quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0343, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL

Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0343

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon



São Paulo, 12 de novembro de 2008


GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

Comissões - Constituição e Justiça
CCJ aprova interrogatório de presos por videoconferência

Aprovado projeto que institui serviço de telecomunicação de interesse social
CCJ aprova projeto para beneficiar servidor que usar crédito consignado na compra de imóvel
Projeto aprovado na CCJ regulamenta atuação de mototáxi
CCJ autoriza governo a criar universidade em município de Sergipe

Comissões - Assuntos Econômicos
Fraga e Belluzzo debatem nesta quinta efeitos da crise financeira internacional

Comissões - Ciência e Tecnologia
Diabetes deve atingir 400 milhões de pessoas no mundo até 2030, afirma especialista
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Senado

Sustentabilidade pode ser saída para driblar crise econômica mundial
O relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em parceria com as Nações Unidas sobre o futuro dos empregos "verdes" - ligados a energias renováveis e tecnologias ambientalmente inovadoras, mostra números expressivos: o documento estima que até 2030 serão criados até 20 milhões de novos empregos nessas áreas. Doze milhões deles serão criados só, nas indústrias de bioenergia - campo em que nosso etanol de cana se destaca. O motor da criação desses empregos seria o crescimento do mercado para os produtos verdes no mundo todo: a expectativa é que ele dobre até 2020. Hoje essa indústria já move US$ 2,74 bilhões anualmente. Para Ricardo Guggisberg, organizador da Eco Business Show, feira de sustentabilidade e negócios que acontece em São Paulo de 25 a 27 de novembro, alguns fatos do mercado mundial registram mudanças significativas a favor de um caminho sustentável e do fortalecimento de negócios e ações nessa área. Para ele, não podemos continuar encarando a atual crise mundial com olhos especulativos. "A saída está na inovação das empresas, que devem buscar alternativas mais sustentáveis. O mercado de energias renováveis é um dos mais promissores, porém, o mais importante é que haja integração entre diversos setores, para que se criem novos modelos de negócio", acredita. Durante o congresso da Eco Business Show, um exemplo de sustentabilidade, que deu certo na Suíça e foi iniciado no Brasil, será apresentado pela professora Sílvia Velasquez, coordenadora técnica do Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio). Ela mostrará o projeto Bio Etanol para o Transporte Sustentável que foi lançado em outubro do ano passado e já funciona em São Paulo no corredor Jabaquara/São Mateus no horário de pico da manhã. O projeto é resultado da parceria do Cenbio com empresas do setor de transporte e combustíveis. O ônibus possui chassi e motor importados da Suécia, país que já adota o etanol no sistema de transporte público, e recebeu carroceria no Brasil. "Em relação ao diesel, há redução de 90% das emissões de material particulado e 62% de óxidos de nitrogênio, além de não emitir enxofre e de diminuir em 80% os gases que provocam o [efeito estufa]", explica Silvia. O veículo possui 270 HP de potência, capacidade para 63 passageiros (31 sentados), ar-condicionado e piso rebaixado para o acesso de deficientes. A composição do combustível é de 95% de álcool hidratado e 5% de aditivo, necessário para realizar a ignição por compressão no veículo. O motor foi adaptado para receber o etanol e possui maior compressão. O preço do ônibus é de cerca de R$ 450 mil, semelhante aos modelos à diesel. Uma semana antes da Eco Business Show, o presidente Luis Inácio Lula da Silva irá lançar a 1ª Exposição Internacional de Biocombustível e anunciar a importação oficial do etanol pela Petrobras. "Depois de todo o processo burocrático teremos o etanol no Brasil e acreditamos que depois da exposição - onde o ônibus estará aberto para visitação - ele poderá circular o dia todo, já que teremos mais etanol disponível para o seu abastecimento", acredita Silvia
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Digital

Obama diz a Lula que Brasil é líder mundial O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a conversa, ele defendeu o papel do Brasil como "líder mundial" e importante ator no combate à crise financeira mundial.Na ligação de 15 minutos, Obama demonstrou conhecer assuntos do País. Ele citou programas de transferência de renda, os projetos de energia renovável e as políticas para um crescimento econômico sustentável.O futuro presidente norte-americano destacou que a situação das seguradoras e operadoras de crédito não deve ser tratada apenas no âmbito do G-8. Ele quer que os países emergentes participem das discussões sobre o cenário mundial pós-crise econômica.Obama observou que não estará na reunião do G-20 convocada pelo presidente George W. Bush para este sábado, mas garantiu que, depois de sua posse, deve visitar o Brasil e conversar pessoalmente com Lula.Durante o telefonema, Obama ainda lembrou que foi aluno do atual ministro extraordinário de Planejamento Estratégico, Roberto Mangabeira Unger, então professor da Universidade de Harvard.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Globo

PETRÓLEO & GÁS

Petrobras vê lado positivo da crise para projetos de longo prazo A Petrobras avalia que o desaquecimento gradual do setor de equipamentos e serviços para a indústria de petróleo, com algumas empresas cancelando projetos devido à queda do preço da commodity e da demanda, vai beneficiá-la no médio e longo prazos, considerando o portfólio de projetos que pretende implementar.De acordo com o diretor financeiro da empresa, Almir Barbassa, a perspectiva é de que os custos caiam e a oferta de equipamentos, que tem estado no limite da capacidade da indústria, se regularize, reduzindo as dificuldades para tocar projetos como os do pré-sal, na bacia de Santos."A crise tem coisas ruins, mas nem tudo é ruim. A Petrobras tem projetos de longa maturação, que estavam sendo implementados em um ambiente de preços elevados no setor. Certamente será melhor o cenário, com os preços se ajustando à nova realidade", disse Barbassa a jornalistas após participar de evento com analistas de mercado em São Paulo."Essa é sem dúvida uma variante positiva para a Petrobras, que tem um excelente portfólio de projetos", acrescentou.A Petrobras divulgou na noite de terça-feira lucro recorde de 10,8 bilhões de reais, 96 por cento maior do que há um ano.Devido às novas descobertas do pré-sal, principalmente na bacia de Santos, a estatal se viu pressionada a acelerar trabalhos para cumprir com prazos estipulados pelo órgão regulador nas fases de exploração.A petroleira brasileira tem sido muito ativa no mercado de sondas de exploração e plataformas. Várias estão encomendadas para produção no exterior, e muitas outras deverão ser produzidas no Brasil."O nosso crescimento foi limitado em 2008 pela escassez de equipamentos e serviços. Tivemos atrasos em entregas de plataformas. Estamos chegando no limite da indústria (de equipamentos)", afirmou Barbassa.Sem CancelamentosO diretor da Petrobras disse achar improvável que a crise, por outro lado, faça com que encomendas feitas pela empresa sejam canceladas, por eventuais problemas de financiamento nos fornecedores.Segundo ele, no caso de plataformas e sondas feitas no exterior, os países têm interesse em manter os estaleiros ativos, evitando perdas maiores na atividade econômica, e poderiam até mesmo financiar essas companhias, por exemplo, com linhas de crédito à exportação."Sei das dificuldades de financiamento, mas não tenho notícia de nenhum cancelamento. Acho uma possibilidade remota. Se cancelar, perde a encomenda. Nesse momento, se o país puder financiar, ele vai financiar".No caso dos projetos que deverão ser construídos no Brasil, Barbassa disse que o governo já demonstrou que pretende garantir liquidez para a indústria naval local.Ele ressaltou, no entanto, que embora esperada, a redução de custos no setor de serviços e equipamentos ainda não foi notada.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Lobão garante respeito a contratos qualquer que seja modelo adotado para o pré-sal O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse ontem (11), ao falar sobre os planos brasileiros na área de prospecção de petróleo, que o país se candidata a ser um dos maiores produtores do mundo, o que garantirá o retorno desses resultados para população. Segundo ele, o governo se preocupa em fazer alterações no marco regulatório do setor para viabilizar benefícios à população.Qualquer que seja o modelo de exploração adotado para a camada de pré-sal, que envolve a extração de petróleo em alto-mar, serão respeitados os contratos já firmados, afirmou Lobão, ao participar do seminário A nova matriz energética brasileira, promovido pelo Tribunal de Contas da União. O encontro discute até amanhã (12) temas como energia nuclear e meio ambiente, produção de biocombustíveis e riscos de desabastecimento.Lobão destacou também a importância econômica do desenvolvimento dos biocombustíveis para o futuro, afirmando que já foram gerados 100 mil empregos no setor. O ministro lembrou que recentemente a Companhia Vale do Rio Doce fez experiências com adição de até 20% de biocombustível para movimentação de trens, obtendo excelente resultado – para ele, esse tipo de mistura é um trunfo com que o Brasil conta na área dos combustíveis. O ministro destacou que, em meio a essa realidade, o Brasil se prepara para atender a uma população que chegará em 2030 a 240 milhões de pessoas. "O Brasil avança bastante também na indústria naval, quando sabemos que desde 1996 não se construía um único navio no país." Estão sendo construídas atualmente 26 unidades de uma encomenda de mais de 40 navios, com capacidade para 400 mil toneladas. Quanto à energia nuclear, que, segundo Lobão, será dominante no futuro, o Brasil pretende gerar mais 1.400 megawatts na Usina Angra 3, que serão somados aos 2.300 megawatts de Angra 1 e Angra 2. O ministro explicou que futuramente a geração de energia elétrica por via nuclear será dominante porque já está consagrada como prática segura.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Wilson, Sons negocia joint venture com Ultratug para setor de petróleo
A Wilson, Sons está em fase final de negociação com a Magallanes Navegação Brasileira, pertencente à Ultratug, do grupo chileno Ultramar, para a formação de uma joint venture - com participação igualitária (50%/50%) - para a exploração do mercado de embarcações de apoio marítimo à exploração e produção de petróleo e gás. A idéia é que esta nova sociedade seja responsável pela operação do que as empresas chamam de OSV (Offshore Supply Vessels), que incluem PSVs (Platform Supply Vessels), AHTSs (Anchor Handling Tug Supply Vessels) e outros tipos de embarcação usados na exploração de petróleo em plataformas marítimas. Atualmente, a Wilson, Sons possui 5 PSVs e tem outras duas em fase de construção, que devem ficar prontas até 2010. Já Magallanes tem quatro PSVs em construção, além de uma AHTS, que ajuda na ancoragem das plataformas. Ainda que esta área de negócio tenha representado apenas 3% da receita da Wilson, Sons em 2007, a empresa avalia que o potencial para o futuro é muito grande neste segmento, tendo em vista a encomenda da Petrobras para 146 novas embarcações nos próximos anos. "Podemos ser um competidor forte", diz Sandra Calcado, gerente de Relações com Investidores da companhia. "O objetivo do acordo é expandir as operações de ambas as empresas no segmento offshore, gerando ganhos de escala e aproveitando as oportunidades decorrentes do crescimento da indústria de petróleo e gás no Brasil", diz a Wilson, Sons em nota.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Online

