quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0351, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL


Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0351

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon

São Paulo, 25 de novembro de 2008


GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA


Heráclito anuncia reunião com embaixador do Brasil em Quito
A CRE vai ouvir o diplomata, às 14h30, sobre intenção do governo equatoriano de não pagar dívida que contraiu com o BNDES para construir hidrelétrica.
11h04 - Comissões
Comissão de Assuntos Econômicos começa reunião deliberativa
10h56 - CPIs
Ações do Congresso contra a exploração sexual de crianças serão apresentadas em congresso mundial
10h50 - Plenário
Centenário de morte de Machado de Assis é lembrado em Plenário
10h26 - Comissões
Deputados do Parlamento Europeu visitam Senado Federal
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INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA CÂMARA
clique no link: http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/retrancas.html

Notícias Agenda do Presidente
clique no link: http://www.imprensa.planalto.gov.br/

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PETRÓLEO & GÁS



Petrobras e Pemex podem comprar 30% da Repsol
A Petrobras e a mexicana Pemex podem ser parceiras na compra de 30% da Repsol YPF, segundo informações do jornal mexicano El Mundo. As duas empresas seriam uma opção alternativa à oferta que a russa Lukoil, fez por essa porcentagem de ações. Ela compraria 20% da construtora espanhola Sacyr Vallehermoso e 10% mais de outros acionistas."No entanto, outros membros do sindicato de credores da Sacyr buscam também alternativas à Lukoil, com as opções da francesa Total, a mexicana Pemex, que já possui 4,9% da Repsol, ou a brasileira Petrobras", segundo publicou o jornal El Mundo.A publicação também indica que o chefe de Governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, que semana passada recebeu com satisfação a possibilidade da entrada da Lukoil, vetou em 2006 a empresa russa porque estava empenhado em conservar a propriedade das empresas estratégicas dentro do país, o que a Repsol desmentiu em um comunicado. Para vender seus 20% na Repsol, a Sacyr também entrou em contato com a italiana ENI e com a francesa Total. O ex-chefe de Governo José María Aznar apresentou os nomes da Líbia National Oil Company e da russa Gazprom, de acordo com informações do jornal.A possível entrada da Lukoil na Repsol foi criticada semana passada por vários partidos espanhóis.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DCI - Comércio, Indústria e Serviços

Brazil’s ETH Bioenergia says on track towards $516 million debt financing for sugarcane ethanol in December
In Brazil, ETH Bioenergia, the biofuels subsidiary of Odebrecht, announced that it remains on schedule to increase its sugarcane crushing capacity from 3.6 million tonnes annually in 2008 to 45-50 million tonnes per year by 2016. The company also said that it expects to have more than $500 million in debt financing in place by December through the Brazilian national development bank (BNDES) for the construction of three proposed ethanol plants. The company aims eventually to have 10 mills in place by 2016 in Mato Grosso do Sul, Minas Gerais and Sao Paulo states.
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by Biofuels Digest

Reservas do país dobram com 3 campos do pré-sal Com a descoberta de mais um campo de petróleo leve no pré-sal do Espírito Santo divulgada na semana passada, apenas três campos descobertos e dimensionados pela Petrobras já permitem dobrar, ou quase, as reservas de petróleo do país. Somando-se as reservas estimadas pela Petrobras para Tupi, Iara e o novo campo no pré-sal do Parque das Baleias (antigo BC-60) os volumes de petróleo e gás depositados apenas nesses três campos podem aumentar em 9,5 bilhões ou 14 bilhões de barris de óleo equivalente as reservas do país.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Gás natural fica mais caro que óleo
A queda brusca do preço do petróleo no mercado internacional vai fazer com que o óleo combustível fique mais barato que o gás natural nacional se a Petrobras não renegociar com as distribuidoras. Empresas já começam a colocar na ponta do lápis a previsão desses custos para 2009 e estudam migrar para o consumo de óleo combustível. Um estudo da consultoria Gás Energy mostra que nos estados onde o preço do gás é repassado imediatamente para a tarifa do consumidor pelas distribuidoras o insumo já está mais caro que o óleo e assim vai permanecer ao longo do próximo ano. Em São Paulo, a pressão do custo é toda absorvida pela Comgás, que tem seu reajuste feito anualmente e já pediu revisão extraordinária das tarifas para o governo estadual. Essa distorção, em que cai o preço do petróleo mas sobe o preço do gás natural, acontece por causa da fórmula que está sendo aplicada pela Petrobras para precificar o gás. Além de ter uma parcela fixa, em média em torno de US$ 2,5 por milhão de BTU (British Thermal Unit, unidade que mede o poder calorífero do gás), existe uma parcela variável que leva em consideração uma cesta de óleos, indexada a uma média trimestral do preço do petróleo. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Ricardo Lima, em novembro está sendo feito um reajuste que leva em consideração o preço do petróleo no mercado internacional dos meses de julho, agosto e setembro. Esse foi justamente o período em que o barril do petróleo chegou aos seus preços mais elevados, quase chegando à casa dos US$ 150 por barril. Nas contas das indústrias ligadas à Abrace, o reajuste de novembro vai significar um aumento de 30% nos preços do gás natural no mercado nacional. Para se ter uma idéia do descolamento, na semana passada, o barril chegou a fechar abaixo dos US$ 50, valor que só será refletido em fevereiro do próximo ano quando um novo ajuste trimestral é concedido e leva em conta os preços do petróleo dos meses de outubro, novembro e dezembro. E não só o preço do gás nacional segue essa média móvel como também o preço do gás boliviano, pressionando a indústria do Sul do país que recebe o gás diretamente da Bolívia. O descolamento com o preço do petróleo no mercado internacional levou a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) a pedir à Petrobras que reconsidere a fórmula de calcular o preço do gás. O gerente da área de infra-estrutura da Firjan, Cristiano Prado, disse que a indústria fluminense já teve um reajuste entre 6% e 9% neste mês e essas tarifas maiores estão tirando a competitividade em um momento delicado de crise internacional. "Não faz sentido aumentar o preço agora, em um momento de crise, já que é sabido que haverá uma queda no futuro", diz Prado. Já em São Paulo, quem ainda está absorvendo esse custo maior é a própria companhia de gás. O vice-presidente de suprimento de gás da Comgás, Sérgio Luiz da Silva, explica que em função das regras estaduais existe apenas um reajuste de tarifas para os consumidores paulistas que é feito no dia 31 de maio de cada ano. Este ano, quando o governo autorizou o reajuste, foi levado em consideração um barril do petróleo cotado a US$ 88 e um dólar de R$ 1,75. Em função da média móvel semestral, o custo do barril do petróleo que está sendo refletido nos preços que a Comgás paga para a Petrobras gira em torno de US$ 100. O dólar é ainda mais nocivo nessa conta, segundo Silva, porque a fatura leva em conta o dólar do dia e esse chegou a R$ 2,40 em desembolsos da companhia. Juntando os dois fatores, os preços do gás para a Comgás subiram 40% neste ano. Há dois meses a empresa pediu uma revisão extraordinária de tarifa para o governo estadual. Mesmo que o governo não conceda essa revisão extraordinária, esse custo fatalmente irá para a tarifa em maio do próximo ano. Toda essa pressão no preço do gás natural está fazendo com que algumas empresas de grande porte pensem na possibilidade de migrar para o consumo de óleo combustível, segundo o presidente da Abrace, Ricardo Lima. O consultor Marco Tavares, da Gas Energy, diz que no mês de dezembro o preço do gás natural vai ultrapassar o do óleo combustível em função da fórmula da Petrobras para o cálculo do gás. Até o fim do próximo ano, segundo estudo da Gás Energy, o preço do gás natural ficará mais alto que o óleo combustível, levando em consideração um barril de petróleo em torno de US$ 60. Se o preço do frete e do custo de distribuição for levado em consideração, o gás natural se mantém em níveis mais elevados (cerca de US$ 2 mais caro) que o óleo ao longo dos próximos três anos. A Petrobras foi procurada mas a diretora responsável não estava disponível para entrevista, segundo informou a assessoria de imprensa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico
Workshops discutem benefícios da exploração de petróleo e gás em SPA Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, por intermédio da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural (Cespeg), promove entre os dias 24 de novembro e 12 de dezembro uma série de sete workshops para debater as ações para ampliação dos benefícios econômicos e sociais das atividades ligadas à exploração de petróleo e gás natural no Estado de São Paulo.
O objetivo dos workshops é colocar em discussão frente à sociedade civil as questões levantadas pelos grupos de trabalho da Cespeg, com foco na troca de experiências entre os setores diretamente envolvidos no tema, permitindo a participação de um número maior de agentes nos trabalhos da comissão. Durante os encontros também serão divulgadas as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Governo do Estado.
Os workshops contarão com a presença do vice-governador e secretário de Desenvolvimento, Alberto Goldman, além de outros secretários de Estado que fazem parte da comissão, empresários, pesquisadores e especialistas sobre o tema.

Ficha técnicaWorkshops da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural (Cespeg)Data: 24/11 a 12/12Horário: 8h30 às 12h30Informações e inscrições: www.desenvolvimento.sp.gov.br
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por FGV

Workshop debate impactos econômicos e fiscais da exploração de petróleo e gás na FGV

A Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, por intermédio da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural (Cespeg), promove no próximo dia 25 de novembro (terça-feira), o segundo workshop que irá debater as ações para ampliação dos benefícios econômicos e sociais das atividades ligadas à exploração de petróleo e gás natural no Estado de São Paulo. O evento será no salão nobre da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no centro da capital, e irá abordar os Impactos Econômicos e Fiscais da exploração dos recursos naturais.
O workshop contará com a presença do vice-governador e secretário de Desenvolvimento, Alberto Goldman, do secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, do secretário de Economia e Planejamento, Francisco Luna, e do diretor da Escola de Economia da FGV, Yoshiaki Nakano, além de empresários, pesquisadores e especialistas sobre o tema.
O encontro pretende debater os potenciais impactos econômicos e fiscais da exploração de petróleo e gás, além de propor ações para a aplicação equilibrada e sustentada dos recursos obtidos com os royalties e participações especiais, com destaque na destinação de recursos aos projetos voltados ao desenvolvimento local e regional.
Até o dia 4 de dezembro, serão realizados sete workshops, que têm como objetivo colocar em discussão frente à sociedade civil as questões levantadas pelos grupos de trabalho da Cespeg, com foco na troca de experiências entre os setores organizados diretamente envolvidos no tema, permitindo a participação de um número maior de agentes nos trabalhos da comissão. Durante os encontros também serão divulgadas as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Governo do Estado.

Programação
08h30 - Abertura
Alberto Goldman (secretário de Desenvolvimento do Estado de São Paulo)
Francisco Luna (secretário de Economia e Planejamento)
Mauro Ricardo Costa (secretário da Fazenda)
Yoshiaki Nakano, (diretor da Escola de Economia da FGV)
09h00 - Apresentações
Atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural sob o modelo regulatório vigente e seus efeitos econômicos - Getulio da Silveira Leite (IBP)
Participações governamentais e de terceiros na lei do petróleo - José Gutman (ANP)
10h30 - Perguntas dos Especialistas do Grupo de Trabalho
11h00 - Debates

CespegA Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural do Estado de São Paulo foi criada em setembro de 2008, com o objetivo de analisar os efeitos positivos e negativos das atividades relacionadas à exploração de petróleo e gás natural em São Paulo, além de propor ações para o desenvolvimento dessa atividade no Estado.
Coordenada pelo governador José Serra, a comissão trabalha para consolidar a inteligência do petróleo em São Paulo, potencializar os benefícios econômicos e sociais das atividades de exploração, atender às demandas da cadeia produtiva do setor, fortalecer o parque industrial paulista para atender essa nova demanda e ampliar a pesquisa tecnológica e de inovação.
A Cespeg conta com a participação de pesquisadores, entidades empresariais, universidades, instituições da sociedade civil, prefeituras e oito secretarias de Estado, que atuam com base em nove eixos estruturantes, com a meta de tornar o Estado de São Paulo referência mundial em bioenergia, petróleo e gás natural.

Ficha TécnicaWorkshop da Comissão Especial de Petróleo e Gás Natural (Cespeg)Tema: Impactos Econômicos e FiscaisData: 25/11/2008Horário: 8h30 às 12h30Local: Salão nobre da Fundação Getúlio Vargas (FGV)Endereço: Av. Itapeva, 432 – 4° andar – São Paulo/SPInformações e inscrições: www.desenvolvimento.sp.gov.br
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por FGV

Biocombustíveis e a indústria da mobilidadeA crescente consciência dos problemas ambientais causados pelos gases de efeito estufa provenientes da combustão de combustíveis fósseis, a forte volatilidade dos preços do petróleo no mercado nacional e internacional, o avanço das pesquisas, desenvolvimento e geração de novas tecnologias, o estabelecimento de políticas públicas específicas, tudo isso atrelado à enorme competência da engenharia nacional permitiram que o Brasil se tornasse referência mundial em biocombustíveis, colocando o País em uma posição estratégica interessante e permitindo que tecnologias nacionais contribuam de maneira ainda mais efetiva para a sustentabilidade ambiental e econômica dos países e corporações.E isso não é recente. A utilização de combustíveis não-fósseis produzidos a partir de base orgânica na indústria da mobilidade nacional remonta às décadas de 1970 e 1980, totalizando cerca de 30 anos de trabalho árduo. Estamos na vanguarda, especialmente em relação ao etanol. Dominamos o cultivo, produção, exploração e conversão da cana-de-açúcar no mais bem-sucedido biocombustível em uso no planeta. Entretanto, é necessário avançar. As recentes metas estabelecidas pelos países desenvolvidos para expandir o percentual dos biocombustíveis em suas matrizes energéticas, assim como os requisitos de mercado que exigem veículos cada vez mais eficientes, impõem novos desafios e enormes oportunidades para a engenharia automotiva brasileira. Além disso, precisamos otimizar a exploração de biomassa, a emissão de CO2 no ciclo de vida dos produtos, a competição por recursos hídricos e terra plantada e os impactos sócio-econômicos da modernização dos métodos agrícolas.Raciocínio semelhante se aplica à indústria aeronáutica, com desafios ainda maiores. Antes de se utilizar biocombustíveis em aeronaves é imprescindível garantir o atendimento aos requisitos de segurança de vôo, desempenho, especificação, capacidade energética, qualidade, distribuição e custos, sem falar das questões de sustentabilidade ambiental. É nesse contexto que a SAE BRASIL reúne profissionais de engenharia, acadêmicos, representantes do governo e executivos de grandes empresas em um importante evento neste dia 24 de novembro. É com o objetivo de caracterizar os desafios globais e brasileiros para o binômio biocombustíveis-mobilidade nos âmbitos tecnológico, econômico e social, apresentar as estratégias de importantes corporações do setor e discutir o papel da engenharia da mobilidade brasileira sob a ótica de líderes da indústria e academia que faremos o 1º Seminário SAE BRASIL Mobilidade, Meio Ambiente e Fontes Renováveis de Energia, no Parque Tecnológico de São José dos Campos. Com uma programação interessante, o seminário contará com a participação de instituições de reconhecida atuação nacional e internacional, como a Vale Soluções em Energia (VSE), que apresentará sua visão em relação aos desenvolvimentos da indústria e a busca por novas soluções energéticas com base nos biocombustíveis. Já a Embraer, fabricante do avião Ipanema, única aeronave certificada movida a etanol e usada na aplicação de defensivos agrícolas, semeadura e combate a incêndios, contará os esforços no desenvolvimento de biocombustíveis sustentáveis.Os incentivos e oportunidades que o conceito de parques tecnológicos gera para a pesquisa e desenvolvimento de fontes alternativas de energia será o foco da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. A apresentação seguirá com fabricantes de tecnologias em motores diesel e multicombustível sobre suas recentes contribuições para o meio ambiente, como as novas gerações do sistema flex, os desafios do domínio do ciclo do etanol e as oportunidades de futuro. Por fim, trata-se de uma oportunidade singular para troca de experiências e visões, fortalecimento e até mesmo ampliação da rede de relacionamento em favor do meio ambiente e indústria nacional, com soluções no âmbito tecnológico e da sustentabilidade.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Luiz Augusto Nerosky


CURSO MEMBRANAS FILTRANTES
Nos dias 27 e 28 de Novembro, o Portal www.tratamentodeagua.com.br oferecerá o curso "Membranas Filtrantes" ministrado pelo Prof. Dr. René Peter Schneider. Será o último curso deste ano, sendo que a programação dos cursos de 2009 será divulgada em breve.
O Prof. René tem um vasto conhecimento teórico e também prático sobre os diversos aspectos relativos às membranas de micro-filtração, nano-filtração, ultra-filtração e osmose reversa tanto para suas aplicações em sistemas de tratamento de água quanto para sistemas de tratamento de efluentes. São tecnologias que evoluem constantemente e de forma muito rápida. A cada ano, observamos novos fornecedores no mercado e o número de novos sistemas que entram em operação também é fabuloso.
Este curso é, portanto, uma execlente oportunidade para que os profissionais que atuam no setor de águas e efluentes atualizem seus conhecimentos a respeito destas novas tecnologias com um especialista de renome internacional.

