quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0338, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL

Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0338

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon



São Paulo, 06 de novembro de 2008

GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

Plenário
Senado pode votar na próxima semana aumentos para 450 mil servidores
O Plenário do Senado poderá votar na próxima semana duas medidas provisórias (MPs 440/08 e 441/08) que concedem aumentos salariais para mais de 450 mil servidores, fruto em alguns casos de negociação entre sindicalistas e governo desde o ano passado. Algumas carreiras receberão aumentos substanciais, a serem pagos gradativamente até 2010, como é o caso dos auditores da Receita Federal e dos fiscais do Trabalho, que passarão a ganhar entre R$ 13.600 e R$ 19.451.

Plenário - Votações
Senado aprova MP que empresta R$ 15 bi ao BNDES

Institucional
Senado realiza 1º Simpósio de Infra-Estrutura e Logística no Brasil

Presidência
Garibaldi comunica decisão do STF de declarar inconstitucional MP que abriu crédito extraordinário

Aécio Neves defende ressarcimento aos estados exportadores em razão da Lei Kandir


PETRÓLEO & GÁS

Proposta sobre exploração do pré-sal deve chegar a Lula até fim do mês
A comissão interministerial responsável pela elaboração de um modelo de exploração das reservas do pré-sal deve entregar uma proposta para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o fim deste mês.O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reconheceu hoje que o trabalho da comissão, que se reuniu pela última vez há dois dias, já deveria estar pronto. No entanto, segundo ele, a decisão acabou sendo adiada após a Petrobras apresentar alguns pareceres que geraram "dúvidas de natureza legal sobre alguns modelos", que Lobão não revelou quais seriam."O que nós temos que ter cuidado neste momento é com a segurança da decisão", disse o ministro, que revelou que um grupo de juristas de diversos ministérios está avaliando a questão. Após essa análise, uma nova reunião da comissão interministerial definirá os modelos que serão levados a Lula, que já estaria cobrando uma definição.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Gás Natural chega ao Oeste Catarinense
O governador Luiz Henrique da Silveira estará amanhã (07) em Chapecó, oportunidade em que, acompanhado do presidente da SCGÁS, Ivan Ranzolin, vai inaugurar o sistema de Gás Natural do posto Gaúcho, o primeiro da região oeste e 104º do Estado a disponibilizar esse insumo.Localizado à avenida Senador Atílio Fontana, 2721 E, bairro EFAPI, o posto Gaúcho opera com bandeira MIME e será abastecido através de carretas de Gás Natural Comprimido transportadas desde Indaial pela Mime Distribuidora de Petróleo Ltda., cliente da SCGÁS, com sede em Jaraguá do Sul, por uma distância de 461 Km. A cerimônia de inauguração está programada para as 18 horas.O presidente da SCGÁS, Ivan Ranzolin, informou que com a entrada em operação do posto Gaúcho, o Gás Natural está presente em 46 municípios, dos quais, 38 com atendimento no segmento veicular.Ranzolin lembrou que desta forma está atendendo ao que lhe foi solicitado pelo governador Luiz Henrique quando de sua posse no cargo de presidente da SCGÁS.O chefe do executivo estadual deu-lhe a missão de levar o Gás Natural para a capital do Estado(parte insular), Serra Catarinense e Região Oeste. Na capital, a empresa deu início ao processo de atendimento aos segmentos residencial, comercial e veicular; na serra catarinense concluiu o projeto executivo, devendo iniciar em 2009 a construção do maior gasoduto do Estado, com extensão de 220 quilômetros, ligando Indaial(Vale do Itajaí) a Lages, na Serra Catarinense. Mesmo assim, já está disponibilizando Gás Natural em um posto de abastecimento, devendo nos próximos dias iniciar operação em outro. Também o município de Curitibanos está prestes a contar com um posto de abastecimento de Gás Natural. "E agora chegamos ao oeste, marcando presença nas principais regiões do Estado, impulsionando a economia com um produto moderno, econômico e ecologicamente correto", concluiu.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Assessoria de Comunicação SCGás

Mais óleo brasileiro nos EUA
A eleição de Barack Obama, primeiro presidente afro-americano a comandar a maior nação econômica do mundo, pode abrir novas perspectivas para o setor petróleo brasileiro. A conta é simples e leva em consideração o programa de governo para o setor energético do novo presidente dos EUA.Uma das metas de Obama é, no prazo de 10 anos, reduzir a dependência do petróleo importado do Oriente Médio e da Venezuela. A proposta pode representar um novo destino para o petróleo nacional nos EUA, ainda mais com a promissora produção da nova fronteira do pré-sal.Uma análise rápida nos mostra que as vendas de petróleo para os EUA cresceram dez vezes em valor, saltando de US$ 330 milhões em 2004 para US$ 3,1 bilhões em 2007, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento.Os Estados Unidos quase dobraram a quantidade de petróleo que compraram do Brasil em quatro anos. A participação do petróleo nas exportações brasileiras para o mercado americano, que não ultrapassava 2% em 2004, chegou a 12,5% em 2007.Dados do Departamento de Energia do governo americano mostram ainda que as importações de petróleo brasileiro saíram de 104 mil barris/dia em 2004 para 202 mil barris/dia em 2007. Mesmo assim, o país ainda é um fornecedor tímido e representa apenas 1% do petróleo importado pelos EUA.Renováveis em alta com ObamaOutra forte tendência para os próximos quatro anos nos EUA são os investimentos em energias renováveis. Obama, que já declarou ser favorável a implantação de veículos híbridos no país, como os carros elétricos a partir de 2015, também pretende incluir 10% de energia renovável na matriz energética norte-americana nos próximos dez anos e 25%, até 2015.Uma das promessas do novo presidente é apoiar o desenvolvimento de etanol de segunda geração, feito a partir de lignocelose, biobutanol e outras novas tecnologias que podem ser usada na mistura com petróleo.Na área de gás natural, Obama pretende priorizar a construção do gasoduto que levará energético do Alaska até os grandes mercados consumidores do país. O projeto, aprovado em 1976, já possui autorização do Congresso e recursos liberados da ordem de US$ 18 bilhões. O ramal vai transportar cerca de 4 bilhões de pés cúbicos por dia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Brasil Energia

Repsol YPF fica no Equador com acordo idêntico ao da Petrobras A petrolífera hispano-argentina Repsol YPF e o Governo do Equador chegaram a um acordo que evitará a saída da companhia deste país -idêntico ao firmado com a Petrobras-, informou hoje à agência Efe uma fonte do Ministério de Minas e Petróleos.A fonte, que pediu não ser identificada, indicou que representantes da companhia aceitaram nesta quarta-feira assinar um acordo que estará vigente durante um ano, antes que se produza uma mudança de modalidade em seu contrato para operar no Equador.O Governo do presidente Rafael Correa leva adiante negociações com as petrolíferas que operam no país para mudar os contratos de participação na produção por outros de prestação de serviços.No caso da Repsol YPF, disse a fonte, o que se acordou é "que se firme o contrato por um ano transitório, para depois passar ao contrato de prestação de serviços".Assegurou que é a mesma modalidade que se aplicou com a Petrobras, com a qual se assinou um acordo nesse sentido na semana passada.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

AIE prevê alta do petróleo para mais de 100 dólares o barril
A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que o barril de petróleo voltará a custar mais de 100 dólares e que, em 2030, chegará a 200 dólares, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira sobre as expectativas energéticas mundiais dessa organização de países consumidores.A AIE aposta numa média de 100 dólares o barril para o preço da commodity no período de 2008-2015, no câmbio de 2007, ou seja, sem considerar a inflação.O documento se baseia também num preço do petróleo "logo acima dos 200 dólares o barril em 2030, que, sem contar a inflação prevista, corresponde a mais de 120 dólares" em termos reais.A AIE considera estes dados como um "ajuste importante" em comparação com as previsões de 2007, "devido a uma revalorização das perspectivas dos gastos de produção e de demanda".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência AFP

Galp é multada por não informar descoberta de petróleo
A Comissão do Mercado de Valores de Mobiliários (CMVM) anunciou nesta quinta-feira ter multado em 50 mil euros a petrolífera portuguesa Galp Energia porque a empresa não fez a divulgação imediata de informação sobre a descoberta de petróleo em Angola. Em comunicado o Conselho Diretivo da CMVM afirmou que "tendo em conta o disposto no artigo 422º do Código dos Valores mobiliários (...) delibera aplicar à Galp Energia, S.G.P.S., S.A. uma multa de 50.000 (cinqüenta mil euros)".A multa deve-se à não comunicação imediata junto da CMVM da descoberta, em 2007, de petróleo em Angola, cita o mesmo comunicado.A decisão já foi impugnada pela Galp Energia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

