quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0350, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL


Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0350

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon

São Paulo, 24 de novembro de 2008


GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA


Regularização de terras quilombolas é defendida na CDH
Para especialistas presentes ao debate, o Estado deve assegurar às comunidades de descendentes de negros de quilombos o direito sobre a terra que ocupam.
17h39 - Comissões
Suspensão da titulação de terras quilombolas beneficia os interesses da bancada ruralista, diz advogado
17h30 - Plenário
Sérgio Guerra manifesta solidariedade ao governador da Paraíba
17h18 - Plenário
Cristovam propõe debate como prévia para eleição presidencial em 2010
16h53 - Comissões
PEC em pauta na CCJ amplia critérios para distribuição regional de recursos orçamentários
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Premiê britânico defende medidas fiscais para conter crise
O primeiro-ministro britânico defendeu nesta segunda-feira a necessidade de medidas fiscais para combater a crise, alegando que "fazer nada não é opção", mas a oposição advertiu para o aumento da dívida pública e impostos. "É preciso uma nova estratégia se queremos ultrapassar esta recessão global sem precedentes com o menor nível de estragos às perspectivas econômicas do Reino Unido", disse Gordon Brown, num discurso nesta manhã perante dezenas de empresários. "Uma estratégia que combine o uso da política monetária com política fiscal pró-ativa para sustentar a atividade econômica", acrescentou. O primeiro-ministro falava no encontro anual da Confederação da Indústria Britânica (CBI), a principal organização do patronato, a poucas horas antes da apresentação do relatório que antecipa o Orçamento do Estado para o próximo ano. A imprensa britânica adiantou que o governo pretende reduzir o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 17,5% para 15% para estimular o consumo e aumentar a taxa de imposto (IRS) dos contribuintes com maiores rendimentos de 40% para 45%. Sem antecipar aquilo que o ministro britânico das Finanças, Alistair Darling, vai anunciar à Câmara dos Comuns, Brown frisou a importância de introduzir medidas para recuperar a economia. "Fazer muito pouco, muito tarde significaria mais danos, mais deterioração - uma economia enfraquecida, crescimento baixo, eventualmente maiores problemas fiscais e, como conseqüência, taxas de juro mais altas e impostos mais altos", afirmou. DesequilíbrioMas David Cameron, líder do principal partido da oposição, o Conservador, contrariou esta tática, alegando que a redução no IVA vai fazer o endividamento público disparar e aumentar os impostos no futuro. "Estão a atirar-nos com dinheiro para depois nos pedirem de volta. É esse o problema da dívida: temos de a pagar de novo", disse. Em discurso no mesmo evento cerca de uma hora depois de Brown, Cameron sugeriu que solução tem de vir do Banco Central da Inglaterra. "A CBI e o Partido Conservador estão de acordo que o ativismo monetário - taxas de juro mais baixas e colocar o crédito a fluir outra vez - é a nossa principal prioridade", concluiu.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

Crise pode ter fim em 18 meses, estima bloco
Os líderes da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico), grupo de 21 países que conta com EUA, Japão e China, disseram ontem que a crise global poderá ser superada em 18 meses. Reunidos em Lima (Peru), eles, porém, não deram detalhes de como isso será alcançado."Nós já tomamos medidas extraordinárias e urgentes para estabilizar nossos setores financeiros e reforçar nosso crescimento econômico", disse o bloco em nota. Mas mesmo entre alguns dos líderes que participaram do encontro no Peru há dúvidas de que a crise global possa ser vencida já em meados de 2010. Para o presidente mexicano, Felipe Calderón, o prazo é mais uma estimativa do que uma previsão. E o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, foi mais além. "Eu acho que seria especulação se comprometer com esse tipo de prazo."Os líderes reafirmaram o compromisso contra novas barreiras para investimentos e comércio exterior, em um momento em que "o risco de menor crescimento mundial pode levar a pedidos de medidas protecionistas".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de S. Paulo

PETRÓLEO & GÁS

Petrobras: dificuldade do pré-sal é a tecnologia
O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, disse hoje que a dificuldade para o desenvolvimento das reservas na área do pré-sal não está nos custos, e sim na tecnologia necessária para tal. "Canso de dizer: o problema não são custos", afirmou, ao ser indagado sobre a viabilidade de desenvolver estas reservas com o barril de petróleo na cotado abaixo dos US$ 50.Ao chegar ao evento do Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef) que homenageou sua companheira na diretoria da Petrobras, Maria das Graças Foster, Estrella reafirmou a intenção da estatal de manter os investimentos na área do pré-sal. "Não está cogitado adiar qualquer coisa neste sentido", disse à imprensa.Ele ainda comemorou as descobertas anunciadas hoje pela estatal no Parque das Baleias. "Não é uma boa, ou ótima notícia. É uma excelente notícia", disse. Segundo o diretor, além de óleo leve, aquela região tem elevado potencial de gás natural. "E lá já temos estrutura instalada para escoamento deste gás, o que deve acelerar o processo de retirada dos combustíveis nessas reservas", comentou, sem dar maiores detalhes sobre o volume a ser explorado ou os prazos que envolvem o desenvolvimento desta região.GNLA Petrobras inicia amanhã o processo de resfriamento do píer do terminal de regaseificação em Pecém (CE) para começar nas próximas semanas a testar o procedimento na área com uma carga de Gás Natural Liquefeito (GNL). A informação foi dada hoje pela diretora de Gás e Energia da estatal, Maria das Graças Foster, completando que o píer terá sua temperatura reduzida a 160 graus centígrados abaixo de zero para que o navio-tanque possa atracar. Poderão ser processados entre dois e três milhões de metros cúbicos por dia se houver necessidade de entrega.Segundo ela, os testes são necessários para poder colocar o terminal em funcionamento no caso de haver demanda por este gás nas usinas térmicas nos próximos meses. A carga que será testada no terminal do Rio ainda é a única adquirida pela companhia. "Esta única carga é suficiente para todos os testes e, se precisarmos de mais, temos memorandos de entendimento para trazer novas cargas rapidamente", disse a diretora. O terminal de Pecém foi inaugurado em agosto. Para abril de 2009, a Petrobras inaugura o terminal da Baía de Guanabara.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Lula diz que nova descoberta da Petrobras ajuda país contra crise
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na semana passada que a descoberta mais recente de petróleo da Petrobras vai ajudar o País a enfrentar os efeitos da crise financeira internacional na economia. "Será mais petróleo para enfrentar essa crise que nós estamos vivendo no mundo", disse. A Petrobras informou que descobriu reservas de 1,5 bilhão a 2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) na perfuração de dois poços na seção pré-sal do litoral do Espírito Santo, na área denominada Parques das Baleias, na parte norte da bacia de Campos. Os poços foram perfurados a cerca de 80 km da costa e a cerca de 5 km do poço 1-ESS-103A, que já produz com alta vazão desde setembro. Segundo o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), a nova descoberta é importante, porque "interessa ao País termos reservas de petróleo, que se tecnicamente viáveis, poderemos explorar". As reservas da chamada área do Parque das Baleias já totalizam 3,5 bilhões de barris de óleo equivalente, incluindo as descobertas anunciadas hoje, segundo os cálculos da Petrobras. As reservas conhecidas atualmente no Brasil somam cerca de 14 bilhões de barris de petróleo e gás -sem considerar o pré-sal. Vários campos e poços de petróleo já foram descobertos no pré-sal, entre eles o de Tupi, que é considerado o principal, e outros, como Guará, Bem-Te-Vi, Carioca, Júpiter e Iara. Os campos de Tupi e Iara têm reservas dimensionadas entre 7 bilhões a 12 bilhões de barris.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Pantanal News