Profissionais das seguintes empresas confirmaram presença:BMA-Ambiental Ltda. Biotecma; Farmarin Ind e Com Ltda; Petrobrás; Clean System Tratamento de Água; Porto Ambiental Comércio LTDA; Aquamec; Cemig Geração e Transmissão; Proacqua Processos de Saneamento; Centroprojekt do Brasil; Flux Engenharia Ambiental Ltda; Foccos Assessoria e Tratamento de Água; Enfil Controle Ambiental; Associação H2org; João Alberto Gallo – ME; Gelnex; Disprodi Distribuidora Produtos Ltda; NGA; Kensington Indústria e Comércio Ltda; Minas Med; Koch Tecnologia Química Ltda; Jesika Peroptoni EPP (Policarbon); Consultoria Ambiental Navachi - FI; Conventhya Química Ltda; Sabesp; Puriplast; Tec San - Tecnologia em Saneamento Ltda; Amiad Filtration Systems Ltda; Astor Sistemas; Aqua Tecnologia Química Produtos e Serviços e outros.
Para maiores informações do curso, clique no link abaixo:http://www.tratamentodeagua.com.br/a1/eventos/membranas_filtrantes.php
Tels: 11-35620436 / 11-34731207 Falar com: Wladimir ou Julianawladimir@tratamentodeagua.com.brjuliana@tratamentodeagua.com.br
ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Notícias de Itaipu em tempo real
MERCADO DE ETANOL

País negocia cota de etanol com tarifa mais baixa O Brasil quer assegurar um volume substancial de exportação de etanol para União Européia (UE) e Estados Unidos com tarifa mais baixa, como condição para aceitar nas próximas semanas um acordo pelo qual os dois gigantes criariam novas cotas agrícolas, que limitam a quantidade de produtos que podem entrar em seus mercados. Fonte próxima de Bruxelas indicou ontem que a UE e o Brasil poderiam conduzir as negociações para um volume de cota representando 6% do consumo europeu. Mas diplomatas brasileiros negaram que o tema já tenha sido tratado e insistiram que as cifras devem ser bem diferentes. O que deve, de fato, balizar a barganha são as cifras que estavam na mesa em agosto, quando fracassou a negociação ministerial de Genebra, e que podem resultar em negócios de várias centenas de milhões de dólares por ano. A UE tinha proposto ao Brasil um plano escalonado pelo qual a cota para o etanol começaria com 4% do consumo domestico europeu e, sete anos depois, chegaria a 10%. Isso significa volume de 200 mil toneladas no primeiro ano, até alcançar 1,4 milhão de toneladas sete anos mais tarde, representando um negócio de US$ 1 bilhão, de acordo com a cotação de ontem. A Unica, entidade que representa os produtores brasileiros, reagiu, porque o consumo na UE é baixo atualmente. Considera que a cota deveria começar com 11% do consumo europeu (5% por causa de acordo sobre cotas ainda da Rodada Uruguai e 6% pela criação de novas cotas). A discussão com os europeus sempre esteve mais avançada do que com os EUA. Mas as cifras para etanol no mercado americano são substancialmente maiores. Se a cota nos EUA começar com 4% do consumo doméstico, representará 1,7 milhão de toneladas de exportação. Chegando a 10% sete anos depois, o volume de exportação estará em 6,8 milhões de toneladas, o que representa pouco mais de US$ 4 bilhões por ano. Atualmente, países importadores já impõem várias cotas, limitando a entrada de produtos agrícolas em seus mercados. Agora, querem criar novas cotas, mas precisam compensar os exportadores. O problema é o Japão, maior importador liquido de alimentos, que resiste a pagar a fatura. Parece claro para certos negociadores, em todo caso, que o Japão terá de abrir volume com tarifa menor para o açúcar, podendo beneficiar o Brasil. A Noruega pode também abrir cota para carne bovina, o que favorece o Mercosul. Até sexta-feira, os países na Organização Mundial do Comércio (OMC) devem sinalizar alguma flexibilidade sobre salvaguarda exigida pela Índia, China e outros países em desenvolvimento com agricultura frágil, para frear importações. E também sobre o número de produtos sensíveis, que países desenvolvidos querem relacionar para sofrerem cortes tarifários menores.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

SP vai sediar 35 redes de pesquisa
O Ministério da Ciência e Tecnologia deverá anunciar depois de amanhã a criação de uma rede de pesquisa estratégica com mais de 90 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), distribuídos por todas as regiões do País - 35 deles no Estado de São Paulo, segundo apurou o Estado. Cada instituto trabalhará com um tema específico. A lista de projetos paulistas aprovados traz uma gama de assuntos nas três grandes áreas do conhecimento: biológicas, exatas e humanas. Por exemplo: pesquisa de toxinas para o desenvolvimento de fármacos, genômica do câncer, análise de riscos ambientais, óptica e fotônica, engenharia de irrigação, controle de pragas, mudanças climáticas, bioetanol, astrofísica, células-tronco, estudos metropolitanos, violência e segurança pública.Os 35 projetos serão financiados, meio a meio, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), num total de R$ 187 milhões. "O programa vai criar uma articulação nacional de pesquisadores", disse o diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz. "Foi uma iniciativa muito positiva do CNPq, e a Fapesp se engajou oferecendo recursos para aumentar o número de institutos que poderiam ser aprovados no Estado."A previsão inicial do programa para todo o País - quando o edital foi aberto pelo CNPq em agosto - era investir R$ 435 milhões em 60 institutos. O orçamento era formado por recursos do governo federal e das fundações de amparo à pesquisa (FAPs) de São Paulo, Minas e Rio. Desde então, recursos adicionais do Ministério da Saúde e das FAPs do Amazonas, Pará e Santa Catarina permitiram aumentar o volume de investimentos para R$ 520 milhões e o número de projetos aprovados, para mais de 90. A Fapesp também aumentou sua contribuição de R$ 75 milhões para R$ 93 milhões - com um aumento proporcional do CNPq.O edital foi o maior da história da ciência e tecnologia no Brasil. Brito Cruz elogiou o rigor do processo de seleção, que incluiu a avaliação de especialistas estrangeiros. A lista completa dos escolhidos e os valores de cada projeto só serão divulgados na quinta-feira, em Brasília. O objetivo do programa é agregar esforços e fortalecer a pesquisa em áreas consideradas estratégicas, como biotecnologia, nanotecnologia, biocombustíveis, agronegócio, biodiversidade, mudanças climáticas, energia, saúde e educação. Os projetos não prevêem a construção de edifícios. Os novos institutos serão semi-virtuais - funcionarão dentro de laboratórios já existentes, distribuídos em várias instituições, sob a coordenação de um pesquisador responsável numa instituição-sede. O biólogo Marcos Buckeridge, da Universidade de São Paulo (USP), vai coordenar o INCT de Biotecnologia para o Bioetanol, que integrará 27 laboratórios em seis Estados. "A idéia é congregar o máximo possível de experiência", disse Buckeridge ao Estado. O projeto receberá R$ 7 milhões em três anos para desenvolver o conhecimento básico necessário à produção de etanol de celulose, aproveitando o bagaço de cana como matéria-prima. "Vamos produzir ciência básica, ou quase aplicada, que possa ser útil ao setor produtivo", disse Buckeridge. Entre os desafios está entender a estrutura da parede celular da cana (para liberar os açúcares que estão lá dentro) e prospectar fungos capazes de fermentar esse açúcares com eficiência.A geneticista Mayana Zatz, também da USP, vai coordenar o INCT de Células-Tronco em Doenças Genéticas Humanas, que terá dois objetivos principais: criar um banco de células-tronco de pacientes com doenças genéticas e um banco de DNA de pessoas idosas saudáveis, cujos genomas servirão para a identificação de mutações e o estudo de doenças.O trabalho será feito principalmente com células-tronco adultas, provenientes de tecido adiposo, polpa dentária, cordão umbilical e outros tecidos. "Vamos comparar as células de pacientes de uma mesma família que tenham a mesma mutação, mas em casos que um desenvolve a doença e outro, não", explica Mayana. "Queremos entender o que protege algumas pessoas do efeito da mutação."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Petrobras manterá investimentos em 20 destilarias A Petrobras Biocombustíveis manterá a decisão de investir, como sócia minoritária, em 20 usinas de álcool no país. Segundo o presidente da subsidiária da Petrobras, Alan Kardec Pinto, a exportação de etanol continua sendo uma grande oportunidade de negócio para o país. "Os atores internacionais têm pressa, têm necessidade", afirmou o executivo. De acordo com o modelo de negócio idealizado pela Petrobras Biocombustíveis, as 20 usinas terão três sócios: um produtor nacional como majoritário e dois investidores minoritários. Ou seja, a Petrobras e um parceiro estrangeiro que se comprometam com a compra da produção. A primeira dessas usinas, com capacidade de produção de 200 milhões de litros por ano e investimento de US$ 227 milhões, será construída em Itarumã, em Goiás. O parceiro estrangeiro é o grupo japonês Mitsui, que assumiu o compromisso de compra da produção por 20 anos. "Vamos fechar a maior parte dos contratos em 2009", informou ontem o presidente da subsidiária de biocombustíveis, que esteve reunido com empresários do setor em Belo Horizonte. De acordo com ele, a meta do Brasil é exportar, em 2012, 4,75 bilhões de litros de etanol. O executivo garantiu que a crise financeira internacional ou a queda do preço do dólar não fez diminuir o interesse por parte dos parceiros estrangeiros. Ele alegou contratos de confidencialidade para não revelar os nomes dos investidores envolvidos nas negociações para construção de novas usinas, mas garantiu que o projeto continua caminhando em ritmo acelerado. Alan Kardec Pinto argumentou que o etanol continuará competitivo mesmo que a cotação do barril de petróleo desça a US$ 40. Mas ressaltou que o interesse dos grupos estrangeiros pelo álcool brasileiro não é uma questão econômica e sim ambiental. Países signatários do Protocolo de Kyoto têm prazos definidos para a adição de biocombustíveis à matriz energética. "O fato motivador não é o preço do barril de petróleo, é uma questão ambiental." A Petrobras Biocombustíveis ainda não revelou quanto está disposta a investir para a construção das 20 usinas. De acordo com o executivo, o valor será redefinido em dezembro, quando a Petrobras vai reanalisar seu plano estratégico para 2009. Um dos pleitos da subsidiária é poder comprar participação em usinas e não apenas investir na construção de usinas novas. "Essa é uma possibilidade que será analisada", afirmou ele. O presidente da Petrobras Biocombustíveis também informou ontem que serão mantidos os investimentos na construção do alcooduto, a partir de Goiás em direção a São Paulo, cortando o Triângulo Mineiro, com conexões a dois portos da Petrobras, um no Estado de São Paulo e outro no Rio de Janeiro. Segundo ele, o duto é estratégico já que o objetivo dos investimentos em novas usinas é a exportação. O valor do investimento no alcooduto também será reavaliado em dezembro, durante a revisão do plano estratégico da Petrobras. A expectativa é de que o primeiro trecho, ligando o Triângulo Mineiro a São Paulo, esteja construído até 2011. A meta é concluir todo o projeto até 2012.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

UE amplia proposta de cota para etanol brasileiro
A União Européia (UE) oferece uma nova cota para as exportações de etanol do Brasil no marco da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Ontem, a UE indicou que poderia permitir que o Brasil forneça até 6% do consumo interno de etanol do bloco.A OMC deve convocar para dezembro uma reunião ministerial que teria como meta concluir o processo de liberalização comercial. Há dez dias, em Washington, os líderes do G-20 decretaram que o processo precisa estar concluído ainda em 2008, para dar um sinal positivo à economia mundial. O Brasil, um dos principais interessados na conclusão do processo, deixou claro há poucos dias que insistiria em voltar a incluir no processo a liberalização do etanol, produto que é o carro chefe da diplomacia comercial brasileira. Os europeus, que querem adotar uma política de expansão do uso do etanol em seus veículos, sabem que não poderão fornecer sozinhos a seu mercado todo o etanol necessário até 2020. A importação a uma taxa inferior, portanto, também vai beneficiá-los. Hoje, a tarifa de importação para o etanol entrar no mercado europeu é de cerca de 40%. O obstáculo, por enquanto, tem sido o Japão. A criação de uma nova cota significa a adoção da medida por todos os países que impõem barreiras aos produtos. A idéia original do Brasil não era conseguir uma cota, e sim uma redução tarifária. Mas, nas negociações, ficou claro que não haverá uma forma de incluir o etanol no processo que não seja pela criação de uma cota. Para o Itamaraty, não há como concluir um acordo de negociações comerciais sem a inclusão do etanol. Em julho, a UE havia oferecido a abertura de seu mercado para 1,4 milhão de toneladas de etanol em dez anos. A abertura ocorreria gradualmente. Em porcentuais, a abertura ficaria abaixo dos 6% discutidos agora. O Brasil ainda insistia para que o crescimento das cotas a cada ano fosse indexado no aumento futuro do consumo.A oferta da Europa não está sendo feita sem os protestos internos dos produtores europeus. Com a crise, muitos projetos de etanol na Europa estão sendo abandonados e os produtores culpam as exportações brasileiras pelos prejuízos. Para o Brasil exportar, porém, o País ainda terá de negociar um selo verde com a UE. Já em relação aos Estados Unidos, o Brasil pressiona pelo fim de uma sobretaxa ao produto.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Embrapa divulga etanol de segunda geração Briquetes e carvão vegetal são excelentes matérias-primas a produção de biocombustível de segunda geração. É o que afirma o pesquisador Antônio Bellote, coordenador do Projeto Florestas Energéticas, da Embrapa, que tem como desafio a produção de biomassa em escala, o desenvolvimento de tecnologias de conversão de biomassa em energia e o monitoramento ambiental, de forma sustentável. O objetivo do projeto é desenvolver, otimizar e viabilizar alternativas ao uso de fontes energéticas tradicionais não-renováveis por meio da biomassa de plantações florestais de forma sustentável. Bellote vai divulgar o projeto nesta quarta-feira (26), às 15h, durante palestra no auditório da Federação da Agricultura do Estado da Paraíba (Faepa). O evento é aberto aos produtores rurais, agrônomos e potenciais fornecedores de matéria-prima para o etanol de segunda geração, tais como gerentes de panificação.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

