quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0342, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL

Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0342

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon



São Paulo, 11 de novembro de 2008



GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

Obama tentará ser parceiro do Brasil em biocombustíveis, diz cientista política
Doutora em ciência política pela Universidade Harvard, Shannon O´Neill é pesquisadora do Centro de Relações Internacionais (CFR). Sediado em Nova York, o CFR é uma organização independente e a mais influente no gênero das Américas. Recentemente, Shannon dirigiu uma força-tarefa sobre a América Latina que resultou em recomendações para a política externa do novo presidente americano, Barack Obama, na região. Ela conversou com o Portal EXAME. O que podemos esperar do governo Obama em termos de política de comércio externo? Obama tem uma posição bastante nuançada em termos de política de comércio externo. Ele apoiou e votou a favor do tratado de livre comércio com o Peru. Logo, não seria correto dizer que ele é contra o livre comércio. Mas ele é a favor de acordos de livre comércio com algumas condições. Até agora ele tem se posicionado contra o tratado de livre comércio com a Colômbia. E além disso, o tratado de livre comércio com o Panamá também está pendente no Congresso americano. Obama pretende mesmo reabrir o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, o Nafta, para incluir cláusulas ambientais e trabalhistas? Todos os três governos envolvidos - os Estados Unidos, México e Canadá - gostariam de mudar o acordo. E é possível que haja espaço para que essas mudanças aconteçam de forma positiva. Não creio que o governo Obama poderá mudar o Nafta completamente, mas questões que dizem respeito a direitos dos trabalhadores e questões ambientais são do interesse dos americanos. Os canadenses, por sua vez, gostariam de ver limites na exploração da madeira de suas florestas. E já o México gostaria de reduzir os subsídios agrícolas americanos. Se forem resolvidas, essas questões podem resultar num acordo muito mais produtivo para todos. Isso significa dizer que o presidente Obama será menos protecionista do que o candidato à presidência Obama? De fato, a maioria das declarações que ele fez sobre comércio externo aconteceram na campanha para as eleições primárias, quando ele apelou à base democrata, que inclui os sindicatos que são bastante temerosos das mudanças que a globalização trouxe para a economia. Creio que o Obama é sincero quando diz que o livre comércio por si só não é uma panacéia e que tudo depende da maneira como os acordos são negociados. O que o Brasil pode esperar do governo Obama? Seu papel como líder regional vai ser apoiado por Obama da mesma forma que Bush tem feito? O Brasil certamente será um parceiro chave para o governo Obama em questões relativas à América Latina. Particularmente porque uma das questões que ele tem falado é a questão da segurança energética, que diz respeito ao nosso hemisfério e também a todo o mundo. E uma parte importante dessa plataforma é a dos combustíveis alternativos. E como o Brasil é um líder nesse setor, seja em biocombustíveis ou energia hidrelétrica, existe aí uma enorme oportunidade para os dois países darem prosseguimento ao que foi iniciado durante o governo Bush. É preciso que ambos os países avancem e liderem toda a região nesse esforço. Mas o fato de Obama ser favorável à manutenção da tarifa de importação ao etanol brasileiro e de também contar com o apoio dos plantadores de milho do meio-oeste americano não será um empecilho à cooperação energética entre os dois países? Essa certamente será uma dificuldade na relação. Será interessante ver de que maneira o novo governo vai lidar com essa tarifa, especialmente em face da agenda maior que Obama tem para segurança energética. É verdade que essa questão é bastante difícil de ser superada em função de nosso processo legislativo. Vocês brasileiros também sabem como é difícil ver matérias importantes aprovadas em seu Congresso. Mas creio que ao longo do tempo nova geração de biocombustíveis tornará o etanol de milho ainda menos vantajoso do ponto de vista econômico e essa questão perca importância em face da cooperação tecnológica entre o Brasil e os Estados Unidos. Do lado brasileiro, uma das questões mais importantes é a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, com a inclusão do Brasil como um membro permanente. Até agora, o Brasil não conta com o apoio americano. Isso vai mudar no governo Obama? Essa é uma questão que não depende apenas dos Estados Unidos, mas de toda a comunidade internacional. E a verdade é que os EUA não controlam a ONU. Creio que o Brasil também terá que negociar mais com os seus próprios vizinhos na América Latina e com países de todo o mundo. Creio que com Obama os EUA podem ser mais receptivos a discutir a ampliação do Conselho de Segurança. Mas creio que provavelmente o primeiro passo nessa área será o Brasil juntar-se a grandes organizações internacionais, como os principais fóruns econômicos junto às maiores potências, como o G-8 e o G-20. Certamente será mais fácil fortalecer a participação do Brasil em tais organizações do que expandir o Conselho de Segurança. E de que forma o governo Obama vai lidar com países latino-americanos liderados por populistas, como a Venezuela de Hugo Chávez, a Bolívia de Evo Morales e o Equador de Rafael Corrêa? Todos esses países são democracias, apesar de imperfeitas. Isso significa dizer que esses governantes foram eleitos com os votos da maioria de seus eleitores. Creio que o governo Obama vai respeitar as decisões desses líderes. É preciso acrescentar que certamente haverá discordâncias entre os EUA e esses países. Mas com Obama haverá um respeito genuíno pela democracia. Mas se tais países se afastarem da democracia, creio que os EUA irão trabalhar com os demais países na região e através de organizações multilaterais para defender direitos democráticos. Certamente o governo Obama não vê o governo Chávez como apenas uma questão entre os EUA e a Venezuela, e sim como uma questão de segurança regional.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Exame

"O G-7 é anacrônico e não reflete a realidade atual" O diretor-gerente do Institute of International Finance (IIF, espécie de Febraban mundial), Charles Dallara, defendeu ontem a ampliação do G-7 (grupo dos sete países mais ricos, mais a Rússia), com inclusão de Índia, China, Brasil e México, para reformar a arquitetura financeira global. "O G-7 é anacrônico, deveria ser uma memória longínqua por não refletir a realidade atual", disse Dallara. "Não podemos ter uma discussão eficiente sobre a economia se não temos os participantes certos negociando."Por causa da nova realidade, o mundo deveria ter um G-11 ou G-12, disse Dallara. E a mesma reformulação deveria ser feita na estrutura de administração de órgãos multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, disse ele.Dallara defendeu os bancos da acusação de empoçamento de liquidez - segundo críticos, as instituições financeiras receberam capital dos governos mas não estão aumentando os empréstimos. "Os bancos precisam assegurar que têm um nível adequado de capital. Na medida em que a economia global se estabilizar, eles vão voltar a emprestar, mas vai demorar."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Lula defende sistema imune às "aventuras" da especulação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que os países precisam construir um sistema financeiro mais transparente e imune às "aventuras" do capital especulativo. Em discurso no Palácio Quirinale, em Roma, onde foi recebido pelo presidente italiano, Giorgio Napolitano, ele disse que é preciso vontade política para acabar com a crise financeira mundial. "Os governantes precisam entender que precisamos ouvir menos analistas de mercado e mais analistas de problemas sociais, de desenvolvimento e que conhecem as pessoas."Sob o olhar de Napolitano, um ex-comunista, que demonstrou surpresa e satisfação com a parte de improviso do discurso, Lula disse ainda que os países em desenvolvimento precisam ser mais ouvidos nos fóruns internacionais. "Penso que essa crise é uma oportunidade extraordinária para fazermos uma reflexão de tudo que fizemos de errado a partir do Consenso de Washington e criarmos outro consenso em que o ser humano, o trabalhador, a produção agrícola e industrial e a produção cultural, científica e tecnológica sejam a razão de ser da economia e não a especulação financeira", salientou.Em seu discurso, o presidente brasileiro disse que Brasil e Itália têm histórias e culturas que se entrelaçam, lembrando a imigração italiana no fim do século 19 e início do século 20. "Nossos povos se admiram", afirmou. "Nos reconhecemos uns nos outros e não poderia ser diferente, pois temos hoje no Brasil mais de 30 milhões de descendentes de italianos", completou. Lula ressaltou ainda que o intercâmbio comercial entre os dois países chega a US$ 8 bilhões anualmente.Giorgio Napolitano, em discurso feito anteriormente, também lembrou da importância dos italianos na formação e desenvolvimento do Brasil e destacou a importância do Brasil no atual contexto. "O Brasil é um protagonista influente nas relações internacionais", afirmou o presidente italiano. "Neste momento de crise, o Brasil é um dos principais países emergentes, um baricentro das decisões", acrescentou.Na tarde de ontem, Lula esteve na Câmara dos Deputados da Itália. Hoje, terá encontro com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. A viagem a Roma termina na próxima quinta-feira, quando ele será recebido no Vaticano pelo papa Bento XVI. Seis ministros integram a comitiva.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Impasse ronda a reunião do G-20
Promovida como a "Bretton Woods 2" por líderes europeus, a reunião de cúpula do G-20, que começa na sexta-feira, deve ser bem menos ambiciosa, no que depender do governo americano. O presidente George W. Bush receberá líderes de 19 nações, entre elas o Brasil, para discutir a crise financeira global e desenhar políticas para lidar com a recessão que já tomou conta de alguns países. Mas será difícil os chefes de Estado reunidos no National Building Museum chegarem a um acordo. Os europeus, principalmente os franceses, querem a criação de um órgão global de regulamentação financeira e também pregam maior supervisão de fundos hedge, de private equity e derivativos como os credit default swaps. Os americanos vêem com cautela qualquer iniciativa global ou política "contra o livre mercado"."Não há uma visão comum entre Estados Unidos e Europa", diz uma fonte próxima do governo Bush que acompanha as preparações da cúpula. "Não existe a menor possibilidade de os Estados Unidos aceitarem um órgão de regulamentação mundial. Bush não vai ceder o poder de os EUA regulamentarem seu sistema financeiro."O fato de só restarem dois meses de mandato a George Bush também põe em questão a relevância da cúpula. Tanto que os líderes europeus já estão propondo uma segunda reunião daqui a 100 dias, em fevereiro, cerca de um mês depois de Obama assumir a presidência. "O líderes conseguem concordar sobre a necessidade de fazer reformas no sistema financeiro, e devem sair da cúpula com um comunicado e uma programação para novos encontros", diz a fonte. Para Desmond Lachmann, especialista em instituições multilaterais do American Enterprise Institute, não houve preparação suficiente para a cúpula. "A reunião vai se realizar por causa de motivação política, para que Nicolas Sarkozy e Gordon Brown ganhem mais destaque internacionalmente e com seu eleitorado." O presidente eleito Barack Obama não vai participar da reunião. No máximo, vai enviar assessores ou, talvez, seu secretário do Tesouro, caso seja escolhido até lá. "Obama não vai querer se envolver diretamente no encontro e se comprometer com políticas de um governo que está acabando", diz Lachmann. "No máximo, terá encontros bilaterais, provavelmente com Sarkozy e Brown."SUGESTÕESO Institute for International Finance (IIF, a Febraban mundial) divulgou ontem uma carta ao presidente Bush com sugestões para a reunião. A entidade quer que as instituições financeiras que receberam injeção de capital do governo voltem a ser privadas assim que possível. E pede também mais ações coordenadas entre os governos."É essencial que formuladores de políticas adotem mais medidas para promover a recuperação dos mercados financeiros e evitar uma severa recessão mundial", diz na carta o diretor-gerente do IIF, Charles Dallara. Ele também aplaudiu a iniciativa da China, com o pacote de US$ 586 bilhões. Porém, admitiu ter baixas expectativas em relação à cúpula. "É preciso ser realista. O que é vão conseguir fazer em apenas um fim de semana?"Não são apenas os europeus e americanos que discordam do rumo a ser tomado. Os emergentes querem aproveitar o momento de crise para reformular a administração de instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, além de expandir fóruns como o G-7, para incluir os grandes países em desenvolvimento. E todos os países esperam que a China aumente sua contribuição financeira para instituições multilaterais ou até para um fundo de resgate de países atingidos pela crise.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Berlusconi que expandir G-8 para incluir emergentes
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse que vai buscar expandir o G-8 (grupo dos sete países mais industrializados e a Rússia) para incluir as economias emergentes que mais crescem quando assumir a presidência rotativa do grupo em 2009.Após um encontro hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Berlusconi disse em entrevista à imprensa que quer juntar a China, a Índia, a África do Sul, o México e o Brasil ao G-8, que se tornaria um G-13. Ele disse que a Itália também é a favor de se incluir o Egito; o grupo seria batizado então de G-14. O G-13 ou G-14 representaria cerca de 80% da economia global e a vasta maioria da população mundial, disse Berlusconi.O atual G-8 é composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia. As informações são da Dow Jones.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Dow Jones

PETRÓLEO & GÁS

Câmara arquiva criação de fundo para biocombustíveis
Por decisão da Comissão de Finanças e Tributação, a Câmara arquivou o Projeto de Lei 1241/07, do deputado Uldurico Pinto (PMN-BA), que propunha a criação de um fundo para avalizar produtores de matérias-primas usadas em biocombustíveis.O objetivo, segundo o autor, era o de complementar garantias à contratação de crédito rural por pequenos agricultores e incorporar a agricultura familiar ao programa brasileiro de agroenergia.OrçamentoAo propor a rejeição da matéria, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) argumentou que a mesma contraria dispositivo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sobre vinculação de receita sem previsão de vigência.Além de limitar o termo final de vigência em no máximo cinco anos, a LDO também exige que qualquer nova proposta de dotação seja acompanhada de correspondente compensação para cobertura dos gastos, bem como estimativas sobre seu impacto nas contas. Segundo Loures, a proposta também não atendia a esses pressupostos.TramitaçãoEmbora tenha sido aprovado em novembro de 2007 pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, o PL 1241/07 segue para o arquivo porque a decisão na Comissão de Finanças e Tributação é terminativa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon

Por pré-sal, governo quer fortalecer siderúrgicas
O governo federal estuda expandir a indústria siderúrgica e reduzir as exportações de minério de ferro da Vale para explorar as reservas do pré-sal. Serão necessários cinco mil quilômetros de tubos de aço especiais para a perfuração de poços na região do cluster de Tupi, revelou o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, um dos integrantes da comissão criada para discutir o tema. "É aço suficiente para suspender as exportações de minério de ferro da Vale e começar a construir siderúrgicas capacitadas para a fabricação desse tipo de aço especial", revelou Lima. O especialista sugere que a região de Tupi precisará de investimentos da ordem de US$ 400 bilhões, aproximadamente o montante estimado por bancos de investimentos em análises recentes. A comissão interministerial deve mostrar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início de dezembro, que o desenvolvimento das jazidas do pré-sal com investimentos na indústria local vão demandar tempo. A orientação do Planalto é estimular a cadeia de fornecedores do petróleo, mas há gargalos que impedem a tarefa. Não há capacidade instalada na indústria siderúrgica disponível para tantas encomendas. Se o governo quiser desenvolver fornecedores locais, com geração de emprego e renda no País, vai ter que esperar, segundo o relatório que será entregue ao presidente da República. "Não temos pressa. É melhor ir com calma e desenvolver o País do que correr e ter de importar tudo", afirmou Lima, durante apresentação da 10ª Rodada de Licitações da ANP para empresários da Bahia, em Salvador. A afirmação vai contra o que querem as empresas do setor. As petroleiras têm declarado que o governo federal deveria agilizar os estudos para explorar o petróleo do pré-sal. Lima ressaltou que a parte do pré-sal que já foi licitada às empresas, da ordem de 42% da área do cluster de Santos, será explorada dentro dos prazos. As discussões que pretendem desenvolver o pré-sal em ritmo de espera da siderurgia local envolvem 58% da área, além das outras regiões que podem possuir petróleo abaixo da camada de sal e ainda estão sob domínio da União. 80 bilhões de barrisNa última sexta-feira passada, Lima afirmou que o cluster de Tupi pode conter reservas da ordem de 80 bilhões de barris. Considerando que o custo de desenvolvimento estimado é de US$ 400 bilhões, portanto, o custo exploratório, sem considerar outros gastos, ainda está bem abaixo do preço do barril de petróleo, abaixo de US$ 70. Lima apresentou ontem a 10ª Rodada de Licitação de áreas de Petróleo para empresas da Bahia, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). A rodada vai oferecer apenas blocos terrestres, em sete bacias - Sergipe, Alagoas, Amazonas, Paraná, Potiguar, Parecis, Recôncavo e São Francisco. Na bacia do Recôncavo Baiano serão oferecidos 21 blocos, em municípios como Amália Rodrigues, Camaçari, Candeias, Dias D´vila, Mata de São João, Santo Amaro, São Francisco do Conde, Teodoro Sampaio e Terra Nova.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Ipea mostra que poucos municípios concentram royalties de petróleo
Estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a distribuição dos royalties da exploração de petróleo no país mostra que dos cerca de 5,6 mil municípios apenas 906 recebem esses recursos. Há uma concentração de renda para cidades como Macaé e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, onde ficam as principais explorações, em detrimento dos demais. Isso acontece porque a legislação estabelece as projeções sobre os direitos aos royalties considerando a extensão geográfica das explorações em relação ao tamanho territorial dos municípios. Ele lembra que a exploração ocorre em maior número a mais de cem milhas da costa litorânea. O técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Márcio Bruno Ribeiro falou sobre o assunto em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional e defendeu que os recursos sejam usados em favor do meio ambiente, levando em conta o impacto que este sofre com a exploração dos campos do mineral. Segundo ele, o estudo poderá ajudar a motivar o Congresso Nacional a atender às reivindicações dos municípios que se beneficiam menos com a exploração."O ideal é pensarmos que estamos tirando recurso da natureza e assim criar uma compensasão com investimentos para o futuro no meio ambiente, em favor das gerações futuras."Ele lembra que há muitos projetos no Senado sobre a distribuição de royalties decorrentes da exploração, que visam a alocar os recursos para as áreas de saúde e educação, enquanto seguindo a experiência internacional deveria haver o objetivo com o futuro, priorizando o meio ambiente e a infra-estrutura. O pesquisador destaca que a Noruega tem experiências bem sucedidas de aplicação de royalties decorrentes da exploração petrolífera, onde são usados para financiar aposentadorias e pensões, enquanto o Alasca concentra a distribuição dessas rendas num fundo permanente para investimentos e distribuição de renda.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Petrobras já realiza sísmicas de alta definição em Tupi
A Petrobras começou há duas semanas as sísmicas de alta definição no prospecto de Tupi, na Bacia de Santos, e a previsão é de que os trabalhos fiquem prontos em julho do ano que vem. De acordo com o gerente geral de reservas e reservatórios da Engenharia de Produção da Petrobras, Carlos Eugênio da Ressurreição, as sísmicas em 3D não têm como objetivo definir a unitização no campo.Tupi foi o primeiro grande prospecto da região do pré-sal a ter volumes recuperáveis estimados pela Petrobras, que prevê entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de óleo equivalente na região. Dentro do mesmo bloco, o BM-S-11, está situado o prospecto de Iara, que teve volumes recuperáveis estimados pela estatal entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris de óleo equivalente.Em setembro, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que as reservas de Iara poderiam extrapolar a área de concessão. Neste caso, seria necessário definir a unitização, com a determinação da quantidade de petróleo contida na área de concessão e o quanto da reserva extrapolaria essa área.Hoje, Ressurreição frisou que a definição da unitização não é o objetivo das sísmicas em Tupi. "A área que está em questão não é essa", frisou o executivo, que participou da Deepwater Brazil Congress 2008, no Rio de Janeiro.O gerente revelou ainda que a estatal perfura mais três poços no pré-sal da Bacia de Campos, no litoral do Espírito Santo. Os poços ficam nos campos de Baleia Franca, Baleia Azul e Caxaréu e se seguem ao de Jubarte, a primeira produção de óleo no pré-sal brasileiro.Também presente ao evento, o gerente comercial da norte-americana Anadarko, Roberto Abib, disse que a empresa pretende perfurar mais sete poços no pré-sal brasileiro em 2009. A companhia foi a primeira estrangeira a encontrar óleo no pré-sal do país, no prospecto de Wahoo, no bloco BM-C-30, na Bacia de Campos, área em que tem como sócias a Devon, a EnCana Brasil e a SK do Brazil."Estamos muito felizes com nossas operações", resumiu Abib. A empresa tem participação ainda nos blocos BM-ES-24 e BM-ES-25 na Bacia do Espírito Santo, e no BM-C-29 e BM-C-32 na Bacia de Campos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Petrobras deve anunciar lucro recorde
A queda vertiginosa nos preços do petróleo acentuada nos últimos dois meses ainda não deverá ter efeito no balanço da Petrobras. Pelo menos não no resultado do terceiro trimestre. Analistas do mercado financeiro esperam que a estatal divulgue hoje lucro líquido entre R$ 8 bilhões e R$ 10,4 bilhões entre os meses de julho e setembro. Na opinião de um experiente analista que pede para não ter seu nome divulgado, a Petrobras terá no terceiro trimestre deste ano "o melhor resultado da história da companhia". O desempenho será puxado, entre outros fatores, pelo crescimento das vendas de combustíveis no mercado interno e ainda sem refletir de forma efetiva a queda dos preços do petróleo.O Itaú prevê que o lucro líquido será de R$ 10,4 bilhões, 88% maior que o registrado no mesmo período de 2007, quando o resultado foi de R$ 5,672 bilhões. A receita líquida da companhia deve ficar em torno de R$ 57 bilhões de acordo com as projeções do Itaú Securities e do Credit Suisse, que também espera resultado de R$ 10,34 bilhões, enquanto o lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações (lajida) estimado é de R$ 19,1 bilhões.O banco UBS espera lucro um pouco menor, de R$ 8,39 bilhões no trimestre, receita líquida de R$ 54,47 bilhões e lajida de R$ 15,2 bilhões.Mônica Araújo, analista da Ativa Informa Research, espera um lucro de R$ 9,6 bilhões. Em seu relatório, ela destaca um aumento de 2,5% nas vendas de combustíveis, entre o segundo e o terceiro trimestres de 2008, e 5,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. O destaque nas vendas de combustíveis da companhia ficou com o mercado externo, que teve aumento de 4% se comparado com o terceiro trimestre de 2007, enquanto o mercado interno cresceu 6,1% e 2% na comparação com o segundo trimestre.As fortes vendas de gasolina e diesel no período de julho a setembro foram registradas pela Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP), que mostrou aumento de 6,7% nas vendas de gasolina entre o segundo e o terceiro trimestres deste ano e de 8,4% nas vendas de diesel."Além do maior volume de vendas, ainda esperamos um pequeno ajuste no preço de realização das refinarias, basicamente em função do impacto integral no trimestre do último reajuste de diesel e gasolina. Com esses dois fatores, a receita líquida cresce em qualquer comparação", destaca Mônica Araújo em relatório.A variação cambial afeta R$ 26,9 bilhões em ativos totais da Petrobras, contra uma exposição de R$ 7,7 bilhões no passivo. Com isso, o efeito da depreciação do real frente ao dólar é de 20,2% no terceiro trimestre, o que trará efeito positivo, avalia a analista da Ativa Informa Research.Quaisquer que sejam os números, o resultado robusto deste trimestre não deve se repetir tão cedo. A tendência a partir de agora pode ser uma queda do preço de realização do petróleo, redução do volume de vendas de derivados provocado pela retração econômica, queda de margens, aumento das despesas financeiras e utilização do caixa para investimentos. Esses efeitos devem ser visíveis durante o primeiro semestre de 2009, depois espera-se que o petróleo volte a subir e a situação melhore. Se poucos duvidam do aumento do preço do produto, a grande maioria desconhece quando a economia vai se estabilizar de modo a permitir um novo ciclo de aumento da demanda.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Gás natural, produção, infra-estrutura e mercado
No último dia 8, o segmento de Gás Natural Veicular (GNV) deu um passo para sua maioridade, quando completou 17 anos de existência no Brasil. Uma história que caminhou paralelamente aos avanços e retrocessos naturais da conjuntura e do setor de energia. No acerto do compasso, considerando-se o objetivo do governo de aumentar a participação do gás natural na matriz energética nacional, saindo do patamar de 9,3%, em 2007, para 16% em 2014, e o volume do recurso a ser produzido no futuro em função das recentes descobertas do pré-sal, o País pode se tornar exportador de Gás Natural Liqüefeito (GNL), atendido o mercado interno.Ao longo do tempo foram superadas algumas etapas importantes para alcançar o patamar atual de reorganização do setor: a fase em que se discutiam os contratos de fornecimento de gás natural entre a Petrobras e as concessionárias de gás, tomando como base que estes contratos já estão assinados e o aprimoramento da sistemática de abastecimento com a utilização do gás natural para o sistema de geração elétrica do país de forma competente pelos agentes envolvidos.O aumento da produção do gás natural nacional apresenta um crescimento de 18,38% quando se compara à média de produção diária dos nove primeiros meses de 2008 com a de 2007. A realidade do GNL se incorpora de forma definitiva como um produto para consumo nas térmicas movidas a gás natural, reduzindo possíveis riscos de suprimento para o setor de geração elétrica, com o breve início de operação dos terminais de regaseificação no Ceará e Rio de Janeiro. Os cenários apontam maior maturidade ainda com a existência do plano de contingência por parte do governo e da Petrobras para situações específicas e pontuais, nas quais as melhores práticas logísticas de suprimento já estão sendo aplicadas, visando minimizar possíveis problemas para o mercado consumidor.Bem-aventurado é o país que pode dispor de uma ampla e variada matriz energética, como o gás natural, o álcool e o biodiesel. Diz o ditado popular que não devemos colocar todos os ovos em uma mesma cesta, pois em situações de emergência e de sazonalidades podemos ter mais dificuldade nos períodos críticos que podem ocorrer, desde problemas climáticos, acidentes inesperados e mesmo condições econômicas adversas.O GNV tem uma participação de 11,22% na Matriz Energética do Gás Natural no Brasil. Temos hoje a terceira maior frota mundial movida a GNV, com 1.572.648 veículos. Temos 6% de toda a frota nacional de 25,3 milhões, movida a gás. Já dispomos de gás natural em 263 cidades no país e 1.604 postos de abastecimento oferecem este produto aos consumidores. Para algumas concessionárias de gás natural, a venda do GNV representa 45 a 47% do volume comercializado, viabilizando através da construção de gasodutos para atingir estes postos de combustíveis a possibilidade de atendimento de outros mercados como o residencial e o comercial em função da viabilidade econômica pelo volume comercializado nos postos.A economia para o consumidor com o uso do GNV é muito grande. Não se pode apenas comparar o preço do combustível nas bombas sem levar em conta o rendimento para cada produto. Com 1 m3 de gás se roda em média 13 km , com 1 litro de gasolina se roda em média 10 km e com 1 litro de álcool se roda em média 7 km. Dependendo da região do país esta economia pode ser de 39 a 53% a favor do GNV.Neste momento em que se discute o marco regulatório na área de energia, se debate ainda como obter recursos financeiros necessários para o desenvolvimento da exploração, produção e transporte futuro do gás natural nos campos de pré-sal, não podemos nos esquecer que sem a existência de um mercado consumidor forte e diversificado não tem sentido para o País realizar este elevado investimento. Este mercado não é desenvolvido da noite para o dia, pois a infra-estrutura na área da distribuição também deve ser realizada para permitir a comercialização destes fantásticos volumes.Para podermos comercializar 134 milhões de m3/dia em 2012 (sem considerarmos os novos volumes do pré-sal), temos que sair do patamar dos atuais 51 milhões de m3/dia. Para isto precisamos passar pelos 60, 70, 80, 90, 100, 110,120 e 130 milhões de m3/dia. Isto se constrói dia-a-dia com credibilidade e passo a passo. O GNV é parte importante deste processo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal do Commercio

