sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0357, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL


Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0357

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon

São Paulo, 03 de dezemembro de 2008


GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

Veja aqui as fotos da viagem do Presidente Lula, a Santa Catarina:
http://noticias.uol.com.br/album/081125_chuvasSC_album.jhtm?abrefoto=29

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Centro de Altos Estudos completa um ano
Institucional
Gestão inadequada dos lucros do pré-sal poderá afetar a economia brasileira, alertam especialistas
Presidência
Garibaldi defende administração eficaz das reservas da camada pré-sal

COMISSÕES / Constituição e Justiça03/12/2008 - 17h06
CCJ aprova "Lei do Gás", após amplo acordo

Após vários adiamentos, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) apresentou parecer favorável, nesta quarta-feira (19), à proposta que institui um marco regulatório para o setor de gás natural - também chamada de Lei do Gás. A decisão foi viabilizada após acordo realizado na semana passada, envolvendo o Ministério de Minas e Energia, a Petrobras e entidades do setor privado, entre outros. A matéria ainda tem de ser analisada em outras duas comissões do Senado - a de Assuntos Econômicos (CAE) e a de Serviços de Infra-Estrutura (CI) - para, em seguida, ser votada no Plenário da Casa.
O acordo realizado na semana passada visava acabar com o impasse em torno do texto. Elaborado pelo governo federal, o projeto de lei foi aprovado na Câmara dos Deputados no final do ano passado, sob a forma do PL 6.673/06. Mas, no Senado, onde tramita como PLC 90/07, a proposição recebeu várias emendas do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), relator da matéria na CCJ. Essas modificações foram apresentadas à comissão em maio passado.
Um dos principais argumentos de Jarbas Vasconcelos, ao justificar as emendas, era o de que a Constituição garante aos estados - e às suas distribuidoras de gás canalizado - a exclusividade nos serviços locais. Isso estaria sendo desrespeitado pela proposta, que permitiria a contratação direta entre os grandes consumidores (como as indústrias) e os fornecedores (principalmente a Petrobras, no caso atual), o que seria inconstitucional. Já o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) - assim como o governo federal, a Petrobras e os grandes consumidores industriais - defendia que o texto fosse aprovado da forma como veio da Câmara.
Nesta quarta-feira, Jarbas Vasconcelos anunciou que, após ter se reunido com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, decidiu incorporar em seu relatório os termos do acordo. O senador disse ter acatado as sugestões porque o entendimento "resguarda a competência dos estados na distribuição do gás natural". Mercadante apoiou o parecer de Jarbas Vasconcelos, reiterando que "construiu-se um entendimento amplo entre toda a cadeia produtiva do gás, o Ministério de Minas e Energia, a ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis], a Petrobras, as empresas distribuidoras e os grandes consumidores".
- O governo está satisfeito com esse texto, que é equilibrado e racional - declarou o senador por São Paulo.
Mercadante afirmou que a proposta anterior, com as emendas apresentadas em maio por Jarbas Vasconcelos, "permitia às distribuidoras estaduais cobrar por serviços de distribuição de gás mesmo quando estas não tivessem feito os investimentos necessários para concretizá-los". Como exemplo, ele citou o caso das fábricas de fertilizantes da Petrobras, que utilizam o gás produzido pela própria estatal e teriam de pagar um "pedágio" a essas distribuidoras. Com o acordo, ressaltou Mercadante, "as distribuidoras que não realizarem os devidos investimentos só poderão receber pela operação e manutenção".
Mercadante sugeriu ainda que a matéria seja enviada diretamente ao Plenário, sem ter de ser apreciada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), da qual é o presidente, e na Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI). Mas o presidente da CCJ, Marco Maciel (DEM-PE), observou que o senador Marco Perillo (PSDB-GO), presidente da CI, lhe disse que "não gostaria de abrir mão da análise da proposta naquela comissão".
Novos agentes
Entre as inovações apresentadas pelo texto aprovado na CCJ está a criação de três novos agentes:
- o consumidor livre: "consumidor de gás natural que (...) tem a opção de adquirir o gás natural de qualquer agente produtor, importador ou comercializador";
- o autoprodutor: "agente explorador e produtor de gás natural que utiliza parte ou totalidade de sua produção como matéria-prima ou combustível em suas instalações industriais";
- e o auto-importador: "agente autorizado para a importação de gás natural, que utiliza parte ou totalidade do produto importado como matéria-prima ou combustível em suas instalações industriais".

INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA CÂMARA
clique no link: http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/retrancas.html

PETRÓLEO & GÁS

Petrobras descobre sinais de gás na Bacia do ES
A Petrobras notificou a Agência Nacional de Petróleo (ANP) na noite de segunda-feira sobre uma descoberta de gás na Bacia do Espírito Santo, de acordo com informações do site da ANP.Em um informe de rotina à ANP, a Petrobras afirmou que descobriu sinais de gás no bloco BM-ES-5, na Bacia do Espírito Santo. A descoberta foi feita em alto mar, a uma profundidade de 60 metros, de acordo com a ANP. Além disso, a Petrobras notificou o órgão regulador que descobriu sinais de petróleo no bloco BT-POT-9, em terra, na Bacia Potiguar.Companhias de petróleo que operam no Brasil devem informar a ANP sobre indícios de petróleo, gás ou hidrocarbonetos em qualquer poço de exploração dentro de 72 horas. As notificações são rotineiras e não indicam viabilidade comercial. As informações são da Dow Jones.

