quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0348, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL


Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0348

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon

São Paulo, 19 de novembro de 2008


GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA



PLENÁRIO / Vigília19/11/2008 - 06h15
Senadores fazem vigília em defesa de projetos que beneficiam aposentados
Desde pouco depois das 19h de terça-feira (18) e até as 6h02 da manhã desta quarta-feira (20), senadores de vários partidos se revezaram na tribuna do Plenário, em vigília para pressionar pela aprovação de três projetos que visam à recomposição do valor das aposentadorias e pensões. Durante toda a madrugada, pelo menos 15 senadores estiveram presentes à sessão.
Já aprovados pelo Senado, os projetos aguardam agora deliberação da Câmara. Um deles, de autoria de Paulo Paim (PT-RS), acaba com o chamado fator previdenciário , redutor que leva em conta idade, tempo de contribuição e expectativa de sobrevida para o cálculo da aposentadoria (PLS 296/03); outro, também de Paim, estabelece a recomposição das perdas de rendimentos sofridas por aposentados e pensionistas (PLS 58/03); e um terceiro (PLC 42/2007), proposto pelo Executivo, criando uma política de reajuste do salário mínimo, recebeu emenda de Paim assegurando aos benefícios pagos pela Previdência Social o mesmo reajuste do salário mínimo.
Durante a sessão plenária, os diversos senadores que usaram a tribuna relataram o recebimento de mensagens de cidadãos de todos os cantos do país. Só senador Paulo Paim disse ter recebido cerca de 7 mil manifestações durante a madrugada, entre e-mails e telefonemas.
No início da tarde, o ministro da Previdência Social, José Pimentel, compareceu a uma reunião na Presidência do Senado - a quarta de uma série para tentar encontrar formas de arcar com reajustes a aposentadorias e pensões previstos nas três propostas. Participaram do encontro, além do presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, o presidente e o relator da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), respectivamente deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) e senador Delcídio Amaral (PT-MS), além de outros senadores, entre os quais Paulo Paim.
Como não se chegou a acordo algum - nova rodada de negociação foi marcada para a próxima semana -, um grupo de senadores liderados por Paim e pelo senador Mário Couto (PSDB-PA) resolveu apressar a vigília, que já estava sendo anunciada ao longo da semana passada, como forma de sensibilizar o governo para a questão.
Na madrugada desta quarta-feira, Paim informou que o movimento deve ganhar adeptos, pois representantes de entidades sindicais já se dispuseram a também fazer vigílias em prol da aprovação das matérias de interesse dos aposentados. Os senadores Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN) também sugeriram a incorporação dos membros das câmaras de vereadores e das assembléias legislativas do país na realização de vigílias em prol dos aposentados.
Ao anunciar a vigília, no início da noite, o senador Paulo Paim afirmou que a Seguridade Social, que engloba as áreas de saúde, assistência e previdência social, teve superávit de R$ 62 bilhões no ano passado.
- Os números que são colocados à opinião pública fogem totalmente à verdade - disse o senador.
Paim ainda registrou que entidades sindicais em defesa dos direitos dos aposentados de todo o país acompanham o protesto dos senadores, alguns deles presentes à sessão plenária durante toda a madrugada. Mário Couto (PSDB-PA), por sua vez, disse ter certeza que a atitude dos senadores vai mobilizar a Câmara dos Deputados e as autoridades da Fazenda. Já o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) - que abriu os discursos - observou que o PT, no governo e ao deixar de defender os interesses dos aposentados, abandonou uma de suas mais antigas bandeiras de luta.
Se não houver avanços nas negociações, os senadores prometem repetir a vigília nas próximas semanas.
Heráclito defende aposentados e diz que PT abandonou antigas bandeiras
Mário Couto cobra coerência de Lula
Mão Santa diz que vigília é demonstração de amor à democracia
"Aqui não tem cor partidária", diz Expedito Júnior em vigília pelos aposentados
Rosalba pede mobilização da sociedade para pressionar por conquistas para aposentados
Flexa Ribeiro destaca consonância de vigília com anseios da sociedade
José Nery elogia disposição de senadores de lutar por interesses dos aposentados
Senadores defendem continuação de mobilização por aposentados
Paim encerra vigília em defesa dos aposentados
Fonte ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Senado

PETRÓLEO & GÁS

Petrobras nega que reduzirá produção por queda do petróleo
A Petrobras não prevê reduzir sua produção em virtude dos atuais preços do petróleo, mas pensa em fazer "algum ajuste" e "adiar" a fabricação em algumas áreas caso o preço do barril vá abaixo dos US$ 30."Até agora, neste cenário, não há prejuízo para nós", disse à Agência Efe Carlos Henrique Dumortout, consultor de negócios da Petrobras, antes de participar do 10º Fórum Latibex, iniciado hoje em Madri."Vamos simplesmente fazer uma seleção de projetos que dão um ganho antecipado e adiar outros de longo prazo que não gerem lucro a curto prazo", acrescentou."A produção vai subir inclusive", disse Dumortout.Segundo ele, a produção da Petrobras "vem subindo 8,3% anualmente desde 1995 a 2008" e a empresa brasileira espera que siga aumentado em 2009 "ao redor de 9%"."A crise não afeta a Petrobras em termos realmente de produção. Obviamente, gostaríamos muito de ver que o preço de petróleo volte a um nível de entre US$ 60 e US$ 80", acrescentou.O Fórum Latibex, iniciado hoje em Madri, reúne durante três dias na capital da Espanha diretores de mais de 60 empresas espanholas e latino-americanas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Petrobras Distribuidora atinge lucro liquido de R$ 1,028 bilhão nos 9M08
A Petrobras Distribuidora registrou, no acumulado do terceiro trimestre de 2008, o maior lucro operacional de sua história, ao apresentar em seu resultado econômico-financeiro um lucro líquido de R$ 1,028 bilhão - 49,2% maior do que o verificado no mesmo período do ano passado, calculado em R$ 689 milhões. Trata-se ainda da primeira vez que a Companhia ultrapassa a barreira do R$ 1 bilhão de lucro em seu desempenho empresarial. Como conseqüência, o lucro líquido médio mensal contabilizado de janeiro a setembro chega a R$ 114 milhões; contra os R$ 76 milhões mensais verificados no mesmo período em 2007.Este saldo é resultante de um constante aumento do volume de vendas e da manutenção do controle de custos. No acumulado de janeiro a setembro de 2008, a BR alcançou os 28,051 bilhões de litros vendidos, um total 13,7% maior do que o mesmo período do ano passado. Desta forma, a Companhia bateu no mês de setembro dois recordes: melhor venda no mês, com 3,323 bilhões de litros, e melhor venda no trimestre, com 9,8 bilhões de litros comercializados. A marca de setembro, no entanto, já foi ultrapassada pelo resultado de outubro, quando a BR colocou no mercado 3,459 bilhões de litros.Já em relação ao custeio, a Petrobras Distribuidora prosseguiu com sua política de redução implementada desde 2007, o que gerou um patamar apenas 4,5% superior em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Trata-se de um resultado bastante significativo e equilibrado, considerando que a inflação no período foi de 5,5% e que a BR aumentou o volume de vendas em 13,7% o que, conseqüentemente, acarreta aumento de custos como os de logística.Aumento de Market Share - "É natural que apuremos resultados tão otimistas, uma vez que operamos de forma enxuta, apostando na qualidade dos nossos produtos e serviços e na eficiência do atendimento ao Cliente, sem descuidar da estrutura administrativo-financeira", explica o presidente da Petrobras Distribuidora, José Eduardo Dutra. Outro fator fundamental para o excelente desempenho da companhia no terceiro trimestre, segundo ele, foi a continuidade do crescimento do mercado global de combustíveis e o aumento do market share da BR neste segmento.No acumulado do terceiro trimestre, o mercado global de venda de combustíveis teve um incremento de 6,7 bilhões de litros ou 10,2%, ao passar de 66,1 para 72,8 bilhões de litros. Deste incremento, a BR capturou 2,965 bilhões (44%), o que lhe valeu um ganho de 0,9 pontos percentuais em seu market-share, agora estimado em 34,8%.Para tal cenário contribuíram o crescimento econômico do primeiro semestre, o aumento das vendas de veículos e da frota flex, a queda do preço do álcool e a maior quantidade de assentos ofertados pelas companhias aéreas. No entender do presidente da Petrobras Distribuidora, a partir do quarto trimestre, a empresa lidará com uma nova realidade, mas isso não a impedirá de cumprir suas metas. "Basta equacionar a velocidade do crescimento e os custos nele embutidos", afirma José Eduardo Dutra.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Fator Brasil

Governo Morales anuncia nova lei petrolífera na Bolívia
O Governo do presidente boliviano, Evo Morales, confirmou hoje que está preparando uma nova lei petrolífera na Bolívia que substituirá a vigente desde 2005 e se enquadrará nas reformas postuladas pelo projeto de nova Constituição.O Ministério de Hidrocarbonetos e Energia da Bolívia, Saul Avalos, confirmou à Agência Efe que seus funcionários estão trabalhando na elaboração deste projeto, que se soma ao pacote das 100 reformas legislativas que o Executivo está preparando diante da entrada em vigor em breve da nova Constituição.O futuro texto constitucional, fruto de um acordo entre o partido de Morales e a oposição no Congresso, será submetido a um referendo em 25 de janeiro de 2009.Avalos disse na terça-feira à imprensa que a nova lei do setor é uma das 26 normas que serão trabalhadas com "prioridade" pelo Executivo, diante da vigência da nova Constituição.Segundo o ministro, o Governo está trabalhando a norma "em conjunto com o resto do setor", mas fontes empresariais disseram hoje à Efe que ainda não conhecem as minutas desse projeto de norma.As reformas no setor petroleiro boliviano começaram em 2005 com uma nova lei que, entre outras mudanças, criou um novo imposto de 32% para todas as empresas, e continuaram em maio de 2006, com o decreto de nacionalização do setor assinado por Morales.Em outubro de 2007, o Estado assinou 44 novos contratos petroleiros com doze companhias, entre elas a Petrobras, e, em maio de 2008, foram emitidos outros decretos para consolidar as nacionalizações.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Queda na produção prejudica Petrobras
Queda na produção de petróleo ocorrida em outubro, conforme anunciado nesta semana, fará com que a Petrobras tenha dificuldades em atingir sua meta de extração prevista para este ano - situação que pode refletir no desempenho da estatal.Conforme Mônica Araújo, analista da corretora Ativa, a média mensal que a companhia apresentava já não era suficiente para que o ano fosse encerrado com a produção prevista de 1,9 milhões barris por dia (bpd). "Para que esta meta seja atingida, a produção média mensal em novembro e dezembro deve ser 2,132 milhões de bpd, com um aumento de 6,7% ao mês sobre a média de outubro", avaliou. Em outubro, a produção atingiu 1,873 milhão de bpd, mostrando queda de 1,3% em relação ao mês anterior e aumento de 8,3% sobre o mesmo mês em 2007. A retração na comparação mensal deveu-se, principalmente, "por problemas operacionais, já resolvidos" em três plataformas. Além disso, foi citada a perda ocasionada por um acidente em uma estação de tratamento do Alagoas. "Em novembro de 2008, entrará em operação o sistema P-53, com capacidade para 180 mil barris por dia, o que não será suficiente para que a capacidade de 2008 seja atingida", conclui Mônica. O valor do petróleo também não é promissor. No fechamento de ontem, o barril tipo WTI teve queda de 1,40%, para US$ 54,34. Segundo análise do banco Merryl Lynch, no curto prazo, a tendência para os preços será determinada, em maior intensidade, pelo comportamento da economia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DCI - Comércio, Indústria e Serviços