Petrobras tem lucro trimestral recorde, de R$ 10,8 bi
A Petrobras apresentou lucro líquido de R$ 10,852 bilhões no terceiro trimestre de 2008, o que representa uma alta de 96% em relação ao mesmo período de 2007. O valor é recorde. De janeiro a setembro, a Petrobras registrou um lucro líquido de R$ 26,56 bilhões, um avanço de 61% sobre os nove primeiros meses do ano passado. Nesta base de comparação, o resultado também é o maior da história.A alta do preço médio de realização de derivados, refletindo especialmente o aumento no preço dos combustíveis no mercado interno, o crescimento da produção e o ganho cambial decorrente da desvalorização do real sobre os ativos líquidos expostos à variação cambial, no valor de R$ 3,478 bilhões, foram apontados pela companhia como determinantes para o maior resultado trimestral da história da estatal.A receita líquida da Petrobras atingiu R$ 67,46 bilhões no terceiro trimestre, alta de 52% em comparação ao mesmo período de 2007. No ano, a receita apresenta um aumento de 35%, para R$ 168,921 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações, na sigla em inglês) da Petrobras somou R$ 15,68 bilhões, alta de 20% ante o terceiro trimestre de 2007. No acumulado do ano, o Ebitda aumentou 24%, atingindo R$ 47,686 bilhões.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Petrolíferas mantêm caça à mão-de-obra
Apesar da crise, petrolíferas buscam mão-de-obra especializada e oferecem salários elevados e bônus Muitos setores industriais cortam custos e funcionários. Mas as petrolíferas multinacionais, que lutam com a falta de mão-de-obra especializada para suas plataformas marítimas, continuam recrutando trabalhadores agressivamente, com ofertas de salários elevados, bônus e treinamento. Essas empresas, em conjunto, pretendem construir 180 plataformas nos próximos três anos, que se somarão às 640 já existentes. Os projetos abrangem muitos lugares do planeta, da costa brasileira e o Golfo do México até os litorais do Mar Cáspio e do Vietnã. Cada nova plataforma exige em média 200 trabalhadores, incluído o pessoal em terra. A queda nos preços do petróleo não freou esses projetos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Petrobras firma acordo sobre diesel
O diesel utilizado nos veículos com essa tecnologia deveria ser do tipo S-50, que tem 50 ppm (partículas por milhão de enxofre). No acordo firmado hoje, a Petrobras se compromete, de forma participativa, a fornecer o diesel S-50 mesmo sem a disponibilização do motor diesel P-6 no mercado brasileiro, em um cronograma a ser definido sob orientação do Ministério do Meio Ambiente. O diesel S-50 tem um teor de enxofre menor doque o S-500 (com 500 partículas por milhão), adotado atualmente nas regiões metropolitanas.O acordo foi firmado entre Petrobras, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb, ligada à Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo), indústrias automobilísticas, entre outros. A Petrobras já havia garantido publicamente o fornecimento do diesel para os veículos com tecnologia P-6.O cronograma acordado determina o fornecimento de diesel S-50 em janeiro de 2009 para as frotas de ônibus urbanos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em maio de 2009, o diesel estará disponível para toda a frota de veículos metropolitanos em Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belém (PA). Em agosto, para as frotas de ônibus de Curitiba (PR). Em janeiro de 2010, o combustível será disponibilizado para as frotas de ônibus de Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA) e da Região Metropolitana da Cidade de São Paulo. Em janeiro de 2011, o combustível será fornecido às frotas de ônibus urbanos das Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo e do Estado do Rio de Janeiro. A Petrobras comprometeu-se ainda a promover as atividades do Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural (Conpet) para São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Vitória.No acordo também foram ajustadas as condições para a antecipação de uma nova fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) para 2012, que será regulamentada pelo Conama. A Petrobras contribuirá com a indústria automobilística no atendimento a esses novos limites de emissões (denominados de fase P-7) para os veículos a diesel. Nesta fase, que é equivalente aos limites Europeus Euro 5, esses motores deverão utilizar, a partir de janeiro de 2013, um diesel com 10 ppm de enxofre. O acordo estabeleceu ações para as várias entidades envolvidas na questão.Independentemente do acordo, a Petrobras já vem investindo na redução dos teores de enxofre dos combustíveis que comercializa. Essa medida busca impactar positivamente a qualidade do ar, juntamente com os avanços tecnológicos dos veículos automotores novos, com a implantação de sistemas de inspeção e manutenção dos veículos em uso, com os incentivos para renovação da frota, dentre outras medidas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Correio de Notícias

ANP: pré-sal pode exigir investimentos de US$ 400 bi
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, estimou hoje que a exploração e produção de petróleo na camada de pré-sal poderão demandar investimentos de aproximadamente US$ 400 bilhões, em um prazo de 10 anos. Lima participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores na Câmara, que discutiu o pré-sal. Ele ressaltou que a estimativa de investimentos ainda não é a mais precisa. Lima reiterou que as reservas de petróleo da camada pré-sal devem ser de, no mínimo, 50 bilhões de barris, podendo chegar até a 80 bilhões.O executivo afirmou que a Comissão Interministerial que analisa possíveis alterações na lei do petróleo para a exploração do pré-sal deverá concluir seus trabalhos e entregá-lo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no começo de dezembro. Essa previsão representa ligeiro adiamento em relação ao que vem sendo dito pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Ambos têm dito que a comissão encerrará suas análises ainda em novembro."A comissão não trabalha sob pressão, com relação ao tempo. Nós já previmos encerrar os trabalhos umas duas ou três vezes. Mas, na medida em que aprofundamos os estudos, vão se levantando novas questões", disse Lima, que não especificou qual seria a nova questão que poderia adiar os trabalhos da comissão. Ele também reforçou que pelo menos mais uma reunião deverá ser realizada para que seja feita uma síntese das dezenas de horas de discussão da comissão.O diretor-geral da ANP descartou a hipótese de eventuais mudanças na legislação do petróleo para futura exploração do pré-sal serem feitas por meio de Medida Provisória (MP). "Por medida provisória, não. A idéia não é mexer com MP", afirmou Lima, depois de participar da audiência na Câmara.Lima também afirmou que é possível que o Brasil passe a ter mais de um modelo para a exploração de petróleo: um para o pré-sal e outro para as demais regiões, com menos reservas. "Temos muito petróleo previsto para uma determinada região. Mas o País é muito maior do que isso. Podemos trabalhar a idéia de não ter um modelo único para a exploração e produção de petróleo no Brasil", disse.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Agência pede manutenção dos investimentos no pré-sal
O Brasil deve trazer muito petróleo ao mercado a partir de 2015, em razão da exploração da área do pré-sal, afirmou nesta quarta-feira, 12, o economista-chefe da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol. "Mas não esperamos um aumento relevante de produção no País antes disso", disse à Agência Estado, logo após entrevista coletiva em Londres. A agência, que assessora a maior parte dos países consumidores de energia, apresentou nesta quarta o "World Energy Outlook", com as previsões para o mercado de energia até 2030.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Baixos preços do petróleo ameaçam futuro de Hugo Chávez
A queda vertiginosa dos preços do petróleo iniciou um debate acalorado na Venezuela quanto ao possível efeito sobre sua economia dependente do combustível – e o futuro político do presidente esquerdista, Hugo Chávez. Maior exportadora de petróleo no hemisfério ocidental, a Venezuela é particularmente vulnerável aos preços oscilantes do recurso. Mais de 90% de sua receita de exportação depende da extração do petróleo.O ex-dirigente do banco central venezuelano, Domingo Maza Zavala, acredita que uma queda abaixo de US$ 70 o barril significaria que o atual nível de atividade econômica não poderia ser mantido.Estamos à beira de um precipício e devemos nos preparar para contingências", disse Maza Zavala. Analistas apontam, no entanto, que o principal fator é a média de preços durante vários meses e não o valor do barril em um só dia. "Não há chance de um colapso econômico este ano", contou Jose Manuel Puente, do Centro de Políticas Públicas, em Caracas. – Mesmo que os preços continuem baixos durante o restante do ano, a média para 2008 permanecerá em cerca de US$ 95 o barril. Porém, mesmo que o horizonte pareça sólido à curto prazo, o próximo ano pode ser diferente se o barril do petróleo permanecer constantemente abaixo de US$ 60, afirmam analistas. "Tudo está ligado ao boom do petróleo", disse Puente. "Se o preço continuar a cair, o país será simplesmente incapaz de continuar a importar bens para satisfazer uma demanda crescente, manter a taxa de câmbio, a expansão da política fiscal e preservar esta harmonia ilusória." O café, por exemplo, já desapareceu de muitos supermercados venezuelanos, ressaltando problemas econômicos enfrentados pelo país antes das eleições locais e regionais do dia 23 de novembro, quando políticos aliados ao presidente Hugo Chávez podem perder cargos importantes. AdvertênciaChávez com sua belicosidade crescente advertiu que poderá levar tanques às ruas se integrantes correligionários de seu Partido Socialista perderem as eleições municipais no próximo mês. "Se deixarem a oligarquia voltar ao governo talvez eu tenha que enviar os tanques da brigada armada para defender o governo da revolução", havia ameaçado. Um contingente militar foi colocado nesta terça-feira o aeroporto de Carúpano, cidade na região leste da Venezuela, em meio a desentendimentos entre o governador do estado de Sucre, Ramón Martínez, e o governo federal.O prefeito de Carúpano, José Regnault, disse que Chávez deu a ordem após acusar o governador de impedir a instalação de escritório da estatal petrolífera PDVSA.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por JB Online

