quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0347, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL


Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0347

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon

São Paulo, 18 de novembro de 2008



GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

Comissões - Assuntos Econômicos
Desaceleração da atividade econômica é prevista por ministro do Desenvolvimento e pelo presidente do BNDES

Miguel Jorge: Governo vai proteger o mercado brasileiro de concorrência predatória
Renegociação das dívidas agrícolas deve começar nos próximos dias, diz ministro
Para presidente do BNDES, atratividade do setor de infra-estrutura ajudará o país a superar crise global
Luciano Coutinho: interessa ao BNDES ter acesso ao fundo soberano
Proposta de fundo soberano é criticada pela oposição e defendida por Mercadante
Comissões - Defesa Nacional
Jobim: Amazônia não é parque de recreio para Europeus
CPIs - Pedofilia
Termo de cooperação com telefônicas para combate à pedofilia deve ser assinado na semana que vem
Presidência
Negociações sobre projetos que beneficiam aposentados terão nova rodada na próxima semana
Institucional
Garibaldi abre Semana de Valorização da Primeira Infância

Sessão especial lança pacto pela cidadania da infância
Cultura
Senado lança edição em fac-símile do manuscrito de 'O Quinze'
Edição em 'fac-símile' do manuscrito de 'O Quinze' permitirá estudos comparativos com edições mais recentes
Especial
Casagrande propõe agenda comum para a América Latina
Presidente recebe parlamentares latino-americanos
Comissões - Amazônia
Governador de Roraima defende a aprovação de uma nova lei ambiental
Comissões - Fiscalização e Controle
CMA aprova diligência pública sobre uso ilegal de madeira por olarias
Dirigentes de teles discutem denúncia de venda de sigilo telefônico
Comissões - Cultura
Discordância sobre cotas adia votação de projeto da meia-entrada
CE examina projeto de Paim que torna obrigatória a triagem auditiva em recém-nascidos
Presidência
Garibaldi e senadores recebem visita oficial do presidente e de autoridades da Indonésia
Garibaldi recebe medalha da Ordem do Mérito da Defesa

BNDES vai ajudar fornecedores de usinas
Governo oferecerá financiamento de R$ 850 milhões para fornecedores de equipamentos, mas nega que terá pacote para usinas de açúcar e álcool.O governo federal está acertando com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) uma linha de crédito para ajudar fornecedores de equipamentos do setor sucroalcooleiro. A informação foi dada ontem pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, após participar da 1ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, iniciada ontem em São Paulo.Segundo informações de representantes do setor, trata-se de uma linha direta para financiar os fabricantes no valor de R$ 850 milhões. Além disso, essas empresas também estão negociando com o banco de fomento uma forma de acelerar a liberação de recursos referente a projetos já aprovados.O objetivo é amenizar os efeitos provocados pela crise mundial, que secou o mercado de crédito no País e pôs alguns usineiros em situação delicada a ponto de atrasar seus compromissos. Em outubro, o índice de inadimplência do setor com os fabricantes de equipamentos estava em 30%, segundo o Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroalcooleiro e Energético (Ceise).Os usineiros, no entanto, não deverão contar com um pacote específico de ajuda. Foi o que sinalizou a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que representou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na abertura da conferência ao lado de outros três ministros: Miguel Jorge, Edson Lobão (de Minas e Energia) e Reinold Stephanes (da Agricultura).Segundo ela, o setor já foi contemplado no pacote de R$ 10 bilhões que o governo fez para elevar a liquidez de grandes empresas via BNDES no início do mês. "A situação do setor foi um dos fatores considerados pelo governo para formatar o pacote." O presidente da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), Marcos Jank, admite que houve melhora na liberação de recursos. Mas está longe do ideal. Segundo ele, algumas empresas estão com grandes dificuldades. "A crise pegou o setor num momento complicado, de entressafra e investimentos elevados." Jank acredita que a turbulência vai antecipar um processo inevitável: a concentração. O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, completou: "Muita gente parou de investir de olho nas oportunidades de compra que virão pela frente."Dilma também vê oportunidades de negócios no setor nesse momento. "Já vemos EUA e União Européia falando da importância de investir em algumas áreas, como a produção de combustíveis verdes. Isso tem sido cogitado inclusive para recuperar a indústria automobilística americana."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

PETRÓLEO & GÁS

Agenda do pré-sal está mantida, diz Lobão
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que participou ontem da Conferência Internacional sobre os Biocombustíveis, reforçou que a apresentação do programa com modelo de exploração da camada pré-sal está mantida para este mês. "Teremos reunião da comissão interministerial ainda neste mês. Deveremos concluir nosso trabalho e levar à apreciação do presidente da República", afirmou. Segundo Lobão, a crise internacional e a queda do preço do barril do petróleo não trarão problemas para o setor e o cronograma de exploração da camada pré-sal "não sofrerá nenhum atraso". Lobão procurou esclarecer novamente que as reservas de petróleo comprovadas no Brasil somam 14 bilhões de barris. Na camada pré-sal há cerca de outros 12 bilhões de barris certificados, mas as projeções variam muito, de 30 bilhões a 150 bilhões de barris. "Nenhum desses números para cima me surpreenderá, mas não temos nada certificado a não ser os 14 bilhões de barris antigos e 12 bilhões certificados do pré-sal, o resto são expectativas", reforçou o ministro. A descoberta da camada pré-sal trouxe ânimo novo aos países consumidores de combustíveis fósseis e que tinham preocupações quanto ao potencial de extinção do uso desse tipo de energia, de acordo com o americano especialista em energia e alimentos Paul Roberts. "Enquanto o mundo não decide a respeito do uso de combustíveis renováveis, precisamos evitar que o suprimento de petróleo seja interrompido. Nesse ínterim, o Brasil ganha importância com as descobertas de petróleo offshore." Questionado sobre possíveis entraves que a crise internacional possa criar à produção de etanol, Lobão enfatizou que não há problemas. "Não haverá crises letais nesse setor", disse. Ele afirmou ainda que o governo estuda ajudas ao setor, mas sem a necessidade de um pacote específico. Ele citou o caso do governo paulista, que reduziu a alíquota de ICMS cobrado das usinas de 25% para 12%, como forma de estimular a produção do setor. "Basta que a empresa solicite [ajuda] e que o governo tenha condições de atender", afirmou, reforçando que o BNDES e o Banco do Brasil têm cumprido esse papel.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Pré-sal será instrumento anticíclico contra crises O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou que a exploração das reservas do pré-sal do litoral brasileiro serão um importante instrumento de política anticíclica para combater crises econômicas através do investimento na indústria nacional."São investimentos enormes que, se direcionados para a economia brasileira, serão um poderoso elemento anticíclico da crise, no sentido de utilizar mais a indústria nacional", afirmou Tolmasquim, que participou do XII Congresso Brasileiro de Energia, promovido pela Coppe/UFRJ, no Rio de Janeiro. "Quanto mais puder ser feito pela indústria nacional, maior será o processo de combate à crise estruturalmente", completou.O executivo fez questão de frisar que a exploração das reservas do pré-sal são viáveis no longo prazo, independentemente da oscilação dos preços do petróleo. Apesar de ter volumes recuperáveis oficialmente estimados entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de óleo equivalente em Tupi e entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris de óleo equivalente em Iara - os dois únicos prospectos com estimativa oficial até o momento - a área do pré-sal suscita projeções de que pode conter até 80 bilhões de barris, segundo o presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ou até mesmo 150 bilhões de barris, estimativa dada pelo ministro de Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em Nova York."O pré-sal é viável. Não vou dizer o nível exato do preço, mas o pré-sal é uma atividade para os próximos 50 anos no Brasil. Não tenho dúvida de que o preço do petróleo neste período é suficiente para viabilizá-lo", destacou Tolmasquim.O presidente da EPE acrescentou que a produção de óleo no pré-sal mudará a posição geopolítica do Brasil, que passará a ser um importante exportador de petróleo e derivados."O Brasil será um ator muito importante no mundo em termos de petróleo, pois é uma democracia com regras muito claras, que terá uma quantidade de petróleo muito grande para exportar", disse.Tolmasquim ponderou que a comissão encarregada de produzir um estudo sobre o novo marco regulatório para o setor de petróleo no país deverá apresentar ainda este ano ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a conclusão dos estudos. Tolmasquim não confirmou se será possível fechar uma posição para entregar ao presidente já na próxima reunião.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Crise e petróleo barato fazem Petrobras adiar projetos
A crise financeira e a queda dos preços do barril de petróleo levaram a Petrobras a ajustar alguns projetos na área de Exploração e Produção. De acordo com o gerente-geral de novos negócios de &P da companhia, José Jorge de Moraes Júnior, serão postergados projetos de antecipação de produção e de aumento de produção em campos maduros. Estão excluídos destes ajustes os projetos de desenvolvimento dos campos do pré-sal."Estes ajustes são necessários e vão acontecer. Serão divulgados no nosso planejamento estratégico", ressaltou Moraes Júnior, que participou hoje do XII Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro.Adiamento O executivo destacou que o adiamento desses projetos não vai interferir nas metas de produção de 2009 e 2010. Segundo ele, o impacto poderia ser maior no período 2012-2013, mas a expectativa é de que, até lá, os preços do petróleo já tenham se recuperado, viabilizando de novo a antecipação em alguns campos e o aumento de produção em áreas maduras.Moraes Júnior revelou ainda que a licitação das 28 sondas do programa lançado pela Petrobras este ano - as 12 primeiras já foram encomendadas para empresas de fora do Brasil - não será feita este ano.Em relação ao pré-sal, o executivo frisou que no ano que vem a empresa vai voltar a realizar perfurações em Tupi, Iara, Júpiter e Azulão (antigo Ogum). A expectativa de Moraes Júnior é de que a estatal esteja produzindo cerca de 1 milhão de barris no pré-sal da Bacia de Santos em 2015.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Petrobras tem interesse em áreas do Nordeste na 10ª Rodada
O gerente-geral de novos negócios de Exploração e Produção da Petrobras, José Jorge de Moraes Júnior, confirmou que a estatal deverá participar da 10ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), em dezembro, no Rio. Segundo o executivo, a estatal tem interesse especial pelas bacias de Sergipe-Alagoas, Recôncavo e Potiguar, onde já tem operações."Essas áreas para nós são muito importantes", frisou Moraes Júnior, que participou do XII Congresso Brasileiro de Energia, no Rio de Janeiro.A 10ª Rodada de Licitações da ANP oferecerá 130 blocos exploratórios, todos em terra, em sete bacias sedimentares do país. A ANP não incluiu áreas em mar, mantendo de fora as regiões sobre o pré-sal do litoral brasileiro. Atualmente, uma comissão interministerial prepara um estudo para ser enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o novo marco regulatório para a exploração do pré-sal no Brasil.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Lobão reafirma que crise não atrasará exploração do pré-sal
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reafirmou nesta segunda-feira, 17, que a crise financeira internacional não atrasará a exploração das reservas de petróleo da área pré-sal. "A camada pré-sal não sofrerá nenhum atraso", disse Lobão, ao ser questionado por jornalistas sobre a captação de recursos para a exploração de petróleo em águas ultraprofundas em um momento marcado de falta de liquidez. O ministro participou da abertura da 1ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, em São Paulo. Após mencionar, na semana passada, que as reservas do pré-sal podem atingir 150 bilhões de barris de petróleo, o ministro foi mais cuidadoso desta vez ao afirmar que, por enquanto, estão confirmados cerca de 12 bilhões de barris de petróleo na área. "Mas nenhum número para cima nos surpreenderia", disse Lobão, citando estimativas de 30 bilhões, 100 bilhões e 150 bilhões de barris para toda a área pré-sal.Planalto discute ajuda O ministro garantiu que o governo federal está pronto para ajudar as empresas do setor sucroalcooleiro que estiverem passando por dificuldades durante a crise financeira. "O setor sempre esteve próximo do governo e o governo sempre esteve presente para aliviá-lo em tudo o que pôde", disse. Lobão não detalhou se algum pacote de ajuda às usinas sucroalcooleiras está sendo discutido no Planalto. "Não é preciso ter um pacote desenhado. Basta que a indústria peça e o governo tenha condições de atender. E o governo, neste momento, tem condições de atender."Ele não comentou a possibilidade de o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ampliar o seu apoio às usinas, que sofrem con a restrição de crédito internacional. "Não temos dificuldade em produzir etanol com o crédito oficial disponível atualmente. Toda vez que o setor pediu ajuda, recebeu ajuda", afirmou.Também presente ao evento, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, comentou com jornalistas que está sendo discutida no governo a possibilidade de ajuda financeira às indústrias fornecedoras ao setor sucroalcooleiro. Esse segmento, disse, já sente uma redução no número de encomendas, uma vez que as usinas se colocaram em compasso de espera até que seja possível fazer uma avaliação mais profunda sobre os efeitos da crise. Nenhum dos ministros citou debates sobre medidas de socorro específicas para os produtores de açúcar e álcool.O presidente da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Marcos Jank, falou sobre a necessidade de medidas para fomentar o capital de giro das empresas do setor, que estão sendo obrigadas a comercializar os estoques de etanol, que fariam frente ao consumo durante o período de entressafra, para fazer caixa."A indústria de equipamentos procurou o governo para resolver um problema deles. O nosso problema, que talvez seja até mais grave, é de capital de giro e falta de recursos para fazer estoque e exportar, o que pode comprometer ainda mais a situação do setor",disse Jank. "A idéia é de que saia algo agora, que talvez não seja dirigido exclusivamente ao nosso setor. Mas é importante que esse recurso (para capital de giro) chegue na ponta e permita que as empresas conduzam o estoque de álcool na entressafra e as exportações de açúcar, a fim de que os investimentos que vêm ocorrendo não sejam interrompidos."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

