quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0345, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL


Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0345

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon

São Paulo, 14 de novembro de 2008


GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

Economia avança menos em áreas mais ricas do país, revela IBGE
A economia da Região Sul perdeu um pouco de espaço para a da Região Norte, de 2002 a 2006, segundo informações da Agência Brasil, vinculada ao governo federal. Embora oito (SP, RJ, MG, RS, PR, BA, SC, DF) das 27 unidades federativas sejam responsáveis por cerca de 80% das riquezas do país, houve redução de 0,6 ponto percentual da contribuição da Região Sul e avanço de 0,4 ponto percentual da Região Norte.No período avaliado, a Região Norte aumentou sua participação no Produto Interno Bruto (PIB, a soma de bens e serviços produzidos no país em um ano) em 0,1 ponto percentual por ano. Por outro lado, São Paulo e Rio Grande do Sul foram as unidades que mais reduziram a participação, com queda de 0,7 ponto percentual de 0,5 pp, respectivamente.O PIB regional, divulgado hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBCG) revelou uma pequena desconcentração da participação dos estados brasileiros na composição da economia entre 2002 e 2006.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

G20 não trará soluções para crise, avalia Rubens Barbosa
Pós-visita papal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está agora em Washington, o epicentro do terremoto financeiro que abala o globo já há uns pares de meses. Uma semana depois do encontro do G20 em São Paulo, que reuniu ministros da economia e presidentes de bancos centrais de países ricos (G7) mais aqueles em desenvolvimento para debater a crise financeira - sem consensos -, dessa vez os chefes de Estado se encontram para nova rodada de debates.Convocada pelo presidente norte-americano George W. Bush, a reunião não contará com a presença do novo mandatário dos Estados Unidos, o oposicionista Barack Obama. Na opinião do ex-embaixador brasileiro em Washington Rubens Barbosa, pouco, ou nada, será decidido na reunião.- Ela está acontecendo no final do governo Bush, que não tem poder nenhum (...). Então eu acho que essa reunião vai criar alguns grupos de trabalho, fazer algumas recomendações e convocar uma outra reunião (...). Então eu acho que não se deve esperar muita coisa dessa reunião.Sem expectativas, o embaixador - que foi também sub-secretário de assuntos econômicos do Itamaraty e coordenador da Seção Brasileira do Grupo do Mercosul - opina sobre a eventual criação de novas instituições financeiras globais. Para ele, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional não devem ser substituídos neste momento.- Eu não acredito que a curto e médio prazo seja criada nenhuma outra instituição financeira. Eu acho que o Fundo Monetário e o Banco Mundial vão ser reforçados.Barbosa também comenta a demanda dos países emergentes, Brasil incluído, de ter mais poder de voz - e decisão - entre os países industrializados. O ministro da Fazenda brasileiro Guido Mantega chegou a afirmar: "Nos recusamos a participar das reuniões do G7 ou do G8 (G7 e Rússia) como meros tomadores de cafezinho. Ou o G7 muda de figura e se transforma em G13 ou G14 ou vamos fortalecer o G20".Para o embaixador, a dependência dos países ricos em relação ao mercado dos emergentes para minimizar a crise "não é tão forte" como se imagina. E que, portanto, atender a essa reivindicação não será uma decisão fácil por parte dos industrializados - Estados Unidos e União Européia.- Com exceção da China, que fez um programa para estimular o consumo interno, os outros países emergentes estão fazendo pouco. Quem está fazendo muito são os países desenvolvidos. Então não há uma dependência dos países emergentes.Leia a íntegra da entrevista com o Embaixador Rubens Barbosa. Terra Magazine - Poderá sair, desse encontro do G20, alguma idéia de solução para a crise financeira?Rubens Barbosa - Eu acho que a gente não deve ter muitas expectativas em relação a essa reunião de Washington. Porque na reunião preparatória que foi feita em São Paulo, não houve acordo, consenso entre os diferentes grupos: Estados Unidos, União Européia e os países emergentes. Cada um tem uma proposta mas não houve acordo. Eu acho que na reunião de Washington, as propostas da União Européia, de uma regulamentação mais forte, monitoramento mais próximo por parte das instituições financeiras sobre as empresas, bancos e bancos de investimentos vão ser examinadas e talvez se postergue uma posição mais definitiva para uma outra reunião. Porque essa reunião em Washington é importante porque os presidentes estão envolvidos, os líderes das principais potências, inclusive em desenvolvimento, estão preocupados com a crise financeira. Mas ela está acontecendo no final do governo Bush, que não tem poder nenhum. E o próximo presidente (Barack Obama) só vai estar presente indiretamente, através da representação de duas pessoas que ele indicou. Então eu acho que essa reunião vai criar alguns grupos de trabalho, fazer algumas recomendações e convocar uma outra reunião. Aí sim, o novo governo americano vai discutir e aprovar algumas decisões. Então eu acho que não se deve esperar muita coisa dessa reunião. Eu acho que a tendência é reforçar as atuais instituições financeiras. Eu não acredito que a curto e médio prazo seja criada nenhuma outra instituição financeira para ficar no lugar do Fundo Monetário e do Banco Mundial. Eu acho que o Fundo Monetário e o Banco Mundial vão ser reforçados. A eventual presença do presidente eleito Obama mudaria o cenário, no sentido de ela ter caráter mais decisório? O que acontece é que ele não vai. Eu nunca achei que ele fosse. Essa é uma reunião do presidente americano. Quem convoca é o Bush, ele ainda é presidente por algum tempo e o presidente eleito não interfere. Então é difícil especular. Mas eu acho que a coisa vai ser pra valer quando o Obama assumir mesmo. Existe entre os países emergentes uma demanda para que eles tenham uma participação mais efetiva na tomada de decisões em relação a vários assuntos, inclusive a crise, no contexto global. Essa reunião vai permitir que esses países ganhem mais poder de voz? Olha, eu acho difícil. Porque ninguém cede poder. O que o Brasil e outros países emergentes estão querendo é aumentar a participação no processo decisório. Eu acho que dificilmente os países que controlam essas instituições vão abrir esse espaço agora. Eu acho que isso vai ocorrer mais pra frente, mas não agora, no auge dessa crise. Que, aliás, foi inventada por eles, então eles vão ter que resolver. Então eu acho que essa demanda é legítima, vai acontecer no futuro, mas nessa ocasião eu acho difícil que os países desenvolvidos abram espaço para aumentar o poder de voto dos países em desenvolvimento, emergentes. A dependência de mercado que os países industrializados têm em relação aos emergentes para solucionar a crise não é um mecanismo de barganha dessa demanda? O que os analistas estão dizendo, e eu também digo, é que os países emergentes vão ajudar a minorar os efeitos da crise por causa do mercado. Mas a gente está vendo que, com exceção da China, que fez um programa para estimular o consumo interno, os outros países emergentes estão fazendo pouco. Quem está fazendo muito são os países desenvolvidos. Então não há uma dependência dos países emergentes. Eles vão ajudar, mas o poder de barganha dos emergentes não é tão forte como a gente poderia esperar.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Terra Magazine

Lula é líder ibero-americano mais popular
A pesquisa Latinobarómetro 2008, publicada nesta sexta-feira, aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o líder ibero-americano melhor avaliado na região, enquanto o nicaragüense, Daniel Ortega, é o mais impopular.Lula lidera a avaliação de chefes de governo e de Estado ibero-americanos melhor avaliados, com uma nota de 5,9 (em uma escala de 1 a 7), e conseguiu ultrapassar o rei da Espanha Juan Carlos I, que tinha liderado a lista durante três anos consecutivos e agora ficou relegado ao segundo lugar, com 5,7.Em terceiro lugar, ficou o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, empatado, com 5,5 pontos, com a chefe de governo chilena, Michelle Bachelet, e seu colega paraguaio, Fernando Lugo, avaliado pela primeira vez.Também estrearam este ano a presidente argentina, Cristina Fernández, que chegou a 4,7, e o nicaragüense Daniel Ortega, que, com um 4, teve a pior nota da lista.O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, alcançou 5,2, seguido do equatoriano Rafael Correa, do mexicano Felipe Calderón e do uruguaio Tabaré Vázquez, todos com um 5, enquanto o presidente boliviano, Evo Morales, obteve 4,8.O peruano Alan García e o venezuelano Hugo Chávez estão igualados em 4,3, enquanto o ex-líder cubano Fidel Castro e o presidente em fim de mandato dos Estados Unidos, George W. Bush, empatam com 4,2.A enquete foi realizada entre o dia 1º de setembro e 11 de outubro passado, antes que Ortega fosse acusado de fraude pela oposição nas eleições municipais do dia 9 de novembro. O Latinobarómetro incluiu 20.204 entrevistas, com uma mostra em cada país representativa de 100% da população.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