Petrobrás vai adiar obras de menor retorno
A Petrobrás vai adiar projetos de desenvolvimento em campos com óleo pesado - de menor valor comercial - e priorizar apenas os que tenham retorno financeiro mais rápido por conterem óleo leve e gás natural. A estratégia, que será adotada no plano de investimentos da empresa para os próximos cinco anos, a ser divulgado em dezembro, foi antecipada ontem pelo gerente-geral de Novos Negócios da área de Exploração e Produção da estatal, José Jorge de Moraes Júnior, em entrevista após participar do XII Congresso Brasileiro de Energia. A fase de desenvolvimento é intermediária entre as pesquisas exploratórias e a produção efetiva de um campo de petróleo. Segundo Moraes Júnior, a crise econômica mundial, que trouxe maior dificuldade de obtenção de crédito, além da queda na cotação do barril de petróleo, na casa dos US$ 60 nas últimas semanas, são as principais causas dessa revisão de planos. "São ajustes que precisavam ser feitos, que se mostraram necessários nos últimos tempos e vão aparecer no plano estratégico que a companhia vai divulgar em dezembro."A idéia, afirmou, é postergar todos os projetos para antecipação da produção em campos de óleo pesado e também os que tinham como objetivo aumentar a produção de campos maduros (em fase de declínio de produção). Apesar disso, a estatal confirmou que deverá participar da 10ª Rodada de Licitações, que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) promove entre 17 e 18 de dezembro e terá oferta apenas de áreas exploratórias terrestres. "Temos interesse nas bacias do Recôncavo, Potiguar e Sergipe-Alagoas, onde já possuímos estrutura instalada", disse Moraes Júnior. Ainda segundo ele, as áreas do pré-sal e os reservatórios em que a Petrobrás já tem estrutura instalada, com bons indícios de óleo leve (de maior retorno econômico), serão priorizados no curto prazo para garantir a manutenção da curva de produção. Ele não detalhou os projetos, mas citou o BC-10, no Parque das Conchas. Operado pela Shell, está entre os que serão antecipados de 2010 para 2009. Moraes Júnior admite, no entanto, que os atrasos em alguns projetos até agora considerados importantes podem prejudicar em parte a curva de produção da companhia em 2012 ou 2013. "Mas nada de muito significativo, principalmente porque até lá a expectativa é de que o preço do barril no mercado internacional já tenha estacionado em patamar mais alto, e isso deverá viabilizar os projetos novamente." Apesar da prioridade para o pré-sal, o executivo confirmou que a companhia deixou para o próximo ano a licitação das 28 sondas que seria feita no Brasil até o fim de 2008. Segundo ele, a crise econômica pode baixar os preços desses equipamentos no curto prazo, o que permitiria à Petrobrás reduzir seus custos de exploração e produção na área do pré-sal.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Pré-sal será arma contra crises, prevê Tolmasquim
A exploração das reservas do pré-sal do litoral brasileiro serão importante instrumento de política anticíclica para combater crises econômicas através do investimento na indústria nacional. A avaliação é do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. "São investimentos enormes que, se direcionados para a economia brasileira, serão um poderoso elemento anticíclico da crise, no sentido de se utilizar mais a indústria nacional", afirmou Tolmasquim, que participou ontem, no Rio, do 12º Congresso Brasileiro de Energia, promovido pela Coppe/UFRJ. Para o executivo, a exploração das reservas do pré-sal são viáveis no longo prazo, independentemente da oscilação dos preços do petróleo. "O pré-sal é viável. Não vou dizer o nível exato do preço, mas o pré-sal é uma atividade para os próximos 50 anos no Brasil. Não tenho dúvida de que o preço do petróleo neste período é suficiente para viabilizá-lo." O presidente da EPE acrescentou que a produção de óleo no pré-sal mudará a posição geopolítica do Brasil, que passará a ser um importante exportador de petróleo e derivados. "O Brasil será um ator muito importante no mundo em termos de petróleo, pois é uma democracia com regras claras, que terá uma quantidade de petróleo muito grande para exportar." Para Tolmasquim, a crise internacional e o desaquecimento da economia brasileira não devem causar grandes mudanças no consumo de energia elétrica no Brasil. De acordo com o executivo, as projeções da empresa para 2009, já revisadas, são de crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) e de 4,8% de aumento na demanda por energia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Petrobras adia investimentos e prioriza projetos de óleo leve
A queda dos preços do petróleo no mercado internacional e a escassez de crédito levaram a Petrobras a revisar seus projetos de exploração e produção de petróleo, para priorizar projetos de óleo leve, incluindo-se o pré-sal.O gerente geral de Novos Negócios de E&P da Petrobras, José Jorge de Moraes Júnior, disse que a curva de produção até 2011 não será afetada, nem haverá impacto à garantia de segurança operacional. Após 2012, poderá haver alguns reflexos no planejamento atual. "É claro que no momento em que o óleo cai de US$ 140 para US$ 60 ou US$ 70, o grande impacto é na geração interna de caixa. Essa geração interna de caixa é responsável pela manutenção dos projetos de curto e curtíssimo prazo", disse. Portanto, será nesses projetos de menor prazo que a companhia fará ajustes.Segundo Moraes, existem alguns projetos de antecipação de produção que podem ficar para depois, como projetos de aumento de produção de óleo pesado. "A idéia é empurrar para frente aquilo que podemos adiar sem comprometer a curva de produção, esperando uma estabilização do preço do petróleo no médio prazo para termos uma melhor visão de investimentos futuros", explicou.Os projetos que serão postergados só serão divulgados no Plano Estratégico para 2009-2013, provavelmente em dezembro. Ele afirmou claramente que "esses projetos podem começar a afetar a curva de produção a partir de 2012, 2013".Apesar dos ajustes, a Petrobras vai continuar priorizando o desenvolvimento do pré-sal. O gerente geral de E&P afirmou que é importante esperar pela estabilidade de preços, que deve acontecer em meados de 2009, mas não será possível postergar a entrada do maior projeto de produção de óleo do mundo. A revisão da carteira de projetos será completa, tanto devido à redução de caixa, proveniente da queda dos preços do petróleo, como pela diminuição dos custos de serviços e equipamentos.Em Tupi, no ano que vem será iniciado o teste de longa duração, com produção inicial de 30 mil barris por dia. O volume será aumentado no projeto piloto em 2010, para 100 mil barris diários.A Petrobras vai também antecipar alguns projetos de fora do pré-sal. O campo de Parque das Conchas, no Espírito Santo, antes previsto para 2010, vai começar a produzir óleo pesado em 2009, sob operação da Shell. A Petrobras prevê fechar 2008 com uma produção media de 1,95 milhões de barris por dia por dia e alcançar os 2,421 milhões em 2012, segundo os números apresentados.Atraso do pré-salO presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, afirmou que a dúvida se os projetos do pré-sal poderão atrasar por causa da crise financeira é uma "questão pequena"."Se vai atrasar um ano, adiantar um ano, é questão muito pequena diante desse cenário todo. O estudo também, se vai ser mais um dia ou menos um dia. A gente está traçando um marco regulatório que está mudando a história energética do Brasil", disse.Mas, para ele, poderá inclusive acontecer o contrário, já que a exploração de petróleo poderá ser utilizada de forma anticíclica, para maior utilização do conteúdo nacional. "No curto prazo, a gente fala de investimentos muito grandes, que quanto mais puder ser feito no país, mais vai combater a crise", disse Tolmasquim. Para ele, o pré-sal é viável, independente do preço do petróleo no curto prazo, porque se trata de projeto para 50 anos.10ª RodadaEmbora ainda não se qualificado formalmente, a Petrobras vai participar também da Décima Rodada de licitação promovida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e prevista para acontecer até o final do ano.Mesmo somente com blocos terrestres em bacias que já são consideradas maduras em novas fronteiras, Moraes afirmou que "é sempre interessante" participar deste tipo de negócio.A Petrobras já tem estrutura favorável a esses blocos em terra que serão licitados, ante outras companhias. "As áreas maduras estão em Potiguar, Sergipe-Alagoas e também Recôncavo. Nessas áreas, já temos produção instalada, dutos, estações. O custo para nós é menor do que qualquer outra companhia. São áreas importantes que merecem carinho", disse o executivo.A queda dos preços do petróleo e a escassez de crédito levaram a Petrobras a revisar seus projetos de exploração e produção de petróleo, para priorizar projetos de óleo leve, incluindo-se o pré-sal.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DCI - Comércio, Indústria e Serviços

Presidente da Opep diz que teve perda de US$ 700 bilhões com crise
O ministro da Energia da Argélia e presidente da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), Chakib Khelil, afirmou nesta quarta-feira que o órgão perdeu US$ 700 bilhões em decorrência da crise financeira internacional. Em discurso no fórum do jornal argelino em árabe "El Khabar", Khelil explicou que as perdas se devem à queda dos preços do petróleo no mercado mundial. "Nós tínhamos como meta um barril de petróleo a US$ 85, mas atualmente está a US$ 55, o que representa perdas de US$ 700 bilhões", destacou. O ministro disse que os membros do cartel ficaram surpresos com a rejeição dos países consumidores de petróleo ao fato de a Opep persistir em impulsionar em alta os preços da commodity, apesar da crise mundial. "A participação da Opep para aliviar a crise financeira é mais importante que a do Tesouro americano", afirmou, e explicou que a perda de US$ 700 bilhões constitui a contribuição da organização. Além disso, ressaltou que a decisão da instituição de reduzir sua produção está baseada em sua preocupação de garantir a estabilidade da economia mundial. Por outro lado, Khelil rejeitou hoje de novo a idéia de criar um cartel dos países produtores e exportadores de gás a exemplo da Opep. A proposta foi lançada pela Rússia e apoiada em seguida principalmente por países como Irã ou Líbia, que defendem que os produtores de gás possuam uma entidade para poder proteger seus interesses. "A criação de uma Opep do gás é contrária aos interesses da Argélia e outros países produtores e exportadores em suas relações com os grandes consumidores. Destruiria a relação de confiança necessária para a estabilidade do mercado", disse. Para ele, uma organização desse tipo não poderá controlar nem os preços nem as quantidades de exportação, já que os contratos de gás são a longo prazo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE


MERCADO DE ETANOL

Brenco obtém licença para usina no MS
A Brenco informou nesta quarta-feira que obteve a licença de instalação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul) para sua Unidade de Bioenergia, que ficará no município de Costa Rica, naquele estado. No local, serão processadas três milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra, gerando 285 milhões de litros de álcool.Ficou acertado que a empresa repassará ao instituto de meio ambiente em torno de R$ 1,2 milhão para implantação e manutenção de unidades de conservação ambientais na região.O início das operações em Costa Rica está previsto para o primeiro semestre de 2011. Além de produzir álcool anidro e álcool hidratado, a unidade terá potência instalada para co-geração de até 144 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana, destinada ao consumo próprio e à comercialização para terceiros. A unidade vai empregar diretamente 1.800 pessoas.A usina em Costa Rica fará parte do Pólo 2 de produção da Brenco, que terá outras duas unidades, nos municípios de Paranaíba, também em Mato Grosso do Sul, e Itajá, em Goiás. As três usinas terão capacidade para moer 10 milhões de toneladas de cana por safra.A companhia pretende investir R$ 5,5 bilhões até 2015 em 10 usinas, para produção de etanol e energia elétrica. A meta é produzir 3,8 bilhões de litros por ano, o que representaria cerca de 10% da produção brasileira e 5% da produção mundial de etanol. A proução destina-se ao mercado nacional e à exportação.Além de etanol, a Brenco prevê a geração de 900 MW de energia elétrica a partir do bagaço da cana, 300 MW para consumo próprio e 600 MW para venda no mercado.O projeto inclui, ainda, o desenvolvimento de toda a infra-estrutura logística integrada para o escoamento de sua produção e a de terceiros, além de atuar na comercialização de etanol.A empresa prevê que até 2015 irá gerar mais de 17 mil empregos diretos e aproximadamente 40 mil empregos indiretos nas cidades onde suas operações estão localizadas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Campo News