ANP vai leiloar novos poços terrestres
A diretora da Agência Nacional do Petróleo (ANP) Magda Chambriard descartou ontem o adiamento da décima rodada de licitações para exploração de petróleo em áreas terrestres (fora do pré-sal), prevista para ocorrer ainda este ano.A agência adiou a data limite para que as empresas interessadas em participar do leilão entreguem toda a documentação necessária. O prazo anterior havia sido estipulado até a última sexta-feira e agora foi remarcado para esta sexta-feira, dia 21."Em princípio não estamos pensando nisso (adiamento do leilão). É preciso proporcionar às empresas um tempo para habilitação similar ao que elas tiveram no ano passado", afirmou Magda, que participou ontem da abertura do 12º Congresso Brasileiro de Energia, realizado no Rio de Janeiro.Magda também não concorda com a idéia de que a rodada despertará pouco interesse, já que deixa de fora as áreas do pré-sal. "O interesse pela rodada com áreas em terra está grande. Temos empresas de todos os portes interessadas, que já compraram pacote de dados e estão estudando", disse. Ela confirmou que até agora 33 empresas já manifestaram interesse em participar do leilão.Segundo a diretora da ANP, nem a crise financeira internacional, que gera escassez no fluxo de capital externo, deve reduzir o apetite dos investidores. "Eu acredito que o que atrai o interesse das empresas por áreas exploratórias é a disponibilização de boas áreas. Nesse sentido, o objetivo principal das empresas tem sido as áreas de Campos (RJ) e Santos (SP), por razões óbvias, mas essas áreas terrestres estão promissoras", afirmou a diretora.Segundo elas, esses regiões são menos estudadas, mas todas têm indícios relevantes de hidrocarbonetos. "Eu acredito que vai haver interesse e ele já está sendo confirmado pela aquisição dos pacotes de dados", destacou.Segundo a ANP, diferentemente das rodadas de licitações anteriores, realizadas desde 1999, sempre com uma maior parte das ofertas em áreas marítimas, a décima rodada incluirá exclusivamente áreas terrestres. Dados de 2007 apontam que o Brasil produz hoje, em terra, cerca de 11% de seu petróleo e quase 35% do seu gás natural.Investimento de R$ 1 biSerão investidos R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos em atividades que incluem a realização de levantamentos geológicos para investigar de maneira mais aprofundada as bacias terrestres do País, segundo informou ontem a ANP. Para isso, a agência prevê também perfurar, pela primeira vez, poços chamados estratigráficos - sem objetivo de descobrir jazida de petróleo ou gás, apenas para conhecer a distribuição das camadas de rocha no subsolo e estudar a capacidade de geração e de armazenamento da bacia. "Essa é a primeira vez em que a ANP vai perfurar poços. Com isso, a gente resolve uma questão de confirmação de sistema petrolífero em diversas bacias dentre elas a do Parnaíba e também a margem equatorial brasileira", disse a diretora, ao informar que os dois primeiros poços serão perfurados no próximo ano na Bacia do Parnaíba, no Piauí, e em São Luiz, no Maranhão.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Power


MERCADO DE ETANOL

Biocombustíveis podem reduzir emissão de CO²
A Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, que se realiza esta semana em São Paulo, discutiu o uso dos biocombustíveis nos transportes como forma de combater as mudanças climáticas em âmbito mundial. O moderador da sessão, Luiz Pinguelli Rosa, secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, disse que aplicação de multas aos condutores de veículos com alta emissão de gás carbônico e o uso de veículos híbridos são exemplos de soluções para o problema.O norte-americano Christopher Flavin, presidente do Worldwatch Institute, elogiou a atuação do Brasil na área de energias renováveis e acredita que, ao lado da China e da Índia, o País poderá assumir a liderança política na redução de gases de efeito estufa. PAra ele, os biocombustíveis são uma alternativa à emissão de CO² pelos transportes públicos, mas deve-se levar em conta a importância de sua utilização em carros de passeio e em caminhões, por exemplo. "Não há porque se concentrar apenas no transporte público. É preciso, desenvolver uma economia baseada em baixo teor de carbono e o Brasil tem possibilidades de fazê-lo", disse, segundo a assessoria do Ministério da Agricultura.Na opinião do diretor da Smith School of Enterprise and the Environment, da Universidade de Oxford, David King, é preciso analisar o ciclo completo da emissão de carbono e desenvolver tecnologias que não utilizem culturas alimentares para a produção de energia. Segundo King, em 2050, 9 bilhões de pessoas demandarão ainda mais alimentos. "É preciso ter cuidado com o incentivo à produção de biocombustíveis a partir de alimentos, ressaltou.Uma mudança profunda na matriz energética mundial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa é a expectativa de Christopher Flavin. "Esta é uma oportunidade fantástica para reinventar a agricultura, as técnicas de reflorestamento, criar uma nova indústria, novos empregos", disse.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DiárioNet

