quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0344, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL


Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0344

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon

São Paulo, 13 de novembro de 2008

GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

Comissões - Assuntos Econômicos
Brasil está bem, mas o momento é de prudência, diz Armínio Fraga

Mundo vive a maior crise financeira em muitas décadas, diz Fraga
Ex-presidente do BC considera viável disseminação de mecanismos globais para regulamentação do sistema financeiro
Belluzzo diz que governo deve manter investimentos
Belluzzo: É provável que haja uma 'desaceleração séria' na China
Mercadante: não se pode manter o ritmo de aumentos com funcionalismo e aposentadorias
Mercadante defende reformas sistêmicas

Plenário
Chega ao Senado MP que permite à Caixa e BB adquirirem instituições financeiras e empresas em dificuldade
Comissões - Direitos Humanos
Ministério constata aumento de trabalho escravo em estados onde há expansão da produção do etanol
José Nery cobra aprovação de PEC que expropria terras onde for constatada mão-de-obra escrava
Reinserção no mercado é prioridade do governo para acabar com o trabalho escravo

Especial
Parlamentares de 16 países discutem em São Paulo futuro dos biocombustíveis
O evento coincidirá com a realização, em São Paulo, de uma conferência internacional sobre o mesmo tema, promovida pelo governo brasileiro. A simultaneidade dos dois eventos não é casual, informa o senador João Tenório (PSDB-AL), presidente da Subcomissão Permanente dos Biocombustíveis. Ao contrário, tem o objetivo de aproximar os parlamentares do debate sobre o assunto.

PETRÓLEO & GÁS

MG: Agricultores apoiados pelo Sebrae-MG vendem para Petrobras e UFLA.
Agricultores de Conceição da Barra de Minas e de Claro das Poções (MG) comemoram as primeiras vendas do cultivo de mamona. Os produtores de Claro das Poções comercializaram 11 mil quilos de mamona com a Petrobras. Em Conceição da Barra de Minas, a produção de cinco toneladas foi vendida para Universidade Federal de Lavras (UFLA).Os agricultores de Claro das Poções obtiveram renda de R$9680 reais com a venda da mamona em coco (sem beneficiamento) para a estatal. O quilo do produto foi vendido a R$0,88. A safra de Conceição da Barra foi comercializada, como forma de incentivo, a R$1,01 para a UFLA, que utilizará a mamona em testes de laboratório.Nas duas cidades o cultivo da oleaginosa é feito em conjunto com o plantio de alimentos. Em Claro das Poções a produção consorciada de arroz, feijão, abóbora, quiabo, amendoim e pimenta é voltada para a alimentação das famílias dos agricultores.No município de Conceição da Barra de Minas, o projeto começou em 2007, quando 20 mulheres beneficiadas pelo projeto Bolsa Família foram selecionadas para plantar feijão e mamona em área de pasto degradado, cedida por produtores rurais do município. Elas participaram de capacitações técnicas promovidas pela UFLA e do curso Cultura da Cooperação do Sebrae. Por meio da Cultura da Cooperação, as agricultoras criaram uma associação própria e estabeleceram critérios para o rateio da renda obtida com a produção.O analista do Sebrae-MG, Leonardo Ivo informa que a intenção para 2009 é dobrar a área de cultivo e aplicar a metodologia em outras comunidades do Estado. "Pretendemos implantar o conceito de indústria escola nas comunidades apoiadas. Nelas, transformaremos os grãos em óleo para agregar valor e vender para a indústria. Assim podemos incentivar a participação da agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel e gerar trabalho e renda", comenta Leonardo Ivo. Os dois grupos de agricultores são apoiados pelo projeto de produção de biodiesel do Sebrae-MG. Os objetivos são a inclusão de pequenos agricultores na cadeia produtiva do biodiesel e o incentivo do plantio consorciado de alimentos e bioenergia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Fator Brasil

Petrobras pára pesquisa e acelera exploração do pré-sal
Diante das dificuldades com a crise global, a Petrobras encerrou a fase de perfurações de poços no pólo do pré-sal na bacia de Santos e parte agora para desenvolver a produção de óleo nas mais promissoras descobertas da empresa. Para tal, arrendará duas plataformas com capacidade de 100 mil barris/ dia cada. "No pólo do pré-sal de Santos, já foram perfurados nove poços. Todos com sucesso. Com isso, damos por encerrada essa primeira fase exploratória", disse Almir Barbassa, diretor financeiro da Petrobras ontem em reunião com analistas. Ele afirmou que começa agora o trabalho "para alocar duas novas plataformas" nos campos descobertos na região. As unidades, diz, não "têm ainda um destino certo", mas iniciarão operação entre 2012 e 2013. Outra plataforma foi contratada para começar a produzir antecipadamente 100 mil barris/dia em 2012 nos campos de Tupi e Iara --os dois únicos com reservas dimensionadas, que variam de 7 bilhões a 12 bilhões de barris. As reservas atuais do país são de 14 bilhões. Barbassa não citou diretamente o pré-sal nem disse que a crise antecipou o fim da fase exploratória, mas afirmou que o esforço da companhia neste momento de crise é investir nos projetos que possam gerar caixa mais rapidamente. Tal conceito se adequa ao pré-sal, especialmente aos campos já descobertos, onde não há necessidade de arcar com custos de novas perfurações. Cada poço custa, em média, US$ 70 milhões. Nos nove poços já perfurados, a estatal investiu US$ 1,5 bilhão. Segundo a companhia, não é possível quantificar o tamanho do corte de custos com a interrupção das explorações, porque não havia estimativa de investimento nos blocos nessa fase. Em resposta à preocupação demostrada por alguns analistas, Barbassa disse que a forte queda do preço do petróleo não inviabiliza as descobertas do pré-sal. "Os projetos são rentáveis até mesmo com preços menores do que os vigentes atualmente no mercado." Entre analistas, existe o receio de que as reservas deixem de ser economicamente viáveis com o petróleo abaixo dos US$ 60 -o barril fechou ontem a US$ 56,16. Por conta da crise financeira, a Petrobras pretende "revisitar" seus projetos, de forma a priorizar aqueles que tenham maior rentabilidade. "Temos excesso de projetos. A orientação é dar prioridade àqueles que tragam mais geração de caixa." Barbassa, porém, não especificou quais poderiam ser alvo de cortes. As ações da empresa caíram 13,75% ontem, um dia depois de anúncio do lucro recorde de R$ 10,9 bilhões no terceiro trimestre. A Petrobras deve investir neste ano R$ 50 bilhões. Até agora, já foram executados R$ 34 bilhões. Segundo Barbassa, a empresa já fez "captações importantes" mesmo depois do recrudescimento da crise. No ano que vem, Barbassa diz ser possível captar algo entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões. Os investimentos para o ano que vem devem se manter no mesmo patamar deste ano.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de S. Paulo