ANP: regras do petróleo caminham para modelo híbrido
O novo marco regulatório do petróleo no País caminha para ser um modelo híbrido, que contenha contratos de partilha e concessão. A afirmação foi feita hoje pelo analista de regulação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) João Paulo Dutra de Andrade. Em apresentação em evento sobre a exploração de petróleo em águas profundas, o especialista destacou que este modelo híbrido permitiria a continuidade da realização dos leilões de áreas exploratórias para blocos que não envolvem um elevado potencial de óleo e ainda um novo tipo de contrato para áreas que têm potencial no pré-sal, mas ainda estão nas mãos do governo."Há um consenso quanto às áreas concedidas. E é certo que não haverá quebra nos atuais contratos", disse. Segundo afirmou, também há apenas uma questão que é ainda consensual: a quem deveria caber a gestão das áreas não concedidas, sejam elas com reservatórios contíguos às atuais concessões ou outras ainda por serem exploradas. "A lei prevê que uma autarquia do governo poderia gerir estas áreas e os recursos advindos dela. Neste caso, a ANP poderia servir a este papel, ou mesmo poderia ocorrer a criação de uma nova autarquia. Não há necessidade de se criar uma Petrobras", comentou.De acordo com o especialista, um dos maiores exemplos que o governo está dando de que este modelo híbrido será adotado é a realização da 10ª Rodada apenas com blocos em terra. "Isso é um sinal de como serão os leilões daqui por diante", disse.Ele ainda apontou que o fato de o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, fazer parte da comissão demonstra que a estatal não será "de forma alguma" prejudicada. "Muito pelo contrário. A presença de Gabrielli na comissão demonstra o quanto a Petrobras ainda continuará como protagonista do setor", disse.Andrade também fez questão de destacar o papel dos demais integrantes da Comissão Interministerial como sendo "fundamentais" para a criação de um novo modelo para o setor de petróleo, a exemplo do que foi feito no País para a área de energia elétrica. "Uma equipe do porte da que está reunida na comissão não se apegaria apenas a questões pequenas como mudança nos porcentuais de royalties.""Teremos uma mudança de paradigma. Temos lá ministros de peso, possíveis nomes presidenciáveis. Mudança em porcentual é possível de ser feita sem muita discussão, porque o valor está em decreto e basta uma canetada para alterar", argumentou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Pré-sal pode mudar foco da Vale
O governo federal estuda expandir a indústria siderúrgica e reduzir as exportações de minério de ferro da Vale para explorar as reservas do pré-sal. Serão necessários cinco mil quilômetros de tubos de aço especiais para a perfuração de poços na região do cluster de Tupi, revelou o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, um dos integrantes da comissão criada para discutir o tema.É aço suficiente para suspender as exportações de minério de ferro da Vale e começara construir siderúrgicas capacitadas para a fabricação desse tipo de aço especial, revelou Lima. O especialista sugere que a região de Tupi precisará de investimentos da ordem de US$400 bilhões, aproximadamente o montante estimado por bancos de investimentos em análises recentes.A comissão interministerial deve mostrar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início de dezembro, que o desenvolvimento das jazidas do pré-sal com investimentos na indústria local vão demandar tempo. A orientação do Planalto é estimular a cadeia de fornecedores do petróleo, mas hágargalos que impedem a tarefa. Não há capacidade instalada na indústria siderúrgica disponível para tantas encomendas. Se o governo quiser desenvolver fornecedores locais, com geração de emprego e renda no País, vai ter que esperar, segundo o relatório que será entregue ao presidente da República.Não temos pressa. É melhor ir com calma e desenvolver o País do que correr e ter de importar tudo, afirmou Lima, durante apresentação da 10ª Rodada de Licitações da ANP para empresários da Bahia, em Salvador.A afirmação vai contra o que querem as empresas do setor. As petroleiras têm declarado que o governo federal deveria agilizar os estudos para explorar o petróleo do pré-sal. Lima ressaltou que a parte do pré-sal que já foi licitada às empresas, da ordem de 42% da área do cluster de Santos, será explorada dentro dos prazos. As discussões que pretendem desenvolver o pré-sal em ritmo de espera das siderurgia local envolvem 58% da área, além das outras regiões que podem possuir petróleo abaixo da camada de sal e ainda estão sob domínio da União.80 bilhões de barrisNa última sexta-feira passada, Lima afirmou que o cluster de Tupi pode conter reservas da ordem d de 80 bilhões de barris. Considerando que o custo de desenvolvimento estimado é de US$400bilhões, portanto, o custo exploratório, sem considerar outros gastos, ainda está bem abaixo do preço do barril de petróleo, abaixo de US$ 70. Lima apresentou ontem a 10ª Rodada de Licitação de áreas de Petróleo para empresas da Bahia, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). A rodada vai oferecer apenas blocos terrestres, em sete bacias Sergipe, Alagoas, Amazonas, Paraná, Potiguar, Parecis, Recôncavo e São Francisco. Na bacia do Recôncavo Baiano serão oferecidos 21 blocos, em municípios como Amália Rodrigues, Camaçari, Candeias, Dias Dvila, Matade São João, Santo Amaro, São Francisco do Conde, Teodoro Sampaio e Terra Nova.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Exploração de petróleo e gás natural em blocos terrestres oferece vantagens para pequenos investidores
Com 7,5 milhões de km2 em 29 bacias com potencial para petróleo e gás natural e somente 4,4% desta área sob concessão, o Brasil desponta como um dos países que oferecem melhores oportunidades de negócios para exploração e produção de hidrocarbonetos. Para orientar os investidores interessados nesta atividade, a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) realizará nesta segunda-feira (10), às 14h30, no auditório da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb), no Stiep, o Fórum sobre a 10ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios, que está confirmada para dezembro (dias 18 e 19), no Rio de Janeiro.Participam da abertura do evento o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, o governador da Bahia, Jaques Wagner, o diretor-presidente da Bahiagás, Davidson Magalhães, e o presidente da Fieb, Sérgio Pedreira Souza. Técnicos da ANP vão abordar os aspectos jurídicos e ambientais deste tipo de concessão, além do papel do governo federal no incentivo à indústria nacional pela manutenção da auto-suficiência de petróleo e pelo incremento da produção de gás.A 10ª rodada se destaca das demais porque todos os 130 blocos concedidos se situam em sete bacias exclusivamente terrestres perfazendo um total de 70 mil km2. Quatro bacias são novas fronteiras até então inexploradas: Amazonas, Parecis (MT), Paraná e São Francisco (MG). As outras bacias - Recôncavo (BA), Potiguar (CE) e Sergipe-Alagoas – são maduras, com retrospecto bem-sucedido de extração.No Recôncavo, primeiro reservatório explorado no país, serão concedidos 21 blocos a oeste e leste da região. A área total de 610 km2 abrange os municípios de Amélia Rodrigues, Camaçari, Candeias, Teodoro Sampaio, Dias Dávila, Mata de São João, Santo Amaro, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho e Terra Nova."O incentivo à produção em bacias terrestres é importante para o país porque se trata se uma atividade lucrativa para os estados, municípios e para grandes, médios e pequenos investidores. O governo federal entende que assim é possível democratizar mais a riqueza nacional oferecendo excelentes oportunidades de trabalho e renda em todos os níveis", observa Francisco Nélson Neves, coordenador regional da ANP. Em áreas terrestres (on shore), onde o Brasil produz 11% do seu petróleo e quase 35% do seu gás natural, a atividade traz oportunidades também para o pequeno e médio empreendedor. Uma delas é, por exemplo, encontrar acumulações de pequenas dimensões em campos maduros como os do Recôncavo a um baixo custo exploratório, se comparada à atividade em mar (off shore).Dados do setor de óleo e gás no Brasil- Hoje, mais de 70 grupos econômicos, metade nacional e metade de 19 outros países, atuam no Brasil na área de exploração e produção de petróleo e gás. São 326 mil km2 sob concessão, divididos em 475 blocos;- Os investimentos previstos para os atuais concessionários para os próximos quatro anos são de aproximadamente US$ 70 bilhões, ainda sem considerar o desenvolvimento das reservas do pré-sal;- A ANP está concentrando boa parte dos seus investimentos – cerca de R$ 1 bilhão – em estudos geológicos e geofísicos em áreas terrestres;- Desde 1999, após a modificação da Lei do Petróleo (nº. 9.478, de 1997) e quando foi realizada a 1ª rodada de licitação, empresas privadas e estatais, nacionais e estrangeiras, participam como concessionárias das atividades de exploração, desenvolvimento, produção, importação e exportação de petróleo e gás.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por BahiaGás

CONPETRO : Entidade com poder de Mercado
Nasce poderosa CONFEDERAÇÃO para o Mercado de Produção de Petróleo e Energias Renováveis
Entidades de classe, organizações ambientais, empresas, políticos e o setor produtivo reuniram-se no dia 31 de outubro, em São Paulo, para constituir a criação da CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL, BIOCOMBUSTÍVEIS e ENERGIAS RENOVÁVEIS . O Fundador e Presidente é o empresário Marcílio Novaes Maxxon, que foi aclamado por todos os presentes que impuseram a sua eleição. O empresário é definido por seus pares como um homem com espírito empreendedor nato, com visão estratégica de um Estadista para o setor e para o País, com espírito de fazimento e de realização, e traz confiança a todos. O presidente disse: "Nós somos parceiros do desenvolvimento". Mais detalhes sobre o assunto no http://www.conpetro.com.br.
FONTE: Jornal do Commercio
Petróleo: Demanda deve continuar caindo
A demanda por petróleo e derivados deve continuar caindo nos próximos meses, em linha com a deterioração da atividade econômica. A afirmação é do banco Merrill Lynch, em relatório com perspectivas sobre o comportamento desse mercado. A instituição observa que alguns indicadores antecedentes mostram que a desaceleração continuará, sugerindo que a demanda por óleo manterá a queda em 2009.Segundo o banco, algumas regiões e produtos derivados de petróleo serão mais afetados do que outros. A demanda global por derivados como coque, lubrificantes e GLP (gás liquefeito de petróleo) deve cair de maneira significativa, assim como a procura por gasolina. Em contrapartida, não haverá redução na demanda por destilados médios no próximo ano, segundo o banco.Por regiões, destacam-se as diferenças no comportamento da demanda. Oriente Médio e África, por exemplo, devem continuar apresentando um significativo aumento da procura por óleo, particularmente concentrada nos destilados médios e na gasolina. Já a demanda para a região da Ásia e Pacífico não será uniforme, com quedas no Japão e na Coréia anulando parte dos ganhos na China. O estudo, publicado nessa segunda-feira, não leva em conta o pacote lançado pela China no último domingo, que pode levar a um aumento acima do previsto na demanda por petróleo no país e em seus fornecedores.Os países da OCDE e da América do Norte devem apresentar quedas na demanda, concentrada em derivados leves de petróleo, como a nafta e a gasolina.Enquanto isso, a demanda na América Latina deverá começar a se desacelerar, em resposta à diminuição do crescimento econômico. Ainda assim, o banco espera que a região apresente uma contribuição positiva líquida ao crescimento global da demanda por óleo em 2009.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal do Commercio

