quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0337, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL

Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0337

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon



São Paulo, 05 de novembro de 2008

GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

Líderes pedem a Obama nova ordem econômica mundial
Líderes mundiais conclamaram na quarta-feira o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, a ajudar na construção de uma nova ordem mundial e a liderar o globo nos esforços de superação da pior crise financeira surgida desde a década de 1930.A empolgação em torno da vitória histórica do democrata na qualidade de primeiro presidente negro norte-americano viu-se mesclada à preocupação com os desafios a serem enfrentados por Obama enquanto a maior economia do planeta caminha para uma recessão."Precisamos transformar a crise atual em uma nova oportunidade. Precisamos de um novo acordo para um mundo novo. Eu sinceramente espero que, com a liderança do presidente Obama, os Estados Unidos da América unam forças com a Europa para comandar esse novo acordo", afirmou José Manuel Barroso, presidente da Comissão Européia.A reação inicial dos mercados mostrou-se discreta --os problemas da economia continuavam a ditar o ritmo dos negócios.Os mercados acionários da Ásia subiram, mas não fecharam nos patamares alcançados ao longo da sessão. Analistas disseram que a vitória de Obama já estava precificada e destacaram que as preocupações com a saúde da economia global ainda continuam.O democrata só toma posse em janeiro, cabendo ao presidente em fim de mandato George W. Bush comandar uma cúpula de líderes mundiais a ser realizada em Washington, no dia 15 de novembro, para discutir a crise financeira global cuja raiz é o colapso do mercado imobiliário dos EUA.A cúpula tratará de novas formas de regulamentar os mercados financeiros globais enquanto o planeta ruma para uma recessão.Juergen Stark, membro da diretoria do Banco Central Europeu (BCE), mostrou-se pessimista a respeito do desempenho das 15 economias da zona de euro."A esperança de que veríamos uma recuperação por volta do final do ano desapareceu", afirmou Stark ao jornal alemão Financial Times Deutschland, em uma entrevista publicada na quarta-feira. "Teremos um crescimento muito pequeno também em 2009".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Câmbio e crédito: os desafios do BC
Integrantes do governo se apressaram, nos últimos dias, em afirmar que o problema das empresas exportadoras com aplicações em derivativos cambiais estava resolvido. A realidade, infelizmente, não é essa. Houve forte redução, no mercado interno, de posições vendidas em dólar, mas, como as operações mais vultosas com derivativos foram feitas lá fora, com bancos estrangeiros, não se sabe ainda o tamanho do rombo. Este não é um problema isolado. Ele ajuda a agravar a escassez de crédito que ameaça colocar o país em recessão. A entrada do Brasil na crise internacional teve dois momentos: um antes e outro depois da quebra do banco Lehman Brothers. Antes, imaginava-se que a crise atingiria o país via transações correntes. Uma maior remessa de lucros, a queda dos preços das commodities e a diminuição das exportações elevariam o déficit externo. O ajuste seria feito pela taxa de câmbio, com a desvalorização do real frente ao dólar. No pior cenário, isso alimentaria a inflação e obrigaria o Banco Central (BC) a aumentar os juros, reduzindo a taxa de crescimento da economia, mas possivelmente sem provocar recessão. Depois da queda do Lehman, episódio que mudou o padrão da crise, na medida em que as autoridades americanas decidiram cruzar os braços, ao contrário do que fizeram em março quando outro banco (o Bear Stearns) quebrou, a turbulência tomou novo ímpeto e atingiu o Brasil, e outras economias emergentes, de forma inesperada. O crédito externo simplesmente secou. Como a economia brasileira vinha, nos últimos dois anos, recorrendo fortemente a essa forma de funding para financiar o comércio exterior, o baque foi imediato. Como informa o economista Luiz Guilherme Schymura na Carta do Ibre deste mês, a diferença entre o câmbio contratado e o embarcado, somando exportações e importações, foi da ordem de US$ 80 bilhões nos últimos 24 meses. Com o desaparecimento das linhas externas, cresceu a demanda por crédito dentro do país, elevando as taxas dos CDBs. Obrigados a remunerar mais pelos CDBs que emitiam, bancos pequenos e médios perderam rentabilidade numa ponta e ficaram impedidos de ganhar na outra (em geral, esses bancos operam com empréstimos consignados, cujos juros são limitados pelo governo). Com o agravamento da crise, as remessas ao exterior aceleraram e o dólar se tornou moeda escassa, empurrando o real para um autêntico overshooting. Empresas exportadoras que haviam montado, interna e externamente, posições em derivativos cambiais passaram a sofrer, como se viu, pesadas perdas, com reflexos sobre a oferta de crédito na economia como um todo. "Em conseqüência desses prejuízos, vários bancos que intermediavam aquelas operações tiveram, por razões contratuais, de financiar chamadas de margem na BM&F, sugando ainda mais a liquidez já escassa", diz Schymura na Carta do Ibre. Não foram apenas os bancos envolvidos nas operações cambiais que passaram a empoçar a liquidez. Como ninguém sabe, e esta é efetivamente uma falha de regulação, o tamanho da exposição total das empresas em derivativos, a incerteza gerou receio. Sem saber quanto as empresas perderam no exterior - elas não são obrigadas a dar essa informação aqui dentro -, os bancos preferiram não emprestar. "Nesse ambiente, bancos e empresas começaram a elevar o caixa. Com isso, a oferta de crédito, inclusive para capital de giro, desabou", diz Elsom Yassuda, analista do banco Credit Suisse Hedging-Griffo. Os setores com maior grau de alavancagem, margem mais baixa de lucro e descasamento entre ativos e passivos estão sofrendo mais que os outros. Nesse cenário, os riscos de inadimplência aumentaram, o que obriga os bancos a serem ainda mais prudentes na concessão de crédito. Companhias encrencadas com câmbio estão renegociando seus contratos com os bancos. Isso é positivo, mas tem efeito colateral: as perdas estão se transformando em crédito dos bancos a essas empresas, tornando ainda mais escassos os recursos para crédito novo. "A incerteza em relação aos riscos mais sistêmicos, a necessidade de renegociar parte desses prejuízos e o encurtamento das linhas externas explicam essa forte contração na oferta de crédito que estamos vendo", resume Yassuda, um observador perspicaz da crise atual e de seus efeitos sobre o Brasil. A natureza da crise, que combina escassez de crédito e volatilidade do câmbio, explica a reação persistente do Banco Central. Todas as medidas adotadas pela instituição até agora procuram atacar as dificuldades de crédito e evitar a criação de uma dinâmica autônoma no mercado cambial. O BC já colheu resultados positivos da segunda tarefa - a volatilidade do dólar diminuiu sensivelmente nos últimos dias. No caso da primeira, mais complicada e crucial, a luta continua. A boa notícia é que o arsenal do BC é considerável. Para mencionar apenas duas possibilidades, o recolhimento compulsório sobre depósitos à vista ainda é muito alto (47%) e a taxa básica de juros (Selic), que está em 13,75% ao ano, tem espaço para diminuir (a depender da inflação, claro), caso se materialize uma recessão. A má notícia é que o tempo está correndo... Nuvem cinzenta no céu da Azul Os aviões da Azul ainda nem saíram do chão, mas seu principal sócio, o americano-brasileiro David Neeleman, já está preocupado com o estrago que o duopólio TAM-Gol pode causar à concorrência, caso venha a administrar aeroportos. Neeleman esteve recentemente, em Brasília, conversando com um ministro importante. No encontro, manifestou apreensão com a decisão do presidente Lula de conceder à iniciativa privada a administração dos maiores aeroportos. O empresário teme que a TAM e a Gol entrem no negócio, ampliando o seu poder de fogo num setor marcado pela concentração - as duas dominam 93% do mercado doméstico. Como a estratégia da Azul é entrar na disputa pelas beiradas, o risco de mais concentração pode abater suas pretensões ainda no solo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico
Dilma afirma que governo tem recursos para ajudar setor privado A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou ontem (4) que o governo brasileiro "tem condições" de auxiliar as empresas para que não sejam afetadas pela crise financeira internacional. "Que há crise e que temos de enfrentar, sem dúvida nenhuma todo o mundo tem [de enfrentar]. O mundo inteiro enfrenta falta de crédito. O que temos de diferente é que o governo tem condições de auxiliar o setor privado e permitir que os investimentos sejam mantidos", disse ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante inauguração da expansão da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, na cidade de Tucuruí, Pará. Ela citou que medidas já foram tomadas pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda. Depois do agravamento da crise, o governo já adotou ações como a venda de dólares para conter a alta da moeda norte-americana, editou medidas de socorro a bancos, ampliou o crédito rural e reduziu alíquotas do recolhimento compulsório.País ´não quebrou´ Dilma voltou a dizer que o país "não quebrou" em razão da crise diferentemente do que aconteceu em outras turbulências econômicas antes do governo Lula."O Brasil enfrentou algumas crises internacionais, como da Rússia, do México e da Argentina, e em todos os momentos o país entrava em crise. Uma das características básicas era de que quando tivesse crise dessas, o país quebrava e isso significava que o orçamento do governo passasse a ser comprometido. (...) A diferença é que, ao contrário daquela época, o governo e suas empresas não quebraram e estão em situação robusta." A ministra garantiu que os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão mantidos. "Podemos afirmar que as obras que estão no PAC, elas não só serão feitas, como serão feitas buscando um ritmo cada vez maior de eficiência."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Brasília em Tempo Real