Petrobras fará refinarias, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que não haverá diminuição " de um só dólar " nos investimentos da Petrobras por conta da crise econômica mundial. " Todas as refinarias estão mantidas, a do Rio Grande do Norte, do Maranhão e a do Ceará " , disse Lula durante uma apresentação do Fórum dos Governadores do Nordeste, realizado no Recife.A Petrobras deve anunciar em breve seu plano estratégico para o período de 2009-2013, mas nos últimos dias havia rumores de que a queda do preço do petróleo ameaçaria os planos de construção de refinarias no Brasil, que perderiam prioridade para os investimentos na exploração do petróleo na camada pré-sal. Os projetos deveriam ter sido divulgados em outubro, mas por causa da instabilidade que a crise trouxe a divulgação acabou adiada para este mês.Em um discurso anterior ao do presidente, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, explicou que os investimentos da Petrobras fazem parte do tripé de ações que o governo federal está tomando para enfrentar os problemas econômicos. " O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o pré-sal e os programas sociais formam o pacote anticíclico do Brasil. " Segundo a ministra, é o PAC que vai garantir a manutenção do emprego no país, por isso o governo mantém o quase R$ 1 trilhão em investimentos estruturais.Na avaliação da ministra, essa crise tem maiores proporções que de a 1929 e a dos anos 90. " Agora, temos uma crise de trilhões de dólares " , disse. Porém, na sua avaliação, o Brasil sofrerá menos do que outros países emergentes. " Até setembro, vínhamos acelerando ainda " , observou a ministra, em referência aos indicadores econômicos.O fato de o Brasil não ter de recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta crise, ao contrário das demais, é o que vai garantir que o país continue crescendo, de acordo com a ministra. " Hoje, não quebramos. Somos credores em dólares. Temos todos os instrumentos nas mãos: política fiscal e monetária " , afirmou. Com isso, ela assegurou que o Brasil continuará a fazer investimentos, evitando o surgimentos de gargalos na área de infra-estrutura. " A crise de energia, por exemplo, não caiu do céu " , disse ela, fazendo uma referência ao racionamento de 2001.Outro potencial que o Brasil vai explorar neste momento de crise, disse a ministra, é o que ela chama de " mercado de massa " . A expansão da renda, do crédito e dos programas sociais possibilitou o surgimento de uma nova classe média, que será importante para enfrentarmos o momento de problemas econômicos mundial. " Temos de olhar para os 190 milhões de consumidores que temos " , afirmou Dilma.O presidente Lula, durante discurso em Olinda, lembrou que grande parte das obras PAC será inaugurada em 2009 e 2010. " São R$ 504 bilhões [investidos] em todos os Estados. A partir daí vamos construir um novo PAC, um novo compromisso para que quem entrar no governo não tenha que perder tempo e já tenha as definições das obras prioritárias para esse país. " . Sobre a crise financeira mundial, Lula disse que vai mostrar como enfrentar a instabilidade econômica internacional.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Petrolífera chinesa torna-se a 5ª maior do mundo
A petrolífera estatal China National Petroleum Corporation (CNPC) já não é somente a primeira da Ásia, mas a quinta do mundo, na frente de gigantes como a British Petroleum (BP) e a Shell.A Televisão Central China (CFTV) informa hoje, citando um ranking internacional elaborado pela revista "Petroleum Intelligence Weekly", que a empresa estatal avançou em 2007 até a quinta posição, enquanto a britânica BP caiu para o sexto lugar e a anglo-holandesa Shell para o sétimo.A lista da revista -que põe na liderança a Saudita Aramco- reflete as 50 principais petrolíferas do mundo e é considerada um dos principais métodos de avaliação do rendimento comparativo destas firmas.Entre a petrolífera saudita e a chinesa, os primeiros postos do ranking vão para a iraniana NIOC, a americana Exxon Mobil e a venezuelana PDVSA.Outra novidade deste ano é que outra petrolífera chinesa, China National Offshore Oil Corp (Cnooc), principal do país em jazidas submarinas, também chegou à lista das 50 maiores.A notícia coincide com um comunicado da CNPC no qual ela assinala que em 2008 descobriu seis novas jazidas de petróleo e gás, como conseqüência de um plano para se concentrar na exploração.Com estas descobertas, as novas reservas de gás natural comprovadas da CNPC devem superar os 400 bilhões de metros cúbicos, segundo um comunicado publicado em seu site que não especifica quais são essas reservas.Em 2007, as novas reservas provadas de petróleo totalizaram 1,04 bilhões de toneladas, enquanto o número para o gás natural foi de 452,2 bilhões de metros cúbicos."Os próximos cinco ou oito anos serão um período crucial para que CNPC se transforme em uma multinacional petrolífera", afirmou a estatal.Quanto à crise global financeira, a CNPC deve controlar seu custo por unidade e as despesas para assim aumentar os lucros da exploração.Os investimentos da firma em 2009 se centrarão na busca por mais recursos de gás e petróleo, disse Jiang Jiemin, diretor-geral de CNPC.No próximo ano a companhia também deve adquirir firmas que se tenham se debilitado pela crise financeira tanto nos mercados de capital como nos de recursos.Atualmente, a CNPC está construindo uma refinaria na cidade sudoeste de Chongqing com uma capacidade de 200 mil barris diários, informou o diário "China Daily".A atual demanda de petróleo da China -segundo consumidor mundial de petróleo, após os Estados Unidos- é de 8,5 milhões de barris diários, dos quais tem que importar mais da metade.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