PETRÓLEO & GÁS

Blinda’ Hacienda ingresos petroleros
El secretario de Hacienda, Agustín Carstens, informó que la Secretaría de Hacienda contrató coberturas para asegurar vender el petróleo mexicano a un precio de 70 dólares por barril para todo el 2009, con lo cual se blindan las finanzas públicas y la ejecución del gasto para el próximo año.El funcionario explicó que que si a lo largo del 2009 el precio del crudo mexicano se ubica en 40 dólares por barril, como se encuentra en la actualidad, el gobierno de México recibiría una compensación de 9 mil 553 millones de dólares.Añadió que si los precios del petróleo descienden más, el pago que recibirá el país sería mayor."Si el precio de referencia, si la mezcla resulta por arriba de los 70 dólares, no recibiríamos nada", expresó Carstens."El monto total cubierto fue de 330 millones de barriles, que equivalen al volumen de exportaciones netas de productos petrolíferos contemplados en el paquete económico 2009", dijo.En conferencia de prensa para hablar de las coberturas petroleras, señaló que las coberturas son solamente Opciones PUT, las cuales funcionan como un seguro en el que se pagó una prima al momento de su adquisición por mil 500 millones de dólares.El funcionario añadió que, desde el mes de julio, cuando el precio del petróleo estaba considerablemente alto (alcanzó 132 dólares por barril) empezaron a realizar las planeaciones para en forma gradual y pausada cubrir a las finanzas públicas."El factor que nos motivó a tomarlas fue precisamente que el precio llegó a un nivel tan alto, que la única dirección en la cual se podía mover era hacia abajo, entonces, previa consulta con el presidente Felipe Calderón, el cual estuvo completamente a favor de que nosotros hiciéramos esas transacciones", expresó.En un par de ocasiones, Carstens descartó informar sobre las empresas con las cuales se contrataron las coberturas."Tenemos restricciones contractuales, pero les puedo decir que sí son empresas de altísima calidad crediticia", respondió el funcionario.Con las coberturas, el gobierno prácticamente se blindó para evitar recortes al presupuesto, consideraron analistas.Pero además, dijo Carstens, los fondos para protegerse ante fluctuaciones del petróleo ascienden a más de 100 mil millones de pesos.Fuente: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agencias

Brasil pode se tornar exportador de gás natural, diz Lobão O Brasil tem gás natural suficiente em um de seus campos na região do pré-sal para se tornar um exportador do produto, disse o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na quarta-feira.Segundo o ministro, estima-se que o campo de Júpiter seja "uma reserva gigantesca de gás natural"."Pelos primeiros cálculos feitos, esta província vai tornar o Brasil definitivamente auto-suficiente em gás natural e ainda sobrando muito para exportação", afirmou Lobão a jornalistas em Nova York, após uma apresentação a investidores no Conselho das Américas.O ministro disse ainda que o Brasil planeja aumentar os tributos sobre as mineradoras para colocá-los "de acordo com os níveis do mercado internacional"."É interesse do governo ter um pouco mais de lucro. Porém nós não faremos nada que prejudique a indústria de mineração no Brasil", afirmou o ministro, acrescentando que os exportadores brasileiros precisam ser competitivos no exterior.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Petróleo: AIE divulga perspectivas de ganhos para OPEP
A Agência Internacional de Energia (AIE) realizou uma perspectiva para o setor em 2008 baseado em relatório divulgado dia 12 de novembro. De acordo com a AIE, os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) devem ganhar US$ 979 bilhões de receita líquida em exportações no ano de 2008 e US$ 595 bilhões em 2009. No ano passado, a OPEP ganhou US$ 671 bilhões na receita de exportação líquida de petróleo, um aumento de 10% sobre 2006. A Arábia Saudita ganhou a maior parte destes ganhos (US$ 194 bilhões), representando 29% do total das receitas das OPEP. Em uma base per capita, o lucro líquido de exportação das petrolíferas da OPEP chegou a US$ 1137, um aumento de 8% se comparado a 2006.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews

Gás natural veicular completa 17 anos
No último dia 8, o segmento de Gás Natural Veicular (GNV) deu um passo para sua maioridade, quando completou 17 anos de existência no Brasil. Uma história que caminhou paralelamente aos avanços e retrocessos naturais da conjuntura e do setor de energia. No acerto do compasso, considerando-se o objetivo do governo de aumentar a participação do gás natural na matriz energética nacional, saindo do patamar de 9,3%, em 2007, para 16% em 2014, e o volume do recurso a ser produzido no futuro em função das recentes descobertas do pré-sal, o País pode se tornar exportador de Gás Natural Liqüefeito (GNL), atendido o mercado interno.Ao longo do tempo foram superadas algumas etapas importantes para alcançar o patamar atual de reorganização do setor: a fase em que se discutiam os contratos de fornecimento de gás natural entre a Petrobras e as concessionárias de gás, tomando como base que estes contratos já estão assinados e o aprimoramento da sistemática de abastecimento com a utilização do gás natural para o sistema de geração elétrica do país de forma competente pelos agentes envolvidos.O aumento da produção do gás natural nacional apresenta um crescimento de 18,38% quando se compara à média de produção diária dos nove primeiros meses de 2008 com a de 2007. A realidade do GNL se incorpora de forma definitiva como um produto para consumo nas térmicas movidas a gás natural, reduzindo possíveis riscos de suprimento para o setor de geração elétrica, com o breve início de operação dos terminais de regaseificação no Ceará e Rio de Janeiro. Os cenários apontam maior maturidade ainda com a existência do plano de contingência por parte do governo e da Petrobras para situações específicas e pontuais, nas quais as melhores práticas logísticas de suprimento já estão sendo aplicadas, visando minimizar possíveis problemas para o mercado consumidor.Bem-aventurado é o país que pode dispor de uma ampla e variada matriz energética, como o gás natural, o álcool e o biodiesel. Diz o ditado popular que não devemos colocar todos os ovos em uma mesma cesta, pois em situações de emergência e de sazonalidades podemos ter mais dificuldade nos períodos críticos que podem ocorrer, desde problemas climáticos, acidentes inesperados e mesmo condições econômicas adversas.O GNV tem uma participação de 11,22% na Matriz Energética do Gás Natural no Brasil. Temos hoje a terceira maior frota mundial movida a GNV, com 1.572.648 veículos. Temos 6% de toda a frota nacional de 25,3 milhões, movida a gás. Já dispomos de gás natural em 263 cidades no país e 1.604 postos de abastecimento oferecem este produto aos consumidores. Para algumas concessionárias de gás natural, a venda do GNV representa 45 a 47% do volume comercializado, viabilizando através da construção de gasodutos para atingir estes postos de combustíveis a possibilidade de atendimento de outros mercados como o residencial e o comercial em função da viabilidade econômica pelo volume comercializado nos postos.A economia para o consumidor com o uso do GNV é muito grande. Não se pode apenas comparar o preço do combustível nas bombas sem levar em conta o rendimento para cada produto. Com 1 m3 de gás se roda em média 13 km , com 1 litro de gasolina se roda em média 10 km e com 1 litro de álcool se roda em média 7 km. Dependendo da região do país esta economia pode ser de 39 a 53% a favor do GNV.Neste momento em que se discute o marco regulatório na área de energia, se debate ainda como obter recursos financeiros necessários para o desenvolvimento da exploração, produção e transporte futuro do gás natural nos campos de pré-sal, não podemos nos esquecer que sem a existência de um mercado consumidor forte e diversificado não tem sentido para o País realizar este elevado investimento. Este mercado não é desenvolvido da noite para o dia, pois a infra-estrutura na área da distribuição também deve ser realizada para permitir a comercialização destes fantásticos volumes.Para podermos comercializar 134 milhões de m3/dia em 2012 (sem considerarmos os novos volumes do pré-sal), temos que sair do patamar dos atuais 51 milhões de m3/dia. Para isto precisamos passar pelos 60, 70, 80, 90, 100, 110,120 e 130 milhões de m3/dia. Isto se constrói dia-a-dia com credibilidade e passo a passo. O GNV é parte importante deste processo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal do Commercio