Projetos de usinas de etanol no Brasil são adiados; para EPE, problema é momentâneo Novos projetos de usinas de etanol no Brasil estão sendo adiados devido ao crédito mais escasso, disse o presidente da consultoria Datagro, Plinio Nastari, nesta terça-feira."Estão ocorrendo atrasos em vários projetos. Neste ano, nós tínhamos 35 novas unidades para entrar em produção e apenas 23 estão funcionando", afirmou Nastari à Reuters, após discursar na conferência da Organização Internacional de Açúcar (OIA), em Londres."No Brasil, no próximo ano (2009), a expectativa era de 43 novas instalações e esse número foi reduzido agora para a faixa de 22 a 25 (projetos)".Ele acrescentou que uma eventual menor demanda por etanol, devido à crise, poderia ajudar a aliviar a apertada oferta no mercado brasileiro do biocombustível."Nós tivemos estoques muito apertados no final de abril no Brasil. Se nós tivermos uma redução na demanda por conta de queda na renda, isso ajudará a balancear a oferta e demanda de etanol no país".Nastari negou temores de que consumidores fossem trocar etanol por gasolina com a queda dos preços do petróleo em dólares."Como os preços do petróleo abaixaram, a taxa cambial entre o real e o dólar mudou quase igualmente. Então, nós temos visto pouquíssimas mudanças no preço da gasolina", concluiu o presidente da Datagro.DEDINIA maior fabricante de equipamentos para usinas no Brasil, a Dedini, confirmou durante congresso internacional de biocombustíveis, em São Paulo, que a crise atrasou 20 por cento dos projetos novos ou em expansão, e 35 por cento das usinas que deveriam entrar em operação em 2011-12 também foram suspensas.Entretanto, integrantes do governo avaliam que, se a crise inviabiliza alguns projetos de etanol por ora, o biocombustível "veio para ficar" e é viável mesmo com o barril de petróleo a 40 dólaresO presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim, também disse ter informações de que a escassez de crédito no mercado pode "engavetar" algumas novas usinas, mas ele acredita que o movimento seja pontual.Tolmasquim avalia que no longo prazo não há ameaça para o etanol, uma vez que o combustível surge como a alternativa para os derivados de petróleo."Ele é muito competitivo mesmo com um barril de petróleo a 40 dólares. Não vejo ameaça. Ele veio para ficar", declarou a jornalistas, depois de participar do 8o Congresso Brasileiro de Energia, no Rio."É claro, como em todos os setores econômicos, que pode haver algum abalo no curto prazo nesse setor em razão do crédito. Mas o setor energético tem crédito do BNDES, ao contrário de outros setores que dependem do crédito bancário", acrescentou.A autoridade da EPE alertou que a discussão internacional sobre a redução de emissões de gases do efeito estufa joga a favor do combustível brasileiro."A alternativa para combustível de veículo é o etanol. Os países colocam metas para o etanol. É um processo irreversível. Hoje ele já é competitivo e amanhã será mais ainda com a possibilidade do aproveitamento energético a partir do etanol. É uma solução estrutural."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Aécio assina acordo para pesquisa de bioetanol de celulose entre Minas e Itália
O governador Aécio Neves assinou nesta terça-feira (18/11), na cidade de Turim, na Itália, acordo de cooperação técnica entre o Governo de Minas e a região italiana de Piemonte. O acordo, assinado com a presidente da região, Mercedes Bresso, estipulou uma agenda de trabalho comum para a realização de pesquisas em diversos setores nos próximos dois anos. Ficou definido que Minas e Piemonte realizarão estudos conjuntos para o desenvolvimento do bioetanol de segunda geração, derivado da celulose e não do petróleo ou de alimentos."Nós temos que transformar essa parceria em oportunidades de crescimento e geração de empregos", destacou o governador. O protocolo assinado também prevê incentivos para as pesquisas em biotecnologia, nanotecnologia, microeletrônica, telecomunicações, tecnologia wireless, design, agrozootecnia e meio ambiente.Através do acordo, serão incentivadas as pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos e a formação de mão-de-obra, por meio de intercâmbio, assim como já acontece com o programa Jovens Mineiros, Cidadãos do Mundo. Através desse programa, universitários mineiros têm freqüentado o Instituto Politécnico de Torino (Polito). A assinatura realizada nesta terça-feira é uma extensão de um acordo já existente entre Minas Gerais e Piemonte desde o ano passado.ParceriaMercedes Bresso destacou que a assinatura de acordos como esse é importante neste momento de crise financeira e defendeu que esse tipo de parceria pode ajudar na superação dos problemas. Ela destacou ainda a importância da Semana de Minas Gerais, que está sendo realizada em Turim, para a divulgação da cultura e das oportunidades de negócios do Estado para os italianos."Não só esse convênio, mas o próprio evento de Minas em Turim ocorrendo neste momento de crise, devem gerar maior interesse das empresas em conhecer as possibilidades de investimento que Minas Gerais oferece", disse Bresso.Ele afirmou ainda que a relação de Minas com Piemonte começou com a Fiat, mas que o objetivo atual é ampliar essas relações, especialmente em relação às energias renováveis. A montadora italiana, que mantém uma de suas principais plantas na cidade mineira de Betim, é sediada em Turim.Para o governador Aécio Neves, a parceria histórica de Minas com Piemonte pode avançar também no turismo, na cultura, na área tecnológica e de agronegócios. O governador afirmou que países em desenvolvimento como o Brasil terão a responsabilidade, neste momento de crise, de ajudar o crescimento global."Essa é a nossa esperança e a direção do nosso trabalho. Queremos compartilhar isso com a região de Piemonte. Minas, assim como Piemonte, tem vocação para o desenvolvimento de pesquisas de novas tecnologias. O Governo do Estado tem buscado potencializar essa vocação", destacou.Aécio Neves ressaltou que, durante o seu governo, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) tem recebido importantes investimentos. "Momento de crise é momento de investimento em pesquisas aplicadas em novas tecnologias", disse.EmpresáriosAécio Neves também se reuniu com um grupo de 38 líderes empresariais da região de Piemonte para avaliação das potencialidades de Minas Gerais para investimentos. O encontro foi uma preparação da a rodada de negócios e workshops que acontecem nesta quarta-feira (19/11), durante a Semana de Minas em Piemonte.O governador fez uma avaliação das economias brasileira e mineira e sobre a crise econômica mundial. Ele voltou a garantir que Minas Gerais manterá os investimentos previstos para o próximo ano e ressaltou que várias empresas também já confirmaram a manutenção do cronograma de aportes no Estado. Aécio Neves também destacou as parcerias público-privadas realizadas em Minas."Investir no Brasil, em especial em Minas, vai assegurar resultados somente comparados àqueles realizados na China. Minas foi pioneira na criação de mecanismos macroeconômicos, em especial a PPP. Já temos experiências em parcerias rodoviárias e de telecomunicações e iniciarem na prisional. Várias outras oportunidades estarão surgindo nos próximos anos", disse o governador.Entre os presentes estavam o vice-presidente mundial da Fiat, Luca de Meo, o presidente da Fundação Cassa di Risparneo – Unicredit Bank, o presidente da União das Indústrias de Turim, Gean Franco Carbonato, o presidente da Federação das Indústrias de Piemonte, Mario Calderini, e os secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Raphael Guimarães, de Ciência e Tecnologia, Alberto Portugal, de Cultura, Paulo Brant e de Turismo, Érica Drumond.PiemonteA região do Piemonte é uma das mais desenvolvidas economicamente na Itália. Apesar da região ser conhecida por sediar a Fiat, a economia local vem se diversificando nos últimos anos. Existem atualmente 149 mil indústrias em Piemonte, com destaque para os setores automobilístico, têxtil, produção alimentar, tecnologia e jóias, além da agricultura.A pesquisa tecnológica é outro ponto forte de Piemonte. A região abriga duas grandes instituições de ensino da Europa: a Universidade de Turim e o Instituto Politécnico de Torino. Importantes pólos de pesquisa também estão localizados na região, como o Instituto de Alta Tecnologia Donegani, em Novara, e o Instituto de Eletrônica e Engenharia da Informação do Conselho Nacional de Pesquisa, em Turim. Várias empresas mantém em Piemonte seus centros de pesquisa.Participaram da solenidade de assinatura do acordo vários secretários da região de Piemonte e os secretários de Desenvolvimento Econômico, Raphael Guimarães, de Ciência e Tecnologia, Alberto Portugal, de Cultura, Paulo Brant, e de Turismo, Érica Drumond.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Minas

Fabricantes de equipamentos para etanol pedem dinheiro ao governo
Os fornecedores brasileiros de equipamentos para indústria de açúcar e etanol pediram ajuda financeira ao governo, conforme a restrição de crédito atinge os planos e as operações de investimentos das usinas, informou a principal companhia do setor na segunda-feira.Cerca de 20% da expansão das usinas ou dos projetos de crescimento sustentável já em andamento foram adiados, e 35% das instalações, que deveriam entrar em operação em 2011-2012 foram paralisadas, segundo a Dedini, maior fabricante do Brasil de equipamentos de biocombustíveis."A suspensão ou atraso nos projetos está nos afetando profundamente", disse o vice-presidente de operações da companhia, Antonio Carlos Christiano.Os investimentos nos setores de açúcar e etanol do país eram estimados em US$ 33 bilhões, de 2005 a 2012, por um conjunto de investidores, incluindo fundos privados, tradings e companhias de petroquímica. Neste ano, 27 usinas entraram em funcionamento, dentro de um total de 80 programadas para operar até 2012.Christiano acrescentou que havia alguns casos de usinas entrando em falência."Algumas companhias estão tendo problemas para honrar seus pagamentos e isso reduz nosso capital de giro. Isso é um problema, especialmente considerando que às vezes nós também temos que pagar os fornecedores de equipamentos", afirmou Christiano.O setor de etanol do Brasil, produzido a partir da cana-de-açúcar, aumentou nos últimos anos devido ao crescimento da demanda local e à projeção de alta das exportações.Mas, a própria indústria de açúcar e etanol manteve recentes conversas com o governo federal sobre o acesso ao crédito.A turbulência financeira global afetou fortemente a disponibilidade de crédito, o que esgotou as linhas de financiamento e tornou as existentes mais caras.A indústria foi alavancada consideravelmente nos últimos anos, à medida que as companhias investiram para ampliar o plantio de cana e a capacidade de moagem do segmento, que também enfrentou baixos preços de açúcar e etanol recentemente.Uma das propostas discutidas entre os fabricantes de equipamentos e as autoridades é que os recursos já aprovados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devem ser liberados diretamente aos fornecedores de maquinários, e não para as usinas como acontece normalmente.Os ministros que compareceram no primeiro dia (segunda-feira) da Conferência Internacional de Biocombustíveis, patrocinada pelo Estado de São Paulo, não comentaram sobre a possibilidade de medidas para os setores de açúcar e etanol.O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, entretanto, disse que o governo "está alerta com os interesses do setor".As usinas estão à procura de crédito, principalmente para financiar os estoques de etanol durante o período entre safras (janeiro-março) e para exportar açúcar.Ainda há cerca de 7 a 8 milhões de toneladas de açúcar a serem embarcadas nos próximos meses até o começo da safra seguinte, em abril de 2009. As companhias apostam intensamente nas linhas de crédito dos bancos e das tradings para exportarem o produto.A restrição de crédito resultante da crise financeira global também deve impulsionar fusões e aquisições no setor."Os 200 grupos existentes hoje serão reduzidos pela metade em 10 a 20 anos. Esta não é uma perspectiva de curto prazo, mas a crise vai acelerar este movimento", declarou Marcos Jank, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Brasil terá contribuição fundamental na formação de mercado mundial de etanol
O desenvolvimento de um mercado mundial de biocombustíveis significa, para o Brasil, muito mais que produzir e vender. É desejável que outros países também iniciem sua produção e a transferência da tecnologia nacional pode ser uma forma de favorecer esse mercado, principalmente, para países em desenvolvimento". A posição é do secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, que participa da Conferência Internacional de Biocombustíveis em São Paulo. Bertone afirmou que a conferência é um momento favorável para reforçar o biocombustível como uma alternativa interessante de renda sustentável para países em desenvolvimento. Durante a 1ª sessão plenária do evento, que discute a relação entre biocombustíveis e segurança energética, o especialista americano em energia e alimentos, Paul Roberts, disse que é preciso pensar em um mundo sem petróleo por causa das limitações de fontes, dos custos e do impacto ambiental. "Nem todas as alternativas disponíveis são ambientalmente vantajosas e, nesta transição, o Brasil tem muito a contribuir com sua experiência na produção de etanol de cana-de-açúcar", completou. A sessão segue até o fim da tarde. Até a próxima sexta-feira, a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis: os biocombustíveis como vetor de desenvolvimento sustentável, abordará temas como mudança de clima, mercado internacional para esses combustíveis, segurança energética, pesquisa e desenvolvimento. Nos dias 20 e 21, haverá reuniões de alto nível com ministros e organismos internacionais dos quase 50 países participantes, ocasião que terá a presença do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por BrasilAgro

Automóvel: Brasil fabricou sete milhões de viaturas movidas a etanol
O Brasil fabricou desde 2003 um número recorde de sete milhões de automóveis conhecidos como "flex fuel", que consomem gasolina ou etanol, indicou segunda-feira a Associação dos fabricantes de automóveis (Anfavea)."Este número de automóveis flex fuel será atingido em Dezembro, em função do ritmo de produção, mas não se pode indicar o dia exacto", afirmou um porta-voz do Anfavea.Este resultado foi anunciado no dia da abertura de uma conferência internacional sobre biocarburantes em São Paulo, que pretende promover o etanol brasileiro, produzido a partir da cana-de-açúcar, como fonte de energia limpa e duradoura.No ano passado, a indústria brasileira vendeu dois milhões de automóveis flex fuel (com 85,6 por cento do total das matrículas) contra apenas 48.000 (quatro por cento do total das matriculas) em 2003.De acordo com as previsões, mais de metade dos automóveis brasileiros (52 por cento) estarão equipados com a tecnologia flex fluel em 2013, ou seja quatro vezes mais do que em 2007.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