Para analistas, petróleo abaixo de US$ 50 afeta exploração do pré-sal e etanol
A queda do preço do barril de petróleo, que perdeu dois terços de seu valor desde o pico de quase US$ 150 atingido pelo barril em junho, promete ser um empecilho para duas "vedetes" do mercado brasileiro: o crescimento internacional etanol e a exploração do petróleo do pré-sal. Entretanto, segundo especialistas ouvidos pelo G1, a tendência é que o abalo seja de curto prazo e que os investidores voltem após o fim da turbulência internacional. Para especialistas, caso a queda continue para níveis inferiores a US$ 40, a exploração do pré-sal pode se tornar mais economicamente inviável. "Pelos próximos 12 a 14 meses, a média não fica acima de US$ 50 ou US$ 60. A dúvida é se vai estabilizar nos US$ 50 ou nos US$ 60. Antes de 2010, não teremos petróleo na casa dos US$ 100 novamente", diz Adriano Pires, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo (ANP) David Zylbersztajn afirma que os preços devem até baixar mais. "Pode cair mais que do que estamos vendo agora, tem espaço para cair", afirmou ele ao G1. A conseqüência imediata, segundo os especialistas, é a seguinte: o pré-sal não deve gerar tantos lucros quanto se imaginava há cinco meses.Produto de sobra Isso explica parcialmente o fato de as ações da Petrobrás terem caído nesta sexta-feira (21), mesmo após o anúncio de descoberta de novas reservas no pré-sal no Espírito Santo. "Não tem sentido aumentar a oferta de um produto que está em baixa", explica Pires. O temor, dizem analistas, é que o petróleo caia a um ponto em que os lucros do pré-sal não compensem os gastos da extração. Entretanto, isso não deve ocorrer. Na pior das hipóteses, a extração do petróleo seria somente adiada por alguns anos. "Acredito que, com este cenário que temos, o pré-sal pode começar a gerar lucros apenas uns oito anos depois do que era previsto", diz Zylbersztajn. Pires vê um cenário de mais longo prazo: 2020. "O pré-sal deixaria de ser uma reserva econômica para virar uma reserva estratégica." O analista de petróleo e energia Walter de Vitto, da consultoria Tendências, é mais otimista. "É claro que ter o barril a US$ 150 seria muito melhor, mas na casa dos US$ 50 ainda é viável", afirmou. Para ele, não há uma grande perda no momento. "Não há prejuízo, porque o pré-sal sempre foi para ser explorado no longo prazo", disse.Se o barril cair para menos de US$ 40, no entanto, ele admite que "a situação pode complicar um pouco". Para o professor, a Petrobrás terá de rever investimentos no setor. Nesta sexta-feira (21), a diretora de gás e energia da empresa, Maria das Graças Foster, e a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, garantiram, no entanto, que os investimentos do pré-sal estão garantidos, independentemente do preço do petróleo ou da crise econômica.Etanol O etanol também sofre um momento de turbulência, mas, para Adriano Pires, isso tem mais a ver com a crise de crédito do que com o preço do petróleo. "Todo produto agrícola depende muito de crédito, e as usinas estão com dificuldade neste momento. Isso não tem muito a ver com o preço do barril", explicou. No mercado brasileiro, segundo os analistas, o produto está consolidado. No externo, a coisa fica um pouco mais complicada. "No Brasil, o etanol funciona como substituto direto da gasolina, mas no exterior ele é usado mais como aditivo. Com o petróleo mais barato, a gasolina também fica mais barata e isso reduz o espaço do etanol", afirma Pires. Para o chefe de agroenergia da Embrapa, Frederico Durães, o momento deve ser aproveitado para o fortalecimento da indústria de etanol. "A tendência é a recuperação desse preço. O Brasil precisa estar preparado para entrar em ação quando os preços voltarem a subir", diz ele. Durães afirma que, apesar de qualquer turbulência, o etanol é um inevitável substituto do petróleo. "É uma questão que vai além da economia. É uma questão de sustentabilidade, de meio ambiente. Esta é uma situação provisória, em que os preços oscilam, mas a tendência é voltar a crescer", ressalta.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal G1

Investimento no pré-sal combate a crise, diz Dilma
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que os investimentos no pré-sal configuram "um dos principais fatores anticrise no Brasil". "A nossa decisão de manter os investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e do pré-sal é eminentemente anticíclica e, mais que isso, estamos possibilitando que o Brasil aproveite a oportunidade da crise para se sair melhor", afirmou a ministra, para quem "o pior da crise já passou". Dilma e o diretor de exploração e produção da Petrobrás, Guilherme Estrella, declararam que, apesar da crise e da queda do preço do petróleo - que em quatro meses passou de US$ 145, em julho, para US$ 49, 19, anteontem - não há planos de adiar os projetos do pré-sal. "Toda a programação está mantida, não tem nenhum tipo de mudança", frisou Estrella, que esteve com a ministra na entrega, à diretora de gás e energia da estatal, Graça Foster, do prêmio Equilibrista do Ano, do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças. Segundo a ministra, a decisão de manter os investimentos tem objetivo de "impedir que a crise econômica, que não surgiu no nosso seio, traga efeitos dramáticos para o País". "Não adianta ficar imobilizado diante da crise. Quem tiver investimentos novos vai sair na frente, e é absolutamente imprescindível que este País invista não somente na indústria do petróleo, mas num modelo que vise ao crescimento industrial." Dilma disse que a Petrobrás pode concluir seu plano de investimentos para os próximos cinco anos em reunião de Conselho de Administração, marcada para o dia 28. Inicialmente prevista para agosto, a divulgação do plano foi adiada quatro vezes, e a expectativa agora é que ocorra na primeira quinzena de dezembro. A empresa alega que esperava maiores definições sobre dois pontos-chave na elaboração do plano: o preço do petróleo e a taxa de câmbio. Contrariando expectativas de analistas, a ministra avalia que "o pior da crise econômica já passou". "Atravessamos uma turbulência, mas a crise entrou numa nova fase", comentou. Segundo seu raciocínio, as medidas tomadas pelos bancos centrais já estão surtindo efeito, não há mais perspectivas de grandes falências e o governo brasileiro agiu na hora certa com medidas eficazes para impedir grandes efeitos. "A grande diferença com relação a outras crises é que agora o Brasil não quebrou. Em outras vezes, o governo era parte do problema, ao invés de ser parte da solução", comparou a ministra. Para ela, o melhor caminho agora é apostar a ampliação do mercado interno e nas exportações para países em desenvolvimento, menos afetados pela crise, que hoje representam 50% das vendas brasileiras no exterior.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Petrolífera Chevron inicia operações no Havaí
A Chevron, segunda maior petrolífera dos Estados Unidos, abriu um novo escritório em Honolulu, cidade e capital do Havaí. A operação permitirá que a companhia forneça serviços de energia, incluindo desenvolvimento e instalação de tecnologias com redução de custo, além de facilidades de energias renováveis para as entidades públicas do estado, que serão colocadas em prática no dia 1º de dezembro. O executivo Brian Kealoha uniu-se à empresa como gerente regional e irá administrar as operações da Chevron no Havaí. Kealoha possui mais de 14 anos de experiência no setor de indústria energética. "Estamos muito satisfeitos em ter a oportunidade de trabalhar com as agências governamentais do Havaí e a educação pública para desenvolver projetos com menor custo e reduzir a emissão de carbono das instalações", afirmou o presidente da Chevron, Jim Davis. "Nós estamos posicionados para satisfazer o crescimento sem precedentes da procura de energia renováveis e empenhados em trabalhar com o Havaí para atingir as suas metas de energia renovável e eficiência", completou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Investnews