Oposição espanhola é contra compra de 20% da Repsol por petrolífera russa
O chefe da oposição na Espanha, Mariano Rajoy, presidente do Partido Popular (PP), declarou-se hoje totalmente contrário a que a companhia russa Gazprom adquira 20% da petrolífera hispano-argentina Repsol YPF.Em declarações à cadeia privada de rádio espanhola "Ser", o líder conservador afirmou estar "radicalmente contra o que uma empresa russa, monopolista e estatal possa fazer com 20% da Repsol YPF".Também disse esperar que "nem passe pela imaginação (do Governo) autorizar a operação".Rajoy referia-se ao anúncio de ontem do vice-primeiro-ministro russo Alexander Zhukov, de que a Gazprom estuda entrar no capital da Repsol YPF com a compra dos 20% que tem o grupo construtor espanhol Sacyr-Vallehermoso.Rajoy sustentou que "pode se impedir uma empresa russa monopolista do que pretenda fazer com 20% de um setor estratégico" espanhol, como o impediram outros países europeus.O chefe da oposição acrescentou que "é muito grande nossa dependência energética para que isso se produza" e sustentou que é necessário "garantir a segurança".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Opep deve marcar reunião urgente no dia 29 de novembro no Cairo
A Opep fará uma reunião de urgência "muito provavelmente" no dia 29 de novembro, no Cairo, para discutir o preço do barril de petróleo, que caiu a 50 dólares, disse nesta quinta-feira à AFP uma fonte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep)."Isso muito provavelmente será o que acontecerá", informou uma fonte da Opep à AFP, interrogada sobre rumores que indicam uma reunião de ministros no Cairo no dia 29 de novembro para estudar o nível de produção. "Está no ar (...), haverá um anúncio em breve", acrescentou.Os preços do petróleo registraram um leve aumento nesta quinta-feira, após terem chegado aos 50 dólares em Londres, menor nível do barril em três anos e meio, devido a uma queda da demanda provocada pela desaceleração econômica mundial.Os contratos de petróleo a futuro perderam cerca de dois terços de seu valor em relação ao recorde alcançado pelo barril em julho (147 dólares), quando os temores de uma diminuição da oferta impulsionaram as cotações.Nesta quinta-feira, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em dezembro caía a 50,60 dólares o barril, seu menor nível desde maio de 2005.Em Nova York, o barril de West Texas Intermediate (WTI) para entrega em dezembro ganhava 48 centavos, negociado a 56,64 dólares. Mais cedo, chegou a cair até 54,67 dólares, seu menor nível desde janeiro de 2007.A próxima reunião oficial da Opep está oficialmente marcada para o dia 17 de dezembro em Orã, na Argélia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência AFP

Galp afirma que campo de Júpiter tem mais petróleo
O campo petrolífero Júpiter contém mais petróleo em relação a gás do que o que se imaginava originalmente, disse o executivo-chefe da companhia portuguesa Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, em teleconferência. A companhia detém uma fatia de 20% no bloco BM-S-24, na Bacia de Santos, que contém a descoberta Júpiter, enquanto a Petrobras possui uma participação de 80%.Segundo Oliveira, a reserva também possui mais gás carbônico do que o esperado. "Ele será injetado novamente, melhorando o fator de recuperação de petróleo", afirmou o executivo. As empresas ainda não fizeram uma estimativa de reservas para Júpiter, mas acreditavam antes que a descoberta contivesse principalmente gás natural.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Petróleo sobe com expectativa de reunião da Opep
O preço do petróleo nos contratos futuros negociados em Nova York e em Londres está em alta, impulsionado pela expectativa de uma reunião de emergência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no final do mês. Mais cedo, nesta manhã, os preços do petróleo atingiram a mínima do dia após a Agência Internacional de Energia (AIE) prever que a demanda pela commodity ficará praticamente estável em 2008 e fazer sua primeira revisão em forte baixa da demanda da China e outros países emergentes em 2009. Corretores aguardam o relatório sobre a posição dos estoques de petróleo dos EUA que, segundo analistas, deve mostrar um aumento nas reservas.A Opep deve realizar uma reunião de emergência no dia 29 de novembro no Cairo para buscar novas maneiras de impedir a queda livre nos preços, visto que o corte de 1,5 milhão de barris por dia na produção, anunciado em outubro, aparentemente foi ineficaz, de acordo com um delegado do cartel.Às 11h42, o contrato de petróleo com vencimento em dezembro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) subia US$ 0,43, ou 0,77%, para US$ 56,59 o barril, e chegou a operar abaixo de US$ 55 o barril pela primeira vez desde 2007, com mínima durante a sessão de US$ 54,67 o barril. Em Londres, o petróleo tipo Brent para dezembro avançava US$ 0,20, ou 0,38%, para US$ 52,57, com mínima US$ 50,60 o barril, menor preço em três anos e meio.As mínimas foram atingidas após a AIE divulgar que a demanda mundial por petróleo deve crescer apenas 0,1% em 2008, ante projeção anterior de aumento de 0,5% e em comparação a um avanço de 1,1% em 2007. A agência também diminuiu em 260 mil barris por dia a previsão de demanda por petróleo em 2009 entre os países emergentes, sendo grande parte do reajuste relativo à demanda chinesa."A AIE é conhecida por divulgar números otimistas, então esta revisão em baixa não é uma surpresa - ela reflete uma avaliação clara de que a economia não está tão saudável como acreditavam", disse Laurence Poole, analista de energia da Global Insight. Dados mais fracos do que a expectativa do mercado sobre a produção industrial da China em outubro e a confirmação de que a Alemanha entrou em um período de recessão no terceiro trimestre contribuíram para prejudicar as perspectivas sobre a economia mundial.Os dados sobre a posição dos estoques de petróleo nos EUA serão divulgados às 13h35 (de Brasília). Segundo analistas consultados pela Dow Jones, os estoques de petróleo devem crescer 1,3 milhão de barris, os de gasolina devem subir 300 mil barris e os de destilados devem aumentar 500 mil barris. O uso de refinarias deve avançar 0,1 ponto percentual, para 85,4%.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Exame

MERCADO DE ETANOL

Conferência Internacional de Biocombustíveis divulga tecnologia "flex"
No próximo dia 17, em São Paulo, o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva fará a abertura da I Exposição Internacional de Biocombustíveis, organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e pelo Arranjo Produtivo do Álcool (Apla). A mostra reunirá 70 expositores, entre empresas, entidades setoriais e órgãos de governo, para mostrar a tecnologia brasileira para a produção de biocombustíveis.Carros e motos com motor flex fuel, dois ônibus movidos a biodiesel e até um avião movido a etanol serão apresentados ao público, bem como equipamentos, tecnologias de produção e pesquisa. Os visitantes poderão se informar sobre toda a cadeia produtiva, incluindo o cultivo das plantas - melhoramento genético e tratamento do solo-, os tipos de biocombustível aplicados em motores de veículos diversos e a logística de transporte do biocombustível.O evento servirá como plataforma para disseminar o uso da tecnologia flex fuel desenvolvida no Brasil que permite um único automóvel seja abastecido tanto com álcool como gasolina, fator já consolidado na indústria automobilística brasileira. Hoje 90% dos automóveis fabricados no Brasil já contam com essa tecnologia. Estima-se que somente o etanol movimente em torno de R$ 40 bilhões anuais no país.A mostra acontece paralelamente à I Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, organizada pela Casa Civil e pelo Ministério das Relações Exteriores, que vai reunir chefes de Estado, autoridades públicas, comunidade científica e acadêmica, iniciativa privada, sociedade civil e ONGs. Com o tema "Os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável", a conferência vai debater temas como segurança energética, produção e uso sustentáveis, agricultura, processamento industrial, além de questões ligadas a especificações e padrões técnicos, comércio internacional, mudança do clima, e o futuro dos biocombustíveis.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portugal Digital