MERCADO DE ETANOL

FAO: não foi o etanol da cana que gerou o aumento dos preços de alimentos O aumento dos preços dos alimentos que assustou o mundo neste ano foi causado por diversos problemas em países que são grandes exportadores de commodities agrícolas. A avaliação é do secretário do Grupo Intergovernamental sobre grãos da FAO, Abdolreza Abbassian, que apresentou palestra na tarde desta segunda-feira, no seminário "Biocombustíveis - Energia do Século XXI", promovido pela Infoglobo no Hotel Copacabana Palace. - A era da comida barata foi desafiada principalmente por problemas nos países exportadores. Eu trabalho nisso há muito tempo e nunca vi tantos problemas em países exportadores ao mesmo tempo, como ocorreu agora - disse Abbassian. O secretário descartou que o crescimento da produção de etanol de cana-de-açucar no Brasil esteja relacionado ao aumento dos preços dos alimentos, mas não descartou a influência do álcool feito de milho nos Estados Unidos noas cotações de commodities agrícolas. - Na minha opinião, se interromper a produção de biocombustível com o milho nos Estados Unidos, o preço do milho vai cair muito. Mas no álcool brasileiro não tivemos esse problema - afirmou Abbassian. Segundo o especialista da FAO, outro problema que contribuiu para alta do preço dos alimentos foi a seca nas regiões produtoras de cererais Europa. Segundo ele, a União européia teve de importar volumes recordes de milho do Brasil para fazer ração animal, o que também pressionou os preços. Ele lembrou que os preços dos grãos vêm caindo muito a cada dia com o agravamento da crise econômica e que essa redução pode provocar diminuição da área plantada na próxima safra. Com isso, os preços teriam nova onda de aumento global, segundo Abbassian.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O GLOBO

Petrobras aumenta exportações de etanol em 400% em 2008
A Petrobras fechará 2008 com exportações totais de etanol equivalentes a 605 milhões de litros, 400% a mais do que em 2007, disse hoje diretor de Abastecimento e Refino da companhia petrolífera, Paulo Roberto Costa.Desse total, 500 milhões de litros são exportados ao mercado dos Estados Unidos e o restante nos da Ásia, especialmente no Japão, explicou.O Brasil é o principal produtor e exportador mundial de etanol destilado de cana-de-açúcar.A Petrobras entrou gradualmente neste negócio dominado por grandes grupos agroindustriais e projeta construir um "alcooduto" para transportar grandes volumes do combustível das zonas produtoras do interior até os portos de embarque do Sudeste.Para 2009 as expectativas são positivas e a empresa procura conquistar novos mercados grandes e pequenos, como o da Costa Rica, para onde começará a exportar no início de 2009, assinalou Costa durante um seminário sobre biocombustíveis organizado no Rio de Janeiro.Costa também destacou que a demanda no mercado brasileiro de combustíveis cresceu 3,2% este ano comparado com 2007 e que, até agora, não sentiu o impacto da crise global.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Europa confirma ‘negociação’ para entrada do etanol
A Europa confirma que está em plena negociação com o Brasil para abrir seu mercado ao etanol nacional. Ontem, a nova comissária de Comércio da União Européia, Catherine Ashton, admitiu que o diálogo com o Brasil estava ocorrendo. Já o Brasil mantém o segredo sobre a negociação.Não vou entrar em detalhes (sobre a proposta européia), pois estamos em plena negociação, afirmou a comissária. Questionada mais uma vez pelo Grupo Estado se o processo com o Brasil estava ocorrendo nesse momento, ela respondeu positivamente.Já a diplomacia brasileira tenta evitar falar do assunto, não querendo que a imagem do governo nas negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) se limite a uma barganha por acesso a um só produto. O Itamaraty sequer confirma que existem negociações para a criação de cotas ao produto que é considerado como o carro-chefe da diplomacia comercial do Brasil.Negociadores, porém, confirmaram que o Brasil recebeu a promessa de preencher uma cota de 6% do consumo europeu de etanol.A diferença entre o discurso do Brasil e da Europa também marcou o processo negociador em julho, que acabou fracassando. Naquela ocasião, enquanto o Itamaraty negava contatos sobre o assunto com os europeus, o ex-comissário de Comércio da Europa Peter Mandelson publicava em seu blog que havia feito uma proposta ao chanceler Celso Amorim para o etanol e que o Itamaraty havia recusado.Segundo o governo, a criação de cota não é o ideal, já que representa um retrocesso em relação à tarifa que existe hoje. Mandelson sugeriu a redução da atual tarifa de 40% para cerca de 10%. Mas com um limite para as exportações brasileiras. O cálculo seria baseado no consumo futuro do produto no mercado europeu. Em 2020, a cota para o Brasil chegaria 1,75 bilhão de litros de etanol. O volume é considerado como insignificante, correspondendo a 5% do consumo do biocombustível na Europa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de Londrina