BC vê efeitos positivos no País da queda do petróleo
O alívio nas cotações internacionais do petróleo é uma notícia positiva para os preços no Brasil. A avaliação consta da ata da reunião de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom). Os diretores do Banco Central afirmam que "independentemente do comportamento dos preços domésticos da gasolina, a redução dos preços internacionais do petróleo pode eventualmente se transmitir à economia doméstica".Essa transmissão à inflação dos preços menores acontece pelas cadeias produtivas como a petroquímica e pelos efeitos potenciais sobre as expectativas de inflação. Os diretores observam, no entanto, que os preços do petróleo continuam "altamente voláteis" e que a incerteza que envolve essas cotações é "marcadamente elevada" pela evolução da demanda, especialmente nas economias emergentes, pela resposta da oferta à evolução dos preços e por questões geopolíticas.O texto observa, contudo, que a despeito dessa considerável incerteza, "o cenário central de trabalho adotado pelo Copom, que prevê preços domésticos da gasolina inalterados para o acumulado de 2008, permanece plausível".O documento também observa que outras matérias-primas (commodities) também mostraram reduções importantes desde a última reunião do Copom, em setembro. Essa redução reage, segundo o texto, "tanto ao maior pessimismo sobre as perspectivas para o crescimento da economia mundial, quanto à intensificação da turbulência nos mercados financeiros globais".IncertezasA ata do Copom afirma que as perspectivas para a evolução da atividade econômica tornaram-se mais incertas desde a última reunião do colegiado. O encontro anterior ocorreu nos dias 9 e 10 de setembro, antes do agravamento da crise financeira global.No documento divulgado hoje, os diretores do Banco Central chamam a atenção para os efeitos da crise internacional sobre as condições financeiras internas que indicariam que "a contribuição do crédito para a sustentação da demanda doméstica pode arrefecer de forma mais intensa do que o que seria determinado exclusivamente pelos efeitos da política monetária". O texto também observa que a intensificação da crise externa "parece ter tido efeito negativo sobre a confiança dos consumidores e empresários".Na avaliação do Copom, caso essa situação desfavorável permaneça o dinamismo da atividade econômica passaria a depender crescentemente da expansão da massa salarial e dos efeitos das transferências governamentais esperadas para este e para os próximos trimestres.Inflação na metaO Copom reafirmou na ata da reunião de outubro que as decisões adotadas pelo colegiado visam "trazer a inflação de volta à meta central de 4,5%, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), tempestivamente, isto é, já em 2009". Os diretores da autoridade monetária defendem a estratégia ao afirmar que esse comportamento é o mais indicado "para lidar com a incerteza inerente ao processo de formulação e de implementação da política monetária".Os diretores afirmam que a evidência internacional e a experiência brasileira indicam que "taxas de inflação elevadas levam ao aumento dos prêmios de risco, ao encurtamento dos horizontes de planejamento e, conseqüentemente, à redução do potencial de crescimento da economia". Outro efeito negativo recai sobre a piora da distribuição de renda.Mesmo com a mudança na estratégia da política monetária, que interrompeu a trajetória de alta dos juros em outubro, o Copom destacou na ata divulgada hoje que a redução "pronta e consistente" do descompasso entre o crescimento da oferta de bens e serviços e o da demanda "continua sendo central na avaliação das diferentes possibilidades que se apresentam para a política monetária".No documento, os diretores do colegiado afirmam que o ritmo de expansão da demanda doméstica "segue colocando riscos importantes para a dinâmica inflacionária". A esse quadro desfavorável, o comitê afirma que devem ser somados, principalmente no curto prazo, os reflexos gerados pela crise financeira internacional. Para os diretores, é preciso atentar para "os riscos derivados da trajetória dos preços de ativos brasileiros, em meio a um processo de estreitamento das fontes de financiamento externo".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Usina termelétrica de Cuiabá não recebe gás natural há 14 meses
O diretor da Pantanal Energia, Fábio Garcia, que administra a Usina Termelétrica de Cuiabá, a convite do deputado Chico Galindo (PTB), prestou na sessão ordinária de ontem (04/11) na Assembléia Legislativa, esclarecimentos sobre o corte no fornecimento do gás natural da Bolívia a capital mato-grossense.Segundo ele, a usina está sem operar há 14 meses em razão da falta do produto. O problema se agravou já que o governo boliviano em 1º de outubro deste ano também cancelou o fornecimento de gás usado para abastecer os veículos em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis onde há postos credenciados a fornecer o GNV (Gás Natural Veicular).Garcia explicou, no entanto, que neste momento, o Governo do Estado é quem está negociando diretamente com a Bolívia um contrato para a retomada do fornecimento do gás, porém, especificamente, para o abastecimento de carros. "Nós auxiliamos o governo na elaboração de um contrato, mas a negociação está sendo feita sem a nossa intervenção", disse.De acordo com ele, a renovação do contrato visando à normalidade das operações na usina foi encaminhado ao ministério de Minas e Energia - que faz a intermediação da negociação, no mês de junho, mas, segundo ele, ainda não houve acordo.Em aparte, o deputado Roberto França (sem partido) que tem cobrado urgência na solução do problema, sugerindo, inclusive, uma audiência pública para tratar do tema, quis saber porque o governo Maggi anunciou que o gás veicular seria restabelecido esta semana e o fato não ocorreu. "Há informação que o contrato não foi assinado em decorrência de uma dívida da usina com a Bolívia", indagou França.Garcia admitiu que o governo boliviano fez essa exigência. Explicou, entretanto, que a dívida que a usina tem com a estatal boliviana se refere a um diferencial de preço cobrado pelo produto entre os dias 15 a 31 de maio de 2007. "No contrato que firmamos em junho de 2007 prevê que esta dívida seria paga quando da assinatura de um contrato definitivo fato que até hoje não aconteceu".Esta semana, o governo de Mato Grosso emitiu nota oficial pedindo desculpas pelo ocorrido, o que mais uma vez gerou indignação de Roberto França: "esta nota divulgada nos jornais não diz nada com coisa nenhuma. Chega de enrolação, o povo quer é solução".O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR), um dos maiores defensores do uso do gás como combustível e que vem fazendo insistentes cobranças a uma solução para o problema, aproveitou para fazer um apelo no sentido do governador Blairo Maggi assumir pessoalmente a negociação do contrato com a Bolívia. "Integrantes do governo já tentaram sem sucesso. É preciso urgência. O governador tem que assumir a condução deste processo. Se for preciso vamos também criar uma comissão de deputados para junto com o governador tratar do assunto com as autoridades bolivianas".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico


MERCADO DE ETANOL

Oito nações advertem UE sobre barreiras aos biocombustíveis
Oito países em desenvolvimento alertaram a União Européia (UE) nesta quinta-feira de que poderiam fazer uma reclamação na Organização Mundial de Comércio (OMC) acerca do que enxergam como barreiras injustas sendo levantadas contra seus biocombustíveis. Um esboço de uma carta vista pela Reuters solicita ao bloco europeu que se abstenha com relação a uma legislação que iria instruir as nações em desenvolvimento sobre quais partes de seu território poderiam ser usadas para produzir matéria-prima para seus biocombustíveis. A posição final da UE será decidida em negociações nas próximas semanas entre os Estados membros e o Parlamento Europeu, que até o momento exigiu numerosas restrições. "Eles impõem complexas exigências injustificáveis aos produtores", afirmou o documento. "Alguns de nossos países não excluem a possibilidade de defender seus direitos na Organização Mundial do Comércio, como um último recurso." "A carta está sendo assinada hoje pelos embaixadores da Argentina, do Brasil, Colômbia, Malawi, Moçambique, Serra Leoa, Indonésia e Malásia", disse um diplomata de um dos países mencionados.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Apoiar o setor sucroalcooleiro
A crise financeira internacional também atingiu o nosso setor sucroalcooleiro. Mesmo dispondo de fatores sólidos de sustentabilidade, no médio e longo prazos, a atual crise liquidez comprometeu as linhas de financiamento da exportação de açúcar e pode forçar a liquidação de estoques de etanol ás vésperas da entressafra. Essa situação impõe uma reestruturação no setor, o que pode afetar os seus planos de expansão e precipitar um movimento de consolidação, por meio de fusões e aquisições. Nos últimos dois anos, o nosso "Ouro Verde" enfrentou preços pouco remuneradores e a não concretização das perspectivas internacionais de ampliação de mercados, o que comprometeu ainda mais o fluxo de caixa de todo o setor, penalizando especialmente plantadores e fornecedores de cana-de-açúcar. Diante desta conjunção de fatores é hora do Governo Federal mostrar a mesma disposição que teve ao socorrer o setor financeiro, garantindo no curto prazo a liquidez necessária para o setor pode honrar com os seus compromissos. As usinas se utilizam das chamadas ACC (Antecipação de Crédito de Câmbio) oferecidas por tradings ou bancos privados, que diminuíram bastante e estão com juros mais altos. Com a melhoria dos preços internacionais do açúcar, por conta do aumento da demanda de países em desenvolvimento e da quebra de safra em alguns dos principais exportadores, o governo deveria garantir já uma oferta maior de crédito para comercialização e agilizar sua liberação, inclusive para investimentos, a partir do BNDES. Estes recursos poderiam ser utilizados para a formação de estoques de passagem de etanol. Caso contrário, os produtores podem ser forçados a vender seu produto a qualquer preço, já que a maior parte das vendas é no mercado à vista, o que acarretará uma forte volatilidade de preços, além do risco de escassez no período de entressafra (janeiro a março). O Banco do Brasil, por exemplo, mantém uma linha de crédito para o produtor rural que estabelece um limite de R$ 200 mil por cultura, piso que poderia ser facilmente ampliado. Na Comissão de Minas e Energia da Câmara, consegui aprovar a realização de audiência pública para debater os entraves para a ampliação da participação da bioeletricidade na nossa matriz energética. Defendo que o Governo realize, no início do próximo ano, outro Leilão de Energia de Reserva, ampliando os prazos dos contratos de venda para 15 anos (estes serviriam de garantia e poderiam ser descontados dos recebíveis), além da criação de uma linha de crédito do BNDES voltada para o período de implantação do projeto, garantindo recursos para o setor e para os fornecedores de equipamentos.Também precisamos assegurar os investimentos em transporte e logística previstos no PAC, garantindo o escoamento da produção por dutos, a armazenagem em portos e estruturas portuárias de atracação, tanto na origem como nos destinos. Assim como, devemos aproveitar as discussões em torno da Reforma Tributária para adotarmos definitivamente a alíquota nacional de ICMS do etanol, para acabar com as disparidades que tornam o etanol pouco atraente para consumidores do Norte-Nordeste, além de garantirmos um tratamento especial para os biocombustíveis.Neste momento de crise precisamos cobrar ações imediatas para dar fluidez do crédito, garantir recursos para as ACCs, além de evitar a queima a preços vis do etanol, imprimindo maior agilidade ao BNDES para liberar os investimentos. Não vamos comprometer o futuro do nosso etanol! Não vamos descartar o papel do Brasil no combate ao efeito estufa, nem no desenvolvimento da energia limpa e renovável!
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Assessoria de Comunicação do Dep. Arnaldo Jardim

Portugal: Governo alarga produção de bio-combustíveis às autarquias
O Governo alargou às autarquias a possibilidade de serem produtoras de bio-combustíveis, com direito a benefícios fiscais, após o protesto da freguesia da Ericeira, sancionada por não pagar imposto pelo bio-combustível que produziu para alimentar a frota. A legislação que estava em vigor desde 2006, e que deu origem à aplicação de uma coima de sete mil euros à junta da Ericeira, restringia às empresas a obtenção da categoria de pequenos produtores dedicados, com a respectiva isenção fiscal."O Governo veio dar-nos razão e alterou a lei, agora cabe às autarquias recolher e valorizar os resíduos uma vez que o processo está mais facilitado", disse à Lusa Joaquim Casado, presidente da junta de freguesia da Ericeira (PSD), congratulando-se com a alteração. Os pequenos produtores devem ter uma produção máxima anual de 3000 toneladas de bio-combustível e colocar toda a sua produção em própria frota ou, a título não oneroso, em frotas de autarquias locais ou dos respectivos serviços, organismos ou empresas do sector empresarial local, ou, ainda, de entidades sem finalidades lucrativas, lê-se no decreto-lei publicado há uma semana no Diário da República.Joaquim Casado considera ainda que com o alargamento da possibilidade de produção de bio-combustíveis às autarquias "cabe às câmaras municipais, pela sua maior dimensão, construírem as centrais de valorização e às juntas a recolha dos óleos". A Lusa contactou a Associação Nacional de Municípios Portugueses para obter uma opinião sobre esta matéria mas até ao momento não obteve resposta.De acordo com o novo texto do decreto- lei 206/2008, de 23 de Outubro, é alargado o âmbito da categoria de pequeno produtor dedicado à "autarquia local, o serviço ou organismo dependente de uma autarquia local".Os pequenos produtores devem ter uma produção máxima anual de 3000 toneladas de bio-combustível e colocar toda a sua produção em própria frota ou, a título não oneroso, em frotas de autarquias locais ou dos respectivos serviços, organismos ou empresas do sector empresarial local, ou, ainda, de entidades sem finalidades lucrativas, lê-se no decreto-lei publicado há uma semana no Diário da República.Joaquim Casado considera ainda que com o alargamento da possibilidade de produção de bio-combustíveis às autarquias "cabe às câmaras municipais, pela sua maior dimensão, construírem as centrais de valorização e às juntas a recolha dos óleos". A Lusa contactou a Associação Nacional de Municípios Portugueses para obter uma opinião sobre esta matéria mas até ao momento não obteve resposta.Mensalmente e desde há vários anos que a freguesia da Ericeira recolhe junto dos estabelecimentos de restauração entre quatro a cinco mil litros de óleo vegetal usado.A partir de Junho de 2007 os óleos eram valorizados numa central de transformação onde era produzido bio- combustível para o abastecimento de toda a frota da autarquia e ainda dava para oferecer aos bombeiros e a instituições de solidariedade social.O facto de não ser pequeno produtor dedicado e não ter pago o imposto sobre produtos petrolíferos (ISP) levou-a a ser sancionada pela Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos de Finanças no início do ano.O presidente da junta de freguesia da Ericeira alegou que desconhecia a lei e considerou injusta a sanção pelo que nunca pagou coima.O autarca denunciou o caso a todos os grupos parlamentares da Assembleia da República e foi ouvido na comissão de Assuntos Económicos e Inovação e Desenvolvimento Regional.O caso da Ericeira chegou também a ser alvo de uma pergunta ao primeiro- ministro, a 28 de Maio, por parte da deputada dos Verdes, Heloísa Apolónia durante o debate quinzenal com José Sócrates, que na altura disse desconhecer a situação. Agora, a freguesia espera que «se encontre uma solução para resolver o assunto» uma vez que por não ter pago a coima foi notificada pela Direcção- Geral das Contribuições e Impostos de que o processo seguiria para penhora de bens.A autarquia recorreu da decisão e o processo está a decorrer no Tribunal de Mafra.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