Não há perspectiva de alteração no preço da gasolina, diz Petrobras
O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou nesta terça-feira (11) que não há perspectiva de alteração nos preços dos combustíveis no País. "O preço que nós vendemos o combustível três ou quatro meses atrás estava aquém do mercado internacional. Hoje está acima, mas olhando a equação preço e câmbio não há assim tanta diferença. Estamos próximos do equilíbrio", disse em entrevista coletiva, respondendo à perguntas de jornalistas.O questionamento surgiu quando Barbassa afastava a perspectiva de uma queda no lucro da estatal nos próximos meses por conta da redução do valor do barril de petróleo no mercado internacional.Segundo ele, apesar do valor do barril ter ficado menor no final do terceiro trimestre e início do quarto trimestre, a variação cambial compensou esta queda para a Petrobras. "A companhia funciona como empresa exportadora e importadora. Não tem perdas tão grandes quanto uma empresa que atue somente no país ou apenas em uma dessas duas vias. É um hedge (seguro) natural", disse. O barril do petróleo está hoje abaixo de US$ 60, com queda de 35% no ano.ProduçãoA produção total da Petrobras atingiu 2,437 milhões de barris por dia no terceiro trimestre, alta de 6% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo divulgou hoje a estatal. A produção nacional de petróleo e gás cresceu 5%, para 1,883 milhão de barris diários, enquanto a produção de gás natural teve alta de 22%, para 330 mil barris por dia.No exterior a estatal produziu um total de 224 mil barris por dia, representando uma queda de 7% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, sendo que o gás natural caiu 12%, para 100 mil barris, e petróleo e gás caiu 1%, para 110 mil barris diários. No total da produção internacional entram ainda empresas não consolidadas na Venezuela, com 14 mil barris diários. Os números fazem parte do balanço de terceiro trimestre da empresa, apresentados nesta noite. A Petrobras registrou no período lucro líquido de R$ 10,85 bilhões, valor recorde.Investimentos A Petrobras acumula de janeiro a setembro deste ano investimentos de R$ 34,050 bilhões, representando aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram destinados R$ 30,606 bilhões. Para o ano a expectativa é de superar os R$ 45 bilhões investidos no ano passado, segundo Barbassa.Para a área de exploração e produção, os investimentos até setembro somam R$ 15,775 bilhões, com alta de 10%. A área de abastecimento ficou com R$ 6,423 bilhões, representando aumento de 39%. Gás e Energia registrou o maior aumento porcentual, de 109%, ficando com R$ 2,207 bilhões. Na área internacional os investimentos foram reduzidos em 16%, para R$ 4,071 bilhões.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

MERCADO DE ETANOL

Biocombustíveis: Brasil pode se consolidar como líder no setor
O crescente interesse mundial pelo uso de biocombustíveis, seja por pressões ambientais, pela segurança energética ou para gerar renda no setor agrícola, aliado à perspectiva de crescimento da frota de automóveis nos países em desenvolvimento, são oportunidades para o mercado do etanol brasileiro. A avaliação é do diretor-executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Eduardo Leão de Sousa. "O cenário econômico mundial oferece uma oportunidade ímpar para o país se consolidar como um líder global na política de combustíveis", disse Souza ao participar hoje de um evento do Tribunal de Contas da União sobre a matriz energética brasileira. O diretor da entidade lembrou que há perspectivas de exportações do etanol brasileiro, tanto para os Estados Unidos como para a União Européia. Segundo ele, a revisão das barreiras tarifárias impostas pelos norte-americanos já começou a ser discutida e a União Européia já pensa em estabelecer proporções de biocombustíveis a serem misturados no combustível vendido aos consumidores. Souza destacou a necessidade de um planejamento estratégico da matriz brasileira de combustíveis, com uma clara diretriz sobre a participação do etanol. "Este é um momento extremamente importante para evitarmos políticas que não sinalizam claramente como o governo enxerga sua matriz nos próximos anos", afirmou. Para ele, a política de combustíveis do país deve atender às expectativas dos diversos agentes diretamente envolvidos, como produtores, montadoras de veículos e consumidores. "Esse é o grande desafio que deve ser enfrentado o mais cedo possível para assegurarmos uma matriz energética mais diversificada, com menor dependência do petróleo e crescente participação de renováveis", avaliou.Para o superintendente de planejamento e pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Florisval Rodrigues de Carvalho, que também participou do encontro, o principal desafio do setor energético é definir as fontes de financiamento da exploração do petróleo da camada pré-sal, diante do cenário econômico atual. Ele também lembrou que há limitações técnicas para a perfuração dos poços já encontrados, além de dúvidas quanto à existência de hidrocarbonetos em condições de alta pressão e temperatura.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews

Projeto de biocombustível de algas entra em nova fase
As empresas GreenFuel Technologies Corporation e Aurantia, SA anunciaram que entra em segunda fase o projeto de produção em escala de produção de biocombustível a partir de algas na Península Ibérica. Iniciado em dezembro de 2007, em planta industrial da companhia Holcim próxima de Jerez, na Espanha, o projeto, conforme as empresas, demonstra resultados favoráveis tanto na produção do biocombustível sem usar alimentos como matéria-prima, e, também, como redução nas emissões de CO2. Na planta da Holcim, cujo projeto atende por Aurantia-GreenFuel, o passo, agora, é obter produção de algas em 100 hectares, suficientes, pelas previsões, para uma produção de 25 mil toneladas de biomassa de algas por ano. As autoridades públicas da região investem com subsídios. Essa segunda fase prevê a estruturação da planta industrial. Os empresários comemoram o fato de o projeto estar em fase adiantada com apenas um ano incompleto de desenvolvimento.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

Biocombustiveis: frança pretende destravar vendas do brasil na UE
A ministra da Economia, da Indústria e do Emprego da França, Christine Lagarde, disse nesta segunda-feira, em São Paulo, que o presidente Nicolas Sarkozy deverá apresentar uma "solução" para as restrições européias aos biocombustíveis --questionadas pelos países produtores, como o Brasil. Ela disse, no entanto, que o assunto deverá ser debatido no âmbito da União Européia, e não restrito à França. "As relações entre Brasil e França sempre foram marcadas pelo selo da energia.Agora, vocês vêm com a bioenergia. É muita energia. Mas a questão não pode ser debatida somente pela França, mas será evocada no âmbito da União Européia", disse Lagarde.Na sexta-feira, o Brasil e mais sete países --Argentina, Colômbia, Indonésia, Malásia, Malauí, Moçambique e Serra Leoa-- enviaram um comunicado à União Européia questionando as restrições e ameaçando até mesmo entrar com uma queixa na OMC (Organização Mundial do Comércio).A ministra francesa participa nesta segunda-feira da abertura do Encontros dos Negócios França-Brasil, com o objetivo de impulsionar o comércio entre os dois países. Segundo ela, a França quer dobrar o número de pequenas e médias empresas francesas que trabalham no Brasil, até chegar a 600 companhias. Este é também o primeiro evento de uma série de promoções dentro Ano da França no Brasil, a ser realizado em 2009. No ano passado, também ocorreu o Ano do Brasil na França.Lagarde, que também participou da reunião do G20 no final de semana, disse não ter se decepcionado com a ausência de propostas concretas ao final do encontro para solucionar a crise financeira global. "Eu não estou decepcionada, porque nosso objetivo era fazer um trabalho de preparação para a reunião dos nossos chefes em Washington, na próxima semana. Nosso desejo era preparar e eliminar dificuldades e divergências para nossos chefes fazerem propostas sobre questões de valor e ações concretas", disse.Na reunião, o G20 sugeriu que ocorra uma série de mudanças na estrutura dos órgãos financeiros internacionais, como o FMI (Fundo Monetário Mundial), um maior controle sobre a movimentação de investidores e mais medidas de estímulo ao crescimento econômico. Porém, em nenhum dos casos foram tomadas medidas concretas, o que se espera da reunião em Washington.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Último Segundo