Agricultura rejeita proibição de incentivo para produzir álcool
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural rejeitou na quarta-feira (26) o Projeto de Lei 2323/07, da deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), que proíbe as instituições de crédito de conceder financiamentos em condições favorecidas para implantação e operação de agroindústrias de cana-de-açúcar destinadas à produção de álcool etílico na Amazônia Legal.A proposta também proíbe a concessão de incentivos fiscais por parte da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) ou de outro ente público. Proposta desnecessáriaO relator, deputado Celso Maldaner (PMDB-SC), considerou a proposta desnecessária em razão de recente zoneamento agroecológico promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com outros órgãos de pesquisa.Nesse processo, a Embrapa identificou áreas impróprias para o cultivo da cana-de-açúcar voltada para a produção de etanol. No caso do bioma Amazônia, foi excluída a possibilidade de novos projetos e mantidas apenas três usinas já licenciadas. Cultivo do dendê"Para compensar a proibição, o governo federal planeja estimular o cultivo de dendê, em até 2 milhões de hectares, nos estados do Amazonas, do Pará e de Roraima. Segundo as conclusões do zoneamento, existem no Brasil áreas suficientes para a expansão da produção de cana-de-açúcar, sem derrubar uma árvore sequer: são 37 milhões de hectares que poderão ser destinados à produção de etanol", observou Maldaner.O parlamentar lembrou ainda que, para duplicar a produção atual de etanol, que hoje é de cerca de 20 bilhões de litros/ano, são necessários 7 milhões de hectares.TramitaçãoO projeto também havia sido rejeitado anteriormente pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. O texto ainda será analisado, em em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Câmara

MERCADO DE ENERGIA

Cemig quer ampliar oferta de energia cogerada A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pretende expandir a oferta de eletricidade cogerada do bagaço de cana-de-açúcar em seu sistema de distribuição. Nesta quarta-feira (3) e quinta (4) em Uberaba, no Triângulo Mineiro, a estatal espera reunir 200 representantes do setor sucroenergético para discutir o segmento. Com o encontro Oportunidades de Negócios em Energia Elétrica com o Setor Sucroenergético, a Cemig busca reforçar a parceria nas soluções para viabilizar a cogeração e divulgar as vantagens e os caminhos para a formatação de negócios na comercialização de energia e de créditos de carbono. Segundo o diretor Comercial da Cemig, Bernardo Afonso Salomão de Alvarenga, "a contribuição da empresa tem sido tanto no sentido de propor parceria na cogeração, quanto de garantir a comercialização de energia e buscar atender à questão mais crítica levantada pelo setor: a solução para a conexão ao sistema elétrico". De acordo com o diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios, José Carlos de Mattos, a Cemig tem firmado protocolos de intenção com diversas empresas interessadas em investir em cogeração. "Protocolos esses que evoluem na implantação e exploração de usinas de cogeração a bagaço de cana-de-açúcar". Temas relevantes serão debatidos em Uberaba, propiciando um fórum para ampliação das relações comerciais e técnicas entre os participantes. Dentre os palestrantes estão o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, diretores e especialistas da empresa, da Efficientia, da PSR Consultoria, do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), da Associação Paulista de Cogeração de Energia (Cogen), do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), da Associação Brasileira de Agribusiness, da União da Indústria de Cana de Açúcar(Única), do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig), do Pólo Alcoolquímico Integrado de Santa Vitória (MG), da LDC Bioenergia e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), além do ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli. Na quinta-feira (4), os participantes do evento terão a oportunidade de conhecer a Usina Hidrelétrica e a Estação Ambiental de Volta Grande, ambas da Cemig.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por CEMIG