João Tenório vai coordenar encontro sobre biocombustíveis
Presidente da Subcomissão Permanente de Biocombustíveis do Senado, o senador João Tenório (PSDB-AL) vai coordenar, no próximo dia 19, em São Paulo, uma mesa-redonda sobre os Parlamentos e os Biocombustíveis, destinada a discutir a legislação que regula esse setor no Brasil e no resto do mundo. O encontro vai reunir representantes de quatro continentes e integra a Conferência Internacional de Biocombustíveis, organizada pelo governo federal. A iniciativa da mesa-redonda partiu do Senado e tem como objetivo identificar os pontos de conflito e de aproximação entre as diversas legislações sobre biocombustíveis já aprovadas no mundo. O passo seguinte é traçar propostas em comum para fomentar a produção de bioenergia e dinamizar o mercado internacional. De acordo com o parlamentar, sendo uma fonte de energia limpa e renovável, os biocombustíveis vêm ganhando um papel cada vez mais estratégico no cenário energético mundial. Mesmo assim, diz ele, a produção e a distribuição da bioenergia ainda enfrentam enormes desafios, como desinformação, ausência de padronização, baixos incentivos governamentais e excesso de barreiras comerciais. Para superar tais desafios, João Tenório considera fundamental uma discussão ampla sobre a legislação que regula o setor, daí por que aposta no êxito da mesa-redonda que coordenará para debater esse assunto. O encontro será às 18h30 do dia 19, no Hotel Grand Hyatt São Paulo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Senado

Etanol: Preços devem subir em 2009 mesmo com menor venda de carros
A queda nas vendas de automóveis acenada hoje (05) pela Fenabrave não deverá afetar os preços do etanol em 2009. Pelo contrário, o cenário é de preços mais positivos que os registrados nos últimos dois anos. O consultor Plínio Nastari, presidente da Datagro, especializado no setor sucroalcooleiro, afirma que mesmo com uma desaceleração estimada nas vendas de carros em 2009, a demanda interna por álcool combustível deverá crescer 3 bilhões de litros. "As vendas deverão cair das 2,4 milhões de unidades em 2008 para 1,9 milhão de unidades em 2009 mas a frota continuará crescendo, apenas de forma desacelerada", disse.Segundo ele, além disso, a falta de liquidez do setor neste momento provocada pela crise financeira mundial está fazendo com que muitas usinas estejam desovando seus estoques de etanol para conseguir fluxo de caixa. "A partir de dezembro, quando o setor entra na entressafra, os estoques estarão reduzidos e os preços devem começar sua trajetória de alta", afirma. Nastari explica que as cotações apenas estão em queda neste momento porque as usinas estão precisando vender o produto estocado que seria comercializado na entressafra.O consultor também explica que, em função da menor oferta de açúcar existente no mundo hoje, a próxima safra brasileira produzirá mais açúcar depois de passar três anos praticamente estáveis. "O Brasil voltará a aumentar suas exportações de açúcar e a produção de etanol estará sujeita à disponibilidade de cana. O rendimento da cana será menor devido à redução dos tratos culturais. Com esta desaceleração da oferta de etanol, a correção será na forma de preços mais elevados", disse.O presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar, Marcos Jank, afirma que os preços do etanol apenas irão recuar se houver uma queda nas cotações da gasolina. "Como as chances da gasolina ter seu preço reduzido são pequenas, os preços do etanol devem seguir mais remuneradores em 2009, mesmo com a desaceleração nas vendas de carros decorrente da crise", afirma.Jank atenta para o fato de que a crise também vai fazer com que a oferta de etanol seja revista porque muitas usinas devem atrasar sua entrada em operação e uma parte do crescimento na oferta de etanol no mercado também será adiada. "As condições de mercado serão mais apertadas e a tendência é de alta nas cotações, tanto de etanol como de açúcar", disse.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Agronegócio: Jamaica mistura de 10% de etanol à gasolina A companhia de petróleo da Jamaica, Petrojam, lançou no sábado a mistura de 10% de etanol à gasolina (E10) comercializada no país. Segundo o ministro de energia da Jamaica, Clive Mullings, com a adoção de E10, o governo jamaicano espera economizar US$ 52 milhões por ano até 2010 com a redução nas importações de petróleo. A mistura será obrigatória até maio de 2009. Para o representante-chefe da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) na América do Norte, Joel Velasco, a Jamaica representa um exemplo típico do que a entidade defende. ´Trata-se de um país que já cultiva a cana-de-açúcar, já produz etanol e agora vai usá-lo para reduzir sua conta de importação de petróleo, que é elevada, além de reduzir suas emissões de CO2´, afirmou Velasco. ´É uma experiência que pode ser repetida em mais de 100 países que já plantam cana no mundo." O alto preço pago pelo petróleo serviu para acelerar as ações do governo jamaicano na busca de formas de diversificar sua matriz energética. A Petrojam está garantindo aos motoristas uma gasolina até US$ 2 mais barata por litro do que a atualmente produzida com o éter metil-terciário butílico (MTBE), derivado do petróleo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews

RS: Estudos com cana-de-açúcar contribuem com a produção de etanol no Estado
Estabelecer alternativas que incentivem a produção de etanol, especialmente oriundo da cana-de-açúcar, no Rio Grande do Sul vem sendo uma das prioridades da Embrapa Clima Temperado e do Sistema Fiergs/IEL.Desde o final de 2006, ambas as instituições deram início a uma série de articulações estratégicas em prol do desenvolvimento do etanol no Estado, que culminou na aprovação de um projeto de pesquisa e desenvolvimento com investimentos da ordem de três milhões de reais liberados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)."Desenvolvemos o projeto em parceria com o IEL e apresentamos a sugestãopara o presidente da Embrapa, Silvio Crestana, que ficou muito satisfeito com a proposta de trabalho. Posteriormente, participamos de uma reunião em Brasília, que contou com a presença da Ministra da Casa Civil, Dilma Vana Rousseff, quando foi firmado um protocolo de intenções em prol dos objetivos do projeto. No ano passado, a proposta de pesquisa foi submetida ao MCT, incluindo novos parceiros, dentre eles: Emater, Fepagro, Universidades, associações e cooperativas de produtores do RS" explicou o Chefe-Geral da Embrapa Clima Temperado, Waldyr Stumpf Junior.Segundo ele, a presença da Ministra Dilma, que irá proferir palestra sobre Políticas Públicas para Biocombustíveis, na quinta (6/11), ás 16hs, na Fiergs, como parte da programação do Simpósio Estadual de Agroenergia e da 2º Reunião Técnica Anual de Agroenergia-RS, nesse momento em que o projeto foi aprovado, reforça o compromisso do Governo Federal com o Rio Grande do Sul. O evento é promovido Embrapa Clima Temperado, Emater/RS-Ascar, Fepagro e Sistema Fiergs.O projeto intitulado "Desenvolvimento da cana-de-açúcar para o RS visando à produção de etanol" também deverá incentivar a produção de leite como resultado de uma maior disponibilização de alimentos para o gado leiteiro proveniente da produção da cana. Além disso, a produção de cana-de-açúcar deverá estimular a diversificação da matriz produtiva regional criando condições para o aumento da geração de emprego e renda no meio rural.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por ClicErechim

Braskem espera adquirir etanol produzido no Rio Grande do Sul
Uma das empresas que espera um aumento na produção gaúcha de etanol é a Braskem, que recentemente anunciou um investimento de R$ 1 bilhão nos próximos três anos para a produção de polietileno verde (criado a partir do álcool de cana) em sua unidade de Triunfo. "Nós apoiamos a produção gaúcha de etanol, não só por fomentar a indústria local, mas também por causa dos menores custos logísticos que ela gera", afirma Leonora Novaes, gerente de contas do projeto de polímeros verdes da companhia.O motivo da expectativa da empresa em começar a adquirir álcool gaúcho é a previsão de consumo de 700 milhões de litros do combustível para 2010, dos quais 450 milhões serão destinados para a fabricação do polietileno verde. A Braskem projeta uma produção de 200 mil toneladas por ano do produto, das quais 50 mil já estão reservadas para clientes na Ásia, como a Shiseido, uma das maiores empresas de cosméticos japonesas. "Já temos diversos pedidos de acordo, não só no exterior, mas no Brasil também, através da nossa parceria com a Brinquedos Estrela, que já produz o Banco Imobiliário com polímeros verdes", afirma Leonora. Segundo a gerente, a principal vantagem deste novo produto é que possui todas as características de um polímero normal, mas é obtido através de uma fonte renovável de energia. "Além disso ele captura e seqüestra CO2 e portanto é uma alternativa para indústrias e países que têm como meta redução de emissão de gases do efeito estufa", explica.Agroenergia tem força para diversificar o campo A importância da diversificação da agricultura gaúcha para incluir a produção de biocombustíveis foi um dos temas de destaque do segundo dia do Simpósio Estadual de Agroenergia e da 2ª Reunião Técnica de Pesquisa em Agroenergia, que acontece no Salão de Convenções da Fiergs. O evento se encerra hoje, com a participação dos ministros da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.Segundo Waldyr Stumpf, chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, uma das promotoras do seminário, os investimentos no setor deverão alterar o potencial das pequenas unidades rurais gaúchas. De acordo com ele, os projetos da Embrapa no Estado possuem duas vertentes. A primeira é produção de oleaginosas para biodiesel, e a outra é a busca de alternativas para a fabricação de etanol. "Atualmente os investimentos gaúchos em agroenergia estão muito focados na soja, então estamos trabalhando outras culturas, como girassol, mamona, pinhão manso, além da cana-de-açúcar para etanol, que recentemente teve seu zoneamento agrícola completado", afirma. Stumpf disse também que, ao contrário do que muitos acreditam, a expansão do uso de terras no Brasil para a produção de agroenergia não está em competição com os alimentos. "O que queremos é diversificar a matriz produtiva, para que os produtores diminuam seus riscos e aumentem renda", explica. Esta também é a opinião de Jaime Finguerut, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). Segundo ele, isso só ocorre no exterior, devido aos combustíveis produzidos a partir de milho ou outros cereais. "Esses biocombustíveis têm impacto não só no preço, mas também na disponibilidade de alimentos no mundo inteiro. No entanto, eles não têm perspectiva de crescimento, pois necessitam de subsídios", explica. Para Finguerut, o mercado mundial de biocombustíveis deverá voltar seus investimentos para as áreas tropicais do mundo, em busca de plantas mais lucrativas. "O Brasil é o líder do desenvolvimento em agroenergia dentro dessa área, que vai dar as cartas para o mundo em termos de alimento e energia", afirma. No entanto, este processo deverá ser longo, devido aos interesses dos produtores dos países do Hemisfério Norte em manter seus subsídios. Um exemplo é nos Estados Unidos, onde o resultado da última eleição presidencial deverá influenciar na política agroenergética. "Barack Obama é de Illinois, um estado da região produtora de milho naquele país, e o foco do Partido Democrata é manter esse esquema de suporte à produção. No entanto, a produção de álcool via milho, apesar de ser a maior do mundo, não é sustentável, pois depende de recursos governamentais", lembrou Finguerut.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal do Commercio