Ônibus a etanol será apresentado no Brasil Biocombustíveis
A montadora sueca de caminhões e ônibus Scania fará a demonstração de um ônibus movido a etanol, durante o evento "Brasil Biocombustíveis", que acontece de 17 a 21 de novembro no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, SP. O projeto do veículo foi inicialmente desenvolvido no Brasil na década de 1980 e posteriormente aperfeiçoado na Suécia.Com o apoio da Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), a demonstração tem o objetivo de revelar os benefícios para o meio ambiente da substituição do diesel por etanol de cana, um biocombustível renovável e limpo. Segundo o consultor de emissões e tecnologia da Unica, Alfred Szwarc, o etanol reduz a poluição local do ar em 90% de material particulado e 60% de óxidos de nitrogênio, além de não conter enxofre. "A substituição de mil ônibus a diesel por estes que são movidos a etanol evita a emissão de 96 mil toneladas de CO2 por ano. Isso equivale às emissões de uma frota de 20 mil automóveis movidos a gasolina por um ano inteiro", disse Szwarc.O uso de etanol para o transporte coletivo nos grandes centros urbanos vem sendo demonstrado em algumas cidades do mundo, além de São Paulo. Desde 1993, Estocolmo utiliza combustíveis renováveis no transporte urbano para combater o aquecimento global e promover a sustentabilidade. O Projeto Best (Bio Ethanol Sustainable Transport ou Etanol para o Transporte Sustentável), contempla 600 ônibus rodando em várias cidades da Suécia, 400 deles na capital, capacitados a operar com motor a diesel adaptado para operar com 95% de etanol e 5% de um aditivo especial, que promove a ignição.No Brasil, o Projeto Best está em operação desde outubro de 2007, sob a coordenação do Cenbio (Centro Nacional de Referência em Biomassa), do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, com o apoio da União Européia e parceria de várias empresas e entidades, entre elas a Unica, que responde pelo abastecimento do etanol utilizado no projeto e contribui para sua divulgação.O evento "Brasil Biocombustíveis" está sendo realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e pelo Arranjo Produtivo Local do Álcool (APLA). São aguardados 2,5 mil conferencistas e cerca de 80 ministros estrangeiros, principalmente dos Estados Unidos e União Européia, que já lidam com a tecnologia dos biocombustíveis, além de representantes da imprensa internacional e de empresas estrangeiras.O governo vai aproveitar ainda para disseminar no evento o uso da tecnologia flex, desenvolvida no Brasil, que permite que um automóvel seja abastecido tanto com etanol quanto gasolina, ou com qualquer mistura entre os dois. Hoje, quase 90% dos veículos comerciais leves vendidos no Brasil são flex.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por ProCana

Sem crédito, oferta de etanol supera demanda
A falta de liquidez no mercado financeiro, nas linhas de capital de giro e de recursos para exportação tem levado muitos produtores do setor surcoalcooleiro a ofertar produto no mercado interno em patamares acima da demanda, como forma de financiar o final da safra 2008/09 e honrar os compromissos com fornecedores de cana, insumos e empregados. De acordo com a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), os níveis de preços que vêm sendo praticados estimulam ainda mais o mercado consumidor interno de etanol, em um momento em que os preços deveriam estar recuperando receitas para o produtor, como forma de aumentar os estoques para a entressafra."Mesmo com uma produção de açúcar inferior à da safra passada em 1,1 milhão de toneladas, o que proporcionou uma moagem adicional destinada à produção de mais 2,7 bilhões de litros de etanol em relação ao mesmo período da safra anterior, o nível de estoques em primeiro de novembro deste ano está inferior ao da safra anterior", diz um comunicado. Segundo a entidade, esse volume não compromete o abastecimento do etanol anidro para mistura à gasolina, mas o volume de etanol hidratado disponível para a entressafra não é compatível com o volume de demanda que vem sendo observado. "A Unica estima que em algum momento ao longo da entressafra, a demanda se ajustará à oferta, por meio do preço do produto."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews

MERCADO DE ENERGIA

Opinião: Os biocombustíveis na matriz energética
Os biocombustíveis têm papel de imensa importância na transformação da matriz energética brasileira e mundial e sua adequação a um cenário de escassez paulatina de petróleo e necessidade de substituir fontes esgotáveis e poluentes por outras renováveis e mais limpas. Entretanto, não se pode entender — como às vezes parecem supor os debates e o conteúdo nacional e internacional das informações sobre o tema — que o etanol e o biodiesel sejam o fiel da balança no gargalo energético da humanidade.A bem da verdade, os combustíveis frutos do agronegócio representam um grande avanço na oferta de energia mais limpa, criação de empregos, multiplicação da renda, ingresso de divisas no Brasil e até geração de eletricidade, por meio da queima do bagaço da cana-de-açúcar. No entanto, da mesma forma que não são os "vilões" da queda da produção de alimentos, como tentaram equivocadamente sugerir alguns países e organismos multilaterais, também não significam de maneira isolada uma solução global para todo o problema. É importante analisar essa questão de modo mais lúcido, para não se perder o conceito do todo e se ignorar a complexidade e amplitude do desafio do País na área energética.Esse olhar mais amplo implica lembrar, por exemplo, que o Brasil tem a maior reserva hídrica do Planeta e o maior potencial de geração de energia hidrelétrica. Esta continuará com expressiva e predominante participação na matriz elétrica nacional. Apenas deverá recuar dos 85% atuais para 75%, em 2015. Somente 30% do potencial hidrelétrico brasileiro economicamente viável estão em operação ou construção. Os dados, constantes do estudo "Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Hidrelétricos no Brasil: Uma Contribuição para o Debate", recentemente divulgado pelo Banco Mundial (Bird), demonstra que não devemos subestimar a fonte hidrelétrica. Ao contrário, é preciso continuar incentivando os investimentos para que possamos utilizar, integralmente, a capacidade disponível. A soma da energia hidrelétrica com o etanol e o biodiesel transforma o Brasil, de fato, na potência energética do Século XXI. Nesse sentido, é necessário resolver dois entraves básicos que estão emperrando os investimentos em usinas. O primeiro deles está identificado no próprio foco do estudo do Bird, que mostra a necessidade de modernizar, agilizar e tornar mais eficazes e menos dispendiosos os processos de licenciamento ambiental. Muitas vezes, estes acabam representando até 20% dos investimentos num projeto.O segundo obstáculo está evidenciado em outro estudo do banco, denominado "Como Revitalizar os Investimentos em Infra-estrutura no Brasil: Políticas Públicas para a Melhor Participação do Setor Privado". Este trabalho mostra que aproximadamente US$ 164 bilhões foram investidos em projetos de infra-estrutura que envolveram a participação privada no País, durante o período 1994-2004. Entretanto, observa o relatório, "apesar do alto nível de investimento, a opinião pública está frustrada com a oferta de serviços nessa área e os formuladores de políticas mostram-se decepcionados com o financiamento privado desses projetos". É inegável que os brasileiros estão preocupados com a deficiência da infra-estrutura, em especial no campo da energia, pois a precariedade persistente poderá comprometer até mesmo o crescimento da economia. Ainda são muito presentes as tristes lembranças e algumas seqüelas do "apagão" de 2001. Assim, é muito pertinente atentar para as três recomendações feitas pelo Bird no sentido de viabilizar e agilizar os investimentos privados em infra-estrutura: eliminar os gargalos reguladores e as incertezas políticas ainda existentes em determinados setores; planejar concessões de infra-estrutura de modo a evitar o excesso de renegociações, garantindo ao mesmo tempo uma taxa de retorno adequada para os investidores e protegendo o bem-estar dos consumidores; e melhorar o funcionamento das agências reguladoras, para que os processos de decisão sejam coerentes e tecnicamente seguros.Como prevêem as Parcerias Público-Privadas (PPPs), que talvez careçam das condições apontadas pelo estudo para decolar, a demanda de infra-estrutura no Brasil continua sendo imensa oportunidade de investimentos. Desse modo, simultaneamente ao desenvolvimento do etanol e do biodiesel, que estão atraindo cada vez mais o capital interno e estrangeiro, precisamos fomentar a participação privada na geração de energia hidrelétrica, removendo os obstáculos relativos à modernização e adequação da infra-estrutura.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por João Guilherme Sabino Ometto