UE descarta redução de investimentos para biocombustíveis
O comissário da União Européia (UE) para Energia, Andris Piebalgs, disse hoje em São Paulo que o bloco não deverá reduzir seus investimentos e suas metas de utilização de combustíveis renováveis em função da atual crise econômica. Segundo ele, a meta de uso de um quinto de energia renovável até 2020 é essencial para a Europa, não apenas política e economicamente, mas também como forma de garantir o suprimento energético necessário.Piebalgs participou hoje de coletiva de imprensa na sede União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) após reunir-se com representantes do setor sucroalcooleiro do Brasil. O comissário é responsável pela Diretiva Européia Sobre Fontes Renováveis de Energia, documento que reúne critérios que devem ser adotados para garantir a produção e suprimento de biocombustíveis na Europa. As metas da Diretiva se estendem até 2020.O documento ainda será votado pelo Parlamento Europeu, o que deve acontecer em 8 de dezembro. Se aprovado, a principal meta é reduzir as emissões de gás carbônico em 20% até 2020. Nesta redução, 10% deverão vir do setor de transporte. Segundo o comissário, a maior parte da redução do setor de transporte deve acontecer pela utilização de biocombustíveis, embora não existam metas especificadas para etanol, biodiesel ou carros movidos a bioeletricidade. A segunda meta é de que 20% da energia utilizada pela Europa seja substituída por uma fonte renovável.Piebalgs disse que os critérios adotados pela Diretiva não dão margem para questionamentos sobre barreiras não tarifárias. "Estive reunido com analistas brasileiros e nenhum deles levantou a possibilidade de que os critérios propostos pela UE possam gerar algum painel na Organização Mundial do Comércio", disse. Ele também afirmou que a União Européia não terá condições de atender toda a demanda por biocombustível que será gerada com a aprovação da Diretiva. Ele acredita que 20% dessa demanda deverá ser importada e que o Brasil poderá ser uma fonte se atender a todos os critérios de sustentabilidade contidos na Diretiva. "O Brasil é um país responsável e sério e tem se mostrado capaz de garantir o desempenho sustentável do setor sucroalcooleiro."O comissário disse, contudo, que a Diretiva não tem nenhum poder sobre as tarifas existentes hoje sobre o biocombustível importado, mas essa discussão sobre tarifas pode ganhar maior relevância na rodada de Doha na OMC após a crise financeira mundial. Para ele, a energia renovável pode ser uma forma de alavancar a economia européia através de novos investimentos. Ele citou estudo recente da Organização Internacional de Energia que estima que o preço do barril do petróleo deverá ficar, em média, em US$ 100 no período de 2008 a 2015. UnicaAntes da coletiva, o presidente da Unica, Marcos Jank, havia dito que a UE precisa definir com urgência uma política de matriz energética de longo prazo, englobando biocombustíveis, com a participação institucional do Brasil. Segundo ele, esta política deve ser baseada em critérios de sustentabilidade na produção e também no uso de biocombustíveis, que atendam às expectativas tanto dos produtores dos combustíveis alternativos como de exploradores de petróleo, refinadores e governos.Jank afirmou que a visita do comissário é importante porque o parlamento europeu deve decidir até 8 de dezembro sobre a aprovação da Diretiva Européia sobre Fontes Renováveis de Energia, que propõe que os biocombustíveis utilizados na Europa emitam pelo menos um índice 35% inferior de gás causadores do efeito estufa em relação à gasolina e que sejam produzidos de forma sustentável.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Etanol não é responsável pela alta dos alimentos, mostra estudo da FGV
A expansão da produção de biocombustíveis não é fator relevante para a recente alta do preço dos alimentos. A conclusão é do estudo "Fatores Determinantes dos Preços dos Alimentos - O Impacto dos Biocombustíveis", realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgado nesta quarta-feira (19) durante a 1ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, em São Paulo.De acordo com o economista da FGV Alexandre Mendonça de Barros, responsável pelo trabalho, a especulação nos mercados futuros foi o que contribuiu de maneira mais significativa para o aumento dos preços entre 2007 e 2008.Especulação O estudo, que utilizou modelos econométricos para analisar a relação de causalidade entre a inflação de alimentos e o aumento da produção de biocombustíveis - seja os produzidos a partir da cana-de-açúcar ou do milho - revela um forte crescimento do movimento especulativo no período de alta dos preços.Entre os meses de janeiro a abril, em média, a posição comprada dos contratos futuro "non commercial", ou seja, operados por especuladores e não por agentes do mercado que buscam proteção ao seu negócio, representava 25,2% do total em 2005, em média. Em iguais meses de 2008, esse porcentual subiu para 48%. "Nos últimos dois meses, as posições compradas praticamente desapareceram e os preços despencaram", disse Mendonça de Barros.Testes apresentados no estudo concluem que a atividade especulativa nos mercados futuros provocou uma alta dos preços, ao contrário da teoria amplamente aceita pela literatura econômica, a de que os preços futuros seguem o mercado à vista. "Há uma causalidade entre a presença dos especuladores e sua influência nos preços futuros, o que sugere que boa parte da alta dos preços deve-se a esse novo ator", afirmou Mendonça de Barros.Além disso, segundo o estudo, os números permitem afirmar que a expansão da cana-de-açúcar foi acompanhada de significativo crescimento, especialmente nesta década, da área cultivada com grãos no Brasil.Outros fatores O baixo nível dos estoques é o segundo fator apontado pelo estudo como relevante para a alta dos preços dos alimentos. Essa situação, acompanhada de um forte aumento de demanda por grãos puxada pelos países emergentes, ajudou a compor o cenário de preços altos para os alimentos entre 2007 e 2008.A desvalorização do dólar a partir de 2002, interrompida apenas há alguns meses, e quebras de safra em importantes países produtores foram outros pontos utilizados pela equipe da FGV na análise. O embaixador André Amado, subsecretário-geral de Energia e Alta Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, levou ao debate mais um fator de contribuição à forte alta do preço dos alimentos: o petróleo. Ele observou que neste momento de queda no preço do combustível fóssil os preços dos alimentos acompanham a desvalorização. "A relação foi visível na alta e continua na queda", afirmou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado/FGV

Biocombustíveis: mudança na matriz energética mundial é necessária para combater o aquecimento
Uma mudança profunda na matriz energética mundial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Esta é a expectativa do especialista norte-americano em meio ambiente e presidente da organização não-governamental, Worldwatch Institute, Christopher Flavin. O especialista participa da segunda sessão plenária da Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, em São Paulo/SP, que discute a relação entre os biocombustíveis e a mudança de clima no planeta. "Esta é uma oportunidade fantástica para reinventar a agricultura, as técnicas de reflorestamento, criar uma nova indústria, novos empregos. O Brasil deve assumir, juntamente com a Índia e a China, um papel de liderança nesse processo. O Brasil já tem uma indústria forte em biocombustíveis e pode mostrar, com sua experiência, os caminhos para os países latino-americanos. Mas, tem condições também de se tornar líder em outras fontes de energia renovável, como eólica e solar", apontou Flavin. Para o ambientalista e fundador da organização SOS Mata Atlântica, Fábio Feldmann, a crise financeira mundial é uma chance para, além de rever a "arquitetura da economia mundial, incluir na agenda mundial investimentos em energia renovável para que os países possam combater o aquecimento global."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por BrasilAgro

Crise ofusca debates em SP sobre sustentabilidade do etanol
A sustentabilidade do etanol de cana e seu papel na redução das emissões de gases do efeito estufa foram ofuscados pelas preocupações financeiras globais durante as discussões na Conferência Internacional de Biocombustíveis, nesta terça-feira.Analistas e representantes do setor se mostraram inquietos nos intervalos do evento em São Paulo, discutindo como as restrições ao crédito resultantes da crise afetam a produção do álcool combustível. "Nas questões de longo prazo, (o etanol) não é menos importante. Mas, num interesse mais diário, o etanol já não é mais um assunto ´top´ para políticos e jornais hoje", disse Christoph Berg, diretor da consultoria F.O. Licht.A crise financeira global esvaziou as linhas de crédito das quais o setor sucro-alcooleiro precisa para se financiar, o que levou a adiamentos na construção de usinas.Várias empresas estão com dificuldades para pagar fornecedores de máquinas, e pelo menos uma delas faliu nas últimas semanas.Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs realizar esta conferência o petróleo estava próximo do seu recorde de US$ 147, e a alta do preço dos grãos fazia com que o debate combustível versus alimentos rendesse manchetes no mundo inteiro.Desde julho, porém, o preço do petróleo caiu mais de 60%, e os contratos futuros para grãos e oleaginosas se desvalorizaram entre 25% e 30% desde o recorde registrado em meados de setembro. "A situação econômica mudou muito, embora o etanol brasileiro continue competitivo", disse um participante da conferência, que trabalhava para o governo no ano passado.Lula, que deveria ter aberto a conferência na segunda-feira, não compareceu. Agora, a expectativa é de que ele encerre o seminário, na sexta-feira. O presidente dos EUA, George W. Bush, que também cogitou participar, acabou não vindo."Estamos discutindo coisas aqui que vão além dos problemas atuais. Na verdade, acho que o momento torna a discussão ainda mais interessante", disse Eduardo Pereira de Carvalho, diretor da ETH Energia, subsidiária de açúcar e álcool do grupo Odebrecht."Estava fácil demais com toda aquela euforia", acrescentou ele.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Etanol: rumo à segunda geração O etanol de segunda geração, produzido a partir da celulose presente nos resíduos da cana-de-açúcar, é uma alternativa fundamental aos cerca de cem países capazes de produzir o combustível renovável e que desejam fazê-lo sem prejudicar a produção de alimentos. O cenário foi destacado por Christoph Berg, diretor geral da F.O. Licht, consultoria alemã do mercado de commodities, na tarde de segunda-feira (17/11), em São Paulo, durante a sessão plenária que abordou o tema da segurança energética na Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, que reúne delegações de 92 países para a discussão dos desafios e oportunidades dos biocombustíveis."Do ponto de vista da oferta, as tecnologias de primeira geração deverão garantir um crescimento relativamente constante no mercado do etanol até 2018. A partir daí, os produtores mundiais precisarão de tecnologias da geração seguinte. Caso contrário, teremos o limite da oferta em relação à competição entre o uso da terra para a geração de energia e a produção de alimentos", alertou. Berg, que é membro do Grupo Consultivo sobre Biocombustíveis da Comissão Européia, apontou que o etanol, nesse período de tempo, tem capacidade de atingir uma participação no mercado global de combustíveis de até 10%, considerando a estrutura tecnológica atual."Uma participação de mercado maior do que essa só seria alcançada com o domínio das tecnologias do etanol de segunda geração, que poderão prover os necessários metros cúbicos extras do biocombustível por hectare", afirmou.O etanol de segunda geração, uma alternativa para o uso energético da biomassa, pode ser obtido a partir da tecnologia de lignocelulose, que utiliza o bagaço e a palha da cana com vantagens ambientais e econômicas. Calcula-se que esses compostos orgânicos, hoje praticamente sem valor comercial, correspondem a cerca de 50% da biomassa terrestre. A produção de etanol da lignocelulose extraída desses materiais é feita com tecnologias ainda em fase de aperfeiçoamento. A transformação pode ser feita com uso de ácidos (hidrólise ácida) ou de enzimas (hidrólise enzimática). Pesquisas brasileiras são destaqueO diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Richard Jones, divulgou dados do relatório anual da entidade sobre o estado atual da economia de energia mundial e as possibilidades para o futuro. Segundo ele, a tendência atual de uso dos combustíveis fósseis é "insustentável" tanto do ponto de vista ambiental como do econômico e social."A má notícia do relatório é que a utilização mundial de gás, carvão e petróleo continuará aumentando, assim como as emissões de gases de efeito estufa provenientes desses combustíveis. O resultado poderá levar a um aumento na temperatura global de cerca de 6ºC nas próximas décadas", disse o diplomata norte-americano, que foi embaixador dos Estados Unidos em Israel, Kuait, Cazaquistão e Líbano.Esse crescimento do uso e das emissões pode ser evitado, na opinião de Jones, por meio de um esforço conjunto mundial que busque uma economia baseada na diversificação das fontes de energia, melhorando não apenas a eficiência das já existentes como também criando tecnologias novas, especialmente no setor dos biocombustíveis, devido à sua representatividade crescente nos transportes."Estima-se que a utilização dos biocombustíveis no setor de transportes cresçerá dos atuais 1,5% para cerca de 8% em 2030. A previsão para 2050 é de 26% de participação. Sabemos que o potencial de crescimento dos biocombustíveis é ainda maior e as pesquisas brasileiras com o etanol de cana-de-açúcar têm mostrado isso", destacou. O petróleo responde por cerca de 99% do consumo de energia pransporte rodoviário no mundo e, segundo projeções da Agência Internacional de Energia, a demanda energética nesse setor poderá crescer até 38% nos próximos 20 anos.O especialista em bioenergia do Imperial College London, Richard Murphy, falou sobre um importante caminho a ser trilhado se o destino final é ter um futuro seguro do ponto de vista energético em nível global. "Primeiro, os países precisam ter certeza de que os biocombustíveis produzidos irão de fato mitigar as emissões dos gases de efeito estufa, de modo a estancar as alterações climáticas", alertou."Há várias formas corretas de garantir isso, como o investimento em pesquisa e desenvolvimento e a criação de políticas públicas que permitam a drástica diminuição de gases estufa em comparação aos combustíveis fósseis", disse. Murphy ressalta que o Reino Unido não tem capacidade instalada para cultivar toda a biomassa necessária para garantir o desenvolvimento limpo da frota de veículos do país."Vamos depender muito do restante do mundo para a compra de biocombustíveis. Gostaríamos de ser parceiros de outros países no desenvolvimento de alternativas energéticas", disse o também membro do grupo de trabalho do Plano de Pesquisa sobre Bioenergia do Reino Unido.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Fapesp