Venda de etanol dispara no Brasil e preço deve subir
As vendas de etanol produzido nas usinas do centro-sul do Brasil cresceram 26% na atual safra, entre abril e outubro, em comparação com o mesmo período de 2007, informou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) na terça-feira (11). O preço relativamente baixo do etanol nos postos estimula a demanda pelo hidratado, utilizado nos veículos bicombustíveis, segundo nota divulgada pela Unica. Embora o aumento na produção da atual safra tenha sido de 2,7 bilhões de litros em relação a 2007, o estoque em 1 de novembro estava abaixo do nível do ano passado, disse a Unica, indicando um iminente aumento de preços para o consumidor. O estoque reduzido "não compromete o abastecimento do etanol anidro para mistura à gasolina, mas o volume de etanol hidratado disponível para a entressafra não é compatível com o volume de demanda que vem sendo observado". "A Unica estima que em algum momento ao longo da entressafra (dezembro-março) a demanda se ajustará à oferta, por meio do preço do produto", disse a entidade. A nota acrescenta que restrições de crédito decorrentes da crise global obrigam os usineiros a ofertar o etanol no mercado interno em um nível superior à demanda, na esperança de financiar a próxima safra. O mercado de etanol tem mais liquidez que o de açúcar, no qual as usinas dependem muito das linhas de crédito para exportar. "Os níveis de preços que vêm sendo praticados estimulam ainda mais o mercado consumidor interno de etanol, num momento em que os preços deveriam estar recuperando receitas para o produtor, como forma de aumentar os estoques para a entressafra", acrescentou a Unica. A associação acrescentou que os produtores precisam de capital imediato para "honrar seus compromissos com fornecedores de cana, insumos e empregados". Em outubro, as usinas do centro-sul venderam 1,83 bilhão de litros, alta de 15% em relação ao mesmo mês de 2007, segundo a Unica. O Brasil é o maior exportador mundial de açúcar e etanol, e o centro-sul representa quase 90% da produção total do país. As exportações de etanol até outubro somaram 3,4 bilhões de litros, 1,4 bilhão acima do registrado no mesmo período do ano passado. Os EUA são o maior mercado do etanol brasileiro no exterior. A Unica prevê exportações de 4,2 bilhões de litros do centro-sul nesta safra. O setor sucro-alcooleiro do Brasil precisa de muito capital e, por causa de sua expansão dos últimos anos, está muito alavancado (endividado). A crise financeira global fechou muitas linhas de crédito e encareceu outras.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

50 países querem tecnologia brasileira do etanol
O Brasil é o maior produtor mundial de etanol de cana-de-açúcar, com 27 bilhões de litros previstos para a safra 2007/2008. Essa tecnologia atrai o interesse de 50 países, que vão participar, de 17 a 21 deste mês, da Conferência Internacional sobre Biocombustíveis: Os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável, que será realizada em São Paulo. A cana-de-açúcar responde por 16% da matriz energética brasileira, uma das mais limpas e renováveis do mundo (petróleo e derivados são 37%). Da planta aproveita-se o caldo, o bagaço e a palha para produção de açúcar, etanol, adubo e eletricidade, com vantagem de reduzir impactos ambientais e gerar créditos de carbono, pelo qual a empresa vende a países desenvolvidos o equivalente a cada tonelada evitada de dióxido de carbono (CO2), hoje cotada em torno de 18 euros. O cultivo de cana ocupa menos de 1% dos 851 milhões de hectares do território brasileiro. De acordo com a Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, os investimentos externos no setor industrial do açúcar e do álcool estão em torno de 15%. O consumo do etanol já é maior que o da gasolina e os veículos brasileiros flex fuel permitem a utilização de até 100% do etanol hidratado. O álcool anidro é misturado, atualmente, à gasolina na proporção de 25%. O Brasil tem frota estimada em mais de 6 milhões de veículos flex fuel. Com a crescente demanda mundial por energia limpa e renovável, o Brasil é protagonista neste cenário. É o país que mais aumenta a produção de excedentes e o maior exportador de carne de frango e bovina, café, açúcar, e o segundo maior de grãos. Além do potencial econômico, a produção e o uso do etanol geram benefícios socioambientais. De acordo com o secretário de Produção e Agroenergia, Manoel Bertone, o governo federal tem promovido a disseminação de políticas que visam ampliar a participação dos biocombustíveis na matriz energética. ¿Entre os benefícios ambientais, a utilização de etanol combustível diminui a emissão de gás carbônico e reduz o consumo de petróleo, enfatizou. O Brasil exporta não só biocombustíveis, mas também tecnologia e know-how para países interessados em desenvolver programas desses combustíveis renováveis. Muitas nações têm procurado conhecer o programa brasileiro para implementar modelos adaptados à sua realidade. Entre os interessados estão o Mercosul, além de México e alguns tradicionais produtores de açúcar da região do Caribe, como Guatemala, El Salvador e Jamaica, além de países da Ásia e da África.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Tribuna News

Brasil mostra sustentabilidade do etanol em conferência internacional
Com a crescente demanda mundial por energia limpa e renovável, o Brasil é protagonista neste cenário, ao produzir etanol a partir da cana-de-açúcar sem reduzir a área destinada à produção de alimentos. É o país que mais aumenta a produção de excedentes e é o maior exportador de carne de frango e bovina, café, açúcar, e o segundo maior de grãos. Além do potencial econômico, a produção e o uso do etanol geram benefícios sócio-ambientais. Com experiência comprovada, o País apresentará exemplos de ações sustentáveis desenvolvidas na produção do combustível renovável durante a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis: os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável, que será realizada de 17 a 21 de novembro, em São Paulo/SP.De acordo com o secretário de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Manoel Bertone, o governo federal tem promovido a disseminação de políticas que visam ampliar a participação dos biocombustíveis na matriz energética. "Entre os benefícios ambientais, a utilização de etanol combustível diminui a emissão de gás carbônico e reduz o consumo de petróleo (energia fóssil)", enfatizou.O Plano Nacional de Agroenergia considera a necessidade de ampliar as oportunidades de emprego e renda. Além disso, a interiorização do desenvolvimento, a inclusão social, a redução de diferenças regionais e a fixação da população rural são fatores que contribuem para o avanço social.O Brasil exporta não só biocombustíveis, mas também tecnologia e know-how para países interessados em desenvolver programas desses combustíveis renováveis. Muitas nações têm procurado conhecer o programa brasileiro para implementar modelos adaptados à sua realidade. Entre os interessados estão o Mercosul, além de México e alguns tradicionais produtores de açúcar da região do Caribe, como Guatemala, El Salvador e Jamaica, além de países da Ásia e da África.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Espresso MT

