca de combustíveis alternativos à poluição do petróleo e de uma solução para o acúmulo de resíduos não-aproveitados estão na ordem do dia das discussões cotidianas. Em todos os cantos do mundo, pesquisadores, membros da sociedade civil organizada e autoridades têm debatido a exploração racional dos recursos naturais e, conseqüentemente, o desenvolvimento sustentável. Em busca de soluções para essas questões, a empresa Eco 100 Desenvolvimento Sustentado Ltda., com o apoio da FAPERJ, tem desenvolvido métodos que prometem soluções para ambos os problemas. Por meio do edital de Inovação Tecnológica no Estado do Rio de Janeiro, a empresa, em parceria com a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio), desenvolve o projeto Biodiesel de Óleos de Fritura Residuais do Município de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, com a participação do poder público local, para a produção de biodiesel – menos poluente que o diesel comum.Segundo Luciano Basto Oliveira e Luiz Guilherme Costa Marques, sócios da empresa e também pesquisadores do Instituto Virtual de Mudanças Globais do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Ivig/Coppe), da UFRJ, além da vantagem natural que o biodiesel já possui de ser menos poluente que os combustíveis do petróleo, tanto o método produzido por meio do óleo de fritura quanto pela caixa de gordura, possuem vantagens até em relação aos tipos mais comuns de biodiesel – aqueles produzidos a partir de plantas oleaginosas, como cana-de-açúcar, mamona, girassol, dendê, entre outras. "Estes métodos fazem cair por terra a tese de que combustíveis alternativos dependem exclusivamente da utilização de plantas para sua produção, cujas áreas de cultivo poderiam ser utilizadas para agricultura focada em alimentos", explica Oliveira. Outro ponto destacado pelos pesquisadores é a abundância com que ambos os recursos podem ser encontrados em qualquer lar ou estabelecimento comercial de qualquer cidade do país.Eles também ressaltam a necessidade de alteração da prática comum no comércio popular de produtos fritos, como salgados e pastéis que, entre outros, em grande parte dos casos utiliza óleo reaproveitado. "Esta prática é extremamente nociva à saúde de quem consume estes produtos. O óleo comestível reaproveitado libera uma substância tóxica, chamada acroleína, que interfere no funcionamento do sistema digestivo e respiratório, de membranas, mucosas e pele, e pode até provocar câncer", advertem os pesquisadores. "Por enquanto a adesão à coleta ainda é pequena.Temos recolhido em torno de 600 litros por mês, enquanto o volume estimado de utilização de óleo de fritura na cidade é de algo em torno de 40 mil litros", lamenta Luciano. Nesse ponto, segundo o pesquisador, é essencial que poder público e órgãos de fomento à pesquisa, como a FAPERJ, entendam o projeto como uma política pública e um modelo de produção de combustível alternativo a ser perseguido.No acordo estabelecido, a Uenf cedeu a planta de biodiesel (equipamentos para conversão dos óleos vegetais usados em biodiesel) e realizou testes de qualidade; a Pesagro-Rio disponibilizou instalações com equipamentos e forneceu eletricidade e água, enquanto a prefeitura de Campos estimulou, por meio da Secretaria de Promoção Social, a separação de óleo vegetal usado, junto a grandes geradores e a residências em geral. A coleta foi realizada por uma empresa que presta serviços à cidade na gestão de resíduos. O combustível alternativo já foi testado e vem sendo utilizado com eficiência por um ônibus da prefeitura local em uma mistura de 5% no diesel comum.O novo combustível diminui o consumo de óleo diesel, reduz custos financeiros e as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa. A economia desses recursos foi empregada num fundo, administrado pela prefeitura, que tem como objetivo manter cursos profissionalizantes para a população de comunidades carentes. "Nesse ponto, está sendo de extrema importância o trabalho de convencimento dos moradores em juntar o óleo utilizado em garrafas pet para que a prefeitura os recolha nos dias marcados. Este trabalho é