Consumo de álcool vai ultrapassar o de gasolina No Grande ABC, a venda de álcool deverá superar a de gasolina nos próximos seis meses. Hoje, a cada 100 litros de combustível comercializados, 45 litros são de álcool e 55 litros são de gasolina -considerando comum, aditivada e premium. Em meados do primeiro semestre de 2009, essa relação praticamente se inverterá: serão 60 litros de álcool para 40 litros de gasolina. Isso é o que estima José Antonio Gonzalez Garcia, o Toninho, presidente do Regran (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do ABCDMR). Pensando a médio prazo, Toninho vai mais longe: "Em dois anos, 90% dos veículos devem abastecer com álcool e apenas 10% com gasolina. No caso, são aqueles carros maiores, como Tucson e Santa Fé, que precisam de um combustível mais pesado", afirma.Se a comparação for feita levando-se em conta apenas a gasolina comum, o consumo de álcool já é maior na região. A cada 100 litros de combustíveis comercializados, 60 litros são de álcool e 40 litros, de gasolina. "Com a quantidade de carros flex em circulação, o abastecimento de álcool vem aumentando cada vez mais, e a tendência é que o crescimento continue". afirma Toninho.Aos poucos, a frota de automóveis movidos a gasolina vai sendo renovada por veículos de motor bicombustível, em que se tem a opção de abastecer com o combustível mais barato. No caso, o álcool.Somado a isso, tem-se o fato de que o gás natural está mais caro do que o álcool, já que muitos taxistas têm abastecido com o combustível renovável. Desde maio, com a crise de abastecimento do gás proveniente da Bolívia, os preços começaram a aumentar. Hoje, a média do metro cúbico na região está em torno de R$ 1,46, enquanto que a média do litro do álcool, R$ 1,29. Diferença de R$ 0,17 por litro.Existe ainda mais um fator que contribui com o resultado. Segundo Edilson Marreiros, gerente do Auto Posto Automan, de Santo André, muitos condutores instalaram em seus veículos um chip que permite o abastecimento de álcool. "Muitos clientes que tinham o carro à gasolina dizem que o investimento para a compra do chip, que custa cerca de R$ 400, é recuperado rapidamente", conta.De acordo com os dados mais recentes da ANP (Agência Nacional do Petróleo), em julho de 2008 a quantidade vendida pelas distribuidoras de combustíveis era de 1,1 bilhão de litros de álcool. Em 2007, o montante era de 750 milhões, e em 2006, 540 milhões. Em dois anos, portanto, o crescimento foi de 52,12%.Para se ter uma idéia, no mesmo mês de julho, a venda de gasolina atingiu 2,1 bilhões de litros. Em 2007, eram 2 bilhões de litros, e em 2006, 1,9 bilhão. Ou seja, crescimento de apenas R$ 1,94%.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Diário do Grande ABC

Produtores de etanol no Brasil se dizem otimistas
Barack Obama, até agora favorável à manutenção de subsídios para etanol de milho, poderá repensar sua política para biocombustível, com impacto positivo para o Brasil. Essa é pelo menos a mensagem que pessoas próximas do futuro presidente dos EUA passaram a interlocutores. Durante a campanha, os dois candidatos à Presidência dos EUA prometeram estimular energias renováveis, mas divergiram sobre etanol. Obama acenou com apoio ao setor, enquanto John McCain foi duro contra os subsídios, que chegam a US$ 7 bilhões este ano. Só que a equipe de Obama vem indicando a alguns interlocutores que o compromisso do futuro presidente é pela diversificação da matriz energética americana, para reduzir a enorme dependência em relação ao petróleo estrangeiro, por exemplo da Venezuela ou da Arábia Saudita, e que há diferentes maneiras de obter isso. Nesse contexto, Obama está mais atento aos estragos causados pela produção de etanol de milho, inclusive depois da crise alimentar mundial. A tendência na equipe é inclusive a importação de etanol de cana, combinada com maciços investimentos em tecnologia para etanol de terceira geração. Para importar mais etanol de cana do Brasil, o maior produtor mundial, os EUA terão de acabar com uma sobretaxa de US$ 0,54 por galão que Brasília vem ameaçando denunciar aos juízes na Organização Mundial do Comércio (OMC) como uma violação das regras internacionais. Obama tem relações próximas com produtores de etanol, e o maior deles acaba de anunciar investimento no Brasil. É a Archer Daniels Midland (ADM), o principal produtor americano do biocombustível, que forneceu um avião da empresa para Obama nas campanhas eleitorais. A ADM anunciou que vai produzir etanol de cana no Brasil, investindo US$ 300 milhões numa joint venture em duas fábricas com o Grupo Cabrera, de São Paulo. Em São Paulo, o presidente da União da Indústria da Cana, Marcos Jank, destacou que compromissos assumidos por Barack Obama durante a campanha apontam para uma presença ainda mais ampla no país para as energias renováveis. Ainda mais se Obama ampliar, como prometeu, em mais de 60% o compromisso de produção e utilização de etanol assumido por lei pelo governo americano. "A vitória de Barack Obama pode ser muito boa para os produtores brasileiros de etanol", disse.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Online

PR: Álcool supera gasolina nas vendas
A diferença entre a venda de álcool e gasolina foi de 1,6% de janeiro até setembro. Nos nove primeiros meses deste ano 14,053 bilhões de litros de álcool foram vendidos, enquanto a venda de gasolina foi de 10,834 bilhões. Para o empresário do ramo de combustíveis, Roberto Pellizzetti, esse aumento se deve a fórmula utilizada na conta, que leva em consideração o álcool presente na gasolina. "Eles colocam na conta os 25% de álcool presentes na gasolina, dessa forma o álcool de fato apresenta uma venda até 55%. Mas essa não é uma conta real e uma conta forçada. Historicamente o que nós fazemos é um percentual do que representa a venda de álcool em comparação com a gasolina", analisa. De qualquer maneira, a venda de álcool aumentou, em Cascavel estima-se que o combustível represente pelo menos 40% das vendas. A popularização dos motores flex e o preço do álcool são alguns motivadores. Mas, embora esteja mais barato que a gasolina, o álcool também sofreu aumento nos últimos dias, cerca de 10 centavos por litro. A boa notícia é que uma redução no preço já está prevista. "Vale lembra que o preço que estamos praticando hoje é o mesmo de 2006. Raros produtos têm hoje o preço que tinham há dois anos. E a expectativa agora, com a entrada de uma grande safra de cana, é que os preços venham a baixar. Devem reduzir consideravelmente os preços, especialmente o de álcool", destaca Pellizzetti.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Central Gazeta de Notícias

Governo do Amazonas diz que etanol não ameaça floresta
Autoridades do estado do Amazonas negaram hoje que a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar ameace a Floresta Amazônica.A secretária de Meio Ambiente do Amazonas, Nadia D´Ávila Ferreira, disse à Agência Efe que a produção de álcool combustível não afeta nem ameaça a mata, como denunciaram ONGs."Essa atividade produtiva não cabe na Amazônia, pois, do ponto de vista econômico, existem mais fontes de renda com projetos de reflorestamento", declarou.A funcionária, que participava de um fórum sobre sustentabilidade e imprensa concluído nesta quarta-feira em Manaus, compartilha da posição dos defensores da produção de etanol.Estes argumentam que a terra de outras regiões, como as do estado de São Paulo, oferece melhores condições, do ponto de vista técnico, para os cultivos de cana-de-açúcar.Frente à acusação de que a expansão da indústria do etanol poderia pôr em perigo os alimentos básicos, os empresários do setor, representandos pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Única), afirmam que, em seu nível máximo, a produção do combustível comprometeria apenas 1% das terras cultiváveis do país.O Governo brasileiro defende a ferro e fogo o etanol, do qual é o maior produtor e exportador mundial. Por isso, convocou uma conferência internacional sobre o "combustível verde", que será realizada de 17 a 21 deste mês em São Paulo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