Assim como Dilma, Serra critica barreiras externas contra etanol
A crítica contra barreiras protecionistas ao etanol em mercados importantes como Europa e Estados Unidos foi destaque do discurso do governador paulista, José Serra, na abertura da Conferência Internacional sobre Biocombustíveis realizada hoje em São Paulo.Serra antecedeu a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, que também enfatizou a questão posteriormente. Segundo ele, já foram investidos cerca de R$ 150 milhões em pesquisas na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em projetos com parceria do setor público e privado, como as empresas Dedini e Braskem, para garantir que o estado continue tendo a maior produtividade de cana-de-açúcar e de etanol do mundo.O governador lembrou que a produção do biocombustível no Brasil não tem os "efeitos adversos" ambientais que são mencionados internacionalmente e que, portanto, não se justificam as barreiras internacionais existentes hoje em dia.Em discurso muito parecido com o da ministra Dilma, Serra destacou ainda que é preciso garantir a expansão do mercado internacional para garantir exportações. Para isso, ele concorda ser necessário estimular a produção internacional do produto para garantir estoques suficientes para atender a futura demanda pelo produto. "Isso nos ajudaria muito a difundir e ampliar as importações de etanol", disse.O governador afirma que mesmo com a crise internacional, os biocombustíveis sustentam competitividade em relação a gasolina. Problemas de empresas com crédito "podem estar existindo", mas o governador espera que isso seja superado.Questionado sobre o andamento das negociações de compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, o governador se negou a comentar o assunto. "Isso está muito samba de uma nota só", justificou. Desde a semana passada, o mercado tem expectativa de que a aquisição seja anunciada ainda nesta semana.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

EUA aumentam mistura obrigatória de etanol na gasolina para 2009
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) determinou hoje o aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina, dos atuais 7,76% para 10,21%, a partir do ano que vem. A quantidade está acima do nível máximo considerado aceitável pela indústria automobilística do país.A medida tem o objetivo de atender a uma lei de 2007, que previa o aumento da participação do etanol na oferta de combustíveis. Em 2009, as grandes refinarias de petróleo terão de adicionar mais 10,5 bilhões de galões de etanol à gasolina, mesmo com a queda da demanda pelo derivado.Por décadas, a EPA limitou a mistura de etanol à gasolina em 10%. Os fabricantes de automóveis afirmam que quantidades acima desse percentual podem provocar danos aos motores. A indústria do etanol, por outro lado, quer uma mistura ainda maior, de 12% a 13%. As informações são da Dow Jones.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon

EUA precisam ser honestos sobre etanol, diz ´New York Times´
Em editorial do jornal americano The New York Times pede que a entidade de proteção ambiental do governo dos Estados Unidos seja honesta na avaliação que fará sobre o impacto do etanol no meio ambiente. O governo americano quer aumentar a produção de etanol dos atuais 7 bilhões de galões para 36 bilhões até 2022, sobretudo do etanol à base de milho. O objetivo é diminuir a dependência americana no petróleo e também procurar alternativas mais limpas. O Congresso americano estipulou que a agência ambiental do governo - a Environmental Protection Agency (EPA) - deve determinar se a produção de etanol emite menos gases nocivos ao meio ambiente do que a gasolina. "Até o ano passado, o etanol de milho era visto como pelo menos neutro na emissão de gás carbônico - e portanto muito mais limpo do que a gasolina - porque os gases nocivos que ele absorve durante o crescimento (da planta) cancelariam os gases emitidos durante a combustão", escreve o jornal. "Mas em seguida surgiu uma série de novos estudos argumentando que cálculos anteriores falharam em levar em consideração as emissões causadas quando a terra é devastada e arada, soltando grandes quantidades de carbono acumulado." A questão sobre o impacto ambiental do etanol está gerando "pressões ferozes" sobre a agência ambiental, afirma o editorial. "Ambientalistas querem um relato honesto, algo que a população merece, mas eles não acreditam que o governo Bush, simpático à indústria, será capaz disso", escreve o New York Times. "Em qualquer caso, é a função da EPA, sob a lei, dar a avaliação mais imparcial e precisa que ela consegue. O que está em jogo aqui é o destino do planeta, não de uma indústria em particular."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por New York Times.

MERCADO DE ENERGIA

Serra anuncia investimento de R$ 150 mi em pesquisas sobre bionergia
O governador José Serra compareceu à abertura da "Conferência Internacional sobre Biocombustíveis: os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável", que ocorre em São Paulo até sexta-feira.Sobre os planos para a bioenergia no Estado, José Serra falou : "Estamos desenvolvendo pesquisas na área de equipamentos de maquinaria, na área de variedades da cana-de-açúcar e na área ambiental. No total, serão investidos mais de R$ 150 milhões e, inclusive, em parceria com a iniciativa privada interessada. Isso é o que vai assegurar o futuro do etanol no Estado, uma vez que São Paulo tem a maior produtividade de cana-de-açúcar do mundo e a maior produção do etanol. Mas mais vantagens comparativas precisam ser criadas".Serra falou também que "a nossa principal fonte de bioenergia, o etanol, tem excelentes possibilidades de transformar-se num substituto ou mais apropriadamente num complemento para a gasolina em todo o mundo".A Conferência contribuirá para a discussão internacional sobre os desafios e oportunidades apresentados pelos biocombustíveis, e será importante ocasião para a abordagem objetiva de temas relacionados aos biocombustíveis, como segurança energética, produção e uso sustentáveis, agricultura, processamento industrial, além de questões ligadas a especificações e padrões técnicos, comércio internacional, mudança do clima, e o futuro dos biocombustíveis.Participam da Conferência representantes de governos, organismos internacionais, parlamentares, comunidade científica e acadêmica, iniciativa privada, sociedade civil e ONGs, entre outros. Todos os países-membros da ONU foram convidados.Serão discutidos cinco grandes temas relacionados aos biocombustíveis:a) Biocombustíveis e Segurança Energética: transição da matriz energética; diversificação das fontes; universalização de acesso;b) Biocombustíveis e Mudança do Clima: mitigação das emissões de gases do efeito estufa, mudança de uso da terra; análise comparativa do ciclo de vida;c) Biocombustíveis e Sustentabilidade: segurança alimentar; geração de renda, desafios para os ecossistemas;d) Biocombustíveis e Inovação: pesquisa e desenvolvimento; biocombustíveis de primeira e segunda geração; oportunidades para a Ciência e Tecnologia; ee) Biocombustíveis e Mercado Internacional: regras comerciais; questões técnicas; padrões sócio-ambientais.Durante os dois últimos dias, 20 e 21, ocorrerão os debates no âmbito do Segmento Intergovernamental de Alto Nível, em formato de mesas redondas, do qual participarão representantes de governo, em nível ministerial, e organismos internacionais.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por A Tribuna- Santos

Projeto da Sabarálcool orienta futuras mamães
Rosangela Lucas de Andrade, de 29 anos, grávida há seis meses, acredita que já sentiu uma parte dos sintomas da depressão pós-parto, um mal que aparece com maior freqüência entre o terceiro e quarto mês, após o parto e que atingi 15% das mulheres. Entre eles, a mulher pode sentir desânimo, insônia, apatia, falta de energia, falta de apetite ou aumento do sono, falta de desejo sexual, ausência da vontade de realizar atividades simples como; tomar banho, assistir televisão ou até mesmo ler uma revista. Além desses sintomas, a mulher ainda pode ter pensamentos pessimistas e obsessivos.Por conta dos sintomas, Rosangela que aguarda ansiosa a chegada do segundo filho, buscou orientação e encontrou explicação durante uma palestra ministrada por uma estagiaria e por uma psicóloga da Sabarálcool S/A - Açúcar e Álcool, com sede em Engenheiro Beltrão e filial em Perobal. A palestra ministrada na Pastoral da Criança de Engenheiro Beltrão teve a participação de cerca de 10 gestantes. "Depois da orientação das duas profissionais, vou procurar um médico. Elas abordaram o assunto na hora certa", diz Rosangela, que já passou por tratamento por conta da depressão. "Elas me ajudaram a acordar para um problema".Segundo a Assistente de Recrutamento e Seleção da Sabarálcool, Adevielly Ribeiro de Castro, a falta de suporte emocional, familiar, e social, além de eventos negativos durante a gravidez, problemas pessoais, emocionais da mãe em relação à maternidade, gravidez não planejada ou não desejada e dificuldades conjugais, são fatores que contribuem para a Depressão Pós-Parto (DPP). "Durante a gravidez, a mulher estará se preparando tanto emocionalmente quanto fisicamente para enfrentar os desafios do parto e da maternidade. A orientação ajuda a tranqüilizar as futuras mamães", lembra Adevielly, que orienta as gestantes quanto ao aparecimento de qualquer um dos sintomas da DPP. "A mulher tem de procurar imediatamente um médico". Adevielly acredita ainda que o pré-natal, além de orientar e prevenir uma série de doenças e problemas com a mamãe e o bebê, também serve como prevenção de uma depressão pós-parto. "Durante o pré-natal os médicos procuram dar segurança à mãe tanto em termos orgânicos como psicológicos, fazendo com que a gravidez da paciente seja tranqüila e com um grau de informação significativo. Considera-se que o pré-natal é um fator de prevenção contra a depressão pós-parto".Há cinco anos, às futuras mamães que fazem parte do projeto Nascer Feliz e Sorriso Feliz desenvolvido por colaboradores da empresa em parceria com a Pastoral da Criança de Engenheiro Beltrão, além de receberem orientações de como proceder com o bebê, amamentação, higiene bucal e os cuidados com o corpo da mamãe, aprendem a confeccionar o próprio enxoval. Jaqueline Fernandes Teixeira, de 22 anos, que está no terceiro mês de gestação, sempre esteve muita atenta quando o assunto está relacionado ao bem estar do bebê. "Tenho muito medo de doenças por isso busco orientações e informações. Por ser o primeiro filho tenho muito cuidado. Quero que ele ou ela esteja bem", diz Jaqueline, que com dedicação prepara o enxoval do bebê. "Sinto-me preparada para ser mãe. Quando fiz o primeiro ultra-som, chorei de alegria ao ver o bebê". Para Jaqueline, o projeto da Sabarálcool em parceria com a Pastoral ajuda as gestantes. "Acho importante à orientação dos profissionais. Essas informações podem ajudar muito durante a gestação e após o parto". De acordo com a psicóloga da Sabarálcool, o projeto que orienta colaboradoras da empresa, esposas de colaboradores e gestantes da comunidade de Engenheiro Beltrão, tem o apoio dos coordenadores da Pastoral. "Eles têm um papel fundamental no bom andamento do projeto". Adevielly lembra que na unidade filial, as atividades com as gestantes são desenvolvidas no Salão Paroquial de Perobal. "A cada 15 dias, as gestantes se encontram - às terças-feiras das 15 às 16 horas - para orientações, troca de experiências e confecção de enxoval dos bêbes. O objetivo do projeto é informar e orientar as futuras mães". Já para a coordenadora da Pastoral de Engenheiro Beltrão, Cleonice Pavan Teixeira, a iniciativa do projeto em parceria com a Sabarálcool ajuda centenas de mães. "Não sei o que seria se não fosse à ajuda da empresa". Ela lembra que além do projeto Nascer Feliz e Sorriso Feliz, a Sabarálcool colabora nas campanhas do agasalho. "Todo o material arrecadado é repassado a Pastoral que distribui às pessoas carentes. Centenas de moradores de Engenheiro Beltrão são beneficiados com a ação da Sabarálcool", finaliza Cleonice.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Assessoria de Imprensa Sabarálcool