Modelo de exploração do pré-sal deve ser definido até final do ano, diz Lobão
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta terça-feira que até o final deste mês o relatório final da comissão interministerial criada para estudar a exploração do petróleo na camada pré-sal será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo informações da Agência Brasil, vinculada ao governo federal."Vamos realizar uma nova reunião na próxima semana e, muito provavelmente, concluir nesse momento os nossos estudos e levar ao presidente da República a solução encontrada", disse após participar de seminário para discutir oferta e demanda de energia elétrica.A expectativa do ministro é que até o final do ano o modelo de exploração esteja definido. Segundo ele, antes de tomar uma decisão, o presidente Lula deverá realizar consultas sobre os estudos produzidos pela comissão. Lobão, no entanto, não adiantou detalhes sobre as consultas a serem realizadas por Lula."O presidente deseja fazer algumas consultas, consultas bastante amplas, eu não posso limitar o tempo do presidente, até não saberia, mas suponho que ele não necessitaria mais do que 15 ou 20 dias para essas consultas, o que nos envia o entendimento de que até o final do ano realmente tudo estará concluído."Questionado por jornalistas se confirma a previsão feita na última semana pelo presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, de que as reservas dos blocos já leiloados na área do pré-sal podem chegar a 80 bilhões de barris de petróleo e gás, o ministro respondeu que "ele deve ter os dados dele que eu não possuo, portanto, não quero nem confirmar nem contestar".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Portugal: UE promete reagir se ´Opep do gás´ prejudicar mercado
A União Européia revisará sua política energética caso as atividades da "OPEP do gás" tenham efeitos negativos no mercado dos combustíveis, disse nesta segunda-feira Marc Franco, chefe da delegação da Comissão Européia em Moscou, em uma entrevista à agência Ria-Novosti. "Nós vamos analisar a cooperação de Moscou com outros exportadores do gás para ver a sua influência no mercado e na segurança dos fornecimentos antes de tirar conclusões", disse Franco, afirmando que a "UE e a Rússia perseguem o objetivo de conservar a segurança dos fornecimentos e da procura" de energia. Em outubro, Rússia, Irã e Qatar acordaram criar uma organização dos países exportadores de gás. "Se essa aliança perturbar os fornecimentos e tomar medidas com vista a baixar a competitividade, se os interesses dos consumidores forem lesados, seremos obrigados a reagir", afirmou o diplomata europeu. Restabelecer a confiança Franco defende que a Rússia e a UE deverão restabelecer o nível de confiança existente antes da crise no Cáucaso. "Após os acontecimentos de 8 de agosto na Geórgia, o nível de confiança entre os dois parceiros baixou", disse Franco, acrescentando que a Rússia e a UE são parceiros estratégicos em vários setores: economia, segurança, cooperação entre as forças da ordem, manutenção da estabilidade no continente eurasiático. "Se o nível de confiança caiu devido ao conflito, devemos elevá-lo. É preciso procurar vias e meios para restabelecer a confiança, para tornar a parceria eficaz", enfatizou. Cúpula UE-Rússia O embaixador europeu na capital russa disse ainda que a crise financeira e a proposta russa sobre a criação de uma nova infra-estrutura de segurança na Europa serão discutidas na Cúpula UE-Rússia, que acontecerá em 14 de novembro, em Nice. Além disso, Franco disse que a UE espera discutir com a Rússia a situação na Geórgia, a cooperação no Oriente Médio e trocar opiniões sobre a situação no Irã e Afeganistão.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

Preços do petróleo fecham em alta após plano da China
As transações de hoje no mercado futuro de petróleo ganharam estímulo com o anúncio do governo chinês sobre um pacote de investimento de US$ 586 bilhões no país. A injeção de recursos para garantir o crescimento do gigante asiático diminuiu um pouco os temores de queda da demanda global por petróleo após a crise financeira.O contrato de WTI negociado para o mês de dezembro em Nova York fechou a US$ 62,41, com alta de US$ 1,37. O vencimento para o mês seguinte subiu US$ 1,40, para US$ 63,27. Em Londres, o barril de Brent para o próximo mês avançou US$ 1,73, para US$ 59,08. O vencimento para janeiro do ano que vem fechou a US$ 61,11, com valorização de US$ 1,63.As cotações não ficaram em alta o tempo todo, em alguns momentos do dia o preço do barril mais negociado em Nova York chegou a cair abaixo de US$ 60 pela primeira vez em 20 meses. Agentes explicam que embora a notícia do pacote na China seja positiva, ele também desperta preocupações sobre a real situação da economia.Agentes do mercado dizem que os investidores ainda estão avaliando o tamanho do impacto que a desaceleração da economia global terá sobre o consumo de petróleo. Enquanto isso, analistas ponderam um piso de US$ 50 para o quadro mais drástico e um teto de US$ 70 para um cenário mais aceitável.Outra medida que pode alterar as cotações do produto no curto prazo é o comportamento da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) diante da firme trajetória de queda dos preços do óleo cru no mundo. O mercado comenta a possibilidade de um novo corte de produção do cartel para forçar a valorização do produto. O primeiro não surtiu o efeito desejado.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

MERCADO DE ETANOL

Etanol e alimentos
Os recentes avanços no campo dos combustíveis renováveis, provenientes da cana-de-açúcar ou do milho, provocaram uma nova discussão no mundo que, se pode ser considerada precipitada por alguns, também tem seu lado sério e que deve ser levado em consideração. A precipitação fica por conta daqueles que consideram que as plantações de cana-de-açúcar no Brasil vão impedir o País de produzir alimentos. Quem assim pensa desconhece totalmente o Brasil com suas enormes áreas aproveitáveis tanto para a agricultura que produz alimentos quanto para aquela destinada à produção de combustíveis. O problema é outro. Na comparação com a gasolina, o etanol, ou álcool derivado da cana-de-açúcar, ganha de goleada. Eficiente para os motores com o avanço da tecnologia e muito menos poluente do que seu rival. No mundo de hoje apenas a diminuição sensível da poluição já tornaria o álcool um futuro campeão da preferência. E como não é finito como o petróleo (embora as reservas mundiais possam tranqüilamente atravessar o século 21) ele se torna um terrível perigo para aqueles que vivem da produção e venda dos combustíveis derivados do petróleo. Mas há o outro lado dessa discussão que atinge realmente a produção de alimentos. Os EUA, um país cujas condições climáticas não permitem que por lá se plante cana-de-açúcar, extrai o álcool do milho. A extração é mais complicada que a da cana e se retira muito menos álcool por hectare de um que do outro. Ou seja, há necessidade de uma área muito maior coberta por milharais para se produzir a mesma quantidade de álcool que uma área bem menor de cana-de-açúcar produz. Assim, os espaços que eram usados para outras culturas que serviam realmente de alimentos estão sendo substituídas, nos EUA, por plantações de milho voltadas para a produção de álcool. Ou o próprio milho, usado para alimentação de várias maneiras, inclusive para alimentar animais, passou a ter outra finalidade.Diante desse fato, o mercado reagiu: se a produção de alimentos ainda não sofreu uma sensível queda, o aumento das áreas destinadas a plantar milho nos EUA e em outros países diante da demanda cada vez maior pelo álcool combustível, pode vir a sofrer num tempo relativamente curto. Assim, procurando o equilíbrio entre a produção de combustíveis renováveis e a produção de alimentos destinada a suprir a necessidade do mundo, os governos estarão seguindo na trilha certa do desenvolvimento e do progresso humano.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta de Ribeirão

Unica participa de discussão de nova matriz energética em Brasília
O Tribunal de Contas da União (TCU) organiza em Brasília nos dias 11 e 12 deste mês um encontro para discutir a nova matriz energética brasileira a partir dos insumos disponíveis no País. O debate contará com a presença do diretor executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Eduardo Leão de Sousa, que participará do painel "Petróleo e Derivados, Gás e Combustíveis - Cenários de Oferta e Demanda", com uma palestra sobre a importância do etanol na atual matriz energética brasileira, programada para o dia 11. O encontro acontecerá no auditório Ministro Pereira Lira, no edifício-sede do TCU, em Brasília.Um estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério das Minas e Energia, confirmou que a cana-de-açúcar é a segunda fonte primária de energia do País. O Balanço Energético Nacional 2008, com base no ano de 2007, mostra que a cana representou 15,9% da matriz energética brasileira, atrás apenas do petróleo, com 37,4%. Entre as fontes renováveis, a cana-de-açúcar ocupa a liderança, tendo em segundo lugar as hidrelétricas, que representam 14,9% do total.A Unica informou que acredita que a política pública para os combustíveis automotivos deve ser baseada em critérios de sustentabilidade na produção e no uso dos combustíveis. A matriz de combustíveis deve atender as expectativas dos vários agentes envolvidos como produtores de biocombustíveis, exploradores de petróleo, refinadores e distribuidores de derivados, indústria automobilística, consumidores, governo e da sociedade como um todo. "É, portanto, absolutamente necessário e urgente a definição pelo governo de uma matriz energética consistente e duradoura, consolidando uma perspectiva de longo prazo da participação dos biocombustíveis no arcabouço institucional do Brasil", enfatiza Eduardo Leão de Sousa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

RS: Santo Ângelo pode ter unidade de referência de cana-de-açúcar
O fomento da cana-de-açúcar nas Missões foi analisado nesta segunda-feira (10), em Santo Ângelo, pelo presidente da Emater/RS, Mário Augusto Ribas do Nascimento, e pelos integrantes do Conselho de Secretários de Agricultura da Associação dos Municípios das Missões. A reunião objetivou unificar esforços, ações e estratégias para implantar em Santo Ângelo uma unidade referência da cultura da cana-de-açúcar no CAF, área federal próxima ao bairro Indubrás, que está sob o gerenciamento da Cotrisa, que sediou o encontro.A reunião contou com a presença do presidente do Conselho, Pedro Pillon, do vice-presidente da Cotrisa, Amando Dalla Rosa, e do pesquisador Wilson Caetano, especialista em cana-de-açúcar pela Fepagro. Também estiverem no encontro o gerente-adjunto do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar em Santa Rosa, Jair Domenighi, e o coordenador estadual de Agroenergia da Instituição, Alencar Rugeri, além de técnicos da Cotrisa.Na opinião do presidente da Emater/RS, Santo Ângelo e região estão aptas ao plantio da cana, segundo o novo zoneamento agroclimático que será divulgado em breve pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. "Precisamos dar o pontapé inicial com essa unidade de referência e validação das variedades que estão sendo pesquisadas pela Fepagro, dando credibilidade ao processo", acentuou. Nascimento destaca que "o Governo Federal tem muito interesse em ampliar a agroenergia. Há uma grande demanda por álcool no Estado e a região mais apropriada para atender essa demanda é a nossa. Falta apenas unirmos força e avançarmos de forma estratégica e planejada".Para o pesquisador Wilson Caetano, já existem variedades adaptadas e com boa produtividade, além de haver uma grande demanda. "O nosso clima é melhor que o de São Paulo, por exemplo, pois temos duas horas de sol a mais por dia e uma maturação natural que vem através do clima", descreveu. Dados citados pelo especialista da Fepagro apontam que o Rio Grande do Sul importa 100% do açúcar que consome e 98% do álcool que é adicionado à gasolina, gerando R$ 1,3 bilhões aos cofres dos estados produtores, principalmente Paraná e São Paulo.No encontro, Rugeri citou o fato de a Brasken já ter anunciado a implantação de uma unidade da produção de plástico verde no Estado, necessitando, em um primeiro momento, de 400 milhões de litros de álcool/ano, volume que, até 2015, alcançará 800 milhões de litros/ano. "Isso representa em torno de 100 mil hectares de área plantada", estimou o técnico da Emater/RS-Ascar.Conforme o vice-presidente da Cotrirosa, a cooperativa será parceira da iniciativa e não medirá esforços na implantação da proposta. "Nosso objetivo é criar alternativas viáveis para o nosso associado, e se for comprovado que a cana-de-açúcar é viável e rentável a quem produzir, estaremos apoiando sempre", afirmou Dalla Rosa.Entre as deliberações, ficou acertado o envio de convite para que a Embrapa também participe do grupo. Ao secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, João Carlos Machado, será encaminhado pedido para debater a iniciativa na Câmara Setorial da Agroenergia da Secretaria, o que deve ocorrer já na próxima semana.A busca por recursos para tornar o projeto viável é outra ação conjunta que será empreendida entre as instituições envolvidas. "A própria ministra Dilma Roussef disse, na semana passada, durante simpósio em Porto Alegre, que o Estado pode ser uma referência em agroenergia para o país", citou Pillon. Ele se diz confiante de que as empresas privadas sejam parceiras e se interessem por fomentar a cultura no Estado. "Temos a faca e o queijo na mão, depende apenas de nós", afirmou Pillon.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Emater/RS-Ascar

Biocombustiveis: Certificação só é válida se houver mercado estruturado
As discussões sobre a certificação dos biocombustíveis não devem se limitar à cana-de-açúcar, ou se restringir a um número reduzido de regiões produtoras. Além disso, é necessário considerar a importância da sustentabilidade econômica em conjunto com os aspectos ambientais e sociais.A posição foi defendida pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) em encontro do Roundtable on Sustainable Biofuels (RSB - Mesa Redonda sobre Biocombustíveis Sustentáveis), nos dias 6 e 7 de novembro de 2008, na Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo.O presidente da UNICA, Marcos Sawaya Jank, participou dos trabalhos de consulta sobre a Minuta de Princípios e Critérios para a Produção Sustentável de Biocombustíveis (Versão Zero), promovidos pelo RSB. Para o assessor de meio ambiente da UNICA, Márcio Nappo, que acompanhou Jank, os aspectos econômicos precisam ser vistos com mais profundidade nas discussões de sustentabilidade.Só faz sentido a discussão de um processo global de certificação de biocombustíveis se houver a clara perspectiva do desenvolvimento de um mercado global de biocombustíveis. Para que isso ocorra, é fundamental discutir as políticas de subsídios e tarifas de importação aplicadas aos biocombustíveis pelos países desenvolvidos, declarou Nappo.De acordo com ele, a certificação em pauta na RSB não deve ser entendida como sendo apenas para o etanol de cana. A certificação tem de considerar os outros biocombustíveis, afinal não estamos fazendo um julgamento da cana-de-açúcar, ressaltou. O que está sendo discutido, em uma visão mais ampla, é um procedimento global de certificação de biocombustíveis, reforçou Nappo, acrescentando que a discussão deveria abranger diferentes matérias-primas e regiões produtoras do mundo inteiro. Isso pode afetar a vida de milhões de pessoas, principalmente nos países em desenvolvimento.Devido à importância do Brasil no cenário mundial dos biocombustíveis, a RSB, que tem sua sede em Lausanne, na Suiça, decidiu promover o evento presencial no Brasil. Para isso, foi convocada a Rede de Organizações da Sociedade Civil Brasileira sobre Biocombustíveis, que é formada por instituições com atuação específica sobre o tema. O grupo compartilha a missão de "promover o diálogo honesto e informado entre atores dos diferentes interesses representados, bem como acompanhar os processos públicos ou independentes para discussão de critérios e melhores práticas para produção e comercialização de biocombustíveis".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