MERCADO DE ENERGIA

BNDES vai liberar R$ 471 milhões para usinas da Ersa
A Ersa, empresa de investimento em energia renovável do Pátria Investimentos, recebeu ontem a aprovação de um empréstimo de R$ 471 milhões, do BNDES, para a construção de dez pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em Minas Gerais e Santa Catarina. Com esse valor, a carteira ativa de financiamentos para PCHs do banco chega a R$ 4,6 bilhões, de um total de investimentos necessários para esses projetos superior a R$ 7 bilhões. São ao todo 83 projetos que juntos têm uma capacidade de geração de 1.542 MW médios de energia.O chefe do departamento de infra-estrutura do BNDES, Alan Fischler, diz que o financiamento para a Ersa é um dos maiores feitos para um único empreendedor de pequenas hidrelétricas. Os recursos serão liberados separadamente para cada um dos dez projetos, mas foram analisados conjuntamente, o que diminui o risco da operação. As dez usinas ficam sob uma sociedade de propósito específico chamada Ersa PCH Holding e com isso as garantias dadas são mais fortes. Eduardo Benevides, gerente do BNDES, diz que com isso uma PCH cobre o risco da outra já que elas ficam em estados diferentes e em três bacias hidrográficas diferentes. A aprovação desse crédito pelo BNDES também foi um passo importante para os investimentos da Ersa. A empresa foi criada em 2006 pelo Pátria Investimentos, que aplica no projeto por meio do fundo de investimento em participação Pátria Energia. A gestora de recursos é a principal acionista, mas a companhia tem ainda como sócios o fundo americano Eton Park, o Banco Bradesco de Investimento, a GMR Empreendimentos Energéticos e o DEG (banco de desenvolvimento integrante do grupo financeiro alemão KfW). Juntos, os acionistas injetaram R$ 480 milhões na empresa para investir em PCHs e também em geração de energia eólica. O presidente do conselho de administração da Ersa, Octávio Castello Branco, diz que a meta para os próximos sete anos é que a empresa tenha uma capacidade de geração instalada entre 2,5 mil MW a 2,7 mil MW médios. De projetos em carteira, a empresa já tem analisados 514 MW. Esse volume de energia leva em conta duas PCHs que já estão em operação, outras dez que agora receberam o financiamento do BNDES e ainda mais oito pequenas usinas que estão em fase avançada de estudo. Além disso, dois projetos em energia eólica fazem parte da carteira de projetos da companhia. A energia das 12 PCHs que estão em operação ou em fase de construção já foi toda vendida. A receita fixa anual desses projetos será de R$ 135 milhões a partir de 2010, quando todas entram em operação. Os projetos só podem ser enquadrados no BNDES depois de a energia ser vendida, já que essa receita é parte da garantia dada ao empréstimo. Fischler explica que, na fase de construção, as empresas precisam dar garantias extras, como o aval dos acionistas. Depois de pronta as obras, as ações da própria sociedade de propósito específica são dadas como garantias. Para o empréstimo feito para a Ersa, o prazo de amortização do principal será de 14 anos e o custo da dívida será atrelada a taxa de juros de longo prazo (TJLP) mais um spread de 1,95% ao ano. Castello Branco explica que as dez PCHs requerem um investimento com capital próprio de R$ 303 milhões, somando no total R$ 774 milhões. Para o próximo ano, a empresa estima fazer investimentos com capital privado que ingresse na companhia. A Ersa tinha planos de fazer uma oferta pública de ações neste ano, mas a crise financeira fez com que a empresa desistisse do lançamento.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Previsto investimento menor no Brasil
A Energias do Brasil reduziu em 33,8% a sua previsão de investimentos para 2009. Até o segundo trimestre de 2008, a companhia divulgava meta de R$ 1,781 bilhão. Agora, a nova estimativa é de R$ 1,18 bilhão para o próximo ano.A diminuição dos investimentos, porém, não está relacionada à crise internacional, que rareou a disponibilidade de crédito para as empresas. Segundo os executivos da holding de origem elétrica, os novos números refletem, principalmente, a atualização do cronograma dos projetos de geração em desenvolvimento.Dos R$ 600 milhões que deixarão de ser investidos, cerca de R$ 150 milhões são relativos aos investimentos na área de concessão da Enersul, ativo que foi repassado para o Grupo Rede em troca da Energias do Brasil assumir o controle da hidrelétrica Lajeado Outros R$ 250 milhões se referem a investimentos na termelétrica Pecém I que serão executados em anos posteriores a 2009.Os R$ 200 milhões restantes são alguns projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) que a empresa previa iniciar em 2009, mas que não devem ocorrer neste momento."Para 2009, incluímos os projetos de PCH cujos processo de autorização na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e de licenciamento ambiental estão avançados.Da mesma maneira, retiramos dos investimentos aqueles empreendimentos que tivemos a percepção que não estavam tão avançados nesses aspectos", justificou o diretor vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Energias do Brasil, Antonio José Sellare, durante teleconferência para analistas.novos projetos. Em 2009, a companhia prevê investimentos de R$ 330 milhões em PCH, o que permitirá o início de projetos que somam 116 MW de capacidade instalada. Para 2010, a meta é investir mais R$ 375 milhões, possibilitando o início de obras de projetos de PCH que somam que 122 MW de capacidade."Estamos buscando parceiros para dividirmos os investimentos em PCH", disse a superintendente de Relações com Investidores da Energias do Brasil, Maytê Albuquerque. Os projetos em PCH em desenvolvimento pela companhia somam 601 MW.O diretor-presidente da Energias do Brasil, António Pita de Abreu, reforçou que a crise internacional não levará a companhia a cancelar projeto do seu portfólio. Porém, o executivo admitiu que a empresa será mais seletiva no momento de tomar a decisão de investimento e definir os empreendimentos prioritários."Iremos analisar se a rentabilidade dos projetos", disse o executivo, lembrando que o custo de capital de terceiros para financiar investimentos está muito caro atualmente.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal do Commercio Brasil - RJ

Portugal: Especialistas vêem cogeração como resposta para a eficiência energética
Ao permitir a redução das perdas de energia e, paralelamente, a redução das emissões de gases com efeitos de estufa (GEE), a cogeração é um processo "altamente eficiente", garantiu José Perdigoto, director geral de Energia e Geologia, na sessão de abertura da 12ª conferência organizada pela Cogen Portugal, esta quinta-feira, no Centro Cultural de Belém. No evento, subordinado ao tema "Uma nova oportunidade para a Eficiência Energética", o responsável sublinhou que a cogeração deve ser encarada com um dos principais vectores da política energética nacional e europeia.A necessidade de apostar na eficiência energética, imposta pelo aumento do preço da energia e pela volatilidade dos recursos disponíveis, é um imperativo no período pós-2012, ano que encerra a vigência do Protocolo de Quioto e deverá ficar marcado por um novo protocolo. Jorge Moreira da Silva, consultor do Banco Europeu de Investimento da Comissão Europeia nas áreas do ambiente e energia, manifestou o seu «receio» perante a actual crise financeira, que pode ser um argumento utilizado para adiar a definição de medidas no combate às alterações climáticas. "Muitas respostas para a crise financeira andam lado a lado com as medidas de eficiência energética", sublinhou, acrescentando que está optimista com a recente eleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos, uma vez que o democrata mostrou, durante a sua campanha eleitoral, perspectivas de diálogo com a Europa nesta questão.Definida como um processo de produção e utilização combinada de calor e electricidade, que permite o aproveitamento de mais de 70 por cento de energia térmica proveniente dos combustíveis utilizados neste processo, a cogeração encontra ainda barreiras ao seu desenvolvimento. Como exemplo, Manuel de Freitas Oliveira, presidente do conselho director da Cogen Portugal, referiu a não publicação dos valores limite de emissão, de acordo com as tecnologias utilizadas. O responsável salientou a necessidade de regulamentar este tipo de energia, que em 2007 representava 13 por cento da electricidade gerada em Portugal.A conferência organizada pela Cogen Portugal contou ainda com a atribuição do Prémio Personalidade a Vasco Coucello, ex- director da Direcção Geral de Energia. No evento foi ainda feito o lançamento do site online da associação, onde é possível consultar informação sobre a sua actividade e os associados.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Ibama valida licença ambiental de térmica
A MPX Energia informou ontem, por meio de comunicado, que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu licença prévia para a usina termoelétrica (UTE) Porto de Itaqui, localizada no distrito industrial de São Luís (MA).Segundo o comunicado, por determinação da Justiça Federal, o Ibama avaliou o Estudo Prévio e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) da usina e os demais documentos referentes ao procedimento de licenciamento ambiental, que tramitaram anteriormente perante a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema/MA). "A emissão pelo órgão federal da nova licença prévia para a UTE Porto de Itaqui ratifica a avaliação ambiental do empreendimento", afirma o texto do comunicado.O projeto UTE Porto de Itaqui prevê a instalação de uma unidade de geração térmica a carvão mineral, com 360 MW de capacidade instalada. A energia a ser produzida pela planta, de 315 MW médios, foi contratada no leilão de energia nova A-5 de 2007, por um prazo de 15 anos, e receita fixa anual de R$ 234 milhões, indexada ao IPCA.CarvoariasFiscais da Superintendência do Ibama, no Piauí, autuaram, ontem, duas carvoarias que operavam no interior do estado. As empresas praticaram a venda de metro de carvão (mcd) utilizando licenças em desacordo com a obtida e foram multadas em R$ 7,6 milhões.As carvoarias terão 20 dias para pagar a multa ou apresentar defesa ao Ibama, a partir do momento que receberem a autuação pelo Correio.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DCI - Comércio, Indústria e Serviços

Crise trará dificuldades de financiamento e reduzirá demanda para setor, avalia GESEL
O setor elétrico enfrentará dificuldades de financiamento e redução da demanda nos próximos anos em virtude da crise financeira internacional. A avaliação do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GESEL/UFRJ) considera que as empresas terão problemas para arcar com o percentual não financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, de 30% a 40%, em futuros empreendimentos. Entretanto, o grupo avalia que o impacto da crise nos investimentos em curso no setor será pequeno. Segundo o especialista em financiamento do GESEL, professor Roberto Brandão, o padrão de financiamento para novos projetos pode sofrer ajustes para compensar os efeitos da crise, como empréstimos-ponte com recursos direcionados, entrada de bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) e eventual participação do BNDESPar."Para o futuro, as empresas podem ter problemas de liquidez e recuar a participação nos leilões ou pedir preços iniciais mais elevados", disse Brandão, que participou do Workshop Crise Financeira Mundial: Impactos sobre a Economia Brasileira e Reflexos no Setor Elétrico, promovido pelo GESEL na última quarta-feira, 5 de novembro. O professor lembrou que os financiamentos no Brasil são, em sua maioria, feitos em reais, o que diminui o nível de incertezas e torna as receitas do setor mais estáveis.Brandão ressaltou ainda que, com a crise, o crédito ficou mais restrito para as empresas, que passarão a ter dificuldade de rolagem das dívidas existentes, além de sofrerem pressão do mercado para ficar menos ´alavancadas´. O especialista acredita que essa ´desalavancagem´ deve restringir o interesse por novos negócios no curto prazo. "As [empresas] mais alavancadas terão dificuldade para rolar as dívidas e, certamente, maior dificuldade de financiar que as outras", analisou. A expectativa do GESEL é que o setor terá menos competição no cenário de curto prazo. "No curto prazo haverá menos competição. Os próximos leilões vão ter nível de competição menor e preços maiores que nos últimos anos. As RAPs serão mais altas", disse. No entanto, ele defende a tendência de que, pela estabilidade do modelo, as empresas do setor elétrico serão as primeiras a reabrir o mercado de capitais.Entre as caraterísticas a serem vivenciadas no ambiente de competição, conforme especulação do GESEL, estão a menor participação de empresas estrangeiras sem base forte de faturamento no país, a desvantagem competitiva para empresas muito alavancadas a nível de matriz e a tendência para fusões e aquisições. Além disso, o grupo prevê uma situação favorável a oportunidades para estatais e menor concorrência em novos projetos com tendência para maior preço-teto e menores deságios. De acordo com o coordenador do GESEL, Nivalde José de Castro, a crise trará também a redução de demanda de energia elétrica, sobretudo para os setores eletrointensivos expostos ao comércio internacional - como mineração e siderurgia, automobilístico e de bens duráveis - que dependem do crédito direto ao consumidor, indústria de construção e de máquinas e equipamentos. Como conseqüências, o professor prevê uma situação de ´desestresse no mercado livre´, que deve gerar pressão para criação de mercado secundário para processar sobras de contratos. Castro estima que o consumo de energia deverá ter uma desaceleração menor nas classes residencial e comercial em relação à classe industrial.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por CanalEnergia

MERCADO DE BIODIESEL

Embaixador europeu vem a Mato Grosso para conhecer potencial em biodiesel O embaixador João Pacheco, chefe da União Européia no Brasil, visita oficialmente o Estado de Mato Grosso amanhã para conhecer as potencialidades do Estado. Em Cuiabá, palestra de 30 minutos no auditório da Famato, às 8hs. Ainda pela manhã o embaixador participa de reunião com o governador Blairo Maggi. Ele passa todo o dia em Cuiabá.Em sua palestra, João Pacheco abordará o tema "a crise mundial e os impactos na relação comercial entre o Brasil e a União Européia". Também falará das exigências do mercado europeu para o setor de carnes no Estado de Mato Grosso.Após o almoço visita a Usina de Biodiesel da Cooperbio, no Distrito Industrial. A visita técnica tem como objetivo conhecer o potencial da produção de biocombustível em Mato Grosso. Segundo adiantou o embaixador, "há um interesse de exportar para União Européia, pois eles pretendem trocar o petróleo por fontes alternativas de energia".A Cooperbio foi inaugurada recentemente no Distrito Industrial para produzir biodiesel através do caroço de algodão, para o consumo interno.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Só Notícias