MERCADO DE ETANOL

Etanol deixa Itamaraty em alerta
O embaixador do Brasil nos EUA, Antonio de Aguiar Patriota, encaminhou uma carta à Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês), no fim de outubro, demonstrando a preocupação do governo brasileiro em relação à regulamentação do mandato de consumo de biocombustíveis, conhecido como Padrão de Combustível Renovável (RFS , na sigla em inglês). Estimulada pela Lei de Energia americana, criada em 2005, o RFS estabeleceu o consumo mínimo de 9 bilhões de galões (34 bilhões de litros) de biocombustível, neste ano, e de até 36 bilhões de (136 bilhões de litros), em 2022. A EPA tem proposto regras mais rígidas para o consumo de biocombustíveis naquele país. As novas regras ambientais vão exigir que a regulamentação dos biocombustíveis inclua o cálculo da redução de emissões de gás de efeito estufa de todos os biocombustíveis consumidos nos EUA, inclusive o do etanol a partir da cana, consumido também naquele país. Especialistas ouvidos pelo Valor afirmam que essa regulamentação não tem uma metodologia para fazer cálculos do uso indireto da terra. "Com base no estudo de [Timothy] Searchinger, o aumento do consumo do etanol à base de milho nos EUA fará com que a produção de milho no Brasil avance no Cerrado", disse Emerson Kloss, diplomata do Itamaraty na embaixada do Brasil nos EUA. Regras parecidas também estão sendo elaboradas pela União Européia e o governo brasileira já está em alerta. A EPA argumenta que esses cálculos são preliminares. Mas, segundo os mesmos especialistas, eles são baseados em uma teoria acadêmica de impacto das mudanças de uso indireto da terra sem base científica. Esses especialistas alertam que a publicação de dados preliminares de uma agência americana respeitada, como a EPA, prejudicaria a imagem do etanol. "O estudo parte de uma premissa errada", afirmou Kloss. Segundo ele, a carta do embaixador Patriota enviada à EPA alerta sobre isso. "Somos a favor do estabelecimento de regras sobre os biocombustíveis." Essas regras deveriam ter sido publicadas no fim de outubro. No entanto, foram adiadas por conta das eleições americanas. Um grupo de acadêmicos solicitou à EPA para retardar a divulgação de uma análise dos impactos do RFS sobre o ciclo de vida dos gases de efeito estufa. O RFS divide o consumo de biocombustível nos EUA em duas categorias: convencional e avançada. O convencional é definido como etanol de milho. O avançado, que inclui a cana, é aquele que gera uma redução da emissão de gases de efeito estufa de pelo menos 50%.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Argentina torna obrigatória mistura de etanol à gasolina
A partir de 2010, toda a gasolina vendida na Argentina conterá 5% de álcool, anunciou nesta quinta-feira (13) o ministro de Planejamento, Julio De Vido. "O uso será obrigatório", disse, acrescentando que o porcentual da mistura poderá aumentar de acordo com a capacidade de produção no país."A medida levará a um aumento na produção de energia, maior diversidade à cadeia de fornecimento e à maior oferta de combustível", afirmou De Vido durante discurso no Ministério da Economia.A Argentina tem se esforçado nos últimos anos para produzir combustível suficiente para atender a uma demanda interna crescente. Uma lei de 2007 exigia que os consumidores usassem a mistura de 5% de etanol ou diesel a partir de 2010, mas o governo mudou a lei em favor do álcool produzido a partir da cana-de-açúcar.De Vido disse que a medida faz parte de um programa nacional de promoção dos biocombustíveis, que pretende aumentar a produção e o consumo de energias limpas e renováveis. O ministro do Planejamento, conhecido no país como o "czar" da energia, disse que o plano prevê investimentos privados de mais de US$ 500 milhões na produção de cana-de-açúcar nas províncias do norte argentino. Contudo, ele não forneceu mais detalhes.Segundo De Vido, a Argentina deve inicialmente produzir 300 milhões de litros de álcool por ano, volume que depois passará a 600 milhões de litros, mais que suficientes para atender a demanda a partir de 2010. O ministro explicou que um novo sistema de preços "irá garantir aos produtores de açúcar um lucro permanente e razoável", além disso, incentivos fiscais serão garantidos às companhias que investirem no setor.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Petrobras participa da 1ª Exposição Internacional de Biocombustíveis
De 17 a 21 de novembro, a Petrobras participará da 1ª Exposição Internacional Biocombustível, em São Paulo, que contará com a presença do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva na abertura. Organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e pelo Arranjo Produtivo do Álcool (APLA), o evento reunirá 70 expositores, entre empresas, entidades setoriais e órgãos de governo, com o objetivo de apresentar aos visitantes a tecnologia brasileira para a produção de biocombustíveis. A Petrobras marcará presença com um estande e com a participação em duas plenárias que acontecerão paralelamente à exposição, durante a 1ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis. No dia 17 (segunda-feira), às 15h, o presidente da Petrobras Biocombustível, Alan Kardec, participará da plenária "Biocombustíveis e Segurança Energética: transição da matriz energética; diversificação das fontes; universalização de acesso", moderada por Márcio Zimmermann, secretário-executivo de Ministério de Minas e Energia.No dia 18 (terça-feira), às 15h, a diretora de Gás & Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, estará presente na plenária "Biocombustíveis e Sustentabilidade: segurança alimentar; geração de renda, desafios para os ecossistemas", moderada pela ex-Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.Os visitantes da mostra poderão se informar sobre toda a cadeia produtiva, incluindo o cultivo das plantas - melhoramento genético e tratamento do solo -, os tipos de biocombustíveis aplicados em motores de veículos e a logística de transporte do produto. O evento servirá como plataforma para disseminar o uso da tecnologia flex-fuel desenvolvida no Brasil, que permite um único automóvel a ser abastecido tanto com álcool como gasolina, fator já consolidado na indústria automobilística brasileira. Hoje 90% dos automóveis fabricados no Brasil já contam com essa tecnologia e estima-se que somente o etanol movimente em torno de R$ 40 bilhões anuais no país. Sobre a 1ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis: Organizada pela Casa Civil e pelo Ministério das Relações Exteriores, reunirá chefes de Estado, autoridades públicas, comunidade científica e acadêmica, iniciativa privada, sociedade civil e ONGs. Com o tema "Os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável", a conferência debaterá assuntos como segurança energética, produção e uso sustentáveis, agricultura e processamento industrial, além de questões ligadas a especificações e padrões técnicos, comércio internacional, mudança do clima, e o futuro dos biocombustíveis.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Pantanal News

Etanol: Contexto
De olho no etanol, e apesar dos problemas enfrentados nos Estados Unidos para que o programa do combustível produzido a partir do milho deslanche no ritmo que desejava o presidente George W. Bush, que já está de saída, o governo argentino começou a mover suas fichas nesse complexo tabuleiro, cuja peça principal ainda é o Brasil. De acordo com o ministro do Planejamanto do país, Julio De Vido, a Casa Rosada, como a Casa Branca, decidiu conceder subsídios a companhias que quiserem investir em usinas de etanol. Como nos EUA, a idéia argentina é produzir etanol de milho, já que o país sul-americano é o segundo maior produtor mundial do grão. As informações são da agência Bloomberg.
Fonte: Marcílio Novaes Maxxon/Anertt

Etanol de cana-de-açúcar marca presença pela primeira vez na premiação "Capacete de ouro"
O etanol de cana-de-açúcar marcou presença pela primeira vez na tradicional premiação Capacete de Ouro, evento organizado pela revista RACING e pela Motorpress Brasil Editora que chegou à sua 12ª edição nesta terça-feira (11/11/2008). O presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Marcos Jank, foi convidado a entregar o prêmio da categoria Turismo, que utiliza veículos flex movidos a etanol. O Capacete de Ouro, na Turismo, foi para o paulista Gustavo Sondermann, campeão antecipado da Pick-up Racing, e que também compete na Copa Vicar Stock Car. O Capacete de Prata foi entregue para o paranaense Lucas Finger, vice-líder da Stock Jr., enquanto o Capacete de Bronze foi para o baiano Patrick Gonçalves, líder da Stock Jr.Na categoria Turismo, correm veículos produzidos em série pelas montadoras, mas bastante modificados em relação aos que andam nas ruas, tanto na lataria como suspensão e motor. Ao contrário do que acontece nas provas de Rali, no Turismo os carros competem ao mesmo tempo, uns contra os outros, geralmente em circuitos fechados.O Capacete de Ouro premia os melhores pilotos e navegadores brasileiros de cada temporada, em 13 categorias. As categorias e os respectivos ganhadores em 2008 foram: Fórmula 1 (Felipe Massa), Top (Hélio Castroneves), Internacional (Lucas Di Grassi), Nacional (Ricardo Maurício), Fórmula (Nelson Merlo), Fórmula Truck (Geraldo Piquet), Rali (Luis Stédile/Lucas Rocha), Off-road (Maurício Neves / Clécio Maestrelli, Turismo (Gustavo Sondermann), Endurance (Eduardo de Souza Ramos / Leandro Almeida), VIP (Andréas Mattheis), Kart (Felipe Fraga) e Revelação (Victor Franzoni).Além das categorias premiadas, também ocorreram durante o evento homenagens aos pilotos Ingo Hoffmann, que encerra este ano sua longa e vitoriosa carreira no automobilismo, e Rubens Barrichello, que ainda tenta assegurar sua vaga na equipe Honda na Fórmula 1.Histórico do prêmioO Capacete de Ouro é uma premiação promovida pela Revista Racing desde 1997. Para a premiação de 2008, foram definidos os grupos Fórmula 1, Top, Internacional, Nacional, Fórmula, Truck, Rali, Off-Road, Turismo, Endurance, VIP, Kart e Revelação. O grupo Turismo reuniu os pilotos do Campeonato Brasileiro de Marcas, Copa Clio, Pick-up Racing, Copa Vicar Stock Car e Stock Jr.Os três pilotos finalistas em cada grupo foram os que somaram o maior número de pontos dentro de suas categorias, entre os dias 1° de janeiro e 26 de outubro deste ano. A indicação foi feita a partir de um ranking que contabilizou os 10 melhores resultados obtidos por cada competidor dentro do período estabelecido.A fase final foi realizada por votação, na qual cerca de 80 jornalistas e profissionais especializados elegeram seus favoritos em cada uma das categorias. O mais votado recebeu o Capacete de Ouro. O segundo e o terceiro colocados ficaram com o Capacete de Prata e Capacete de Bronze, respectivamente. O maior vencedor da história é Rubens Barrichello, que já levou o troféu dourado seis vezes.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Google News