PETRÓLEO & GÁS

Gas Natural amplia lucros e distribuição na América Latina
A gigante do gás espanhola Gas Natural registrou alta de 12,3% no lucro no terceiro trimestre de 2008, para 241,9 milhões de euros, e aumento de 10,1% na distribuição de gás na América Latina, para 356,4 milhões de euros, segundo dados divulgados nesta terça-feira.Na América Latina, em 30 de setembro de 2008, o número de clientes de distribuição de gás (pontos de fornecimento) atingiu os 5.208.000, com um aumento interanual de 178.000 clientes.Quanto à distribuição nessa região por países, destacaram os aumentos de Brasil e Colômbia, 24,8% e 10,5% a mais do que no ano anterior, respectivamente. A contribuição do Brasil representou 48,5% del total.O lucro líquido dos nove primeiros meses do ano aumentou 10,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e ficou em 804,6 milhões de euros, acrescenta o comunicado.O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, desvalorizações e amortizações) até setembro subiu 13,2%, para 1,926 bilhão de euros, devido ao aumento da atividade de geração de energia elétrica na Espanha e no México e ao crescimento da atividade de distribuição na Espanha e na América Latina", destacou a Gas Natural.A Gas Natural tinha 11.401.000 clientes de distribuição de gás no final do terceiro trimestre de 2008.No entanto, o lucro anunciado nesta terça-feira é menor que o previsto por analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires, que calculavam os luicros líquidos em torno dos 247,7 milhões de euros."São resultados muito favoráveis, sólidos", comentou o diretor geral do grupo, Rafael Villaseca, em conferência de apresentação de resultados a analistas.O grupo destacou que a crise financeira internacional não comprometeu a compra da espanhola Unión Fenosa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal G1