Matriz energética pode consolidar liderança gobal do Brasil em Biocombustíveis O Brasil precisa definir a sua matriz energética e, assim, aproveitar a oportunidade que o cenário oferece de o País se consolidar como líder global em biocombustíveis. A afirmação é do diretor-executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Sousa, durante o painel "Petróleo e Derivados, Gás e Combustíveis – Cenários de Oferta e Demanda", realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), na última terça-feira (11/11/2008), em Brasília.O encontro discutiu a nova matriz energética brasileira a partir dos insumos disponíveis no País. "Uma política de combustíveis deve atender às expectativas dos vários agentes diretamente envolvidos, como produtores, montadoras de veículos, consumidores e governo, e da sociedade como um todo", afirmou Sousa. "Esse é um grande desafio que deve ser enfrentado o mais cedo possível, para assegurarmos uma matriz energética mais diversificada, com menor dependência do petróleo e crescente participação de renováveis", acrescentou.De acordo com o executivo da UNICA, é fundamental definir a participação do etanol na matriz energética, levando em conta seus fatores positivos para a sociedade, como geração de empregos, renda e divisas, movimentação da indústria nacional de máquinas e insumos e ganhos ambientais, principalmente na redução de CO2.Um estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério das Minas e Energia, confirmou que a cana-de-açúcar é a segunda fonte primária de energia do País. O Balanço Energético Nacional 2008, com base no ano de 2007, mostra que a cana representou 15,9% da matriz energética brasileira, atrás apenas do petróleo, com 37,4%. Entre as fontes renováveis, a cana-de-açúcar ocupa a liderança, tendo em segundo lugar as hidrelétricas, que representam 14,9% do total.O debate organizado pelo TCU foi aberto pela ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Também participaram o presidente do TCU, Ministro Walton Alencar, o ministro do TCU Augusto Nardes, que coordenou o evento, além de representantes do Senado e da Câmara Federal, ministros de várias pastas, representantes da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), Petrobrás, CNI (Confederação Nacional da Indústria) e ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), entre outros."Foi um fórum altamente qualificado que reuniu importantes representantes da iniciativa pública e privada para discutir um tema de fundamental importância para o desenvolvimento sustentável do País", resumiu o representante da UNICA.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

Governo estuda liberar recursos para financiar estocagem do álcool
O secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Vicente Bertone, afirmou ontem que o governo federal estuda medidas de financiamento de estocagem para o setor sucroalcooleiro. Segundo ele, o assunto é avaliado pelos ministros Reinhold Stephanes e Guido Mantega, da Fazenda, além do Banco do Brasil. "(Recursos para) estocagem podem acontecer agora, pois o Banco do Brasil tem o recurso e estamos estudando o dimensionamento que poderemos liberar para o setor", disse Bertone durante evento em Araçatuba (SP).O secretário, no entanto, salientou que a prioridade dos recursos liberados pelo governo para ajudar os produtores durante a atual crise de liquidez é para o financiamento da safra de grãos. "A safra agrícola também é prioridade absoluta. Mas existe possibilidade de financiamento (para estocagem) a partir desses recursos", explicou. Bertone lembrou que o setor sucroalcooleiro também é beneficiado por outras políticas do governo para todos os setores, como os recursos de financiamento liberados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ainda com o retorno dos créditos de exportação, o que beneficiam principalmente as vendas externas de açúcar.Além das medidas pontuais, o governo avalia ainda a inclusão no orçamento de uma nova linha de financiamento para estocagem de álcool, o que ajudaria usineiros a não venderem os produtos em época de preços baixos. "Procuramos recursos para financiar estocagens para permitir que essas empresas não vendam de forma descoordenada, agressivamente", disse. "Tomamos medidas para o próximo ano, que não vão socorrer o problema pontual. Coisa que irá acontecer para 2010, porque depende do Orçamento", completou.Bertone não divulgou valores estudados para o auxílio ao setor e citou que a crise enfrentada pelas usinas advém dos problemas de crédito recentes, juntamente com dois anos de preços de açúcar e álcool depreciados. Mas ele salientou que muitas empresas fizeram investimentos com fontes de financiamento inadequadas. "Teve gente que entrou em projeto que matura em dez anos com financiamento de dois anos. O governo não vai conseguir resolver aspectos pontuais, conjunturais e financeiros como esses, que aparecem por causa da crise financeira internacional", afirmou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

MERCADO DE ENERGIA

Consumo clandestino de energia gera perda R$ 5 bilhões
O Instituto Acende Brasil desenvolveu um estudo no qual aponta que o consumo clandestino de energia elétrica causa prejuízo de R$ 5 bilhões às concessionárias brasileiras.A pesquisa mostra ainda que os consumidores que não pagam suas contas de luz geram mais R$ 1 bilhão de prejuízo para as distribuidoras. O serviço público, por exemplo, tem índice de inadimplência quatro vezes superior ao dos consumidores residenciais, industriais e comerciais. "Não podemos deixar que o consumidor honesto pague uma conta que não lhe pertence. A distribuição de energia e a taxa cobrada pelas distribuidoras devem ser respeitadas igualmente por todos os clientes", diz Carlos Reis, presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo. A energia elétrica roubada nacionalmente representa uma média de 5% do total adquirido pelas distribuidoras para atender aos consumidores. No Piauí encontra-se o nível mais crítico de consumo irregular, com índice superior a 25%. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem trabalhado no sentido de estabelecer marcos, objetivando a divisão dos prejuízos entre consumidores e distribuidoras de energia. No entanto, com o ritmo lento das discussões, muitas vezes a agência acaba impondo às distribuidoras metas artificiais de redução dos furtos de energia e da inadimplência. Essas metas, muitas vezes, são conflitantes com a realidade das áreas atendidas. "Essas decisões acabam apenas por mascarar o problema e não resolvem as reais necessidades para que tenhamos o fim desses furtos de energia das concessionárias", completa o sindicalista.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews

Grupos europeus investem em energias renováveis no Brasil
O potencial brasileiro de geração de energia a partir de fontes renováveis está na mira de grandes grupos europeus, que estão intensificando os investimentos nessa área. De janeiro para cá, o País vem passando por um ‘boom’ de negócios com esse perfil, envolvendo grupos como os franceses Areva e Velcan Energia, o português EDP e o espanhol Fortuny.Petróleo caro, aquecimento global e abundância de recursos naturais no Brasil, como água, sol e ventos explicam o interesse dos grupos europeus. Além disso, as metas européias para redução dos gases de efeito estufa se tornaram mais rígidas, e um dos meios para buscar a redução da poluição é aplicar em projetos de energias limpas, com potencial para gerar créditos de carbono que podem ser negociados no mercado internacional. Até 2020, os países da União Européia tem que reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 20%."Aos olhos dos europeus, o Brasil é um dos melhores ambientes para se investir em energias limpas, dada a abundância de recursos naturais e também por possuir domínio tecnológico na geração hídrica e a partir de biomassa", explica Marco Fujihara, diretor do Instituto Totum, consultoria especializada em sustentabilidade.O negócio mais recente nessa área foi anunciado há três semanas pela Energias do Brasil, holding da gigante portuguesa Energias de Portugal (EDP). O grupo decidiu criar uma unidade de negócios para produção de energia renovável na América do Sul, o que inclui construção de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas de biomassa e parques eólicos."A criação da Enernova demonstra a nossa confiança no potencial desse segmento no Brasil", diz o diretor-presidente da Energias do Brasil, António Pita de Abreu. O objetivo nada modesto da Enernova é chegar a uma capacidade de geração de 1.000 megawatts (MW) até 2012, somente em PCHs.Potencial - A atenção dos investidores europeus em terras brasileiras se justifica. Segundo estimativas do governo federal, o País dispõe de 5 mil MW em projetos e inventários de PCHs, 8 mil MW em fontes provenientes do bagaço de cana-de-açúcar e biogás e outros 143 mil MW em eólica.As PCHs, segundo o professor de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, Roberto Schaeffer, são a jóia da coroa para essas empresas. O potencial do País para gerar energia por meio delas chega a 10 gigawatts (GW). Outra vantagem é que as pequenas usinas enfrentam menos entraves burocráticos para saírem do papel. Por isso, demoram menos para começar a produzir - cerca de dois anos.A francesa Velcan desembarcou no Brasil em janeiro com os olhos voltados para esse potencial. A companhia de energia anunciou investimentos de R$ 800 milhões no Brasil, em projetos de PCHs que devem totalizar 200 MW até 2011. A primeira usina, em Rodeio Bonito (SC), entra em operação no início de 2009. Outros três projetos em Minas Gerais estão confirmados. A meta é chegar a 400 MW em 2013."Foi uma escolha natural", diz o vice-presidente da empresa, Jean-Luc Rivoire. Segundo ele, a existência de dados sobre o potencial de suas reservas naturais e a estabilidade da economia colocaram o Brasil como opção mais rentável - até mesmo em comparação com outros países emergentes, como a Índia. A expectativa da empresa é que os investimentos tragam retorno de 13%. A Velcan, assim como a portuguesa EDP, também pretende vender os créditos de carbono obtidos com projetos brasileiros lá fora. "Essa possibilidade foi uma razão a mais para entrar no País."Gigante da tecnologia nuclear, o grupo francês Areva segue esse caminho e criou a divisão Areva Bioenergia para centralizar os negócios na área de energia limpa. Em janeiro, concluiu a compra de 70% da Koblitz, tradicional empresa brasileira de projetos de geração de energia a partir de PCHs e biomassa, especialmente em usinas de açúcar e álcool.O valor do negócio não foi revelado, mas deu origem à subsidiária brasileira da Areva Bioenergia, e já dá à nova empresa uma importante fatia de projetos que já estão inscritos no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), que prevê a contratação de 3,3 mil megawatts (MW) de energia.A Koblitz será responsável por 41% das PCHs e 59% das usinas de biomassa previstas no programa do governo federal. E novas aquisições devem vir na sequência. Executivos do grupo francês não páram de vir ao Brasil tratar da nova empresa. No mês passado o vice-presidente executivo da unidade de energias renováveis do grupo, Bertrand Durrande, passou três dias em reuniões fechadas na sede da Koblitz, em Recife.Outro investimento anunciado no início de fevereiro foi a parceria do grupo espanhol Fortuny com o governo do Rio Grande do Sul, para a construção de três parques eólicos no Estado. Os projetos devem somar quase 200 MW e consumir US$ 500 milhões. "A UE possui mercados muito saturados e o Brasil se encaixa perfeitamente dentro de nossa aposta nos mercados emergentes", diz diretor de energias renováveis Fernando Tamayo. O grupo também analisa a criação de dois parques eólicos no Ceará e Rio Grande do Norte.Mitos derrubadosOs investimentos europeus estão fazendo com que alguns mitos sobre as energias alternativas sejam derrubados. Um deles é a da inviabilidade financeira desse tipo de empreendimento. "Hoje, todos querem investir em energias renováveis, desde o pequeno fazendeiro que quer construir uma PCH em sua propriedade até as multinacionais do setor de energia", diz Mateus Aranha Andrade, superintendente da Delta Energia, comercializadora de energia elétrica no mercado livre - ou seja, para o consumidor final.A energia gerada a partir de parques eólicos, biomassa e PCHs ainda é mais cara para - em torno de R$ 140 o MWh -, em comparação à energia produzida em grandes hidrelétricas, cotada a R$ 80 em média. Alguns incentivos a tornam competitiva. Hoje os chamados clientes especiais, cujo consumo mensal é da ordem de 500 kW, têm direito a descontos de 50% a 100% na tarifa de transporte da energia, quando compram de fontes alternativas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Repórter Diário

Energia e meio ambiente mobilizam indústria do cloro
Energia e meio ambiente foram os principais assuntos do III Encontro de Distribuidores de Cloro-Soda e seus Derivados, promovido pela ABICLOR (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados), no dia 11 de novembro (terça-feira),, em São Paulo. No dia 12 de novembro, aconteceu o XI Encontro de Transporte de Cloro-Álcalis e seus derivados, no mesmo local. A co-geração foi assunto em pauta, levantado pelo gerente do departamento de Transporte e Logística da Infra-estrutura do BNDES, Antonio Pastori. Para o presidente da ABICLOR, Fernando Butze, a questão esbarra na regulação. "Estamos plenamente de acordo com o aproveitamento de vapores e gases industriais para geração de energia, pois isto nos permite reduzir os custos e preservar o meio ambiente. Mas temos certa preocupação em relação à clareza das regras para investirmos em geração cativa de energia, como foi sugerido pelo Pastori, porque não há garantia de que possamos dispor desses recursos em situação de contingência de energia - racionamento", afirma Butze.A preocupação com o meio ambiente esteve presente em várias colocações durante o evento. Butze destacou a importância da integração de toda a cadeia da indústria de cloro-álcalis e derivados, desde a produção até o consumo, para que o objetivo de cumprir todas as recomendações das melhores práticas de transporte e manuseio seja atingido.O diretor-executivo da ABICLOR, Martim Penna, destacou a importância de que as melhores práticas de uso de cloro, soda e derivados sejam universais, conhecidas e praticadas em todos os países. Ele comentou a recente reunião do Conselho Mundial do Cloro, realizada na China, durante a qual o país oriental se comprometeu a manter um contato mais próximo com o setor em nível internacional. A China é o país com maior perspectiva de crescimento de capacidade instalada de cloro-soda até 2012 e nem sempre aplica as normas reconhecidas pelo setor internacionalmente. Penna considera fundamental a difusão plena dos princípios ambientais da indústria do cloro e soda de forma a garantir a sustentabilidade da indústria.O III Encontro também contou com a participação da diretora do Chemical Market Associate (CMAI), Mary Blackburn, que apresentou um panorama internacional da indústria de cloro e soda com foco nos Estados Unidos, país sede do CMAI, e também no mundo. Assim como Mary, Butze também se mostrou otimista no que se refere à atual crise econômica mundial. A executiva acredita que os Estados Unidos venham a se recuperar a partir do segundo semestre de 2009 e Butze acredita que, apesar da crise, o Brasil continuará crescendo. Uma prova da confiança do setor no Brasil é a manutenção dos investimentos previstos para o biênio 2008-2009: US$ 200 milhões.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Fator Brasil