MERCADO DE ENERGIA

Lobão pede investimento americano no setor energético brasileiro O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou hoje em Nova York que o investimento americano no setor energético brasileiro é "mais que bem-vindo" para continuar com o desenvolvimento da "rede energética mais limpa e renovável do mundo".Em conferência a investidores americanos organizada pelo Conselho das Américas, Lobão deu como exemplo o fato de que quase 90% da energia elétrica brasileira provém de fontes renováveis e que há mais automóveis que usam etanol do que gasolina.Mesmo assim, explicou que o Brasil está imerso no Plano Decenal de Expansão de Energia 2007-2016, que prevê o investimento de US$ 61 bilhões em geração (US$ 49 bilhões em usinas hidroelétricas e US$ 12 bilhões em térmicas) e US$ 16 bilhões em transporte energético.Além disso, estabelece o investimento de US$ 122 bilhões em petróleo entre 2008 e 2012, a criação de cinco usinas de refino, o aumento de 22 a 67 milhões de metros cúbicos diários da produção de gás natural no final de 2010 e a ampliação da rede de gasodutos de 6.424 a 10.015 quilômetros em 2010, entre outras medidas."Seu capital (dos investidores americanos) será sempre mais que bem-vindo no Brasil e será recebido de braços abertos", afirmou."Seus investimentos foram um grande instrumento para nosso desenvolvimento. Cada vez somos mais importantes no plano econômico e, segundo os economistas, em alguns anos seremos a sexta economia do mundo", afirmou Lobão aos investidores.O ministro acrescentou que "agora todo o mundo quer investir no Brasil", um país ao qual "a crise não vai golpear tão fortemente quanto a outros".Lobão detalhou aos investidores que, no Brasil, 46% da energia tem origem renovável, contra 14% da média mundial, e assegurou que "o Governo do presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva) trabalhou firmemente para garantir a segurança energética necessária para a extensão econômica do país".Além disso, explicou que a Petrobras tem um custo de produção de petróleo de US$ 28 por barril, frente aos US$ 147 aos quais se chegou a negociar no mercado internacional, no entanto, mesmo por isso, "não vai renunciar a fazer negócio".A Petrobras "também não teria problema algum em formar joint ventures (consórcio de responsabilidade compartilhada) com qualquer outra nação", acrescentou o ministro, para demonstrar o interesse do Brasil em aumentar suas relações investidoras com o exterior."Qualquer que seja o novo modelo de regulação para a prospecção e produção de petróleo que se implante, o Brasil, como país livre e democrático, respeitará todos os contratos já assinados", disse Lobão, que ressaltou que o setor energético é o que mais atenção atrai entre os investidores.Entre os planos energéticos do país, o ministro incluiu a aposta na energia nuclear, "um recurso renovável, limpo, seguro e reciclável" do qual existem 440 usinas no mundo e estão sendo construídas outras 200.Ele defendeu que o desastre de Chernobyl aconteceu porque a usina "nunca teve a manutenção que requeria, o incrível foi não ter acontecido antes", e afirmou que o Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo, por isso pretende explorá-lo ao máximo e exportá-lo de forma já enriquecida.No que se refere à crise econômica internacional, Lobão se definiu como "um dos que acredita que há luz no final do túnel" e citou o ressurgimento dos Estados Unidos após a Grande Depressão, graças ao seu fornecimento de armas na Segunda Guerra Mundial.Em sua opinião, esta crise responde entre outros fatores a que a bolsa de valores e o petróleo "estavam vivendo em um mundo irreal", por isso que "não se pode atribuir toda a responsabilidade à bolha imobiliária dos EUA".Quanto aos principais desafios enfrentados pelo Brasil, citou que o país tem "muito má distribuição da riqueza" e destacou que enquanto investe mais que os Estados Unidos ou França em educação que outros países em proporção a seu Produto Interno Bruto (PIB), "os investimentos não são feitos corretamente".Além disso, existe uma escassez de técnicos qualificados, mas assegurou que nos próximos anos esse déficit será eliminado, graças aos esforços feitos para promover novas titulações.No âmbito estritamente energético, Lobão disse que existem três desafios: ampliar a oferta de energia, impulsionar as instalações de produção, de transporte e de armazenamento, e melhorar a eficiência.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Para especialista, Brasil será líder em energia limpa
O Brasil tem potencial para assumir a liderança global no setor de energia limpa mas, para isso, precisa se comprometer com a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa. Esta é a opinião do diretor do Centro de Leis e Políticas Ambientais da Universidade de Yale, Daniel Esty, para quem o país já tem uma posição muito forte em etanol à base de cana-de-açúcar e também pode ser capaz de liderar o caminho em direção a outros biocombustíveis de segunda geração.No entanto, alerta o especialista, o Brasil só vai exercer essa liderança se mostrar comprometimento em seu próprio território. "Creio que o desafio real é ver o Brasil realmente empenhado no compromisso global de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. No momento, o Brasil não está comprometido com reduções obrigatórias de emissões em seu próprio território", disse. Outro aspecto importante é, segundo Esty, uma posição firme na negociação do Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Achei USA

Minc: esclarecimento sobre Jirau não deve atrasar obra
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse nesta sexta-feira que o pedido de esclarecimento feito na quinta-feira pela Câmara dos Deputados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e à Agência Nacional de Águas (ANA) sobre a mudança do local de construção da Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, não deve atrasar o início das obras da usina. Minc defendeu que o novo local estabelecido pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil, vencedor do leilão para a construção do empreendimento, vai diminuir os custos e também os impactos ambientais. "A mudança do local inundará 80% a menos de área do que o projeto original, graças a uma nova tecnologia chamada Turbinas Bulbo, que aproveita não apenas a queda d´água, como também o movimento horizontal. Acabou a época dos licenciamentos de obras que alagavam grandes áreas", afirmou o ministro. Carlos Minc participa da 9ª Reunião de Ministros do Meio Ambiente do Mercosul, no Jardim Botânico do Rio. No fim do encontro, hoje à tarde, os ministros vão divulgar o primeiro relatório feito pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que fala sobre a integração do comércio e meio ambiente no Mercosul.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

W2E Resources to construct $200 million waste-to-energy plant in the Domician Republic
In the Dominican Republic, W2E Resources announced that it will construct a $200 million plant that converts agricultural and municipal solid waste, including sugar cane bagasse, to ethanol and power. The company said that it is completing an environmental impact statement and engineering plans now, and would commence construction next year with completion expected in 2010. The company said that the project will utilize municipal garbage from Santo Domingo East, Boca Chica, Punta Caucedo Port and the airport area.
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by Biofuels Digest

MERCADO DE BIODIESEL

Fabricante de máquinas agrícolas terá motores 100% a biodiesel
Enquanto o mercado brasileiro trabalha com uma mistura de 3% de biodiesel ao diesel, o chamado B3, a AGCO Corporation, fabricante de máquinas agrícolas, investe no desenvolvimento de motores que poderão rodar com 5% a 100% do combustível alternativo. "Nossas pesquisas estão em estágio avançado", disse o presidente mundial da AGCO Corporation, Martin Richenhagen. Ele afirmou que a companhia já tem protótipos dessas máquinas sendo testadas no campo, mas evitou dizer quando os produtos estarão no circuito comercial.Além dessas pesquisas, a companhia também firmou parceria com a MWM International, subsidiária da norte-americana Navistar International, um dos principais fabricantes de motores diesel do mundo, para desenvolver motores de caminhão que possam receber uma mistura de 60% de etanol e 40% de diesel. Os executivos do grupo reforçaram inúmeras vezes nesta sexta-feira (13), em São Paulo, que o setor de biocombustíveis apresenta grandes oportunidades para a indústria de máquinas agrícolas, por causa do esperado aumento da produção nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil.A companhia, que tem a perspectiva de encerrar o ano com o melhor desempenho já registrado no Brasil, também anunciou que vai investir US$ 50 milhões nas unidades de produção de máquinas e implementos agrícolas instaladas no País. Desse total, US$ 10 milhões serão destinados para a fábrica de implementos agrícolas Sfil. Esses recursos fazem parte de um programa anunciado pelo grupo no ano passado, que previa investimentos de US$ 150 milhões, divididos em três anos. "A Sfil já trabalha no limite de sua capacidade. Vamos investir para ampliar o número de empregados e as instalações. A meta é dobrar a capacidade", disse André Carioba, vice-presidente da AGCO para a América Latina. Segundo ele, a Sfil está sendo beneficiada pela grande rede de distribuição no Brasil. A meta da companhia é dobrar a capacidade de produção da unidade para até 5 mil itens já no próximo ano.A Sfil, que fica em Ibirubá (RS), foi adquirida em setembro do ano passado, quando a companhia detinha cerca de 25% do mercado de implementos agrícolas, como plantadeiras e colheitadeiras. Segundo Carioba, a participação da empresa nesse segmento soma 60%, mas pode chegar a 80% com os investimentos.Os planos da companhia para o segmento de implementos incluem o desenvolvimento de um pulverizador, produto que ainda não é encontrado na linha de produtos da AGCO, que deve ser lançado no mercado até 2010.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta do Povo - Curitiba/PR