Reino Unido aprova segunda maior usina eólica marinha do mundo
O Governo britânico aprovou hoje a construção da segunda maior usina marinha do mundo, que será erguida na costa do País de Gales e deve entrar em funcionamento em 2012.A central Gwynt and Mor, que ficará a 13 quilômetros do litoral do norte galês, contará com até 250 turbinas que, junto a outras usinas eólicas próximas, serão capazes de gerar suficiente eletricidade para abastecer cerca de 680 mil casas.O projeto é desenvolvido pelo grupo energético britânico Npower, filial do grupo alemão EWE, que já opera instalações semelhantes no Reino Unido.O ministro britânico de Energia e Meio ambiente, Ed Miliband, afirmou que a nova central, que produzirá 750 megawatts, transformará a costa do norte de Gales em um "centro nervoso de energia renovável"."O Reino Unido deve limpar sua provisão energética para lutar contra os efeitos danosos da mudança climática", disse Miliband, ao ressaltar que seu país é um líder mundial em energia eólica marinha.Em 2006, o Governo britânico deu permissão para a construção da maior usina eólica marinha do mundo, chamada London Array, que será erguida a 20 quilômetros do litoral de Kent (sudeste da Inglaterra) e terá 341 turbinas.A primeira fase da construção da London Array deve terminar em 2012 com a instalação de 175 turbinas.O Governo britânico pretende construir até 7 milturbinas eólicas ao longo da costa do país até 2020.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Portugal dá incentivos para carro elétrico O governo de Portugal oferece subsídios para quem adquirir veículos movidos a eletricidade. Entre o pacote de medidas estão isenção de imposto de circulação, benefícios fiscais de 800 euros e isenções fiscais para empresas que decidam usar tais veículos. O próprio governo dá exemplo e tem objetivo de inserir carros elétricos em 20% de sua frota a partir de 2011. As informações são da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep).O acordo com os subsídios integram o acordo Zero Emission Mobility, feito entre o governo português e montadoras como Renault e Nissan, com base no qual o Poder Público se compromete a criar uma rede nacional de abastecimento elétrico que possa servir os novos automóveis, prevendo-se que em 2010 hajam 320 e, no ano seguinte, 1,3 mil postos de abastecimentos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

Suíços ensinam os caminhos da energia do futuro
Uma empresa suíça desenvolve uma bicicleta elétrica com bateria reciclável. Ela é fabricada com sal de cozinha, níquel e cerâmica e alimentada por hidrogênio.A idéia foi apresentada pela Mes-Dea na Hi.Tec.Expo, a feira italiana mais importante e dedicada às descobertas no campo da física e da química. swissinfo foi ver o que era.Os suíços colocam-se a serviço de um mundo melhor. O que vai ser novidade amanhã na grande maioria dos países já é uma realidade na Confederação Helvética. Pelo menos no campo da pesquisa e da aplicação pratica de fontes de energias renováveis eles pedalam na frente de muitos concorrentes internacionais. De preferência, os suíços geram energia e montam numa bicicleta elétrica com bateria reciclável - com sal de cozinha, níquel e cerâmica - e alimentada por hidrogênio. Este foi apenas um dos lançamentos da MES-DEA considerada uma das empresas líderes no setor da energia alternativa. Ela marcou presença na Hi.Tec.Expo, a feira italiana mais importante e dedicada às descobertas no campo da física e da química. A curiosa bicicleta atende pelo nome de Albatroz. À primeira vista, ela se parece como uma bicicleta comum. Duas rodas, o selim, o guidão, os pedais, os aros, tudo normal como as que vemos pelas ruas. Mas por trás da aparente simplicidade mimetiza-se um sistema propulsor capaz de fazê-la rodar por 80 quilômetros. Um pequeno motor foi instalado na parte interna da roda da frente. A ele está conectada uma bateria mDEA 0.5, suspensa sobre farol dianteiro. Ela funciona com uma garrafinha de aço com cerca de 30 gramas de hidrogênio. "Estamos oferecendo este sistema de propulsão renovável e limpo para muitas empresas do ramo. O interesse é muito grande", explicou ao swissinfo Roberto Invernizzi, engenheiro de materiais da MES. Da bicicleta para uma moto até chegar ao carro elétrico a empresa desenha um percurso ecológico e traça um caminho iniciado vinte anos atrás, quando ela foi criada. Naquela época iniciava-se a falar de fontes renováveis de energia. A companhia largou na frente e hoje pode oferecer soluções compatíveis com a preservação do meio ambiente.Grande demandaUma frota de carros roda pelas ruas da Europa equipados com baterias Zebra 100% recicláveis e criadas pelos engenheiros da MES. "Temos uma grande procura por parte dos motoristas para transformar os carros convencionais em carros elétricos. Twigo, Smart, Panda e Palio, híbridos ou elétricos são alguns modelos que podem circular com as nossas baterias", explica o engenheiro Roberto Invernizzi enquanto atendia representantes de prefeituras italianas. Cem milhões de quilômetros rodados "eletricamente" já significaram menos seis mil toneladas de CO2 lançadas na atmosfera, segundo os cálculos da empresa baseados no número de baterias instaladas em carros convertidos.No primeiro mundo, a opção por uma qualidade de vida melhor passa pelo filtro cultural e político. Existem as condições financeiras para a possibilidade de ter acesso aos meios de tecnologia. "Abastecer" o carro na tomada e partir ainda é uma experiência para poucos visionários. Na Suíça, os privados já assimilaram a importância desta conversão, mas em outros países a idéia encontra alguns obstáculos, como a falta de incentivo. "Noto que aqui na Itália a vontade de ter um carro elétrico não passa muito pela cabeça do italiano. Mas temos recebido pedidos de estudos de várias administrações públicas de cidades importantes visando a frota de transporte público, baterias que devem ser instaladas em ônibus, por exemplo. Já na Suíça esta questão já foi assimilada pelo cidadão ainda que o fim do subsídio do governo, cerca de três anos atrás, tenha freado um pouco a conversão dos carros convencionais em veículos elétricos", explica ele.Carros movidos com hidrogênioO estande da empresa suíça é um dos mais visitados da exposição de tecnologia, que lembra muito as feiras de ciências das escolas. Cientistas e pesquisadores mostram as novidades e as invenções com o entusiasmo de quem está abrindo o portal de um futuro melhor para humanidade. A Hi Tec Expo. 280 expositores de 23 países de todo o mundo vieram mostrar carros movidos com hidrogênio, aparelhos óticos de altíssima precisão, supercondutores, aviões que voam com painéis solares, vidros com películas fotovoltaicas. Um arsenal de inovações e para finalizá-las muitas são obrigadas a passar pela tecnologia suíça. Este é o caso dos novos vidros montados com células fotovoltaicas. Para construí-los é necessário o uso de câmeras e válvulas de pressão extremamente sofisticadas. E a VAT, líder em válvulas a vácuo, é porta na qual vão bater os interessados em fornecer energia solar aos habitantes do planeta preocupados com a poluição e com o custo da conta de luz no fim do mês. "Estamos apresentando um novo produto, o XL VAT Transfer Valve, que possibilita a montagem de grandes painéis solares, com filmes entre as placas de vidro, como exige a tendência do mercado, os chamados vidros solares", explicou Fiorenzo Slaviero, representante italiano da empresa helvética. Ele tem bons motivos de estar otimista com o lançamento, de olho no mercado italiano estimado em 800 milhões de euros por ano, mas ainda longe da capacidade efetiva. Segundo a Associação Nacional da Indústria Solar Fotovoltaica, órgão italiano, o setor movimenta 15 bilhões de dólares em 2007, com uma produção de 3,7 GW, um aumento de 40% relativo a 2006, em todo o mundo. A Alemanha lidera a geração de energia solar com 46% da potência mundial instalada. Espanha, 18%, Japão 9%, Estados Unidos 8% e Suíça, com 7%. Todos os outros países, Itália incluída, estão abaixo dos 2% e com grande potencial de crescimento. Eis um mercado que brilha como a luz do sol.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Swissinfo