Americanos pedem redução nos subsídios ao etanol
Uma coalizão de grupos incluindo o Instituto Americano de Carnes (American Meat Institute - AMI), o Conselho Nacional de Frango (National Chicken Council - NCC) e a Associação Nacional de Produtores de Carne Bovina dos Estados Unidos (National Cattlemen`s Beef Association - NCBA) participaram de um evento em Washington na terça-feira pedindo à administração do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, que cancele o que o grupo chamou de "subsídios prejudiciais ao etanol, que totalizam mais de US$ 5 bilhões anualmente". A coalizão também divulgou os resultados da pesquisa nacional Ipson com 1000 norte-americanos, que mostrou que quase nove em cada 10 pessoas (89%) estão preocupadas com o aumento dos custos dos alimentos, incluindo 57% que disseram que estão "muito preocupadas". Quando receberam informações sobre dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostrando que a produção de etanol à base de milho é a causa de 10% da inflação dos preços dos alimentos, quase metade (49%) dos participantes da pesquisa se mostraram menos favoráveis a políticas de suporte visando a promoção do uso do milho para a produção de etanol. Quando questionados se apoiariam a manutenção ou a mudança das políticas existentes, 56% dos participantes da pesquisa pediram que o Congresso reduza ou elimine os subsídios e ordens para o uso de milho para produção de etanol.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por BeefPoint

Lula: "estamos sendo atingidos"
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, relatou que, durante a reunião ministerial ontem, na Granja do Torto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou que o Brasil está em uma situação melhor para enfrentar a crise financeira internacional do que outros países emergentes, como, por exemplo, a Índia, a Coréia e a Rússia. Em entrevista coletiva sobre a reunião do presidente com os ministros, Mantega reproduziu a frase do presidente sobre a crise: "Estamos sendo atingidos, seremos atingidos, mas, em relação à Índia, Coréia ou Rússia, o Brasil está em uma situação melhor." O presidente afirmou, segundo o ministro da Fazenda, que a situação da economia brasileira não se deve a uma fatalidade nem à sorte. "Se fosse isso, todos os países estariam surfando na onda das commodities", disse o presidente, segundo o ministro. Lula destacou, de acordo com o relato de Mantega, que, diferentemente de outros governos, o do Brasil fortaleceu as reservas, buscou novos mercados e se tornou menos vulnerável. "Tudo isso foi algo produzido pelo governo ao longo do tempo. Não é por acaso que o Brasil está em situação melhor. Estamos mais bem equilibrados que outros países, que estão tendo, por exemplo, grande fuga de capitais", afirmou o ministro da Fazenda Crescimento O ministro da Fazenda afirmou também que o governo adotará as medidas que forem necessárias para assegurar um crescimento da economia de 4% no próximo ano. "A crise financeira já está afetando a economia real dos países desenvolvidos. No Brasil, haverá uma desaceleração do crescimento. Mas o governo está trabalhando para não deixar que essa desaceleração se instale no País. Faremos de tudo para atingir a meta de crescer 4% em 2009", afirmou. Ao garantir que o governo dispõe de "um arsenal de medidas" para reduzir os efeitos da crise internacional sobre o Brasil, Mantega confirmou que a equipe econômica não descarta a redução de impostos, entre eles o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). "Se for necessário, reduziremos os impostos", disse. Outra decisão do governo, segundo Mantega, será manter os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "O presidente Lula quer manter o Brasil como um grande canteiro de obras", afirmou. "Se houver queda de receita cortaremos no custeio e não nos investimentos". A avaliação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a reunião, segundo relato de Mantega, é que o Brasil poderá continuar em sua trajetória de crescimento, "mas com alguns arranhões". O presidente considera que 2009 será um ano pior para o mundo todo, pois haverá recessão nos Estados Unidos, na Europa, no Japão e a China poderá reduzir o seu crescimento de 12% ao ano para 8% ao ano. O ministro da Fazenda disse que o governo já conseguiu atender, com medidas anunciadas nas últimas semanas, os setores prioritários da economia, ou seja, aqueles que dependiam mais do crédito e que empregam um maior número de pessoas. Mantega disse ainda que negocia com governadores e prefeitos a prorrogação por 60 dias do prazo para o pagamento do Simples. "Mundo se curvará ao biocombustível" É necessário apostar numa nova matriz energética e o mundo se curvará ao biocombustível, afirmou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Sabemos que o mundo precisa produzir mais biocombustível, que é preciso diminuir a emissão de gases de efeito estufa e que, para isso, não podemos usar a mesma quantidade de petróleo que estamos utilizando", explicou, durante o programa semanal de rádio "Café com o Presidente". Na semana passada o presidente participou da 1ª Conferência Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo, com a presença de quase cem delegações estrangeiras. Lula lembrou que em dezembro o Brasil comemora a produção de 7 milhões de carros flex, veículos capazes de funcionar tanto com álcool quanto com gasolina. Ele listou as vantagens do biocombustível, destacando o fato de ser menos poluente. "E já estamos trabalhando na produção de etanol de segunda geração, o que é mais importante, porque vamos produzir etanol de cavaco de madeira e de bagaço de cana." O presidente voltou a desvincular a alta nos preços dos alimentos da produção de biocombustíveis, explicando que o aumento dos alimentos está ligado à especulação no mercado futuro. "Eu acho que as pessoas se convenceram de que o Brasil tem terra e o mundo tem terra, tem água, tem sol para produzir biocombustível e para produzir alimento para sustentar o mundo."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal Tribuna da imprensa

MERCADO DE ENERGIA

Usinas de biomassa serão interligadas Companhias brasileiras e espanholas venceram o leilão de linhas de transmissão para interligar as usinas de biomassa. O leilão aconteceu ontem no Rio de Janeiro e, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foram oferecidos 2.044 quilômetros de linhas e 22 subestações. As linhas irão conectar 27 usinas de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) dos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Os projetos vão gerar 1 mil megawatts (MW) e e estão previstos para entrarem em operação entre julho de 2010 e dezembro de 2013. A espanhola Cobra Instalaciones y Servicios venceu a disputa pelo lote A. A empresa garantiu receita anual máxima de R$ 48,55 milhões, com deságio de 18%. A Elecnor Transmissão de Energia venceu a disputa pelo lote B com deságio de 10% em relação ao teto. A empresa brasileira garantiu receita anual máxima de R$ 34,767 milhões. O lote B engloba linhas linhas de transmissão e subestações no Mato Grosso do Sul. O Consórcio Transenergia Renovável, formado por Furnas, Delta Construções e Fuad Rassi Engenharia Indústria e Comércio, levou lote C. O consórcio terá receita anual permitida máxima de R$ 34,5 milhões, com deságio de 19,14%. O lote engloba linhas de transmissão e subestações em Goiás e no Mato Grosso do Sul. Os diretores Alfonso Brunner, da Cobra, e Rogério Campos Vieira, da Elecnor, esperam conseguir financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para levantar parte do dinheiro para as obras. "Apostamos no Brasil e contamos, entre outras fontes, com o BNDES", destacou Brunner.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Energia renovável no centro dos debates As fontes de energia renováveis despertam cada vez mais o interesse de investidores internacionais. A Espanha, que por meio da Repsol, possui importantes investimentos no setor, pode encontrar grandes oportunidades no Brasil. Na opinião de Haroldo Lima, presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Brasil escapa um pouco da crise internacional, não ficando alheio, mas sendo menos afetado que países desenvolvidos, e assim acaba se tornando um destino atraente para novos negócios do setor. "O potencial econômico do nosso País é muito grande e temos muita capacidade ainda não utilizada", afirmou.O executivo da ANP destacou as diferentes matrizes energéticas, apontando as várias vantagens que o setor de energias renováveis oferece. Do ponto de vista de fontes primárias, consumimos quase 49% de energias renováveis, enquanto o mundo consome apenas 12%. A produção de álcool etílico no Brasil cresceu aproximadamente 15% de 2007 para 2008. O biodiesel cresceu no último ano cerca de180% através do plano de indução, afirmou.Lima ainda destacou quatro fatores que fazem do Brasil um destino seguro para os investimentos estrangeiros: A estabilidade política desde a redemocratização do País, em 1985, com eleições seguras, agências reguladoras eficientes e transparentes; a economia forte e estável; os recursos naturais, com população grande e dotada de muito potencial e a quinta extensão territorial do mundo; e o setor do petróleo em franca expansão.A este respeito, a ANP está conduzindo processo para a 10° Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios o que tem ocorrido uma vez por ano, com vistas à ampliação da base de exploração de petróleo no Brasil. O presidente da ANP ratificou ainda a importância do pré-sal e o imenso leque de oportunidades que se abre diante desse fato. São 122 mil quilômetros de área que compõem a região do pré-sal. É mais uma chance de investimento que o Brasil disponibiliza ao mundo, afirmou Haroldo Lima.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Renováveis são quase metade da matriz do país
O Brasil tem quase metade de sua matriz energética representada por fontes de energia renováveis, um número superior à média mundial, mas a participação de fontes alternativas como a eólica, a solar ou a geotérmica é praticamente nula.Segundo os mais recentes dados oficiais disponíveis, as fontes renováveis somavam 46,4% da matriz energética nacional em 2007. O maior peso nessa categoria veio da cana-de-açúcar, que respondeu por 16% da oferta interna de energia, seguida pela biomassa (basicamente lenha e carvão vegetal), com 15,6%, e pela energia hidráulica e eletricidade (14,7%).O petróleo e seus derivados, entretanto, ainda representavam o grosso da oferta interna de energia, com uma participação de 36,4%. Entre as demais fontes não-renováveis, o gás natural teve 9,3%; o carvão mineral, 6,2%; e o urânio, 1,4%.A eólica apareceu apenas quando se falou da oferta interna de energia elétrica, em que apareceu com 0,1% (a de origem hídrica teve fatia de 77%). No auge do apagão elétrico, em 2001, chegou-se a criar um incentivo para a instalação de até 1.100 MW de energia gerada a partir do vento, mas pouquíssimos projetos avançaram.O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, tem sinalizado incentivos fiscais para o desenvolvimento das energias eólica e solar no país. O petróleo, no entanto, dificilmente deixará o posto de principal combustível para a economia brasileira. Sobretudo após a descoberta de reservas gigantescas do produto no litoral brasileiro, nas chamadas camadas pré-sal.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de S. Paulo

Falta de crédito ameaça promessa de priorizar energias renováveis O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, prometeu promover energia limpa e renovável, reiterando que sua "Presidência vai marcar um novo capítulo na liderança americana em mudança climática". Mas as elétricas do país parecem subitamente estar com dificuldade para transformar essa promessa em realidade. "O financiamento empacou", diz Ezra Green, diretor-presidente da Clear Skies Solar, uma empresa de energia solar de Nova York. A Clear Skies cancelou recentemente planos de construir uma megausina de energia solar no Deserto de Mojave, na Califórnia, por falta de financiamento, apesar de uma elétrica do Estado ter concordado em comprar toda a produção. "Cancelamos o pedido de painéis solares", diz Green. Abaladas pela crise financeira, empresas de geração de energia dos EUA estão cortando orçamentos e cancelando projetos de eletricidade limpa. O crédito para novas usinas de energia nuclear parece incerto. Algumas empresas do setor estão com dificuldades até para suprir suas necessidades de dinheiro no curto prazo. Forjar uma política energética que propicie a geração de grande quantidade de energia eólica, solar e nuclear continua a ser uma das prioridades de Obama e foi um dos grandes temas de sua campanha. Mas colocar essa política em prática depende, em larga escala, da capacidade das companhias de geração e de distribuição de energia de financiar os novos e volumosos investimentos necessários. Há apenas poucos meses, o setor energético estava na crista da onda, papando lucros gordos com a alta tanto na demanda quanto nos preços da eletricidade. As ações do setor dispararam. Muitas empresas acumularam linhas de crédito a juros baixos que as ajudavam a financiar grandes projetos de infra-estrutura. Mas essas condições evaporaram quando a crise financeira se ergueu nos últimos meses. As ações despencaram. O enfraquecimento econômico arrefeceu a demanda por eletricidade. Energéticas, que são o terceiro maior tomador de empréstimos, atrás do governo e da indústria de serviços financeiros, não podem mais contar com tanto crédito barato. Muitas empresas de energia estão com problemas para rolar dívidas e usaram as linhas de crédito para manter dinheiro em caixa e evitar depender dos mercados financeiros desfavoráveis. A Calpine, uma geradora do Texas, por exemplo, está juntando dinheiro para se proteger até 2011. Suas ações caíram 60% este ano. Um das primeiras medidas tomadas pelas empresas foi o corte de projetos de energia renovável que seriam a vanguarda do novo futuro energético dos EUA. A Duke Energy cortou pela metade um plano de investimento de US$ 100 milhões pelo qual ela iria alugar espaço nos telhados de residências e empresas. O plano era instalar painéis solares da Duke para injetar eletricidade diretamente na rede de transmissão. Sob pressão de autoridades preocupadas com o custo, porém, a Duke cortou o projeto para cerca de 4 mil telhados na Carolina do Norte. Ela também está engavetando um projeto de energia eólica de US$ 400 milhões que planejava executar com um sócio. A Public Service Enterprise Group, a maior distribuidora de energia do Estado de New Jersey, anunciou que vai cortar o orçamento para investimentos de capital no ano que vem em 14%, para US$ 1,55 bilhão, uma redução de US$ 325 milhões. "Os mercados estão difíceis e, por isso, estamos ajustando nosso padrão de gastos", diz Ralph Izzo, diretor-presidente da companhia. O FPL Group, um dos maiores produtores de energia eólica do país, informou que está cortando as despesas de capital em projetos de geração da ordem de US$ 1 bilhão em 2009, reduzindo em 27% a capacidade dos projetos planejados. E uma das maiores empresas de geração de energia do país, a American Electric Power, informou que espera cortar as despesas de capital em 23%, para cerca de US$ 2,6 bilhões em 2009, com mais da metade dos cortes sendo em gastos ambientais. Ela planeja adiar a instalação de equipamento de controle de poluição em usinas termelétricas. Entre os grandes defensores da energia renovável nos EUA estão as pequenas empresas que desenvolvem projetos eólicos ou solares e vendem a produção para as grandes distribuidoras. Esses projetos eram investimentos atraentes porque muitos deles podiam receber créditos fiscais. Mas muitos dos investidores que procuravam esses incentivos desapareceram por causa da queda das bolsas e do congelamento do crédito. John Eber, diretor de investimentos em energia renovável da JP Morgan Capital, disse que sua empresa investiu US$ 1,7 bilhão e levantou outros US$ 2,8 bilhões para 43 fazendas de geração eólica e um projeto de energia solar entre 2003 e 2007. Mas alguns dos grandes investidores, como Wachovia, Lehman Brothers e American International Group, saíram de cena. Os investimentos de portfólio em energia renovável devem cair 20% este ano, para US$ 4 bilhões, estima Eber. Até os planos de construir uma nova geração de reatores nucleares nos EUA enfrentam futuro incerto. Há alguns meses, muitas empresas faziam fila para participar do que parecia ser a revitalização da energia nuclear no país, expandindo um setor considerado parte importante da redução de emissões de dióxido de carbono. Mas os preços de aço, concreto e equipamentos de construção subiram ao mesmo tempo em que a capacidade das empresas de obter financiamento ficou reduzida. Os juros dobraram ou quadruplicaram em relação a dois anos atrás. A aprovação da legislação para gases do efeito estufa daria um incentivo à energia nuclear porque poderia aumentar os custos de geradores que queimam combustíveis fósseis como carvão. Mas muitos executivos e analistas do setor agora acreditam que o Congresso vai abafar leis de meio ambiente por temer que elas possam aumentar o preço da eletricidade para os consumidores.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Portugal: Parque eólico torna Vale do Minho exportador de energia
O Vale do Minho vai tornar-se exportador de energia, com a inauguração, na quarta-feira, de um novo parque eólico que deixará a região no norte de Portugal com uma capacidade total instalada de 290 megawatts (MW).O presidente da VentoMinho, Nuno Ribeiro da Silva, disse à Lusa que a energia eólica produzida na região será equivalente ao consumo de 300 mil lares, permitindo poupar cerca de 500 mil toneladas por ano em emissões de CO2 para a atmosfera."75% da energia consumida no distrito de Viana do Castelo será produzida no Vale do Minho, o que significa que esta região será exportadora de energia", frisou.Na quarta-feira, vai ser inaugurado o chamado Parque Eólico do Alto Minho I, com uma capacidade instalada de 240 megawatts e que significou um investimento de 361 milhões de euros.O empreendimento é composto por cinco sub-parques, localizados nas cidades de Paredes de Coura, Monção, Melgaço e Valença, e uma "forte" infra-estrutura elétrica de ligação à rede eléctrica nacional.Já está em funcionamento o Parque Eólico do Alto Minho II, em Caminha e Vila Nova de Cerveira, com 24 aerogeradores e uma capacidade instalada de 48 megawatts."A produção anual estimada destes parques é de 650 gigawatts/hora, o que significa que é um bocado superior a um por cento do consumo nacional", citou Nuno Ribeiro da Silva.Segundo a VentoMinho, a região do Vale do Minho fica dotado do maior parque eólico construído na Europa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