Unemat destaca pesquisa do biodiesel como uma das áreas de interesse do Japão
O Japão ocupa o segundo lugar no ranking de países que mais investem em pesquisa científica e tecnológica, perdendo apenas para os Estados Unidos. A informação, divulgada por pesquisadores japoneses durante o Fórum de Reitores Brasil-Japão, que está acontecendo em Cuiabá, demonstra que o Brasil está no caminho certo ao propor uma aproximação entre universidades dos dois países, evidenciando possibilidades de parcerias bilaterais. A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), por exemplo, trabalha com várias hipóteses de parcerias com o Japão. Segundo o reitor da instituição, Taisir Karim, o biodiesel é um dos assuntos que interessam às universidades japonesas. Do outro lado, a Unemat tem o maior interesse na Tecnologia de Informatização que o Japão desenvolve. "O objetivo do fórum é justamente o de conhecer as ações desenvolvidas por cada instituição para detectarmos os interesses em comum. Várias universidades do Brasil e do Japão estão apresentando as suas ações", ressaltou o reitor. As mesas temáticas programadas para o Fórum de Reitores Brasil-Japão vão acontecer até esta sexta-feira , às 12h, em um hotel.Na Unemat, além do biodiesel, a instituição também possui pesquisas avançadas na área da Agricultura. O reitor adianta que dentro de alguns anos, agricultores de todo o Estado de Mato Grosso poderão determinar, com precisão científica, o período ótimo para a sua cultura agrícola, programar o plantio e a colheita da safra de acordo com a ocorrência e distribuição das chuvas anuais, reduzindo os danos causados por doenças sazonais e pela erosão. Os produtores vão obter pela internet, dados como índice pluviométrico e o potencial erosivo de, pelo menos, 150 pontos. Outra pesquisa, realizada em todo o Estado, busca responder a causa de um fenômeno conhecido como a "Morte Súbita da Braquearea", que é a morte ainda sem explicação de grandes porções de uma vegetação muito usada nas pastagens. Apesar de ser um fato observado há mais de 23 anos, este é o primeiro estudo que vai unir 41 doutores, de diferentes instituições, nos pólos de Cuiabá, Cáceres, Pontes e Lacerda e Alta Floresta. Serão analisados fatores ligados ao clima, solo, a ocorrência de doenças e as características específicas da espécie. Os resultados poderão contribuir para a redução e otimização da utilização de áreas de pastagens. Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Unemat, Carolina Joana da Silva, os diferentes estudos estão contextualizados no Programa Água, Biodiversidade e Cultura de Mato Grosso, desenhado para orientar ações de pesquisa e ensino de pós-graduação, numa perspectiva geopolítica caracterizada pela presença de 11 Campi e 15 Núcleos Pedagógicos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Só Notícias

Avião movido a biodiesel cruza os EUA pela primeira vez
A americana Lake Erie Biocombustíveis é uma das líderes mundiais na área de biodiesel e patrocinou o primeiro vôo transcontinental em um jato movido 100% a biodiesel. O Biojet I cruzou os Estados unidos des costa a costa. A Green Flight International, que organizou a iniciativa, acredita que esse vôo representa um grande passo na indústria de transporte de massa, pois coloca o biocombustível como uma opção confiável para o futuro.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por ClicaBrasília

AGCO terá motores 100% a biodiesel
Enquanto o mercado brasileiro trabalha com uma mistura de 3% de biodiesel ao diesel, o chamado B3, a AGCO Corporation, fabricante de máquinas agrícolas, investe no desenvolvimento de motores que poderão rodar com 5% a 100% do combustível alternativo. "Nossas pesquisas estão em estágio avançado", disse o presidente mundial da AGCO Corporation, Martin Richenhagen. Ele afirmou que a companhia já tem protótipos dessas máquinas sendo testadas no campo, mas evitou dizer quando os produtos estarão no circuito comercial.Além dessas pesquisas, a companhia também firmou parceria com a MWM International, subsidiária da norte-americana Navistar International, um dos principais fabricantes de motores diesel do mundo, para desenvolver motores de caminhão que possam receber uma mistura de 60% de etanol e 40% de diesel. Os executivos do grupo reforçaram inúmeras vezes ontem, em São Paulo, que o setor de biocombustíveis apresenta grandes oportunidades para a indústria de máquinas agrícolas, por causa do esperado aumento da produção nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil.A companhia, que tem a perspectiva de encerrar o ano com o melhor desempenho já registrado no Brasil, também anunciou que vai investir US$ 50 milhões nas unidades de produção de máquinas e implementos agrícolas instaladas no País. Desse total, US$ 10 milhões serão destinados para a fábrica de implementos agrícolas Sfil. Esses recursos fazem parte de um programa anunciado pelo grupo no ano passado, que previa investimentos de US$ 150 milhões, divididos em três anos. "A Sfil já trabalha no limite de sua capacidade. Vamos investir para ampliar o número de empregados e as instalações. A meta é dobrar a capacidade", disse André Carioba, vice-presidente da AGCO para a América Latina. Segundo ele, a Sfil está sendo beneficiada pela grande rede de distribuição no Brasil. A meta da companhia é dobrar a capacidade de produção da unidade para até 5 mil itens já no próximo ano.A Sfil, que fica em Ibirubá (RS), foi adquirida em setembro do ano passado, quando a companhia detinha cerca de 25% do mercado de implementos agrícolas, como plantadeiras e colheitadeiras. Segundo Carioba, a participação da empresa nesse segmento soma 60%, mas pode chegar a 80% com os investimentos.Os planos da companhia para o segmento de implementos incluem o desenvolvimento de um pulverizador, produto que ainda não é encontrado na linha de produtos da AGCO, que deve ser lançado no mercado até 2010.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Embaixador europeu visita MT para conhecer potencial em biodiesel
O embaixador João Pacheco, chefe da União Européia no Brasil, visita oficialmente Mato Grosso hoje, 6, para conhecer as potencialidades do Estado. Em Cuiabá, ele participa de uma palestra de 30 minutos no auditório da Famato (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso), às 8h, com empresários do setor produtivo e indústria e também com a imprensa. Logo mais às 10h ele se reunirá com o governador Blairo Maggi. Em sua palestra, João Pacheco abordará o tema "A crise mundial e os impactos na relação comercial entre o Brasil e a União Européia".Também falará das exigências do mercado europeu para o setor de carnes no Estado de Mato Grosso.Após o almoço ele visitará a Usina de Biodiesel da Cooperbio, no Distrito Industrial, da capital. A visita técnica tem como objetivo conhecer o potencial da produção de biocombustível em Mato Grosso. Segundo adiantou o embaixador, "há um interesse de exportar para União Européia, pois eles pretendem trocar o petróleo por fontes alternativas de energia".A Cooperbio foi inaugurada recentemente no Distrito Industrial para produzir biodiesel através do caroço de algodão, para o consumo interno.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Diário da Serra

Agricultura familiar investe na cadeia produtiva do biodiesel em MG
Agricultores de Conceição da Barra de Minas e de Claro das Poções (MG) comemoram as primeiras vendas do cultivo de mamona. Os produtores de Claro das Poções comercializaram 11 mil quilos de mamona com a Petrobras. Em Conceição da Barra de Minas, a produção de 5 toneladas foi vendida para Universidade Federal de Lavras (UFLA).Os agricultores de Claro das Poções obtiveram renda de R$9680 reais com a venda da mamona em coco (sem beneficiamento) para a estatal. O quilo do produto foi vendido a R$0,88. A safra de Conceição da Barra foi comercializada, como forma de incentivo, a R$1,01 para a UFLA, que utilizará a mamona em testes de laboratório.Nas duas cidades o cultivo da oleaginosa é feito em conjunto com o plantio de alimentos. Em Claro das Poções a produção consorciada de arroz, feijão, abóbora, quiabo, amendoim e pimenta é voltada para a alimentação das famílias dos agricultores.No município de Conceição da Barra de Minas, o projeto começou em 2007, quando 20 mulheres beneficiadas pelo projeto Bolsa Família foram selecionadas para plantar feijão e mamona em área de pasto degradado, cedida por produtores rurais do município. Elas participaram de capacitações técnicas promovidas pela UFLA e do curso Cultura da Cooperação do Sebrae. Por meio da Cultura da Cooperação, as agricultoras criaram uma associação própria e estabeleceram critérios para o rateio da renda obtida com a produção.O analista do Sebrae-MG, Leonardo Ivo informa que a intenção para 2009 é dobrar a área de cultivo e aplicar a metodologia em outras comunidades do Estado. "Pretendemos implantar o conceito de indústria escola nas comunidades apoiadas. Nelas, transformaremos os grãos em óleo para agregar valor e vender para a indústria. Assim podemos incentivar a participação da agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel e gerar trabalho e renda", comenta Leonardo Ivo. Os dois grupos de agricultores são apoiados pelo projeto de produção de biodiesel do Sebrae-MG. Os objetivos são a inclusão de pequenos agricultores na cadeia produtiva do biodiesel e o incentivo do plantio consorciado de alimentos e bioenergia.A iniciativa conta com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), UFLA e Ministério de Desenvolvimento Agrário, que convidou os produtores mineiros para participar da V Feira de Agricultura Familiar, de 26 a 30 de novembro, no Rio de Janeiro. As informações são da assessoria de imprensa do Sebrae/MG.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agrolink