União duplica unidade de biodiesel
O Grupo União está investindo cerca de R$ 15 milhões para duplicar a capacidade de produção de sua planta de biodiesel, a Binatural, instalada em Formosa (GO). "A partir de dezembro a unidade vai passar a produzir 150 metros cúbicos de biodiesel por dia [ante 80 metros cúbicos], o que garantirá uma capacidade de 50 milhões de litros por ano", afirmou Francisco Lavor, presidente do grupo.Inaugurada em 2007, a planta produz biodiesel a partir de óleo de algodão, soja e também de sebo. "Vamos participar no início de 2009 dos leilões da ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis] para a venda do produto", adiantou Lavor. Desde 2001, quando entrou no mercado de energia, ao criar a subsidiária União Energia, o grupo está diversificando seus negócios. Também no ano passado o Grupo União tornou-se sócio da Destilaria Alda, instalada em Goiás, e controlada pelo empresário Alberto Koury Júnior, marcando a entrada da companhia na produção de álcool. "Vamos dobrar a moagem de cana nesta safra para cerca de 800 mil toneladas. A expectativa é de que em 2010 a planta processe 1,5 milhão de toneladas de cana". Assim como boa parte das usinas do setor, os planos de expansão na destilaria estão com o freio de mão puxado devido à conjuntura adversa. "Fizemos investimentos no ano passado na parte agrícola", disse Lavor. Ainda neste segmento, o grupo realizará no início de dezembro leilão no mercado livre para a venda de energia a partir da biomassa, em parceria com a BBM (Bolsa Brasileira de Mercadorias). Em 2009, o grupo pretende ofertar energia de suas PCHs (Pequena Central Hidrelétrica) no mercado. Neste ano, a companhia comemora 25 anos. Fundado originalmente como uma corretora de commodities, o Grupo União também atua em operações de fusões e aquisições. "Há muitos mandatos de vendas de usina, mas o mercado está parado."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Valtra deve anunciar resultados dos testes com biodiesel 100% até o fim do ano
Em dezembro, começa a avaliação dos motores para determinar consumo, desempenho e desgaste de componentesPioneira em pesquisa e desenvolvimento do uso de biodiesel em tratores, a Valtra pretende anunciar os resultados dos testes com B-100 até o fim do ano. Os testes a campo, na Usina Barralcool, em Barra do Bugres (MT), superaram as 4.000 horas de trabalho previstas. "No próximo mês, os motores serão abertos para avaliação de consumo, desempenho e desgaste de componentes", conta o coordenador de Marketing de Produto da Valtra, Rogério Zanotto. "Pretendemos completar este ano a última fase de avaliação dos testes com B-100 e liberar o uso deste combustível em 2009", informa. "Tudo indica que o B-100 funcione normalmente no motor diesel normal, com pequenas modificações." O executivo acrescenta que qualquer modelo que tenha motor Sisu Diesel, fabricado pela Valtra, poderá ser abastecido com B-100, depois de aprovada a sua liberação de uso, desde que o biodiesel seja especificado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), segundo a norma 42/2004.Em 2001 a Valtra saiu na frente e firmou parcerias para a pesquisa e o desenvolvimento do uso de biodiesel em seus tratores. Quatro anos depois, iniciou os testes de campo para avaliar as vantagens e eventuais riscos do uso de biodiesel como combustível em tratores. Inicialmente, foi testado o sistema de injeção dos tratores, e avaliado os desgastes dos componentes e a longevidade do motor com misturas de 5% e 20% de biodiesel ao diesel. Em maio do ano passado, após 18 meses de testes de campo na Usina Catanduva, em São Paulo, a Valtra liberou oficialmente o uso de B-20 (20% de biodiesel e 80% de diesel) em seus tratores, com garantia de fábrica. E, em março deste ano, a empresa iniciou os testes a campo na Barralcool. Na usina, dois tratores Valtra BH 180 participaram dos trabalhos nos canaviais para testar seu desempenho com os combustíveis B-50 (50% de biodiesel e 50% de diesel) e B-100 (100% biodiesel). Um terceiro Valtra BH 180, abastecido com 100% de diesel, serve como referência para o projeto.Segundo Zanotto, o Projeto Biodiesel Valtra foi resultado de uma parceria entre a empresa e entidades e instituições do setor agrícola. "A Valtra sempre esteve à frente no desenvolvimento de projetos que incentivam o uso de fontes de energias limpas e renováveis, para comprovar a viabilidade do uso de biocombustíveis como uma alternativa permanente para preservação ao meio ambiente."Linha do tempo Projeto Biodiesel2001 - Tese de mestrado, iniciada 2001, na Faculdade de Agronomia e Veterinária de Jaboticabal com trator Valtra BM100 avalia diversos níveis e tipos de biodiesel transesterificado para determinação de consumo e desempenho.2005 - Início dos testes com B-20 em seus tratores BH 180.2007 - Em maio, depois de 18 meses de testes de campo, a Valtra liberou oficialmente o uso do B-20 (20% de biodiesel e 80% de diesel) em seus tratores, com garantia de fábrica, sendo a primeira do Brasil a ser autorizada a trabalhar com essa mistura. 2007 - Início dos trabalhos em diversas operações agrícolas com tratores Valtra na Usina Barralcool, em Barra do Bugres /MT, avaliando dois níveis (B-50 e B-100) e tipos de biodiesel transertificado (soja e sebo animal).2008 - Em novembro, terminam os testes a campo com B-50 e B-100 e, em dezembro, começa a avaliação dos motores para determinar consumo, desempenho e desgaste de componentes.Perfil da Valtra - A linha de produtos Valtra inclui tratores de 50 a 210 cavalos, colheitadeiras e plantadeiras. A empresa é líder no segmento canavieiro, está no Brasil desde 1960 e conta hoje com uma rede de 70 concessionárias no País e cerca de 170 pontos de venda, além de 56 distribuidores nos demais países da América Latina. Exporta para mais de 60 países. A Valtra é umas das marcas pertencentes à AGCO Corporation. Perfil da AGCO - Fundada em 1990, a AGCO Corporation (NYSE: AG) (www.agcocorp.com) é uma fabricante mundial de equipamentos agrícolas e peças de reposição relacionadas. A AGCO oferece uma linha completa de produtos, incluindo tratores, colheitadeiras, equipamentos para fenação e forragem, equipamentos de preparo do solo e implementos, que são distribuídos através de mais de 3.000 concessionárias e distribuidores independentes em mais de 140 países. Os produtos AGCO são vendidos através das marcas principais da AGCO: Challenger®, Fendt®, Massey Ferguson® e Valtra®. A AGCO oferece financiamento através do AGCO Finance. A Empresa fica sediada em Duluth, Geórgia e em 2007 teve uma receita líquida de vendas de $6,8 bilhões.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Revista Fator

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Mercado de açúcar terá déficit por dois anos
A demanda mundial por açúcar superará a oferta durante dois anos-safras, devido ao declínio na produção indiana e européia e ao aumento do consumo, disse ontem a Organização Internacional do Açúcar (OIA). Em agosto, a OIA previu um declínio na produção para 161,6 milhões de toneladas no ano-safra de 2008-2009, que termina em 30 de setembro de 2009, e o consumo de 165,5 milhões de toneladas no mesmo período. Segundo Leonardo Bichara, economista da OIA, o déficit deve aumentar no ano-safra de 2009-2010, disse ele."Estamos reduzindo a previsão de crescimento da demanda mundial para 2% a 2,3% para o açúcar, em relação à estimativa anterior, de 2,4%", disse. Isso significa algo entre 3 e 3,5 milhões de toneladas a mais de açúcar para o ano-safra de 2008-2009. "Nossa expectativa é que o Brasil expanda a produção, cobrindo parte dessa alta na demanda, de forma que, ao invés de termos um déficit de 6,5 milhões de toneladas, o que aconteceria se a produção se mantivesse estável, o déficit será de cerca de 4,5 milhões de toneladas em 2009-2010".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DCI - Comércio, Indústria e Serviços

Contratos futuros do açúcar fecham sem tendência definida em NY York Cotações desta quarta-feira dos contratos futuros do açúcar (112.000 libras cada) no Mercado do Café, Açúcar e Cacau de Nova York (centavos de dólar por libra):.contrato abertura máxima mínima fechamento variação.-------- -------- ------ ------ ---------- --------.Março 12,60 12,85 12,35 12,67 -0,05.Maio 12,85 13,09 12,62 12,93 -0,07.Julho 13,08 13,21 12,78 13,10 +0,01.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Piracicaba: CTC lança novas variedades de cana
O CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), de Piracicaba, lança, no próximo dia 11, uma nova geração de variedade de cana-de-açúcar. O evento acontecerá no Spazio Di Fatto (av. Professor Alberto Vollet Sachs, 650), a partir das 15h30.As variedades CTC 16, 17 e 18, que serão apresentadas oficialmente pela diretoria e o corpo técnico do CTC, são resultantes do programa de melhoramento genético da instituição. O novo grupo de variedades de cana-de-açúcar foi desenvolvido com base em estudos e recursos de última geração, e será liberado para plantio em diversas regiões do país.Além dos lançamentos das novas cultivares, o CTC lançará novos produtos, como por exemplo, o CTCSat.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal de Piracicaba