demorado e o custo é alto, devido à necessidade de mudanças na mentalidade da população, acostumada a jogar o óleo usado nos ralos e pias das casas, que acaba por poluir as águas", explicam os sócios da empresa. Eles acrescentam que cada litro de óleo jogado no ralo polui um milhão de litros de água potável. "E veja só que vantagem: um litro de óleo comestível usado, se não for jogado na água, além de evitar a poluição, ainda é capaz de produzir a mesma quantidade de biodiesel. Ou seja, todo o resíduo é aproveitado", explica Oliveira.Já a transformação do material disponível na caixa de gordura do esgoto sanitário de Campos em biodiesel – ou seja, uma etapa antes de chegar à estação de tratamento – ainda está no início. O projeto Biodiesel de Gordura de Esgoto com Usina Paga por Carbono foi aprovado recentemente no relatório preliminar do Programa Pappe Subvenção-Rio Inovação, da FAPERJ, em parceria com a Finep, e aguarda a liberação de recursos para começar a ser tocado. Como a parceria da Eco 100 Desenvolvimento Sustentado Ltda., está sendo um sucesso: a concessionária de tratamento de esgotos – parceira do projeto de aproveitamento de óleo usado – já assumiu o compromisso de apoiar este segundo projeto, enquanto a prefeitura propôs-se a sugerir à nova administração que expanda o sistema de coleta de óleo usado e estimule o segundo projeto. Testes laboratoriais já definiram a viabilidade e eficiência do novo produto. Os sócios da empresa mostram-se bastante entusiasmados e esperam que o sucesso de ambos os combustíveis possa ser copiado em outras cidades do estado e, quem sabe, em todo o país. "Este trabalho sendo realizado em comunidades como as do entorno da Ilha do Fundão, como o Complexo da Maré, Manguinhos, Alemão e Complexo da Penha, pode gerar oportunidades para a melhoria da qualidade de vida nestas áreas", explicam. "E o potencial de toda a cidade do Rio de Janeiro na produção mensal de óleo de fritura então, que é enorme, algo em torno de 500 mil litros por mês?", vislumbram os pesquisadores.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Fator Brasil

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Audiência Publica da Equipav teve mais de 500 pessoas
Segundo a assessoria da Equipav, a audiência publica realizada ontem à noite nas dependências do Sindicato Rural, para apresentação do projeto da usina de açúcar, álcool, energia e derivados que a empresa Chapadão Agroenergia, do Grupo Equipav, teve a participação de mais de 500 pessoas, de todos os segmentos da sociedade chapadense. A audiência contou com a presença de diretores, acionistas e gerentes do Grupo Equipav, do Prefeito Municipal Jocelito Krug, Promotor de Justiça, Presidente da Câmara vereador Élio Balem, vereadores, secretários municipal, produtores e os representantes dos órgãos ambientais do Estado. Foi apresentando o projeto da usina a ser implantada no município e seu respectivo estudo de impacto ambiental, com explanações sobre os graus de impacto, as medidas mitigadoras e compensatórias e ainda os programas ambientais que serão desenvolvidos O Superintende da Equipav, Newton Salim Soares, afirmou que o objetivo da audiência foi alcançado, foi realmente um sucesso, principalmente no debate, onde foram sanadas todas as duvidas apresentadas em questão. Jocelito Krug, prefeito municipal, disse que a participação da sociedade, foi muito importante, quem participou conheceu todo o processo de impactos sociais e ambientais, da instalação da Usina Chapadão Agroenergia.O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, realiza estas audiências com a população para ouvir sugestões, opiniões e criticas, em relação ao processo apresentado pelo empreendedor, para que se possa decidir quando o Licenciamento Ambiental R$ 500 milhõesO Grupo Equipav irá iniciar a construção de uma usina de Açúcar e álcool no município em 2009, com o início da moagem da cana em 2010. Os investimentos devem chegar à faixa de R$ 500 milhões na construção de uma das usinas mais modernas do grupo. Devem ser gerados cerca de 2.500 empregos. A usina será instalada em área da Fazenda Campo Bom. O Superintendente da Equipav, Newton Salim Soares, durante entrevista a imprensa, destacou que o Grupo está investindo em Chapadão pela disponibilidade de terras férteis, clima favorável, excelente logística, tem uma infra-estrutura adequada, sendo um pólo regional. Ele destacou que ficou demonstrado que a construção da usina só irá agregar, atraindo um crescimento significativo para Chapadão, gerando empregos e novos investimentos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal O Correio News