Brasileiros e americanos desenvolvem agenda comum para pesquisas no setor
Cientistas americanos e brasileiros chegaram a um acordo sobre uma agenda comum de pesquisas para a produção de etanol de segunda geração. Maior produtor global de álcool, os Estados Unidos vão começar a produzir etanol celulósico a partir do bagaço da cana-de-açúcar, em parceria com o Brasil. Essa tecnologia tem sido desenvolvida há alguns anos no Brasil por empresas e institutos nacionais. No entanto, os EUA têm estudos - e recursos - mais avançados em combustíveis de segunda geração. "Um acordo de cooperação já foi fechado. O pesquisador Joaquim Seabra [da Unicamp] fará um pós-doutorado nos EUA", disse ao Valor Helena Chum, responsável pela área de biocombustíveis do Laboratório Nacional de Energia Renovável, instalado no Estado do Colorado (EUA), vinculado ao Departamento de Energia americano. Segundo Helena, os pesquisadores vão trabalhar em refinarias-piloto integradas para o desenvolvimento do combustível. Esses trabalhos serão desenvolvidos, no início, no laboratório do Colorado. "Pretendemos fazer um melhor aproveitamento da biomassa", afirmou. Outros pontos em comum das agendas dos EUA e do Brasil serão a integração do sistema e modelagem. "Isso vai incluir questões econômicas e de sustentabilidade." Segundo Helena, os cientistas estão trabalhando para definir qual será o melhor sistema de produção de etanol celulósico. As duas correntes testadas são a bioquímica e a termoquímica. A primeira, que está mais avançada e poderá prevalecer, é da hidrólise enzimática. Ou seja, quebra dos açúcares pelas enzimas para a produção do combustível. No Brasil, empresas, como a Dedini Indústrias de Base, de Pirabicaba (SP), trabalham seguindo essa filosofia. Os americanos investem cerca de US$ 1 bilhão por ano em pesquisas em combustíveis renováveis e devem colocar nos próximos cinco anos suas primeiras plantas em operação para produzir etanol celulósico em escala industrial. Os custos de produção de etanol a partir de milho giram em torno de US$ 1,20 por galão (3,78 litros), dependendo da cotação do milho. Para o etanol de segunda geração, os custos chegam a ser, no mínimo, o dobro, superando os US$ 2,60 por galão. Para ser viável comercialmente, teria de custar entre US$ 1,30 e US$ 1,50 por galão. Um terceiro ponto é a inclusão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nesse processo. "Nessa etapa está previsto o intercâmbio de germoplasma (banco de material genético) da cana e do sorgo para o desenvolvimento do combustível", afirmou Helena. O Brasil tem um dos maiores germoplasmas da cana do mundo. E os EUA são um dos maiores produtores globais de sorgo. "Vamos entender os dois produtos." O intercâmbio de pesquisas entre o Brasil e os Estados Unidos começou a se intensificar depois que os governos Luiz Inácio Lula da Silva e George Bush assinaram, em março de 2007, um protocolo de intenções sobre o etanol. Pelo acordo bilateral, os dois países se comprometeram a discutir o mercado de etanol, com o objetivo de transformá-lo em uma commodity internacional. Hoje, os Estados Unidos e o Brasil respondem por cerca de 90% da produção mundial de etanol, que gira em torno de 60 bilhões de litros.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Álcool já é quase metade do consumo de combustível no país
A competitividade do etanol frente à gasolina tem levado gradativamente ao aumento do consumo nacional. Hoje, o álcool combustível já representa quase metade do mercado nacional. Na avaliação do escritor do livro "Bioetanol de Cana-de-Açúcar – Energia para o Desenvolvimento Sustentável", professor Luiz Augusto Horta Nogueira da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), o bioetanol da cana, produzido nas condições brasileiras, é competitivo com o petróleo até a faixa de US$ 50 o barril, abaixo, portanto, dos níveis atuais, que oscilam em torno dos US$ 60 o barril. "É tranqüilizador para o produtor brasileiro saber que [dispõe de] um produto realmente eficiente em sua base de produção e tem competitividade. Ninguém tem dúvida de que, pode até ser com certo atraso, a Índia e a China vão passar por um processo de motorização importante. A relação entre o número de automóveis por pessoa no mundo é da ordem de um para dez e na Índia e na China é de apenas um para cem". "Então eles têm um parque automotivo para expandir ainda de uma forma impressionante e isto terá impacto direto no mercado do petróleo. Eu não tenho dúvidas de que o mercado de petróleo é um mercado que vislumbra a necessidade premente de encontrar formas de transcender para fontes mais sustentáveis economicamente e é aí que entra o nosso etanol", acredita. Horta Nogueira também ressalta os aspectos ambientais da produção brasileira, como o fato de o cultivo da cana não implica desmatamento, já que a expansão da lavoura vem ocorrendo basicamente em áreas antes ocupadas por pastagens de baixa produtividade ou culturas destinadas a exportação, como a soja. Segundo o professor, o uso do etanol da cana permite reduzir em 89% as emissões de gases de efeito estufa, o que também é uma vantagem. O uso do milho como matéria-prima permite a redução de até 38% na emissão de gases do efeito estufa; o do trigo, de 19% a 47%; o da beterraba, de 35% a 56%; e o da mandioca, em 63%. "São significativas as perspectivas que ainda existem de aperfeiçoamento desse setor, com ganho de produtividade seja na área agrícola seja industrial, os empregos apresentam bons indicadores de qualidade e ainda com a crescente mecanização, a demanda de mão-de-obra permanece a mais elevada no setor energético", afirma. Ele lembra também que, nas condições atuais, para cada milhão de metros cúbicos de bioetanol de cana-de-açúcar empregado na mistura com gasolina, cerca de 1,9 milhão de toneladas de CO2 deixam de ser jogados na atmosfera.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Governo do Estado do Mato Grosso

Estudo mostra que cana é 15 vezes melhor que milho
Um alentado estudo de 316 páginas, lançado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis: os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável, que se realiza em São Paulo, busca colocar por terra conceitos como o de que a produção de etanol conflita com a de alimentos e dúvidas sobre a vantagem do combustível extraído da cana em relação aos ganhos ambientais, especialmente na emissão de gases que provocam as mudanças climáticas. O livro Bioetanol de cana-de-açúcar - Energia para o desenvolvimento sustentável, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), mostra que em termos energéticos e de redução de emissões de gases-estufa nada se compara, nem de longe à cana-de-açúcar produzida no Brasil. O gerente de biocombustíveis do BNDES, Paulo Faveret, informou que a obra trata exclusivamente sobre o biocombustível feito a partir da cana e está dirigida aos formadores de opinião do mundo todo. O estudo, realizado a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, objetiva compartilhar a experiência nacional do etanol, especialmente com os países em desenvolvimento localizados nas zonas tropicais e subtropicais. O representante regional da FAO para a América Latina e Caribe, José Graziano da Silva, completou: "Este documento consolida o que já se sabe sobre o etanol e coloca as dúvidas que ainda precisam ser resolvidas." A secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, defendeu a importância do etanol na agenda política internacional, principalmente no que se refere a seu impacto no meio ambiente. "O etanol produzido a partir da cana-de-açúcar é 7,5 vezes mais eficiente que aquele produzido a partir de milho e, reduz, ainda, até 1,2% das emissões de gás carbônico na atmosfera¿, completou. De acordo com o livro do BNDES, a redução das emissões de gases de efeito estufa é um dos efeitos positivos mais importantes associados ao bioetanol de cana-de-açúcar. Conforme a comunicação brasileira para a Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima, com valores para 1994, a utilização da energia da cana reduziu em 13% as emissões de carbono de todo o setor energético. Para os volumes de produção dessa agroindústria no Brasil, em 2003, a substituição de gasolina por bioetanol e a geração de energia com bagaço reduziram as emissões de CO² equivalente, respectivamente, em 27,5 milhões e 5,7 milhões de toneladas. Como uma referência para cálculos em situações parecidas, para cada 100 milhões de toneladas de cana destinadas a fins energéticos, poderia ser evitada a emissão de 12,6 milhões de toneladas de CO² equivalente, considerando bioetanol, bagaço e o excedente adicional de energia elétrica fornecida à rede. Ao contrário do caso do bioetanol de cana, ainda existe alguma controvérsia sobre os benefícios ambientais do uso do bioetanol de milho em substituição à gasolina. Apesar de o processamento do milho para bioetanol demandar uma quantidade de energia significativamente menor que a cana para ser convertida em bioetanol, no caso do milho, toda a energia é proveniente de fontes fósseis. O vapor necessário (10,6 MJ/litro) é produzido em caldeiras a gás natural, e a eletricidade (0,4 kWh/litro) é suprida pela rede pública, que nos Estados Unidos depende muito de recursos fósseis. De acordo com a obra do BNDES, com base em diversos estudos, um trabalho comparativo concluiu que que a relação de energia mais representativa para o bioetanol de milho nas condições norte-americanas seria 1,3 (se produz apenas 1,3 de energia para cada 1 de energia gasta). No caso das emissões, a produção do bioetanol de milho envolve uma emissão total de cerca de 1.700 kg CO²eq/m³ de bioetanol (também considerando os créditos dos co-produtos), que seria equivalente a uma emissão líquida evitada de 130 kg CO²eq/m³ de bioetanol. O etanol de cana tem desempenho 15 vezes superior ao de milho. "Assim como no caso do bioetanol de cana, a produção de bioetanol com base no milho é também uma tecnologia desenvolvida. Sendo assim, espera-se que os próximos avanços na busca por um melhor desempenho ambiental para o bioetanol de milho estejam concentrados no uso da biomassa restante (palha), como combustível ou como insumo para ampliar a produção de bioetanol, possivelmente através da hidrólise. No entanto, cabe enfatizar que os limites para o aproveitamento dessa biomassa são restritos, dada a sua grande importância para a preservação da qualidade do solo", diz o estudo do BNDES. As outras opções de biomassa para a produção de bioetanol, como beterraba, trigo e mandioca, também apresentam resultados muito modestos. Independentemente da biomassa utilizada para sua produção, o principal objetivo do uso do bioetanol como combustível é a substituição de derivados de petróleo, o que permite diminuir a dependência por tais recursos fósseis e mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Contudo, a extensão em que um biocombustível pode substituir um combustível fóssil depende, essencialmente, da maneira pela qual ele é produzido. Para o adequado cômputo das energias envolvidas no processo de produção agroindustrial, devem ser consideradas as emissões de GEE associadas ao seu ciclo de vida, resultantes não só da queima dos combustíveis fósseis (por exemplo, pelos tratores nas operações agrícolas) como daquelas provenientes de outros efeitos (por exemplo, na produção e uso de fertilizantes). "É importante notar que, em princípio, todo o CO² liberado na queima de produtos da biomassa é reciclado por meio da fotossíntese no crescimento da biomassa no próximo ciclo produtivo, mas a parcela correspondente aos combustíveis fósseis consumidos na produção do bioetanol significa um acréscimo líquido da quantidade desses gases na atmosfera." Com base nas médias dos principais parâmetros agrícolas e industriais de 44 usinas na Região Centro-Sul do Brasil, para cada unidade de energia fóssil utilizada na produção do bioetanol de cana, mais de nove unidades de energia renovável são produzidas, na forma de bioetanol e excedentes de energia elétrica e bagaço, que pode superar 11 nos próximos anos. Em termos de emissões de GEE, a produção do bioetanol anidro de cana-de-açúcar envolve uma emissão de quase 440 kg CO²eq/m³ de bioetanol, com perspectivas de alguma redução nos próximos anos. Quando considerado o seu uso em misturas com gasolina, em teores de 25%, como adotado no Brasil, associado aos efeitos devidos ao uso do bagaço e da eletricidade excedentes, a emissão líquida evitada, resultante da diferença entre as emissões na produção e as emissões evitadas, alcança 1.900 kg CO²eq/m³ de bioetanol, para as condições atuais, e possivelmente chegará a níveis superiores a 2.260 kg CO2eq/m3 de bioetanol, para as condições esperadas para 2020.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Mercado Carbono - Terra