Crise e Obama dão impulso à energia limpa
Novo governo dos EUA pretende investir US$ 150 bi em pesquisas, além de criar um sistema de comércio de emissões. Para especialistas, crise seca fonte para projetos agora, mas, no médio e no longo prazo, soluções "verdes" tendem a ocupar espaços.Entre os raros setores da economia que podem de algum modo se beneficiar com a crise global, nenhum tem merecido tanto destaque quanto o das chamadas energias limpas, caracterizadas pela origem em fontes renováveis (como o vento, o sol ou a água) e pela baixa emissão de gases causadores do efeito estufa. "Nova economia energética" e "Green New Deal" são apenas algumas das expressões que surgiram recentemente e que acompanham o entusiasmo com a possibilidade de que as energias limpas, no futuro, possam assumir o lugar hoje ocupado pelo petróleo e pelo carvão como motores da economia mundial.A eleição de Barack Obama, nos EUA, e as indicações de que uma nova política energética terá papel central em sua gestão trouxeram impulso inédito ao tema. Dentro do que chamou de um "novo capítulo" nas posições americanas no debate sobre mudanças climáticas, o presidente eleito anunciou investimentos de US$ 150 bilhões nos próximos dez anos para o desenvolvimento e pesquisa de energias limpas, além da criação de um sistema federal de comércio de emissões de gases -que os especialistas consideram um marco, à medida que define preços para o carbono."Temos um novo sopro de esperança", disse à Folha o físico austríaco Fritjof Capra, autor de livros como "O Tao da Física" e "Ponto de Mutação", que esteve no Brasil para a Ecopower Conference 2008. "O plano de Obama é estimular a economia e a geração de empregos privilegiando o uso das energias limpas. Além da injeção de recursos que receberão, vemos que, com uma promessa de maior escala, elas também começam a chamar a atenção dos investidores", afirmou.As novidades se espalham Na Inglaterra, o governo anunciou recentemente um ambicioso plano para reduzir a dependência econômica do petróleo, no qual serão gastos cerca de 100 bilhões de libras até 2020. Projetos de grande porte para a geração de energia a partir de fontes alternativas, como a solar na Alemanha e em países da África, e a eólica na Escócia, na Turquia e em diversos Estados norte-americanos, também reforçam essa expectativa. Até na China, onde as questões ambientais são vistas com alguma desconfiança, o governo anunciou investimentos de US$ 220 bilhões em projetos de energia renovável nos próximos seis anos."Começamos a perceber que os negócios, da maneira como vinham sendo feitos até agora, se tornam cada vez menos viáveis. Isso leva necessariamente a uma transição de uma economia alimentada majoritariamente por petróleo e carvão para uma alimentada por fontes alternativas", diz o americano Lester Brown, fundador do WorldWatch Institute e considerado um dos maiores especialistas mundiais no assunto.Obviamente, há uma série de barreiras tecnológicas e econômicas para as novas fontes.O obstáculo do preçoA principal delas é o preço, uma vez que praticamente todas as alternativas "limpas" ao uso dos combustíveis fósseis são substancialmente mais caras (com exceção das usinas hidrelétricas, alvo de debates acalorados entre os ambientalistas). "Temos que ser realistas quanto aos custos. Nos países em que esse tipo de decisão vier da iniciativa privada, como nos EUA ou na China, vai se investir simplesmente naquilo que for mais barato. E o mais barato ainda é o carvão e o petróleo.Há a eletricidade gerada a partir das hidrelétricas, mas elas exigem uma geografia que muitos países não têm", afirma o consultor canadense Patrick Moore, o lendário fundador do Greenpeace (do qual se desligou em 1986), que se tornou figura polêmica ao defender o uso da energia nuclear.Quem defende o uso das "fontes limpas" contrapõe que o avanço da tecnologia vem reduzindo de maneira importante os custos e aumentando sua eficiência. A tendência dessas fontes é que se tornem cada vez mais competitivas, seja pela recente ajuda dos governos na forma de investimentos, subsídios e regulação, seja pelo interesse da iniciativa privada em uma área ainda pouco explorada. Em outras palavras, com o inédito ganho de escala a partir desses impulsos.Como a crise afeta essa tendência? "Num primeiro momento, possivelmente de forma negativa, pois o crédito para financiar projetos secou e as empresas estarão mais preocupadas em sobreviver do que em desenvolver alternativas limpas. No médio e no longo prazo, no entanto, uma situação em que nem líderes políticos nem empresas sabem bem o que fazer, a possibilidade de mudanças radicais é muito grande. E o desenvolvimento de soluções verdes, quase inevitável", diz o inglês John Elkington, fundador da SustainAbility e criador do conceito do tripé da sustentabilidade (o social, o ambiental e o econômico).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de S. Paulo
Governos devem financiar gestão da Água, diz Loïc Fauchon A grande contribuição das autoridades que participam do Fórum de Águas das Américas é propor soluções para a questão do financiamento da gestão das águas. É o que espera o presidente do Conselho Mundial das Águas, Loïc Fauchon, que falou na abertura do Fórum, na manhã desta segunda-feira, em Foz do Iguaçu. As cerca de 200 autoridades dos 37 países das três Américas estão reunidas para discutir os principais problemas do continente em relação aos recursos hídricos. O Fórum define o posicionamento dos países americanos que será levado ao Fórum Mundial, que acontece em março de 2009, em Istambul, Turquia. Segundo Faunchon, em muitos países do continente americano não há infra-estrutura para prover uma boa gestão das águas. "Vocês devem encontrar meios de arrecadação de recursos para financiar os planos de infra-estrutura", alertou. Faunchon disse acreditar que a gestão deve ser compartilhada entre as diferentes esferas do governo, conciliando as questões políticas e técnicas. "Nós temos a responsabilidade de colocar em prática o conhecimento de cada país e região. O Conselho necessita da contribuição de vocês", concluiu. Temas variadosEnchentes nos Estados Unidos, falta de infra-estrutura nas pequenas ilhas do Caribe, saneamento básico na América Central ou gestão compartilhada de bacias hidrográficas na América do Sul. Durante dois dias de Fórum, os países de uma região tão diversa como o continente americano buscam soluções para questões que afetam a população. "Nos Estados Unidos, se um furacão está próximo da costa, a população viaja mil milhas para o interior do país", disse a diretora executiva do Instituto Caribenho de Saúde Ambiental, Patrícia Aquing. "Mas nas ilhas do Caribe, se viajarmos mil milhas, saímos do outro lado", concluiu. Por isso, segundo ela, é preciso investir em infra-estrutura capaz de garantir a segurança da população onde quer que ela esteja. No caso do Brasil, as diferenças entre as regiões e a gestão compartilhada dos recursos hídricos com os paises vizinhos são algumas das principais questões. Foz do Iguaçu é o melhor exemplo de contrate com regiões do semi-árido brasileiro. O governador da Bahia, Jacques Wagner, afirmou que, em seu estado, apenas 30% da população rural tem acesso à água. "Com a transposição do Rio São Francisco, poderemos melhorar esse acesso, levando a água que vai garantir o desenvolvimento das comunidades mais retiradas", defendeu.
Para o ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, há uma especial preocupação com a gestão do Aqüífero Guarani. "Precisamos trabalhar juntos para manter a qualidade do aqüífero. De nada adianta um país fazer tudo certo se o pais vizinho contaminar essas águas", afirmou. A gestão da água nas bacias Amazônica e do Prata deve ser feita de forma conjunta, defendeu o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado. Rios como o Amazonas, que nasce e corta paises vizinhos antes de atravessar a Região Norte do Brasil, são, para ele, exemplos da importância da gestão integrada.
ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Notícias de Itaipu em tempo real

Água dos mananciais será cobrada
25/11/2008 10h50

Lições de Ecologia
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A cobrança pelo uso da água de bacias hidrográficas (pela água retirada diretamente dos mananciais, e não pela água tratada, que já é normalmente cobrada pelas concessionárias de saneamento) tende a crescer cada vez mais no país, garante o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, que está em Foz do Iguaçu participando do Fórum de Águas das Américas.
José Machado diz que a cobrança da água retirada diretamente dos mananciais, é uma tendência. No evento, que reúne representantes de 37 países, a valoração econômica dos recursos hídricos é um dos assuntos em pauta. O presidente do Conselho Mundial da Água, Loïc Fauchon (foto à direita), ressaltou que a cobrança deve ocorrer sem que se desconsidere o acesso à água como um direito universal. “As pessoas estão dispostas a pagar por um celular, por exemplo, sem se importar com quanta água foi usada para produzi-lo, mas não querem pagar pela água. Isso precisa mudar”, afirmou. No Brasil, a cobrança pelo uso da água, prevista na Lei 9.433, de 1997, começou em 2003, na bacia do Rio Paraíba do Sul. Em seguida foi a vez da bacia do PCJ (formada pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), em 2004. Agora, o comitê gestor da bacia do São Francisco, que nasce em Minas Gerais e corta cinco estados brasileiros, decidiu iniciar a cobrança a partir de janeiro de 2009. Por enquanto, apenas rios federais (que passam por mais de um estado) implementaram esse sistema.
Segundo Machado, a decisão sobre implantar a cobrança cabe ao comitê gestor e precisa ser homologada pelo Conselho Nacional de Recurso Hídricos e, a partir de então, a ANA passa a emitir os boletos de cobrança. O valor pago pelos usuários depende de três fatores: quanta água é retirada, quanta água é devolvida para a bacia e qual a qualidade dessa água devolvida. “Esses critérios são discutidos intensamente no comitê, com base em um estudo prévio”, afirmou o presidente da ANA. A bacia do PCJ, por exemplo, não tem muitos usuários (menos de 200), mas há vários de grande porte, como o Pólo Petroquímico de Paulínia e a Sabesp, e o comitê conseguiu obter um índice de inadimplência zero. A arrecadação é de cerca de R$ 40 milhões por ano, sendo que somente a Sabesp contribui com R$ 5 milhões. “Os recursos retornam 100% da bacia, sendo 7,5% para despesas de custeio do comitê e 92,5% para investimentos”, explica Machado. Já a bacia do Paraíba do Sul arrecada cerca de R$ 8 milhões. Os investimentos são alocados de acordo com as prioridades estabelecidas pelo comitê gestor e que estão relacionadas principalmente a questões ambientais. De acordo com o presidente da ANA, hoje, já há condições para alguns estados instituírem a cobrança em bacias estaduais, mas a situação é muito desigual entre as unidades da federação, pois a questão depende de aprovação de lei estadual e também da estrutura de fiscalização dos estados. “Em geral, você precisa ter no estado uma estrutura de gestão efetiva. Você precisa ter técnicos, quadro administrativo, de preferência permanente, que não é transferido ou demitido quando muda o governo”, explicou. Machado elogiou a iniciativa do governador Roberto Requião, que na abertura do encontro anunciou que o Paraná pretende criar um instituto de águas. Porém, o secretário executivo da Secretaria de Recursos Hídricos e Meio Ambiente Urbano, Vicente Andreu, que tem participado de reuniões com a Sanepar sobre o assunto, informou que a companhia, assim como diversos setores econômicos como o agrícola, ainda são resistentes a implantar a cobrança. “O que precisa ficar claro é que essa é uma verba que tem aplicação pública. A lei prevê mecanimos que permitem à sociedade definir a aplicação desses recursos”, disse Andreu.
ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Notícias de Itaipu em tempo real
Itaipu é um excelente exemplo de energia sustentável, diz especialista
25/11/2008 10h17

O professor Luiz Gylvan de Meira Filho, um dos pesquisadores brasileiros mais conceituados no mundo na área de estudos climáticos, afirmou que Itaipu é “um excelente exemplo” de usina que gera energia de forma sustentável. Ele considera, também, o Programa Cultivando Água Boa outro “exemplo para os demais países.