Energia: Deputados questionam nova localização de usina
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou ontem requerimento com pedidos de explicação à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), à Agência Nacional de Águas (ANA) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre a mudança do local de construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Segundo o deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP), relator do requerimento, os órgãos terão um prazo de 20 dias para enviar os documentos solicitados à comissão, bem como explicações sobre a autorização da mudança. Também será realizada uma audiência pública para discutir o tema, no dia 3 de dezembro. "O edital traz como local para a construção da usina a Cachoeira de Jirau, e o vencedor ganhou a licitação no Caldeirão do Inferno. Os estudos de impacto ambiental foram feitos para um local e a obra será em outro", disse Nogueira. Depois de ter sido anunciado como vencedor da disputa pela construção da usina, o consórcio Energia Sustentável do Brasil anunciou que a barragem seria construída a 9,2 quilômetros de distância do ponto previsto nos estudos iniciais. Segundo o consórcio, a mudança vai possibilitar que sejam feitas menos escavações, diminuindo os impactos ambientais e os custos, além de antecipar o cronograma da obra.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews

MERCADO DE BIODIESEL

Avião a biodiesel
Líder na área de biodiesel nos EUA, a Lake Erie Biocombustíveis fez história com o patrocínio ao primeiro vôo transcontinental em um jato movido 100% a biodiesel. O avião, chamado BioJet I, cruzou os Estados Unidos de costa a costa.A iniciativa foi organizada pela Green Flight International, fundada em 2006, para promover e incentivar o uso combustíveis que não agridam o meio ambiente na aviação. A avaliação da organização é que esse vôo representa um momento histórico na indústria do transporte de massas e mostra que o biocombustível é uma opção confiável para o futuro. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Globo Rural

Paraná terá maior fábrica de biodiesel do mundo
A maior indústria integrada de biodiesel do mundo será construída na cidade de Irati, região Centro-Sul do Paraná. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (12) pela diretora-executiva da Companhia Brasileira de Energias Alternativas e Renováveis (CBEAR), Christianne Fullin. Serão investidos cerca de 300 milhões de euros na construção da empresa, que terá capacidade de produção de 600 mil toneladas de biodiesel por ano.A produção, 50 mil toneladas por mês, terá início em 2010 e vai abastecer o mercado externo. A empresa deve gerar de 100 a 150 empregos diretos, além da inclusão de famílias que vivem no meio rural. "A cidade já está pronta para receber o investimento, com ótima infra-estrutura logística, uma ferrovia próxima, além de o município estar próximo ao Porto de Paranaguá", destacou Christianne.Além de Irati, outros 68 municípios vão participar do projeto fornecendo as oleagenosas girassol e canola, culturas cultiváveis em período de entressafra nas propriedades rurais. Serão instalados 15 entrepostos nas cidades, onde ficarão armazenados os grãos para que a empresa faça o transporte até Irati. Também haverá participação de cooperativas que trabalham fornecendo soja.Em um segundo momento, será utilizado o tungue, oleagionosa de cultura perene que pode ser implementada em locais onde não existe aproveitamento do solo para cultivos tradicionais. "Todo o projeto significa renda extra para o agricultor, do pequeno ao grande. Renda que eles vão gastar na cidade, levando mudanças para o município, que terá mais recursos para investir em serviços públicos, como segurança", destacou Christianne.O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgilio Moreira Filho, destacou que a instalação da empresa será em uma região carente de investimentos privados e de baixo Índice de Desenvolvimento Humano. "Em época de crise, uma grande empresa como esta vai gerar emprego e renda tanto na área urbana quanto na rural em uma região que precisa dessas novas vagas", disse ao ressaltar que foram sete meses de negociação para a instalação da empresa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Entre as commodities, açúcar é a que se mantém mais estável
Os contratos de março do açúcar fecharam ontem valendo US$ 0,1161 por libra-peso, ou, US$ 255,80 por tonelada na Bolsa de Nova York, o que representou queda de 8,2% em uma semana. No dia 5 deste mês, a commodity fechou a US$ 0,1264 por libra-peso (US$ 278,96/tonelada), segundo dados da Safras & Mercados.Embora em queda por conta dos reflexos da crise financeira, entre as commodities agrícolas, o açúcar foi o que sofreu o menor impacto da crise financeira até agora, de acordo com analista. "O açúcar é pouco elástico na relação demanda e renda. De modo geral, os alimentos são menos elásticos. Mesmo quando há perspectiva de menor renda, as pessoas podem consumir menos aquele produto, mas não reduzem drasticamente", explica Miguel Biegai, analista da Safras. "A crise teria de se aprofundar muito para assistirmos a uma queda drástica do açúcar", continuou.Segundo o especialista, na outra extremidade entre as commodities agrícolas está o algodão. Em cenário de crise, o consumidor reduz bastante a compra de têxteis, quando não decidem eliminar o produto da lista de compras. Por outro lado, lembra Biegai, quando a renda melhora, as commodities pouco elásticas mantêm esse perfil. Já o algodão responde fortemente à melhoria de cenário porque a demanda fica represada.Mesmo com o açúcar em baixa, os exportadores praticamente não perderam margem porque houve compensação por conta da valorização do dólar. "O maior problema para os usineiros não ocorre em relação aos fundamentos de mercado, mas porque as usinas estão endividadas", lembra Felipe Ferraz, da Bauche Energy.O desempenho em relação à elasticidade de cada commodity diante do cenário fica visível nas comparações mais de longo prazo. Após o fechamento de ontem, o preço do contrato de março de 2009 do açúcar chegou em nível 26,7% mais baixo do que o topo histórico do contrato este ano, no dia 27 de agosto, quando alcançou US$ 0,1585 por libra-peso (ou US$ 349,33 a tonelada).Já o algodão, o fechamento do contrato de dezembro de 2008 ontem ficou em patamar de preço 60% inferior ao do topo histórico para o contrato este ano, quando atingiu os US$ 0,9845 por libra-peso (US$ 2,169 mil a tonelada) no dia 5 de março. O contrato chegou aos US$ 0,3945 por libra-peso (US$ 869,4 a tonelada) em Nova York ontem. "Outras commodities alimentícias sofreram impacto, mas o açúcar sofreu menos. Cada uma tem um perfil de consumo", finaliza Biegai.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DCI - Comércio, Indústria e Serviços

AL: Cresce volume de produtividade na safra 2008/2009 em Alagoas
Apesar da crise financeira mundial ter dificultado o acesso ao crédito do setor sucroenergético, o pólo agroindustrial alagoano, através do Sindaçúcar/AL, divulgou que o setor está obtendo uma das melhores safras em volume de produtividade de açúcar e álcool.De acordo com boletim do Sindaçúcar, em dois meses de safra, já foram processadas 6,1 milhões toneladas de cana. Deste total, foram produzidas 481 mil toneladas de açúcar e 148 milhões de litros de álcool."Estamos com um pequeno atraso na produção em relação a safra passada. Mas, em contrapartida, o setor está registrando uma produtividade maior que a esperada para o período. Os preços externos melhoraram e a taxa de câmbio também. Estes dois aspectos acabam levando a uma safra melhor em relação ao ciclo passado", acrescentou o presidente do Sindaçúcar/AL, Pedro Robério Nogueira.Crise De acordo com o presidente do Sindaçúcar/AL, Pedro Robério Nogueira, as indústrias do setor canavieiro já passaram por outras crises que foram superadas, acrescentando que o Estado é majoritariamente exportador."A crise financeira mundial existe. Estamos tendo trabalhar com a escassez de crédito no período de início de safra. Mas estamos lutando para vencer estas dificuldades o quanto antes e reverter este quadro de insegurança econômica já que o nosso problema é o capital de giro para a produção", frisou ele.Segundo o presidente do Sindaçúcar, Alagoas é um mercado um pouco diferente de outros existentes no País por produzir muito e consumir pouco. "É exportado 70% da produção local. Se a crise afeta o mercado externo, que é nosso principal cliente, também acaba nos afetando", esclareceu o presidente do Sindaçúcar/AL.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por AL em Tempo real