Energia a custos acessíveis desafia futuro sustentável
A eleição do democrata Barack Obama como presidente dos Estados Unidos abre a possibilidade de novo direcionamento da política externa americana. A crença é que esse novo ‘leque’ seja além dos protocolos voltados à proteção e preservação do meio ambiente, abrangendo novos investimentos para a produção de energia limpa. Afirmação é do senador Marconi Perillo (PSDB-GO) e foi proferida ontem durante palestra no seminário A Nova Matriz Energética Brasileira, realizado pelo Tribunal de Contas da União.Na abertura do Painel Petróleo e Derivados, Gás e Biocombustíveis – Cenários e Demanda, o senador apontou o consumo energético global como provável maior desafio para que a atual geração ofereça às próximas um futuro sustentável. O senador disse que o mundo tem uma demanda insaciável por energia, sobretudo nos países em desenvolvimento, a ponto de ser necessário duplicar a oferta nos próximos 20 anos, se o desejo for criar condições de proporcionar o progresso em todas as partes do globo. Marconi elencou a multiplicidade de fontes disponíveis – petróleo, carvão, biomassa, nuclear, entre outras –, mas disse que o desafio está em produzir a energia a custo acessível. "Precisamos garantir o progresso e o desenvolvimento, sem colocar em risco a sustentabilidade planetária."Durante a palestra, o senador goiano apontou que para enfrentar esse desafio, há dois caminhos: as iniciativas de curto prazo, baseadas em insumos e tecnologias bastante conhecidos, e as iniciativas de longo prazo, voltadas para a busca de fontes e tecnologias novas. Segundo ele, para equilibrar estratégias de curto e de longo prazos, é necessário compreender o cenário energético do mundo e ressaltar a importância dos esforços de conservação e de eficiência. Frisa que os combustíveis fósseis continuarão a ter papel importante na solução dos desafios energéticos, ao lado das fontes renováveis ou sem carbono, como é o caso do gás e dos biocombustíveis.O senador explicou que aproximadamente 80% do fornecimento primário de energia no mundo ainda procede de combustíveis fósseis. "O petróleo concentra 36% da energia e o carvão, 25%, mas a participação das fontes renováveis na produção de energia ainda é de apenas 18%."Para Marconi, o futuro está na transição da energia fóssil convencional para uma forma nova desses recursos, que seja limpa, sem efeitos prejudiciais para o clima. "Combinadas as fontes alternativas de energia com combustíveis fósseis mais limpos, poderemos garantir a sustentabilidade para os decênios vindouros."VisitaComitiva de senadores brasileiros visitará em breve a República Tcheca, em retribuição à visita que senadores da Comissão para Desenvolvimento Local, Administração Pública e Meio Ambiene daquele país fizeram ontem ao Parlamento brasileiro. Convite para a visita à República Tcheca, que integra a União Européia desde 2004, foi feito pelo vice-presidente do Senado daquele país, Jiri Liska, ao presidente Garibaldi Alves Filho, durante reunião pela manhã, e durante almoço que a comitiva tcheca teve com o senador Marconi. Senadores de ambos países discutiram propostas de cooperação e atividades em transportes, energia e meio ambiente. Serão realizados estudos de viabilidade e de necessidade dos projetos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Diário da Manhã - Goiânia/GO
Licença para construção da usina de Jirau pode sair amanhã
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, deve anunciar hoje a licença para a construção do canteiro de obras da usina hidrelétrica de Jirau, a segunda do rio Madeira, em Rondônia. A localização da usina deverá ficar 9 km distante do originalmente previsto no edital de licitação, conforme pretende o grupo Energia Sustentável do Brasil (Enersus). O Ministério do Meio Ambiente deverá impor como condicionantes ao licenciamento ambiental da usina que seja feito um plano de conservação das espécies em extinção no raio de impacto da hidrelétrica, como o peixe-boi e a ariranha. Além disso, instituirá um plano conjunto para os dois grupos vencedores do Complexo do Madeira cujo objetivo é mitigar os impactos ambientais com o grande fluxo migratório com a construção de Jirau e Santo Antonio, a outra hidrelétrica.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Globo

Energia: Vale licencia usina a carvão
A Vale avança para licenciar uma usina termelétrica no Estado do Pará que, além de contribuir para sujar a matriz energética brasileira, deve frustrar o plano do governo de criar um projeto de reflorestamento sustentável na área de Carajás, uma das mais desmatadas da região amazônica. A usina, de US$ 898 milhões, utilizará carvão mineral importado da Colômbia e emitirá 2,2 milhões de toneladas de CO2 ao ano -o equivalente a 3,6% das emissões de todo o setor energético brasileiro em 2005. O carvão mineral é o mais sujo dos combustíveis fósseis. A empresa já conseguiu, no fim do mês passado, a aprovação da licença prévia para o funcionamento da termelétrica que ficará em Barcarena, região metropolitana de Belém. Agora, falta obter a licença de instalação e, na seqüência, a de operação. A autorização foi dada pelo Coema (Conselho Estadual de Meio Ambiente). A usina irá gerar 600 megawatts de energia ao ano, para abastecer o pólo siderúrgico de Carajás, no sudeste do Estado. A opção pela termelétrica parece contrariar o discurso de sustentabilidade da empresa. Em seu site, a Vale explica suas "diretrizes corporativas sobre mudanças climáticas e carbono". Entre elas estão "promover a eficiência energética e a redução do consumo dos combustíveis fósseis". A Vale admite que optou pela térmica para ter energia no curto prazo. "Hoje as termelétricas são a única opção viável em volume, custo e, principalmente, em prazo compatível para evitar que o Brasil corra o risco de racionamento de energia a partir de 2010." De acordo com Tasso Azevedo, diretor-geral do SFB (Serviço Florestal Brasileiro), a criação da termelétrica vai ampliar "o uso do pior dos combustíveis, que é o carvão mineral". Segundo ele, poderia ser usado carvão vegetal, por meio do plantio de novas florestas -o que, ao mesmo tempo, recuperaria áreas hoje degradadas. "A questão é que essa é uma opção suja, energeticamente na contramão do que a gente imaginava que pudesse ser feita na Amazônia", disse. Em sua opinião, a Vale está dando sinais de que vai trazer carvão mineral não só para gerar energia, mas também para abastecer as guseiras de Carajás, o que prejudicará ainda mais o reflorestamento. Hoje, as siderúrgicas utilizam carvão vegetal, muitas vezes ilegal. Segundo o secretário estadual do Meio Ambiente do Pará, Valmir Ortega, aproximadamente 20% do carvão vegetal não tem origem legal. A idéia do SFB era criar um distrito florestal sustentável na região de Carajás, incentivando o plantio de florestas de eucalipto para abastecer o pólo e de repor o que foi devastado. Neutralizar Azevedo defende que seja cobrada das empresas a reposição florestal como forma de compensar o uso de carvão mineral nos casos em que poderiam ser utilizados carvão vegetal. "Essa é uma questão estratégica. Se podem usar carvão vegetal mas optam pelo carvão mineral, estão aumentando as emissões. Então, deveriam neutralizar", afirma. Ortega disse que aprovação da licença foi um "dilema". Ele afirmou que, como a empresa cumpriu todas as exigências, não havia outra alternativa senão aprovar. Porém, admite que o "carvão mineral não é o desejável". Ele ressaltou, no entanto, que a licença foi bastante rigorosa e que as termelétricas não são novidade na Amazônia. Ele concorda que o desafio é acelerar o reflorestamento na região e disse que o Estado tem atuado neste sentido. "O Pará contribuiu com 150 mil hectares de reflorestamento neste ano. No Brasil inteiro foram 600 mil hectares", disse.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Agência Internacional de Energias Renováveis será lançada em Janeiro
Um consórcio de governos europeus está a desenvolver a primeira Agência Internacional de Energias Renováveis, conhecida como IRENA. A Agência deverá ser uma referência global no processo de transição para as energias limpas, disponibilizando informação técnica, financeira e política aos governos de todo o mundo. Alemanha, Espanha e Dinamarca são os países líderes do projecto, que será lançado no início de 2009.A preocupação com a redução das emissões de gases com efeitos de estufa e a criação de fontes de energia domésticas tem levado a um grande desenvolvimento das energias renováveis a nível global. Apesar da existência de várias organizações internacionais que visam facilitar a transição para a energia limpa, os líderes da IRENA consideram que nenhuma delas se dedica às necessidades locais, nacionais e internacionais tanto dos países desenvolvidos como das nações em vias de desenvolvimento.Em Outubro, os representantes dos 51 países participantes na IRENA reuniram-se em Madrid, onde definiram que os primeiros projectos da agência deveriam ser apresentados em Janeiro de 2009, no lançamento oficial daquela organização. Actualmente, estão envolvidos na IRENA quase todos os países europeus, para além da Austrália, Argentina, Brasil, Índia, Indonésia e os Emirados Árabes Unidos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal ambiente online

CONPETRO : Entidade com poder de Mercado
No Brasil Nasce poderosa CONFEDERAÇÃO para o Mercado de Produção de Petróleo e Energias Renováveis
Entidades de classe, organizações ambientais, empresas, políticos e o setor produtivo reuniram-se no dia 31 de outubro, em São Paulo, para constituir a criação da CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL, BIOCOMBUSTÍVEIS e ENERGIAS RENOVÁVEIS . O Fundador e Presidente é o empresário Marcílio Novaes Maxxon, que foi aclamado por todos os presentes que impuseram a sua eleição. O empresário é definido por seus pares como um homem com espírito empreendedor nato, com visão estratégica de um Estadista para o setor e para o País, com espírito de fazimento e de realização, e traz confiança a todos. O presidente disse: "Nós somos parceiros do desenvolvimento". Mais detalhes sobre o assunto no http://www.conpetro.com.br.
FONTE: Último Segundo

Portugal: EDP Renováveis valoriza mais de 25% em quatro sessões
As ações da EDP Renováveis já valorizaram 26,7% desde que a Energias de Portugal apresentou o seu plano estratégico até 2012, no qual grande parte do investimento será para as energias renováveis. Apesar da recuperação, os títulos estão ainda assim 33,5% abaixo do preço do OPV (oito euros). A EDP Renováveis está hoje a valorizar 6,63% para os 5,321 euros, mas chegou a disparar mais de 8% para os 5,39 euros.Esta é a quarta sessão consecutiva de ganhos para a empresa que ontem subiu mais de 2%, segunda-feira mais de 6% e sexta-feira mais de 9%.A EDP realizou quinta-feira o seu "Dia do Investidor", onde apresentou o seu plano estratégico até 2012 , afirmando que pretende investir 3 mil milhões de euros em média por ano, o que representa 12 mil milhões de euros nos próximos quatro anos e que prevê um crescimento médio anual de dois dígitos nos lucros até 2012 e um aumento superior no EBITDA.Segundo a empresa, grande parte desse investimento será em energias renováveis. Estas metas ficaram acima das estimativas dos analistas e agradaram o mercado, já que a EDP Renováveis está agora 33,5% mais cara do que antes da apresentação.Neste contexto, as ações, que com a crise desvalorizaram bastante desde a OPV (em Junho deste ano), recuperaram ligeiramente. Ainda assim estão 33,5% abaixo do preço do OPV, que se fixou em oito euros por ação.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal de Negócios