Entidades buscam acordo sobre Lei do Gás
As entidades ABEGÁS (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado) e ABRACE (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), junto com seus apoiadores, estão trabalhando por um acordo sobre a Lei do Gás, notadamente no que concerne a conceituação da Lei. No entanto, ainda estão sendo discutidos os conceitos de consumidor livre, produção, autoprodução e importação. "Todavia o acordo ainda encontra-se em discussão apesar de estar bastante desenvolvido", afirma o presidente da ABEGÁS, Armando Laudorio.O acordo está sendo discutido entre as grandes indústrias e as distribuidoras de gás natural canalizado para destravar as discussões sobre o marco regulatório do setor. "Estamos buscando um entendimento para que haja viabilização dos negócios dos grandes consumidores, sem que seja necessário discutir os limites dos direitos constitucionais dos Estados e suas respectivas distribuidoras. Estamos muito próximos do sucesso", declarou Ricardo Lima, presidente da ABRACE.De acordo com os envolvidos, já existe uma posição de consenso entre as diretorias das associações setoriais e o entendimento se aproxima. "Cada um teve que ceder um pouco para avançar nas discussões", declarou Lima.A aproximação entre consumidores e distribuidoras vem sendo feita sob a coordenação do Ministério de Minas Energia – MME, que tem conduzindo as negociações com todos os setores envolvidos. Reuniões já estão sendo realizadas para buscar o entendimento entre distribuidoras e grandes consumidores.De acordo com Laudorio, "a ABEGÁS, a ABAR - Associação Brasileira de Agências de Regulação e o Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Energia, juntamente com os Grandes Consumidores, não estão medindo esforços para encontrar uma solução para que o PLC 090/07 seja votado e aprovado".Consolidado o entendimento, concessionárias e consumidores levarão os pontos de convergência para serem discutidos com o Ministério de Minas e Energia (MME), responsável pela coordenação do Grupo de trabalho que discute o tema, e com a Petrobras, principal produtora e importadora do insumo. Posteriormente, as propostas serão encaminhadas ao Senado, em especial na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para que todos os agentes possam convergir para finalização e aprovação do Parecer do Senador Jarbas Vasconcelos, relator do projeto de lei na CCJ do Senado.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por ABEGÁS/ABRACE

Mudança na legislação no reajuste do GNV
O deputado estadual Wanderlê Correia (PMDB) criticou o reajuste concedido pelo governo do Estado ao gás natural veicular (GNV), de 9,6%. O parlamentar disse que retornava ao tema – alvo de um discurso na segunda-feira (3.11) – porque discordava do aumento. Para ele, o novo reajuste se tornou um problema grave para quem está no ramo do gás veicular."Esse reajuste pode se tornar um problema, pois ninguém se dispõe a transformar seu carro em GNV. As empresas transformadoras estão fechando as portas e demitindo, fechando postos de trabalho", argumentou. Wanderlê citou também o drama sofrido pelos postos de gasolina. "Não terão a quem vender o combustível".Wanderlê afirmou que sua assessoria jurídica estava estudando uma alternativa de alterar a legislação que trata dos reajustes do gás natural veicular e que daria entrada num projeto de Lei Para mudar o modelo de reajustes do produto "para que o aumento seja aplicado somente após aprovação por esta Casa", observou.O projeto, avisa o deputado, iria garantir ainda que os reajustes fossem encaminhados com um mês de antecedência à Assembléia Legislativa, dando mais transparência ao processo. "Alguns estados dão reajuste zero e outros concedem descontos na tarifa", comentou o parlamentar, que não entende o atual plano de reajustes trimestrais concedidos num país com a inflação controlada.Na segunda-feira, o deputado disse que o GNV é o "único produto que está sendo reajustado trimestralmente, porque foi estabelecida uma política de aumentos trimestrais e a gente não consegue entender qual é o parâmetro usado para dar esse reajuste".De acordo com ele, a maioria da frota de táxis no Estado está convertida para gás natural veicular, além de outras pessoas que também converteram seus veículos. "Se essa política de reajuste trimestral do GNV não for mudada, essas empresas também estão condenadas à falência".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Fax Aju - Sergipe

Em comunicado, Petrobras pede a funcionários redução de custos
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, fez um comunicado aos funcionários da estatal, através da intranet da empresa, em que pregou uma política de redução de custos na companhia. De acordo com o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, o comentário de Gabrielli pregou a "otimização e a melhoria" dos custos da petroleira. "Todos estão acompanhando a situação econômica mundial, com dificuldade bastante grande no setor financeiro e, dentro desse conceito, o presidente colocou que todos temos que participar de um processo contínuo e permanente de otimização dos projetos, dos custos, de melhor execução da nossa atividade", disse Costa.Segundo o diretor, algumas companhias que fornecem bens, produtos e serviços para a Petrobras poderão sofrer os efeitos da crise internacional e uma reavaliação geral de preços feita internamente na companhia ajudaria a manter viáveis e competitivos os projetos ora em desenvolvimento na estatal."Isso vai refletir em um benefício mais adequado para a companhia poder enfrentar os problemas, que são externos à Petrobras e ao Brasil. Mas, em um mundo globalizado, não ficamos alheios ao que está acontecendo", frisou.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

MERCADO DE ETANOL

TO: Governador prestigia inauguração de mini-usina de álcool de batata
O governador Marcelo Miranda prestigiou, na última terça-feira, 4, a inauguração do Centro Tecnológico Agroambiental e Industrial de Palmas, composto por laboratórios e pela primeira mini-usina de produção de álcool de batata-doce, no campus da UFT - Universidade Federal do Tocantins. Para o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, presente na ocasião, foi uma surpresa encontrar uma universidade com excelente nível de qualidade no Tocantins e mais uma usina piloto. "É uma surpresa que vem num conjunto de boas surpresas nessa visita aqui". O ministro falou do crescimento no volume de investimentos que o ministério aportou no Estado nesses últimos anos. Segundo disse, nos últimos cinco anos somam R$ 22 milhões investidos em ciência e tecnologia no Tocantins. O governador, ao lado do ministro, do reitor da UFT, Alan Barbiero, do vice-governador Paulo Sidnei e do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Márcio Antônio da Silveira, descerrou a placa de inauguração da mini-usina. Após o ato, o governador, os secretários de Estado, membros da universidade e a imprensa visitaram a instalação da mini-usina e acompanharam o processamento do álcool à base de batata-doce e visitaram ainda as instalações dos novos laboratórios nas áreas de engenharia de alimentos e fitoterápicos. Em discurso, o governador arrancou aplausos dos presentes quando pediu que o governo federal continue apoiando a UFT, porque é uma instituição séria. Mini-usina O projeto que deu corpo à primeira mini-usina de produção de álcool de batata-doce, no campus da Universidade Federal do Tocantins, nasceu em 1996, através de um projeto de pesquisa elaborado pelo professor Márcio Antônio da Silveira, com um investimento inicial de R$ 20 mil, feito pelo CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Hoje, o projeto conta com um aporte financeiro de R$ 1,2 milhão e envolve uma média de 44 profissionais, sendo 25 doutores, nove alunos de mestrado e 10 acadêmicos de graduação.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal O Girassol