MERCADO DE ETANOL

Para Embrapa, obras da Cidade da Bioenergia saem em 2009 A assessoria de imprensa da Embrapa confirma para 2009 - sem especificar mês - o início das obras de implantação da Cidade da Bionergia em São Carlos (SP). Avaliado em R$ 80 milhões, o projeto ocupará área de 240 hectares da Embrapa Pecuária sudeste, destinados à construção de um parque permanente, com espaços para realização de negócios, cursos e exposições. A Agrishow, feira internacional atualmente realizada em Ribeirão Preto, será transferida para São Carlos em 2010.Na quinta-feira (20), em São Paulo, os ministros da Agricultura, Reinhold Stephantes, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, assinaram memorando que homologa o projeto, que também conta com a parceria com a prefeitura de São Carlos. Dos R$ 80 milhões avaliados de custos de implantação, o governo federal deverá aplicar R$ 55 milhões. O restante deverá caber a Abimaq, associação que representa os fabricantes de máquinas, para dotar a infra-estrutura do local.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por assessoria de imprensa da Embrapa

Lula quer ampliar parcerias para produzir etanol em outros países
O Brasil trabalha com a hipótese de ampliar as parcerias com países europeus para produzir etanol em um terceiro país, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após participar da cerimônia de encerramento da 1ª Conferência Internacional de Biocombustíveis, nesta sexta-feira, em São Paulo. Queremos levar a tecnologia de produção do etanol para países africanos como fazemos em Gana onde se produz etanol que é comprado pela Suécia. Lula disse estar feliz com a realização da conferência, porque o encontro permitiu a discussão e o esclarecimento sobre os biocombustíveis às 90 delegações presentes. Segundo ele, o governo pretende, a partir de agora, intensificar as discussões em âmbito internacional para diminuir as tarifas que incidem sobre o etanol, diferente do que acontece com o petróleo. É muito engraçado que o mundo assinou o Protocolo de Quioto e quer diminuir as emissões de gás do efeito estufa. Entretanto, não colocam nenhuma tarifa no preço do petróleo para as importações e no etanol colocam uma tarifa muito alta. A partir do seminário, penso que o mundo tomou conhecimento do que é o biocombustível, da qualidade, de como gera emprego e como despolui o planeta. Lula comentou ainda que conversou com a vice-primeira-ministra da Suécia, que também é ministra das Empresas e da Energia, Mud Olofsson sobre uma possível uma visita ao país, na qual ele gostaria de levar prefeitos das principais capitais brasileiras para que eles conheçam os ônibus movidos a etanol que circulam na Suécia. Ele enfatizou que as recentes descobertas de petróleo não atrapalham a política de biocombustíveis. Lula reforçou que o governo não pretende exportar óleo cru e sim derivados, por isso o governo pensa em construir quatro refinarias para produzir gasolina especial e exportá-la para os países ricos. - O fato de o Brasil achar muito petróleo não atrapalha em nada, pelo contrário, é uma riqueza a mais para o país.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Brasil busca quebrar barreiras contra o etanol
O Brasil deu esta semana mais um passo na estratégia de quebrar as resistências contra o biocombustível, principalmente, entre os países do chamado primeiro Mundo. O Governo espera que a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, concluída sexta-feira, 21, reunindo 92 países, traga bons resultados para o plano de expansão da tecnologia brasileira de produção em termos globais. Esse é o esforço que o governo vem fazendo para tornar o País protagonista das energias alternativas.A industria de biocombustível no Brasil já emprega 200 mil pessoas e tem um potencial de crescimento bastante elevado se comparado com outros setores. Estudos do governo mostram que a cada 1% de substituição de óleo diesel por biodiesel produzido pela agricultura familiar podem gerar até 45 mil empregos no campo, com renda média anual de aproximadamente R$4.900,00 por emprego.Se cada um emprego no campo representa três na cidade, teríamos 180 mil empregos facilmente. Especialistas acreditam que se a participação familiar chegar a 6% da produção nacional do produto, o Brasil poderia gerar mais de 1 milhão de empregos no campo.O governo trabalha para criar uma alternativa aos programas sociais, que consomem bilhões dos cofres públicos e a agricultura familiar seria uma das opções concretas.Só para se ter uma idéia, o maior programa social do Governo, o Fome Zero concede até R$ 95,00 mensais por família. Já um salário no campo na produção de biocombustível chega a R$ 408,00, uma diferença de mais de 400%. Além disso os cofres do governo teriam uma economia de cerca de US$ 18,4 milhões com a saída das famílias do programa de distribuição de renda.Já a indústria global de biocombustíveis poderá gerar até 12 milhões de empregos até 2030, de acordo com estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e também da Agência da ONU para o Meio-Ambiente sobre a emergência da ´economia verde´.O Brasil espera que a crise econômica mundial abra caminho para a industria limpa. Para tanto o Governo já liberou R$ 10 bilhões para o setor. A ´agenda verde´ foi defendida esta semana pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que destacou que o Brasil deixou de emitir 800 milhões de toneladas de gás carbônico graças a política da indústria automobilística de produção dos carros flex, que funcionam a base de gasolina e álcool.O Brasil tem o que comemorar, hoje 90% dos veículos produzidos são flex. Somente este ano, 7 milhões de unidades foram vendidas. Segundo Dilma, a crise pode até desaquecer a economia, mas não a levará a nocaute. Destaca que a indústria nacional de biocombustível está consolidada e a tendência agora é só de crescimento.Problema internoMas para isso, o Governo tem agora que resolver problemas internos, como as condições de trabalho nos canaviais, onde foram flagrados trabalhadores em situação análoga a escravidão. Uma das medidas para conter o avanço dessa prática nociva, além das multas pesadíssimas, seria a aprovação de um projeto que determina a expropriação de terras onde for constatada exploração de trabalhadores.Enquanto isso, o governo vem trabalhando. No ano passado foram realizadas 114 operações de combate ao trabalho escravo, com a libertação recorde, de 5.963 trabalhadores. Este ano, até outubro, o número já alcançava 3.360. Goiás lidera com a libertação de 867 trabalhadores escravos. FIQUE POR DENTROEtanol reduz em até 89% a poluiçãoO álcool combustível já representa quase metade do mercado brasileiro. O bioetanol da cana, produzido nas condições brasileiras, é competitivo com o petróleo até a faixa de US$ 50 o barril, abaixo, portanto, dos níveis atuais, que oscilam em torno dos US$ 60 o barril. O uso do etanol da cana permite reduzir em 89% as emissões de gases de efeito estufa, o que também é uma vantagem. O uso do milho como matéria-prima permite a redução de até 38% na emissão de gases do efeito estufa; o do trigo, de 19% a 47%; o da beterraba, de 35% a 56%; e o da mandioca, em 63%. Nas condições atuais, para cada milhão de metros cúbicos de bioetanol de cana empregado na mistura com gasolina, cerca de 1,9 milhão de toneladas de gás carbônico deixam de ser jogados na atmosfera.PREJUÍZOS AOS ALIMENTOSEstudos divergem sobre produçãoNa semana em que o Brasil sediou a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, dois estudos divergentes foram divulgados sobre a relação da produção dos biocombustíveis e a de alimentos. Um favorável a causa brasileira, afirmando que as produções não se sobrepõem e outro estudo afirmando exatamente o contrário.Em quase 35 anos, o Brasil busca a excelência na produção do biocombustível, principalmente o etanol, e tem vendido a informação de que a produção brasileira não afeta a produção de grãos, preocupação maior dos organismos mundiais relacionados ao comércio de alimentos.Pois um relatório elaborado pelo grupo denominado Plataforma BNDES, diz exatamente o contrário. O grupo, autor do estudo, é quem monitora socialmente as ações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.O estudo, editado pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), foi divulgado na terça-feira passada, durante o seminário internacional Agrocombustíveis Como Obstáculo à Construção da Soberania Alimentar e Energética, evento paralelo à Conferência Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo.O coordenador do Ibase, João Roberto Lopes, diz que o risco é real. Segundo o levantamento, as áreas mais afetadas são as de produção de grãos. No Estado de São Paulo, diz o coordenador, existe uma tendência de especialização produtiva, com predomínio da cana e um grande vazio na produção de grãos.O Grupo afirma que a expansão do etanol vem gerando deslocamento da produção de alimentos, principalmente em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná e Minas Gerais. Outro argumento são os riscos de contaminação dos rios e dos lençóis freáticos por agrotóxicos e aumento da poluição devido às queimadas.Outro ladoAo contrário do que diz o relatório do Grupo do BNDES a tese de mestrado de Dora Isabel Hernandez, da Universidade de Brasília (UnB) afirma que não há competição entre a produção de biocombustíveis e a de alimentos no Brasil. De acordo com a tese ´Efeitos da Produção de Etanol e Biodiesel na Produção Agropecuária do Brasil´, o país tem áreas suficientes para produzir cana-de-açúcar e oleaginosas destinadas, respectivamente, à produção de etanol e de biodiesel, sem que seja necessário ocupar terras de outras culturas, como soja, milho, feijão, algodão e arroz.De acordo com o professor da UnB, Flávio Borges Botelho, que foi orientador da tese defendida por Dora Hernández, o Brasil tem espaço suficiente para expandir a produção de bioenergia sem que isso afete, por exemplo, a floresta Amazônica ou a produção de alimentos em outras regiões. BDADOS DE 2007Setor canavieiro movimentou R$ 41 biO setor canavieiro brasileiro movimentou em 2007 cerca de R$ 41 bilhões no País. No ano passado, foram produzidos no país 30 milhões de toneladas de açúcar e 17,5 bilhões de litros de bioetanol. Foram exportados 19 milhões de toneladas de açúcar (R$ 7 bilhões) e 3 bilhões de litros de etanol (US$ 1,5 bilhão em divisas), representando 2,65% da economia nacional. Foram recolhidos R$ 12 bilhões em impostos e taxas e investidos R$ 5 bilhões em novas unidades agroindustriais. Os dados constam do livro Bioetanol de Cana-de-Açúcar – Energia para o Desenvolvimento Sustentável.O livro mostra que esse ganho de produtividade possibilitou que a área atualmente dedicada à cultura da cana para a produção de bioetanol (cerca de 3,5 milhões de hectares) represente 38% da terra que seria necessária no início do Proálcool, em 1975, para manter a produção e a produtividade atual.Carros flexContribui para o avanço do álcool na matriz energética brasileira o sucesso dos carros biocombustíveis (os flexs) que levou a produção de cana a saltar de 88,92 milhões de toneladas na safra 1975/76 para 489,18 toneladas na safra 2007/08. Com isso, a produção de etanol subiu de 0,6 milhão de metros cúbicos para 22,24 milhões de metros cúbicos diários, no mesmo período.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil

Crise e oportunidade: o etanol brasileiro
No rastro das más notícias trazidas pela crise mundial dos mercados -escassez do crédito, redução dos investimentos e aumento das taxas de desemprego-, começa a emergir, para além do pessimismo generalizado, uma onda de discussões sobre a sustentabilidade das economias e as alternativas existentes para os pontos de colapso. Janelas de oportunidades podem surgir, portanto, para países que detêm tecnologias alternativas, como o Brasil.Ao se tornar mais evidente, por exemplo, a necessidade dos países centrais de resolver sua dependência do petróleo árabe e venezuelano -sem contar a tendência mundial de redução do consumo de petróleo pelo uso de alternativas limpas-, não são desprezíveis as chances de que a solução venha dos biocombustíveis, cenário em que ninguém estaria melhor situado que o Brasil.É nesse contexto que continua a se desenrolar o debate, a meu ver equivocado, que contrapõe o etanol à produção de alimentos. Partidários do crescimento econômico, como se só eles defendessem o progresso, postam-se de um lado e bradam números escolhidos para a defesa de seus argumentos. Defensores do equilíbrio social, como se fossem os únicos defensores da justiça, posicionam-se na outra trincheira munidos de suposições e deduções teóricas.Para que a questão seja compreendida em sua inteireza, é imprescindível que alguns fatos sejam levados em conta. O primeiro é que há muito o agronegócio brasileiro sustenta o país. Não por acaso o Brasil é o maior exportador mundial de café, soja, açúcar, suco de laranja, carne bovina e carne de aves. Possui a maior área agricultável do mundo. É o maior, se não o único, produtor de álcool a partir da cana e desenvolveu tecnologia própria para isso.O centro da polêmica está no risco de que áreas hoje plantadas com alimentos sejam destinadas à produção de cana. Há indícios de que isso já ocorra em pequena escala no Estado de São Paulo. Contudo, essa constatação não deveria servir para satanizar o etanol e transformar em queda-de-braço o debate em torno da cana, mas, sim, para ampliar o espectro da discussão e forçar a emergência de uma política agrícola que seja capaz de evitar tal ocorrência e equacionar as variáveis da oportunidade histórica que se apresenta.A agricultura brasileira ocupa atualmente uma área plantada de cerca de 60 milhões de hectares. Além dessa área já em uso, o país possui ainda 90 milhões de hectares agricultáveis. Com tamanha disponibilidade para a expansão da produção agrícola em geral, é perfeitamente possível que o país se organize para evitar qualquer obstáculo à produção de alimentos como decorrência do aumento da área destinada à cana.A oportunidade histórica do etanol pode e deve incluir, como condição básica, a adoção de medidas reguladoras e, mais que isso, a existência de um instrumento organizador que atenda pelo nome de política agrícola -o que, a rigor, o país nunca teve. Quando muito, episodicamente, aplicou-se esta ou aquela política econômica para a agricultura.Para permitir o avanço tanto da produção de alimentos como da produção de cana, o país precisa fixar objetivos de médio e longo prazo tendo como base conceitual os fundamentos da agropecuária e fazendo dos recursos financeiros o instrumento indutor para o alcance das metas.O que começa a acontecer em São Paulo no âmbito da cana pode ser evitado, desde que o governo estimule o plantio de cana em regiões amplas que justamente buscam novas frentes de desenvolvimento -por exemplo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul-, cuidando para que São Paulo preserve sua área agricultável, em boa medida já ocupada, prioritariamente para a produção de alimentos.Não se trata de proibir ou impor, mas de oferecer garantias, propiciar níveis de produtividade e, sobretudo, ter um projeto abrangente para a agropecuária, em que temas como zoneamento, cadeia do frio, armazenagem, secagem e infra-estrutura da cadeia produtiva saiam das referências técnicas e acadêmicas para a realidade da produção e do abastecimento.Ao longo da história, nenhum país logrou a supremacia, ao mesmo tempo, da produção de alimentos e da produção de energia. O Brasil está diante dessa oportunidade. Não convém desperdiçá-la. Para além da crise dos mercados, ela significará, mais do que o desenvolvimento econômico em si, um passo adiante na solução de desigualdades históricas, tanto geográficas quanto sociais.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de S. Paulo