França quer dobrar participação de fontes renováveis
A França publicou detalhes de seu plano de duplicar a participação de fontes renováveis no setor elétrico com o objetivo de se adequar às metas da União Européia para 2020.O mercado de energia solar será o grande responsável pela cota de 23% de eletricidade até 2020, comparando com 10,3% em 2005, expôs o ministro da Ecologia da França, Jean-Louis Borloo, revelando o plano de 50 pontos. Borloo prevê que as outras fontes de energia só conseguirão competir com a energia solar por volta de 2020.O plano francês estabele a construção de fazendas com capacidade de até 300 MW. O tamanho de cada estabelecimento dependerá de geografia local e exposição ao sol. Além disso, os supermercados e outras instalações com grandes coberturas serão incentivados a instalar painéis fotovoltaicos - potência geradora de células solares - com a ajuda de uma tarifa especial feed-in.Na energia eólica, a meta é aumentar a quantidade de capacidade instalada, a partir de 2500 MW em 2007 para 25.000 MW em 2020, com o apoio de um rol de novas leis. No próximo ano, será lançado o "Fundo para Aquecimento Renovável" para apoiar a produção de calor a partir de uma variedade de fontes, incluindo a energia geotérmica, biogás e coletores solares térmicos, que usam o calor do sol para aquecer água nos reservatórios telhado. Segundo a agência de energia da França, Ademe, o mercado de energia renovável poderiam chegar a ? 24 mil milhões (US$ 30,24 milhões) em 2012 e fomentar 120 mil postos de trabalho. A União Européia (UE) tem estabelecido uma meta de reduzir suas emissões de carbono em 20%, até 2020, com as energias renováveis que representam 20% das necessidades potência.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews
Empresa luso-brasileira vai aplicar R$ 1,2 bi em energia eólica
A Ventania, controlada pela portuguesa Martifer e pela brasileira Energia Global, prevê investir R$ 1,2 bilhão na construção de 11 parques eólicos no nordeste entre 2009 e 2010, disse à Agência Lusa um dos responsáveis. Destes 11 parques eólicos, cinco unidades ficarão localizadas no Ceará, quatro no Piauí e duas no Rio Grande do Norte."Todos os investimentos serão realizados pela Ventania que em cada lugar terá uma subsidiária", afirmou Armando Ferreira, presidente da Energia Global. Segundo o empresário, a confirmação dos projetos "depende da evolução da conjuntura atual e das decisões do governo federal relativas ao lançamento de leilões específicos de fonte eólica e das suas condições".Na segunda-feira, a Ventania, detida em 55% pela Martifer e 45% pela Energia Global, inaugurou os parques eólicos Canoa Quebrada e Lagoa do Mato, em Aracati, a 140 quilômetros de Fortaleza.O vice-presidente do grupo e CEO da Martifer Renewables, Jorge Martins, presente na inauguração, afirmou que os dois parques representam a entrada da empresa na geração de energia eólica. Incluídas no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), do Ministério de Minas e Energia, a duas novas unidades eólicas somam investimentos de cerca de R$ 72 milhões, sendo R$ 44 milhões financiados pelo Banco do Nordeste do Brasil, instituição com sede em Fortaleza. Juntos, os parques têm condições de gerar cerca de 60 mil megawatts/hora/ano, energia suficiente para atender cerca de 50 mil famílias, conforme estimou Armando Ferreira, também presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará. Essa capacidade evita ainda a emissão de 25.800 toneladas de CO2 na atmosfera. As obras dos parques tiveram início em março de 2007 e, segundo o empresário, "este é um passo importante para o Ceará que caminha para a auto-suficiência".Biomassa e biodieselDe acordo com Jorge Martins, o programa de investimentos para o nordeste prevê cerca de R$ 4 bilhões de reais, distribuídos em projetos de energias renováveis nos próximos quatro anos, em diferentes municípios. Projetos de energia solar e de biomassa também fazem parte dos planos, num modelo que deve seguir o desenvolvido na Califórnia, Estados Unidos, no sentido de rentabilizar, ao máximo, as fontes energéticas que se combinam em um parque híbrido."O Brasil encaixa bem nesse processo, pois tem melhores condições", afirmou Martins, acrescentando que "até hoje os Estado Unidos concentram o maior número de projetos, com 800 MW, mas o Brasil corre rapidamente". Jorge Martins também vê boas perspectivas para o biodiesel, "que no médio prazo deve ter seu espaço"."O Brasil é o melhor exemplo disso com o etanol", acrescentou o vice-presidente do grupo. A Martifer tem uma área cultivável de 20 hectares de produção de soja no Maranhão e pretende avançar em direção ao Piauí, com o ingresso de outros tipos de grãos, possivelmente o milho, já em estudo. A produção servirá para abastecer com matéria-prima da agro-indústria do grupo.O grupo Martifer atua em 19 países e, segundo Martins, já tem duas unidades de produção de biodiesel na Europa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

Governo estuda construir usina-plataforma para gerar energia
O Ministério de Minas e Energia e o Ministério do Meio Ambiente estão desenvolvendo estudos para avaliar a possibilidade de se construir no país uma usina-plataforma para geração de energia elétrica. A informação foi dada hoje pelo Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao explicar que a idéia se assemelha a uma plataforma de petróleo que é instalada em alto-mar. A usina hidrelétrica seria construída num determinado local, só que sem a necessidade de rodovias ou estradas de acesso, sem a instalação de cidades próximas. Os materiais e equipamentos seriam transportados via aérea. - O conceito da usina-plataforma é como uma plataforma de petróleo no mar que não tem cidade, não tem estrada, não tem madeireira. Se monta uma indústria, as pessoas vão e voltam de helicóptero. E depois poucas pessoas operam a usina, jogam a energia na rede. Com isso se consegue gerar energia sem gerar destruição no meio da floresta. É um novo conceito muito promissor - destacou Minc. Segundo Carlos Minc esse tipo de construção de usinas hidrelétricas é novo e já existem em outros países, disse após participar do XII Congresso Brasileiro de Energia em realização no Rio de janeiro. Carlos Minc confirmou que na última sexta-feira o Ministério do Meio Ambiente concedeu a licença de construção da usina hidrelétrica de Jirau no Rio Madeira, em Rondônia. - Houve controvérsias se tinha saído ou não a licença na última sexta. Mas saiu sim, está aqui para ser entregue hoje para o consórcio vencedor do leilão - destacou Minc.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Globo

CE: Em 3 anos Estado será auto-suficiente em energia Em anúncio feito em Aracati, no Litoral Leste, o governador Cid Gomes afirmou que "o Ceará ainda é importador de toda energia que utiliza. A partir de junho de 2009, com a instalação de mais 14 novos parques, já estaremos produzindo 517,53 megawatts (MW). Em três anos estaremos caminhando para a auto-suficiência energética". A declaração foi feita durante a inauguração de dois parques eólicos naquela região: um em Canoa Quebrada e o outro no distrito de Lagoa do Mato. Juntos, os parques produzirão um total de 13,73 MW, com uma estimativa de que a produção anual combinada das duas sedes chegue a 61 mil MW/h.Durante o evento, Cid confirmou que em três anos o Ceará já deverá estar exportando energia limpa e renovável. "Dispomos de um potencial de 25 mil MW (on-shore). Isso equivalente a duas Itaipus", lembrou.Os parques, pertencentes à empresa Rosa dos Ventos e sua acionista Ventania, inserem-se no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). O Governo do Estado, está apoiando a implantação dos projetos fornecendo a infra-estrutura necessária como o acesso, iluminação pública e telefonia. A nova estrutura eleva para cinco o número de parques eólicos em funcionamento no Ceará, cuja a potência instalada é de 56,33 MW. Os demais parques estão localizados nos municípios de Beberibe, com 25,2 MW, São Gonçalo do Amarante, com 5 MW, Aquiraz, com 10 MW e de Fortaleza, com 2,4 MW.InvestimentosDe acordo com o presidente da empresa proprietária dos parques eólicos, Armando Ferreira, o investimento totaliza cerca de R$ 72 milhões. Ele assegura que deste valor, R$ 44 milhões foram financiados pelo Banco do Nordeste e R$ 28 milhões de recursos próprios.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por TV Canal 13

Brasil perde R$ 11 bilhões por mau uso de energia
O Brasil perde, por ano, R$ 11 bilhões com ineficiência energética. São desperdiçados 12,6 bilhões de MW/h de energia, volume suficiente para abastecer a cidade do Rio de Janeiro por 12 meses, segundo dados da Abesco (Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia) apresentados hoje no Seminário Nacional de Eficiência Energética. ECONOMIZARSegundo o chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Luiz Rizzo, é possível conseguir avançar rumo à eficiência no consumo de energia. Prova disso, diz, foi dada durante o racionamento de 2001 e 2002, quando residências e empresas cortaram o consumo com medidas como a substituição de lâmpadas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha Online

Recuo na indústria faz EPE rever consumo de energia em 2009
A Empresa de Pesquisa Energética revisou para baixo o consumo previsto de energia elétrica para 2009, depois de já ter reduzido as previsões feitas para 2008.Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a demanda em 2009 vai crescer 4,8 por cento em relação ao ano passado, e não mais 5,2 por cento como previsto anteriormente.Segundo Tolmasquim, a mudança se deve à revisão do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de 5 para 4 por cento em 2009, devido à perspectiva de uma redução no ritmo do setor industrial."Como não há impacto na renda do trabalhador, comércio e residencial vão comandar o consumo em 2009. A indústria é muito vulnerável ao ritmo da atividade econômicas", disse Tolmasquim a jornalistas após participar de evento no Rio.Em relatório divulgado em outubro, a EPE reviu a projeção de consumo de energia para 2008, de 4,8 para 3,8 por cento, embora o PIB tenha sido revisto de 5 para 5,2 por cento pela autarquia."Não há uma relação direta entre o PIB e o consumo... a redução do consumo este ano está diretamente ligada ao clima ( que foi mais ameno)", acrescentou Tolmasquim.A EPE aguarda os efeitos da crise econômica mundial sobre a economia brasileira para fazer projeções de consumo de energia em 2010, segundo Tolmasquim.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

MERCADO DE BIODIESEL

Governo leiloará 330 mil metros cúbicos de biodiesel no final do mês
O governo federal marcou para os dias 24 e 25 de novembro próximos, os leilões de 330 mil metros cúbicos de biodiesel, que visam atender os 3% de adição obrigatória a todo o diesel consumido no país, no período referente ao primeiro trimestre do ano. Isso significa cerca de 110 mil metros cúbicos por mês. O valor de abertura, que é a questão chave deste leilão, ainda será definido. O bom valor de entrega de biodiesel nesse segundo semestre trouxe oxigênio para o setor, que passou por períodos de grande dificuldade nos dois últimos semestres.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Safras