Índia já produz bioetanol de jatropha
A empresa Mission NewEnergy Ltd. iniciou a produção de biotanol na Índia tendo como matéria-prima a jatropha, planta que não concorre com outras matérias-primas como o milho. A planta industrial piloto, segundo a empresa, abre as portas para a produção em escala do biocombustível sem afetar a oferta de alimentos como grãos. Mais de 360 mil acres foram cultivados com jatropha. A tecnologia de fabricação da Mission NewEnergy pode empregar outras matérias-primas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

ANP: venda de etanol no País já supera a de gasolina
As vendas de etanol continuam crescendo no Brasil e já superam as de gasolina no acumulado do ano até o fim de setembro. Balanço das vendas de combustíveis no País referente ao período, divulgado hoje pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), aponta que no acumulado do ano até setembro, a diferença entre as vendas de álcool e de gasolina no País já atinge 1,6%, com vantagem para o combustível derivado da cana-de-açúcar.Segundo a ANP, foram comercializados nos primeiros nove meses de 2008 14,053 bilhões de litros de álcool ante 10,834 bilhões entre janeiro e setembro de 2007, o que representa um aumento de 29,7%. No mesmo período, as vendas de gasolina - descontado o volume de 25% do álcool anidro adicionado - atingiram 13,831 bilhões de litros, volume praticamente equivalente aos 13,435 bilhões de litros no mesmo período no ano passado.Ainda de acordo com os dados da ANP, a diferença nas vendas dos dois combustíveis, que dava uma vantagem para o álcool (anidro e hidratado) de 4% sobre a gasolina em agosto, aumentou para 6% no mês de setembro. Sobre setembro de 2007, as vendas de gasolina tiveram uma ligeira queda, de 0,06%, enquanto a comercialização do álcool aumentou 27%. Do total das vendas de álcool, a maior concentração continua sendo o Estado de São Paulo, com 663,375 milhões de litros comercializados no mês de setembro, quase a metade do total no País.Nas vendas de diesel, o combustível mais comercializado do País, o crescimento foi de 9,2% no acumulado do ano até setembro, passando de 30,621 bilhões de litros em igual período de 2007 para 33,464 bilhões de litros entre janeiro e setembro deste ano. Considerando todos os combustíveis, os dados da ANP apontam para uma venda de 78,498 bilhões de litros entre janeiro e setembro de 2008, sobre 71,62 bilhões de litros no mesmo período em 2007, equivalente a um crescimento de 9,6%. Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Paraná: Preço do álcool nas bombas não se justifica
O presidente da Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), Anísio Tomena, disse que o reajuste no preço do litro do álcool nas bombas é muito difícil de entender, já que os valores repassados pelos produtores às distribuidoras sofreram uma redução nas últimas semanas e passou, em média, de R$ 0,88 para R$ 0,79, o litro. ‘‘Isso sem contabilizar o desconto do ICMS’’, lamentou Tomena. Ele observou que os produtores estão tentando fazer os preços subirem um pouco, mas sem sucesso, e não há nenhuma previsão do mercado se normalizar nas próximas semanas. A crise financeira mundial, apontou o presidente da Alcopar, tem contribuído um pouco para essa queda. O primeiro reflexo foi na exportação, que já não estava boa, e também na redução de crédito. ‘‘Sem recursos para capital de giro ou investimentos, os produtores acabam vendendo o produto mais barato, quase a preço de custo, para conseguir cumprir com alguns pagamentos’’, pontuou. A redução do preço para os produtores, reiterou Tomena, nada tem a ver com a produção. Pelo contrário, a previsão para a safra deste ano tem sido alcançada. ‘‘Vai haver até um excedente de cana’’, adiantou. Até meados de dezembro, quando começa o período de entressafra, perto de 45 milhões de toneladas de cana-de-açúcar deverão ser moídas. Outros 10 milhões de toneladas vão ficar sem moer e devem ser estocadas para quando as usinas voltarem a produzir, em março de 2009.Além disso, Tomena adiantou que a próxima safra começa a ‘‘toda prova’’, não só por conta da sobra de cana, mas porque apenas sete usinas no Centro-Sul, das 32 que tinham previsão de iniciarem as operações este ano, entraram em atividades. ‘‘Então, a entressafra será curta. As outras usinas devem começar a produzir já em março’’, disse ele, lembrando que a sobra de cana não aconteceu somente no Paraná. A previsão é que este ano o Estado produza 2,2 bilhões de litros de álcool e 2,8 milhões de toneladas de açúcar.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de Londrina