Biocombustíveis, não por acaso
Gandhi disse ser muito difícil medirmos todas as conseqüências de nossa ação, mas que, se não agirmos, nunca poderemos medi-las. O Brasil está sendo medido, na questão dos biocombustíveis, porque agiu. Há mais de 30 anos iniciamos a trajetória que resultou no etanol de cana-de-açúcar e numa experiência e conhecimentos acumulados únicos no mundo. Apostamos na tecnologia, tivemos competência para viabilizá-la em escala comercial e a transformamos em janela de sustentabilidade na produção de energia, até que os biocombustíveis de segunda geração se imponham.Não por acaso estamos sempre em foco quando se fala de biocombustíveis. Não por acaso a conferência internacional, encerrada na semana passada em São Paulo, atraiu representantes de governos, cientistas, técnicos e organizações da sociedade de mais de cem países. O Brasil foi repetidamente citado pelos participantes como referência no tema.Partindo desse patamar positivo, deveríamos estar à vontade para enfrentar críticas, até porque elas ajudam a identificar problemas e desafios para aperfeiçoar a cadeia produtiva dos biocombustíveis no país. Mas, como se viu na conferência, ainda há quem se incomode com esse debate, por trás do argumento de que críticas externas são manifestações da agenda oculta de interesses comerciais competidores.Em respeito a nossas próprias conquistas, é preciso valorizar a discussão dos problemas, quando eles são reais. Do esforço para superá-los é que se alimentará a posição brasileira de vanguarda no setor. Afinal, o que nos interessa não é propaganda, e sim uma nova narrativa para nossa produção, em momento de crise ambiental global.Antes, a maioria das pessoas adotava apenas critérios técnicos e estéticos para escolher produtos. Havia pouca ou quase nula preocupação pelas condições ambientais e sociais neles embutidas. Agora, cresce o número dos que exigem mais do que tecnologia e design; querem valores humanos e ambientais. Deveria ser de nosso interesse estimular essa postura de consumo, para quaisquer produtos e especialmente para os biocombustíveis, que tem um DNA brasileiro tão forte.As críticas externas e internas terão sempre uma certa margem de contaminação pelos diferentes interesses em jogo, mas não podem ser tomadas, por isso, como ruído indesejável. Em mais de 30 anos, seria quase impossível não se ter formado um passivo. Enfrentá-lo significa estabelecer um ponto de inflexão atualizado e estratégico para manter, em novos termos, a enorme vantagem comparativa alcançada.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de S. Paulo

MERCADO DE ENERGIA

UE e Brasil acertam reforçar cooperação em provisão de energia sustentável
O comissário europeu de Energia, Andris Piebalgs, e o ministro brasileiro de Minas e Energia, Edison Lobão, acertaram hoje reforçar sua cooperação bilateral em matéria de energia, de cara a conseguir provisões energéticas "sustentáveis e confiáveis".Este é o primeiro encontro em nível ministerial que acontece desde o início do Diálogo de Política Energética entre a União Européia e o Brasil, impulsionado em Bruxelas em julho de 2007 durante uma visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Piebalgs e Lobão se reuniram em São Paulo, no contexto da primeira viagem do comissário ao Brasil para participar da II Conferência Internacional de Biocombustíveis.O comissário europeu avaliou o papel que o Brasil representa como "membro estabilizador e de confiança na América Latina", e destacou sua importância nos biocombustíveis, a segurança de provisão energética e o debate sobre a mudança climática.Piebalgs mostrou seu desejo que em breve ambas as partes adotem um plano de ação conjunta, no marco do acordo estratégico estabelecido há um ano entre Brasil e UE."O claro entendimento ao qual chegamos, tanto em nossas políticas como em nossas prioridades de cooperação bilateral no campo da energia, constituem uma valiosa preparação para a próxima cúpula entre a UE e Brasil", disse o comissário, uma reunião que será realizada no Rio de Janeiro no dia 22 de dezembro.Por sua parte, o Lobão lembrou que o Brasil e a UE são atores-chave no setor da energia como consumidores e produtores, mas também como centros de desenvolvimento tecnológico e inovação.Além disso, expressou seu desejo de que o Governo brasileiro "aprofunde sua cooperação e troca de experiência com a UE na área energética".Concretamente, UE e Brasil acertaram se concentrar na troca de experiências e de consultas técnicas sobre assuntos reguladores a fim de potencializar mercados energéticos competitivos, sem excluir a possibilidade de investimentos.Também se comprometeram a trabalhar na eficácia energética e na gestão da demanda, em particular por meio de sua participação na Sociedade Internacional de Cooperação para a Energia Eficiente (IPEEC, em inglês).Este novo marco global de economia de energia foi impulsionado no mês de junho pelos países do G8 (as oito maiores economias do mundo: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido e EUA) e do G5 (as cinco economias emergentes: Brasil, China, Índia, México e África do Sul)Além disso, a UE e o Brasil se propuseram a unir esforços em pesquisa na segunda geração de biocombustíveis, e decidiram promover sua cooperação industrial tanto em tecnologias como o "carvão limpo", como também em energia e segurança nuclear, dando especial importância às energias renováveis.Por último, ambas as partes confirmaram seu apoio a longo prazo ao biocombustível e à produção de "bioenergia".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Biogás, uma nova fonte de energia
O planeta está em busca de novas alternativas para produção de energia renovável, mas este assunto não é tão simples quanto se imagina. Por ser complexo causa muita polêmica, discussões e exige um estudo aprofundado em busca da forma ideal e renovável de baixo custo que não seja poluente. Ainda deve oferecer alta produção e ter matéria-prima constante. No Brasil já temos alguns parques eólicos com boa estrutura, mas ainda são poucos. Também não temos clima apropriado em todas as regiões, pois é necessário muito vento. Já a Alemanha é favorecida com um clima muito propício para a produção de energia eólica. Esse sistema forma uma bela paisagem, pois as torres estão por toda parte, na beira das estradas ou no meio das lavouras. Bonito mesmo é sobrevoar o território alemão, podendo avistar a realidade desta terra com suas lavouras, vilas e cidades onde se percebe o desenvolvimento. Há alguns anos, a Alemanha está investindo numa nova forma de gerar energia. Trata-se do "Biogasanlagen", oriundo da fermentação de silagem de milho e esterco de animais. Essa técnica pode ser adotada numa propriedade ou associação de produtores. O tamanho dos tanques de fermentação é variado. Para cada tanque de biogás, são necessários de 300 a 500 hectares de silagem de milho. Na vila em que estou, fizemos dois silos com 165 hectares cada para o "Biogasanlagen". O esterco é recolhido na propriedade em forma líquida, o "gülle", e é introduzido com a silagem de milho nos tanques para fermentação numa temperatura de 37 graus — para melhor acão das bactérias produtoras de gás metano. Este tanque gera cerca de 2,5 mil metros cúbicos de gás, que é sugado e canalizado para alimentar o motor de um gerador de energia, resultando em 500 quilowatts de energia por hora. Após o processo de fermentação e produção de energia, os produtores podem reaproveitar o esterco já fermentado, como adubo orgânico de ótima qualidade para aplicar nas lavouras. Isso evita a emissão de 2 mil toneladas de metano.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta do Sul