Goiás e Ucrânia podem firmar parcerias
O embaixador da Ucrânia no Brasil, Volodymir Lakomov, esteve hoje pela manhã em Goiânia, no Palácio das Esmeraldas, onde se reuniu com o governador Alcides Rodrigues e com o secretário do Planejamento e Desenvolvimento, Oton Nascimento Júnior. Na pauta a troca de experiências e a possibilidade de negócios nas áreas de produção de grãos, máquinas pesadas, adubos e biocombustível. O que mais chamou a atenção do embaixador da Ucrânia em Goiás foi a agricultura e a produção de biocombustível. "Goiás é o coração do Brasil e o Estado do século XXI. Temos grande interesse de fazer negociação", completou Volodymyr Lakomov. Volodymyr ressaltou ainda o turismo goiano. Ele conheceu Caldas Novas e Pirenópolis e disse que as cidades têm fortes atrativos para o turista europeu. O embaixador pretende conhecer os rios e lagos do Estado. Para o secretário do Planejamento e Desenvolvimento, Oton Nascimento, a troca de experiência e tecnologia com a Ucrânia pode render bons negócios para o Estado. "Temos 29 usinas e não temos nenhuma indústria em Goiás de máquinas pesadas e nem menos para manutenção. Eles têm muita experiência nessa área e estão interessados no álcool", finalizou Oton Nascimento.A aproximação de Brasil e Ucrânica começou em 1997, com a assinatura do Tratado de Cooperação de Longo Prazo, quando ficou estabelecida a intenção de se criar uma empresa binacional com a Agência Espacial Brasileira para lançar foguetes na base de Alcântara. No início do ano Volodymir Lakomov esteve com o presidente Lula, voltou a falar da proposta e ofereceu ainda tecnologia para a construção de um novo avião cargueiro com a Embraer. Mais informações: (62) 3201-7810 .
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Goiás Agora

Distribuidora lança projeto de certificação do etanol
A distribuidora de combustíveis Aspen se antecipa às discussões sobre certificação de biocombustíveis e lança no próximo dia 24/11 o projeto Etanol Certificado: combustível sustentável da planta até o carro. No evento, a ser realizado a partir das 19h no hotel Vitória, em Campinas (SP), serão apresentadas as principais e atuais exigências do mercado de etanol, além de discutir a importância e as normas para se obter o selo, a partir de todas as etapas da cadeia produtiva (plantio, usina, distribuição e postos de combustíveis), observando os aspectos técnicos, sociais e ambientais.Wonei Nardari, diretor comercial da Aspen, abrirá o evento, com a apresentação do projeto. O professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Octávio Antonio Valsechi - uma das maiores autoridades do país em etanol -, ministrará a palestra "Etanol: benefícios para a população e uma oportunidade para o país".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

Certificação de biocombustíveis só é válida se houver um mercado global estruturado
As discussões sobre a certificação dos biocombustíveis não devem se limitar à cana-de-açúcar, ou se restringir a um número reduzido de regiões produtoras. Além disso, é necessário considerar a importância da sustentabilidade econômica em conjunto com os aspectos ambientais e sociais. A posição foi defendida pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) em encontro do Roundtable on Sustainable Biofuels (RSB - Mesa Redonda sobre Biocombustíveis Sustentáveis), nos dias 6 e 7 de novembro de 2008, na Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo.O presidente da UNICA, Marcos Sawaya Jank, participou dos trabalhos de consulta sobre a Minuta de Princípios e Critérios para a Produção Sustentável de Biocombustíveis (Versão Zero), promovidos pelo RSB. Para o assessor de meio ambiente da UNICA, Márcio Nappo, que acompanhou Jank, os aspectos econômicos precisam ser vistos com mais profundidade nas discussões de sustentabilidade."Só faz sentido a discussão de um processo global de certificação de biocombustíveis se houver a clara perspectiva do desenvolvimento de um mercado global de biocombustíveis. Para que isso ocorra, é fundamental discutir as políticas de subsídios e tarifas de importação aplicadas aos biocombustíveis pelos países desenvolvidos", declarou Nappo.De acordo com ele, a certificação em pauta na RSB não deve ser entendida como sendo apenas para o etanol de cana. "A certificação tem de considerar os outros biocombustíveis, afinal não estamos fazendo um julgamento da cana-de-açúcar", ressaltou. "O que está sendo discutido, em uma visão mais ampla, é um procedimento global de certificação de biocombustíveis", reforçou Nappo, acrescentando que a discussão deveria abranger diferentes matérias-primas e regiões produtoras do mundo inteiro. "Isso pode afetar a vida de milhões de pessoas, principalmente nos países em desenvolvimento".Devido à importância do Brasil no cenário mundial dos biocombustíveis, a RSB, que tem sua sede em Lausanne, na Suiça, decidiu promover o evento presencial no Brasil. Para isso, foi convocada a Rede de Organizações da Sociedade Civil Brasileira sobre Biocombustíveis, que é formada por instituições com atuação específica sobre o tema. O grupo compartilha a missão de "promover o diálogo honesto e informado entre atores dos diferentes interesses representados, bem como acompanhar os processos públicos ou independentes para discussão de critérios e melhores práticas para produção e comercialização de biocombustíveis".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

Jatos da Boeing voarão com biocombustível
Nos próximos três anos deverão estar certificados os biocombustíveis que a companhia aérea Boeing pretende utilizar em seus jatos. O combustível, chamado de segunda geração, terá como matérias-primas jatropha (planta já processada em etanol na Índia) e mesmo algas marinhas, que também já são experimentalmente processadas por pelo menos quatro companhias de pesquisas dos EUA.O Programa de Sustentabilidade de Biocombustíveis da Boeing, segundo seu porta-voz Darrin Morgan informou à revista Wired, estão em fase bem adiantadas os processos de produção de biocombustível a partir de algas, no caso a querosene sintética. A expectativa é a de que o barril de biocombustível (a ser usado como aditivo ao combustível tradicional) custe entre US$ 100 a US$ 150. Apesar do preço ser quase o triplo do valor atual do barril do petróleo, o biocombustível é competitivo porque atende à política da companhia aérea de buscar, no curto período, a utilização de combustíveis renováveis.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

Senado discutirá legislação sobre biocombustíveis, dia 19
As legislações nacional e internacional que regulam o setor de biocombustíveis serão discutidas no dia 19 de novembro, em São Paulo, SP, pela Subcomissão Permanente de Biocombustíveis do Senado, durante a programação da Conferência Internacional de Biocombustíveis, organizada pelo Governo Federal nos dias 17 a 21 deste mês.A mesa-redonda sobre os Parlamentos e os Biocombustíveis pretende identificar os pontos de conflito e de aproximação entre as diversas legislações sobre biocombustíveis já aprovadas no mundo. O encontro, que começa às 18h30, no Hotel Grand Hyatt São Paulo, será coordenado pelo presidente da subcomissão, senador João Tenório.De acordo com o parlamentar, por ser fonte de energia limpa e renovável, os biocombustíveis vêm ganhando um papel cada vez mais estratégico no cenário energético mundial. "A produção e a distribuição da bioenergia ainda enfrentam enormes desafios, como desinformação, ausência de padronização, baixos incentivos governamentais e excesso de barreiras comerciais", diz.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por ProCana

Os biocombustíveis na matriz energética
Os biocombustíveis têm papel de imensa importância na transformação da matriz energética brasileira e mundial e sua adequação a um cenário de escassez paulatina de petróleo e necessidade de substituir fontes esgotáveis e poluentes por outras renováveis e mais limpas. Entretanto, não se pode entender — como às vezes parecem supor os debates e o conteúdo nacional e internacional das informações sobre o tema — que o etanol e o biodiesel sejam o fiel da balança no gargalo energético da humanidade.A bem da verdade, os combustíveis frutos do agronegócio representam um grande avanço na oferta de energia mais limpa, criação de empregos, multiplicação da renda, ingresso de divisas no Brasil e até geração de eletricidade, por meio da queima do bagaço da cana-de-açúcar. No entanto, da mesma forma que não são os "vilões" da queda da produção de alimentos, como tentaram equivocadamente sugerir alguns países e organismos multilaterais, também não significam de maneira isolada uma solução global para todo o problema. É importante analisar essa questão de modo mais lúcido, para não se perder o conceito do todo e se ignorar a complexidade e amplitude do desafio do País na área energética.Esse olhar mais amplo implica lembrar, por exemplo, que o Brasil tem a maior reserva hídrica do Planeta e o maior potencial de geração de energia hidrelétrica. Esta continuará com expressiva e predominante participação na matriz elétrica nacional. Apenas deverá recuar dos 85% atuais para 75%, em 2015. Somente 30% do potencial hidrelétrico brasileiro economicamente viável estão em operação ou construção. Os dados, constantes do estudo "Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Hidrelétricos no Brasil: Uma Contribuição para o Debate", recentemente divulgado pelo Banco Mundial (Bird), demonstra que não devemos subestimar a fonte hidrelétrica. Ao contrário, é preciso continuar incentivando os investimentos para que possamos utilizar, integralmente, a capacidade disponível. A soma da energia hidrelétrica com o etanol e o biodiesel transforma o Brasil, de fato, na potência energética do Século XXI. Nesse sentido, é necessário resolver dois entraves básicos que estão emperrando os investimentos em usinas. O primeiro deles está identificado no próprio foco do estudo do Bird, que mostra a necessidade de modernizar, agilizar e tornar mais eficazes e menos dispendiosos os processos de licenciamento ambiental. Muitas vezes, estes acabam representando até 20% dos investimentos num projeto.O segundo obstáculo está evidenciado em outro estudo do banco, denominado "Como Revitalizar os Investimentos em Infra-estrutura no Brasil: Políticas Públicas para a Melhor Participação do Setor Privado". Este trabalho mostra que aproximadamente US$ 164 bilhões foram investidos em projetos de infra-estrutura que envolveram a participação privada no País, durante o período 1994-2004. Entretanto, observa o relatório, "apesar do alto nível de investimento, a opinião pública está frustrada com a oferta de serviços nessa área e os formuladores de políticas mostram-se decepcionados com o financiamento privado desses projetos". É inegável que os brasileiros estão preocupados com a deficiência da infra-estrutura, em especial no campo da energia, pois a precariedade persistente poderá comprometer até mesmo o crescimento da economia. Ainda são muito presentes as tristes lembranças e algumas seqüelas do "apagão" de 2001. Assim, é muito pertinente atentar para as três recomendações feitas pelo Bird no sentido de viabilizar e agilizar os investimentos privados em infra-estrutura: eliminar os gargalos reguladores e as incertezas políticas ainda existentes em determinados setores; planejar concessões de infra-estrutura de modo a evitar o excesso de renegociações, garantindo ao mesmo tempo uma taxa de retorno adequada para os investidores e protegendo o bem-estar dos consumidores; e melhorar o funcionamento das agências reguladoras, para que os processos de decisão sejam coerentes e tecnicamente seguros.Como prevêem as Parcerias Público-Privadas (PPPs), que talvez careçam das condições apontadas pelo estudo para decolar, a demanda de infra-estrutura no Brasil continua sendo imensa oportunidade de investimentos. Desse modo, simultaneamente ao desenvolvimento do etanol e do biodiesel, que estão atraindo cada vez mais o capital interno e estrangeiro, precisamos fomentar a participação privada na geração de energia hidrelétrica, removendo os obstáculos relativos à modernização e adequação da infra-estrutura.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por João Guilherme Sabino Ometto/Mundo Lusíada Online