Crise afeta produção mundial de etanol
A indústria mundial de etanol, até agora em rápida expansão, será afetada pela crise no ano que vem, à medida em que a restrição de crédito interrompe ou desacelera a expansão em várias regiões, informou a consultoria F.O. Licht. Em documento divulgado na Conferência Mundial de Etanol, que se realiza em Paris, a consultoria estimou que a produção global de etanol deverá atingir quase 90 bilhões de litros em 2009, ante 79 bilhões no ano passado.Mas, o crescimento anual deve cair para 14,4%, contra um salto de 23,6% entre 2007 e 2008. "A atual crise financeira não vai continuar sem efeito na indústria de biocombustíveis. Afinal de contas, o etanol é uma indústria de capital de incentivo e manter o setor requer um mercado de crédito em funcionamento", afirmou a consultoria em um relatório. Os EUA deveriam produzir um alto volume de etanol neste ano, apesar da crise, mas a F.O. Licht disse que a taxa de crescimento na América do Norte e Central deve cair até mais que a metade no ano seguinte por causa da turbulência. A consultoria estima que a produção de etanol na América do Norte e Central deve alcançar 42,5 bilhões de litros em 2009, contra 36,8 bilhões neste ano e 26,9 bilhões em 2007. "A indústria norte-americana está em profunda crise", informou a F.O. Licht, apontando para a alta nos preços do milho, principal insumo utilizado na produção de etanol do país, e a queda dos preços do etanol. Mesmo assim, a indústria ainda espera crescer fortemente em 2009, mas o nível vai depender de solução para a crise de crédito". Se o principal produtor mundial de etanol permanecer em recessão por um extenso período, a F.O Licht alerta que o aumento da produção pode ser muito menor do que o estimado atualmente. Já no Brasil, segundo maior produtor de etanol, a projeção de crescimento da Licht indica que a produção deveria crescer em 2008, quando o etanol se mostrou relativamente mais lucrativo do que o açúcar.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Setor de biocombustíveis dos EUA vê Obama como aliado
Produtores norte-americanos de biocombustíveis, que lutam para conseguir lucrar em um tempo de queda nos preços de petróleo e gasolina, vêem no presidente eleito Barack Obama um leal aliado para o crescimento do setor.Obama já demonstrou apoio aos requisitos federais para o uso do etanol --que é feito na maioria das vezes a partir do milho-- como um combustível motor. Ele disse que irá acelerar o desenvolvimento de novas matérias primas, o que representa um grande contraste em relação aos agricultores e pecuaristas que tentaram no verão passado reduzir o poder do etanol.Produtores de etanol acreditam que a vitória de Obama poderá garantir um caminho mais certo para o futuro. A lei de energia de 2007 estabelece uma meta de uso de 36 bilhões de galões de combustível renovável até 2022, incluindo 15 bilhões de galões de etanol de grãos até 2015."O que é bom para os biocombustíveis é bom para grande parte do agronegócio --principalmente para setores alavancados pelo setor agrícola, como o de equipamentos para a agricultura, o de desenvolvimento de sementes e outros", disse o analista Mark McMinimy da Stanford Washington Research."E neste sentido, o resultado das eleições pode ser um presente para a indústria de bicombustíveis e para as relacionadas ao setor".Eleitores no oeste do Estado de Minnesota reelegeram Collin Peterson, o presidente do Comitê de Agricultura da Câmara dos Deputados. Democrata, Peterson defendeu programas na lei rural de 2008 que irão incentivar o desenvolvimento comercial do etanol celulósico."Eu gostaria de ver em toda a nação uma mistura de 15 por cento", disse Peterson em uma entrevista à Reuters, sobre a porcentagem atual de 10 por cento de etanol na gasolina. "Obama apoiaria qualquer coisa que nós (o Congresso) propuséssemos".A associação de combustíveis renováveis, um grupo comercial, disse que Obama esteve firme no apoio ao etanol, ao biodiesel, e a outros biocombustíveis durante sua campanha."Para cumprir a promessa oferecida pela indústria norte-americana do etanol, é crítica a expansão dos mercados para o produto", disse a associação nesta semana.A produção de etanol triplicou desde 2003 e, de acordo com a última contagem, chegou a 10 bilhões de galões por ano. A indústria tem sido pressionada pelos preços altamente voláteis do petróleo e do milho.A segunda maior produtora dos Estados Unidos, a VeraSun Energy Corp, entrou com um pedido de proteção à falência na semana passada.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Consumo de etanol acelerado no Ceará
As vendas de etanol em todo o Brasil continuam crescendo e já superam as de gasolina no acumulado do ano até setembro. A diferença entre a comercialização de álcool e de gasolina atinge 1,58%. No Ceará, a expansão no consumo de álcool combustível ocorre em ritmo acelerado, mas ainda representa 1/4 do verificado na gasolina.Números da Agência Nacional do Petróleo (ANP), mostram que, no País, foram comercializados 14,053 bilhões de litros de álcool nos primeiros nove meses de 2008. No mesmo período, as vendas de gasolina (descontado o volume de 25% do álcool anidro adicionado ao combustível) atingiram 13,831 bilhões de litros.Se comparadas ao ano de 2007, quando atingiram a marca de 10,834 bilhões de litros, as vendas de etanol tiveram acréscimo de 29,7%. Na relação com o ano anterior, a gasolina teve aumento nas vendas de 2,94%, que representam 0,39 bilhões de litros. Analisando somente números de setembro de 2008, a vantagem do álcool (anidro e hidratado) sobre a gasolina foi de 6%.Do total das vendas de álcool, a maior concentração continua sendo no Estado de São Paulo, com 663,375 milhões de litros comercializados somente no mês de setembro, quase a metade do total no País.No CearáAs vendas de etanol no Ceará registraram incremento de 215%, entre 2003 e 2007, mas o volume consumido ainda está longe de se equiparar ao patamar da gasolina. No acumulado até setembro deste ano, foram vendidos 100 milhões de litros de álcool, 24,6% dos 446 milhões de litros de gasolina comercializada. Nos nove primeiros meses deste ano, o volume de etanol vendido já superou a marca de 2007. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos-CE), José Carlos Rodrigues Oliveira, a superação da venda de álcool em relação a gasolina é uma questão de tempo."Um dos fatores que mais influenciam o fato de a comercialização de etanol no Ceará ainda não ter superado as vendas de gasolina é renovação da frota de veículos. Em Fortaleza há muitos carros novos circulando, mas no Interior esse processo é mais difícil. Comparada ao Sul e Sudeste, nossa frota ainda é antiga. Porém, é uma questão de tempo para o consumo do álcool passar o da gasolina", comentou Oliveira. Ele afirmou que o mercado de derivados de petróleo passa por um momento complicado."As vendas de outubro caíram 5%, em relação a setembro, puxadas pela crise, que fez o consumidor usar menos combustível. Esperamos atingir no fim do ano pelo menos o patamar de vendas de 2007".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Diário do Nordeste