AGCO terá pulverizador feito no Brasil
A AGCO, que tem quatro fábricas de máquinas e implementos agrícolas no Brasil, passará a produzir no país também pulverizadores de defensivos. O projeto está em desenvolvimento na unidade da companhia localizada em Canoas, no Rio Grande do Sul. As vendas devem começar em 2010. Atualmente, os pulverizadores comercializados pela companhia no mercado brasileiro são importados. Eles deverão ser oferecidos com as marcas Valtra e Massey Ferguson, duas das marcas pertencentes ao grupo. A nova frente de trabalho soma-se à iniciativa de criar colheitadeiras de cana, equipamento inédito para a AGCO no mundo. O primeiro protótipo das colheitadeiras, produzido na unidade de Mogi das Cruzes (SP), foi concluído em 31 de agosto, mas outros três serão apresentados até o fim do ano. Os investimentos da companhia incluirão ainda a duplicação da fabricante de implementos Sfil. A empresa, que produz plantadeiras e plataformas para colheitadeiras de milho, fica em Ibirubá (RS) e foi comprada pela AGCO em setembro de 2007. A despeito da crise econômica global, o ano de 2009 é "promissor", avalia o presidente mundial da companhia, Martin Richenhagen. "Os preços das commodities agrícolas caíram, mas têm condições de estabilidade, e os preços dos fertilizantes estão mais baixos com o recuo do petróleo. Isso deve representar margens positivas para os agricultores em 2009 e nos anos seguintes", disse. "Depois da crise, os bancos ficarão mais fortes do que jamais foram e as empresas também. Algumas morrerão, mas, apesar dos problemas, o futuro é promissor". A queda do preço do aço também deve ter impactos positivos para o setor, que sofreu com o aumento dos custos decorrente da inflação das commodities. "A indústria toda sofreu com isso. Agora os custos devem melhorar", avalia André Carioba, vice-presidente sênior e gerente geral da AGCO na América do Sul. O aperto na oferta de crédito é um fenômeno global, mas o Brasil tem uma particularidade própria, diz o CEO Martin Richenhagen. "Isso não tem a ver com a crise financeira, mas sim com uma situação doméstica. O governo decidiu renegociar três vezes a dívida agrícola nos últimos anos e isso causou certa instabilidade no mercado. É preciso consertar a questão e mostrar quais serão as regras para o futuro". Para este ano, a empresa trabalha com a perspectiva de receita global de vendas de US$ 9 bilhões, montante superior aos pouco mais de US$ 6,5 bilhões de 2007. A América do Sul, que respondeu por 16% do total no ano passado, em 2008 subiu para 19%. Com essa fatia, a região está próxima de empatar com a América do Norte, que recuou de 22% para 20%. Europa, África e Oriente Médio, somados, mantêm a liderança, com quase 60%.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Açúcar tem menor nível em 2 semanas e meia
Os preços do açúcar fecharam em queda na Bolsa de Nova York ontem. O contrato de demerara para março encerrou o pregão cotado a 11,42 cents/lb, com desvalorização de 1,64%, depois de recuar para o menor patamar em duas semanas e meia. Desde o último dia 4, quando atingiu 13 cents/lb, o açúcar já caiu 12,1%. A commodity continua seguindo a direção dos mercados de ações e petróleo, bastante pressionados pelos temores de recessão global. A perspectiva é de que o açúcar se recupere no médio prazo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Equipav é líder em co-geração a partir de biomassa
O Grupo Equipav acaba de consolidar-se como o maior do país em co-geração de energia a partir da biomassa de cana. Tal feito se deve ao início das operações da Biopav, a segunda usina do grupo, localizada em Brejo Alegre (SP). A implantação da unidade contemplará três fases e, ao final da 3ª fase, serão atingidos 6 milhões/t por safra. Ao final desta etapa a capacidade instalada das duas unidades permitirá à empresa moer 13 milhões de toneladas de cana em até dois anos. Juntas, no próximo ano, as duas plantas exportarão 750 mil MWh/ano para venda, suficiente para abastecer uma cidade com 1 milhão e meio de pessoas. "Estamos produzindo açúcar, álcool e co-gerando energia. Além disso, quase 100% do plantio e colheita da unidade será mecanizado", explica o superintendente do Grupo Equipav Newton Soares.Em seus 48 anos de existência, o grupo, que começou no ramo da pavimentação, expandiu sua atuação para quatro grandes segmentos: Construção Civil (engenharia, construção, argamassa e mineração), Agroindústria (Açúcar, Álcool e Energia Elétrica), Concessões (de Rodovias, Terminal Rodoviário, Saneamento e Termogeração) e Ambiental (Coleta de resíduos sólidos, recuperação de áreas contaminadas e conservação de praças e áreas verdes).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews
SP deve superar 50% da área colhida de cana sem queima
Pela primeira vez na história da indústria sucroalcooleira, mais da metade da área de cana-de-açúcar do Estado de São Paulo será colhida sem a queima da palha, necessária para o corte manual. De acordo com os dados preliminares do programa Etanol Verde, da Secretaria do Meio Ambiente paulista, a área colhida por meio de máquinas saiu de 34% na safra 2006/2007, para 46% em 2007/2008 e vai superar 50% em 2008/2009."O número de comunicações de queima obrigatórias para que haja a prática na cana ficou bem aquém do que foi no ano passado e vamos superar os 50% de área colhida sem a prática", disse Ricardo Viegas, gerente do programa. São Paulo tem cerca de 4,2 milhões de hectares colhidos com cana anualmente e o protocolo agroambiental do setor sucroalcooleiro prevê, que ao final da safra 2010/2011, ou seja, daqui a duas colheitas, o porcentual de cana colhida crua chegue a 70%. "Só esperamos que a crise não prejudique essas metas futuras", disse Viegas.Até agora, 150 unidades sucroalcoooleiras e 23 associações de produtores já assinaram o protocolo, que prevê uma série de diretrizes a serem seguidas. A primeira aponta, além do porcentual de 70% de cana colhida mecanicamente em área mecanizáveis, que a eliminação da queima da palha da cana seja total nessas regiões até 2014. Pela atual legislação, a queima pode ser feita nessas áreas até 2021.Já a segunda diretriz prevê a antecipação do fim da queima em áreas não-mecanizáveis de 2031 para 2017, com 30% já eliminada em 2010. O documento lista ainda outras oito normas previstas no protocolo, entre elas a proibição de queima de cana em áreas novas de cultivo desde novembro do ano passado, a recuperação da vegetação no entorno de nascentes de água em propriedades canavieiras e a implementação de projetos de conservação.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Representantes da Eletrobrás visitarão Usina Caeté durante encontro Representantes da Eletrobrás e das distribuidoras de energia elétrica do norte e nordeste estão reunidos, em Maceió para mais uma reunião trimestral. Entre os assuntos debatidos no primeiro dia do encontro, estiveram as fraudes e o combate às irregularidades do consumo de energia.Para o engenheiro José Ribeiro Sobrinho, gerente de estudos de mercado, tarifas e preço da Companhia Energética de Alagoas - Ceal, Alagoas está entre os estados nordestinos que apresenta o maior índice de desvios do consumo energético. "O mercado alagoano pode melhorar, a começar pelo setor industriário. A falta de pagamento dos clientes com a Ceal prejudica o nosso fluxo de caixa, mas já estamos combatendo isso", frisa Ribeiro.Além dos temas relacionados às irregularidades de energia, será discutido no segundo dia do evento, a geração de energia a partir do bagaço da cana, conhecida por biomassa. Para esse assunto não ficar somente na teoria, os trinta participantes visitarão a Usina Caeté, em São Miguel dos Campos a fim de conhecer as instalações da indústria."Sabemos que cerca de 40% da eletricidade da maioria das usinas de Alagoas, é gerada ecologicamente e o restante é de competência da Ceal", destaca o engenheiro Ribeiro.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por AL em tempo Real