MERCADO DE ENERGIA

Expandindo conhecimento, Unindo forças
Com o slogan Expandindo Conhecimento – Unindo Forças, a UDOP – União dos Produtores de Bioenergia comemora no mês de novembro seus 23 anos de fundação. Para celebrar a data, a diretoria da entidade vai realizar o Congresso Nacional de Bioenergia, nos dias 12 e 13 de novembro, em Araçatuba, no UniSalesiano, evento completo com as últimas aulas/palestras dos cursos regulares que a UDOP realizou em 2008, ano que será lembrado na História da entidade como o ano em que os cursos se expandiram, rompendo fronteiras, e consolidando parcerias permanentes com os Sindicatos da Indústria do Açúcar e do Álcool de vários estados, como Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.Para o presidente executivo da UDOP, Antonio Cesar Salibe, a parceria com estes sindicatos foi crucial para consolidar a UDOP como entidade prestadora de serviços, principalmente na área de qualificação de mão-de-obra. "Adentramos 2008 com 60 mil profissionais já qualificados pelos nossos cursos e com o desafio de expandir ainda mais nossa prestação de serviços, o que conseguimos graças a parcerias sólidas com os Sindicatos do Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás, e hoje já disponibilizamos nossa grade de cursos em cinco cidades de quatro estados", destaca Salibe.Hoje a UDOP oferece cursos nas áreas agrícola nas cidades de Araçatuba/SP, Ribeirão Preto/SP, Dourados/MS, Rio Verde/GO e Uberaba/MG. Mas os planos da entidade são ainda maiores, para os 23 anos. "No próximo ano levaremos também nossos cursos agrícolas para Maringá, no Paraná, graças a uma parceria com a Alcopar", explica Salibe. Além da área agrícola a UDOP ainda promove aulas/palestras nas áreas: Industrial, Mecânica/Automotiva e Administrativa/Financeira.O esforço da UDOP visa suprir parte da demanda por mão-de-obra especializada que o setor precisa. O próprio presidente da entidade, José Carlos Toledo, em seu discurso de posse, em setembro de 2006, lançou as bases de sua gestão: "qualificar 50 mil profissionais em cinco anos".Para cumprir essa meta, além da expansão dos cursos em outros estados onde a UDOP já possui associadas, a entidade ainda planeja usar a tecnologia, e criou neste ano a UniUDOP, que visa proporcionar capacitação e qualificação profissional através dos cursos transmitidos pela web, cujas transmissões já tiveram início em 2008, numa parceria com a TV UDOP. "Para 2009 vamos continuar trabalhando forte na qualificação de mão-de-obra e capacitação dos profissionais que atuam no setor, para isto colocaremos os cursos à distância disponíveis para que mais e mais trabalhadores desse e de outros setores possam se qualificar, suprindo assim a falta de profissionais que a expansão do setor nos últimos anos acarretou", argumenta Toledo.Nas outras áreas em que atua, como no trabalho institucional do setor, através de seu portal e da TV UDOP, e a representação de suas associadas, a entidade planeja igualmente uma cobertura cada vez mais eficiente dos trabalhos realizados pelas associadas, sempre com o objetivo de trabalhar pela coesão do setor da bioenergia.CongressoA festa que vai comemorar os 23 anos de fundação da UDOP acontece na noite do dia 12 de novembro, no salão Bela Vista Eventos em Araçatuba, como parte integrante do Congresso Nacional de Bioenergia, que vai contar com palestras, debates, aulas, reuniões, interação e difusão de conhecimento sobre o setor da bioenergia. A programação do Congresso começa na noite do dia 11 de novembro, com a palestra do ex-ministro de Infra-Estrutura e ex-presidente da Embraer, Ozires Silva, no 2º Seminário de Bioenergia do Oeste Paulista, que acontece concomitante ao Congresso. Também concomitante acontece dia 13, a reunião mensal do Gerhai – Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria.Nos dias 12 e 13 ocorrem as aulas/palestras dos cursos administrativo/financeiro, agrícola, comunicação, industrial, logística, mecânica automotiva, socioambiental e tecnologia da informação. Os participantes terão a vantagem de poder assistir a qualquer um dos temas das palestras nos dois dias com uma única inscrição, dando direito ao inscrito de assistir aos temas de sua preferência de forma seqüencial, ou se preferir, optando pela troca de salas e temas que melhor lhe servirem.Às 16 horas do dia 12, os participantes também assistirão à conferência do jornalista e especialista em economia Luís Nassif que vai falar sobre "Os reflexos da crise econômica mundial no setor da bioenergia", com uma mesa redonda na seqüência com os presidentes dos Sindicatos das Indústrias de Açúcar e Álcool dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás e o presidente da UDOP, sob a coordenação do secretário de produção e agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Vicente Bertone.ServiçoAs inscrições para o Congresso Nacional de Bioenergia devem ser feitas através do site da UDOP, no endereço www.udop.com.br. O prazo final para inscrições é dia 7 de novembro. Todos os inscritos no Congresso receberão convites para a festa de aniversário da UDOP.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon

Brasil pode liderar futuro de energia limpa, diz professor de Yale
O Brasil tem potencial para assumir a liderança global no setor de energia limpa mas, para isso, precisa se comprometer com a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa em seu próprio território, disse à BBC Brasil o diretor do Centro de Leis e Políticas Ambientais da Universidade de Yale, Daniel Esty. "O Brasil tem a oportunidade de ser um dos países líderes à medida que o mundo se encaminha para um futuro de energia limpa", disse Esty, em entrevista à BBC Brasil. "O país já tem uma posição muito forte em etanol à base de cana-de-açúcar e também pode ser capaz de liderar o caminho em direção a outros biocombustíveis de segunda geração. E, de modo mais geral, o Brasil tem o potencial de liderar em várias tecnologias de energia limpa", afirmou. No entanto, segundo o professor de Yale, o Brasil só vai exercer essa liderança se mostrar comprometimento em seu próprio território. "Creio que o desafio real é ver o Brasil realmente empenhado no compromisso global de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. No momento, o Brasil não está comprometido com reduções obrigatórias de emissões em seu próprio território", disse. "E se quiser ser parte da liderança que vai nos levar a um futuro de energia limpa, o Brasil terá de mostrar liderança na negociação de um acordo sobre mudanças climáticas pós-Kyoto", afirmou, referindo-se ao Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. Crise econômica Considerado um dos maiores especialistas em negócios e meio ambiente, Esty é o criador do Índice de Sustentabilidade Ambiental, que classifica os países de acordo com indicadores como saúde do ecossistema, estresse populacional e capacidade institucional. Ele está no Brasil para lançar seu novo livro, O Verde Que Vale Ouro, escrito em parceria com Andrew Winston, que aborda como as empresas podem usar os desafios ambientais como forma de obter vantagens competitivas. De acordo com Esty, para obter sucesso no combate às mudanças climáticas, é fundamental envolver o setor privado. Segundo o pesquisador, a atual crise econômica mundial pode ser uma oportunidade para países e empresas investirem no combate às mudanças climáticas. "Acho que (com a crise) haverá algum tipo de distração, com outros temas entrando na pauta, à medida que os políticos focam sua atenção na recuperação econômica", disse Esty. "Mas também creio que há uma oportunidade aqui, especialmente para a comunidade empresarial, na qual várias das medidas que deveriam ser tomadas para melhorar a situação ambiental também podem contribuir para melhorar a situação econômica." Eficiência energética Entre essas medidas, ele cita o investimento em eficiência energética, que permite uma diminuição de custos e, conseqüentemente, aumento de lucratividade, e ao mesmo tempo reduz as emissões de gases causadores do efeito estufa. "A lógica de se investir em eficiência energética é ainda mais forte durante um período de crise", disse. "O retorno de investimentos em eficiência energética tende a ser alto e mais atraente que outras alternativas." Para o especialista, o investimento em energia limpa também pode ser usado pelos governos como uma das estratégias para levantar suas economias. "Colocar novos recursos em energias alternativas faz sentido como uma maneira de assegurar que os investimentos do setor público na recuperação econômica tragam ganhos no longo prazo", disse. Segundo Esty, nas economias modernas já há um distanciamento entre crescimento econômico e emissões de gases, mas isso depende de políticas bem-estruturadas, boa regulação e incentivos para as empresas. "O Brasil tem o ponto de partida para um programa regulatório bem-sucedido. Mas é preciso fazer mais, para aperfeiçoar a estratégia regulatória e criar incentivos fortes para uma mudança de comportamento. Um elemento seria a melhor aplicação da lei", disse. Obama Esty foi um dos principais consultores da campanha do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, no setor de energia. Segundo ele, o novo presidente americano traz a promessa de "mudanças dramáticas" em vários setores, entre eles o ambiental. "Espero que o novo governo assuma um papel de liderança na negociação do acordo pós-Kyoto, que tem de ser solucionado no próximo ano", disse. O combate ao aquecimento global deve ser um dos desafios do novo governo americano, e Obama já disse que quer reduzir a emissão de gases em 80% até 2050. "Acho que o presidente Obama vai se comprometer com um futuro de energia limpa, com um desejo real de que os Estados Unidos desempenhem um papel de liderança no desenvolvimento de energias alternativas", afirmou Esty. "Eu espero uma real liderança na questão ambiental, o que não ocorreu nos últimos oito anos."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por BBC Report

Portugueses investem R$ 80 milhões em parque eólico no Ceará
O parque possui as mais altas turbinas do Brasil, de 88 metros, e irá gerar energia que dá para abastecer uma cidade de 50 mil habitantes. Um parque eólico, com geração de 61 megawatts/hora/ano, será inaugurado no dia 17 de novembro, em Canoa Quebrada e Lagoa do Mato, no Ceará, com a presença do governador do Estado, Cid Ferreira Gomes. Avaliado em R$ 80 milhões, trata-se de um dos maiores investimentos neste setor no país. A responsabilidade é da empresa Rosa dos Ventos, subsidiária da Ventania, controlada pela portuguesa Martifer, que deterá 55% das ações, e pelo acionista Armando Ferreira, presidente da Câmara Portuguesa do Ceará, com 45% do total.Armando Ferreira diz que o parque possui as mais altas turbinas do Brasil, de 88 metros, e mesmo tamanho em diâmetro das pás. "A energia gerada permite abastecer uma cidade de 50 mil habitantes e já está totalmente comercializada para a Eletrobrás, por um período de 20 anos", afirma. O empresário explica que o investimento foi decidido em 2004, quando participou do leilão do governo federal dentro Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), e a energia negociada com a Eletrobrás, a uma tarifa de R$ 225,00. Desde então, ocorreram alguns problemas burocráticos e somente o ano passado passou-se à instalação do parque, construído em torno de um ano e meio.O Ceará, segundo Armando Ferreira, é uma região muito propícia para a geração de energia eólica, em função dos fortes ventos. "O estado não conta com cursos de água para implantação de hidrelétricas e sua força natural para geração de energia são os ventos", destaca.O empresário anuncia que a empresa Ventania deverá investir perto de R$ 1,5 bilhão nos próximos dois anos no Ceará e Rio Grande do Norte, na geração de 350 a 400 MW em sete projetos. "Estamos apenas aguardando o novo leilão do governo federal previsto para a energia eólica no início de 2009".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portugal Digital

MS: Novas usinas de bioenergia promovem audiências públicas
Esta semana, mais duas audiências públicas serão realizadas para tratar da implantação de duas novas usinas de bioenergia em território sul-mato-grossense. São dois grupos distintos, sendo que um planeja instalar-se em Nova Andradina e outro em Jaraguari.As audiências públicas são abertas às respectivas populações, já que serão apresentados os RIMAs (relatórios de impactos ambientais) das usinas a serem implantadas, de forma a cumprir a legislação nacional e a estadual, no que diz respeito ao licenciamento ambiental.O RIMA tem como objetivo evitar danos ambientais com a instalação dos empreendimentos, quantificando e qualificando a biodiversidade das áreas escolhidas, apontando meios de minimizar os impactos ambientais negativos e discorrendo sobre os impactos positivos dos empreendimentos.Em Nova Andradina, o grupo BBE Brasil Bioenergia S/A, visa construir uma fábrica de Biodiesel, na rodovia BR–376. A audiência acontece na próxima quarta-feira (12) às 19 horas, na Câmara Municipal de Nova Andradina. Já o grupo Extra Bioenergia S/A objetiva a construção de uma usina processadora de cana-de-açúcar na rodovia BR-262, em Jaraguari, a 69 Km da Capital. A audiência acontece na próxima 13 de outubro de 2008 (quinta-feira), às 19 horas, na Câmara Municipal de Jaraguari.De acordo com a agência de notícias do governo estadual, até 2015, o governo do Estado planeja apoiar a instalação de 31 novas usinas, sendo que atualmente 14 estão em funcionamento.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Campo Grande News

MERCADO DE BIODIESEL

MT: Produtores instalam usina de biodiesel
Começa a operar hoje em Cuiabá (MT), a Cooperbio, usina de biodiesel construída pelos produtores de algodão e soja do Estado. A planta, com tecnologia 100% brasileira, tem capacidade para produzir 400 mil litros do combustível ao dia. A maior fábrica de Mato Grosso vai injetar no mercado 12 milhões de litros de biodiesel todos os meses, e o destino deles quem decide é o produtor.A planta "flex" permite o uso de vários tipos de álcool como reagentes e deve alcançar a produtividade pretendida usando 30% de algodão e 70% de soja como matéria-prima – proporção que pode variar de acordo com a sazonalidade. De acordo com o presidente da cooperativa, João Luiz Pessa, à usina só falta a licença de comercialização concedida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), mas até lá os 400 grupos de produtores associados podem usar o biodiesel nas lavouras.A Cooperbio nasceu a partir da preocupação dos agricultores com os custos de produção. Ao longo de dois anos foram investidos cerca de R$ 30 milhões para viabilizar a usina e o combustível demandado pelas máquinas agrícolas. De acordo com os cálculos da Associação Mato-grossenses dos Pro-dutores de Algodão (AMPA), o combustível representa hoje 12% do custo variável de uma lavoura de algodão — há quatro anos não passava de 4%.ProduçãoA Cooperbio está preparada para processar qualquer oleaginosa animal ou vegetal, e o custo industrial desse processamento é faturado ao produtor, cerca de R$ 0,40 por litro."Os produtores entram com a matéria-prima, que eles têm de sobra. A idéia é ter produção o ano inteiro para abastecer as lavouras daqui e negociar o combustível nos leilões da ANP", explica Pessa.O projeto da planta da Cooperbio foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), que se associaram à Lucato para executá-lo. Projeto sustentável, processa sem resíduos. Candido Lopes, um dos pesquisadores, explica que a idéia inicial era acabar com a dependência externa em relação aos equipamentos importados, e eles conseguiram. "Não lavamos o biodiesel, o que traz ganhos ambientais e econômicos por eliminar os custos energéticos".No Mato Grosso, maior produtor do País, são cultivados 550 hectares com algodão, de onde saem 51% da produção nacional da fibra. O custo de cada hectare chega a US$ 2500 – três vezes superior ao da soja. O diretor-executivo Ampa, Décio Tocantins, diz que a expectativa dos 353 grupos associados à Cooperbio é de uma boa redução nos custos. "Queremos que o produtor faça uma lavoura barata", diz. O Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola apontou redução de 27% da safra de 2009.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal do Brasil