MERCADO DE BIODIESEL

O problema do petróleo barato
A cotação do barril de petróleo na casa dos 50 dólares jogou um banho de água fria no entusiasmo em relação aos biocombustíveis no Brasil. Em junho, o preço do petróleo bateu 145 dólares, viabilizando a produção de quase todos os combustíveis verdes do mundo. Com a crise, a commodity desceu ladeira abaixo e deve promover um forte rearranjo no setor de biocombustíveis. O etanol brasileiro, feito a partir de cana de açúcar, continua no páreo. Sua viabilidade econômica resiste a um petróleo a 35 dólares o barril. Mas as pretensões de tornar o combustível uma commodity global não combinam com esse patamar, uma vez que a produção de outros tipos de etanol (como o de milho e o de trigo, nos Estados Unidos e na Europa, respectivamente) fica economicamente inviável. E, como não existe commodity global produzida em único país, fica difícil convencer o mundo rico a adotar um biocombustível cuja formação de preço está restrita a um único lugar (nesse caso o Brasil).Naturalmente, a situação pode mudar. Mas os dados mais recentes indicam uma desaceleração que pode ser duradoura. Ou seja, o plano de internacionalização do etanol brasileiro deve permanecer em compasso de espera.Se há fôlego para o etanol brasileiro com o petróleo baratinho, não se pode dizer o mesmo do biodiesel. Antes da queda da commodity, o combustível a partir de óleo vegetal (soja, girassol, mamona e outros) operava a base de subsídios públicos. No mundo todo, o biodiesel só é viável com forte subvenção governamental. E com o petróleo a 50 dólares, é puro voluntarismo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Exame