O etanol na conferência de biocombustíveis
Esta semana São Paulo está sediando uma grande Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, organizada pelo governo Lula. Trata-se de um passo fundamental para mostrar ao mundo que os biocombustíveis são uma alternativa de segurança energética, de redução dos gases de efeito estufa e de renda adicional para milhões de agricultores ao redor do planeta.Quase 3 mil participantes, entre ministros de Energia e Meio Ambiente, parlamentares, ONGs, empresários e trabalhadores, estão reunidos para debater os temas mais atuais da agenda dos biocombustíveis: diversificação da matriz energética, mercado internacional e barreiras comerciais, mudança climática, mudanças no uso de terra, eficiência econômica, responsabilidade ambiental e social, tecnologia e inovação.Para o setor sucroenergético brasileiro, a conferência chega num momento crucial de forte redução de renda que atinge as usinas, os fornecedores de cana e as indústrias supridoras de insumos, máquinas e equipamentos para o setor. A crise financeira internacional e a falta de liquidez de curto prazo para créditos e investimentos impactam o setor após um ciclo de quatro anos de elevados investimentos e dois anos de preços deprimidos. O Brasil é o maior exportador mundial de açúcar e etanol. São cerca de 400 usinas processadoras, mais de mil indústrias de suporte, 70 mil fornecedores de cana-de-açúcar e geração de quase 1 milhão de empregos diretos. O faturamento do setor sucroenergético em 2007-2008 foi de R$ 42 bilhões e as exportações superaram US$ 6 bilhões (quinto lugar no ranking nacional). O setor situa-se hoje na quarta posição entre os maiores investidores do País: entre 2005 e 2008 foram US$ 20 bilhões e nos próximos quatro anos estariam previstos investimentos adicionais de mais de US$ 30 bilhões.Ocorre que os fundamentos econômicos do setor sucroenergético brasileiro continuam absolutamente sólidos e apontam para preços remuneradores nos próximos anos, graças à demanda aquecida por carros flex, aos novos usos do etanol na alcoolquímica (bioplásticos), ao crescimento das exportações de açúcar e etanol e à crescente oferta de energia elétrica oriunda da biomassa da cana-de-açúcar.Os efeitos da crise financeira e da escassez de crédito, contudo, atingiram duramente o setor precisamente no final da safra, um período bastante crítico em que as empresas têm de formar estoques de etanol para cobrir a entressafra, exportar grandes volumes de açúcar e reformar canaviais e plantas industriais antes de iniciar a safra do ano seguinte.A maior liquidez do sistema financeiro brasileiro e a definição de políticas públicas adequadas terão papel crucial no apoio à travessia dos próximos meses, garantindo a continuidade dos investimentos que estão atingindo o seu período de maturação, a liquidez de capital de giro para a formação de estoques de entressafra e a realização das exportações de açúcar e etanol. É preciso evitar que as empresas vendam açúcar e etanol a qualquer preço para manter o seu capital de giro, o que provocaria um sobreconsumo neste momento e o risco potencial de falta de produto no auge da entressafra.Além dos impactos da crise financeira, outros temas que estarão em pauta na conferência e que preocupam sobremaneira a indústria sucroenergética são:A questão do futuro da matriz energética brasileira e mundial, num momento em que os preços do petróleo desabam e que fontes "sujas" de energia elétrica, como o carvão e o óleo combustível, continuam recebendo incentivos. É preciso que haja um claro reconhecimento das externalidades energéticas, sociais e ambientais das diferentes fontes de energia renovável, por meio da definição de políticas públicas que fixem mandatos de mistura e diferenciais tributários que estimulem o seu desenvolvimento.Na área ambiental, é fundamental defender a idéia de que os biocombustíveis não podem crescer à custa de novos desmatamentos, o que seria uma incoerência diante dos benefícios que estes produtos trazem para o meio ambiente. O zoneamento agroecológico é uma das alternativas para evitar o problema. No caso da cana-de-açúcar, seria importante concluir rapidamente o decreto governamental que vai coibir o avanço da atividade em biomas mais sensíveis, como a floresta amazônica e o Pantanal.Na área social, o foco deve estar centrado no reconhecimento das empresas que adotam as melhores práticas trabalhistas por meio de processos voluntários de adesão, auditoria e certificação de conformidade, reconhecidos pelo mercado. Faz-se também necessária a adoção de amplos programas de qualificação e recolocação dos trabalhadores que estão sendo deslocados pela crescente mecanização da cana-de-açúcar para trabalharem no setor e em outros segmentos da economia. A mesa de diálogo para aperfeiçoar as condições de trabalho na cana-de-açúcar, lançada formalmente pelo Palácio do Planalto em julho, avançou menos do que gostaríamos, mas tem tudo para produzir resultados concretos nos próximos meses.A cadeia produtiva sucroenergética é um dos segmentos de maior visibilidade da economia brasileira. O Brasil detém experiência extremamente sólida no uso de energias renováveis e governo e setor privado têm a obrigação de assumir posições de liderança mundial no processo. Exemplos de ações são a valorização de matrizes energéticas limpas, a adoção de metas nacionais de redução de gases de efeito estufa, o esforço de consolidação do etanol como commodity global e atitudes proativas no intenso debate global sobre sustentabilidade socioambiental dos biocombustíveis, além de esforços coordenados de comunicação para derrubar mitos, crenças e falsas generalizações que têm sido divulgadas sobre o setor.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Marcos Sawaya Jank

MERCADO DE ENERGIA

Eletrobrás fará novo pedido ao BNDES para usina do PAC
O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes, disse hoje que até o início do mês que vem a companhia deve reapresentar ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) novo pedido de financiamento para as obras de construção da Usina Hidrelétrica de Serra do Facão, incluída no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). O banco de fomento havia inicialmente aprovado o financiamento para o consórcio original que venceu a licitação para a obra, mas voltou atrás em uma decisão, segundo fontes, por conta da presença da Gallway Projetos em energia, empresa controlada por companhia com sede na Holanda. O empreendimento tem investimento avaliado em torno de R$ 770 milhões, dos quais o BNDES financiaria R$ 540 milhões. De fora do consórcio inicial, a companhia adquiriu a fatia da Oliveira Trustee no consórcio, que ainda conta com a Alcoa, Camargo Correa, DME Energética e Furnas. Indagado sobre o tema, o presidente da Eletrobrás, disse que não sabe detalhes da transação porque não estava atuando no cargo à época. Além disso, lembrou, foi uma transação entre duas empresas privadas, que não envolveu a controlada da Eletrobrás.Segundo ele, agora que Furnas comprou a participação de 50,1% do negócio da Gallway, "volta a fazer sentido tentar o financiamento do BNDES". "Nós pagamos por esta parcela apenas o valor patrimonial, que eu não me lembro quanto foi", disse em entrevista na saída do Congresso Brasileiro de Energia. Ainda segundo ele, esse desfecho da negociação "foi um alívio", já que a Gallway estava sendo um "estorvo" na tramitação burocrática da obra."Ela estava inadimplente, mesmo porque nós nem queríamos mais receber nenhum tostão dela para não ter mais complicações", disse. Ainda segundo Muniz Lopes, o pagamento pela participação do consórcio foi referente apenas ao que a Gallway havia colocado no negócio. Ainda segundo o presidente da Eletrobrás, a obra, localizada no Rio São Marcos, na divisa de Goiás com Minas Gerais, está em dia com seu cronograma porque as consorciadas estão colocando dinheiro próprio no negócio. Incluída entre as 10 usinas hidrelétricas da lista do PAC para o Centro-Oeste, a usina Serra do Facão tem potência de 210 megawatts (MW), segundo informações de Furnas.ProjetosA crise econômica que está derrubando o mercado financeiro e dificultando o acesso ao crédito ainda não bateu na porta da Eletrobrás, afirmou o presidente da companhia. Segundo ele, o orçamento da empresa para 2009, na casa dos R$ 5 bilhões, está mantido.No início de janeiro, a companhia deve apresentar seu plano decenal com os novos investimentos. Nesta nova leva deverão constar, de acordo com Muniz Lopes, o plano de integração energética com a Venezuela, que prevê a construção de uma linha de transmissão de 700 quilômetros, ligando Boa Vista a Manaus, paralela à BR 174. Outro projeto que deverá constar no plano decenal é a construção de seis usinas no Peru. "A linha de transmissão ligando o Brasil a estas usinas deve ser licitadas nos próximos anos", comentou.Ele ainda sinalizou que a companhia está prestes a captar US$ 500 milhões para a reestruturação das distribuidoras federalizadas que estão sob o seu guarda-chuva. "O Banco Mundial já sinalizou positivamente para liberar este apoio e agora estamos pleiteando o financiamento", disse.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Cientista cria mecanismo que gera energia com redemoinhos na água
Um engenheiro da Universidade de Michigan projetou um mecanismo que, com a "tecnologia do peixe", gera energia com os redemoinhos causados pelos fluidos em torno de um corpo, informou hoje a publicação científica americana "Journal of Offshore Mechanics and Arctic Engineering"."Nos últimos 25 anos, os engenheiros, inclusive eu, tentamos suprimir as vibrações induzidas por vórtices", explicou Michael Bernitsas, professor do Departamento de Arquitetura Naval e Engenharia Marinha da Universidade de Michigan e criador da bomba."Mas agora fazemos exatamente o oposto", acrescentou. "Realçamos as vibrações e controlamos essa força poderosa e destrutiva na natureza".As vibrações induzidas por redemoinhos são ondulações causadas por um objeto arredondado ou com forma de cilindro em um fluxo de fluidos, que pode ser ar ou água.A presença do objeto causa desvios e transtornos na velocidade da corrente na medida em que passa em torno do corpo. Isso causa redemoinhos ou vórtices.Esses vórtices empurram o objeto para cima ou para baixo, para a esquerda ou para a direita, de maneira perpendicular à corrente.Bernitsas batizou sua criação de Vivace, sigla em inglês para Vortex Induced Vibration Aquatic Clean Energy, ou seja, Vórtice (forte movimento giratório) Induzido por Vibração para Energia Aquática Limpa, em tradução livre.O sistema não depende de ondas, marés, turbinas e represas, e é o único de energia hidrocinética que utiliza as "vibrações induzidas por um redemoinho".Vivace é a primeira bomba que poderia obter energia da maioria das correntes aquáticas do mundo porque funciona em fluxos que se movimentam a menos de 2 nós (aproximadamente 3,2 km/h).Há muito tempo se soube que os peixes aproveitam muito bem os vórtices que causam estas vibrações.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

SC: Usina vai gerar energia com fezes de aves
A Cogerar Sistemas de Energia desenvolveu projeto que permite transformar dejetos avícolas em energia elétrica. No momento, a empresa está construindo a Usina Termelétrica de Xanxerê, no oeste de Santa Catarina, prevista para entrar em operação em 2010. Esse projeto e outros sistemas sustentáveis poderão ser conhecidos durante a EcoBusiness Show, de 25 a 27 de novembro, no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo. De acordo com Eduardo Moraes, diretor de desenvolvimento da empresa, o projeto está sendo aplicado em Santa Catarina, porque o Estado ocupa o segundo lugar no ranking da produção nacional avícola, sendo responsável por 22% dos 2,8 bilhões de aves abatidas anualmente. "Lá há escala de produção e densidade." Além da primeira usina, o projeto da Cogerar prevê mais duas, em Santa Catarina e no Paraná, para 2011. Elas vão gerar energia a partir das fezes produzidas por aves criadas em mais de 1.500 granjas, que aderiram ao projeto. "As avícolas deixarão de jogar nas lavouras aproximadamente 300 mil toneladas, por ano, de resíduos, a energia será suficiente para atender uma cidade com 240 mil residências ou cerca de 800 mil pessoas. Já temos contrato com 17 empresas de energia, entre elas Eletropaulo, Light e CPFL. Dessa forma iremos também contribuir com a redução de emissão de cem mil toneladas por ano de carbono", disse Moraes.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DiárioNet

Grupo de investidores discute parte técnica do projeto na Sicme
O grupo de empresários que pretende investir U$ 3 bilhões para produção de etanol, em Diamantino, esteve reunido, nesta quarta-feira (19), com o secretario de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Pedro Nadaf, e os técnicos da Secretaria, para discutir a parte técnica do projeto. De acordo com Nadaf, o grupo tem a expectativa de produzir mais de dois bilhões de litros de etanol ao ano, além de gerar mais de 680MWh de energia, utilizando o bagaço da cana. "Os investidores têm conhecimento do potencial do nosso Estado, por isso o interesse em instalar a usina na nossa região. A vinda dessa indústria irá representar a geração de mais empregos e renda para Mato Grosso". Nessa terça-feira (18.11), os investidores estiveram reunidos com o governador em exercício, Silval Barbosa e com o secretário Nadaf. Segundo o representante do grupo, Paulo Junqueira, a reunião tinha o objetivo de verificar o interesse do Governo pelo projeto. "Estamos há dois anos realizando estudos na região. Caso o investimento se concretize, dentro de seis anos estaremos em plena produção". Para o secretário da Sicme, o novo investimento deve gerar no mínimo oito mil empregos diretos, e mais do que o dobro de oportunidades indiretas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Digital