MS: Nova Andradina pode ter usina de biodiesel
Nesta semana Nova Andradina discute em audiência pública a construção e implementação de uma usina de bioenergia. A BBE Brasil Bioenergia S.A. faz parte de um conjunto de cinco usinas de biodiesel que terá sua matriz no município. A audiência será hoje, na Câmara Municipal da cidade, às 19h. A empresa visa a extração de óleo vegetal, fabricação e comercialização de combustível vegetal, biodiesel e seus subprodutos. Basicamente, cada usina é composta de duas unidades industriais: A primeira de esmagamento de soja, com estrutura de armazenamento de matéria-prima, limpeza, preparação, laminação e degomagem, na qual ao fim do processo há a produção de óleo vegetal e farelos. A segunda, a usina de biodiesel, em que o óleo bruto com adição de sebo passa por um processo de refino, resulta no biodiesel e glicerina. A BBE Brasil Bioenergia S.A., unidade de Nova Andradina, produzirá 115.594m³/ano de biodiesel e 11.650t/ano de glicerina por meio do esmagamento de 500t/ano de soja, produzindo 400.000t/ano de farelo de soja. A partir do sexto ano do início de operação a usina passará a processar também o pinhão-manso, com capacidade de esmagamento de 270.000t/ano. Essa unidade utilizará também como matéria-prima para a produção do biodiesel 20.520t/ano de sebo bovino. Cada unidade industrial gerará 140 empregos diretos e aproximadamente 3.000 indiretos, além de atuar com 20.000 agricultores familiares, já que pelo menos 10% da matéria-prima será adquirida desse setor. Além da geração de empregos, a usina vai dinamizar a economia do município e aumentar a sua arrecadação de tributos.É importante salientar que durante a fase de construção e durante toda operação da usina são executados programas ambientais que visam minimizar o desgaste natural ou social e maximizar a utilização destes mesmos recursos naturais, sempre com a preocupação de não afetar o meio ambiente ou a sociedade. Dentre esses programas estão o monitoramento da qualidade do ar, gerenciamento de resíduos sólidos, otimização e racionalização do uso da água, recuperação e/ou recomposição das áreas de preservação permanente e reserva legal e a priorização de contratação de mão-de-obra local.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Capital News

Pesquisa avalia adição de subproduto de biodiesel na alimentação de suínos
A produção de biodiesel é um tema recorrente. O emprego desta fonte alternativa de energia tem dominado discursos políticos e aquecido o debate sobre o posicionamento do país diante da cena energética global. Mas em paralelo às discussões de caráter geopolítico, há a preocupação presente em todo processo industrial: o que fazer com o subproduto? Se a produção de biocombustíveis atingir a escala industrial, os setores econômicos que absorvem o glicerol que sobra da reação entre óleos vegetais e gorduras animais com álcool, podem não comportar um volume tão amplo e a necessidade de encontrar novos destinos para este subproduto de forte impacto ambiental será uma questão urgente. Uma das alternativas de destino para o glicerol em excesso pode ser o emprego deste na alimentação animal. Na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ ESALQ), uma pesquisa avaliou a utilização de glicerol na dieta de suínos em crescimento e terminação. Realizada no Laboratório de Não Ruminantes, do departamento de Zootecnia (LZT), o trabalho observou o impacto da adição de até 9% de glicerol na dieta de suínos em crescimento e terminação considerando as características de carcaça e da qualidade da carne. Bernardo Berenchtein, autor do estudo, explica que foram utilizados 64 animais de linhagem industrial com peso médio inicial de 33 kg. Os animais foram distribuídos em 32 baias de acordo com o sexo e peso inicial, recebendo, respectivamente, níveis de 0, 3, 6 e 9% de glicerol na ração. Em cada uma das três fases, crescimento I (33 a 65,00 kg), crescimento II (65 a 85 kg) e terminação (85 a 99,97 kg), os animais receberam rações balanceadas e água à vontade. Ao atingirem cerca de 100 kg, os animais foram abatidos e as carcaças avaliadas quanto ao comprimento, espessura de toicinho e área do lombo. Segundo o pesquisador, a qualidade da carne não foi comprometida. "De modo geral, o glicerol pode ser utilizado como ingrediente energético de rações de suínos em crescimento e terminação até o nível de 9%, sem afetar sensivelmente o desempenho e a qualidade. Amostras do músculo do lombo foram enviadas ao Laboratório de Qualidade e Processamento de Carnes do departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da ESALQ para medição do pH, cor e perda de água e os resultados mostram que o glicerol não interfere de fato o produto final. De acordo com Valdomiro Shigueru Miyada, docente do departamento de Zootecnia (LZT) que orientou a pesquisa, os resultados são importantes na medida que fornece indícios positivos ao destino de um subproduto. "Para os animais não é necessário o nível de pureza exigida ao consumo dos seres humanos, ficando claro que o glicerol pode ser adicionado de maneira satisfatória na alimentação animal sem a necessidade de um processamento tão rigoroso, já que não compromete a qualidade da carne suína", enfatiza. O barateamento do processo se mostra possível já que fora empregado porções de glicerol semi purificado proveniente de sebo bovino. Além disso, incluir o glicerol implica na diminuição da dependência do milho, o que permite baixar o custo de produção, considerando que a alimentação representa cerca de 75% do custo total.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Esalq

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Produtores do oeste paulista têm acesso a crédito para produção sustentável O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João Sampaio, participa de encontro de produtores rurais de 57 municípios que fazem parte da bacia hidrográfica do rio Aguapeí-Peixe. Será nesta segunda-feira (10 de novembro), no município de Parapuã, na região oeste (a 560 quilômetros da capital paulista). Na reunião, falará sobre a linha de financiamento para esses produtores. Também vai visitar a Cooperativa de Cafeicultores da Região Sul de São Paulo (Casul), uma das mais tradicionais e atuantes da região. O evento marca o lançamento da linha de crédito voltada aos produtores rurais com até 200 hectares de área, localizadas nos municípios ao longo do rio, para projetos de recuperação ambiental, solo e aumento da produção. O total de recursos disponíveis inicialmente ao produtor é de R$ 5 milhões, dentro do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), órgão da Secretaria de Agricultura. O produtor poderá financiar custeio ou investimento na produção da sua propriedade, conforme o seu projeto técnico, dentro da linha de sustentabilidade ambiental e agrícola. O financiamento é de R$ 20 mil por produtor, com juros de 3% ao ano e prazo de 84 meses para pagar. O maior problema dessa bacia é a degradação do solo pelos processos erosivos, que resultam em baixa produtividade e estagnação econômica de muitas propriedades. Também outros fatores levaram a priorizar essa bacia, como baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), a maioria de produtores familiares, agricultura como base econômica, solos susceptíveis à erosão, além de propriedades não-planejadas e gestão ineficiente, com baixo nível tecnológico. O Estado de São Paulo é composto por 21 bacias hidrográficas, dentre elas a Aguapeí-Peixe. Ela abrange uma área de 23.965 quilômetros quadrados, envolvendo 57 municípios e 26.345 propriedades rurais, 93,5% delas menores que 200 hectares. Os municípios que compõem a bacia Aguapeí-Peixe são:Adamantina, Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Álvaro de Carvalho, Arco-Íris, Bastos, Borá, Caiabu, Clementina, Dracena, Emilianópolis, Flora Rica, Flórida Paulista, Gabriel Monteiro, Garça, Getulina, Guaimbê, Herculândia, Iacri, Indiana, Inúbia Paulista, Irapuru, Julio Mesquita, Junqueirópolis, Lucélia, Luisiânia, Lutécia, Mariápolis, Marília, Martinópolis, Monte Castelo, Nova Guataporanga, Nova Independência, Oriente, Oscar Bressane, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, Parapuã, Paulicéia, Piacatu, Piquerobi, Pompéia, Pracinha, Queiroz, Quintana, Rinópolis, Sagres, Salmourão, Santa Mercedes, Santo Expedito, Santópolis de Aguapeí, São João do Pau D’alho, Tupã, Tupi Paulista e Vera Cruz.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo

Cana-de-açúcar: São Paulo concentra 66% da área cultivada no pais
A cana-de-açúcar está em expansão no Brasil. O Estado de São Paulo é o responsável por mais de 60% das plantações no país.Os dados são do INPE de São José dos Campos, que usou imagens de satélite para mapear as áreas cultivadas. Em termos absolutos, São Paulo é o estado que mais registrou aumento de áreas expandidas. São 4 milhões e 450 mil hectares. O estado representa 66% de toda a área cultivada no país.Entre os municípios paulistas, Barretos é o campeão de expansão na colheita 2008/2009. Foram quase 16 mil hectares a mais de cana em relação ao ano passado. Até o município de Morro Agudo, que já tinha 98% da área tomada por canaviais, cresceu mais 280 hectares. O projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais usa imagens de satélites para mapear seis estados brasileiros desde 2005. Todos eles apresentaram expansão.Além de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em porcentagem, Goiás é o campeão de expansão no país. A taxa de crescimento foi de quase 40%.O crescimento da área de produção de cana-de-açúcar tem como principal motivo o aumento da venda de carros flex. A preferência pelo álcool nas bombas de combustível fez expandir a demanda pelo produto. A expansão de áreas para a produção da cana segue a mesma proporção. O pico aconteceu entre 2006 e 2007.Enquanto as áreas de plantio aumentam, caem os índices da queima da palha da cana.A queima da cana-de-açúcar é um dos grandes vilões da poluição do ar.Segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, no ano passado a redução da área de queima evitou a emissão de 4 toneladas de material poluente, o equivalente a 28% da emissão de gases emitidos por veículos na região da grande São Paulo em 2006 As informações partem da Brasil Agro.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Brasil Agro

Cana, fonte de água
Os critérios de sustentabilidade e a legislação ambiental que cercam a atividade canavieira estão forçando a indústria a desenvolver tecnologias que envolvem cada vez mais a preservação dos recursos naturais, criando ciclos de renovação naturais diante da gigantesca produção sucroalcooleira. Primeiro, criaram-se meios para evitar contaminações do solo e das águas, e dessa forma a vinhaça ganhou um novo conceito transformando-se em fertilizante para a lavoura de cana. Posteriormente, surgiram outras vias sustentáveis para aproveitar quase 100% da matéria-prima, tornando a palha e o bagaço da cana, por exemplo, recursos "de ouro" para a produção de energia elétrica. Agora, a indústria dá mais um passo rumo a este novo conceito industrial e sustentável ao lançar a "Água de Cana" ou "Água Doce".A novidade foi lançada em agosto e deve estar totalmente disponível para o mercado em 2009. Trata-se de uma tecnologia capaz de tornar uma usina auto-suficiente em água, ou melhor, uma usina que não precisa lançar mão de mananciais, tirando da própria cana-de-açúcar a água necessária para seus processos industriais (isso é possível porque a cana tem 70% de água em sua composição). Mas o que se espera, além da auto-sustentabilidade hídrica, é que em um futuro bem próximo, os ajustes feitos a essa tecnologia possibilitem às usinas, o fornecimento de água industrial, agrícola e até potável ao mercado. José Luiz Olivério, vice-presidente de tecnologia e desenvolvimento da Dedini Indústria de Base, inventora do processo, adiantou que o sistema, na realidade, apresenta duas soluções para o mercado: "Já temos condições de fornecer usinas auto-sustentáveis em água e, em um segundo momento, transformar a usina em uma exportadora de água. Assim, a água será mais um produto obtido da cana, como a bioeletricidade", explica.Consumo de águaDados do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira) apontam que o consumo de água por parte das usinas de açúcar e etanol vem diminuindo significativamente nos últimos 20 anos. Em 1988, calculava-se um consumo de 5,6 mil litros de água por tonelada de cana. Hoje, as usinas usam 1,8 mil litros de água por tonelada. Com a nova tecnologia, a tendência é chegar a zero e ainda, produzir água excedente para comercialização.O sistema foi apresentado pela Dedini nestas duas etapas: a usina auto-sustentável (aproveitamento máximo da composição hídrica da cana para o processo industrial) e a usina fornecedora de água, que através do sistema de evaporação da vinhaça concentrada (65%), consegue obter a "água doce" para uso industrial, agrícola (irrigação) e doméstico. Com esta tecnologia, ele garante que seria possível produzir 300 litros de água por tonelada de cana, o que representa, em uma usina com capacidade para 12 mil toneladas de cana/dia, a produção de 3,6 milhões de litros de água por dia.Subprodutos do bemO desenvolvimento destes novos produtos proporcionou à indústria chegar a um terceiro subproduto da cana-de-açúcar, igualmente amigo do meio ambiente, o Biofom. "A mesma tecnologia que permite o melhor aproveitamento da água no ciclo de processamento da cana, permitiu o desenvolvimento de um biofertilizante que foi batizado de Biofom, que pode substituir o fertilizante químico que vem do petróleo", esclarece o executivo. O Biofom é um biofertilizante organomineral feito a partir da mistura da cinza da caldeira, da torta de filtro, fuligem de chaminé e da vinhaça concentrada (todos subprodutos da fabricação do açúcar e do etanol) adicionado de fertilizantes minerais de acordo com as necessidades da cana e da soqueira. A indústria defende que o Biofom, em substituição à vinhaça, é mais vantajoso porque aumenta a produtividade da lavoura e reduz em 20% os gastos com transporte (consumo de combustível). De acordo com Olivério, o Biofom tem 90% de carga fertilizante, enquanto a vinhaça tem 10%. Ele diz ainda que o produto possui maior facilidade em atender à legislação ambiental, pois evita a perda de nutrientes do solo por lixiviação, substitui em parte o uso de fertilizantes minerais e elimina o mau cheiro da vinhaça. Em sua opinião, a produção do Biofom pode representar uma grande revolução, já que o produto representa a utilização racional e econômica de todos os subprodutos produzidos na indústria sucroalcooleira e isso, por si só, minimiza o impacto ambiental de sua utilização in natura, além de poder permitir a redução das dosagens de nutrientes adicionadas na cultura canavieira, uma vez que ele combina a fertilização orgânica com a mineral, ou seja, mistura onde os nutrientes são potencializados. Água mineralIntroduzir no mercado a tecnologia verde para um melhor aproveitamento de água é o objetivo principal da empresa, mas expandir os sub-produtos melhorados tecnologicamente também faz parte das intenções e, por isso, José Luiz Olivério não descarta a possibilidade de, em pouco tempo, usinas de etanol estarem atuando no setor de produção de água potável. "Esta possibilidade não está descartada e tem uma qualidade adicional: será uma água orgânica", diz ele. "É uma água recuperada da cana, mas evidentemente que ainda será necessário realizar um profundo estudo de viabilidade e um plano de negócios para tomar essa decisão".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Revista Energia Mundo