Doutor em astrofísica e geofísica, Luiz Gylvan de Meira Filho participou nesta segunda-feira, em Foz do Iguaçu, do 5º Encontro Cultivando Água Boa e do Fórum de Águas das Américas, onde um dos assuntos mais debatidos foi justamente a mudança climática.

Para o professor, uma das formas de reduzir a emissão de carbono e diminuir, portanto, o aquecimento global é o governo incentivar, por meio de redução de impostos, as empresas a adotarem formas menos poluentes de produção.


Leia a íntegra da entrevista que o professor Luiz Gylvan de Meira Filho concedeu à reportagem do JIE:

JIE: Muito se falou durante o 5º Encontro Cultivando Água Boa sobre o consumo exagerado como um dos responsáveis pelos atuais e futuros problemas ambientais. Na sua avaliação, qual a relação entre consumo e mudança climática?
Meira Filho: Você pode olhar este problema sob os pontos de vista da produção e do consumo. Na realidade, são duas faces da mesma moeda. Pelo lado da geração de energia, você pode dizer: eu preciso gerar energia de forma sustentável. Itaipu é um excelente exemplo. Uma hidrelétrica é sustentável por definição, e é melhor do que gerar energia queimando carvão, como é feito em vários países, como na China, Índia e Estados Unidos. O problema é que estamos consumindo muita energia. Se consumíssemos menos, não precisaríamos queimar tanto carvão. E Itaipu, que já é uma importante fonte de energia limpa, resolveu atuar também na ponta do consumo. É uma combinação única. Não há muitos exemplos como esse no mundo.

JIE: Qual a sua opinião sobre o Programa Cultivando Água Boa?
Meira Filho: É interessante porque usa todo o poder que tem uma empresa do porte da Itaipu para melhorar a qualidade de vida de quem vive em seu entorno. Não é à toa que serve de exemplo para outros países.

JIE: Quais as prioridades para realizar a contenção das mudanças climáticas no planeta?
Meira Filho: Ainda há tempo para conter. Mas não por muito tempo. Talvez nós tenhamos ainda uns dez anos. Precisamos correr. Não há soluções mágicas. E as saídas já estão aí, várias delas conhecidas no Brasil. Uma delas é conscientizar as pessoas para segurar o consumo, o que não significa viver pior. Você não precisa da energia, mas das coisas que a energia proporciona. Em um país frio, como a Alemanha, por exemplo, dá na mesma gastar mais óleo combustível para aquecer a sua casa ou tê-la construída com as janelas mais bem isoladas contra a perda de calor. A arquitetura colonial do Brasil, herdada dos mouros, é um exemplo de como se pode ter o mesmo conforto sem usar ar-condicionado. É uma questão de ser um pouco mais inteligente e buscar formas de usar menos energia e conseguir o mesmo conforto. Mas a solução do problema exige uma combinação de diversos fatores.

JIE: Qual o papel do governo no estímulo de saídas para o aquecimento global?
Meira Filho: Os governos têm um papel importante, que é criar um marco regulatório apropriado, com incentivos financeiros, para induzir todos a irem para o lado certo. Há alguns setores onde o governo não se mete muito, como, por exemplo, produção de ferro e aço. Qualquer um pode produzir o quanto quiser, desde que pague impostos e cumpra as leis. Nesse sentido, quem produzir aço com menor emissão de CO2 poderia pagar menos imposto. No setor energético ou de transporte, o governo ainda é o próprio regulador. Grandes decisões sempre têm a mão do governo, o que facilita ainda mais a resolução do problema nessas áreas.

Quem é o especialista
Luiz Gylvan de Meira Filho foi diretor diretor científico do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o primeiro presidente da Agência Espacial Brasileira. Nessa mesma época, criou o Centro de Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, em Cachoeira Paulista (SP). Foi também um dos presidentes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas e participou da elaboração do Protocolo de Kyoto.
Aposentado do serviço público, recentemente atendeu à sugestão do amigo e colega José Goldemberg (professor, ex-reitor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-ministro da Educação e do Meio Ambiente) e ingressou no Instituto de Estudos Avançados (IEA), da USP, onde trabalha como professor visitante e se dedica às pesquisas sobre mudança de clima. “Parei de fazer as coisas que o governo me pede e agora faço o que eu quero”, disse, bem-humorado.
ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Notícias de Itaipu em tempo real

Mídia e sustentabilidade entram na pauta do Fórum de Água das Américas
25/11/2008 08h57

A forma como a mídia e os profissionais de comunicação do setor elétrico devem tratar as informações relacionadas à sustentabilidade foi um dos temas abordados durante o Fórum de Água das Américas, no Encontro de Comunicação Socioambiental do Sistema Eletrobrás. O encontro é voltado para profissionais de imprensa e meio ambiente de empresas da holding e tem o objetivo de trocar experiências para alinhar o discurso dessas organizações.
Mônica Pinto abordou o tratamento que deve ser dado às questões ambientais. Durante toda a segunda-feira, profissionais da imprensa debateram sobre como os jornalistas devem analisar as boas ações do setor elétrico, principalmente em relação à hidreletricidade. “É ilusão dizer que a hidrelétrica é perfeita, mas podemos dizer que ela é a melhor alternativa”, afirmou a jornalista Mônica Pinto, que proferiu uma das palestras.

Para o DGB, Jorge Samek, existe uma pauta positiva do setor elétrico a ser tratada pela mídia.
Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, os investimentos no setor elétrico brasileiro estão sendo feitos com responsabilidade socioambiental. “O cuidado com o meio ambiente já faz parte do DNA da Eletrobrás”, afirmou o diretor da Itaipu. Segundo ainda Samek, o sistema Eletrobrás passa por um dos melhores momentos de sua história, o que prova que uma empresa pública pode ser bem gerida. E deu exemplo: “O Brasil está projetando a ampliação do seu parque gerador em mais 50 mil megawatts, o equivalente a três Itaipus”.

O superintendente de Comunicação Social de Itaipu, Gilmar Piolla, apresentou um case sobre o assunto no encontro.
Para estimular os debates, representantes de Eletronuclear, Furnas, Chesf, Eletronorte e Itaipu apresentaram diversos cases de comunicação socioambiental durante a tarde. Entre eles, a importância da comunicação no licenciamento ambiental de Angra 3 (Eletronuclear), os centros de informações itinerantes (Furnas) e o plano de comunicação empresarial de Itaipu. O encontro será concluído nesta terça-feira.
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PDG terá palestra de comandante da Abin
25/11/2008 08h44

O Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG) tem nesta quinta-feira um novo encontro com gerentes e superintendentes. Em pauta a palestra “Proteção do Conhecimento Sensível”, proferida pelo comandante da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Davi Bernardes, que também é coordenador geral do Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento (PNPC). O evento começa às 14h30 e prossegue até as 16h30, no auditório Integração - Centro de Treinamento ME. Haverá transmissão por videoconferência para a sala do 9º andar - Escritório de Curitiba.
Função da Abin
A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) tem a competência legal de planejar e executar a proteção dos conhecimentos sensíveis, aqueles que, por sua importância para a defesa dos interesses nacionais e a segurança do Estado e da sociedade, necessitam medidas especiais de salvaguarda. Ou seja, entende-se como conhecimento sensível toda informação de natureza estratégica que, por seu potencial econômico, possa gerar, de forma direta ou indireta, melhoria na qualidade de vida da população brasileira.
Para cumprir essa atribuição, a Abin implementa o Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento (PNPC), em parceria com instituições nacionais, públicas e privadas, que geram e detêm conhecimentos sensíveis e realizam serviços essenciais para o desenvolvimento socioeconômico do País. O PNPC prevê, entre outras atividades, sensibilização de pessoas, elaboração de diagnósticos e normatização de procedimentos de proteção direcionadas para: áreas e instalações; documentos e materiais; pessoas; e sistemas de informação.
Objetivos do PNPCi) conscientizar sobre as ameaças potenciais aos conhecimentos sensíveis nacionais.ii) desenvolver uma cultura de proteção ao conhecimentoiii) recomendar cuidados de proteçãoiv) contribuir para criação e o aperfeiçoamento de um sistema destinado à proteção dos conhecimentos sensíveis.
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Brasil precisa aumentar de 7% para 27% a cobertura florestal, diz Minc
25/11/2008 08h00

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu nesta segunda-feira, no 5º Encontro Cultivando Água Boa, em Foz do Iguaçu, que o Brasil deve aumentar dos atuais 7% para 27% a cobertura de mata atlântica, por meio do reflorestamento e com a recuperação das áreas degradadas. O ministro citou como exemplo bem sucedido o que fez a Itaipu Binacional, que recuperou as matas ciliares da Bacia do Paraná 3.
O alerta foi feito nesta segunda-feira, em Foz do Iguaçu. Além do Fórum de Águas das Américas e do 5º Encontro do Cultivando Água Boa, Minc participou da solenidade do Parque Nacional do Iguaçu, que recebeu nesta segunda-feira a milionésima visitante.
O ministro, que também participou do Fórum de Águas das Américas – os dois eventos prosseguem até esta terça-feira no Rafain Palace Hotel -, disse que é preciso combater o extrativismo predatório. O teólogo Leonardo Boff defendeu o consumismo sustentável para preservar o planeta. “Em 1961 a humanidade usava só metade dos recursos do mundo; em 2050, prosseguindo nesse ritmo, precisaríamos de um segundo planeta”, alertou Boff.
O engenheiro e pesquisador científico Luiz Gylvan de Meira Filho disse que a relação entre consumo e aquecimento global é cada vez mais evidente. Segundo ele, o aumento do consumo de energia no mundo, principalmente na China, aumenta também a queima de carvão em usinas termelétricas, o que agrava os efeitos da poluição e do efeito estufa. Por isso, o pesquisador recomendou a energia renovável como umdos remédios para combater o uso exagerado dos recursos do planeta.
O diretor de Coordenação e Meio Ambiente de Itaipu, Nelton Friedrich, afirmou que boa parte dos problemas ambientais é provocada pelo consumismo exagerado, “que impele você a comprar o que não precisa, com o dinheiro que você não tem”.
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Brasil precisa investir R$ 200 bilhões para ter saneamento básico e água tratada
24/11/2008 17h51

Para resolver seus principais problemas em relação aos recursos hídricos, o Brasil precisa universalizar o acesso ao saneamento básico e à distribuição de água. Mas, para isso, o país teria que investir R$ 200 bilhões nos próximos dez anos, segundo o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), José Machado, que participa do Fórum de Águas das Américas, em Foz do Iguaçu.
José Machado: investimento em saneamento vai garantir melhor padrão de vida para a população. “O problema é saber de onde sairia esse dinheiro”, disse Machado. Segundo ele, com esse investimento, ao final de dez anos todas as casas teriam água tratada, seriam ligadas à rede de esgoto e esse esgoto também seria tratado.
O representante da ANA acredita que a gestão das águas deve ser uma prioridade de Estado e não uma questão político-partidária. Além disso, acha que cada Estado deveria ter um órgão regulador dos recursos hídricos, para garantir o fornecimento e a qualidade da água. “O principal papel da ANA é induzir a boa gestão da água”, afirmou.
Machado vê a transposição do Rio São Francisco como uma grande ajuda ao sertão nordestino, principalmente para os quatro estados mais ao norte. “A água do São Francisco vai irrigar aquela região e alimentar os pequenos rios intermitentes. Esses rios passarão a ser perenes e fornecer água constantemente à região”. Nesta segunda-feira, Machado participou do Fórum como integrante da delegação brasileira. O Brasil e outros 36 países da América se reúnem para definir as principais questões do continente relacionadas aos recursos hídricos. Ao final do encontro, será redigida a Mensagem de Foz do Iguaçu, com as posições do continente que serão levada ao Fórum Mundial das Águas ,que acontece em março de 2009, em Istambul, Turquia.
ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Notícias de Itaipu em tempo real
5º Encontro Cultivando Água Boa bate recorde de inscrições
24/11/2008 15h39

O número de inscritos no 5º Encontro Cultivando Água Boa, que foi aberto no domingo e prossegue até terça-feira, em Foz do Iguaçu, bateu todos os recordes dos encontros anteriores. Cerca de 5.600 pessoas, provenientes dos 29 municípios da Bacia do Paraná 3, participam das discussões e oficinas que vão definir as prioridades de atuação para o próximo ano.
Nelton Friedrich: recorde é reconhecimento de um trabalho que vem sendo feito com seriedade.
Segundo o diretor de Coordenação e Meio Ambiente de Itaipu, Nelton Friedrich, o recorde de inscritos demonstra o reconhecimento às conquistas do programa e prova que a comunidade quer participar das decisões sobre o futuro da região onde vive e do restante do planeta.
Friedrich apontou alguns resultados recentes do programa, entre os quais a marca de 96 abastecedouros construídos na região; 87 distribuidores de dejetos; 507,4 quilômetros de cercas que protegem as nascentes dos rios; 891 agricultores que aderiram à cultura orgânica; e a capacitação de 1.667 agentes ambientais.
ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Notícias de Itaipu em tempo real

Parque festeja milionésima visitante
24/11/2008 15h21

Uma turista de São Paulo (SP) foi a milionésima visitante a ingressar no Parque Nacional do Iguaçu em 2008. A assistente social Patricia Câmara teve uma recepção digna de estrela na manhã desta segunda-feira (24), com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do diretor-geral de Itaipu Binacional, Jorge Samek.
Autoridades políticas e do trade festejaram a marca junto com a turista paulistana.
Acompanhada de duas amigas, Patricia terá direito a fazer todos os passeios disponíveis no interior do Parque Nacional do Iguaçu. Ela integra um grupo de turistas da operadora CVC que chegou à cidade neste domingo (23) à noite e ficará em Foz do Iguaçu durante quatro dias.
“Vim aqui de férias para conhecer as Cataratas do Iguaçu e fiquei sabendo que hoje iam receber o visitante de número 1 milhão. Foi muita sorte ter sido logo eu, quase não acreditei quando me avisaram”, contou entusiasmada.
Patrícia recebe a placa alusiva à marca de um milhão de visitantes do ministro Carlos Minc.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ressaltou que a marca de 1 milhão de visitantes consolida o Parque Nacional do Iguaçu como referência para o Brasil. Segundo ele, a intenção do governo federal é fazer com que outros parques nacionais sigam os passos do PNI e alavanquem a visitação turística, gerando empregos e movimentando a economia das regiões em que estão inseridos.