Lisboa: Energia dá força à bolsa para voltar ao verde A Bolsa de Lisboa tem estado a oscilar nesta sessão e segue agora em terreno positivo. O PSI20 cai 0,42% para 6.631,43 pontos, ajudado sobretudo pela EDP Renováveis e pela Galp Energia. A participada da EDP para a área das energias renováveis dispara 2,61% para 5,12 euros. Também a Galp avança 2,35% para 8,27 euros e ainda a REN sobe 1,79% para 2,61 euros. A EDP é quem segue com menos energia, a ganhar apenas 0,11% para 2,71 euros. a gestora de redes nacionais de energia já iniciou a construção do gasoduto Carriço-Lares, um projecto com um investimento de 20 milhões e que vai servir para abastecer as centrais de ciclo combinado da Iberdrola e EDP. Do lado das telecomunicações, a PT soma 0,88% para 5,72 euros e a Sonaecom trepa 0,85% para 1,19 euros. por outro lado, a Zon pressiona com uma queda de 1,37% para 3,88 euros. O maior banco privado português, o BCP, está a perder 0,83% para 0,84 euros, já com quase 6 milhões de acções negociadas. No mesmo sector, o BPI perde também 1,31% para 1,74 euros e o BES recua 1,09% para 7,75 euros. Um sentimento que contraria a tendência do sector no resto da Europa, onde é precisamente a banca quem está a dar algum alento às principais praças. Também em forte queda segue a Sonae SGPS, a descer 1,20% para 0,49 euros. Já a Mota-Engil escala 0,34% para 2,65 euros. A construtora apresentou esta manhã os resultados do terceiro trimestre, tendo revelado lucros de 14,2 milhões de euros, menos 84,5% que no mesmo período do ano passado. A empresa explicou que a queda se deve às perdas por imparidade de acções EDP detidas pela Martifer, sem as quais os resultados líquidos atribuíveis ao grupo seriam de 24,8 milhões de euros, praticamente estável face ao homólogo. No resto da Europa, o sentimento é misto, estando agora as praças alemã a deslizar 0,03%, mas a espanhola está a subir 0,18%, a francesa 0,22% e a inglesa 0,77%. Ontem nos EUA, os mercados caíram e a previsão de abertura para hoje é de alta.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência financeira- Portugal

Agência Internacional de Energia diz que petróleo barato acabou
As actuais tendências energéticas são visivelmente insustentáveis – social, ambiental e economicamente. O petróleo continua a ser a energia dominante, mas a era do petróleo barato acabou. No entanto, a volatilidade dos preços mantém-se. São estas algumas das principais conclusões do "World Energy Outlook" hoje divulgado pela Agência Internacional de Energia (AIE) e que faz projecções de cenários até 2030.A AIE não prevê um pico do petróleo até 2030, mas salienta que os fracos investimentos em infra-estruturas, numa altura em que os campos petrolíferos estão em declínio, poderão levar a problemas de produção. "Apesar de não estimarmos que produção petrolífera mundial atinja um pico até 2030, a produção convencional de crude deverá começar a diminuir em torno desse ano", advertiu, sublinhando que as areias betuminosas do Canadá e o petróleo mais pesado terão de fazer a diferença.Com efeito, segundo a AIE, o mundo não está em perigo – para já – de ficar sem petróleo, mas existe o risco de que as suas reservas possam não ser exploradas com suficiente rapidez para atenderem ao crescimento da procura nos próximos anos.De acordo com a organização, são necessários cerca de 30 milhões de barris diários de crude extra em 2015.Procura aumenta menos do que o previsto pela AIE no ano passadoEm relação à procura mundial, a AIE estima que deverá continuar a aumentar até 2030, se se mantiver a actual tendência, se bem que a um ritmo mais lento do que nas últimas duas décadas. No seu "Cenário de Referência", que não assume quaisquer mudanças nas políticas governamentais, a procura de petróleoaumentará 1% ao ano em média, de 85 milhões de barris por dia em 2007 para 106 milhões de barris diários em 2030. Trata-se, contudo, de uma significativa revisão em baixa face ao "World Energy Outlook" do ano passado.A AIE refere que o mundo precisa de um investimento superior a 26 biliões de dólares nos próximos 20 anos para garantir um nível adequado de oferta de energia – um aumento de mais de quatro biliões de dólares face às projecções feitas no "World Energy Outlook" de 2007.A organização prevê que a oferta mundial de petróleo aumente para 106 milhões de barris por dia até 2030, contra 84 milhões no ano passado, esperando-se que o grosso desse aumento provenha dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) – cuja quota de produção global deverá passar de 44% em 2007 para 51% em 2030.Fora da OPEP, a produção já atingiu um pico em muitos países e deverá atingi-lo em muitos outros antes de 2030, alerta a AIE.Saliente-se que a teoria do pico do petróleo - ou Pico de Hubbert - proclama o inevitável declínio e subsequente fim da produção de petróleo.Petróleo acima dos 200 dólares em 2030A Agência Internacional de Energia salientou que apesar da actual queda das cotações do crude, a era do petróleo barato acabou. A AIE prevê que um barril de petróleo custe mais de 200 dólares em 2030.Atendendo aos elevados custos inerentes à exploração de campos para novas produções e à constante luta para que a oferta atenda à procura, a AIE considera que os consumidores pagarão uma média de 100 dólares por barril de petróleo ao longo dos próximos sete anos e mais caro a partir daí.A agência teve o cuidado de não prever preços, mas faz algumas estimativas nas suas avaliações, conforme sublinhou a "RTE News". Segundo a AIE, os preços do crude estão "bearish" no curto prazo e bastante "bullish" no longo prazo.Além disso, prevê uma maior volatilidade dos preços, referindo que deverá começar a ser habitual assistir a pronunciadas variações de curto prazo nos preços.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal de Negócios- Portugal

MERCADO DE BIODIESEL

Projeto pioneiro no País inicia operação em Cuiabá
Primeira usina do País construída por produtores rurais e a maior planta a utilizar tecnologia totalmente nacional, começou a operar ontem, no Distrito Industrial de Cuiabá, a Cooperbio. Com capacidade total de produção de 400 mil litros/dia - 12 milhões de litros/mês – a planta está concebida para atender às necessidade dos produtores de algodão e soja, que têm como meta reduzir os custos com os combustíveis nas lavouras. A produção será comercializada via leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O projeto demandou investimento de R$ 30 milhões, sendo R$ 24 milhões do Fundo de Apoio à Cultura do Algodão (Facual) e R$ 6 milhões custeados pelos 400 grupos de produtores associados ao projeto. De acordo com o presidente da Cooperativa, João Luiz Pessa, ao contrário de outras usinas que utilizam o álcool de petróleo como reagente, a Cooperbio trabalha com o álcool de cana-de-açúcar e pode utilizar não apenas a soja e o algodão como matéria-prima. "Podemos operar com qualquer gordura animal ou vegetal e até mesmo com a gordura utilizada e depois desprezada pelos restaurantes", diz. Segundo ele, já há um programa junto aos proprietários de restaurantes para a compra da chamada gordura suja. A meta inicial da usina era direcionar a produção para o atendimento aos produtores em suas próprias lavouras, com o objetivo de reduzir o custo com o combustível que hoje abocanha 12% de todo o investimento feito a cada safra. No entanto, uma análise mais profunda do mercado fez mudar o destino final da produção. O biodiesel da usina será comercializado nos leilões da ANP. Os recursos arrecadados serão aplicados na compra do diesel usado nas lavouras. "O custo para a venda do biodiesel é maior, então é mais vantajoso vender o nosso produto para comprar o diesel", revela o presidente da cooperativa. Apesar da turbulência econômica, Pessa tem boas perspectivas para 2009. "Temos um mercado garantido, e para nós quanto mais baixar a matéria-prima melhor fica a viabilização do nosso produto", afirma.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Diário de Cuiabá

Biocombustiveis: exposição divulga tecnologia brasileira
O Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva fará a abertura da 1 Exposição Internacional de Biocombustíveis, organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e pelo Arranjo Produtivo do Álcool (Apla) , em São Paulo (SP), no dia 17 de novembro. A mostra reunirá 70 expositores, entre empresas, entidades setoriais e órgãos de governo, para mostrar a tecnologia brasileira para a produção de biocombustíveis.Carros e motos com motor flex fuel, dois ônibus movidos a biodiesel e até um avião movido a etanol serão apresentados ao público, bem como equipamentos, tecnologias de produção e pesquisa. Os visitantes poderão se informar sobre toda a cadeia produtiva, incluindo o cultivo das plantas - melhoramento genético e tratamento do solo-, os tipos de biocombustível aplicados em motores de veículos diversos e a logística de transporte do biocombustível.O evento servirá como plataforma para disseminar o uso da tecnologia flex fuel desenvolvida no Brasil que permite um único automóvel a ser abastecido tanto com álcool como gasolina, fator já consolidado na indústria automobilística brasileira. Hoje 90% dos automóveis fabricados no Brasil já contam com essa tecnologia. Estima-se que somente o etanol movimente em torno de R$ 40 bilhões anuais no país.Para a realização da Exposição, a Apex-Brasil e o Apla contam com a parceria de entidades como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes, Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio).A mostra acontece paralelamente à 1 Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, organizada pela Casa Civil e pelo Ministério das Relações Exteriores, que vai reunir chefes de Estado, autoridades públicas, comunidade científica e acadêmica, iniciativa privada, sociedade civil e ONGs. Com o tema "Os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável", a conferência vai debater temas como segurança energética, produção e uso sustentáveis, agricultura, processamento industrial, além de questões ligadas a especificações e padrões técnicos, comércio internacional, mudança do clima, e o futuro dos biocombustíveis.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Último Segundo