Aneel leiloa 36 linhas para energia de biomassa e PCHs
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou hoje o leilão para a concessão de 36 linhas de transmissão de energia elétrica, que vão conectar 27 usinas de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) nos Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul ao Sistema Interligado Nacional. O objetivo é escoar a energia produzida nesses empreendimentos, que somam aproximadamente 2.000 megawatts (MW). As linhas entrarão em operação em 18 meses após assinatura dos contratos, e devem receber investimentos estimados em R$ 1 bilhão.A espanhola Cobra Instalaciones arrematou o primeiro lote do leilão da Aneel com deságio de 18% sobre a receita anual sugerida pela reguladora. O valor oferecido pela Cobra foi de R$ 48,55 milhões, para a construção de linhas de transmissão em Mato Grosso do Sul, com um total de 793 quilômetros. Disputaram com a Cobra nesse lote a brasileira Cymi Holding e a espanhola Isolux.A brasileira Elecnor Transmissão levou o segundo lote com deságio de 10%. A Elecnor ofereceu uma receita anual máxima de R$ 34,767 milhões para arrematar os 616 quilômetros totais de extensão das linhas de transmissão em Mato Grosso do Sul. A companhia disputou esse lote com as espanholas Cobra Instalaciones e Isolux, que ofereceram receitas quase sem deságio - próximas ao valor permitido, e também com a brasileira Cymi Holding, que ofereceu deságio de 2,3% apenas.O consórcio Transenergia Renovável, operado por Furnas (49% do total), arrematou o 3º e último lote com deságio de 19,14% sobre a receita anual permitida. O grupo, que também tem a participação da Delta Construções (25,5%) e da Fuad Rassi Engenharia (25,5%), ofereceu R$ 34,5 milhões para a construção de 635 quilômetros (km) de linhas de transmissão em Goiás e Mato Grosso do Sul. O consórcio disputou esse lote com a Bimetal Indústria Metalúrgica, que ofereceu um deságio de 13,2%.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Minc defende matriz energética mais limpa para o Brasil
O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, disse nesta sexta-feira (21), em Florianópolis, onde participou da Eco Power Conference - Fórum Internacional de Energia Renovável e Sustentabilidade, que o Brasil precisa buscar uma matriz energética mais limpa. "Se não licenciarmos hidrelétricas, teremos mais fontes de energia à base de carvão e óleo", salientou. Ele lembrou que a utilização de termoelétricas significa mais emissões de gases poluentes o que "suja nossa matriz energética".Rigor e rapidez no licenciamento para o setor elétrico foram os principais aspectos destacados pelo ministro. Minc disse, ainda, que o País precisa ampliar seus investimentos em fontes alternativas de energia elétrica, como a eólica. A produção e utilização de biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, voltaram a ser defendidas por Minc.A Eco Power Conference, fórum internacional promovido pela Associação Cultural Brasil Santa Catarina, contou com a presença de lideranças mundiais, cientistas, políticos, economistas e ativistas. Representantes de governos, de empresas e de organizações não-governamentais apresentaram propostas, caminhos e soluções.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por BrasilAgro
Para Lula, biocombustíveis ganharam mais destaque na agenda internacional
Após cinco dias de discussões sobre o futuro das matrizes energéticas renováveis, a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis foi encerrada nesta sexta-feira, no Hotel Hyatt, pelo presidente Lula da Silva. Para ele, o comparecimento de mais de 90 delegações estrangeiras ao evento provou que o tema biocombustiveis ganhou lugar de destaque na agenda global. "Tivemos uma troca informada e sem preconceito de idéias". Citando a crise financeira mundial, Lula afirmou que está claro que a comunidade internacional precisa rever com urgência as suas perspectivas. "Convidei-os a São Paulo por estar convencido que os biocombustíveis podem nos ajudar a combinar crescimento com preservação ambiental e também com responsabilidade social". E disse que os biocombustíveis são uma "promissora alternativa" para mais de cem países em desenvolvimento. O presidente citou como exemplo a instalação de um escritório da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em Acra, capital de Gana, para levar tecnologia e implantar, no continente africano, "a mesma proeza que foi desenvolvida no cerrado brasileiro".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Cidade Biz


MERCADO DE BIODIESEL

Belarus state oil company to distribute biodiesel to 120 stations in biofuel test In Belarus, state oil company Belorusneft said that biodiesel would be blended with conventional diesel in Grodno province and distributed on a pilot basis to 120 diesel outlets in the country. Belorusneftj also confirmed plans to construct its own 30,000 tonne oil mill facility. The moves were announced as a part of the 2007-2010 national biofuels policy.
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by Biofuels Digest

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

MS: estado terá mais 28 usinas produzindo álcool até 2010 Até 2010, Mato Grosso do Sul terá 42 usinas de álcool e açúcar em pleno funcionamento. Hoje são 14, ou seja, outros 28 se instalarão em dois anos. Na verdade são possíveis de instalação no Estado 71 usinas. A informação foi repassada pelo governador André Puccinelli (PMDB). Entrando em funcionamento as usinas garantirão a viabilidade do projeto do poliduto – dutos que transportarão o álcool produzido no Estado para grandes centros consumidores. Para que a Petrobrás ajude a financiar o projeto, o Estado terá que provar que ele é viável. "Até 2009 teremos a cota de álcool necessária, ou seja 2,5 mil metros cúbicos do produto. Hoje são 1,5 mil", explica o governador. O duto também passará pelo Paraná.Os dois estados investirão recursos no projeto, mais precisam da ajuda da União. O governador revelou a ter pedido para a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, para que a União encampe o projeto. A construção da estrutura poderá começar no ano que vem, segundo estimativa do governador.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agrolink

Presidente da Unica lamenta atraso na conclusão do zoneamento agroecológico da cana
O fato de o zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar ainda não ter sido anunciado pelo governo brasileiro foi lamentado pelo presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Marcos Sawaya Jank, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), realizada na Conferência Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo, nesta segunda-feira (17/11/2008). Jank é um dos conselheiros do CDES, órgão consultivo da Presidência da República formado por representantes da sociedade civil. O zoneamento agroecológico é parte da política nacional de sustentabilidade ecológica, econômica e social, do governo Lula, e integra um dos sete itens do grupo de trabalho de "Bioenergia – etanol, biodiesel e bioeletricidade", do qual Jank participa. "É uma pena que o zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar não tenha saído ainda, determinando as áreas em que será proibida a expansão da lavoura", afirmou o presidente da UNICA. "Somos favoráveis à proibição do plantio de cana em biomas mais sensíveis". Outro conselheiro do CDES, Roberto Smeraldi, que é diretor da ONG Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, defendeu o plantio da cana em áreas degradadas da Amazônia, que foram transformadas em pastagens. De acordo com Smeraldi, faria sentido ambiental plantar cana nessas áreas, onde não há mais floresta, para aumentar o estoque de carbono. Para Jank, a proposta de Smeraldi faz sentido em termos técnicos, mas não deve ser colocada em prática, pois teria impacto negativo na opinião pública.O presidente da UNICA também comentou o trabalho do grupo tripartite, formado por representantes do governo, empresários e trabalhadores, que visa a um entendimento de abrangência nacional sobre o trabalho no setor sucroenergético. "Foi salientado que a mesa de diálogo não chegou a um resultado final, mas está avançando. É um grupo bastante heterogêneo, como é característico do CDES", disse Jank.O objetivo do grupo é padronizar as boas práticas nas relações de trabalho na produção de biocombustíveis, por meio do diálogo social entre os atores envolvidos, e ainda promover a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias alternativas que preservem e melhorem os níveis de eficiência produtiva, sem causar desemprego massivo e danos ambientais.Evento paraleloSobre o evento paralelo que está sendo promovido por movimentos sociais brasileiros, em São Paulo, o presidente da UNICA afirmou que não entende sua motivação. "O evento paralelo é péssimo. Afinal, as discussões sobre biocombustíveis, promovidas pelo governo brasileiro, são abertas. Por isso, não faz sentido nenhum realizar um outro evento, do lado de fora, se há espaço para que sejam realizadas discussões do lado de dentro. Por que em vez de protestar as pessoas não entram para dialogar?", questionou Jank.O seminário paralelo à Conferência Internacional de Biocombustíveis está sendo patrocinado pela Via Campesina, Comissão Pastoral da Terra e a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, no Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), na Praça da República.Grupo de BioenergiaA sessão especial coordenada pelo CDES na Conferência Internacional de Biocombustíveis foi aberta pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, e pelo subsecretário-geral para Assuntos de Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, embaixador André Amado.O conselheiro e presidente da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, coordenou os debates, que contaram com a participação de Annette Hester, economista do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais (Center for Strategic and International Studies/CSIS), de Washington (EUA); Renato Maluf, professor do Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea); além de Jank e Smeraldi.O grupo de trabalho de "Bioenergia – etanol, biodiesel e bioeletricidade", do CDES, é subdividido em sete áreas: zoneamento agroecológico, relações de trabalho, diagnósticos dos mercados interno e externo, defesa do etanol economicamente viável e ambientalmente e socialmente sustentável, medidas para fortalecimento do Programa Nacional de Biodiesel, certificação e papel do Estado.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