Biodiesel da frigideira
Mais de 24 escolas de Ribeirão Preto e região incentivam os alunos a dar um destino adequado ao óleo de cozinha que é utilizado em casa. Por meio de parceria com o projeto Biodiesel Brasil, desenvolvido pelo departamento de Química da USP-RP, os estudantes recolhem o óleo e levam para a escola, onde é destinado aos pesquisadores da universidade para a produção de biodiesel. O programa consegue recolher cerca de cinco mil litros de óleo de cozinha por mês, entre escolas e empresas. Segundo uma das coordenadoras do projeto, Márcia Alexandra Rampim, a coleta nas escolas surgiu em 2003. "O programa não tinha essa abrangência no início. Mas percebemos que a questão da coleta vem junto com a educação ambiental e a escola é um local adequado para trabalharmos essa conscientização.""Antes minha mãe jogava tudo no ralo, porque ninguém sabia que era ruim para a natureza. Hoje já tenho duas garrafas de óleo guardadas em casa e quando tiver mais trago para a escola", conta Abner Ferreia, 9 anos, estudante do 3º ano do Ensino Fundamental do Colégio Auxiliadora. Desde agosto, o colégio é um dos pontos de coleta da USP e o trabalho envolveu toda a escola.Ícaro Salgado Peroani, 17, está no último ano do Ensino Médio e, desde quando viu as palestras dos alunos da Faculdade de Química sobre o biodiesel, passou a separar óleo em casa. "Antes jogava na pia, até ver o palestrante explicar como o óleo é muito poluente para a água. É bem simples de guardar, mas, além de conhecer, a pessoa precisa incorporar na rotina", explica. Para o professor de química do colégio, Sérgio Salomão Fernandes, promover mudança na população é o desafio. "Envolve uma questão cultural."Todo o óleo recolhido é analisado e transformado depois em biodiesel, um combustível limpo, segundo Márcia. Além da parceria com as escolas, mais de 30 empresas participam do programa. "Estamos sempre ampliando, gradativamente, o projeto", afirma.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta de Ribeirão

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

BNDES: desembolso para açúcar e álcool bate recorde
Os desembolsos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor sucroalcooleiro somaram R$ 800 milhões em outubro de 2008. Este é o maior valor registrado pelo banco para um único mês desde agosto de 2007, quando foi criada a linha destinada ao setor, que inclui financiamentos para o cultivo da cana, produção e refino de açúcar, produção de etanol e co-geração de energia, segundo informou nesta tarde o gerente para o Departamento de Biocombustíveis do BNDES, Paulo Faveret. No período acumulado do ano até outubro, o volume de desembolsos pelo BNDES soma R$ 5,2 bilhões. Em 2007, os recursos liberados somaram R$ 3,6 bilhões. Faveret afirma que o número surpreendeu os membros do departamento, mas lembrou que o setor vem investindo fortemente para aproveitar o boom de consumo registrado no mercado interno, com o avanço das vendas de carros flex fuel. Segundo ele, os recursos são destinados para projetos em diferentes estágios de maturação, desde os mais novos até usinas em construção. Ele explica que a crise tem pouco impacto sobre a liberação de financiamentos para o setor, porque tradicionalmente o banco é conservador na análise dos projetos que são enviados. Faveret participou nesta tarde do lançamento do livro Bioetanol de Cana-de-Açúcar - Energia para o Desenvolvimento Sustentável, na 1ª Conferência Internacional de Biocombustíveis, realizada em São Paulo. O livro, organizado pelo professor da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Augusto Horta Nogueira, foi feito em parceria com o BNDES e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Cepal
Zoneamento da cana precisa ser harmonizado, diz Stephanes
A publicação do zoneamento agrícola para cana no território brasileiro deve ser divulgado até o final do ano, segundo o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante a abertura da Primeira Exposição Internacional de Biocombustíveis. Segundo o ministro, ainda falta definir qual será o formato em que o zoneamento será apresentado. "Ainda não está decidido se ele será uma lei, uma medida provisória ou um ato complementar", disse. O ministro afirmou que o zoneamento está sendo elaborado há cerca de um ano e meio e que, na sua produção, foram considerados tanto aspectos agrícolas como ecológicos das regiões. "A partir do estudo, será definido onde será plantada cana para produção de combustível", disse.Stephanes voltou a ressaltar que, no Brasil, não há conflito entre produção de cana para combustível e produção de alimentos. "A produção brasileira é suficiente para alimentar a população e ainda gera um bom excedente exportável", afirma. Para o ministro, para o zoneamento ser publicado, ainda falta uma harmonização do estudo com outras instituições. Sem especificar que instituições seriam essas, Stephanes disse que elas pertencem as áreas governamentais, de pesquisa e dos setor sucroalcooleiro. Segundo ele, o zoneamento irá respeitar as usinas já existentes mas será mais rigoroso com novos projetos.Stephanes lembrou que terá três encontros importantes durante esta semana: com as comitivas da Rússia, dos Estados Unidos e do Sudão.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Açúcar Guarani no 2T
A Açúcar Guarani divulgou ontem um aumento de 27,7% em sua receita líquida recorde no segundo trimestre deste ano, em relação ao segundo trimestre de 2007. Segundo informe, a empresa registrou crescimento de 11,7% no período, para R$ 59,1 milhões. O prejuízo líquido trimestral foi de R$ 101,8 milhões, explicado principalmente pelo "efeito contábil da desvalorização do real e à amortização de ágio". Excluídos os efeitos, o prejuízo líquido seria de R$ 8,4 milhões. A empresa divulgou alta de 28% na produção de etanol, para 210 milhões de litros.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Cana-de-açúcar movimentou R$ 41 bilhões em 2007
Segundo dados do livro Bioetanol de Cana-de-Açúcar – Energia para o Desenvolvimento Sustentável, que será lançado nesta terça-feira, o agronegócio da cana-de-açúcar movimentou, em 2007, R$ 41 bilhões. No período foram produzidos 30 milhões de toneladas de açúcar e 17,5 bilhões de litros de bioetanol. Foram exportados 19 milhões de toneladas de açúcar (R$ 7 bilhões) e 3 bilhões de litros de etanol (US$ 1,5 bilhão em divisas), representando 2,65% da economia nacional. Foram recolhidos R$ 12 bilhões em impostos e taxas e investidos R$ 5 bilhões em novas unidades agroindustriais.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal Cidade - Rio Claro/SP

Expansão da cana-de-açúcar pode ser positiva, avalia ong
Um estudo realizado pela Ecoa (Ecologia em Ação) organização não governamental que defende a preservação dos rios analisou positivamente os impactos da expansão do cultivo de cana-de-açúcar para a produção de biocombustível no país. O estudo concluiu que a substituição da pecuária tradicional pela cana, poderá melhorar economicamente a região onde as usinas serão implantadas."A expansão da cana-de-açúcar poderá ocupar áreas com alta degradação e, em particular, aquelas ocupadas por pastagem com baixa produtividade. O país poderá ter ganhos econômicos com a recuperação de regiões afetadas pela criação de gado, atividade que gera baixo número de empregos", diz o estudo.Segundo o documento, o cultivo da cana gera mais de dez vezes mais postos de trabalho que a pecuária. Em Mato Grosso do Sul, a região estuda foi a bacia do Rio Ivinhema. De acordo com o estudo, caso todos os investimentos em biocombustível se concretizem, até 2015, 47% da área estará ocupada com cana-de-açúcar. Energia Outro ponto destacado pelo estudo foi a geração de energia. Citando o Grupo de Estudos de Energia Elétrica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A Ecoa apontou que a geração de energia proveniente do bagaço de cana, pode gerar uma vez e meia mais energia que usina de Itaipu gera. "O uso da biomassa para a geração de energia pode se um dos aspectos mais positivos da produção de cana no país. Incluindo o fator ambiental, pois isso pode prevenir a construção de hidroelétricas na região da Amazônia", concluiu o documento acrescentando que os aspectos trabalhistas não foram contemplados nos estudos.Mesmo com o apoio a expansão da cana, o estudo mostra que na região norte da bacia do Ivinhema (Dourados, Maracajú, Sidrolândia e Rio Brilhante) a produção de biocombustível compete com a produção de alimentos. O que, conforme a ong, vai contra o discurso do governo, o qual garante que no Brasil há terra suficiente evitar tal competição. A pesquisa foi realizada pelo biólogo Alcides Faria e pela economista Ângela Frata, e teve como objetivo estudar as terras cultiváveis e o biocombustível no Brasil, especialmente a cana de açúcar na bacia do Rio Paraná.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Campo Grande News

Fornecedores de cana do NE querem preço mínimo
Os fornecedores de cana-de-açúcar do Nordeste discutiram ontem em Maceió, Alagoas, as dificuldades que estão tendo para moer a safra 2008/09 sem contar com a garantia de um preço mínimo para a tonelada. Há mais de seis meses eles aguardam a definição do governo federal sobre a extensão do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) à cultura da cana-de-açúcar como já é garantido aos produtores de café e de soja. Mesmo depois do pleito ser aprovado pelo Ministério da Agricultura e a Advocacia Geral da União (AGU), ainda dependem da aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 2007, a Conab calculou o custo de produção em R$ 42 por tonelada, mas este ano, o preço já gira em torno de R$ 50, enquanto o valor pago pelo mercado é de R$ 36 - seria ainda menor sem o aumento do dólar porque o preço do açúcar caiu no mercado internacional. "O caos está para se instalar entre os fornecedores do Nordeste", teme o presidente do Sindicato dos Cultivadores de Cana-de-Açúcar de Pernambuco, Gerson Carneiro Leão. Segundo ele, com no máximo R$ 200 milhões, o governo federal atenderia aos cerca de 40 mil produtores de cana da região, a grande maioria pequenos, que deverão produzir 20 milhões de toneladas de cana na safra 2008/2009. "Com esse valor daria para acrescentar algo como R$ 10 ao preço atual, por tonelada, e isso daria uma folga ao segmento que gera 40 mil empregos diretos no Nordeste", afirma. O pleito por essa verba de emergência - que viria com a liberação do Pepro - será discutido amanhã, na Superintendência do Banco do Brasil, no Recife, entre os fornecedores, usineiros e o diretor de Agronegócio do Ministério da Agricultura, Manoel Bertoni, além de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e da Fazenda. O presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar/PE), Renato Cunha, que também participará da reunião, defende a inclusão dos fornecedores de cana no Pepro a fim de assegurar a matéria-prima para as usinas. "Precisamos ter um fornecimento de cana confiável e o preço mínimo concorre para isso. Ele permite o acesso dos fornecedores ao crédito dos bancos, à saída da informalidade e viabiliza o crescimento de uma classe média rural que precisa continuar integrada na cadeia da cana no Nordeste", afirma Cunha, acreditando numa solução até o final do ano.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