Instalação da primeira usina de Campo Grande prevê investimento de R$ 450 mi
O investimento para a instalação da primeira usina sucroenergética em Campo Grande pode chegar a R$ 450 milhões. O cálculo é do Grupo Campo Grande Agroenergia, que é o dono do empreendimento. Segundo o diretor-executivo do Grupo, Gabriel Corral Jacintho, devem ser investidos R$ 300 milhões na implantação da unidade fabril e outros R$ 150 milhões na compra de máquinas, equipamentos e formação das áreas de cultivo. Desse total, 25% são de recursos próprios dos dois sócios do empreendimento, o Grupo Jacintho e o Grupo Pinesso, e o restante será financiado através de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de instituições financeiras privadas.O Grupo Jacintho é paulista e atua em Mato Grosso do Sul há várias décadas na produção de grãos e na pecuária e em São Paulo no setor imobiliário, construção civil e na produção de borracha. Já o Grupo Pinesso é paranaense e produz grãos e fibras em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de comercializar máquinas agrícolas, serviços logísticos e sementes de soja. RetraçãoComo a crise financeira mundial provocou escassez de crédito no mercado, aumento da taxa de juros e maior nível de exigências dos bancos para liberação dos recursos, o diretor-executivo da Campo Grande Agroenergia acredita que o cronograma inicial de instalação da usina possa sofrer um atraso de até um ano. "Neste momento nosso cronograma inicial está mantido. Ou seja, de conseguirmos a licença prévia de instalação até meados do próximo ano, começar a construção da fábrica no segundo semestre de 2009 e iniciar a moagem no segundo semestre de 2010. Mas tudo vai ser definido no início do próximo ano", comenta. Jacintho frisa que o projeto não corre nenhum tipo de risco de ser cancelado, o máximo que pode ocorrer é ser postergado. "Desde 2003 que estamos estudando instalar uma usina em Campo Grande. Já houve várias tentativas, mas nunca deu certo. Desta vez é fato, a usina vai sair do papel", assegura.Ele cita como exemplo da confiança do Grupo no empreendimento o fato de já ter um viveiro com 200 hectares de cana e com previsão para o início do próximo ano ampliar essa área para dois mil hectares. O empresário comenta ainda que apesar do setor neste momento ser pouco convidativo para grandes investimentos, a crise a médio e longo prazo pode acabar sendo benéfica. "Acho que essa crise vai acabar um pouco com o que chamo de dinheiro virtual, que é o dinheiro que está aplicado na especulação financeira. Com medo de perder, os investidores vão tirar esses recursos da especulação e vão aplicar em coisas mais palpáveis, como a produção de alimentos, de energia e a mineração. Então acredito que esses recursos vão acabar vindo para o setor", analisa. A escolhaO diretor do empreendimento diz que escolha de Campo Grande para a instalação da usina foi feita com base em rigorosos critérios que levaram em conta a posição geográfica estratégica da cidade para o escoamento da produção e as condições de solo e clima para o cultivo da cana. "Campo Grande tem uma excelente condição geográfica para escoarmos nossa produção de açúcar, etanol e também a energia elétrica que produzirmos. Por exemplo, perto da cidade temos a estação distribuidora de energia Imbirussu que pode ser o caminho ideal para colocarmos no mercado os 46,6 MW excedentes que produzirmos de energia e que são suficientes para abastecer uma cidade com 378 mil habitantes, por um ano", detalha. NúmerosA usina será instalada na Fazenda Retiro da Cachoeira, na BR-163, a cerca de 40 quilômetros de Campo Grande. A previsão é que a unidade gere 1,3 mil empregos diretos e 3,3 mil indiretos. Serão cultivados 38 mil hectares com cana-de-açúcar. O início das atividades da usina está previsto para 2010, com a moagem de 1 milhão de toneladas de cana-de-açúcar e com a projeção do aumento de 1 milhão de toneladas por ano, até que em 2012 a unidade atinja sua capacidade total, que é de 3 milhões de toneladas, com a produção de 270 milhões de litros de etanol e a geração de 68 MW de energia. AudiênciaNesta sexta-feira (7) a Campo Grande Agroenergia apresenta o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) da usina que será instalada na cidade. A audiência pública que reunirá representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e da Tecnologia (Semac), do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), do Ministério Público Estadual (MPE) e de ONG’s será realizada no auditório do Sindicato Rural de Campo Grande, às 19 horas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Canal da Cana

Setor sucroalcooleiro ganha solução para controle de bactérias
A DuPont do Brasil lança no mercado local uma nova solução que contribuirá para o controle da contaminação das bactérias no processo de fermentação do etanol de cana-de-açúcar nas usinas. Elaborado em aproximadamente 12 meses e em parceria com a Fermentec Ltda., consultoria líder em fermentação alcoólica e controle laboratorial das etapas de produção de açúcar e álcool, o produto DuPont™ FermaSure® é uma nova solução para quem pretende substituir os antibióticos tradicionais e evitar de uma forma mais efetiva a contaminação nas usinas sucroalcooleiras. A solução tradicional possui uma composição biológica e, por isso, apresenta um tempo de vida útil limitado já que os microorganismos passam a criar uma resistência direta aos antibióticos. Com o DuPont™ FermaSure® este problema será banido já que se trata de uma solução química e não biológica. Outro diferencial do produto é a contribuição para o meio ambiente, decorrente da redução na utilização do ácido sulfúrico durante o processo de tratamento do fermento. O DuPont™ FermaSure® atua diretamente na destruição da parede celular da bactéria, sem afetar a viabilidade das leveduras. Como não se trata de um antibiótico, o produto não deixa resíduos na levedura seca. Trata-se de um controle mais efetivo no processo de fermentação do etanol de cana-de-açúcar, garantindo a demanda e a produtividade das usinas brasileiras.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por BrasilAgro

Fica pronto estudo de nova usina no MS
Está marcada para esta quinta-feira (dia 7) a Audiência Pública para apresentação do Rima (Relatório de Impacto Ambiental), referente ao licenciamento ambiental da fábrica de açúcar e de etanol que o grupo Campo Grande Agroenergia S.A. pretende instalar em Campo Grande (MS). O início das obras está previsto para o segundo semestre de 2009.Na Audiência desta quinta-feira serão apresentados os estudos realizados sobre os impactos ambientais e sociais do empreendimento. A Audiência será realizada no dia 07/11, a partir das 19h, no Auditório do Sindicato Rural de Campo Grande.A futura fábrica ficrá próxima à BR-163, saída para Nova Alvorada do Sul, área rural de Campo Grande. A usina vai gerar cerca de 1,3 mil empregos diretos e 2 mil empregos indiretos, totalizando 3,3 mil novos empregos. Com investimentos aproximados de R$ 300 milhões para a área industrial e fertirrigação, a usina deve atingir área plantada de 38 mil hectares e uma moagem de 3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no ano de 2012, com produção de aproximadamente 270 milhões de litros de etanol e geração de 68 MW de energia limpa e renovável para consumo. A empresa implantou um Programa de Controle Ambiental e fiscalização das atividades de implantação das obras e canaviais. Para o combate à poluição, serão usados equipamentos e práticas conservacionistas de última geração, filtros úmidos nas chaminés das caldeiras para controle das emissões de gases, além da eliminação das queimadas, pela colheita mecanizada da cana crua. A região de Campo Grande foi escolhida pelo grupo por possuir ótimas condições de clima e solo para a produção agrícola e também para o escoamento da produção. O início das atividades está previsto para 2010.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

Governo concluio plano de zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar
O governo finalizou ontem o plano de zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar. A informação foi divulgada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. De acordo com ele, não haverá novas usinas de cana na Amazônia ou no Pantanal.Há prazo para acabar com as queimadas da cana-de-açúcar, para não jogar mais vinhoto nos rios e aproveitar para transformá-lo em biogás e biofertilizantes, além de aproveitar a palha da cana para fazer energia renovável. E mais: não haverá invasão de área de produção de alimentos. Nosso etanol será verde, não vai agredir os biomas, nem vai substituir a produção de alimentos – exlicou Minc.Em relação ao zoneamento agroecológico específico da região amazônica, Minc garantiu que os trabalhos já foram concluídos em dois Estados e que os outros quatro já enviaram as leis elaboradas para suas assembléias legislativas. A previsão, segundo ele, é que até 2009 todo o zoneamento econômico e ecológico da Amazônia estará concluído. Não vamos monitorar só a Amazônia, vamos monitorar todos os biomas: o Cerrado, a Mata-Atlântica e a Caatinga – destacou o ministro.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Capital News

Zoneamento impedirá novas usinas de cana na Amazônia e Pantanal
A assessoria de imprensa do Ministério do Meio Ambiente confirmou hoje que o governo não permitirá a instalação de novas usinas de processamento de cana na Amazônia ou no Pantanal, regra que constará no zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar que será divulgado nos próximos dias. No zoneamento, o governo também definirá prazos para acabar com as queimadas e com o descarte de vinhoto nos rios. A idéia do governo é transformar o vinhoto em biogás e fertilizantes. A previsão do governo é que até 2009 todo o zoneamento econômico e ecológico da Amazônia estará concluído.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

ECONOMIA & MERCADO

Alemanha pede a Obama que dê ao mundo "novo acordo verde"
Depois de Barack Obama tornar-se presidente, os EUA precisarão trabalhar em conjunto com a Europa na luta contra as mudanças climáticas, afirmou na quinta-feira o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier."O mundo precisa de um ´novo acordo verde´", afirmou o ministro no discurso de abertura da conferência de dois dias "Mudanças Climáticas como Ameaça à Segurança".Steinmeier advertiu que o aquecimento do planeta é um fator de atritos e uma ameaça à paz. A Alemanha há muito tempo destaca-se como um dos maiores críticos da resistência do atual presidente norte-americano, George W. Bush, em diminuir a emissão de gases do efeito estufa.Obama, presidente eleito dos EUA, disse em seu discurso da vitória, proferido na terça-feira, que as mudanças climáticas seriam uma prioridade máxima, ao lado das guerras no Iraque e no Afeganistão - marcando assim uma mudança radical em relação a Bush.Em seu pronunciamento, Steinmeier afirmou estar confiante no fato de Obama pretender realmente enfrentar o aquecimento. O ministro, que se encontrou com o futuro dirigente dos EUA em julho, disse que Obama, ao longo da campanha eleitoral, deixou claras suas opiniões a respeito das mudanças climáticas."Obama está totalmente ciente da responsabilidade global dos EUA", disse Steinmeier na conferência realizada em Freiburg, um centro de produção de energia com fotocélulas. Freiburg fica localizada em uma região do sudoeste da Alemanha e também é conhecida como a "cidade solar" do país."É difícil imaginar um momento melhor para esta conferência - 24 horas depois da eleição nos EUA", afirmou Steinmeier em seu discurso, que teve trechos divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores da Alemanha."As mudanças climáticas representam um desafio que venceremos coletivamente ou diante do qual fracassaremos coletivamente", disse o ministro, acrescentando que a cooperação EUA-Europa na luta contra o aquecimento é vital para que se encontrem soluções.A Alemanha é o líder mundial na área de energia renovável e produz mais de metade da energia global vinda de fotocélulas. A União Européia (UE) pretende, até 2020, cortar o volume de suas emissões de carbono para um patamar 20 por cento inferior ao registrado em 1990.Obama quer, até 2050, que os EUA diminuam suas emissões para 80 por cento abaixo do volume de 1990 - as emissões norte-americanas, no entanto, ficaram em 2006 14 por cento acima das de 1990.As metas defendidas pelo presidente eleito representam, de toda forma, uma mudança bem-vinda quando comparadas com a postura de Bush, que manteve os EUA isolados de outras 37 potências industriais ao rejeitar o Protocolo de Kyoto, que institui metas compulsórias de emissão.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Globo

G-20 se reúne no Brasil para debater crise financeira global Ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G-20, que reúne as 20 principais potências mundiais, vão iniciar nesta sexta-feira a discussão de uma reforma do sistema financeiro internacional, durante um encontro de três dias em São Paulo.Presidido pelo Brasil, o 8º encontro anual do grupo reunirá até domingo também o diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, e o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.O encontro deverá indicar algumas sugestões que serão analisadas pela cúpula de chefes de Estado do G-20, convocada pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para o dia 15 de novembro, em Washington, capital norte-americana.A abertura do encontro de São Paulo acontecerá no sábado com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas as reuniões bilaterais já começam na sexta-feira.Participam da reunião do G-20 ministros e presidentes dos bancos centrais dos países industrializados e em desenvolvimento.Integram a organização o Brasil, Rússia, Índia, China, México, África do Sul, Coréia do Sul, Argentina, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia, União Européia e os países do G-7 (EUA, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e França).A atual crise financeira internacional tem levado líderes de vários países a defender a construção de uma nova ordem financeira internacional, um novo "Bretton Woods". Em 1944, representantes de vários países reuniram-se na cidade de Bretton Woods, no estado norte-americano de New Hampshire, para construir um sistema financeiro, após a segunda Guerra Mundial.Foi então que surgiram instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Um "novo Bretton Woods" discutiria a regulação do fluxo internacional de capitais.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