Consultor defende energia nuclear contra combustíveis fósseis
O consultor canadense Patrick Moore, de 60 anos, quer no mínimo 600 usinas nucleares instaladas no mundo num curto prazo, ou 160 a mais do que existe hoje. "Somente com uma política agressiva nesta linha, é possível reduzir o domínio da era fóssil", defende. Pregando que apenas este tipo de energia, além da hidrelétrica - em abundância no Brasil, frisa - são "limpas" e eficazes por não contribuírem com o aquecimento global. Para ele, tanto a energia solar, quanto a eólica, que são bastante defendidas pelos ambientalistas, são mais caras e não têm como ser adotadas em larga escala hoje. "Agora pararam um pouco de falar do efeito estufa, por conta da crise econômica, mas logo esta polêmica será retomada e o assunto debatido de novo de maneira errada", disse em palestra, que lotou o auditório do XII Congresso Brasileiro de Energia.Conhecido por ser um dos fundadores do Greenpeace, Moore foi afastado da Organização após rever sua posição e passar a defender temas combatidos pelos ativistas, como a energia nuclear ou mesmo os alimentos transgênicos. "Muito do que dissemos no início do ativismo foi errado. A principal besteira foi ter colocado no mesmo balaio a energia nuclear e a bomba atômica. Seria o mesmo que impedir o desenvolvimento da medicina nuclear que tantas vidas já salvou", argumentou o consultor.Em sua apresentação, o ex-ativista (hoje considerado um traidor pelo movimento) fez duras críticas aos atuais ambientalistas que, segundo ele, seriam "a maior barreira para a implantação de energia limpa". "Isso pode ser considerado irônico, mas é a realidade: ao impedir a construção de usinas nucleares ou de hidrelétricas, os movimentos ambientalistas incentivam a construção de usinas térmicas movidas a carvão ou a gás natural, que são responsáveis pelas emissões dos gases do efeito estufa", disse.Polêmico, o próprio Moore utiliza o documento assinado por cerca de 19 mil cientistas americanos contra o protocolo de Kyoto para indagar diante da platéia se o aquecimento global realmente é provocado por esta emissão de gases. Utilizando mapas das eras geológicas ela situa a temperatura média mundial com o passar dos bilhares de anos e comenta que entre os ciclos de temperatura mais aquecida, a média na Terra atingia a 22 graus Celsius, enquanto que nas eras mais geladas, como a glacial, chegava a 12 graus. Hoje, segundo ele, a temperatura média no mundo está em torno dos 14 graus e teve uma ligeira queda no último inverno no Hemisfério Norte. "Se houvesse realmente este aquecimento será que não estaríamos com uma temperatura mais alta ou mesmo sem registrar uma redução como a ocorrida?", indagou.Se sobram críticas aos antigos companheiros ambientalistas, não faltam elogios às alternativas brasileiras para utilização de fontes energéticas não fósseis. Ele lembra que o país, além de ter mais de 80% de sua energia proveniente da hidrelétrica, desenvolveu o que chama de "excelente programa" de queima do álcool para veículos. O consultor cita ainda a possibilidade de queima do bagaço da cana como uma outra oportunidade a ser considerada mundialmente, assim como a utilização da celulose para gerar energia. "Defendo cada vez mais um reflorestamento para que possamos usar esta madeira não só em móveis, quanto para produzir energia e ainda a utilização de todos os tipos e dejetos, rejeitos para a mesma finalidade, seja lixo, bagaço ou até o próprio resíduo nuclear", defendeu, lembrando que especialmente no caso do resíduo nuclear há o mito de acreditar que ele levaria milhões de anos para ter extinta sua radiação. "Leva apenas 40 anos na maior parte desse dejeto e ele pode ser reaproveitado brilhantemente".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Geração hidrelétrica e nuclear são alternativas à emissão de gases
As hidrelétricas e usinas nucleares são as únicas possibilidades viáveis atualmente de substituir empreendimentos geradores de gases do efeito estufa para a produção de energia elétrica. A opinião é de Patrick Moore, ambientalista canadense e um dos fundadores do Greenpeace, para quem iniciativas como os painéis solares e os moinhos eólicos não tem a regularidade necessária para garantir o abastecimento em larga escala.Moore, que participou do XII Congresso Brasileiro de Energia, no Rio, afirmou que hoje a energia nuclear responde por cerca de 15% do total gerado no mundo. Segundo ele, as atuais 439 usinas deste tipo existentes espalhadas pelo globo poderiam chegar a 600 nos próximos anos como forma de dar suporte à demanda por energia sem aumentar significativamente a emissão de gases poluentes na atmosfera.O canadense, que atua como consultor, não poupou críticas aos antigos colegas ambientalistas, que lutaram contra a construção das usinas nucleares a partir dos anos 70, estimulando o surgimento de alternativas mais poluentes, como as térmicas a carvão."Muitos países interromperam as atividades de usinas nucleares por causa dos nossos protestos, e eu não me sinto bem com isso", frisou Moore, citando como exemplo a Alemanha, que segundo ele interrompeu a construção de unidades nucleares, investiu em processos alternativos como os moinhos para produção de energia eólica e compra, anualmente, US$ 3 bilhões em energia da França, gerada, na maior parte, por usinas nucleares."Os movimentos ambientalistas se constituíram em uma das maiores barreiras ao uso da energia limpa. São contrários às hidrelétricas, às usinas nucleares e até contra a energia eólica", ressaltou Moore.O ambientalista se mostrou realista em relação à substituição dos combustíveis fósseis e afirmou que não há possibilidade de se abrir mão de produtos como o petróleo ou o gás natural. Neste sentido, o ex-vice-presidente norte-americano, Al Gore, não escapou de uma alfinetada."O Al Gore diz que a meta é eliminar os combustíveis fósseis no curto prazo. Não sei como uma pessoa sã pode dizer isso, apesar do Nobel. Mas ele diz", destacou Moore. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Matriz energética
Quarenta e oito por cento da energia gerada no Brasil, que além de ser o maior produtor de etanol de cana-de-açúcar do mundo também ocupa posição de liderança nas tecnologias de sua produção, vem de fontes renováveis. Somente a cana fornece 15% dessa oferta interna de energia no país, em sua maioria na forma de etanol para o funcionamento de automóveis.Em contrapartida, entre os países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que juntos produzem mais da metade de toda a riqueza do mundo, somente cerca de 7% da energia utilizada vem de fontes renováveis. A média mundial desse tipo de utilização é de 13%, menos de um terço da média brasileira.Os dados, divulgados na segunda-feira (17/11), em São Paulo, na sessão de abertura da Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, serviram como um sinal de boas vindas às cerca de 92 delegações estrangeiras presentes. Com o tema central "Os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável", o encontro prossegue até sexta-feira (21).José Serra, governador de São Paulo, foi o primeiro a falar e destacou que, no caso brasileiro, o estado reúne a maior concentração da produção tanto de álcool como de açúcar. "Excluindo as pastagens, a cana ocupa mais da metade das lavouras no estado. Cerca de 60% da produção de açúcar e dois terços da exportação de etanol são feitos a partir de São Paulo. Trata-se, portanto, de uma atividade estratégica para o desenvolvimento regional", ressaltou.Ao lembrar as inúmeras vantagens ambientais e energéticas do etanol, Serra disse que o futuro do etanol no Brasil passa pela FAPESP, cujos programas "têm apoiado pesquisas sobre bioenergia em várias frentes, desde a tecnologia de máquinas e equipamentos até o desenvolvimento da alcoolquímica, passando pelo melhoramento das plantas, impactos ambientais e processamento do bagaço da cana e outros resíduos.""Somente em 2008, a FAPESP ofereceu cerca de R$ 83 milhões em chamadas públicas de pesquisas na área. A Fundação também compartilha investimentos nesses estudos com empresas privadas, entre elas a Dedini e a Braskem", apontou Serra.A anfitriã do evento, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, falou logo após o governador e também reconheceu que a biotecnologia derivada da cana-de-açúcar tem importante contribuição nos 48% de energias renováveis geradas no Brasil."Não podemos esquecer também que a introdução, mais recentemente, do biodiesel na matriz energética do transporte brasileiro, com os 3% do biocombustível misturados ao diesel consumido no país, também tem contribuído para esse esforço nacional. É certo que o Brasil tem 30 anos de etanol e apenas cinco de biodiesel, mas estamos convencidos de que esse é o caminho que se deve trilhar", afirmou.Dilma citou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) como um dos centros nacionais de excelência de desenvolvimento de tecnologias agrícolas que mais têm sustentado os estudos científicos sobre etanol nas últimas décadas."Mesmo sendo um país produtor e, nos próximos anos, exportador de petróleo, o Brasil é hoje referência mundial em agricultura em zona tropical, tanto na produção de bioenergia como na adaptação e melhoria de sementes", assinalou.A ministra citou um número que não deixa de ser um excelente indicador da crescente produção de combustíveis renováveis no país. "Desde 2003 já foram produzidos cerca de 7 milhões de veículos flex fuel, sendo que hoje praticamente 90% de toda a produção de veículos leves no Brasil é bicombustível", afirmou."Espero que nesse encontro os formuladores de políticas e os tomadores de decisão possam trocar experiências em clima de cooperação, no sentido de ampliar ainda mais a participação dos biocombustíveis na matriz energética global", disse.Também estiveram presentes na cerimônia de abertura do Conferência Internacional sobre Biocombustíveis os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, da Agricultura, Reinhold Stephanes, e da Ciência e Tecnologia, Sergio Resende."Biocombustíveis e Mudança do Clima", "Biocombustíveis e Sustentabilidade", "Biocombustíveis e Inovação" e "Biocombustíveis e Mercado Internacional" serão os eixos temáticos que conduzirão o restante da conferência.Nesta terça-feira (18/11) será realizada a sessão especial "O papel da pesquisa científica na área de biocombustíveis", organizada pela Academia Brasileira de Ciências, com a participação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), do Inmetro e da Universidade de São Paulo. Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico, representará a Fundação.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Fapesp

Mudança energética é aliada contra aquecimento Uma mudança profunda na matriz energética mundial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa é a expectativa do especialista norte-americano em meio ambiente e presidente da organização não-governamental, Worldwatch Institute, Christopher Flavin. ´Esta é uma oportunidade fantástica para reinventar a agricultura, as técnicas de reflorestamento, criar uma nova indústria, novos empregos. O Brasil deve assumir, juntamente com a Índia e a China, um papel de liderança nesse processo. O Brasil já tem uma indústria forte em biocombustíveis e pode mostrar, com sua experiência, os caminhos para os países latino-americanos. Mas, tem condições também de se tornar líder em outras fontes de energia renovável, como eólica e solar.´Para o ambientalista e fundador da organização SOS Mata Atlântica, Fábio Feldmann, a crise financeira mundial é uma chance para, além de rever a ´arquitetura da economia mundial, incluir na agenda mundial investimentos em energia renovável para que os países possam combater o aquecimento global´. Os especialistas participaram da segunda sessão plenária da Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, em São Paulo, que discutiu a relação entre os biocombustíveis e a mudança de clima no planeta.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews

Grupo estuda investimento de U$ 3 bilhões em Mato Grosso
Governador em exercício Silval Barbosa recebe em audiência grupo de empresários do setor de Energia (etanol) Mato Grosso pode confirmar um investimento de U$ 3 bilhões para a produção de etanol na região de Diamantino. Nesta terça-feira (18.11), um grupo de investidores participaram de uma audiência com o governador em exercício, Silval Barbosa, e o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf. Pelos dados apresentados durante o encontro, a expectativa é de uma produção superior aos dois bilhões de litros de etanol ao ano e ainda mais de 680MWh de energia tendo como base o bagaço da cana. "O novo investimento no Estado deve gerar no mínimo oito mil empregos diretos, e mais do que o dobro do oportunidades indiretas. O Governo possui uma política específica para o segmento energético e de combustíveis, nós apresentamos aos empresários o potencial mato-grossense para novos investimentos", resumiu o Nadaf. A reunião buscou verificar o interesse do Governo pelo projeto, explicou o representante do grupo, Paulo Junqueira, que já possui investimentos similares em São Paulo. Ele detalhou que os estudos na região já estão sendo realizados há dois anos e, se confirmado o investimento, dentro de seis anos estarão em plena produção. Para isso serão necessários 85 mil hectares plantados com a cana-de-açúcar. Além da cultura da cana, outros 10 mil hectares devem ser plantados com eucalipto. Sobre a atual crise econômica que dificulta a obtenção de crédito para novos investimentos, o empresário apontou que o investimento em Mato Grosso não deve ser atingido por falta de recursos. Ele avalia que é um investimento alternativa para os produtores de petróleo que atingiram altos lucros nos últimos anos com o preço elevado que o produto possuía no mercado e agora vem com preocupação o futuro do segmento. Seria, não só para eles, mas uma ótima oportunidade de aumentar sua carta de rendimentos ainda no ramo energético, com um produto limpo e renovável. Antes do encontro com executivo estadual, a comitiva de empresários visitou o presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio Ricardo, e o primeiro secretário da Casa, José Riva. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon


MERCADO DE BIODIESEL

Combustíveis: ANP licitará 330 milhões de litros de biodiesel
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou hoje que realizará na próxima semana, dias 24 e 25, o 12º Leilão de Biodiesel. Serão ofertados 330 milhões de litros, com o objetivo de atender à demanda gerada pela adição obrigatória de 3% de biodiesel ao óleo diesel vendido a partir do primeiro trimestre de 2009. Segundo a agência, o leilão está dividido em dois lotes. O primeiro, de 264 milhões de litros, será destinado a empresas detentoras do Selo Combustível Social. No segundo, serão ofertados 66 milhões de litros, que poderão ser adquiridos pelas empresas que cumprem os requisitos exigidos pela ANP, incluindo as que não possuem Selo Combustível Social. ´É necessário ter autorização da agência para exercer a atividade de produtor de biodiesel, contar com o registro especial da Secretaria da Receita Federal e cadastro no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores [Sicaf]´, explicou a ANP. A licitação se dará via pregão, na forma presencial. Embora a obrigatoriedade da adição de 3% de biodiesel ao diesel mineral já esteja vigorando desde 1º de julho deste ano, o produto necessário à mistura, no segundo semestre deste ano, já está garantido em conseqüência de outros leilões já realizados. Na avaliação da ANP, os resultados deste primeiro ano da mistura obrigatória de biodiesel, de 2% no primeiro semestre e 3% no segundo, são positivos. ´Durante todo o ano, o mercado foi plenamente abastecido em todo território nacional´, afirmou a agência.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Aposta sensata
O governo está pensando em estender o raio de ação de seus instrumentos de apoio na direção dos fornecedores de equipamentos para o importante setor sucroalcooleiro, a fim de estancar a proliferação dos problemas econômicos já desenhados no horizonte próximo dessa categoria de empresários industriais. Além da aposta sensata no futuro do etanol como alternativa viável para a substituição gradativa de combustíveis derivados do petróleo, o governo mostra-se convicto de que a disponibilidade de prestar ajuda num momento de instabilidade, como o atual, é uma das evidências de como está sendo conduzido o projeto de desenvolvimento nacional.Nesse sentido, mais uma vez, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está sendo convocado a abrir uma linha especial de crédito aos fabricantes e fornecedores de equipamentos para as usinas produtoras de álcool e açúcar, segundo declarações feitas pelo ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, durante a 1.ª Conferência Internacional sobre Biocombustíveis que está sendo realizada em São Paulo. Os recursos seriam da ordem de R$ 850 milhões numa linha direta de financiamento às indústrias supridoras de equipamentos de utilização obrigatória no setor sucroalcooleiro, que também está pleiteando a liberação de recursos aprovados anteriormente para a execução de projetos ainda paralisados. A medida, segundo o ministro Miguel Jorge, vai dissipar parte das dificuldades trazidas pela crise mundial na obtenção de crédito, cujo mercado se contraiu fazendo com que inúmeros usineiros não conseguissem dinheiro para tocar os empreendimentos que haviam planejado. Segundo fontes oficiais da indústria de álcool e açúcar, muitas empresas já estão se atrasando no pagamento de compromissos, levando à inadimplência cerca de 30% do setor.A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, falando na oportunidade como representante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, fez uma colocação que diferiu em gênero e número daquela anunciada pelo ministro Miguel Jorge. Espera-se que também não tenha tido o efeito de uma ducha de água fria sobre as expectativas dos empresários, mas a ministra advertiu em alto e bom som que o governo não pretende transformar a ajuda financeira num pacote específico para os usineiros em dificuldades. Ao contrário, Dilma lembrou que o setor já teria sido contemplado no pacote de R$ 10 bilhões lançado pelo BNDES, no início do mês, com o objetivo de elevar os níveis de liquidez de grandes empresas. A afirmação teve entre os ouvintes os ministros Miguel Jorge, Edison Lobão (Minas e Energia) e Reinhold Stephanes (Agricultura). Dilma frisou, ainda, que a formatação do referido pacote do BNDES considerou como uma de suas referências exatamente a crise do setor sucroalcooleiro.O presidente da União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo (Unica), Marcos Jank, reconheceu que os recursos prometidos pelo governo estão fluindo com alguma rapidez, embora as necessidades reais dos usineiros continuem a crescer. O setor está vivendo um período de adversidades determinadas pela entressafra e investimentos elevados, fatores que sempre alimentam a idéia da concentração, segundo Jank. Para o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, muitos empresários optaram pela suspensão dos investimentos, mais interessados em descobrir as boas oportunidades de compras que logo deverão surgir.Dilma acenou com a probabilidade do surgimento de negócios para o setor, a partir do interesse demonstrado por grupos empresariais dos Estados Unidos e Europa em diversificar os investimentos em áreas como a produção de combustíveis verdes, pensando inclusive na recuperação da indústria automobilística norte-americana. De concreto, a ministra prometeu que em dezembro estará pronto o zoneamento ecológico do etanol, visando impedir o cultivo de cana-de-açúcar em locais inadequados como a Amazônia e o Pantanal.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Paraná Online

Petrobras fornecerá diesel com menor teor de enxofre
O diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, detalhou em coletiva de imprensa, o fornecimento de diesel com menor teor de enxofre para as frotas cativas de ônibus urbanos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, a partir de janeiro de 2009.Este é um dos pontos do acordo firmado com o Ministério Público Federal em São Paulo, para estabelecimento de medidas para fornecimento de diesel S-50, que tem 50 ppm (partes por milhão de enxofre). O diesel S-50 tem um teor de enxofre menor do que o S-500 (com 500 partes por milhão), adotado atualmente nas regiões metropolitanas. De acordo com o cronograma acertado, o diesel estará disponível para toda a frota de veículos metropolitanos em Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belém (PA) a partir de maio de 2009.A partir de agosto, o diesel S-50 estará disponível para as frotas cativas de ônibus urbanos de Curitiba (PR). Em janeiro de 2010, o combustível será disponibilizado para as frotas cativas de ônibus urbanos de Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA) e da Região Metropolitana da Cidade de São Paulo. Em janeiro de 2011, o combustível será fornecido também às frotas cativas de ônibus urbanos das outras três Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo - Baixada Santista, Campinas e São José dos Campos e da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.A Petrobrás comprometeu-se ainda a promover as atividades do Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural (Conpet) para São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Vitória. O principal objetivo do Conpet é incentivar o uso eficiente de fontes de energia não renováveis no transporte, nas residências, no comércio, na indústria e na agropecuária. O programa estabelece convênios de cooperação técnica e parcerias com órgãos governamentais, não-governamentais, representantes de entidades ligadas ao tema e também organiza e promove projetos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Debate- BH

Indústrias de açúcar e álcool e produtores de cana unem forças em Alagoas contra a crise financeira
Para combater os efeitos da crise financeira mundial, que levou a reflexos negativos em meio as indústrias do setor sucroenegértico alagoano, inclusive na renegociação de prazos de pagamentos da matéria-prima, o Sindaçúcar/AL e os plantadores de cana-de-açúcar do Estado, representados pela Asplana, resolveram unir forças. O objetivo é afinar o discurso na luta pela retomada do crédito para o setor, além da defesa de políticas públicas, a exemplo da retomada do crédito presumido e do programa de equalização de custos da cana-de-açúcar.Vários diretores de usinas de Alagoas participaram de uma assembléia geral realizada pela Associação dos Plantadores de Cana, no auditório da entidade, em Jaraguá. Em pauta, a defesa de medidas emergenciais para atenuar os efeitos da crise no setor.O industrial Alexandre Oiticica, diretor da usina Santa Maria, que representou o Sindaçúcar/AL na assembléia, declarou que o sindicato está solidário com as dificuldades que a categoria passa e que a normalidade só pode ser retomada com a volta do crédito."Já enfrentamos crises localizadas em empresas, crises estaduais e até crises nacionais. Essa é a primeira vez que uma crise internacional atinge diretamente o setor sucroenergético. Todos os elos da cadeia produtiva foram atingidos. Por isso, não podemos quebrar essa corrente. O momento é de união. Vamos lutar junto com os fornecedores de em busca de uma saída. No caso das usinas, a normalidade só será retomada se o governo definir medidas que garantam as operações de ACC (adiantamento sobre contratos de câmbio), que é o chamado crédito de exportação", afirmou Oiticica.O empresário também defendeu o preço mínimo da cana e a retomada do programa de equalização de custos. "É necessário que o governo retome o crédito para que as usinas possam normalizar os pagamentos juntos aos produtores. Mas o governo não pode se omitir de retomar programas já previstos na legislação, como é o caso da equalização e do preço mínimo da cana-de-açúcar. Vamos apoiar a luta dos fornecedores, que é uma luta justa e em defesa da própria sobrevivência", declarou o industrial para os produtores.O Sindaçúcar-AL e a Asplana vão apresentar sugestões ao governo federal para retomada da normalidade no setor sucroenergético em Alagoas. Entre as propostas, está a retomada do crédito para exportação, a retomada da equalização e o preço mínimo da matéria-prima para o fornecedor. No âmbito estadual a entidade também apoio a retomada do crédito presumido, um programa estadual de incentivo ao fornecedor de cana.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Alagoas em tempo real

Expansão de cana e etanol deve-se à produtividade agrícola e industrial, aponta estudo
A expansão da produção de cana-de-açúcar e etanol, nas últimas décadas, ocorreu não só em área cultivada, mas também a partir de expressivos ganhos em produtividade nas fases agrícola e industrial, com aumentos anuais de 1,4% e 1,6%, respectivamente. Este é um dos dados apontados no estudo Bioetanol de cana-de-açúcar - Energia para o desenvolvimento sustentável, lançado nesta terça-feira (18/11), durante a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, em São Paulo/SP. De acordo com a publicação, o processo resultou em crescimento anual de 3,1% da produção de etanol por hectare cultivado, ao longo de 32 anos.O diretor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Alexandre Strapasson, acredita que é preciso considerar a proporção do uso da cana-de-açúcar no Brasil para produção do biocombustível. "São quatro milhões de hectares, ou 0,5% do território nacional, muito pouco em comparação com as áreas disponíveis para agricultura", enfatizou. Os dados oficiais são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).De acordo com Strapasson, para se planejar o futuro do setor, o governo está finalizando o zoneamento agroecológico que vai disciplinar a expansão da área de cultivo da cana no País. O diretor do Mapa comentou, ainda, que 70% da expansão da cana tem ocorrido em áreas de pastagens, como acontece em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, que são os maiores produtores nacionais, com ganho em produtividade, tanto da cana-de-açúcar como da pecuária.Publicação O livro apresenta um panorama da cana-de-açúcar e do etanol no Brasil e em países com potencial de produção do biocombustível. Foi produzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) em parceria com a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por BrasilAgro

Expansão da cana tem respaldo na maior produtividade
A expansão dos canaviais no Brasil está respaldado não somente em novas áreas de plantio, mas também em ganhos de produtividades, tanto agrícola, como industrial.Estudo divulgado pelo BNDES – Bioetanol de Cana-de-Açúcar – Energia para o desenvolvimento sustentável, mostra que o processo resultou em crescimento anual de 3,1% da produção de etanol por hectare cultivado, ao longo de 32 anos.Segundo Alexandre Strapasson, diretor do Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, para planejar o futuro do setor, o governo está finalizando o zoneamento agroecológico que vai disciplinar a expansão da área de cultivo da cana no País. O diretor do ministério afirmou que 70% da expansão da cana tem ocorrido em áreas de pastagens, como acontece em São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, que são os maiores produtores nacionais, com ganho em produtividade, tanto da cana-de-açúcar como da pecuária.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por ProCana

Seca extermina de 2% a 5% de plantio de cana-de-açúcar na região de Ribeirão Preto
As usinas de cana-de-açúcar da região de Ribeirão Preto perderão de 2% a 5% da área plantada de seus canaviais em virtude do período de seca vivido neste ano. A previsão, feita pela Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), já foi confirmada na Usina São Francisco, em Sertãozinho, onde a safra terminou anteontem -foi uma das primeiras da região a encerrar o período.A estimativa, de acordo com Jairo Balbo, diretor industrial da usina, é de perdas de até 5%."Não choveu na região, por isso houve essa perda. Em outras regiões do Estado, como Presidente Prudente, por exemplo, a gente notou que choveu bastante. Mas, em Sertãozinho e região, tivemos longos dias de seca", disse. O diretor afirma que as perdas foram compensadas por outros produtos. "Acredito que não teremos prejuízo. Por exemplo, por causa da produção do açúcar. Houve uma perda de produtividade agrícola com a cana, mas um ganho em termos de açúcar", afirmou.De acordo com Sérgio Prado, diretor regional da Unica, as perdas já eram previstas. "Já havia uma expectativa de que a produção pudesse ser um pouco mais baixa, mas as usinas compensam isso [como na Usina São Francisco]. A previsão inicial feita pelo mercado é que as perdas girassem em torno dos 2% por conta da seca", disse. "Mas ainda precisamos esperar o final da safra para termos um balanço."De acordo com Balbo, o tempo seco favorece a concentração do açúcar na cana. No entanto, a estiagem só é favorável durante período da colheita, que começa em abril. Até lá, a cana necessita de um volume adequado de água. O resultado do último levantamento da safra de 2008, feito pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), será divulgado em 15 de dezembro. A pesquisa começou no último dia 2 e vai até o próximo dia 30.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de S. Paulo