Cresce endividamento das usinas no país
Cerca de 20% das usinas de açúcar e álcool do país estão com alto índice de endividamento, com boa parte delas com dívidas maior que seu passivo. "A inadimplência das indústrias de base já chega a 35%", disse Antonio de Padua Rodrigues, diretor-técnico da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica). Esse cenário compromete os novos projetos, sobretudo os anunciados na região Centro-Sul. Levantamento da Unica mostra que, entre 2004 e 2008, um total de 85 novas usinas começou a operar no país. Quatro dessas decidiram adiar suas operações para 2009. Entre 2009 e 2011, outros 95 projetos foram anunciados. Desse total, 35 começariam a operar já em 2009, mas muitos vão adiar para 2010. Outros 60 não saíram ainda do papel e boa parte será engavetada, o que significa menos US$ 20 bilhões em investimentos. "Metade dos projetos era de grupos tradicionais do setor", disse Rodrigues. O restante se refere a projetos de fundos de investimentos e grupos internacionais. Se todos saíssem do papel, somariam 180 novas usinas, com aporte de US$ 51,5 bilhões. "Uma parte das usinas ainda conta com a liberação dos recursos do BNDES para tocar suas novas unidades", disse. Em Minas Gerais, um dos Estados que mais tem recebido investimentos em novas usinas, foram anunciados 40 projetos, entre ampliação e novas unidades. Mas apenas metade será concluído, afirmou Mário Campos, do Sindicato das Indústrias de Açúcar e Álcool de Minas Gerais (Siamig). "Só quatro estão garantidos para 2009". "O setor sucroalcooleiro é o quarto maior investidor do país, atrás do petróleo, siderurgia e mineração", afirmou Manoel Bertone, secretário de produção e agroenergia do Ministério da Agricultura. Bertone participou ontem do 1º Congresso Nacional de Bioenergia, promovido pela União dos Produtores de Bioenergia (Udop). Atingidas pela escassez de crédito por conta da crise financeira global, as usinas estão operando no vermelho. Mas a situação delicada pela qual passam antecede a crise financeira. Nos últimos três anos, boa parte delas se alavancou para tocar seus novos projetos, mas não contava com a forte queda dos preços internacionais do açúcar nas duas últimas safras. Nas últimas semanas, representantes do setor sucroalcooleiro procuraram o governo para pedir um pacote de ajuda nos mesmos moldes do concedido à construção civil. O fato é que não há apoio específico para açúcar e álcool. "A prioridade são os recurso para a safra agrícola", afirmou Bertone. De acordo com ele, o setor será beneficiado por medidas do governo para a agricultura, como o aumento dos leilões de ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) e financiamento para custeio da produção. "Os recursos da Cide já estão comprometidos". Um dos pedidos do setor, os recursos para estocagem, está em estudo mas não deverá sair este ano. Na próxima semana, representantes dos ministérios da Agricultura e Fazenda vão se reunir em Recife para discutir medidas específicas para o Nordeste. O sindicato de usinas da região pede programas de apoio, como o Petro. "O governo estuda alternativas para a região, o que necessariamente não será o Petro", disse Bertone.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

MS: Conselho aprova atividades de usinas e ferrovia no Estado
O presidente do Conselho Estadual de Controle Ambiental de Mato Grosso do Sul (Ceca/MS), Carlos Alberto Negreiro Said Menezes, aprovou sete processos para emissão de licença prévia para atividades de usinas sucroalcooleiras no interior do Estado, e mais dois processos para atividades ferroviárias no município de Três Lagoas (MS). As deliberações do presidente do Ceca foram publicadas no Diário Oficial de ontem (13). O presidente do Ceca/MS aprovou as seguintes deliberações: Licença Prévia para produção de álcool combustível, canteiro de obras, sistema de captação de água, fertirrigação, posto de abastecimento de combustível e co-geração de energia elétrica da biomassa para Companhia Brasileira De Energia Renovável S/A, no município de Costa Rica – MS; Licença Prévia para produção de álcool, açúcar, fertirrigação, leveduras e co-geração de energia elétrica pela queima da biomassa, ao requerente Chapadão Agroenergia, município de Chapadão do Sul – MS; Licença Prévia para Usina Sucroalcooleira, ao requerente Fátima do Sul Agroenergética S/A Álcool e Açúcar em Fátima do Sul – MS. E ainda, Licença Prévia para Usina de processamento de cana-de-açúcar para produção de açúcar e álcool, para Usina Brilhante Energia, Açúcar e Álcool Ltda (Maracajú – MS); Licença Prévia para Usina de processamento de cana-de-açúcar para produção de álcool, co-geração de energia, com canteiro de obras, fertirrigação e captação de água, para Usina São Gabriel S/A (Jaraguari – MS); Licença Prévia para co-geração de energia através da queima do bagaço da cana-de-açúcar, para São Fernando Açúcar e Álcool Ltda (Dourados – MS); Licença Prévia para Usina Sucroalcooleira, para Fátima Do Sul Agroenergética S/A Álcool e Açúcar (Fátima do Sul – MS); Licença Prévia para usina de processamento de cana-de-açúcar para produção de álcool, açúcar e co-geração de energia elétrica, para Usina Itaguassu Ltda (Bataguassu-MS).FerroviaOutra licença prévia foi concedida para Ferrovia (Contorno Ferroviário com 12,180 Km de extensão), para a Prefeitura Municipal de Três Lagoas, e também Licença Prévia para Ferrovia (Ramal Ferroviário – com 21,000 km de extensão), para VCP- MS Celulose Sul-Mato-Grossense Ltda, no município Três Lagoas-MS;O Conselho Estadual de Controle Ambiental faz parte da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Pantanal News

Inpe indica aumento de 6,1% na área plantada com cana-de-açúcar em MT
Levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, baseado em imagens de satélites, indicou que a safra 2008/09 de cana-de-açúcar em Mato Grosso terá 13.298 mil hectares a mais que em 2007/08, o que corresponde a um aumento de 6,1%. Os dados, contidos no projeto CANASAT apontam que a área deve passar de 217.762 mil hectares para 231.060, entre um ciclo e outro. De acordo com o Inpe, os números se referem à área de cana disponível para colheita na safra 2008/09 e destinada à indústria sucroalcooleira, produção de aguardente, forragem, entre outros setores. No entanto, parte pode não ser processada nesta safra, devido a adversidades, como as chuvas e disponibilidade de equipamento para a colheita.Em Mato Groso, da área disponível para colheita de 08/09, 182.322 mil hectares enquadram-se na classe ´soca´, lavouras que já passaram por mais de um corte, ou seja, a cana que rebrotou de uma planta ou de uma soca. Outros 18 mil hectares são ´reformados´, ou lavouras de ano-e-meio que foram reformadas no ano safra anterior e que estão disponíveis para a colheita na safra corrente.O Estado ainda registra 30.737 em expansão, classe de lavouras que pela primeira vez estão disponíveis para cana. Barra do Bugres, de acordo com o Inpe, apresentou a maior área dentre as cidades mato-grossenses, com 46,8 mil hectares. Em Denise, outros 32,6 mil. Campo Novo do Parecis, 24,6 mil.Em municípios como Sinop, Sorriso, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Alta Floresta, por exemplo, não há tradição neste tipo de plantio. O maior produtor nacional é São Paulo, que terá 4,4 milhões de hectares em 2008/09, um crescimento de 12,2% frente a 2007/08, quando a área reservada para a cultura chegou a 3,9 milhões. Os paulistas 66% do volume produzido na região Centro-Sul. O vice-campeão é o Paraná, que terá à disposição 604 mil hectares. Minas Gerais, com 574,9 mil é a terceira. Goiás, quarto maior produtor do Centro-Sul, foi o estado que apresentou a maior taxa de expansão: 39,9%. Com o aumento de 123,2 mil hectares, a área cultivada no estado atinge 432 mil hectares. Em 2007/08 foram 308.840 mil.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Diário da Serra