MERCADO DE ENERGIA

Política da Energia
Desde a Primeira Guerra Mundial, o petróleo é matéria-prima que desperta o interesse de todos os países, ricos ou pobres, grandes potências ou não. A economia internacional tem dependência do petróleo e seus derivados. A própria economia capitalista, baseada na produção em massa e no consumo rápido, é desdobramento da industrialização do petróleo. Esse carburante se tornou responsável pelo barateamento dos transportes de todos os tipos e na criação de inúmeros bens que facilitam a vida das pessoas.Por ser um produto tão importante no cotidiano global, o petróleo provoca conflitos e gera disputa entre vários países por causa de sua abundância e preço relativamente baixo. A politização do petróleo faz com que os países consumidores procurem manter os estoques sob seu controle. Já os países produtores atuam visando conservar sua preeminência sobre as jazidas.O resultado disso pode ser um simples embate diplomático para administrar preços, que sejam mais convenientes para os dois lados. Ou a guerra. Os dois estilos de conflito são muito presentes na história do século XX e no início deste. É fato que não se pode haver reducionismo nesse ponto. Nem todo conflito nas áreas de grande produção petrolífera é resultado de disputas. Mas uma vez instalado, o conflito passa a se preocupar com a sorte do carburante e seus efeitos na economia internacional.Embora o Brasil tenha sofrido pela crise energética causada pelo boicote da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), em 1973, sua percepção sobre a politização e os desdobramentos que ela contém, passaram quase despercebidos. Havia a impressão de que o País estava incólume das mais fortes questões internacionais que envolvessem energia. A criação do Pró-álcool, em 1975, e o fato de que a economia brasileira praticamente não cresceu durante os anos 1980 e 1990, contribuíram para que os temas sobre energia não fossem de grande debate e reflexão. Esse comportamento durou até 2001.Ficou claro, a partir daquele ano, que a economia nacional se manteria em ponto morto pela falta de energia suficiente para manter o crescimento. O Brasil não havia investido o montante devido na geração de energia elétrica. Falta de visão de longo prazo e desconhecimento do assunto foram razões suficientes para fazer com que houvesse, mais uma vez, ausência de projeto na área. Por conta disso, deu-se o famoso "apagão". Outra data importante que despertou o Brasil para as questões energéticas foi no mês de maio de 2006, quando o governo boliviano, de Evo Morales, de forma direta, nacionalizou as duas refinarias da Petrobrás, dando ao País o ônus da resposta, já que fora pego de surpresa. A partir daí, o Brasil não pôde mais se desvencilhar da politização da energia. Atualmente, Paraguai, Venezuela e Equador contribuem para que Brasília não se esqueça disso.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