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Setor sucroenergético paulista preserva mais de 140 mil ha de matas ciliares
Os canaviais do Estado de São Paulo são responsáveis pela conservação de mais de 140 mil hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP), como as matas ciliares de rios, córregos e riachos, segundo o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Marcos Jank. A recuperação das APPs tem sido uma das atividades de preservação ambiental promovidas pelas usinas como parte do Protocolo Agroambiental, assinado entre o governo do Estado e o setor, em 2007.Durante palestra no evento Diálogos da Terra (Earth Dialogues), em Belo Horizonte (MG), nesta quinta-feira (27/11/2008), Jank informou que esta iniciativa ambiental já revitalizou mais de 23 mil quilômetros de matas ciliares no Estado de São Paulo. "A manutenção das APPs é um fator chave para a preservação da biodiversidade e também da água. A ação do setor sucroenergético nesse sentido não é apenas de preservar, mas também de recompor matas que, em alguns casos, foram removidas décadas antes da chegada da cana à região", explicou Jank. O Protocolo Agroambiental assinado pelo setor e o governo paulista prevê a conservação do solo e dos recursos hídricos, recuperação de nascentes, redução de emissões atmosféricas e cuidados no uso de defensivos agrícolas, além da eliminação da queima da palha de cana até 2014, em áreas mecanizáveis, e até 2017, em áreas não-mecanizáveis.O presidente da UNICA participou do painel "Diálogos sobre Energia Renovável para uma Sociedade Sustentável". Ao longo de três dias, o evento contou com mais de 1,5 mil participantes de vários países, inclusive da ONG Green Cross International, de atuação global, dedicada à busca por um futuro seguro e sustentável para a humanidade. A ONG tem como presidente de honra o ex-líder soviético Mikhail Gorbachev. O seminário deste ano, "Diálogos da Terra no Planeta Água", foi organizado pelo braço brasileiro da ONG liderada por Gorbachev, a Green Cross Brasil, em parceria com a Fundação Renato Azeredo e com apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES/MG) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD/MG). Ao final do evento, foi divulgada a "Carta de Minas" com as conclusões finais dos painéis e debates realizados, cuja íntegra pode ser lida no site do evento.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

Unicamp: Projeto de microdestilaria de álcool é alternativa para pequeno produtor rural
O Laboratório de Engenharia Ecológica e Informática Aplicada (LEIA), da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, é responsável por um dos 110 projetos escolhidos para o Caderno de Propostas para Municípios, organizado pelo Inova nos Municípios, programa da Agência de Inovação Inova Unicamp que busca fomentar parcerias entre a Universidade, prefeituras e órgãos públicos. O projeto em questão oferece a municípios a possibilidade de assessoria da Unicamp para o estabelecimento no meio rural de sistemas integrados de produção de alimentos, energia e serviços ambientais (Sipaes).A idéia é que, em conjunto com os pesquisadores da Universidade, o município dê apoio ao pequeno produtor, para que este diversifique suas atividades de maneira complementar, possibilitando alternativas de renda, por meio da instalação de microdestilarias de álcool e açúcar em sua propriedade, além da manutenção de áreas tradicionais para a plantação de alimentos, cana e atividade pecuária. O professor Enrique Ortega, do LEIA, explica que a inspiração para o desenvolvimento veio de Minas Gerais, mais especificamente do geólogo e produtor rural Marcelo Guimarães Mello, que implantou em sua propriedade, a Fazenda Jardim, uma microdestilaria que permitiu a produção de álcool fora da monocultura, sem grande usina, numa atividade de autodesenvolvimento integrada à produção de leite e de carne, tradicionais do Estado. Segundo Ortega, o modelo de Mello é indicado para agricultores no Brasil e em outros países tropicais, em razão da facilidade de plantação da cana em todas as regiões e, também, da oportunidade de geração de emprego e de fixação do homem na lavoura a partir de um investimento reduzido em uma pequena área rural.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Universia Brasil.com