“Em setembro lançamos o programa Turismo nos Parques para que mais gente venha visitar nossos parques nacionais. Nos Estados Unidos, os parques nacionais recebem 192 milhões de visitantes por ano, enquanto os parques brasileiros recebem 3,8 milhões, sendo que os nossos são muito melhores”, afirmou.
Uma das iniciativas bem sucedidas do Parque Nacional do Iguaçu que o governo federal pretende replicar em outros parques é o modelo de concessão que delega à iniciativa privada a exploração de serviços dentro das unidades de conservação. Segundo Minc, a fórmula será implantada em Abrolhos (BA) e Fernando de Noronha (PE) já em 2009.
“A gestão dos parques continuará conosco, com ênfase na preservação dos recursos naturais”, ponderou.
Recorde histórico – A marca de 1 milhão de turistas recepcionados na margem brasileira das Cataratas do Iguaçu, atingida a esta altura de 2008, praticamente assegura que o recorde histórico de 1,084 milhão de visitantes, registrado em 2005, será superado no mês de dezembro.
Esta é a quinta vez em que o Parque Nacional do Iguaçu supera a marca de 1 milhão de visitantes/ano na história. Este número foi atingido também em 1986, 1987, 2005 e 2007. No ano passado, ingressaram no PNI mais de 1,055 milhão de turistas. E a expectativa é que o Parque Nacional do Iguaçu encerre 2008 com mais de 1,150 milhão de visitantes.
Para o secretário municipal de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzalez, os números da visitação às Cataratas do Iguaçu são resultado da ação coordenada do trade turístico local, que se organizou neste ano e passou a participar unido de feiras e eventos nacionais e internacionais.
“A expectativa é que novos recordes sejam superados em 2009, independentemente da crise financeira internacional. O turismo da cidade está crescendo vigorosamente, e nos encontramos em plenas condições de receber bem os visitantes que escolham Foz do Iguaçu como o destino de suas férias nesta virada do ano”, destacou.
ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Notícias de Itaipu em tempo real

MERCADO DE BIODIESEL

Tungue, solução asiática para produção de biodiesel no Sul
No Brasil, bem pouca gente deve ter ouvido falar do Tungue. Com a denominação científica Aleuritesfordii, a planta nativa da Ásia mostra ter um bom potencial de produção de óleo por hectare. Seu plantio é recomendado em áreas onde a agricultura mecanizada é impossível. Além disso, exige clima frio para alcançar boa produtividade.Com todas essas características o Tungue se mostra ideal para abastecer com matéria-prima as usina de biodiesel da região Sul do País. O início da produção se dá entre três e quatro anos após o plantio e a colheita é simples porque os frutos maduros caem no chão bastando apenas juntá-los, o que a torna atraente para a agricultura familiar, nas pequenas propriedades rurais, onde se pode produzir Tungue equivalente a 1.500 litros de óleo por hectare.Das sementes se extrai, por prensagem e com ouso de solventes, um óleo denominado "óleo de tungue", internacionalmente conhecido como tung oil ou wood oil (óleo de madeira). Esse produto é utilizado principalmente na indústria de resinas e tintas, tendo como principal característica sua secagem rápida. O tungue é cultivado predominantemente na China, mas existem plantações comerciais na América do Sul, Estados Unidos e na África."Tung"significa na língua chinesa "coração", nome inspirado no formato das folhas dessas plantas. Segundo o IBGE, em 1996 foi implantada uma área no Rio Grande do Sul com 365,37 hectares, onde se obteve uma produtividade média de 3.719kg de frutos por hectare. Nos cultivos norte-americanos a produtividade é de 4.500 kg a 5.000 kg de frutos por hectare.O sistema de cultivo do tungue é extensivo, com as plantas que podem chegar de 3 a 9 meros de altura distribuídas em meio a pastagens e aproveitando áreas impróprias para culturas anuais. A colheita é realizada à medida que os frutos, contendo de quatro a cinco sementes, caem no chão. Em geral, são necessárias duas ou mais operações de colheita, pois a maturação do tungue não é uniforme. Antes da comercialização, o material é colocado em sacos e deixado para secar em galpões, até alcançar umidade abaixo de 30%. Esse processo leva duas ou mais semanas e é realizado peloprodutor. A torta de tungue, resíduo composto pelas sementes de tungue após a extração do óleo, possui em torno de 25% de proteína bruta, sendo tóxica para animais e utilizada somentecomo fertilizante.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

ANP conclui leilão de biodiesel com ressalvas
Com a proposta de atender a demanda gerada pela adição obrigatória de 3% de biodiesel ao óleo diesel vendido no Brasil no primeiro trimestre de 2009, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) concluiu nesta segunda, no Rio de Janeiro, o 12º Leilão de Biodiesel, com venda de 330 milhões de litros do produto por 33 unidades produtoras, e preço mínimo de R$ 2,40 por litro. Empresários do setor, no entanto, deixaram o pregão decepcionados com o preço, e consideraram que governo poderia ter sido mais flexível e avançado no patamar das vendas anteriores, destacam analistas.O preço de referência foi de R$ 2,40 por litro e o preço médio ponderado foi de R$ 2,385,93 no primeiro lote, de 264 milhões de litros. Isto representou um deságio médio de 0,59%. No segundo lote, foram vendidos 66 milhões de litros, ao preço médio de R$ 2,390,18 e deságio médio de 0,41%. O primeiro lote do leilão, de 264 milhões de litros, foi destinado a empresas detentoras do Selo Combustível Social, previsto na Lei nº 11.097/2005. Do segundo, de 66 milhões de litros, participaram empresas que cumpriram os requisitos exigidos pela ANP, incluindo as que não possuíam a tal chancela.A ADM de Mato-Grosso, responsável por 14,9% das vendas, com 49,1 milhões de litros, foi a maior vendedora de biodiesel. As empresas do Mato Grosso venderam 24,5% (80,83 milhões de litros) do volume total do leilão. Mistura obrigatóriaPara a ANP, o primeiro ano da mistura obrigatória de biodiesel, com 2% no primeiro semestre, e 3% no segundo, teve saldo positivo, uma vez que o mercado foi plenamente abastecido em todo o território nacional.Já o especialista em energia e diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires, considera que houve certa frustração por parte dos produtores, em relação ao preço do leilão que ficou abaixo dos valores anteriores, de R$ 2,60 por litro. A desculpa do governo, contudo, é de que a crise internacional afetou o preço da soja.– Mas os produtores ficaram decepcionados, porque o preço do petróleo, outra commodity, não caiu – destacou Pires, do CBIE. – Para eles, faltou bom senso por parte do governo, e seria conveniente aproveitar este momento para ampliar os incentivos e trazer fôlego ao setor.A Resolução nº 2 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), de 13/3/2008, determinou, em 1º de julho deste ano, a adição obrigatória de 3% de biodiesel ao diesel comercializado no país. O uso comercial do biodiesel no Brasil foi autorizado em dezembro de 2004, inicialmente para a mistura B2. A Lei nº 11.097/2005 estabeleceu que, até o final de 2007, a mistura seria autorizativa, tornando-se compulsória, no percentual de 2%, entre 2008 e 2012. Prevê-se, ainda, a elevação do volume para 5% (B5), também de forma obrigatória, a partir 2013.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por JB Online

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Lula exime biocombustíveis de responsabilidade por crise alimentícia O presidente Luiz Inácio Lula da Silva eximiu ontem os biocombustíveis de qualquer responsabilidade na crise mundial de alimentos, que ele atribuiu à especulação nos mercados financeiros e de matérias-primas."A crise alimentícia é provocada pela especulação derivada da alta do petróleo e da alta nos preços das matérias-primas", afirmou Lula no encerramento da Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, realizada esta semana em São Paulo.Alguns Governos, organizações internacionais e da sociedade civil atribuíram a escassez mundial de alimentos aos biocombustíveis, porque, para sua produção, são utilizadas matérias-primas como o milho e a cana-de-açúcar.Também acusaram essa indústria de pôr em risco a biodiversidade e de utilizar condições de trabalho degradantes. "Uma boa parte do aumento dos preços dos alimentos é porque há mais pobres comendo no mundo e é normal que haja um aumento do consumo, mas há muitas matérias-primas especuladas no mercado de futuros a preço absurdos", ressaltou.O presidente também criticou a falta de reservas de alimentos básicos como o trigo, o arroz e o milho, que, desde 2000, "caíram para a metade". Além disso, Lula defendeu a produção e a expansão dos combustíveis alternativos, como o etanol e o biodiesel, porque "combinam crescimento com desenvolvimento ambiental, mas também com responsabilidade social"."Reconheço que há preocupações legítimas neste debate", disse Lula, que acusou "os interesses poderosos" de distorcer a verdade sobre os biocombustíveis. O representante para a América Latina da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), José Graziano, que participou da Conferência, apoiou a política brasileira de biocombustíveis e destacou o potencial que outros países da região têm nesse campo.No entanto, os participantes do seminário internacional "Agrocombustíveis como obstáculo à construção da soberania alimentar e energética", paralelo à conferência, condenaram em seu documento final "o modelo e a estratégia de promoção" destes combustíveis.A Pastoral da Terra da Igreja Católica também reafirmou no marco do seminário suas denúncias de trabalho escravo e degradante na indústria da cana-de-açúcar. Lula respondeu às críticas sobre o risco que a floresta amazônica corre pela expansão das áreas dedicadas ao cultivo de cana-de-açúcar para a produção de etanol."Na região da Amazônia não haverá cana-de-açúcar, mas vamos expandir nosso etanol a áreas muito degradadas", afirmou Lula, que acrescentou que os biocombustíveis podem ajudar a solucionar a crise financeira internacional. "As crises são portadoras de ameaças, mas permitem oportunidades e novos caminhos", disse.No entanto, ele afirmou que "a crise não pode ocultar outras questões de fundo como a fome e a pobreza de centenas de milhões de pessoas, nem ocultar os problemas da mudança climática".Na conferência, que reuniu acadêmicos, industriais e especialistas, debateu-se a relação dos biocombustíveis com a mudança climática, com a segurança alimentar, as novas tecnologias e o mercado mundial, entre outros aspectos.Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, pediu a eliminação das barreiras protecionistas no comércio internacional de biocombustíveis para que os países pobres possam se beneficiar dessa fonte alternativa de energia do ponto de vista econômico e social.Além disso, Brasil e Estados Unidos anunciaram um acordo para ampliar a cooperação científica com outras nações na área de produção de biocombustíveis, que incorporará Guatemala, Honduras, Jamaica, Guiné-Bissau e Senegal a essa iniciativa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal G1

Dezenas de novas usinas ficam na gaveta em GO
Sob os holofotes nos últimos meses por conta dos pesados investimentos para a promover a expansão canavieira, o Estado de Goiás terá dezenas de projetos de novas usinas de álcool engavetados. "Pelo menos 50 projetos, que estavam em fase embrionária, deverão ser adiados", afirmou André Rocha, presidente do Sindicato das Indústrias de Açúcar e Álcool de Goiás (Sifaeg). Outros 29 projetos de novas usinas que estão em andamento não deverão sofrer alterações. "As novas unidades somam investimentos entre R$ 12 bilhões e R$ 13 bilhões e devem ser concluídos até 2011", disse Rocha. O Estado tem 29 usinas em operação. Nesta safra 2008/09, a produção de cana está estimada em 32 milhões de toneladas de cana. No entanto, pelo menos 4 milhões de toneladas deverão ficar nos canaviais. Em 2007/08, a moagem foi de 20,7 milhões de toneladas. A produção de açúcar nesta atual safra deverá ser de 1 milhão de toneladas, 5% acima sobre a safra anterior. A oferta de álcool está estimada em 1,8 bilhão de litros, 50% maior que na safra passada. Boa parte das 29 novas usinas em construção está localizada na região do sudoeste goiano. Grupos tradicionais do setor, como Cosan, e novos, como ETH Bionergia, da Odebrecht, e Brenco estão com investimento nessa região. Gigantes multinacionais, como a americana ADM, em parceria com o ex-ministro Antonio Cabrera, deverão manter seus aportes. A estatal Petrobras em parceria com a japonesa Mitsui confirmou ontem que também manterá seu projeto em Itarumã. Grupos com mais de um projeto no Estado podem rever as futuras unidades, durante o período de crise global, que tem limitado o crédito. Em recente entrevista a este jornal, Pedro Mizutani, vice-presidente geral da Cosan afirmou que a companhia poderá adiar um projeto "greenfield" (construção a partir do zero), caso a empresa considere a compra de uma unidade já em operação ("brownfield") mais estratégica para aquele momento. A Cosan tem três projetos de novas usinas para o Estado. Um deles, o de Jataí, deverá entrar em operação em 2009. Os projetos de Paraúna e Montividiu, que estão previstos para 2010 e 2011, respectivamente poderão sofrer alterações em seu calendário. Na semana passada, o grupo Naoum, com sede em Anápolis, entrou com pedido de recuperação judicial. Com alto grau de endividamento e limitação de crédito no mercado, o grupo acredita na recuperação dos preços do açúcar e do álcool para levantar seu caixa nos próximos meses. Com forte vocação para grãos, os produtores de soja da região do sudoeste de Goiás tentaram impor barreiras ao avanço da cana, que viveu seu boom nos últimos três anos. A cidade de Rio Verde limitou o plantio da cana a 10% das áreas agricultáveis do município. Outros municípios vizinhos tentaram fazer o mesmo, sem sucesso.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Vantagem no uso de etanol aumenta apesar do preço nas usinas Apesar da alta dos preços do etanol hidratado ao produtor em 12,18% na última quinzena no estado de São Paulo, maior produtor brasileiro, o número de estados em que os preços do etanol praticados nos postos de combustível está mais vantajoso que a gasolina aumentou, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), compilados pelo AE-Taxas. A vantagem é calculada considerando que a potência energética do motor à álcool é de 70% dos motores à gasolina.Segundo a média dos preços na bomba em cada estado brasileiro, o preço do etanol para o consumidor está vantajoso em 17 estados ante 16 na semana anterior. Para o consumidor, a vantagem da gasolina caiu de 11 para 10 estados brasileiros.Segundo o levantamento, os estados onde a vantagem do etanol é mais significativa são o Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Bahia e Pernambuco. A gasolina continua mais vantajosa principalmente no Amapá, Roraima, Pará, Paraíba e Sergipe.Na semana terminada em 21 de novembro, o preço médio do etanol caiu em 20 estados, subiu em 7 estados em relação à semana anterior. As maiores quedas foram registradas no Mato Grosso (-3,43%), Pernambuco (-3,12%), Ceará (-2,13%) e Bahia (-1,56%). As maiores altas foram registradas no Maranhão (0,95%), Rio de Janeiro (0,54%) e Pará (0,52%).A ANP também informa que, nos últimos 30 dias, o preço médio do etanol nas distribuidoras recuou 2,98% enquanto o preço na bomba caiu apenas 0,2% na média do Brasil.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Petrobras define este ano se comprará usinas de etanol
O presidente da Petrobras Biocombustível, Alan Kardec Pinto, reiterou hoje que a revisão do planejamento estratégico da estatal deverá incluir a possibilidade de a companhia adquirir usinas existentes de etanol no País e aproveitar oportunidades que poderão surgir a partir da queda nos preços dos ativos, provocada pela crise financeira global. "Nós propusemos participar da compra de usinas existentes, mas não queremos tumultuar o mercado, tudo dependerá da revisão do planejamento estratégico da empresa, previsto para dezembro", disse. De acordo com o executivo, a crise não alterou o programa da companhia que prevê a construção de 20 unidades produtoras novas (Green Field) que deverão ser instaladas preferencialmente na região Centro-Oeste do País, onde a companhia pretende também instalar um alcoolduto. Até agora, apenas um projeto saiu do papel, o da usina Itarumã, em Goiás, que será construído em parceria com a japonesa Mitsui, com investimentos previstos de US$ 227 milhões para a produção de 200 milhões de litros a partir de 2010. Os contratos de EPC (Engineering, Procurement and Construction) deverão ser assinados no início de 2009. Segundo ele, o etanol continuará competitivo, mesmo com a queda das cotações do barril de petróleo. "O etanol é competitivo com o barril até US$ 40", disse ele. Conforme o presidente da Petrobras Biocombustível, o escopo do projeto de instalação de novas usinas não sofreu alterações e continuará com enfoque na produção de etanol para a exportação, sendo que a viabilização do empreendimento contará com a participação da iniciativa privada (majoritária), além de um parceiro internacional. "Os atores internacionais têm pressa em introduzir o etanol em sua matriz energética e o principal motivador disso é o Protocolo de Kyoto", argumenta. Neste sentido, ele acredita que o Brasil é o país que terá maiores condições de atender à demanda e, por isso, a idéia é que as usinas sejam instaladas já com a garantia de demanda externa e com contratos de longo prazo. "Foi o que aconteceu na parceria com a Mitsui, que garantiu o mercado", explicou. A Petrobras já possui uma meta de exportação de 4,75 bilhões de litros de etanol até 2012 e por isso, segundo Alan Kardec Pinto, a intenção é tirar o restante dos 19 projetos de usinas do papel até o próximo ano. Da mesma forma, até 2011, a empresa espera que já esteja concluída a primeira etapa do alcoolduto que irá entre Uberaba (MG) e São Paulo para escoar a produção destes empreendimentos, a partir do Porto de São Sebastião (SP) ou do Rio de Janeiro. Tão logo sejam fechados os projetos de usinas no Estado de Goiás, a empresa pretende instalar a segunda etapa do projeto, entre Uberaba e Senador Canedo (GO), o que levaria mais um ano. Outro ponto observado pela Petrobras na instalação de usinas de etanol é a possibilidade de comercialização de energia gerada a partir do processamento da cana-de-açúcar. A Usina Itarumã deverá gerar 50 megawatts (MW) de energia, dos quais um terço será consumido internamente e o resto poderá ser comercializado. Kardec Pinto não revelou o valor dos recursos que serão aplicados pela companhia nos projetos, que também serão avaliados na revisão do planejamento estratégico da companhia.Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Debates sobre a cana
Com objetivo de oferecer estrutura e centralizar os eventos do setor sucroalcooleiro, será inaugurado, na sexta-feira, o primeiro Centro de Convenções da Cana-de-Açúcar em Ribeirão Preto. De acordo com o pesquisador Marcos Landell, diretor do Centro de Cana do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a cidade vai ganhar um novo centro de referência para a cana. "Com o centro, pretendemos trazer o maior número possível de eventos do setor sucroalcooleiro para Ribeirão", disse. A idéia de criar um centro de eventos para o setor surgiu no final do ano de 2006, quando pesquisadores, usinas e cooperativas que faziam parte do Grupo Fitotécnico da Cana-de-Açúcar, precisavam de um lugar para a realização de suas reuniões. "Esse grupo se reúne desde 1992 para discutir assuntos ligados à canavicultura, e desde então, foi ganhando força. Mas, não tínhamos um salão de reuniões próprio. Então, há dois anos, com o apoio e empresas e associações decidimos montar a sede."Para a instalação do centro, foram investidos cerca de R$ 800 mil na reforma de um prédio de 700 metros quadrados próximo ao Centro de Cana em Ribeirão, na Rodovia Antônio Duarte Nogueira, onde foram realizadas as edições da Agrishow. O Centro de Convenções que será inaugurado na sexta-feira tem capacidade para 380 pessoas, com uma sala principal de reuniões e mais duas salas anexas com circuito interno para transmissões audiovisual e tradução simultânea. "Conforme os eventos forem realizados vamos investir em mais recursos para o Centro e montar a melhor estrutura para as discussões do setor", disse Landell.De acordo com o presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Canaoeste), Manoel Ortolan, o novo centro vai contribuir para o desenvolvimento do setor e da região."Há 12 anos, o Grupo Fitotécnico realiza reuniões que são muito importantes para a troca de informações e integração do setor. Com um espaço o setor deve ganhar", disse. Inauguração e novo livro Durante a inauguração do Centro de Convenções para a Cana-de-açúcar, o Centro de Cana de Ribeirão vai lançar o livro Cana-de-Açúcar. A publicação, feita pelo IAC, aborda, em 892 páginas, todos os aspectos da cultura de cana, desde sua história até as questões ambientais discutidas hoje. "É um livro bem completo sobre a canavicultura. Ele foi escrito por 72 pesquisadores, com uma linguagem bem simples para o produtor e também servirá como apoio técnico ao pesquisador", disse o pesquisador Marcos Landell, diretor do Centro de Cana. De acordo com Landell, o livro também deve ser adotado em universidades. O último livro específico sobre a cultura foi publicado em 1987.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta de Ribeirão