PE: Usineiros e governo ainda longe de acordo
As negociações entre os fornecedores de cana-de-açúcar do Nordeste e o governo federal para a inclusão no Prêmio Equalizador Pago ao Produtor, o Pepro que já garante o preço mínimo para o café, a soja, o milho e o algodão, azedaram anteontem no Recife.Em uma reunião com lideranças do setor, na Agência Centro do Banco do Brasil (BB), o representante do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, não acatou o pleito dos fornecedores. O porta-voz do governo sugeriu que eles procurassem o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Bittencourt deu a entender que a cultura da cana-de-açúcar no Nordeste era inviável e propôs que partissem para outras atividades.História do setorO presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha, argumentou que a produção de cana-de-açúcar tem 400 anos de história no Nordeste e que, esmagando 60 milhões de toneladas de cana, gera 350 mil empregos na região, mais do que os gerados por São Paulo que esmaga 300 milhões de toneladas.O clima ficou tenso e a reunião terminou com a retirada dos fornecedores que prometem continuar pleiteando políticas públicas de suporte à produção canavieira. A postura da Fazenda é equivocada e gera desigualdades. Os fornecedores de cana não se enquadram na agricultura familiar nem na macroagricultura, formam uma classe média rural e empregam muita mão-de-obra. É preciso que tenham isonomia de incentivos com a agricultura mecanizada, disse Cunha, defendendo não só os fornecedores, mas também os usineiros que, segundo ele, precisam ter uma produção de cana confiável para atender ao mercado crescente de etanol.O professor do Instituto de Economia da Unicamp, Antonio Buainain, não concorda com a indicação do Pronaf para os produtores de cana do Nordeste te. A grande maioria não é produtor familiar, não se encaixa. Nesse momento de queda de preços, é muito importante um apoio financeiro aos produtores não só de cana-de-açúcar, completa Buainain.De acordo com o presidente do Sindicato dos Cultivadores de Cana-de-Açúcar de Pernambuco, Gerson Carneiro Leão, o custo de produção calculado pela Conab, era de R$ 42 por tonelada no ano passado, mas agora está em torno de R$ 50, enquanto o mercado paga R$ 36 pela tonelada de cana. Com R$ 200 milhões, o governo atenderia aos produtores de todo o Nordeste, afirma Leão.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

PR: Safra atual de cana deve ser maior do que a de 2007
"Tínhamos uma boa expectativa para a safra da cana-de-açúcar este ano, mas a crise financeira mundial vai fazer com que os produtores fechem o ano no vermelho." A afirmação é do presidente da Associação de Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná (Alcopar) e coordenador nacional do Fórum de Liderança Sucroalcooleira, Anísio Tormena. Ele explica que a falta de capital, somada a fatores como clima e alta nos insumos, vêm deixando os produtores temerosos - embora a safra da cana este ano deva superar a do ano passado em 11,4% e a tendência de crescimento da demanda interna por seus derivados nos próximos anos, além das exportações, seja otimista, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O cenário descrito por Tormena atualmente, porém, não é dos mais animadores. Embora acredite que haverá uma solução diante de todo esse colapso financeiro, uma vez que não é a primeira crise que o setor enfrenta, certamente, diz ele, haverá seqüelas para a área sucroalcooleira do Paraná, a segunda maior do Brasil, perdendo apenas para São Paulo. "Estamos sofrendo com esse problema. Algumas empresas estão muito vulneráveis a tudo isso que vem acontecendo e estão com dificuldade de honrar seus compromissos. Se medidas para sanar essa crise não forem tomadas, poderemos ter cortes na produção e nos trabalhadores", avisa. Para chamar a atenção do governo federal, a associação preparou um documento que foi apresentado em uma conferência sobre biocombustíveis em São Paulo, semana passada. O conteúdo do material, diz o presidente, revela a necessidade dos produtores em receber o apoio para o segmento e da urgência em abrir linhas de créditos. "Assim, seria possível enfrentar a crise sem maiores percalços. Precisamos de capital para poder movimentar o setor. Nosso segmento é muito importante para ficar sem ajuda, pois produzimos produtos nobres." Além da crise financeira, outros fatores contribuíram para dificultar a vida do setor sucroalcooleiro. Segundo Tormena, o excesso de chuvas, principalmente no mês de agosto, e a alta dos insumos agrícolas, como o fertilizante, que duplicou de preço, fez com que a crise se intensificasse. Isso acabou refletindo nos números da safra. "Nossa previsão era colher em torno de 55 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Contudo, devemos colher 42 milhões. Apesar de tudo, a safra será ligeiramente melhor que a do ano passado, quando obtivemos 41 milhões de toneladas." Área Embora a crise tenha afetado todo o setor sucroalcooleiro do Brasil, houve um aumento de 15,7% na área plantada de cana-de-açúcar. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram cultivados 917,9 mil hectares a mais que em relação a 2007, com uma área total estimada em 6,53 milhões de hectares. São Paulo foi mais uma vez o destaque, com crescimento de 12,2% da área cultivada. O Paraná vem em segundo lugar, com 90,9 mil hectares a mais em comparação ao ano anterior. Isso significa um aumento de 17,7%. Só no Estado, o segmento gera 80 mil empregos diretos e 500 mil indiretos e tem nas regiões norte e noroeste o seu expoente. Apesar das dificuldades, produção será 11,4% superior este ano A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que a atual safra de cana-de-açúcar em todo o País deverá atingir a marca de 558,72 milhões de toneladas. Isso significa um aumento de 11,4% em relação às 501,54 milhões de toneladas processadas na safra anterior. O principal destino da matéria-prima será o segmento sucroalcooleiro, com 32,78 milhões de toneladas para produção de açúcar. Para o álcool, a Conab informa que o volume do combustível deve ser na ordem de 27,09 bilhões de litros, aumentando em 17,73% a produção nacional. O restante da produção é destinado para a fabricação de rapadura, cachaça, ração, mudas, entre outros produtos. Nas regiões norte/nordeste, houve um aumento de 7,85% na dimensão da safra, com previsão de colheita na ordem de 71,33 milhões de toneladas. Na região centro-sul (composta por estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste), os resultados apresentados são de expansão de 11,94% na produção de cana, com uma safra de 487,38 milhões de toneladas. Seguindo a tendência, o álcool deve ter um expressivo aumento na produção. No norte/nordeste e no centro-sul, é esperado crescimento de 17,75%. Já o açúcar teve expansão mais modesta: 2,43% para o norte/nordeste e 5,24% para o centro-sul. Por conta dessa substancial produção do etanol, o analista da Conab Ângelo Bressan estima que a demanda interna deve saltar dos 16,47 bilhões de litros em 2007 para 24,78 bilhões em 2011. Também em ritmo de crescimento seguem as exportações. A Conab informa que até o final de 2008 devem ser exportados 4,17 bilhões de litros, ou 18,21% a mais que os 3,53 bilhões de 2007. A previsão para 2011 é que chegue a 6,10 bilhões de litros, aumento superior a 70% sobre o resultado de 2007.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Paraná Online