ECONOMIA & MERCADO

França e Alemanha fecham acordo sobre pacote de clima Um telefonema entre o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, selou neste domingo (07/11) um acordo entre os dois países em torno do Pacote Energia-Clima, que será analisado na quinta e sexta-feira pelos 27 líderes da União Européia, em Bruxelas. A decisão sobre o projeto, que prevê a redução das emissões de CO2 em 20% até 2020, é importante porque pode influenciar os rumos da 14ª Conferência do Clima em Poznan, na Polônia.A confirmação do pacto entre os dois países foi feito por meio de um comunicado distribuído na noite de hoje pelo Palácio do Eliseu. De acordo com o texto, os dois líderes conversaram sobre a reunião de cúpula do Conselho Europeu, em Bruxelas, no final da semana. "Sobre o Pacote Energia-Clima, eles (Sarkozy e Merkel) confirmaram o desejo de fechar o acordo no Conselho Europeu", afirmou a nota. Também chamado de 3x20, o Pacote Energia-Clima é um projeto de lei ambiental que vem sendo analisado pelos 27 países-membros do bloco. Entre suas metas, estão a redução de 20% das emissões de gases de efeito estufa, o uso de 20% de energia gerada por fontes renováveis, e 20% de redução do consumo de energia. Por sua ambição, o projeto se tornou uma referência internacional em política ambiental. O consenso entre ambientalistas é de que, com o impulso da União Européia, as negociações na Conferência do Clima em Poznan - que chegará ao fim nos mesmos dias - podem ser facilitadas.O maior empecilho é o agravamento da crise financeira internacional. Os líderes de Alemanha, Itália e Polônia vinham, até aqui, criando obstáculos para o projeto em razão do impacto das medidas ambientais sobre as economias de seus países.No sábado, em Gdansk, Sarkozy exortou o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, e chefes de Estado da Bulgária, da Hungria, da Romênia, da República Tcheca, da Eslováquia, da Estônia, da Letônia e da Lituânia a facilitarem o acordo da Europa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Lula anuncia a Renan medidas de incentivo ao setor da cana-de-açúcar
O presidente Lula anunciou na quinta-feira, 4, ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL) que vai determinar à área econômica a ação de medidas para incentivar o setor exportador de açúcar e álcool, principalmente do Nordeste. O maior problema é o capital de giro, pois o setor de exportação depende dele para manter compromissos. "Num momento de crise mundial, o principal motor deve ser a ampliação das exportações, como a de açúcar", afirmou. Hoje, o mercado internacional compra 70% da produção brasileira do produto. Enquanto as exportações de etanol correspondem a apenas 15% da produção nacional.Renan esteve no Palácio do Planalto, onde foi agradecer ao presidente as medidas anunciadas para melhorar a situação dos pequenos e médios produtores de cana-de-açúcar. O governo editou medida provisória que elimina débitos tributários anteriores a 2003, desde que não ultrapassem R$ 10 mil. Esta MP beneficia diretamente os fornecedores de cana que estavam endividados. O presidente também autorizou uma ajuda emergencial de R$ 90 milhões de reais para o setor. Os recursos vão bancar uma subvenção de R$ 5 reais para cada tonelada de cana moída até o limite de 10 mil toneladas por agricultor. A subvenção será paga a todos os fornecedores do Nordeste, inclusive de Alagoas, e pode atingir mais de 70% da categoria. É uma espécie de antecipação do preço mínimo da cana-de-açúcar, reivindicação que o senador tinha levado ao Presidente há alguns meses. Assim, começará a ser implantado