Ribeirão Preto: Cana ganha centro de convenções
Ribeirão Preto ganha, a partir de sexta, o centro de convenções que abrigará eventos no setor sucroalcooleiro.Com objetivo de oferecer estrutura e centralizar os eventos do setor sucroalcooleiro, será inaugurado, na sexta-feira, o primeiro Centro de Convenções da Cana-de-Açúcar em Ribeirão Preto. De acordo com o pesquisador Marcos Landell, diretor do Centro de Cana do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a cidade vai ganhar um novo centro de referência para a cana. "Com o centro, pretendemos trazer o maior número possível de eventos do setor sucroalcooleiro para Ribeirão", disse. A idéia de criar um centro de eventos para o setor surgiu no final do ano de 2006, quando pesquisadores, usinas e cooperativas que faziam parte do Grupo Fitotécnico da Cana-de-Açúcar, precisavam de um lugar para a realização de suas reuniões. "Esse grupo se reúne desde 1992 para discutir assuntos ligados à canavicultura, e desde então, foi ganhando força. Mas, não tínhamos um salão de reuniões próprio. Então, há dois anos, com o apoio e empresas e associações decidimos montar a sede."Para a instalação do centro, foram investidos cerca de R$ 800 mil na reforma de um prédio de 700 metros quadrados próximo ao Centro de Cana em Ribeirão, na Rodovia Antônio Duarte Nogueira, onde foram realizadas as edições da Agrishow. O Centro de Convenções que será inaugurado na sexta-feira tem capacidade para 380 pessoas, com uma sala principal de reuniões e mais duas salas anexas com circuito interno para transmissões audiovisual e tradução simultânea. "Conforme os eventos forem realizados vamos investir em mais recursos para o Centro e montar a melhor estrutura para as discussões do setor", disse Landell.De acordo com o presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo (Canaoeste), Manoel Ortolan, o novo centro vai contribuir para o desenvolvimento do setor e da região."Há 12 anos, o Grupo Fitotécnico realiza reuniões que são muito importantes para a troca de informações e integração do setor. Com um espaço o setor deve ganhar", disse. Inauguuraçaõ e novo livroDurante a inauguração do Centro de Convenções para a Cana-de-açúcar, o Centro de Cana de Ribeirão vai lançar o livro Cana-de-Açúcar. A publicação, feita pelo IAC, aborda, em 892 páginas, todos os aspectos da cultura de cana, desde sua história até as questões ambientais discutidas hoje. "É um livro bem completo sobre a canavicultura. Ele foi escrito por 72 pesquisadores, com uma linguagem bem simples para o produtor e também servirá como apoio técnico ao pesquisador", disse o pesquisador Marcos Landell, diretor do Centro de Cana. De acordo com Landell, o livro também deve ser adotado em universidades. O último livro específico sobre a cultura foi publicado em 1987.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta de Ribeirão