Humor azedo e insegurança jurídica
Até que o mercado de açúcar tentou se comportar durante a semana [17 a 21-11], mas a valorização do dólar frente ao real em função do tsunami financeiro que persiste em tomar conta da cena mundial provocou imensas variações de preço durante a semana. Se você não viu porque tinha saído da sala para tomar um cafezinho, vamos lembrar aqui: o açúcar chegou a negociar na quarta-feira a 12,35 centavos de dólar por libra-peso. Na semana, acabou fechando com perdas entre 7 e 10 dólares por tonelada, ao meio de um volume de negócios cada vez menor e uma posição em aberto que consistentemente aponta para baixo. Está difícil desassociar o que ocorre no mercado financeiro com suas conseqüências no mercado de commodities, em especial o açúcar. A falta de dinheiro que contamina as relações comerciais das empresas provoca preocupações (às vezes exageradas) por parte dos bancos e corretoras que seguram renovações, ou aguardam liquidações e pagamentos de margem, forçando em alguns casos a liquidação de posições momentaneamente perdedoras piorando exponencialmente o risco do setor.Em outras palavras, um enxugamento de crédito suicida. Por outro lado, decisões judiciais controversas, sem maior aprofundamento da legislação específica dos títulos do agronegócio, bem como das operações financeiras relacionadas, estão colocando em xeque a segurança jurídica entre os tomadores e os agentes do mercado financeiro e de capitais. E assim, vai haver maior restrição de crédito. Essa semana mais uma empresa do setor pediu recuperação judicial.O quadro fundamentalista do açúcar não mudou, mas o humor está azedo. O mundo aguarda por alguma mudança no rumo da economia mundial enquanto seu Obama não vem. Ou seja, o ano de 2008 acabou e 2009 - o ano em que todos nós começaremos bem mais pobres do que o ano anterior - só começa em 20 de janeiro. O aperto financeiro vivido por várias usinas pode antecipar consolidações, fusões e aquisições no setor. Desnecessário dizer que todos os ativos estão muito baratos se comparados com os preços vistos nos últimos dois anos ou com o valor patrimonial de algumas empresas. A consolidação do setor virá. A velha conversa de que crise gera oportunidade prevalece. No entanto, para se aproveitar as oportunidades há a necessidade de se ter dinheiro em caixa ou crédito. O sentimento de quem vive o mercado nesses dias de turbulências parece com aquele que a gente tinha quando éramos criança e jogávamos Banco Imobiliário e tirávamos "volte 3 casas", "vá para o início do jogo", ou coisas assim. É dessa forma que muitas empresas se sentem após um enorme esforço de expansão: que terão que recuar "algumas casas", ou voltar mesmo para o "inicio do jogo" e tentar refazer de maneira correta o que fizeram de errado.O nervosismo e o mau humor são péssimos conselheiros. Melhor é analisar o quadro com isenção e desprovido da contaminação dos fatores exógenos. O momento é de aproveitar esse dólar irreal e com isso travar as margens positivas que essa distorção momentânea cria. Dissemos aqui na semana passada que o dólar a 2,4000 colocava o custo do açúcar em 10 centavos de dólar por libra-peso FOB Santos. Esse é o suporte psicológico desse mercado. Mas não esqueça que os fundamentos do açúcar são construtivos e eles irão emergir quando a poeira baixar. As commodities estão no seu pior momento desde os anos 1930, segundo Michael McDougall, da Newedge. Resumo da ópera: olhe o dólar agora e fixe sua margem se já não o fez.Falávamos aqui há duas semanas que a volatilidade estava insustentavelmente alta e que havia real oportunidade para se agregar alguns preciosos centavos de dólar por libra-peso no preço final do açúcar. Bem, essa semana, a volatilidade despencou. A volatilidade de março 2009 caiu 6.4%, a de maio e julho ficaram 4% menores e a de outubro de 2009 teve queda de 3%.Um corretor de São Paulo saiu-se com essa: "a crise financeira global está tão ruim que as pessoas agora estão se casando por amor".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

ECONOMIA & MERCADO

Brasil o pais que ajuda á salvar o planeta O uso do etanol no Brasil já evitou a emissão de 800 milhões de toneladas de carbono na atmosfera. A informação, que ilustra a importância do bicombustível para o meio ambiente, foi divulgada nesta segunda-feira (17) pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, na abertura da 1ª Conferência Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo. O evento tem mais de três mil participantes inscritos e delegações de 92 países. . "Este fórum é um esforço para estabelecer um mercado mundial de etanol e elevar o patamar das discussões sobre os biocombustíveis, tema crucial para o desenvolvimento do meio ambiente", afirmou. Além dela, estiveram presentes os ministros das Minas e Energia, Edison Lobão; da Agricultura, Reinhold Stephanes; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge; e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende; o governador de São Paulo, José Serra; e o subsecretário-geral de Energia e Alta Tecnologia do Itamaraty, embaixador André Amado.Os ministros presentes fazem de um grupo interministerial responsável pela política de biocombustível brasileira, que estuda e discute o estabelecimento de normas para o setor, de modo a garantir a sua sustentabilidade.Desde 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva incluiu os biocombustíveis como prioridade de seu governo, ao implantar o programa de biodiesel a partir de 2003/2004 e dando sustentação ao etanol, por meio da Embrapa. Houve a introdução do biodiesel na matriz de transporte brasileira, responsável hoje por uma mistura de 3% desse combustível no diesel consumido.Questão ambiental "Somos referência mundial na produção de bioenergia, na produção de sementes, mesmo sendo um país produtor de petróleo. Para nós, a cana produzindo etanol e as oleaginosas produzindo biodiesel são um imperativo. E não estamos fazendo isso por falta de petróleo. Mas por uma questão ambiental."Desde a adoção do etanol, em 1973, o Brasil evitou a emissão de 800 milhões de toneladas de CO² ( carbono). "O Brasil pode caminhar junto com a produção do etanol de cana e o açúcar porque ganhou a guerra da produtividade. O etanol não compete com os alimentos e ocupa só 0,5% das terras cultiváveis brasileiras, o que corresponde a 4 milhões de hectares. A Amazônia está a uma distância de dois mil quilômetros dos canaviais. Além disso, o governo brasileiro começa a consolidar a adoção de regras para o zoneamento agroecológico, a fim de garantir a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente"."Estamos produzindo 7 milhões de carros flex fuel. Esse é um exemplo de inovações em toda a cadeia produtiva. Atualmente, temos quase 90% de toda a produção de veículos leves com biocombustível. No Brasil, a composição mínima de etanol na gasolina é 25%, afirmou".O etanol, ressaltou Dilma, é um forte aliado na redução de gases do efeito estufa. Além disso, há a questão da eficiência energética. O etanol de cana é 9,3 vezes mais eficiente do que um combustível fóssil.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Google News

"O pior ainda está por vir", afirma o chefe dos economistas do FMI A crise financeira e suas repercussões poderão se agravar ainda mais, considerou o economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard, em declarações à imprensa suíça."O pior ainda está por vir", afirmou Blanchard em uma entrevista ao jornal econômico suíço Finanz und Wirtschaft, antes de acrescentar que "será necessário muito tempo para que a situação se normalize".O crescimento econômico deverá se restabelecer a partir de 2010 e a situação se normalizará em 2011, acrescentou. "Até o final do ano que vem, o crescimento será pela primeira vez levemente mais elevado que no trimestre anterior", destacou o economista francês, que permanecerá no posto até o final de maio.O FMI, que se declarou disposto a auxiliar a Letônia para que este país saia da crise, já apoiou vários países atingidos pela tempestade financeira, em particular Islândia, Hungria, Ucrânia, Sérvia e Paquistão.Blanchard advertiu que o FMI não poderá respaldar todas as situações, em especial aquelas referentes à falta de liquidez.As retiradas de capitais que geram problemas de liquidez, "podem ser tão grandes, que o FMI por si só não poderá contê-las", disse Blanchard, antes de acrescentar que a retirada maciça de investimentos dos países emergentes representaria "centenas de bilhões de dólares". "Não temos esse dinheiro e nunca tivemos", disse.Dos 250 bilhões de dólares (199,8 bilhões de euros) que o FMI possui - o Japão contribuiu com mais 100 bilhões - o Fundo gastou nas últimas duas semanas 50 bilhões, indicou Blanchard.Ele aconselhou os bancos centrais a baixar as taxas de juros para enfrentar a crise. Os bancos centrais "deveriam aproximar de zero as suas taxas principais", considerou Blanchard.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência AFP

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


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