ECONOMIA & MERCADO

Interesses empresariais brasileiros nos EUA
Em artigo publicado em 2 de setembro, defendi a necessidade de o Brasil adotar nova visão estratégica em seu relacionamento político e econômico com os Estados Unidos. A consecução desse objetivo requer, como tarefa fundamental, a identificação dos interesses empresariais brasileiros na relação entre os dois países. Os EUA são o maior mercado consumidor dos bens exportados pelo Brasil, a principal fonte de capital estrangeiro do País para investimento na produção e destino preferencial de empresas brasileiras em processo de internacionalização. Os interesses empresariais refletem, portanto, essa realidade e podem ser agrupados em duas categorias: promoção de exportações e promoção e proteção de investimentos.A ampliação da presença do produto made in Brazil está, em geral, relacionada a duas atividades: a promoção comercial do produto brasileiro que já tem acesso livre ao consumidor ou a remoção de barreiras, tarifárias e não-tarifárias, à sua venda. A participação em feiras internacionais, missões empresariais e rodadas de negócio, além do monitoramento do mercado e do desenvolvimento de marcas são ferramentas da promoção comercial. Stefanini e ActMinds, na área de tecnologia da informação (TI), e TAM, em serviços aéreos, são exemplos de empresas e consórcios com interesses nesse tipo de atividade como forma de ampliação de seus negócios nos EUA.Quando se trata da remoção de barreiras, o desafio é maior. Os obstáculos são variados e complexos. O imposto de importação é a primeira barreira a ser enfrentada pela maioria dos segmentos industriais mais competitivos, como as indústrias têxtil e de confecção, de granito e mármore e da cana-de-açúcar, representadas respectivamente pela Abit, Abirochas e Unica. No caso do têxtil, a tarifa incidente sobre o produto brasileiro é suficiente para impedir a concorrência com o similar asiático. Já no caso do etanol, soma-se ao imposto e à sobretaxa pagos na importação a distorção causada pelos subsídios à produção do milho, matéria-prima do biocombustível norte-americano.Além das tarifas e dos subsídios, há nos EUA o protecionismo seletivo das medidas de defesa comercial - direitos antidumping, medidas compensatórias e salvaguardas. Criados como válvula de escape para os setores mais prejudicados pela contínua abertura da economia norte-americana no pós-guerra, tornaram-se instrumentos preferenciais dos lobbies empresariais. Esse neoprotecionismo afeta diversos segmentos, em especial os exportadores de aço representados pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) e empresas líderes do agronegócio, como a Cutrale, a maior produtora mundial de suco de laranja.Há, por fim, número não desprezível de barreiras potenciais às exportações brasileiras. O atual debate nos EUA sobre a construção de um regime de controle e redução de gases causadores do efeito estufa tem dado munição aos setores avessos à concorrência estrangeira. Propostas que vão da imposição arbitrária de normas técnicas à adoção de sobretaxas cujo valor dependeria da intensidade-carbono do produto importado têm potencial impacto negativo para empresas brasileiras com negócios nas áreas de metalurgia, siderurgia e energia, como CBMM, Cosipar e Petrobrás.Em matéria de promoção e proteção de investimentos, o desafio é a ampliação do marco regulatório bilateral. Brasil e EUA não têm instrumentos jurídicos que regulem essa relação, embora tenham firmado Acordo para Intercâmbio de Informações Tributárias. A negociação de um acordo para evitar a dupla tributação está em andamento, mas precisa ser acelerada, de modo que possa acompanhar a dinâmica das relações empresariais. Complementado por um Acordo de Promoção e Proteção de Investimentos, constituiria importante quadro legal para empresas com crescente presença no mercado norte-americano, como Embraco, Embraer e Vale.Todas essas iniciativas compõem esforço geral de internacionalização das empresas brasileiras, que tem sido apoiado por instituições dos setores privado e público, como a Fiesp e o BNDES. Poderiam, inclusive, ser ampliadas com a exploração de objetivos mais ambiciosos, como a negociação de um acordo comercial e o estabelecimento de diálogos estruturados sobre compras governamentais e política de defesa.Todas as ações voltadas para a promoção das exportações e dos investimentos, no entanto, precisam ser agrupadas no âmbito de uma visão estratégica coerente, amparada em plano de ação concreto e implementado de forma contínua e consistente. A reestruturação do Brazil Information Center (BIC), escritório de representação do setor privado brasileiro em Washington, é iniciativa das empresas, instituições e associações empresariais mencionadas neste artigo e parte integrante dessa visão estratégica.Criada em 2000 como centro de informações, a organização transformou-se num braço avançado do setor privado brasileiro nos EUA. Hoje, o BIC atua em três frentes: Na manutenção de uma rede de relacionamento com órgãos da administração pública norte-americana, assim como do setor privado, think tanks e imprensa;na defesa dos interesses de seus associados em matérias como a renovação do Sistema Geral de Preferências (SGP) e a abertura do mercado para o etanol brasileiro;e na promoção da imagem do Brasil como destino para novos negócios, enfatizando seus compromissos em propriedade intelectual, padrões trabalhistas, meio ambiente e combate à corrupção.A organização é exemplo de que cabe ao setor privado brasileiro mobilizar-se para a construção de agenda própria na defesa de seus interesses.
Henrique Rzezinski - presidente do Conselho do BIC e da seção brasileira do Cebeu
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Em hora de crise, usar as vantagens
Poderia ser um dos pontos de partida para uma profunda revisão dos modelos econômico e energético do Brasil, neste momento de crise internacional aguda, a opinião do professor Daniel Esty, de Yale, estampada por este jornal no último dia 12. Segundo ele, o País precisa implantar um uso "cuidadoso da energia e dos recursos naturais" - o que envolveria as áreas de comércio exterior e geração de energias "limpas" e renováveis.Tem toda a razão. O próprio presidente eleito dos Estados Unidos, em telefonema ao presidente Lula, incluiu as questões do crescimento econômico e das energias renováveis na agenda que propôs para um encontro (Estado, 12/11). As energias renováveis já são uma condicionante de suas estratégias para ajuda ao setor automobilístico de seu país, mergulhado na crise. E seria ilusório supor que esta tenha um desfecho breve. Segundo o presidente do Merrill Lynch, John Tain, disse ao Financial Times, "o mundo está diante de uma desaceleração econômica de proporções épicas, comparável à da Grande Depressão". Internamente, o presidente da Federação Brasileira de Bancos, Fábio Barbosa, adverte que o crédito continuará escasso nesse "novo patamar" que reduzirá o crescimento econômico no Brasil e no mundo.Deveríamos começar pela área energética, dada a urgência imposta pelas questões do clima. Na semana passada, a Agência Internacional de Energia diagnosticou que na melhor das hipóteses o aumento da temperatura no planeta ao longo deste século ficará em pelo menos 3 graus Celsius, com a estabilização da concentração de poluentes na atmosfera em 550 partes por milhão - e não 450 ou 500, como se desejava. Mas previu também que, por isso mesmo, as tentativas de mudar o modelo energético levarão a que as energias eólica e solar ocupem o segundo lugar entre as fontes geradoras. Também há esperança de que a tecnologia de captura do carbono e sepultamento no fundo da terra ou do mar (já em experimentação e avaliação das conseqüências geológicas, hídricas e na biodiversidade marinha) possa reduzir as emissões de carbono. A Europa acaba de criar um fundo de 18 bilhões para projetos nessa área.O Brasil terá de mudar sua postura nessa área. Como lembrou em São Paulo sir Nicholas Stern, consultor do governo britânico, já emitimos de 11 a 12 toneladas anuais por habitante (o que significaria mais de 2,3 bilhões de toneladas, mais que o dobro do acusado pelo inventário nacional de 1994); se excluídas as emissões por desmatamento e queimadas, seriam 4 toneladas por pessoa, mais que o índice da China, a maior emissora no mundo. Stern colocou - como já foi assinalado neste espaço - algumas condicionantes para que tenham viabilidade os projetos nacionais para o petróleo pré-sal: 1) A evolução dos preços do produto no mercado mundial; 2) a viabilidade da tecnologia de seqüestro e sepultamento; 3) a evolução de outras fontes energéticas; 4) a situação das reservas mundiais de petróleo.Seja como for, merecem atenção as palavras do presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim (Valor, 23/10), de que até 2030 podemos economizar energia equivalente à da geração de três usinas como Itaipu com a troca de equipamentos obsoletos, programas de conservação como os desenvolvidos no "apagão" e outros. Evitar-se-ia uma perda, que já ocorre, superior a 20% da energia gerada. São palavras bem-vindas no quadro vigente, em que só se fala na expansão da geração, com altíssimos investimentos e custos, estes decorrentes também da recente preferência nos leilões por energia de termoelétricas, muito mais cara e mais poluente. Uma das conseqüências (Estado, 10/11) está em que de 2000 a 2007 o preço da energia no País subiu 217%, ante 91% da inflação no mesmo período. O caminho da conservação e outras opções poderia também nos desviar da estapafúrdia opção por usinas nucleares (60, anuncia-se), mais caras, inseguras e sem destinação para os perigosíssimos resíduos que produzem, aqui ou em qualquer outro lugar. Nos EUA, Barack Obama já se manifestou contra a ampliação do depósito de Yucca Mountain, por estar a 145 quilômetros de Las Vegas. Mesmo esse, embargado pela Justiça, só estaria disponível em 2020, para receber 77 mil toneladas de rejeitos, tanto quanto as 104 usinas do país geram em dois anos.A segunda grande revisão que precisaremos fazer está na questão dos recursos naturais e sua relação com as áreas de produção de alimentos e outros itens. Relatórios recentes confirmaram que o consumo desses recursos no planeta já está 30% além da capacidade de reposição e que mesmo o Brasil consome por habitante mais que a disponibilidade média mundial - embora tenhamos uma posição privilegiada quanto a esses recursos. Por isso mesmo deveríamos repensar nossas estratégias, para colocá-los em posição central, e rever nossos modelos de produção, de modo a escaparmos do rol de países apontados pelos relatórios do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) como exportadores de produtos com alto custo ambiental e social, sem nenhuma compensação por eles e sem controle dos preços, ditados de fora por oligopólios que atendem aos interesses dos países importadores. E, por isso mesmo, precisamos exportar cada vez mais, sem sair do lugar: temos hoje 1,2% do comércio externo (Estado, 6/11), ante 1% em 1964 e 1,5% em 1985.Com a atual crise financeira, já está em marcha o declínio de preços para beneficiar os importadores. A balança comercial tende para resultados problemáticos: o de outubro já foi o pior em sete anos, as previsões de plantio e safra começam a cair; a queda dos preços da soja é de 47% desde julho, e assim por diante.Repita-se: o Brasil tem posição privilegiada em termos de recursos naturais (o fator escasso no mundo) e de possibilidade de energias "limpas" e renováveis. É hora de adaptar suas estratégias.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Washington Novaes








Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


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