BNDES libera valor recorde para usinas de cana em outubro
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ter liberado um valor recorde em financiamentos para o setor de açúcar e álcool do Brasil em outubro, em meio a reclamações do segmento de que a falta de crédito tem adiado projetos novos e expansões.As liberações de outubro somaram 800 milhões de reais, o maior desembolso mensal já registrado para o setor sucroalcooleiro, disse o gerente do Departamento de Biocombustíveis do BNDES, Paulo Faveret."Existe uma sensibilidade do Departamento de Biocombustíveis para liberar recursos no curto prazo", declarou Faveret, comentando o impacto da crise de crédito nas decisões do banco."Não está havendo problema com escassez de recursos", acrescentou durante conferência internacional de biocombustíveis em São Paulo.No acumulado do ano até outubro o banco liberou 5,2 bilhões de reais para o setor sucroalcooleiro, o que corresponde a 7,4 por cento dos desembolsos totais da instituição para todos os setores.Em todo o ano de 2007, o setor sucroalcooleiro foi contemplado com financiamentos de 3,6 bilhões de reais pelo banco.Segundo Faveret, a queixa do setor em relação à falta de financiamento deve ter mais relação com problemas para se conseguir outras linhas de crédito, como as para capital de giro, do que com a escassez de recursos para investimentos."Algumas empresas talvez tenham buscado financiamento de curto prazo para investir, e estão sofrendo mais que a média do mercado", indicou.O gerente afirmou ainda que os critérios para avaliação dos pedidos de empréstimo ao BNDES não mudaram em função da crise, nem as perspectivas de longo prazo do setor sucroalcooleiro, que acabam interferindo na decisão da liberação do banco.Ele afirmou também que o BNDES não detectou problemas de pagamentos de financiamentos, assim como não houve cancelamento de projetos financiados pelo banco.Favaret explicou que isso pode ter acontecido porque quem pede dinheiro ao BNDES são aqueles empresários com projetos em estágio mais avançado.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Falta de capital de giro preocupa os usineiros na travessia da safra
Os usineiros estão preocupados com a liquidez para a realização dos estoques de produtos e também das operações de exportação durante a passagem desta para a próxima safra."A preocupação vem em relação aos meios para fazer essa travessia de safra, no curtíssimo prazo. A liberação em linhas de ACC está melhor e os empréstimos do BNDES estão saindo, mas ainda há o problema do capital de giro para as empresas", disse ontem Marcos Jank, presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), durante a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, em São Paulo (SP). Segundo o dirigente, a necessidade de crédito por parte da indústria sucroalcooleira já foi apresentada ao governo federal. A Unica não divulgou de quanto é o pleito das usinas. "Esse é um momento delicado, o de final de safra. As usinas precisam de recursos para pagar fornecedores e reformar canaviais", comenta Jank. "O importante é que esses recursos possam sair rápido e o governo vem se mostrando favorável em apoiar a indústria."A crise financeira global acertou em cheio ao setor, que já estava endividado por conta dos volumes de investimentos feitos nos últimos anos e dos baixos preços do açúcar e etanol. Apesar do cenário atual, os fundamentos de mercado estão positivos para o setor. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reiterou ontem, durante a abertura da Conferência, que o governo já está apoiando ao setor."O governo mobilizou recursos para capital de giro, incluindo cana-de-açúcar, e recursos específicos para pré-embarque para financiamento das exportações", disse, referindo-se ao anúncio feito pelo governo no início deste mês, de liberação de R$ 10 bilhões para elevar a liquidez de grandes empresas via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A ministra disse não lembrar do valor exato destinado às usinas. "Se for necessário mais, vai ser liberado mais, mas não parece ser esse o caso", disse a ministra.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DCI - Comércio, Indústria e Serviços

Crise financeira não reduz oportunidade de trabalho no setro sucroenergético
As oportunidades profissionais oferecidas pelo setor sucroenergético não serão abaladas pela crise financeira internacional. A afirmação foi feita na sexta-feira (14/11/2008), pelo assessor econômico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Luciano Rodrigues, durante evento para alunos de graduação promovido pela Faculdade de Tecnologia de Piracicaba (FATEP)."A crise financeira não atingirá os fundamentos do setor no médio prazo, portanto, oportunidades continuarão a surgir para aqueles que quiserem investir profissionalmente dentro do setor sucroenergético", complementou Rodrigues. Em sua palestra, ele explicou para futuros profissionais do setor os principais aspectos que estimularam o crescimento da produção de etanol no Brasil nos últimos 30 anos e, conseqüentemente, o que levou ao surgimento de novos empregos. "Além das perspectivas para o etanol no cenário internacional, devido à busca por alternativas para reduzir a dependência do petróleo e mitigar os efeitos do aquecimento global, o mercado doméstico se mostrou o ponto principal da indústria brasileira, alavancado principalmente pelo crescimento das vendas de veículos flex," afirmou.Os veículos flex, introduzidos no mercado em março de 2003, são responsáveis por cerca de 90% das vendas de automóveis leves no País, o que resultou num considerável aumento das vendas de etanol hidratado, chegando hoje a 1 bilhão de litros por mês, um aumento superior a 400% ao longo de cinco anos. A Semana de Tecnologia de Produção de Biocombustíveis e de Açúcar da FATEP reuniu especialistas para discutir assuntos relacionados ao mercado de trabalho e ao futuro do setor sucroenergético. Realizado de 10 a 14 de novembro, o evento contou com palestras e mesas redondas sobre "Sustentabilidade do Setor Sucroalcooleiro."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

Fornecedores do setor querem ajuda do governo Os fornecedores brasileiros de equipamentos para indústria de açúcar e etanol pediram ajuda financeira ao governo, conforme a restrição de crédito atinge os planos e as operações de investimentos das usinas, informou a principal companhia do setor na segunda-feira. Cerca de 20% da expansão das usinas ou dos projetos de crescimento sustentável já em andamento foram adiados, e 35% das instalações, que deveriam entrar em operação em 2011-2012 foram paralisadas, segundo a Dedini, maior fabricante do Brasil de equipamentos de biocombustíveis. "A suspensão ou atraso nos projetos está nos afetando profundamente", disse o vice-presidente de operações da companhia, Antonio Carlos Christiano. Os investimentos nos setores de açúcar e etanol do país eram estimados em US$ 33 bilhões, de 2005 a 2012, por um conjunto de investidores, incluindo fundos privados, tradings e companhias de petroquímica. Neste ano, 27 usinas entraram em funcionamento, dentro de um total de 80 programadas para operar até 2012. Christiano acrescentou que havia alguns casos de usinas entrando em falência. "Algumas companhias estão tendo problemas para honrar seus pagamentos e isso reduz nosso capital de giro. Isso é um problema, especialmente considerando que às vezes nós também temos que pagar os fornecedores de equipamentos", afirmou Christiano. O setor de etanol do Brasil, produzido a partir da cana-de-açúcar, aumentou nos últimos anos devido ao crescimento da demanda local e à projeção de alta das exportações. Mas, a própria indústria de açúcar e etanol manteve recentes conversas com o governo federal sobre o acesso ao crédito. A turbulência financeira global afetou fortemente a disponibilidade de crédito, o que esgotou as linhas de financiamento e tornou as existentes mais caras. A indústria foi alavancada consideravelmente nos últimos anos, à medida que as companhias investiram para ampliar o plantio de cana e a capacidade de moagem do segmento, que também enfrentou baixos preços de açúcar e etanol recentemente. Uma das propostas discutidas entre os fabricantes de equipamentos e as autoridades é que os recursos já aprovados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devem ser liberados diretamente aos fornecedores de maquinários, e não para as usinas como acontece normalmente. Os ministros que compareceram no primeiro dia (segunda-feira) da Conferência Internacional de Biocombustíveis, patrocinada pelo Estado de São Paulo, não comentaram sobre a possibilidade de medidas para os setores de açúcar e etanol. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, entretanto, disse que o governo "está alerta com os interesses do setor". As usinas estão à procura de crédito, principalmente para financiar os estoques de etanol durante o período entre safras (janeiro-março) e para exportar açúcar. Ainda há cerca de 7 a 8 milhões de t de açúcar a serem embarcadas nos próximos meses até o começo da safra seguinte, em abril de 2009. As companhias apostam intensamente nas linhas de crédito dos bancos e das tradings para exportarem o produto. A restrição de crédito resultante da crise financeira global também deve impulsionar fusões e aquisições no setor. "Os 200 grupos existentes hoje serão reduzidos pela metade em 10 a 20 anos. Esta não é uma perspectiva de curto prazo, mas a crise vai acelerar este movimento", declarou Marcos Jank, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Usina Noroeste Paulista dobrará moagem em 2009/10
A Usina Noroeste Paulista, unidade do Noble Group em Sebastianópolis do Sul, SP, estima moer 4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2009/10. O volume é quase o dobro das 2,2 milhões de toneladas previstas para a atual safra, que deve terminar no final de dezembro ou início de janeiro. A produção de etanol, que deve encerrar este ciclo em cerca de 130 mil m³ deverá subir para 220 mil m³ no próximo ano.De acordo com o diretor industrial da UNP, César Miranda, a capacidade de produção diária é de 1,1 mil m³ de etanol hidratado e 600 m³ de anidro. Já a fabricação de açúcar registra média diária de 25 mil sacas de 50 quilos. Em 2009, a indústria contará com a energia de cogeração. Em plena capacidade, a geração deverá alcançar 90MW, com venda de 55MW para o sistema.De acordo com o diretor agrícola da unidade, Paulo Approbato, a usina abrirá 300 vagas para mecânicos e motoristas a partir de 2009, por conta do crescimento da colheita mecanizada, que passará dos atuais 35%, para 55% da área plantada. Parte dos profissionais está sendo treinada na própria unidade, através de um programa de qualificação profissional.Em novembro, uma turma de 20 empregados passou por um treinamento de 550 horas, com aulas práticas e teóricas, para habilitação em mecânica básica, direção defensiva, manejo de equipamentos agrícolas, entre outros. A segunda turma deverá iniciar o curso em dezembro. O treinamento, batizado de Programa Crescer, é oferecido com apoio de uma empresa de consultoria.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por ProCana