Martifer reduz investimento em biocombustíveis para 70%
A Martifer decidiu abrandar o ritmo de execução do plano de investimentos para a área da agricultura e biocombustíveis, prevendo-se neste momento executar, até ao final do ano, cerca de 70 por cento do investimento previsto. Isto significa que dos 108 milhões anunciados para aplicar este ano nos biocombustíveis, apenas 75,6 milhões serão concretizados.A decisão foi tomada na sequência da análise dos resultados do 3.º trimestre do grupo, que estima que a prestação para este ano fique abaixo das expectativas em termos de proveitos, EBITDA e investimento. Esta situação resulta de vários factores exógenos que tiveram impacto na performance da área de negócio, nomeadamente o atraso na publicação das isenções de ISP para o biodiesel em Portugal, a volatilidade dos preços dos produtos agrícolas, que caíram significativamente desde Julho, e a volatilidade do preço do petróleo e do biodiesel, com uma queda significativa desde Agosto/Setembro.Recorde-se que a área dos biocombustíveis foi definida pela Martifer como estratégica para o período entre 2007 e 2010, durante o qual a empresa pretendia investir mais de 300 milhões de euros.De acordo com os dados do 3º trimestre, os proveitos desta área de negócios ascenderam a 188,5 milhões de euros. As vendas de biodiesel ultrapassaram os 85,4 mil toneladas e o investimento acumulado até Setembro ascendeu a 34,4 milhões, principalmente na área agrícola (13,9 milhões) e nos investimentos em curso na unidade de extracção de óleos vegetais na Roménia (14,3 milhões). No segmento de distribuição de combustíveis em Portugal foram investidos 3,9 milhões.Proveitos da geração eléctrica no valor de 10,6 milhõesNestes primeiros 9 meses do ano, os proveitos do segmento de geração eléctrica ascenderam a 10,6 milhões, tendo resultado sobretudo das vendas dos parques eólicos na Alemanha, cujo valor ascendeu a 6,7 milhões. A produção agregada dos dois parques foi de 77,66 MWh e a margem EBITDA ascendeu a 76 por cento. Os proveitos operacionais desta área de negócio ascenderam a 240,6 milhões de euros, representando um aumento de 312 por cento face ao período homólogo. Este comportamento reflecte a contribuição do segmento solar e o aumento significativo de actividade do segmento eólico.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Ambiente Online

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Usuários elogiam performance do Terminal Público de Álcool do Porto de Paranaguá
O Terminal Público de Álcool do Porto de Paranaguá fará, nesta semana, mais um embarque de produtos, cumprindo a meta traçada pelos produtores de álcool e pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Serão embarcados 8,2 milhões de litros de etanol. Com esse volume, o terminal terá atingido a marca de 44 milhões de litros exportados. A expectativa é encerrar 2008 com o embarque de 100 a 120 milhões de litros. Na tarde de terça-feira (11), representantes da Álcool do Paraná reuniram-se com a direção da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). "O terminal está funcionando muito bem, com uma performance excepcional e muito acima do que esperávamos. Todos os navios que foram embarcados até agora anteciparam seus prazos contratuais de embarque. A qualidade dos produtos embarcados é excelente e a eficiência das operações é muito boa", avaliou o presidente da Álcool do Paraná, Ricardo Rezende.Pelo terminal pode ser embarcado qualquer tipo de álcool, como os carburantes e os usados para indústrias de bebidas e farmacêutica. Além da estrutura para descarga de caminhões, a América Latina Logística (ALL) executa um desvio ferroviário para descarga de vagões. O processo de qualidade do produto exportado é rigoroso e é acompanhado desde o plantio da cana-de-açúcar até o embarque. Os tanques, os dutos e os navios também são examinados e certificados. "Acreditamos que, no ano que vem, 100% das usinas paranaenses utilizarão o Terminal Público de Álcool. Ainda existem pequenos contratos firmados com outros terminais ao longo desta safra, mas ano que vem elas migrarão para o terminal, que apresenta custo até 40% inferior em comparação aos demais. Tenho certeza que os demais terminais estariam cobrando muito mais se o terminal público não estivesse funcionando", avaliou Rezende."A parceria firmada entre a Appa e os usineiros paranaenses mostra o quanto podemos fazer pelo terminal portuário e pela economia do Paraná. Juntos, transformamos a realidade do Porto de Paranaguá, fazendo dele um modelo de gestão que valoriza o sistema público. Hoje, temos o Terminal Público de Álcool em pleno funcionamento e, em breve, vamos inaugurar novos espaços públicos para a movimentação de mercadorias, com recursos próprios e utilizando mão-de-obra local", declarou Daniel Lúcio Oliveira de Souza, superintendente da Appa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Tribuna do Norte News

Biocombustiveis: certificação só é válida se houver mercado estruturado
As discussões sobre a certificação dos biocombustíveis não devem se limitar à cana-de-açúcar, ou se restringir a um número reduzido de regiões produtoras. Além disso, é necessário considerar a importância da sustentabilidade econômica em conjunto com os aspectos ambientais e sociais.A posição foi defendida pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) em encontro do Roundtable on Sustainable Biofuels (RSB - Mesa Redonda sobre Biocombustíveis Sustentáveis), nos dias 6 e 7 de novembro de 2008, na Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo.O presidente da UNICA, Marcos Sawaya Jank, participou dos trabalhos de consulta sobre a Minuta de Princípios e Critérios para a Produção Sustentável de Biocombustíveis (Versão Zero), promovidos pelo RSB. Para o assessor de meio ambiente da UNICA, Márcio Nappo, que acompanhou Jank, os aspectos econômicos precisam ser vistos com mais profundidade nas discussões de sustentabilidade.Só faz sentido a discussão de um processo global de certificação de biocombustíveis se houver a clara perspectiva do desenvolvimento de um mercado global de biocombustíveis. Para que isso ocorra, é fundamental discutir as políticas de subsídios e tarifas de importação aplicadas aos biocombustíveis pelos países desenvolvidos, declarou Nappo.De acordo com ele, a certificação em pauta na RSB não deve ser entendida como sendo apenas para o etanol de cana. A certificação tem de considerar os outros biocombustíveis, afinal não estamos fazendo um julgamento da cana-de-açúcar, ressaltou. O que está sendo discutido, em uma visão mais ampla, é um procedimento global de certificação de biocombustíveis, reforçou Nappo, acrescentando que a discussão deveria abranger diferentes matérias-primas e regiões produtoras do mundo inteiro. Isso pode afetar a vida de milhões de pessoas, principalmente nos países em desenvolvimento.Devido à importância do Brasil no cenário mundial dos biocombustíveis, a RSB, que tem sua sede em Lausanne, na Suiça, decidiu promover o evento presencial no Brasil. Para isso, foi convocada a Rede de Organizações da Sociedade Civil Brasileira sobre Biocombustíveis, que é formada por instituições com atuação específica sobre o tema. O grupo compartilha a missão de "promover o diálogo honesto e informado entre atores dos diferentes interesses representados, bem como acompanhar os processos públicos ou independentes para discussão de critérios e melhores práticas para produção e comercialização de biocombustíveis".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Último Segundo