Açúcar subirá, pois crise do crédito reduzirá produção
Os preços do açúcar vão aumentar no ano que vem, uma vez que a escassez de crédito quebra algumas usinas e reduz a produção, disse o chefe da segunda maior processadora de cana-de-açúcar do mundo. As usinas brasileiras, que estão com pouco caixa, depois de dois anos de orgia de gastos para expandir a capacidade, não vão conseguir atender a demanda, o que contribuirá para ampliar o déficit mundial do produto, disse ontem o principal executivo da Cosan S.A., Rubens Ometto. "A tendência é de alta", disse Ometto, que também controla a empresa. "A produção já está abaixo da demanda", disse ele. A produção mais baixa que o esperado do Brasil, o maior produtor e exportador mundial de açúcar, se somará aos cortes registrados na Índia e na União Européia, segundo ele. A produção mundial de açúcar vai cair pela primeira vez desde o ano-safra de 2004/05, causando um déficit, depois de dois anos de excedentes, disse a Organização internacional do Açúcar (OIA). O consumo mundial vai crescer 2,4%, para 165,9 milhões de toneladas, nos 12 meses até 30 de setembro de 2009, enquanto a produção vai cair 3,8%, para 162,3 milhões de toneladas, no mesmo período, disse a OIA. A desaceleração da economia mundial não reduzirá a demanda porque, ao contrário de alimentos mais caros, as pessoas não reduzem o consumo do açúcar durante as recessões, disse Maurílio Biagi Filho, o segundo maior produtor do Brasil. " Existe uma crise de produção, mas não existe uma crise de consumo", disse Biagi ontem em uma entrevista. "Os preços terão que aumentar." Ometto disse que a Cosan conseguiu sustentar sua posição de caixa e obter financiamento. A crise do crédito poderá criar oportunidades de aquisições para a Cosan no ano que vem, com a queda nos preços das usinas, acrescentou. Ometto adquiriu 14 usinas nos últimos dez anos, mais do que quadruplicando o número de unidades, para 18. A agência Moody’s reduziu a classificação da Cosan em setembro, devido a preocupações com o nível de endividamento da empresa e o fluxo de caixa livre negativo. A classificação foi rebaixada de Ba2 para Ba3, três níveis abaixo da primeira faixa de grau de investimento. Na verdade, a desvalorização do real pode evitar a alta do açúcar no ano que vem, porque encoraja os produtores a aumentar as exportações, disse o diretor-executivo da OIA, Peter Baron. As usinas estão recebendo mais retornos das exportações denominadas em dólar, depois da desvalorização cambial, disse Baron em 28 de outubro, em São Paulo. O real caiu 32% desde 1º de agosto.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Açúcar: Cosan está altista
Os preços do açúcar vão subir em 2009, uma vez que a escassez de crédito quebra algumas usinas e reduz a produção, disse o presidente do grupo Cosan, Rubens Ometto, à agência Bloomberg. "A tendência é de alta", disse Ometto. Segundo o empresário, o grupo conseguiu sustentar sua posição de caixa e obter financiamento. A crise do crédito poderá criar oportunidades de aquisições para a Cosan no ano que vem, com a queda nos preços das usinas, acrescentou o empresário. O grupo adquiriu 14 usinas nos últimos 10 anos. A Cosan controla 18 unidades. Ontem, os preços futuros do açúcar fecharam em queda em Nova York. Os contratos para maio encerraram a 11,94 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 12 pontos. Em São Paulo, a saca de 50 quilos fechou a R$ 30,64, segundo o índice Cepea/Esalq.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Cepea/Esalq.

ECONOMIA & MERCADO

País deveria fazer acordos bilaterais, diz juiz na OMC
Juiz do Órgão de Apelação da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 2001, o advogado Luiz Olavo Baptista deixa o cargo em meados de janeiro do ano que vem com algumas críticas à atuação do Brasil na entidade, que funciona como uma espécie de suprema corte do comércio mundial. Segundo o juiz, desde que assumiu o cargo não houve mudança na atuação do país na OMC. "O Brasil poderia ter evoluído", afirma. Segundo Luiz Olavo, as negociações do país com outras nações poderiam ter sido levadas de outra maneira. "Nunca houve nenhuma negociação bilateral do Brasil com algum grande Estado, as questões são sempre resolvidas na disputa", diz. "Talvez a orientação política não tenha sido das melhores." O juiz cita o exemplo do Chile, com um mercado inúmeras vezes menor que o brasileiro e uma taxa de crescimento maior. "O país teve melhores oportunidades porque negociou acordos bilaterais grandes e importantes que abriram mercados a ele", afirma. Se o perfil das exportações brasileiras é semelhante ao de grandes países como os Estados Unidos e o Canadá, diz Luiz Olavo, seria mais proveitoso se o Brasil seguisse a conduta dessas nações. O juiz defende que os países invistam em negociações e acordos bilaterais para evitar que as questões se tornem disputas e tenham que ser resolvidas na OMC e mesmo para a proteção de investimentos de empresas brasileiras no exterior. "A União Européia tem acordos com quase todos os países para proteger investimentos no exterior, assim como os Estados Unidos e o Canadá", diz. Acordos como esses evitam a expropriação direta ou indireta de investimentos de empresas de um país em outro, por exemplo - como vem ocorrendo com a construtora Odebrecht no Equador - e, caso isso ocorra, o litígio é resolvido em algum órgão internacional de solução de conflitos. Hoje não há nenhuma disputa em curso na OMC que envolva o Brasil - ainda que o país, junto com outros sete, tenha recentemente ameaçado denunciar a União Européia no órgão por barreiras ao etanol . Mas as disputas no órgão de apelação da OMC praticamente dobraram neste ano em relação ao ano passado. De acordo com Baptista, até agora foram 11 casos em 2008, sendo que três deles eram "duplos", ou seja, reuniram duas disputas cada um para serem julgadas no prazo de 90 dias previsto nas regras da organização. Já em 2007 foram julgadas apenas "cinco ou seis" disputas no órgão de apelação. E já há, segundo o juiz, quem acredite que a crise financeira global que tem levado alguns países à recessão aumente o número de litígios entre as nações diante da tendência de adoção de medidas protecionistas. Luiz Olavo Baptista é o único brasileiro no órgão de apelação da OMC, que tem sete julgadores de países diferentes. Ele deixará o cargo cerca de dez meses antes do fim de seu mandato por motivos de saúde: tratar um "bico de papagaio" - lesão nas articulações vertebrais que exige fisioterapia constante, ou seja, a necessidade de se manter em um só lugar. Somente neste ano o juiz foi a Genebra 15 vezes. Um dos nomes cogitados para substitui-lo é o da ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Marina Silva defende zoneamento para biocombustíveis com sustentabilidade A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PT-AC), defendeu hoje que o governo federal faça o zoneamento para a produção de biocombustíveis pensando na proteção dos ecossistemas e na sustentabilidade. "O zoneamento é um passo importante, desde que se faça consultas com os maiores interessados para trazer avanços, e que se dialogue pensando na proteção dos ecossistemas e da sustentabilidade", disse.Para a senadora, as delimitações de onde se pode ou não produzir deve ser pensada com cuidado. "Que se faça o zoneamento sem comprometer o ambiente e a segurança alimentar. Se não for assim, é uma aventura que não colabora em nada para o grande esforço que está sendo feito em relação ao sistema climático", afirmou ao mediar, hoje, um painel sobre biocombustíveis e sustentabilidade, na Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, em São Paulo.Marina Silva disse ainda que o país está em uma posição privilegiada por sua experiência de mais de 30 anos na produção de biocombustíveis. "Podemos ajudar os outros países a estabelecer uma nova política, transferindo os nossos conhecimentos e também antecipando as agendas do futuro". De acordo com a senadora, o Brasil precisa "fazer seu novo dever de casa" levando em conta sua capacidade de suporte dos seus ecossistemas, e não fazer nada é o maior prejuízo. "O custo mais caro é não fazer nada", disse.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Brasil e Argentina aumentam Tarifa Externa Comum de vários produtos
Foi insuficiente para alterar a rotina do Mercosul a decisão anunciada pelas 20 maiores economias mundiais, em Washington, no fim de semana, de evitar novas barreiras contra importações por um ano. Embora tenham assinado o compromisso antiprotecionista, Brasil e Argentina decidiram, segunda-feira, aumentar a Tarifa Externa Comum (TEC) para produtos como vinhos, lácteos, têxteis, madeira e móveis, produtos de couro e pêssego. Mas o Brasil também decidiu acolher a reivindicação argentina de permitir àquele país manter por mais dois anos tarifas mais baixas que as do Mercosul para máquinas e equipamentos. "Não é protecionismo, são decisões em discussão há meses e afetam uma parcela muito pequena do comércio", disse o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral. "Há alguns produtos em que a tarifa aumenta de 16% para 18%." Há produtos na lista, porém, em que o aumento elevou a tarifa para o máximo permitido na Organização Mundial do Comércio, 35%, no caso de alguns produtos de uso industrial. As decisões de Brasil e Argentina ainda terão de ser submetidas aos sócios menores do Mercosul, Paraguai e Uruguai. Os uruguaios já se manifestaram contrários aos aumentos. No caso do pêssego, não chegou a haver aumento para importação no Brasil, que, simplesmente, quer estender aos sócios a tarifa já cobrada pelas alfândegas brasileiras, retirando o produto da lista de exceções à Tarifa Externa Comum. Barral representou o Brasil na reunião de monitoramento de comércio Brasil-Argentina, em que brasileiros e argentinos firmaram o acordo. Os países discutiram seus contenciosos comerciais e concordaram em trocar informações antes de aplicar medidas antidumping contra os respectivos produtos. Os brasileiros se queixaram da morosidade na liberação de licenças de importação para produtos como têxteis e televisores. O Brasil aceitou estender por mais dois anos o regime de exceções (waiver, no jargão do Mercosul) para exportações de máquinas e equipamentos pela Argentina com tarifa de importação igual a zero. Em troca, o governo brasileiro exigiu prazos para elevação gradual das tarifas de bens de capital, e recebeu o apoio da Argentina para criar um regime comum no Mercosul, para produção e comércio de produtos navais, aeronáuticos e educacionais, eliminando a disparidade nas regulamentações que dificulta a integração desses mercados entre os sócios do bloco.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Crise não pode afetar corte de gás-estufa, defendem britânicos
O temor de que a crise financeira possa servir de pretexto para que metas de redução das emissões de gases de efeito estufa sejam deixadas de lado não parece ecoar num dos principais emissores do mundo, a Inglaterra. O país, que tem uma relação histórica com as mudanças climáticas - foi lá que a Revolução Industrial, e o conseqüente uso massivo de combustíveis fósseis, teve início - está assumindo uma postura de liderança na União Européia para garantir que acordos já acertados continuem sendo seguidos.Quando a crise começou a se instalar, alguns países do grupo, em especial Polônia e Itália, pediram flexibilização das metas alegando que tornar a produção mais limpa neste momento ficará caro demais. Acabaram sendo votos vencidos, mas o assunto deve permear as negociações na cúpula do clima que ocorre justamente na Polônia em dezembro próximo."Apesar das dificuldades econômicas, achamos que não é hora de voltar atrás nem no nosso plano climático nem no energético", afirma Joan Ruddock, ministra do recém-criado Departamento de Energia e Mudanças Climáticas da Inglaterra. O órgão entrou em funcionamento há pouco mais de um mês para unir dois assuntos que até então eram tratados separadamente no governo. "Resolvemos juntar as coisas porque dois terços das emissões do país vêm do uso de energia. Este é o assunto que mais temos de cuidar entre todos os outros", explica Joan. A ministra falou com alguns jornalistas da América do Sul na semana passada sobre os planos do país para a questão.No momento tramitam no parlamento inglês dois projetos de lei. O primeiro, de mudanças climáticas, estabelece que até 2050 serão reduzidas 80% das emissões de gases-estufa. Ele cria ainda um comitê independente de mudança climática que vai aconselhar o governo sobre uma espécie de " orçamento de carbono" que deve ser adotado em ciclos de cinco anos, começando a partir do final deste ano. O segundo projeto, de energia, prevê metas para a transição para fontes renováveis. Já em 2020 se espera que 20% da energia consumida no país seja proveniente dessas fontes."Se não nos movermos para uma economia com menos carbono, nós acreditamos que não teremos um futuro. As renováveis nos oferecem potencialmente um grande futuro. Podemos criar empregos, muitos novos empregos. Sabemos que a crise será pesada em nosso país, mas não achamos que agora devemos desistir", diz.Ela reforçou ainda a necessidade de se estabelecer um novo acordo global em 2009, em Copenhagen (Dinamarca), que conte com a participação de países desenvolvidos e em desenvolvimento. "Na Inglaterra somos responsáveis por cerca de 2% das emissões globais. Mesmo que fizermos tudo que é possível, em termos mundiais isso não vai resolver a questão. Por isso, além de cuidar de nossas responsabilidades, buscamos trabalhar para que se alcance um acordo global. Cada um deve entrar com diferentes contribuições, mas temos de estar nessa juntos", diz.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


Nenhum comentário:

Postar um comentário