o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor - Pepro - para a cana-de-açúcar, na próxima safra. O Pepro é um programa que banca a diferença existente entre o preço de custo e o preço de venda de vários produtos agrícolas. Além disso, será criada uma comissão para estudar outras medidas de apoio ao setor sucroalcooleiro e ampliar o teto para os empréstimos do Pronaf, que passou de R$ 110 mil para R$ 220 mil. Nessa quantia, o programa poderá beneficiar os fornecedores de cana de porte médio. E, ainda, será realizado um leilão para comprar açúcar das usinas do Nordeste pela CONAB. Vão ser adquiridos 1.800.000 sacas de açúcar. A quantidade corresponde a 5,5% de todo o açúcar que é destinado ao mercado interno na região.ASPLANAEm Alagoas, existem hoje mais de sete mil plantadores de cana. Destes, seis mil são mini-fundiários e mini-agricultores, responsáveis pelo maior número de empregos no meio rural - são 240 mil postos de trabalho. Mais da metade destes plantadores sobrevive com uma produção de até 200 toneladas de cana. Nos últimos anos, estes fornecedores tentam sobreviver às sucessivas crises do setor, mas existem indicativos de que esta categoria está sofrendo forte redução. Segundo a Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas, há cerca de duas décadas, este agricultor representava 70% da produção estadual. Hoje, resume-se a 33%. Em 2007, a CONAB calculou o custo de produção em R$ 42 reais por tonelada, mas este ano o preço ficou em torno de R$ 50 reais, enquanto o valor pago pelo mercado é de R$ 36. Para Renan, o País precisa ter uma produção confiável e uma exportação estável, além de uma política de preços mínimos para determinados segmentos, como a cana-de-açúcar. "Esta política permite o acesso dos fornecedores ao crédito dos bancos, à saída da informalidade e viabiliza o crescimento de uma classe média rural que precisa continuar integrada na cadeia da cana no Nordeste", finalizou o senador.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Alagoas 24 Horas

O agronegócio e a quebra das barreiras comerciais
O potencial exportador do agronegócio brasileiro é inegável. Entretanto, no mundo globalizado, o País precisa implementar políticas e tecnologias que atendam exigências internacionais e evitem sanções comerciais. Para defender produtores locais, muitos países, especialmente os Europeus, usam estratégias que incluem a imposição de barreiras comerciais a países como o Brasil. Não faz muito tempo que a União Européia embargou a carne brasileira. O ponto nevrálgico para o fechamento dos mercados aos produtos brasileiros tem sido justamente o nosso sistema de rastreabilidade animal, que não permite certificar sua origem nem verificar as condições de criação. Não há como saber qual foi a alimentação; os medicamentos aplicados nos rebanhos ou como foi feito o transporte e o abate. As condições sanitárias da pecuária brasileira também são freqüentemente usadas para justificar o fechamento de mercados. A desconfiança se dá principalmente quando acontecem epidemias, como a febre aftosa. É importante notar que as justificativas para o bloqueio sempre se baseiam na nossa incapacidade de assegurar boas práticas e antever cenários.O mundo globalizado e signatário de acordos internacionais de comércio também contribui para a manutenção das exigências. Mesmo que se eliminem barreiras alfandegárias e tarifárias restarão os critérios técnicos de qualidade e responsabilidade sócio-ambiental para se manter barreiras mercadológicas. De todo modo, os prejuízos da inabilidade em atender estas demandas enfraquecem o agronegócio, acarretam custos políticos para os governos, deterioram a cadeia produtiva vinculada à produção animal e vegetal, além de diminuir as perspectivas de sustentabilidade das famílias rurais.Para neutralizar os argumentos que acabam excluindo a carne brasileira do mercado internacional, é preciso implantar um sistema avançado de rastreabilidade animal, que ofereça um maior controle das práticas utilizadas na criação de gado no Brasil. Esse sistema precisa ser compatível com a nossa geografia, com o ritmo de