Crise financeira global sob a ótica ambiental O mundo observa atônito o movimento de fúria nos mercados. Ondas de choque avançam sobre a economia real, atingindo diversos setores, frágeis ou sólidos. Em meio à inundação, ainda não é possível ter uma visão clara dos setores ou empresas que conseguirão manter-se equilibradas após o recuo das águas. Nesse cenário, há elementos que indicam que o Brasil deverá manter índices positivos de crescimento econômico. Historicamente, são verificados movimentos geopolíticos e até mesmo ciclos de ascensão e queda nos ataques a preços de produtos e serviços: motim da fome na França, guerras, crise de 29, choque do petróleo. Com a globalização, esses ciclos tornaram-se mais curtos e com ondas de propagação mais dinâmicas. Sob a ótica ambiental, fenomenos climáticos conseqüentes do aquecimento global influenciam a movimentação bilionária de recursos, atingindo também todos os setores e países. Os Estados Unidos são alcançados freqüentemente por furacões e desembolsam cada vez mais recursos com pagamentos de seguros. Nesse caso, as seguradoras têm uma preocupação crescente, pois são impactadas nos seus resultados financeiros. Logo, não é irreal supor que venham apresentar balanços pouco atraentes. Para o Brasil, no entanto, o momento é de atenção, porém, claramente voltada às oportunidades globais que se apresentam. Evidente que seu mercado interno, que representa 85% do Produto Interno Bruto (PIB), indica que poderia suportar uma retração do comércio internacional, sobretudo de produtos manufaturados. Isso garantiria uma espécie de crescimento por inércia, com fortalecimento ainda maior do mercado interno, com manutenção da estabilidade de preços. Por outro lado, nossa principal fonte de otimismo se dá a partir do potencial exportador de commodities, sobretudo agrícolas. Os preços apresentam-se em um patamar semelhante ao registrado há um ano (outubro de 2007), apesar de alegações de alarmistas de que os preços sofreram enorme redução, tomando-se como base um pico insustentável de abril de 2008. A notícia mais favorável vem da China. Seu desenvolvimento econômico e social agregou 450 milhões depessoas em uma camada que consome mais alimentos — e com mais proteínas. Isso resultou diretamente em um expressivo aumento das exportações brasileiras, principalmente soja. Novamente uma questão climática, já que a China vem sofrendo com escassez de água para esse aumento de demanda agrícola, preferindo importar do Brasil. Atualmente, o governo do país oriental desenvolve um agressivo programa de inclusão social, prevendo trazer a essa nova classe de consumidores de alimentos cerca de 850 milhões de chineses. O atendimento a essa necessidade de grãos poderá ser feita pelo Brasil, único país capaz de responder com agilidade a esses volumes expressivos de comida. Também em razão de questões ambientais, o Brasil será beneficiado com o mercado da China. O País produz a metade do petróleo chinês, mas o consumo deles é quatro vezes maior, sendo mais dependente externamente dessa fonte de energia. Como resposta, o governo chinês estuda a substituição paulatina da utilização de combustíveis fósseis por renováveis, menos poluentes, sendo os biocombustíveis brasileiros o alvo preferido. A medida representará um acréscimo importante à pauta exportadora brasileira, sobretudo de etanol. A indústria sucroalcooleira já se movimenta com melhoria nos processos produtivos, expansão de unidades para outros países — sobretudo na África — e práticas de responsabilidade sócio-ambiental dos combustíveis renováveis. Toda essa nova geração de recursos de exportação contribui para minimizar efeitos de uma desaceleração global, nesse momento de turbulência, implicando para o Brasil o aproveitamento econômico de sua área produtiva e agricultável.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Exxon Mobil prevê 25 anos difíceis para energia no mundo
O presidente da companhia petrolífera americana Exxon Mobil no Golfo Pérsico, Frank J. Kemnetz, afirmou hoje que os próximos 25 anos serão tempos difíceis para a energia nos Estados Unidos e no resto do mundo.Kemnetz fez essas declarações durante uma conferência sobre petróleo em Abu Dhabi.O especialista petroleiro explicou que o mundo em nível econômico e ambiental enfrenta o desafio de encontrar recursos energéticos suficientes e seguros.Segundo Kemnetz, as fontes de energia no mundo não se esgotarão, embora tenha apontado que será necessário enfrentar "muitos desafios complicados" para os que os atuais recursos de energia serão "insuficientes e inseguros".Entre as dificultadas que o futuro da energia enfrentará, Kemnetz citou a dependência do carvão, do petróleo e do gás natural que seguirão sendo as principais fontes de energia apesar do desenvolvimento de alternativas.Kemnetz destacou, além disso, os obstáculos ambientais, políticos e econômicos enfrentados pela expansão das fontes de energia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Lucro da Energias do Brasil tem recuo de 27% até setembro
O lucro da Energias do Brasil diminuiu 27,4%, para R$ 269,8 milhões, nos nove primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2007, informou na terça-feira a controlada da EDP - Energias de Portugal.Contribuiu para o resultado o impacto negativo de R$ 129,6 milhões da amortização do ágio da Enersul, um das distribuidoras então controladas pelo grupo, salientou a empresa num comunicado.Sem esse lançamento, o lucro acumulado teria sido de R$ 413,8 milhões, um aumento de 11,4% em relação aos nove primeiros meses de 2007. No terceiro trimestre, o Ebitda (resultados antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 10,6% para R$ 350,6 milhões, em relação a igual período de 2007.O desempenho é resultado principalmente do aumento de 16% do Ebitda da distribuição, que chegou a R$ 225,2 milhões, salientou o comunicado.A receita líquida aumentou 5,2% para R$ 1,22 bilhão, entre julho a setembro deste ano, em relação ao mesmo período de 2007.O lucro do terceiro trimestre foi de R$ 117,6 milhões, uma diminuição de 9%, no período em análise, "devido ao efeito negativo do resultado financeiro da empresa".O investimento do grupo foi de R$ 146,3 milhões, distribuídos entre produção (16,3%) e distribuição (84,3%). "O saldo, menor que o registrado no ano passado, ocorre em razão da troca de ativos, o que levou a companhia a investir menos no segmento de distribuição", realçou a empresa.Entre os destaques do terceiro trimestre, está a operação de troca de ativos com o grupo Rede que permitiu à empresa assumir o controle da barragem de Lajeado, na região Norte do Brasil. A empresa diminui o endividamento para uma relação dívida líquida/Ebitda em 1,4 vezes, em setembro, "mostrando uma posição confortável de alavancagem", salientou o presidente António Pita de Abreu, citado no comunicado. A Energias do Brasil controla atualmente empresas de distribuição (Bandeirante e Escelsa), de comercialização (Enertrade) e de produção de energia (Energest, Enerpeixe e EDP Lajeado).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