ECONOMIA & MERCADO

Ano decisivo para a sustentabilidade
Pela primeira vez em 23 anos a já tradicional coleção de previsões da revista The Economist inclui seção especial sobre o meio ambiente. Segundo o editor Daniel Franklin, a novidade foi motivada pela importância que terão o clima, as energias renováveis e a água na agenda internacional de 2009. Mas se declara bem pessimista em um dos oito editoriais, intitulado "O ano da insustentabilidade", no qual duvida que os governos (além das empresas) mostrem em 2009 que realmente têm compromissos socioambientais. A razão do ceticismo fica mais clara no primeiro artigo da seção especial, com previsão do que ocorrerá em Copenhague em dezembro de 2009, quando a conferência da ONU sobre a Convenção do Clima (UNFCC) deverá adotar algum sucedâneo do Protocolo de Kyoto. É taxativo o prognóstico da especialista Emma Duncan: não conte com acordo sobre a mudança climática ("Don´t count on a climate-change deal"). E seus argumentos baseiam-se em resistências ainda observáveis nos três principais pólos: Washington, Bruxelas e Pequim. No entanto, nem fez parte dessa avaliação algo que poderá subverter cenário tão sombrio sobre a dinâmica diplomática que precederá Copenhague: o possível papel do G-20. Veio para ficar esse fórum constituído por 19 países mais a UE, com participação permanente do FMI e do Bird. Com todos os defeitos que possa ter, por algumas décadas estará nele a melhor instância de governança mundial. Hoje, bem mais de 80% do dióxido de carbono emitido sai das 19 nações que o compõem. Essa parcela já havia ultrapassado 77% em 2004, conforme dados consolidados pelo Relatório do Desenvolvimento Humano 2007/2008. E chegava a 82% com os 23 países representados no G-20 pela UE. Por isso, não deveria ser muito difícil conseguir que fossem convalidadas em Copenhague as linhas de um acerto previamente costurado no G-20. As resistências viriam menos nos três pólos mencionados por Emma Duncan, do que dos grandes emissores que estão fora do G-20. Não de Madri ou Amsterdã, pois Espanha e Holanda certamente acompanhariam a diretiva da UE. Mas sim de uma dúzia de países da semi-periferia com volumes de emissões que superam o da Holanda, e que também não estão no G-20. Pior: emissões que tendem a crescer muito mais do que as desse ´patinho feio´ europeu em que se transformou a Espanha, com aumento de 56% entre 1990 e 2004. O primeiro da lista é o Irã, com emissões que aumentaram 99% no mesmo período. Quase tanto quanto na Índia ou na Coréia do Sul, países do G-20 nos quais esses pulos chegaram a 103% e 107%. Em cinco outros grandes emissores da semi-periferia houve saltos ainda mais dramáticos: 208% na Malásia, 175% nos Emirados Árabes Unidos, 165% na Argélia, 152% na Tailândia, e 111% no Egito. Os outros seis são: Nigéria, Congo, Filipinas, Venezuela, Tanzânia e Myanmar. Então, para que uma proposta do G-20 possa ser bem recebida em Copenhague, também será necessário um esforço de envolvimento dessa dúzia de outros semi-periféricos similares aos seus nove equivalentes que dele fazem parte: China, Indonésia, Brasil, Índia, México, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina e Turquia. Para todos eles, o que precisa ser oferecido é uma real cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), pois o maior problema está na intensidade de carbono de suas economias. Enquanto a França emite uma tonelada de carbono para cada US$ 6 mil de produto, a Indonésia, no outro extremo do G-20, o faz por reles US$ 108. Claro, como no Brasil, o medonho desempenho indonésio resulta mais de desmatamentos e queimadas do que do uso de energias fósseis. Mesmo assim, na Rússia o indicador nem chega a US$ 500, e na Argentina está abaixo de US$ 700. Contrastes que servem para enfatizar que o passo decisivo estará no abandono da noção de transferência de tecnologia em favor de uma verdadeira cooperação científico-tecnológica. Tese que está muito bem defendida em recente relatório da agência federal alemã para o meio ambiente intitulado "Propostas de Contribuições das Economias Emergentes para o Regime Climático pós-2012 da UNFCC". Depois de minuciosa análise das seis principais - África do Sul, Brasil, China, Coréia do Sul, Índia e México - conclui ser absolutamente necessária uma "Aliança Tecnológica", que substitua definitivamente "TT" por "TDD". Isto é, faça com que a disposição de "transferir tecnologia" seja superada por um "technological development and deployment", entendido como um benéfico esforço mútuo de troca e cooperação. Idéia que fortalece a proposta a ser apresentada pela China daqui alguns dias em Poznan, mesmo que pró-forma. Na mesma linha, será preciso rever na conferência de Copenhague o segundo anexo do Protocolo de Kyoto, que lista os 23 países mais responsáveis pela ajuda aos menos favorecidos. Devem ser retirados cinco países que sequer se classificariam para um torneio de inovação tecnológica: Grécia, Itália, Luxemburgo, Nova Zelândia e Portugal. E devem ser incluídos dois campeões: Israel e Cingapura. É este outro ´G-20´ - o da capacidade tecnológica - que poderá fazer a diferença para que surjam as soluções capazes de promover o processo de descarbonização das matrizes energéticas, sem o qual não se conseguirá deter a concentração de gases estufa na atmosfera na faixa dos 400-450 ppm (partes por milhão), ou evitar que o aumento da temperatura ultrapasse 2 graus centígrados. Em suma: se toda a responsabilidade for delegada à barafunda dos quase 200 países signatários da UNFCC, é quase certeza que a conferência de Copenhague será o velório previsto pela ´The Economist´. Mas poderá virar festa se previamente for firmado um contrato no G-20 que ofereça "Aliança Tecnológica" para a outra dúzia de grandes emissores da semi-periferia. Afinal, 91% das emissões de 2004 partiram do eixo "G-20-dúzia": 77% do próprio, 9% da dúzia e 5% dos 23 indiretamente no G-20 via UE. E em 2012 será responsável por quase todas (José Eli da Veiga é professor titular do departamento de economia da FEA-USP, pesquisador associado do "Capability & Sustainability Centre" da Universidade de Cambridge, e co-autor do livro para jovens "Desenvolvimento sustentável: que bicho é esse?"
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Uma recuparaão sustentável
A recessão mundial ora em curso é o resultado não somente de um pânico financeiro, mas também de incertezas mais básicas sobre a futura direção da economia mundial. Os consumidores estão se abstendo de comprar moradias e automóveis não apenas porque sofreram um impacto redutor em sua riqueza devido à queda nos preços das ações e nos valores das moradias, mas também porque não sabem para onde ir. Deveriam eles apostar na compra de um carro novo se o preço da gasolina pode disparar novamente? Terão eles condições de pôr comida na mesa após o aterrador aumento nos preços dos alimentos neste ano? As decisões sobre investimentos empresariais são ainda mais graves. As empresas estão relutantes em investir, num momento em que a demanda do consumidor está desabando e estes se defrontam com penalidades de risco sem precedentes sobre custos na tomada de empréstimos. Eles estão também defrontando-se com enormes incertezas. Que tipos de usinas de eletricidade serão aceitáveis no futuro? Terão elas permissão para emitir tanto dióxido de carbono quanto no passado? Poderão os EUA continuar a arcar com os custos de um estilo de vida suburbano, com grandes residências em bairros distantes que exigem longas viagens casa-trabalho? Em larga medida, a recuperação econômica dependerá de uma percepção muito mais clara do rumo das futuras mudanças econômicas. Isso é fundamentalmente incumbência do governo. Após a confusa e equivocada liderança do governo Bush, que não sinalizou nenhum caminho claro nos setores de energia, saúde, clima, e políticas financeiras. O presidente eleito Barack Obama terá de começar a plotar um curso que defina a direção futura para a economia americana. Os EUA não são a única economia nessa equação. Necessitamos uma visão global de recuperação sustentável que inclua os líderes na China, Índia, Europa, América Latina e, sim, até mesmo da África, há muito marginalizada da economia mundial, mas que agora constitui grande parte dela. Existem poucos pontos claros em meio a grandes incertezas e confusões. Em primeiro lugar, os EUA não podem continuar a tomar emprestado do resto do mundo como nos últimos oito anos. As exportações líquidas dos EUA terão de crescer, o que significa que, em conseqüência, as exportações líquidas da China, do Japão e de outros países superavitários diminuirão. Os ajustes necessários equivalem a uma substancial reversão na relação déficit/superávit da conta corrente americana - em torno de US$ 700 bilhões, ou quase 5% do Produto Nacional Bruto (PNB). O superávit comercial chinês poderia ser reduzido em 50% daquele montante (com cortes em superávits comerciais também distribuídos por outras regiões do mundo), o que significaria uma guinada para o PNB chinês - mais focada na demanda interna e mais distante das exportações líquidas -, igual a 5% a 10% do PNB chinês. Felizmente, a China está promovendo uma grande expansão interna. Em segundo lugar, o declínio no consumo americano deveria também ser parcialmente contrabalançado por um crescimento dos investimentos nos EUA. Entretanto, as empresas privadas não intensificarão seus investimentos, a menos que haja uma direção política clara para a economia. Obama enfatizou a necessidade de uma "recuperação verde", ou seja, uma retomada baseada em tecnologias sustentáveis, e não simplesmente em gastos com consumo. A indústria automobilística americana precisa ser reformulada de modo a produzir carros que produzam emissões com baixo teor de carbono, sejam híbridos ou veículos movidos unicamente a baterias. Tanto uma como a outra dessas tecnologias dependerá de uma rede nacional de eletricidade que empregue formas de geração de eletricidade que produzam baixas emissões, como eólica, solar, nuclear ou a carvão que capturem e armazenem as emissões de dióxido de carbono. Todas essas tecnologias exigirão financiamento público ao lado de investimento privado. Em terceiro lugar, a recuperação americana será crível somente se houver também uma estratégia para repor em ordem as finanças do próprio governo. A concepção de política econômica de George W. Bush foi cortar os impostos três vezes, ao mesmo tempo em que aumentou os gastos bélicos. O resultado é um enorme déficit orçamentário que explodirá para proporções descomunais no ano que vem (possivelmente para US$ 1 trilhão) sob o peso adicional de recessão, socorro a bancos e medidas de estímulo fiscal de curto prazo. Obama precisará apresentar um plano fiscal de médio prazo que recomponha as finanças governamentais. Isso incluirá o fim da guerra no Iraque, elevar os impostos sobre os ricos e também instituir gradualmente novos impostos sobre o consumo. Os EUA atualmente arrecadam a menor proporção de impostos sobre a renda nacional entre os países ricos. Isso terá de mudar. Em quarto lugar, as regiões pobres do mundo precisam ser vistas como oportunidades de investimento, e não como ameaças ou lugares a ser ignorados. Num momento em que as maiores empresas de obras de infra-estrutura dos EUA, Europa e Japão terão graves excessos de capacidade, o Banco Mundial, o Banco Europeu de Investimentos (BEI), o Banco de Fomento à Exportação-Importação (Eximbank) dos EUA, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e outros fundos de investimento estatal deveriam financiar grandes gastos com infra-estrutura na África - para construir rodovias, usinas de eletricidade, portos e sistemas de telecomunicações. Se os créditos forem de longo prazo e implicarem juros moderados (digamos, empréstimos em dólar por 25 anos a 5% ao ano, os países beneficiários poderiam honrar esse endividamento com base no considerável incremento das rendas resultante no curso de uma geração. Os benefícios seriam extraordinários, tanto para a África como para os países ricos, que assim colocariam suas empresas e mão-de-obra especializada de volta em ação. Esse tipo de empréstimo, naturalmente, exigiria uma ampla iniciativa mundial, num momento em que até mesmo companhias de primeiríssima linha não conseguem tomar empréstimos no curtíssimo prazo, muito menos por 25 anos! Em ciclos econômicos típicos, os países geralmente administram sua recuperação fundamentalmente por conta própria. Desta vez, necessitaremos cooperação mundial. A recuperação demandará importantes mudanças em desequilíbrios comerciais, tecnologias e orçamentos governamentais. Essas mudanças de larga escala terão de ser coordenadas, pelo menos informalmente, se não rigidamente, entre as principais economias. Cada uma delas precisará compreender as direções básicas de mudança que serão necessárias em nível nacional e mundial, e todos os países precisam compartilhar a mobilização de novas tecnologias sustentáveis e a implementação do financiamento conjunto das responsabilidades mundiais, como o incremento dos investmentos em infra-estrutura na África. Chegamos a um momento na história em que liderança política mundial cooperativa é mais importante do que nunca. Felizmente, os EUA deram um enorme passo à frente, com a eleição de Obama. Agora, à ação.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Obama e o Brasil
Em reunião com políticos brasileiros no início de seu mandato, George W. Bush surpreendeu-se com a informação de que havia negros no Brasil. Foi preciso que sua então assessora de segurança, Condoleezza Rice, uma negra de grande qualidade intelectual, lhe dissesse que o Brasil é o maior país de população negra fora da África. Barack Obama não cometerá esse equívoco patético. Tampouco deixará de estar plenamente ciente de que o Brasil é a quarta maior democracia, a nona economia do mundo e um participante cada vez mais relevante da cena internacional. A ênfase social que caracteriza as visões dos presidentes Lula e Obama será também um fator positivo, assim como a presença moderada do Brasil no cenário sul-americano, onde figuram radicais como Hugo Chávez, Evo Morales e Rafael Correa. Por isso, creio que o novo titular da Casa Branca dará grande atenção a nosso país, ainda que não o faça com intensidade no primeiro momento de seu governo, já que problemas gravíssimos demandarão sua atenção e o Brasil certamente não figura nesse rol. Será muito importante a colocação inicial do relacionamento bilateral pelo governo brasileiro. Insistir em temas que certamente têm méritos, mas estão totalmente bloqueados no momento, como a famosa cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, só pode conduzir a frustrações. A inexplicável visita do ministro Celso Amorim a Teerã foi também um gesto gratuito, que, se acompanhado do convite ao presidente Mahmoud Ahmadinejad para visitar o Brasil, não deixará de afetar seriamente as nossas relações com os Estados Unidos e com as maiores potências ocidentais, criando empecilhos para a elevação de patamar do Brasil no cenário internacional. Ao contrário de freqüentar personagens excluídos do convívio da comunidade internacional, a afirmação da autonomia brasileira deve ser feita por tudo o que há de positivo na presença internacional de nosso país: o vigor e a robustez crescentes da economia, inclusive em termos comparativos, a existência de instituições consolidadas e provadas, a ordem jurídica estável, a crescente atuação de nossas grandes empresas no mercado internacional, uma história diplomática centenária e respeitável. Fala-se muito no protecionismo de Obama e de seu partido, o que é em geral verdadeiro. Mas, no que diz respeito às nossas relações bilaterais, a tradicional ligação sindical que impulsiona este protecionismo importa pouco, já que as manufaturas que exportamos hoje para os Estados Unidos não são mais, como há 30 anos, concorrentes de indústrias americanas declinantes: calçados, ferro-gusa, têxteis e confecções, etc... Hoje nosso problema é com o protecionismo agrícola do "Farm Act", que distorce a concorrência com enormes subsídios à produção doméstica e mantém fora do mercado americano os produtos mais competitivos do Brasil - o açúcar, o suco de laranja, a carne e, sobretudo agora, o etanol. A superação gradual destas barreiras, que é advogada por importantes setores da economia e da opinião pública nos Estados Unidos, seria a maior contribuição que o presidente Obama poderia dar às nossas relações bilaterais comerciais. Há muitas outras áreas em que os dois países poderiam aumentar a sua cooperação e o seu entendimento mútuo. A primeira delas é, com o apoio do governo Obama, um maior papel do Brasil no processo de decisão global nas instituições que emergirem da atual crise econômica, como um G-8 expandido, ou em novos modelos de consulta e decisão, como o preconizado recentemente por Robert Zoellick, o presidente do Banco Mundial. Estou seguro de que o Brasil deverá participar ativamente destes novos diálogos. Outra área promissora para o diálogo Brasil-Estados Unidos é a questão tão premente e atual das mudanças climáticas. Ambos os países até aqui não aceitaram a disciplina das metas obrigatórias para a emissões de CO2. Mas, no processo de negociação de um acordo pós-Kyoto , deveremos atuar em coordenação com os demais grandes responsáveis atuais pela criação do efeito estufa - China, Rússia, Índia -, que ainda estão alheios a esta disciplina essencial para o futuro do planeta. Obama já se comprometeu a dar passos nesse rumo. O Brasil tem também a responsabilidade e a possibilidade de adotar um papel de liderança, e não um postura defensiva. Com a eleição de Barack Obama, surge a oportunidade de levar mais longe a cooperação Brasil-Estados Unidos. As palavras de um influente deputado federal brasileiro, citado em importante pesquisa feita entre o que chamou de comunidade brasileira de política externa, pelo professor Amauri de Sousa para o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), sintetizam de modo perfeito o rumo possível: "Face aos Estados Unidos, nossas relações devem buscar um equilíbrio entre cooperação e disputa, ao preço ou da capitulação dos interesses do Brasil ou do confronto, com o qual não temos nada a ganhar. É preciso ter um ambiente de franqueza e cooperação até para podermos colocar na mesa os contenciosos." Há mais de cem anos, esta disjuntiva é colocada no Brasil. Entre os extremos da era Castelo - em que se acreditava que "o que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil" - e as posturas antiamericanas até hoje em voga em certos círculos, é necessário buscar o ponto de equilíbrio, como vimos fazendo há mais de 15 anos. Creio que, com o presidente Obama, os Estados Unidos saberão metabolizar a difícil realidade de seu menor poder relativo em função das várias e enormes crises que esta década lhes trouxe. Com isso se abrirá um novo horizonte de diálogo e de poder no qual o Brasil poderá estar inserido, se souber fazer a sua parte.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

10 motivos para promover a hidreletricidade

Representantes de mais de 170 países chegaram a um consenso na Conferência de Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em Joanesburgo (2002), e no 3o Fórum Mundial da Água, em Kyoto (2003): toda geração hidrelétrica é renovável e merecedora de apoio internacional. Leia, abaixo, as dez razões que os levaram a esta conclusão.

1. Hidreletricidade é uma fonte renovável de energia.
A hidreletricidade usa a energia da água corrente, sem reduzir sua quantidade, para produzir eletricidade. Portanto, todos os empreendimentos hidrelétricos, de pequeno ou grande porte, a fio d’água ou de armazenamento, enquadram-se no conceito de fonte de energia renovável.

2. A hidreletricidade viabiliza a utilização de outras fontes renováveis.
As usinas hidrelétricas com reservatório de acumulação oferecem flexibilidade operacional incomparável, uma vez que podem responder imediatamente às flutuações da demanda de eletricidade. A flexibilidade e capacidade de armazenamento das usinas hidrelétricas as tornam o meio mais eficiente e econômico para dar suporte ao emprego de fontes intermitentes de energia renovável, como a energia solar ou a energia eólica.

3. A hidreletricidade promove a segurança energética e a estabilidade dos preços.
A água dos rios é um recurso doméstico e, ao contrário do combustível ou gás natural, não está sujeita a flutuações de mercado. Além disso, a hidreletricidade é a única grande fonte renovável de eletricidade e sua relação custo-benefício, eficiência, flexibilidade e confiabilidade ajudam a otimizar o uso das usinas térmicas.

4. A hidreletricidade contribui para o armazenamento de água potável.
Os reservatórios das usinas hidrelétricas coletam a água da chuva, que pode então ser usada para consumo ou para irrigação. Ao armazenar água, eles protegem os aqüíferos contra o esgotamento e reduzem nossa vulnerabilidade a inundações e secas.

5. A hidreletricidade aumenta a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico.
A operação dos sistemas elétricos depende de fontes de geração rápidas e flexíveis para atender às demandas de pico, manter os níveis de tensão do sistema e restabelecer prontamente o fornecimento após um blecaute. A energia gerada por instalações hidrelétricas pode ser injetada no sistema elétrico mais rapidamente do que a de qualquer outra fonte energética. A capacidade das usinas hidrelétricas de irem do zero à produção máxima, de forma rápida e previsível, as tornam excepcionalmente adequadas para atender às alterações de consumo e fornecer serviços ancilares ao sistema elétrico que mantenham o equilíbrio entre a oferta e a demanda de eletricidade.

6. A hidreletricidade ajuda a combater mudanças climáticas.
O ciclo de vida da hidreletricidade produz quantidades muito pequenas de gases do efeito estufa (GHG – “greenhouse gases”). Ao emitir menos GHG que usinas movidas a gás, carvão ou petróleo, a hidreletricidade pode ajudar a retardar o aquecimento global. Embora somente 33% do potencial hidrelétrico disponível tenha sido aproveitado, a hidreletricidade atualmente evita a emissão de GHG correspondente à queima de 4,4 milhões de barris de petróleo diariamente, em âmbito mundial.

7. A hidreletricidade melhora o ar que respiramos.
As usinas hidrelétricas não produzem poluentes do ar. Muito freqüentemente, elas substituem a geração a partir de combustíveis fosseis, reduzindo assim a chuva ácida e a fumaça. Além disso, os empreendimentos hidrelétricos não geram subprodutos tóxicos.

8. A hidreletricidade oferece contribuição significativa para o desenvolvimento.
As instalações hidrelétricas trazem eletricidade, estradas, indústria e comércio para as comunidades, desenvolvendo assim a economia, ampliando o acesso à saúde e à educação, melhorando a qualidade de vida. A hidreletricidade é uma tecnologia conhecida e comprovada há mais de um século. Seus impactos são bem compreendidos e administráveis, mediante medidas de mitigação e compensação de danos. Ela oferece um vasto potencial e está disponível onde o desenvolvimento é mais necessário.

9. Hidreletricidade significa energia limpa e barata para hoje e amanhã.
Com um tempo médio de vida de 50 a 100 anos, os empreendimentos hidrelétricos são investimentos de longo prazo que podem beneficiar diversas gerações. Eles podem ser facilmente atualizados para incorporar tecnologias mais recentes e têm custos muito baixos de operação e manutenção.

10. A hidreletricidade é um instrumento fundamental para o desenvolvimento sustentável.
Os empreendimentos hidrelétricos que são desenvolvidos e operados de forma economicamente viável, ambientalmente sensata e socialmente responsável, representam desenvolvimento sustentável em sua melhor concepção. Isto é, “desenvolvimento que atende hoje às necessidades das pessoas, sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender suas próprias necessidades” (Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1987).
Fontes: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon porIHA – International Hydropower AssociationNHA USA – USA National Hydropower AssociationINHA – Indian National Hydropower AssociationNHA Nepal – Nepal Hydropower AssociationCHA – Canadian Hydropower Association

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


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