desenvolvimento do rebanho, a alimentação, etc. É preciso considerar as peculiaridades da organização do campo no Brasil e utilizar um sistema de tecnologia nacional.Entretanto, só um sistema de rastreabilidade não assegura a solidez na exportação de produtos agropecuários, pois este sistema é apenas um repositor de dados que permite auditar as características de cada indivíduo de um rebanho ou produto oriundo dele. Neste sentido, é preciso pensar em tecnologias que tenham a capacidade de integrar e cruzar as diversas bases de dados do setor, desde o transporte até as propriedades rurais, de modo a formar uma base de conhecimentos da cultura agropecuária. E a partir daí, extrair informações, conhecer perfis e monitorar a cadeia produtiva do agronegócio para identificar vulnerabilidades que contribuem para alastrar doenças e, claro, gerar ações preventivas para evitar que se propaguem. E desta forma, impedir que países explorem estes fatores para impor barreiras aos produtos brasileiros.Com a aplicação desse sistema, seria possível fazer a gestão eficiente da crise, controlando-a rapidamente com a menor quantidade de recursos, dar respostas ágeis à crise e à necessidade de uma vigilância constante das atividades de fiscalização sanitária, desde o ingressode animais, seus produtos e sub-produtos. Além de monitorar portos, aeroportos e fronteiras; o ingresso de pessoas e de meios de transportes de países contaminados, também permite detectar falhas nas medidas de biocontenção de laboratórios que manipulam o agente.Somente a utilização constante de ações preventivas pode garantir o cumprimento rigoroso das normas de biossegurança e a certificação dos produtos de origem animal. O cruzamento de dados e a abrangência da tecnologia vão centralizar a coordenação e o acompanhamento das ocorrências, em tempo real, de focos de zoonoses. A tecnologia permite, inclusive, a identificação georreferenciada, que considera peculiaridades geográficas da área atingida: sobre a origem do foco, a localização dos corredores sanitários e pontos de fiscalização, a realização de bloqueios de Guias de Transporte Animal – GTAs, entre outras.A tecnologia precisa ter recursos para auditar processos da cadeia produtiva do setor e, a partir de características semelhantes a de um sistema de inteligência de segurança pública, controlar fronteiras e a movimentação de pessoas e cargas. Além disso, mobilizar forças envolvidas nas ações de vigilância e diligências sanitárias e incluir fontes sobre assuntos disponíveis no mundo, inclusive de ocorrências anteriores, para dar suporte a decisões e ao planejamento de ações.Estamos falando de um projeto ambicioso, capitaneado pelo Ministério da Agricultura em conjunto com órgãos de defesa dos Estados que comporiam um sistema integrado de defesa animal, formado por centros de inteligência espalhados pelos Estados. A gestão ficaria em uma ‘Sala de Situação’, que proporcionaria uma macro-visualização dos cenários do agronegócio, para coordenar as ações de abrangência nacional, como o controle interestadual e das fronteiras com outros países.Cabe observar que uma solução deste tipo, embora focada no controle da sanidade animal, pode perfeitamente ser aplicada para a defesa da sanidade vegetal. Os instrumentos são os mesmos, mudam apenas os atores. E o Brasil já possui tecnologia nacional para esse tipo de ação.Qualquer proposta desta relevância passa necessariamente pela utilização de sistemas de gestão do conhecimento agropecuário baseado em tecnologias da informação, com o emprego de técnicas como a inteligência artificial. De preferência, desenvolvidas por empresas com experiência em projetos de missão crítica. Ora, o projeto é ambicioso, de longo prazo e depende de vontade política dos governos, mas, sem dúvida, capaz de assegurar e manter a confiança dos mercados importadores e também a ampliação destes, incrementando a vocação exportadora de produtos de origem animal do Brasil.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind
Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


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