Queda nos fretes eleva exportação de açúcar do Brasil
Uma forte queda nos fretes marítimos tem ajudado o Brasil a recuperar participação no mercado internacional de açúcar, no momento em que a Índia, o principal competidor das usinas brasileiras nos últimos anos, registra uma safra menor, afirmaram analistas nesta segunda-feira.As exportações totais de açúcar do Brasil em outubro atingiram 2,2 milhões de toneladas, alta de 17,9% em relação a setembro e de 13% na comparação com o mesmo mês de 2007. Isso ocorre devido às taxas mais baixas do frete e também ao déficit global de açúcar, além de exportações mais baixas da Tailândia e nenhum embarque a partir da Índia, afirmou o presidente da consultoria Datagro, Plinio Nastari. Acreditamos que as exportações sejam fortes também em novembro e dezembro, acrescentou Nastari.O índice do Báltico de frete, uma das referências globais, está agora abaixo de mil pontos, seu menor nível desde meados de 2002, após alcançar mais de 11 mil pontos durante este ano. A queda do índice se acentuou com o aprofundamento da crise financeira, a queda nos preços da commodities e um crescimento mais lento das economias.As taxas de fretes evidentemente ajudam o Brasil muito em termos de competitividade. É mais fácil agora para o Brasil alcançar o Oriente Médio e os mercados da Ásia, onde a Índia foi fornecedora no ano passado, afirmou um gerente comercial de um importante grupo sucroalcooleiro no país.Depois de alguns anos sendo um exportador líquido de açúcar, a Índia deve importar 1 milhão de toneladas em 2008/09 e entre 4 a 4,5 milhões de toneladas na temporada seguinte, incluindo do Brasil. Baixas taxas de frete colocam o Brasil em posição de vantagem como principal fornecedor em mercados como Malásia, Indonésia e China, que estão mais perto de produtores como Índia e Tailândia, disseram traders. Fontes do mercado têm reportado vendas do centro-sul do Brasil para a Coréia do Sul, que normalmente importa açúcar da Tailândia.Um trader de São Paulo afirmou que uma grande trading vendeu 80 mil toneladas para a Coréia, para entrega em dezembro e janeiro, há duas semanas. Em um mercado onde as taxas de fretes estão praticamente custando zero, o fornecedor é aquele com o açúcar mais barato, disse um trader. O Brasil é o maior exportador de açúcar e conta com os custos mais baixos de produção.Nastari afirmou que embarques para a Índia devem alcançar de 150 mil a 200 mil toneladas até o final do ano e somariam 1 milhão de toneladas em meados de 2009.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Nova ´fábrica´ vai produzir guardiães para canaviais
O Brasil poderá começar a operar em breve a primeira "fábrica" para produção de nematóides - vermes de até 1 milímetro de comprimento cuja principal função é atacar pragas de plantas. O feito é do Instituto Biológico, da Secretaria de Agricultura de São Paulo, que anuncia para o primeiro semestre de 2009 a abertura oficial da unidade, localizada em Campinas, após um período de cinco anos de pesquisas.A experiência inédita terá como foco inicial o bicudo da cana, um dos piores pesadelos do setor sucroalcooleiro. "O carro-chefe do Estado é a cana-de-açúcar e por isso estamos começando com ela", afirmou ao Valor o diretor-geral do Instituto Biológico, Antonio Batista Filho. "Até então só tínhamos pesquisa nessa área. A partir de agora teremos produção em escala industrial". Segundo ele, a estimativa é de uma produção inicial de nematóides para dois mil hectares com plantio de cana no Estado.A produção desses vermes "do bem", como diz Batista, só está sendo possível graças à reativação de um dos 33 laboratórios do instituto, em Campinas, que está em fase final de adaptação e deverá ser entregue em janeiro. Só a atualização do laboratório consumiu R$ 100 mil. "Se pensarmos em tudo o que já foi investido nos cinco anos em pesquisa, foram muito reais", diz Batista. Os nematóides, no entanto, ainda não serão a salvação da lavoura, alerta o diretor, mas uma ferramenta a mais para o controle biológico do bicudo da cana, hoje ainda contido com o uso amplo de produtos químicos. Os pesquisadores levarão ao canavial o verme de nome Heterorhabditis, gênero de nematóide que carrega em seu intestino uma bactéria fatal. Assim que penetra no inseto, ele libera a bactéria, que se multiplica e provoca a morte do hospedeiro. O processo todo dura de 24 horas a 48 horas. O Heterorhabditis tem também uma vantagem: seu peculiar comportamento de "procura e perseguição" do hospedeiro. Graças a quimioreceptores na região cefálica, ele é capaz de localizar com facilidade o bicudo através, sobretudo, das liberações de gás carbônico da vítima. "Foi a melhor resposta ao bicudo da cana que encontramos", afirmou o pesquisador Luis Garrigós Leite, do Laboratório de Controle Biológico do Instituto. "Os testes iniciais com nematóides apresentaram ganho de produção de 17 toneladas de cana, os mesmos ganhos registrados com os inseticidas químicos". Segundo o pesquisador, bioinsetidas similares são fabricados em vários países, mas não são importados pelos produtores brasileiros por conta da burocracia (questão de sanidade) e do alto custo desses produtos. Leite diz que a dose de bioinseticida por hectare custa em média US$ 200. Se sair do papel já em 2009, como deseja a direção, será a coroação do Instituto Biológico. Afinal, o órgão consagrou-se justamente por gerar um dos primeiros programas de controle biológico do Brasil, nos anos 20 - a agricultura paulista sofria naquela época com a broca do café. Um grupo de "notáveis" reunidos para discutir medidas de proteção contra a praga foi o embrião do instituto, formalizado em 1927. Sua primeira ação: enviar um pesquisador para Uganda, na África, em busca do predador da broca. Ele voltou com 1600 vespas (vivas), que trouxeram alívio aos cafezais. De lá para cá, o instituto diversificou tarefas e ganhou a responsabilidade pela sanidade de todo o gado bovino que entra em São Paulo. Seu Laboratório de Viroses de Bovídios representa 40% das atividades do órgão e é o único que realiza no Estado o exame de sorologia para encefalopatias - doenças como aftosa e a língua azul. Outro setor de destaque é o de Monitoramento de Resíduos de Alimentos, que representa 20% da arrecadação anual de R$ 3,7 milhões do setor privado. A produção de antígenos para brucelose e tuberculose animal é outra área prioritária, respondendo a 45% do fornecimento nacional. Batista prevê crescimento no orçamento geral do instituto, que começou a crescer na esteira do programa estadual de risco sanitário zero. Foram destinados para a sanidade animal e vegetal R$ 23 milhões em 2007. Neste ano e no próximo, a expectativa é de incremento de R$ 6 milhões. "Boa parte desse dinheiro está sendo investida na modernização dos laboratórios", diz Batista. Ele não esconde, porém, a satisfação com a criação da fábrica de nematóides. "Já existem fábricas que produzem vírus, bactérias e fungos que atacam insetos. Os nematóides são inéditos".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Usinas vão manter a moagem até janeiro
Parte das usinas de açúcar e álcool deverá encerrar tradicionalmente sua colheita em dezembro. No entanto, um número maior de empresas deverá iniciar 2009 moendo cana, apurou o Valor. Antonio de Padua Rodrigues, diretor-técnico da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), diz que é possível manter a moagem em janeiro e fevereiro, desde que o clima ajude. Ou seja, se as chuvas não atrapalharem. As usinas do Centro-Sul do país vão moer nesta safra, a 2008/09, um volume recorde. Até o dia 1º de novembro, a moagem acumulada totalizou 412,381 milhões de toneladas, um aumento de 8,81% sobre igual período do ano passado. No mesmo período, a produção de açúcar ficou em 22,603 milhões de toneladas, baixa de 4,77%, e a de álcool alcançou 20,219 bilhões de litros, aumento de 15,41%. O clima beneficiou o avanço da colheita na segunda quinzena do mês de outubro. Na última quinzena, a moagem foi de 33,72 milhões de toneladas de cana, alta de 17,72% sobre a primeira quinzena de outubro, afetada pelas chuvas, e aumento de 28,32% sobre a mesma quinzena da safra anterior. Das 32 novas unidades previstas para a safra 2008/09, duas unidades devem iniciar suas atividades em novembro, outras três vão dar início em 2009/10. A demanda por etanol no mercado interno continuou aquecida, com vendas de 1,83 bilhão de litros em outubro, 15% acima sobre o mesmo mês de 2007. Entre abril e outubro, as vendas no mercado interno superaram as vendas no mesmo período da safra anterior em 28%, com destaque para o etanol hidratado. As vendas de álcool anidro cresceram 10% no acumulado da safra. As exportações de álcool somaram 3,4 bilhões no acumulado da safra até outubro, alta de 70% sobre igual período de 2007. Com crédito escasso, as usinas estão ofertando mais álcool no mercado, o que tem pressionado os preços. Parte do setor está com dificuldade para pagar seus fornecedores.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

ECONOMIA & MERCADO

Mercados: Bovespa perde mais de 7,4% e Petrobras PN cai 11%
O movimento vendedor continua bastante forte na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Por volta das 16h20 o índice perdia 7,47%, para 34.479 pontos. O giro financeiro estava em R$ 3,71 bilhões. As vendas por aqui seguem o mercado norte-americano, onde o pessimismo se aprofundou depois que o presidente do Tesouro, Henry Paulson, anunciou mudanças no plano de US$ 700 bilhões aprovado recentemente pelo congresso. Há pouco, Dow Jones caía 3,08%, enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq desvalorizava 2,89%. Segundo Paulson, o governo não vai mais comprar ativos podres que estão com as instituições financeiras, algo esperado pelos investidores. Segundo o secretário, será mantida a política de comprara ações dos bancos como forma de melhorar os balanços. Além disso, Paulson apontou uma nova meta para o programa: dar suporte ao credito ao consumidor em áreas como cartões de crédito, financiamento de veículos e crédito para estudantes.De volta para a Bovespa, o destaque de baixa segue com o papel PN da Petrobras, que recuava 11,12%, para R$ 21,25. o ativo ON caía 11,06,%, para R$ 25,57. O ganho recorde de R$ 10,8 bilhões no terceiro trimestre, anunciado ontem, não impediu as vendas acentuadas do papel. Contribuindo para queda, o Credit Suisse rebaixou a recomendação para os papéis da companhia de "outperform", ou acima da performance de mercado, para "neutro".Ainda no setor de commodities, Vale PNA perdia 7,23%, para R$ 23,71, Gerdau PN se desvalorizava 5,45%, valendo R$ 14,04, e CSN ON diminuía 8,49%, a R$ 22,50.Perdas acentuadas também entre os bancos, com Bradesco PN recuando 7,24%, para R$ 21,89, Itaú PN cedia 6,60%, a R$ 24,05, e Banco do Brasil ON se desvalorizava 6,81%, para R$ 13,27.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


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