Profissionais do setor discutem a bioenergia
Com a palestra "A evolução e as perspectivas da bioenergia", será aberto hoje o 2º Seminário de Bioenergia do Oeste Paulista. O seminário acontece paralelamente ao Congresso Nacional de Bioenergia, que terá início amanhã. Ambos os eventos são organizados pela UDOP (União dos Produtores de Bioenergia) em parceria com o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Unisalesiano. Quem comanda o tema de hoje é a autoridade no assunto, Ozires Silva, oficial da aeronáutica e engenheiro formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica, ex-Ministro da Infra-estrutura e ex-presidente da Embraer e da Petrobras. É atualmente presidente do Conselho de Administração do WTC (World Trade Center) de São Paulo, presidente do Conselho de Administração da SIFCO S.A., da Troller e da MTP (Metalúrgica Tubos de Precisão e do Grupo Brasil). Nos dias 12 e 13 estão programadas mais duas palestras e quatro oficinas como parte do seminário. (Confira programação no quadro ao lado). As palestras do seminário são destinadas para a população em geral - empreendedores, empresários, estudantes e colaboradores do setor de bioenergia. A participação na palestras é gratuita, mas as inscrições devem ser feitas antecipadamente no Sebrae pelo telefone (18) 3622-4426 .CONGRESSOO congresso e o seminário visam reunir os profissionais do setor da bioenergia, considerado hoje a mola propulsora do desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Durante três dias, os profissionais participarão das aulas-palestras nas áreas agrícola, industrial, administrativa e financeira, mecânica automotiva, tecnologia da informação, logística, comunicação e sustentabilidade. As aulas-palestras serão realizadas nos períodos da manhã e tarde e são destinadas apenas a profissionais do setor, já que são bastante técnicas.As inscrições serão únicas, podendo os participantes interagir com a programação e participarem dos temas abordados de forma aleatória ou seqüencial. Mais informações sobre as vagas pelo telefone (18) 2103-0528 . ENCERRAMENTOSegundo o presidente-executivo da UDOP, Antônio César Salibe, o congresso marca o encerramento das atividades promovidas pela UDOP durante o ano e o aniversário da entidade, que comemora 23 anos de atuação. "Durante o ano realizamos as aulas-palestras sobre os vários temas do setor (administrativo e financeiro, agrícola, industrial, etc.) e as reuniões dos comitês técnicos e do Gerhai (Grupo de Estudos em Recursos Humanos na Agroindústria). No final do ano fazemos um grande evento que reúne todas essas atividades", explica. Cerca de 500 pessoas já estão inscritas para participar. Neste ano, a diferença em relação aos anos anteriores é a possibilidade de participar de várias palestras e não apenas de uma."Antes a pessoa tinha de se inscrever para uma determinada aula. Neste ano, a inscrição é para o congresso, assim os técnicos podem escolher os temas de maior interesse." São mais de 85 palestrantes durante o congresso.Luís Nassif é convidado da conferência Além das aulas e palestras, as lideranças do setor de bioenergia se reunirão para discutir a crise econômica mundial desencadeada nas últimas semanas e que trouxe um novo cenário para o desenvolvimento do segmento de bioenergia. Estará presente na conferência o jornalista Luís Nassif, que fará palestra sobre o tema "Os reflexos da crise econômica mundial no setor de bioenergia". O evento acontece amanhã, das 16h às 18h, no Unisalesiano.Nassif é um dos introdutores do jornalismo de serviços e do jornalismo eletrônico no País, é comentarista econômico da TV Cultura, foi vencedor do Prêmio de Melhor Jornalista de Economia da Imprensa Escrita do site Comunique-se em 2003 e 2005, em eleição direta da categoria. É membro do Conselho do Instituto de Estudos Avançados da USP (Universidade de São Paulo) e do Conselho de Economia da Fiesp, além de articulista da Folha da Região. Neste dia estarão debatendo o tema o presidente da UDOP, José Carlos Toledo, e os presidentes dos Sindicatos das Indústrias de Açúcar e Álcool dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, além de Ozires Silva. O secretário de produção e agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Vicente Bertoni será o coordenador da conferência.Os participantes do congresso também são convidados especiais no jantar que vai comemorar os 23 anos de fundação da UDOP, amanhã, às 19 horas, no Bela Vista Eventos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha da Região - Araçatuba/SP
OIA prevê queda de 3,8% na produção mundial de açúcar
A produção mundial de açúcar deve alcançar 162,3 milhões de toneladas em 2008/09, estimou hoje a Organização Internacional do Açúcar (OIA). A projeção mostra uma queda de 3,8% em relação à safra anterior, mas uma alta sobre o levantamento de agosto, que havia apontado a produção em 161,6 milhões de toneladas.A redução na produção deve-se à produção menor na Índia e na União Européia. "No entanto, a produção no Brasil deve crescer em 2,6 milhões de toneladas, o que irá em parte compensar a produção menor na UE e na Índia", afirmou a OIA.O consumo mundial pode crescer 2,4% para 165,9 milhões de toneladas em 2008/09, gerando um déficit de 3,6 milhões de toneladas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

MS: Crise mundial adia construção de uma usina no Estado
Devido à crise mundial, o grupo Rede Energia já adiou a construção de uma usina de álcool em Mato Grosso do Sul. O projeto em fase inicial previa a implantação de duas usinas, que entrariam em operação em 2011 e 2012. "Fica difícil viabilizar um investimento de tal porte neste momento de crise", disse o vice-presidente do grupo, José Carlos Constanzo, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Os dois empreendimentos projetados têm capacidade para moagem de 5 milhões de toneladas de cana e investimento de R$ 1 bilhão. Cálculos do setor indicam que pelo menos 47 projetos de implantação de novas usinas foram adiados em todo o Brasil. No ano passado, havia a estimativa de que 140 usinas seriam implantadas até 2015 e a previsão caiu para 93.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Campo Grande News

Queda nos fretes eleva exportação de açúcar do Brasil
Uma forte queda nos fretes marítimos tem ajudado o Brasil a recuperar participação no mercado internacional de açúcar, no momento em que a Índia, o principal competidor das usinas brasileiras nos últimos anos, registra uma safra menor, afirmaram analistas nesta segunda-feira. As exportações totais de açúcar do Brasil em outubro atingiram 2,2 milhões de toneladas, alta de 17,9% em relação a setembro e de 13% na comparação com o mesmo mês de 2007. "Isso ocorre devido às taxas mais baixas do frete e também ao déficit global de açúcar, além de exportações mais baixas da Tailândia e nenhum embarque a partir da Índia", afirmou o presidente da consultoria Datagro, Plinio Nastari. "Acreditamos que as exportações sejam fortes também em novembro e dezembro", acrescentou Nastari. O índice do Báltico de frete , uma das referências globais, está agora abaixo de mil pontos, seu menor nível desde meados de 2002, após alcançar mais de 11 mil pontos durante este ano. A queda do índice se acentuou com o aprofundamento da crise financeira, a queda nos preços da commodities e um crescimento mais lento das economias. "As taxas de fretes evidentemente ajudam o Brasil muito em termos de competitividade. É mais fácil agora para o Brasil alcançar o Oriente Médio e os mercados da Ásia, onde a Índia foi fornecedora no ano passado", afirmou um gerente comercial de um importante grupo sucroalcooleiro no país. Depois de alguns anos sendo um exportador líquido de açúcar, a Índia deve importar 1 milhão de toneladas em 2008/09 e entre 4 a 4,5 milhões de toneladas na temporada seguinte, incluindo do Brasil. Baixas taxas de frete colocam o Brasil em posição de vantagem como principal fornecedor em mercados como Malásia, Indonésia e China, que estão mais perto de produtores como Índia e Tailândia, disseram traders. Fontes do mercado têm reportado vendas do centro-sul do Brasil para a Coréia do Sul, que normalmente importa açúcar da Tailândia. Um trader de São Paulo afirmou que uma grande trading vendeu 80 mil toneladas para a Coréia, para entrega em dezembro e janeiro, há duas semanas. "Em um mercado onde as taxas de fretes estão praticamente custando zero, o fornecedor é aquele com o açúcar mais barato", disse um trader. O Brasil é o maior exportador de açúcar e conta com os custos mais baixos de produção. Nastari afirmou que embarques para a Índia devem alcançar de 150 mil a 200 mil toneladas até o final do ano e somariam 1 milhão de toneladas em meados de 2009.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

ECONOMIA & MERCADO

Cúpula do G20 deve adotar ações concretas, diz comissário europeu O comissário de Assuntos Econômicos da União Européia (UE), Joaquín Almunia, disse nesta terça-feira acreditar que a cúpula do G20 sobre a crise financeira global não servirá apenas para "adotar princípios", mas para chegar a um consenso sobre as "ações urgentes que devem ser adotadas nos próximos meses". "Espero que no próximo sábado haja um acordo sobre as principais prioridades para melhorar a regulação dos mercados financeiros", disse Almunia. Para o comissário, o G20 deve deixar claras as medidas mais urgentes, de modo que, em uma nova cúpula --que a UE propõe que aconteça 100 dias depois da reunião do sábado--, seja possível "continuar olhando para o futuro com novos compromissos, ações e desenvolvimentos". "A profundidade da crise é tamanha que ninguém pode achar que seja possível resolver em um mês", disse Almunia, que considerou que a "urgência na tomada de algumas decisões" não permite esperar mais. O comissário europeu destacou a "unidade" com a qual os países europeus irão a Washington, e se mostrou confiante em um resultado positivo da cúpula. "Acho que todos estamos de acordo sobre os erros do marco regulador em algumas áreas que contribuíram para a situação difícil dos mercados", disse Almunia, que afirmou que também existe um consenso sobre a necessidade de reforçar o papel do FMI (Fundo Monetário Internacional). Segundo ele, o G20 deve estabelecer em Washington "princípios para a reorganização do sistema financeiro", mas, ao mesmo tempo, tem que "estabelecer um método para preparar propostas precisas" e "adotar decisões concretas, ou dar um mandato para que sejam tomadas a curto prazo". Almunia insistiu hoje em que a "crise ainda não terminou" e que podem aparecer "novos problemas no horizonte", como os que há agora em vários países da UE, como Hungria e Letônia. Por isso, incentivou os governos europeus a utilizar instrumentos como a política fiscal a fim de minimizar o impacto das turbulências sobre a economia real, mas ressaltou que todas essas ações devem ser "coordenadas", como foram as destinadas aos mercados financeiros. "Todas as economias européias podem sofrer se um país adotar uma decisão equivocada em política fiscal", advertiu. O comissário explicou também que a UE trabalha nas propostas destinadas a estimular a economia e o emprego, que deve apresentar aos países-membros na próxima cúpula européia, em dezembro. Entre outras idéias, Almunia disse que a Comissão Européia (órgão executivo da UE) aposta em reformas estruturais que "aliviem o desemprego" e que possam aumentar os investimentos através da participação pública, também em escala européia, utilizando instrumentos como o Banco Europeu de Investimentos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Mercados: Resultado da Petrobras é o destaque da terça-feira
Sem indicadores relevantes tanto na agenda interna quanto externa o foco dos investidores, nesta terça-feira, recai nos balanços trimestrais. O destaque fica por conta do resultado da Petrobras. A previsão é de ganho recorde para a estatal, com lucro líquido na casa dos R$ 10 bilhões. Para os analistas da Ativa Corretora, o lucro da petrolífera deve somar R$ 9,614 bilhões, o que representa um crescimento de 69% sobre o montante registrado em igual período do ano passado. A Ativa também estima receita líquida de R$ 44,625 bilhões.Também são apresentados os resultados da BM & F Bovespa, Vivo, Duratex, Eletrobrás, Quattor Petroquímica, JHSF, Tecnisa e MRV Engenharia. No exterior saem os números da Microsoft, Vodafone e Norse Energy.Na agenda de indicadores, atenção para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Os dados são referentes à primeira quadrissemana de novembro. A semana ainda reserva os preços de importação, as vendas no varejo e a confiança o consumidor norte-americano, dados esse agendados para sexta-feira.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


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