Usina Alto Alegre adota gerenciamento remoto para garantir continuidade da operação
Responsável pelo plantio, extração, produção e industrialização da cana-de-açúcar, a Usina Alto Alegre comercializa localmente e exporta para vários países açúcar e álcool. Com o bagaço da cana-de-açúcar, a companhia ainda produz energia elétrica. A produção da usina é grande e não pode parar. Com cerca de dez mil funcionários, ela é capaz de processar cerca de 8 milhões de toneladas de cana por safra, obtendo com isso, aproximadamente 14 milhões de sacas de açúcar cristal; 5 milhões de sacas de açúcar refinado; 281 milhões de litros de álcool e gerar 42MWh de energia elétrica.Com a produção em ritmo acelerado, a área de Tecnologia da Informação tem que suportar a operação e garantir sua continuidade sem falhas ou eventos não-programados. Nesse sentido, a empresa investe constantemente em recursos de ponta e, recentemente, seguiu orientação da integradora Goldnet para escolha da solução de gerenciamento remoto (OpMon) da fabricante OpServices. Esta solução foi sugerida pela equipe de pré-venda da Goldnet visando a total estabilidade da rede da Usina que é crítica, opera 24x7x365 e exige altos níveis de SLA (Service Level Agreement) de 99,8.Varejista de açúcar, a usina atua basicamente na região Sul e no estado de São Paulo, conta com 32 representantes comerciais distribuídos por essas regiões e possui uma carteira de clientes ativos com 13 mil nomes. Sua operação comercial é feita via internet, por meio de portal corporativo (extranet), onde os parceiros comerciais possuem senhas para utilizá-lo. Com clientes em vários Estados, a operação de venda, logística e entrega dos produtos é bastante complexa, exigindo sistema sempre no ar com segurança e redundância da infra-estrutura. Os serviços de monitoramento da rede incluem os principais sistemas e processos de negócio da usina, garantindo alta performance da rede e total disponibilidade e integridade das informações corporativas. Este gerenciamento engloba desde monitoramento da infra-estrutura da rede como os servidores, roteadores e links em geral como também dos sistemas e aplicativos. A solução também oferece sistemas de alarme via pager, SMS, e-mail em caso de possível falha na rede/sistema. Ainda, outro produto sugerido pela Goldnet, o OpInventory, faz o inventário do parque e traz informações fundamentais para administração de todo ambiente: desde todo o hardware (servidores, roteadores, periféricos e estações de trabalho) até sistemas e aplicativos que rodam nos desktops.De acordo com Rogério Franco Coelho, gerente de TI da área de Infra-Estrutura da Usina Alto Alegre, o projeto de monitoramento começou após a safra de maio, em junho deste ano. "De lá para cá, toda a equipe de infra-estrutura está mais tranqüila. Agora, faremos um trabalho pró-ativo com foco nas melhorias da rede. Sabemos que a rede está segura e se algo ocorrer seremos avisados a tempo", aponta."Também poderemos planejar melhor a expansão do ambiente de TI para suportar o crescimento de toda a companhia. Nossa meta é deixar TI invisível para o usuário final, provendo um sistema de rede e de comunicação eficaz e altamente seguro", celebra Franco Coelho.Parque de TI A companhia possui três usinas: uma em Presidente Prudente (SP), outra em Santo Inácio (PR) e outra em Colorado (PR). A sede administrativa da companhia está baseada em Presidente Prudente e é lá onde está localizado o Data Center da empresa.As usinas e o escritório administrativo são interligados com rádio, link dedicado Frame Relay e também link ponto-a-ponto com tecnologia MPLS. Seu parque conta com 32 servidores no Data Center, seis servidores na usina de Presidente Prudente, sete servidores na usina de Colorado, dez servidores na usina de Santo Inácio. Ao todo, são cerca de 1 mil estações de trabalho.FuturoPara o futuro, a Usina Alto Alegre busca aderência ao modelo de ITIL e a certificação de qualidade ISO 20.000 que atesta qualidade dos processos. Goldnet Fundada em 1994, a Goldnet S/A é integradora especializada em soluções de comunicação, convergência e conectividade de redes. Sediada em Jundiaí, a empresa é líder do seu segmento no interior do Estado de São Paulo e possui mais três escritórios: São Paulo (capital), Brasília (DF) e Campinas (SP). Através de consultores comerciais e técnicos certificados, a Goldnet é especializada em sistemas de armazenamento, segurança, virtualização e tráfego IP, além de infra-estrutura de redes. A integradora oferece inúmeros serviços de conectividade e convergência (voz, dados e imagem) que envolvem desde a análise da necessidade do cliente, até desenho de projetos, implantação, manutenção e suporte dessas tecnologias.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Fator Brasil

Açúcar: "Efeito Paquistão"
Notícias de que o Paquistão importará até 500 mil toneladas de açúcar neste ano para evitar a falta do produto em casa acabaram elevando os preços da commodity negociada nos Estados Unidos. O Paquistão é o terceiro maior consumidor de açúcar do mundo. Segundo o representante da associação de usinas do país, a produção na safra iniciada em 1º de outubro poderá cair em 1 milhão de toneladas, para 3,7 milhões de toneladas. "O fato de o governo paquistanês ter dito que ´pode´ significa que ele está realmente perto de comprar", disse Michael McDougall, da Newedge USA LCC. Os contratos para maio negociados em Nova York fecharam a US$ 1,206 por libra-peso, alta de 8 pontos. No mercado interno, a saca de 50 quilos fechou a R$ 30,71, alta de 0,10% , segundo o Cepea/Esalq.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Cepea/Esalq.

ECONOMIA & MERCADO

Governo está normalizando ACCs e linhas do BNDES, diz Jank
O presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, disse hoje que o Brasil terá os meios necessários para atravessar a crise financeira global. "As iniciativas do governo para liberar o crédito são importantes para resolver os problemas do setor no curto prazo: manter a liquidez necessária para o produtor fazer estocagem e viabilizar as exportações de açúcar", afirma Jank. Segundo ele, o governo está normalizando o fluxo dos recursos para Adiantamento Sobre Contrato de Câmbio (ACC) e do Banco Nacional para o Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), diante da escassez de crédito no mercado por conta da crise global.O presidente da Unica afirmou que a iniciativa de alguns participantes do mercado nas últimas duas semanas de vender estoques para fazer capital de giro estava preocupando a instituição. "Esta venda de álcool para gerar recursos estava preocupando porque, além de pressionar o mercado, poderia levar a falta de combustível na entressafra", afirmou Jank.Segundo ele, os recursos neste período de entressafra são fundamentais para que o setor consiga pagar os fornecedores, manter os estoques e fazer as reformas necessárias na entressafra e exportar o combustível. "Temos estoques suficientes para manter a demanda no período", afirma Jank, destacando que o volume armazenado pode garantir o abastecimento no Brasil nos próximos cinco a seis meses ou até que as usinas entrem em operação, a partir de abril do próximo ano.O executivo considera que os fundamentos para o setor sucroalcooleiro estão em ordem. Jank lembrou que a perspectiva de preços é positiva para o açúcar, em função da crise de oferta indiana, que deve puxar a demanda deste segmento. Ele observou ainda que a venda recorde de 7 milhões de veículos flex fuel, marca comemorada hoje durante a abertura do evento, mostra a manutenção da firme demanda por este tipo de combustível.O secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Vicente Fernandes Bertone, afirmou que o governo teve forte atuação diante do agravamento da crise econômica global, fator que ajudará a indústria sucroalcooleira a superar esta crise "que será passageira para o setor". "Não se pode negligenciar a crise, mas o potencial do setor é indiscutível", afirmou Bertone. Ele observou que o etanol já é a segunda fonte energética do Brasil.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Queda do óleo já afeta produtores
Se entre as grandes petroleiras a cotação do petróleo ainda supera em duas vezes o custo de produção, os pequenos produtores já sentem na pele a queda do preço. Empresas de menor porte decidiram suspender investimentos e adiaram projetos planejados para 2009. O valor do petróleo negociado na Bolsa de Nova York encolheu a mais da metade nos últimos três meses. Em 15 de agosto, a cotação do barril era de US$ 115 e hoje é negociado por menos de US$ 55 no mercado nova-iorquino.A expansão da produção do campo de João de Barro, no Sergipe, vai ter que esperar. A Aurizônia começaria a perfurar novos poços na área terrestre no próximo ano, mas a queda do preço do barril, aliada à escassez de crédito, inviabilizou o projeto. Mesmo com óleo de boa qualidade, do tipo leve (42 graus API), que é vendido pelo mesmo valor do Brent (cotado em Londres a preços semelhante ao WTI de Nova York)."O grande problema é que esta queda drástica no preço do barril do petróleo vem acompanhada da crise internacional e os pequenos produtores dependem muito de aportes e da receita, que agora está reduzida. Vamos postergar o projeto de desenvolvimento, que seria feito em 2009", revela o diretor-presidente da Aurizônia, Oswaldo Pedrosa.Cada um dos 90 mil barris de petróleo leve produzidos pela Aurizônia passou a ser vendido à Petrobras por US$ 60 neste mês. O contrato de venda entre a empresa e a estatal considera os preços praticados no mercado internacional, que estão ladeira abaixo. A situação parece pior para as empresas que não possuem contrato de longo prazo e que não têm garantia de faturamento, como as micro empresas da região do Recôncavo Baiano, em municípios vizinhos a Salvador.O projeto campo-escola, da Agência Nacional do Petróleo (ANP) com universidades federais, também vai adiar investimentos. A parceria atua na exploração e produção de campos maduros, nome dado às áreas produtoras que ainda possuem petróleo mas não mais em quantidades que satisfaçam grandes empresas como a Petrobras. Até bem pouco tempo atrás, a idéia era expandir a produção do campo de Quiambina, no município de Entre Rios, para mais duas áreas maduras. O campo Fazenda Mamoeiro está pronto para produzir e vai começar em janeiro. Mas a terceira área no cronograma inicial, Bela Vista, com a reentrada em um poço de petróleo, foi adiada."Os produtores estão sentindo a queda do preço. Investimentos em perfuração ou reentrada em poços estão sendo adiados", conta Luiz Medeiro Júnior, auxiliar de coordenação do projeto Campo Escola, da ANP com as universidades federais da Bahia, do Rio de Janeiro e de São Paulo.Antes de enfrentar os novos preços do petróleo, produtores do Recôncavo Baiano já conviviam com problemas de comercialização e de infra-estrutura própria. Ao entregar o petróleo para a Petrobras, os produtores devem tratá-lo e cumprir as especificações de compra da estatal com relação a salinidade, água e viscosidade. A separação de água do óleo é a queixa mais comum dos produtores, já que não existem estações de tratamento disponíveis para todos."A Petrobras desconta do valor de compra o preço do tratamento", diz Medeiros. No caso do petróleo de Quiambina, o valor do tratamento do barril custa R$ 30. Como o óleo é pesado, de qualidade inferior ao do barril tipo Brent e WTI, o valor de venda é inferior. Medeiros ainda não sabe qual o impacto da queda do barril na receita do projeto, mas avalia que é suficiente para adiar os planos de expansão. "Um investimento de R$ 2 milhões se paga em um ano com petróleo US$ 100".A produção das pequenas empresas na região do Recôncavo é da ordem de dois mil barris por dia. Atualmente, a Petrobras compra e trata 1,2 mil barris por dia dos pequenos produtores, que se queixam da falta de infra-estrutura para atender às condições impostas pela estatal. "Essas especificações mínimas são indispensáveis, porque quando o óleo adquirido não está ajustado ao padrão das refinarias a companhia é obrigada arcar com custo adicional de processamento", afirma a Petrobras à Gazeta Mercantil."Sem contratos de longo prazo e preços em queda desse jeito ninguém quer investir na sua própria estação de tratamento. Já tentamos pedir apoio para a construção de uma estação de tratamento ao lado da Petrobras, mas acabamos de ter a sinalização deles de que não será possível", disse Anabal Santos, diretor da Associação das Empresas Produtoras de Petróleo e Gás Extraídos de Campos Maduros. Segundo Santos, cerca de mil barris por dia são vendidos à Univem, uma empresa paulista. Mas o impacto do frete, que já era elevado, ficou maior com a queda dos preços.Estímulo do governoA Petrobras informa ainda que está preparada para processar o dobro deste valor, com objetivo de atender a demanda futura.Para o presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), João Carlos de Luca, a produção de campos marginais (pequena produção) deveria ser estimulada pelo governo. "A atividade precisa ser estimulada, com licenciamento ambiental, logística, tratamento do óleo, tudo precisa ser discutido", afirmou de Luca.A Petrorecôncavo, presente em 17 campos de petróleo na Bahia, ainda não revisou investimentos, mas admite que os projetos tendem a ser afetados por causa da nova realidade do setor. "Certamente que essa queda nos preços limita a capacidade de investimento, mas não inviabiliza projetos", diz o diretor financeiro da Petrorecôncavo, Rafael Cunha. A empresa opera 12 campos da Petrobras e possui a concessão de outros cinco.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


Nenhum comentário:

Postar um comentário