Produção de biocombustíveis é discutida em simpósio A importância do sistema produtivo com foco também na produção de biocombustíveis deverá alterar e alavancar o potencial das pequenas unidades rurais gaúchas, fortalecendo ainda mais a produção de alimentos. A afirmação foi feita terça-feira, 4 de novembro, durante a abertura do Simpósio Estadual de Agroenergia e 2ª Reunião Técnica Anual de Agroenergia-RS. O evento é promovido pela Embrapa Clima Temperado, em parceria com a Emater/RS-Ascar, Fepagro e o Sistema Fiergs, até a próxima quinta, 6 de novembro, na sede da entidade.O vice-presidente do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul Ciergs), Antônio Roso, destacou a importância de se buscar caminhos para o desenvolvimento. "A agroenergia é um dos segmentos que compõe a nova economia do Rio Grande do Sul, que reúne setores de ponta voltados para o futuro de nosso Estado e do Brasil", conclui.A previsão de déficit energético e de aumento da demanda por biocombustíveis, combinadas com a atual crise financeira, também pautou o discurso do diretor-executivo da Embrapa, José Geraldo Eugênio de Franz. Segundo ele, o fato da produção de grãos ter saltado de 78 milhões de toneladas para 143,9 milhões de toneladas, em 10 anos, salvou o país do caos e da inadimplência. "O agronegócio tem sustentado a economia nacional. Nos próximos 10 anos temos o dever de atingir 300 milhões de toneladas de grãos, em prol da economia, do meio ambiente e do desenvolvimento social do Brasil. O mundo necessita que alguém produza alimentos", afirmou. "O Estado precisa ocupar este espaço", complementou o presidente da Emater/RS-Ascar, Mário Augusto Ribas do Nascimento.Já o diretor-presidente da Fundação de Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Benami Bacaltchuk, destacou a necessidade de maior atenção do Rio Grande do Sul em relação ao processamento da cana-de-açúcar para ampliar o uso na indústria. Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Artur Lorentz, grandes grupos estrangeiros estão investindo na energia térmica a partir do bagaço da cana. Também anunciou que está estruturando o Programa Estadual de Biogás, pioneiro no país, que pretende transformar dejetos de suínos em gás biometano.ZONEAMENTO E RISCOS CLIMÁTICOSClima X Culturas Agroenergéticas no RS foi o tema da palestra de Jaime Maluf, pesquisador da Fepagro, que analisou o risco climático para diversas culturas, como cana, mandioca, batata doce e sorgo, destinadas à produção de etanol, e soja e girassol, consideradas alternativas de biocombustíveis. Entre os fatores, destaque para a deficiência hídrica, em especial no florescimento e enchimento de grãos, as geadas e temperaturas altas ou muito baixas, que podem atingir as lavouras no início da floração, e as chuvas torrenciais ou granizos que podem comprometer o ciclo da cultura. "O consumo de água é maior nas fases de enchimento de grãos e de florescimento", alerta Maluf.Para o pesquisador, os biocombustíveis podem ser considerados soluções temporárias, cujo tempo é medido a partir de uma análise de custo, benefício e eficiência energétifca. "O biocombustível não é problema pela necessidade futura de alimentos, pela alta densidade populacional, pela inclusão social e para a sustentabilidade do agronegócio, que fortalecerão o agronegócio", observa, ao afirmar que "é mercado que não dá pra dispensar".A viabilidade da cana-de-açúcar no RS foi defendida por Maluf, que apresentou as favoráveis variáveis de temperatura na primavera e no verão, os períodos de insolação por dia (14h de sol/dia no RS e 12h/dia em SP), quantidade e distribuição de chuvas e o necessário período de frio. "O fundamental é planejar", defende, ao citar a importância de reunir informações das instituições de pequisa, da extensão rural, das empresas e setores de governo e das universidades. "Em seguida, localizar culturas energéticas, planejar a produção, buscar incentivos de governo e as políticas agrícolas, que estão aumentando", diz Maluf.POLÍTICAS PÚBLICAS E AMBIENTAISO palestrante seguinte, Décio Luiz Gazzoni, da Embrapa Soja, citou as políticas públicas, a eficiência energética e os impactos ambientais como fatores que impactam a demanda de energia, ao lado do crescimento econômico, do aumento da renda per capita, do aumento demográfico e mais uma vez das mudanças climáticas. "Por tudo isso é que observo o incremento de investimentos em energias renováveis, tanto privados como estatais, em especial nos últimos quatro anos", destaca.De acordo com estimativas governamentais de políticas públicas, os Estados Unidos, até 2017, prevêem uma produção de 150 bilhões de litros de etanol, enquanto que no Brasil, a projeção para até 2020 é de uma produção de 40 milhões de litros. No caso do biodiesel, o Brasil pretende produzir 10 bilhões de litros até 2020, e os Estados Unidos, até 2017, prevê uma produção de 50 bilhões de litros de biodiesel."Por enquanto nossa área de produção de etanol é pequena, o que correponde a 1,6% da área cultivada com agronergia no país, mas vai crescer", afirma Gazzoni, ao defender a definição das matérias-primas mais importantes para serem produzidas e incentivadas, calculando densidade energética, balanço energético e custo de energia, que envolve análise de disponibilidade de terra, água e clima adequado. "O Brasil tem tudo isso e pode ser bem sucedido no negócio da agroenergia", finaliza.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Assessoria de comunicação Emater/RS-Ascar e Fepagro

Reforma do sistema financeiro e livre-comércio são os dois desafios de Obama
A reforma do sistema financeiro internacional será um dos principais desafios do presidente eleito Barack Obama, num momento em que o mundo espera uma atitude mais cooperativa dos Estados Unidos, abalada por sua pior crise econômica desde 1929.A crise financeira americana atingiu toda a economia mundial, e os dirigentes americanos são submetidos a fortes pressões de seus parceiros para participar de uma redefinição das regras da economia internacional.Os europeus, que se consideram vítimas de uma crise provocada pelo sistema bancário americano, esperam muito do futuro persidente, depois de terem criticado o unilateralismo do governo de George W. Bush.Durante sua campanha, o presidente eleito deu a entender que apostaria mais na opção do multilateralismo do que o republicano Bush."Nossos mercados financeiros são tão conectados que não podemos atuar sozinhos", afirmou.Em declarações à AFP, Joseph Stiglitz, professor de economia na universidade de Columbia, em Nova York, e Prêmio Nobel de Economia, previu "uma mudança de filosofia em relação à administração de Bush", que "não sabia gerenciar a crise" e "rejeitou com violência a opção do multilateralismo".A eleição de Obama "alimenta esperanças em vários países", mas "não é suficiente para resolver os problemas", avisou Stiglitz. "Ela apenas proporciona a oportunidade de fazê-lo", destacou.Para Jean-Marc Lucas, especialista em economia americana do banco BNP-Paribas, o programa econômico de Obama "é pouco preciso", e "é difícil ter uma idéia clara do que ele vai fazer".Os europeus querem um cronograma de discussões internacionais acelerado para limitar o impacto da crise no emprego ou no poder aquisitivo.Alguns países, entre eles a França, atual presidente da União Européia, desejam a criação de uma instância de supervisão mundial dos mercados, uma idéia que não entusiasma os americanos.Uma cúpula do G-20 sobre este tema está prevista para o dia 15 de novembro em Washington."Todo mundo espera uma maior vontade de cooperação. Não acredito na instauração de um sistema de supervisão mundial, mas é possível que instâncias como o Fundo Monetário Internacional (FMI) também sejam encarregadas da promoção da estabilidade financeira", comentou Jézabel Couppey Soubeyran, conferencista da Universidade Paris I Panthéon-Sorbonne.Apesar de Barack Obama ter dado a entender que será mais favorável que Bush às negociações internacionais sobre o aquecimento global, alguns economistas temem uma recrudescência de protecionismo, "ainda mais em período de crise", frisou Agnès Benassy Quéré, presidente do Centro de Estudos Prospectivos e de Informações Internacionais (CEPII).No início da campanha, o futuro presidente criticou o Acordo de livre-comércio norte-americano (NAFTA), que associa Estados Unidos, México e Canadá, considerando que "não é justo" para os Estados Unidos e que deveria conter medidas para defender melhor o meio ambiente e os trabalhadores americanos.Lucas admitiu que Obama "parece ser menos favorável ao livre-comércio que o republicano John McCain"."Ele poderá ser mais difícil no âmbito das negociações comerciais", sobretudo na Organização Mundial do Comércio (OMC), considerou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por France Presse

Aquecimento global preocupa fundos de US$ 57 tri
A crise financeira que arrastou falsas e verdadeiras fortunas do mercado financeiro e chega agora ao mundo produtivo real pode representar, por vias transversas, um ganho para o meio ambiente. De maneira forçosa, indústrias de todo o mundo, grandes emissoras de gases que provocam as mudanças climáticas, vêm revendo para baixo (em alguns casos muito para baixo) sua produção. Menor produção deve significar menor emissão de gases de efeito estufa, mas pode representar também uma queda nos investimentos e esforços para a melhoria de processos ambientais e sociais.É nesse contexto que 385 investidores internacionais institucionais apresentam nesta quarta-feira o Relatório Nacional CDP Brasil (Carbon Disclosure Project), ou seja, Relatório de Informações sobre Carbono, projeto que abrange um questionário para saber como as empresas brasileiras procuram minimizar os impactos ambientais de seus negócios diante das mudanças climáticas. Esses investidores administravam até antes da crise que abalou as bolsas mundo a fora US$ 57 trilhões (ainda não há informações sobre os eventuais estragos causados).A superintendente de sustentabilidade do ABN Amro Banco Real, Linda Murasawa, vê com otimismo a ação do CDP em todo o mundo e, em especial, no Brasil, onde o processo começou há três anos. "Em 2005, apenas 5 empresas se integraram ao CDP, em 2006, foram 15, número que saltou para 30 no ano passado e para 41 agora em 2008. Este ano, 83% das 75 grandes empresas consultadas responderam ao questionário, o que é um enorme avanço, porque as questões ligadas à sustentabilidade passam a fazer parte do dia a dia dessas organizações", afirma.O relatório tem como objetivo a divulgação de informações sobre as políticas de mudanças climáticas e estratégias para reduzir riscos ambientais em seus processos. Além disso, o CDP facilita o diálogo entre investidores e empresas, com o apoio de informações das quais possa surgir uma resposta racional para as mudanças climáticas e seu impacto no valor acionário de empresas globais. Criado em 2000, o Carbon Disclosure Project (CDP) é uma entidade sem fins lucrativos financiada pelo Carbon Trust do governo britânico e por grupo de fundações liderado pela Rockefeller Foundation, que conta com o suporte de investidores institucionais para identificar como as maiores empresas de todo o mundo procuram minimizar os impactos ambientais de seus negócios diante das mudanças climáticas. os questionários são enviados a cerca de 3 mil empresas de capital aberto em todo o mundo.O trabalho já está em nova fase, na busca de um aumento geométrico de participantes. A Vale, por exemplo, aderiu ao Supply Chain Leardership Collaboration (SCLC), no qual a empresa se compromete a atuar junto aos seus 60 maiores fornecedores para aderirem ao CDP. O objetivo do SCLC é estabelecer padrões confiáveis e transparentes para a quantificação das emissões de gases de efeito estufa na cadeia de suprimentos. Participante do CDP desde 2005, a Vale é a primeira empresa de mineração do mundo a fechar este acordo. Na América Latina somente duas empresas aderiram ao SCLC.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Mercado Carbono - Terra -

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


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