Arábia Saudita aponta etanol de cana como complemento da matriz energética mundial
O presidente do Banco Central (BC) da Arábia Saudita, xeque Hamad Saud Al-Sayari, defende a utilização do etanol de cana-de-açúcar como complemento à matriz energética mundial. O representante do governo saudita fez o comentário nesta terça-feira (11/11/2008), após visita à usina sucroenergética Costa Pinto, do Grupo Cosan, no município de Piracicaba (SP)."A usina é um exemplo do dinamismo do setor sucroenergético brasileiro, um reflexo da abundância de recursos naturais do Brasil", disse Al-Sayari. "O etanol de cana é um complemento às necessidades energéticas do mundo e, por isso, os mercados devem favorecer a expansão deste setor, globalmente, eliminando os subsídios (para a produção interna)", completou.O presidente do BC saudita veio ao Brasil para participar com seus assessores da reunião do G-20, realizada em São Paulo no fim-de-semana, mas fez questão de conhecer uma usina sucroenergética antes de retornar a seu país, para ver de perto o processo de produção de etanol, açúcar e bioeletricidade.Al-Sayari foi acompanhado durante a visita à Costa Pinto pelo gerente de comunicação da usina, Paulo Gabriel Setten, o executivo da área industrial, Pedro Henrique, o diretor de Comunicação Corporativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Adhemar Altieri, e pela relações institucionais da entidade, Carolina Costa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

Bioetanol da cana-de-açúcar é tema de livro
Em entrevista coletiva no Rio, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) presta informações sobre o lançamento do livro Bioetanol da Cana-de-Açúcar – Energia para o Desenvolvimento Sustentável. Primeiro estudo a tratar do tema no Brasil e no mundo, o livro será lançado na Conferência Internacional sobre os Biocombustíveis, que será realizada em São Paulo entre os dias 16 e 21 de novembro. O estudo foi encomendado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e conta com o apoio do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e do Escritório Regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Devem participar o superintendente da área industrial do BNDES, Julio Raimundo, o coordenador do livro, professor Luiz Augusto Horta Nogueira, da Universidade Federal de Itajubá, e Marcelo Poppe, da CGEE.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Ministério prepara zoneamento para minimizar o desmatamento na Amazônia
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, decidiu deixar o seu legado para a solução, nem que seja parcial, do problema do desmatamento em larga escala na Amazônia. O ministério montou um grupo de estudo que vai preparar um zoneamento econômico-social da região. A novidade está na idéia central do projeto, que é permitir a exploração de diversas culturas, entre elas a soja e a cana-de-açúcar, além do gado e da madeira. O zoneamento determinará o espaço reservado para cada uma dessas culturas e o que será reserva florestal. Os projetos receberiam financiamento dos bancos oficiais de fomento e teriam um aval prévio do ministério para a obtenção de licenças ambientais. Nas terras públicas, haverá licitação para a concessão do negócio, por um período de 25 anos e condicionado a investimentos na preservação do meio ambiente.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Cidade Biz

Açúcar: influência cambial
Os contratos futuros do açúcar negociados no mercado americano registraram ontem a maior queda em duas semanas, em resposta direta à valorização do dólar, que diminuiu a atratividade pelas commodities comercializadas na moeda americana. "O dólar mais alto está pressionando o açúcar", disse à Bloomberg Alexandre Oliveira, broker da Newedge USA LLC. "O petróleo recuou e as demais commodities o acompanharam". Na bolsa de Nova York, os contratos com vencimento em março caíram 19 pontos, fechando a 11,61 centavos de dólar por libra-peso e acumulando perdas de 3,3% na semana. Já no mercado doméstico, a saca de 50 quilos ficou em R$ 30,76, alta de 0,39%, segundo o Cepea/Esalq. Por aqui, a queda já é de 0,52 % na semana. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Cepea/Esalq