ECONOMIA & MERCADO

Desafios da segunda geração Na busca por fontes de energia alternativas ao petróleo, o etanol é destaque em pesquisas realizadas em muitos países. E em vários desses o alvo já é o etanol de segunda geração. Entretanto, pesquisadores apontam os desafios que devem ser superados com o objetivo de fazer desse tipo de álcool combustível um produto viável, aproveitando todo seu potencial energético e ambiental.Esse foi um dos assuntos levantados no Workshop Instrumentação e Automação Agrícola e Agroindustrial na Cadeia Cana-Etanol. O evento, realizado no âmbito do Projeto de Pesquisa em Políticas Públicas (PPPP) da Cadeia Cana-Etanol apoiado pela FAPESP, ocorreu na última sexta-feira (28/11), na Embrapa Instrumentação Agropecuária, em São Carlos, interior de São Paulo.O etanol de segunda geração é aquele produzido por meio da celulose presente nos vegetais. No Brasil, ele tem origem a partir do bagaço e também da palha da cana-de-açúcar, partes que correspondem a dois terços da composição da planta, por isso a importância desses estudos.Cristina Maria Monteiro Machado, da Embrapa Agroenergia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, apresentou alguns desafios nas pesquisas do etanol de segunda geração, como as análises apropriadas da biomassa, métodos analíticos para os estudos e identificação e a caracterização das proteínas."Dos genes que participam, por exemplo, da síntese da parede celular, poucos foram identificados. Além disso, suas enzimas correspondentes são ainda menos conhecidas", afirmou.Ainda em relação à parede celular, especificamente da hidrólise (pré-tratamento), a pesquisadora destacou a importância do aprofundamento dos estudos relacionados com os mecanismos de quebra de genes, técnicas avançadas de microscopia e a interação da lignina (polímero da celulose associado à resistência da planta) com outros polímeros da parede celular.Cristina destacou ainda as questões relacionadas ao desenvolvimento de técnicas de alto desempenho no processo, novas técnicas de homogeneização e redução do tamanho das partículas de amostras da biomassa e a adaptação de módulos, equipamentos e acessórios para as técnicas já existentes.Teresa Cristina Zangirolami, professora associada do Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), levantou outros desafios estruturais."Se não houver gerenciamento e integração entre as diversas linhas de pesquisa que tratam da obtenção do etanol a partir da biomassa, mais longo será o caminho para chegar aos melhores resultados", ressaltou.São algumas dessas linhas as fontes de biomassa, produção, extração, purificação e imobilização de enzimas, hidrólise de biomassa e novos processos de separação.A pesquisadora indicou uma alternativa para amenizar a falta de integração entre os diversos grupos de pesquisadores de todo o país que atuam com o etanol de segunda geração. "Esses bioprocessos devem estar integrados a partir de ferramentas computacionais", disse.Para Teresa, com a caracterização das enzimas, por exemplo, surgem perguntas como "quanto será obtido de etanol?" ou "qual a melhor tecnologia a ser empregada?". A falta de dados, tanto industriais como experimentais, seriam fatores limitantes para a solução dessas e de outras questões."As ferramentas utilizadas nos processos só serão úteis quando pudermos treinar a rede neural computacional a partir dos dados levantados e realizar simulações, lembrando que se faz necessária uma rede integrada de troca de informações entre os pesquisadores para a concretização dessas simulações", afirmou.Para Daniel Iraim Pires Atala, do Departamento de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a tecnologia de rede neural também pode ser usada como um sensor virtual nos processos de obtenção do etanol.Outra tecnologia citada pelo pesquisador é a espectroscopia de infravermelho próximo, para analisar o quanto de sacarose há na planta. Atala destacou que a mesma técnica também deverá ser utilizada na quantificação de celulose, glicose e pentose. "São compostos de alta absorção de energia", disse.Atala lembrou que mesmo com um forte potencial na obtenção do etanol de segunda geração – a partir do bagaço e da palha da cana-de-açúcar –, o Brasil está atrás na publicação de artigos sobre o assunto em relação a países como Estados Unidos, Canadá e Japão.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Fapesp

EUA estão em recessão há um ano
O Escritório Nacional de Pesquisa Econômica (NBER, na sigla em inglês) anunciou ontem, oficialmente, o que muitos americanos já vêm sentindo na pele: os Estados Unidos estão em recessão desde dezembro do ano passado. A informação, em si, não surpreendeu os analistas. Mas a duração, sim. Afinal, já são 12 meses seguidos de retração, período mais longo desde 1981, ano que marcou a última grande recessão americana. Alguns especialistas avaliam que o processo recessivo atual poderá ser o mais duradouro desde a Grande Depressão. Os EUA têm uma fórmula própria para definir recessão. Na maioria dos países, considera-se dois trimestres consecutivos de retração (ou crescimento negativo, em economês) do Produto Interno Bruto (PIB). Nos EUA, o NBER leva em conta diversos indicadores de atividade econômica, entre eles o emprego e o desempenho de setores como o imobiliário. A entidade é privada, foi criada em 1920 e é composta por renomados economistas. Por suas fileiras já passaram 16 dos 31 americanos que ganharam o Prêmio Nobel de Economia. "Uma recessão é um declínio significativo da atividade espalhado pela economia, durando mais do que alguns meses, normalmente visível na produção, no emprego, na renda real e em outros indicadores", explicou um comunicado do NBER. A entidade também informou que a recessão vai durar, ao menos, até o meio de 2009. Se isso se confirmar, serão quase 20 meses. A pior das últimas décadas foi a de 1980/81, que durou 16 meses. "Creio que temos um caminho a percorrer. Provavelmente será uma recessão longa e profunda", disse Jeffrey Frankel, economista da Universidade Harvard que integra o NBER.Segundo o relatório, a perda líquida de mais de 1,2 milhão de postos de trabalho entre janeiro e novembro foi o principal fator para determinar o processo recessivo. Na sexta-feira, o governo dos EUA divulgará o relatório do mercado de trabalho referente a novembro. A expectativa dos analistas é de que a taxa de desemprego tenha subido de 6,5% para 6,8%. O porta-voz da Casa Branca, Tony Fratto, disse que o governo está preocupado com o que "está sendo feito". "A coisa mais importante, agora, é fazer os mercados financeiro e de crédito voltarem ao normal e continuar a fazer progressos no setor de moradia", comentou. MUNDO DESENVOLVIDOCom a informação de ontem nos EUA, o chamado mundo desenvolvido está oficialmente em recessão. No meio de novembro, a Zona do Euro divulgou a primeira retração econômica de sua história. No dia 17 do mesmo mês, foi a vez de o Japão anunciar uma recessão. Em ambos os casos, o comunicado ocorreu após dois trimestres seguidos de queda do PIB.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


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