ECONOMIA & MERCADO

Setor bancário puxa queda das bolsas européias
As ações européias fecharam em desvalorização nesta quinta-feira (13). Foi a quinta queda em sete sessões e o fechamento registrou o nível mais baixo em duas semanas, diante de preocupações em relação à economia global e lucros corporativos. Ações de bancos em queda eram as que mais pesavam no mercado, atingidas por sinais de que o Tesouro dos Estados Unidos está recuando da medida de usar o fundo de resgate de US$ 700 bilhões para limpar o balanço de bancos de dívidas ruins, focando, ao invés, na compra de partes de bancos. As ações dos bancos britânicos estavam entre as mais abatidas, em meio a crescentes preocupações de que a economia da Grã-Bretanha tem tempos difíceis por vir. Barclays fechou em queda de 6,3%, Royal Bank of Scotland perdeu 6,1% e HSBC se desvalorizou em 0,6%.Pessimismo "A curto prazo, o fluxo de notícias permanecerá negativo, com mais corte de empregos, queda do gasto de consumidores etc. E o pessimismo está tanto na frente macro quanto micro, com advertências de lucro aumentando", disse Yann Lepape, economista do Oddo Securities em Paris. As ações do setor de mineração, que foram abatidas nas últimas semanas ante preocupações de que o declínio global iria se expandir para economias emergentes, despencaram nesta quinta-feira, com a Xstrata se desvalorizando 4,8%, Antofagasta em queda de 6,9% e BHP Billiton se desvalorizando 2,3%. Na ponta positiva, GDF Suez, maior grupo de energia da Europa, teve valorização de 5%, após a companhia ter confirmado sua meta de crescimento de lucro.Fechamentos Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,31%, a 4.169 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,62%, para 4.649 pontos.Em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,1%, para 3.269 pontos. Em Milão, o índice Mibtel encerrou em alta de 0,52%, a 15.916 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,08%, para 8.740 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 teve alta de 0,26%, para 6.527 pontos. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters
Alemanha entra em recessão
A Alemanha, maior economia da Europa, entrou em recessão no terceiro trimestre do ano pela primeira vez desde 2003. O Produto Interno Bruto (PIB) alemão se contraiu 0,5% em relação ao segundo trimestre, em termos ajustados à sazonalidade, à variação dos preços e ao calendário, de acordo com dados preliminares do Escritório Federal de Estatísticas (Destatis). O órgão revisou o número relativo ao segundo trimestre, para uma contração de 0,4%, ante os dados preliminares que apontavam recuo de 0,5%. Em bases anualizadas, a economia cresceu 0,8% em termos ajustados ao calendário.Dois trimestres consecutivos de contração representam a medida geralmente utilizada para definir uma recessão. O Destatis também revisou o crescimento do PIB no primeiro trimestre para 1,4% em relação ao trimestre anterior, contra uma expansão de 1,3% informada anteriormente.Segundo o órgão de estatísticas, as exportações, que eram o motor do crescimento da economia alemã, puxaram a desaceleração geral. As vendas externas diminuíram, enquanto as importações aumentaram. O consumo e a formação de estoques, porém, deram contribuições positivas para a variação do PIB.A previsão dos economistas consultados pela Dow Jones projetava uma contração de 0,1% no trimestre e um crescimento de 1% sobre o ano anterior. Os economistas apontam para os sinais de mais notícias ruins, antes de uma recuperação que na melhor das hipóteses só deve ocorrer no segundo semestre do próximo ano. "O impacto completo da crise financeira ainda está para se desenrolar", disse Carsten Brzeski, economista da Global Economics ING Financial Markets.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Emergentes querem mais voz em instituições financeiras
Os países emergentes devem defender uma maior participação nas decisões tomadas pelas instituições financeiras internacionais, durante a cúpula do G-20, que acontece neste fim de semana, em Washington, capital norte-americana. Há um consenso, no chamado BRIC, grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia e China, de que instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial são controladas pelos países ricos."É preciso democratizar essas instituições com um nível maior de envolvimento das economias emergentes no poder de decisão", disse à Agência Lusa o ex-economista da Organização Mundial do Comércio (OMC), Mário Marconini.O especialista frisou que ganhou força a tese de que os países emergentes "têm muito" a dizer na busca de soluções da atual crise financeira, sobretudo porque ficaram fora do seu epicentro."Os países emergentes mostraram que têm muito a dizer, mas os países ricos têm muito maior proeminência no processo decisório das instituições internacionais", disse Marconini. No último fim de semana, sob a presidência rotativa do Brasil, ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G-20 reuniram-se, em São Paulo.No fim do encontro, não foram anunciadas medidas concretas, mas o ministro das Finanças do Brasil, Guido Mantega, aproveitou a oportunidade para deixar clara a posição do governo brasileiro."Os [países] emergentes exigem uma participação maior nas decisões que são tomadas, não podem estar numa condição de inferioridade nas decisões do FMI [Fundo Monetário Internacional], do Banco Mundial e do FSF [Fundo de Estabilidade Financeira]", disse.Mantega defendeu ainda que o G-20 é um "forte candidato" a assumir o papel de coordenação central da crise financeira. Outra questão que os países emergentes devem tentar discutir no encontro do G-20 é a retomada das negociações da Rodada de Doha, da OMC.O diálogo foi suspenso em julho deste ano, depois de uma reunião de ministros dos países que formam a OMC não ter entrando em consenso sobre a abertura de seus mercados.Desde então, as negociações estão suspensas e autoridades brasileiras insistem na realização de um novo encontro para dar um impulso às discussões em dezembro.O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defende a tese de que um acordo comercial será a medida mais eficaz para superar a atual crise financeira internacional."A medida anticíclica na economia real de maior impacto é a conclusão da Ronda de Doha", disse Amorim, para quem a "única forma de evitar o protecionismo" comercial por parte de alguns países em 2009 é concluir Doha ainda este ano.Integram o G-20 o Brasil, Rússia, Índia, China, México, África do Sul, Coréia do Sul, Argentina, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia, União Européia e os países do G-7 (EUA, Canadá, Japão, Alemanha, Reino Unido, Itália e França). Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

Brasil: referência em sustentabilidade
Temos a matriz energética mais limpa do mundo. O etanol é uma referência em energia renovável. Fomos abençoados com a maior diversidade de fauna e flora, além da maior reserva de recursos hídricos do planeta. Estamos na vanguarda em vários segmentos de pesquisa genética. Dispomos de uma legislação ambiental avançada. A consciência ambiental cresce à medida que entidades se fortalecem, políticas públicas se consolidam e as empresas, em número crescente, incorporam o princípio da sustentabilidade.Lógico, que nem tudo são flores. Há o agravante da questão do desmatamento, assim como, ainda não dispomos de uma legislação eficiente sobre áreas contaminadas e temos o grande vazio causado pela ausência de uma legislação acerca da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Também existem excessos preservacionistas, seja na ação do Ministério Público, como em setores do Executivo, além do radicalismo de alguns setores sociais que "olhando a árvore, muitas vezes ignoram a floresta" e acabam prestando um desserviço à causa ambiental. Agora, por exemplo, estamos sujando nossa matriz energética com leilões recentes de energia nova que ampliaram a oferta de energia com base termelétrica em óleo combustível, mais cara e poluente!Todavia, nestas próximas semanas, o Brasil será palco de uma série de eventos importantes que consolidam a oportunidade de sermos referência mundial em sustentabilidade.A realização da Fimai - Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial que acontece simultaneamente ao Seminário sobre Resíduos Sólidos, organizado pelo Cempre – Compromisso Empresarial pela Reciclagem, entre os dias 12 e 14 de novembro, abrem espaço para debates acerca de uma legislação inovadora em relação a questão de resíduos sólidos, para troca de experiências, além de servirem de vitrine para a exposição do que há de mais moderno em equipamentos no setor de gestão de resíduos. A capital paulista receberá delegações internacionais, onde oportunidades de negócios serão apresentadas, demonstrando o avanço da indústria de tratamento de resíduos e da consciência em torno da importância de uma gestão adequada, envolvendo diversos segmentos da sociedade. Entre os dias 17 e 19 de novembro, também acontece o Seminário Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo, em que Governo, Legislativo e empresários terão espaço para discutir a sustentabilidade econômica, social e ambiental da produção de etanol e de biodiesel. Acerta o governo brasileiro em tomar esta iniciativa, dando-lhe o devido peso, no momento em que surge a necessidade imediata de socorrer o setor sucroalcooleiro, em que poderemos definir estratégias de médio e longo prazos. A capital catarinense sedia a Eco Power Conference – Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade, entre os dias 19 e 21 de novembro, com a proposta de reunir empresários, políticos e profissionais de diferentes áreas para debaterem novas formas de energias renováveis, sua inserção no sistema energético e a interação com o meio ambiente e a sustentabilidade.Enquanto, Foz do Iguaçu (PR) recebe o Fórum de Águas das Américas, entre os dias 24 e 25 de novembro. Trata-se de uma iniciativa do Conselho Mundial da Água, que acontece a cada três anos em diferentes partes do mundo, dedicada a analisar políticas mundiais sobre a água e com o objetivo de responder à crescente preocupação global com a enorme pressão exercida pelas populações humanas sobre os recursos hídricos. Entre as prioridades apontadas pelos participantes, além de alocar mais recursos financeiros para viabilizar o acesso à água e ao saneamento básico, está à necessidade de cada país elaborar seu plano nacional de recursos hídricos, a exemplo do que vem fazendo o Brasil.A realização deste conjunto de acontecimentos evidencia o papel de destaque que o Brasil adquiriu e que pode desempenhar no planeta. Estarei participando de cada um deles, recolhendo subsídios, conhecendo experiências internacionais e apresentando as questões legislativas afeitas a consolidação do princípio da sustentabilidade que estão sendo debatidas no Congresso Nacional. Não resta dúvida que precisamos adequar os atuais padrões de consumo e de produção sob a premissa de que os recursos naturais são escassos e esgotáveis. Pesa sobre os nossos ombros a responsabilidade de estabelecermos um novo padrão de desenvolvimento, que não seja imediatista, mas que esteja calcado na sustentabilidade ambiental, econômica e social. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por BrasilAgro

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


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