Sem consumo, a energia do RN vai para outros Estados
Energia do petróleo (gás e óleo), eólica, nuclear, solar, hidrelétrica, das marés, térmica, da biomassa, entre outras. O Brasil tem todas essas oportunidades à sua disposição para ampliar sua matriz energética e a oferta de energia, contribuindo como nenhum outro País, para a redução do aquecimento do planeta. O Rio Grande do Norte, embora ocupando pouco mais de meio por cento do território nacional (0,60%), é um dos poucos estados do Nordeste a oferecer também todas essas oportunidades de fontes energéticas em um território tão pequeno, com um detalhe: a maior parte dessa energia é de fonte limpa ou renovável.Essa diversidade levará o Estado a ter um excedente de energia e, de qualidade, que poderia ser utilizado aqui mesmo, ao invés de injetar na rede para atender outros estados, como Pernambuco e Ceará, ambos em franco processo de industrialização com a instalação de grandes refinarias de petróleo, siderúrgicas, estaleiros, entre outros empreendimentos de porte consumidores de energia. Um dado importante é que a energia necessária para abastecer o Estado já está contratada pela empresa distribuidora, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), pelo menos, até 2013, portanto, sem risco de racionamento até lá.Para o secretário Estadual de Energia, Jean-Paul Prates, "o grande pré-sal do RN é a energia eólica. Nosso potencial é gigante’’, chamando atenção para um problema, a falta de linha de transmissão que ele classifica como "um deserto de transmissão que atrapalha o desenvolvimento de nosso potencial eólico". Mesmo com a estrutura de transmissão pronta, a energia será levada além das fronteiras para abastecer quem consome mais. O secretário não reconhece que no futuro será assim e promete lutar contra para mudar esse quadro que se desenha para o futuro do RN.O secretário Jean-Paul Prates aceita, embora inconformado, que hoje a situação é essa. O gás natural produzido aqui há mais de dez anos abastece as indústrias da Paraíba e de Pernambuco, via Gasoduto Nordestão e, mais recentemente, o Ceará pelo Gasfor. Para ele essa situação é "inconcebível, intolerável e de reversão necessária e emergencial". Acrescenta que "há anos, mesmo quando atuando apenas como consultor da Governadora Wilma de Faria e de administrações anteriores, tenho alertado para o fato de que o Estado é provedor energético regional, ou seja, tem potencial para gerar energia (aí incluídas todas as fontes), para mais do que é capaz de consumir. O alerta é que isso não quer absolutamente dizer que tenhamos que ser condenados a enviar sempre a maior parte das nossas produções de energia elétrica, petróleo e derivados, gás e biocombustíveis para outros estados se desenvolverem em detrimento do nosso próprio aproveitamento – que deveria ser prioritário".Para evitar essa "evasão da riqueza energética", o secretário disse que o Estado precisa fazer o dever de casa, ao reivindicar quantidades de energia ou de energéticos para uso interno. Seria organizar a matriz potiguar e combinar esse potencial com programas de incentivo industrial, automotivo, energético, entre outros. Além dos parques eólicos previstos para o litoral. Ocupando quase todo o espaço disponível, há outros grandes projetos, como o parque eólico a ser instalado em uma área de dois mil hectares na Serra de Santana, no Seridó. O secretário Jean-Paul revela que ao assumir a secretaria foi bombardeado com perguntas sobre parques eólicos, mas o próprio Estado não tinha qualquer registro oficial ou lista de projetos sistematizada. Essa informação sobre os projetos "encontra-se dispersa em boatos e conhecimentos específicos vinculados a fontes isoladas (consultores e empresários). No momento a secretaria está elaborando o Cadastro Estadual de Projetos Eólicos.As projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revelam um risco muito pequeno de déficit de energia - mesmo que seja de um único megawatt - inferior a 5%, nos próximos cinco anos, para todas as regiões do país. No caso de déficits maiores do que 1% de toda a carga - equivalente a uma demanda em torno de 1.000 MW maior do que a oferta -, o risco cai para níveis inferiores a 3%, segundo o ONS.O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, considera "praticamente nulas" as chances de problemas no abastecimento de energia. Os cálculos feitos pelo ONS já levam em conta os últimos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), incluindo a contratação de energia de reserva gerada a partir do bagaço da cana-de-açúcar e a revisão das estimativas para a carga nacional.O Rio Grande do Norte também produz energia da cana-de-açúcar (biomassa), adquirida pela Cosern às usinas e destilarias do Estado. Diante de tantas fontes fica descartada, pelo menos por alguns anos, o projeto de elevar a parede da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no Assu, para geração hidrelétrica.Já a Termelétrica do Açu, segundo o seu presidente, Francisco Queiroz, deverá iniciar as operações no próximo ano, embora esteja com o sistema de geração de energia elétrica pronto. Mas. O ONS só dará o despacho de operação se os reservatórios da Chesf baixarem nos próximos meses, comprometendo a geração das hidrelétricas. Ou seja, fica como reserva de geração. Como se trata de uma usina térmica de co-geração usando gás natural, no próximo ano, a TermoAçu vai produzir 600 toneladas de vapor para a Petrobras injetar nos poços de petróleo, aumentando a produção em 10 mil barris/dia. Com isso, a estatal desativará ou transferirá as estações de vapor em vários campos.O País terá que gerar de 4 mil a 6 mil megawatts por ano, caso, como se espera a economia siga crescendo na faixa dos 5% a 6% ao ano. O potencial de geração hidráulica do País, tende a se concentrar cada vez mais na Amazônia. Com isso, a energia gerada terá custos cada vez maiores de transmissão, e um impacto ambiental que tornará as licenças objeto de ampla e detalhada negociação. Daí a aposta crescente nas gerações mais rápidas como eólicas e térmicas, principalmente no curto prazo.Inovação com recursos naturais através da energia solarSe inovar é enxergar o óbvio, como diz o especialista Clóvis Tavares, ao destacar que "inovar é buscar formas diferentes de enfrentar desafios e que isso influencia o sucesso de uma empresa ou se, "inovar é provocar, é mexer com os princípios", então dois pesquisadores potiguares seguiram esse caminho, para duas descobertas sem uso ou pouco uso de energia convencional. No futuro esperam ajudar a construção civil, principalmente, na edificação de casas populares.O projeto de doutorado do engenheiro civil Moisés Leite, que há quatro anos iniciou estudos com a fibra de coco para fabricação de argamassa é construir uma casa, ou uma biocasa, para beneficiar as pessoas sem condições de adquirir um imóvel. O pesquisador pretende ampliar os seus estudos para fabricação de pias, azulejos, vasos sanitários e concreto, feito a partir do bagaço de coco. A construção de casas populares com o seu projeto terá um custo final até 60% menor do que o valor de mercado.O pesquisador Jorge Alberto Cardoso Bouth, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte também desenvolveu uma pesquisa com fibra natural, para fabricação de tijolos, sem a queima. Isso significa uma tripla vantagem para a natureza: a queima é natural, a fibra é natural e os custos são bem menores, além de confirmar a resistência do material. Com o título "Tijolo de solo-cimento com reforço de fibras vegetais", a invenção, concluída há poucos meses também pode ajudar muito à redução de custos da construção civil do Rio Grande do Norte, Trata-se de um tijolo maciço de solo-cimento, que é feito de argila, cimento e água, reforçado com fibras vegetais, com secagem natural e sem a tradicional queima. A pesquisa de mestrado da UFRN teve como orientador o professor e doutor Wilson Acchar.A invenção proporciona um menor custo de produção, e maior aplicabilidade em construção de moradias para populações de baixa renda, com as seguintes características: a argila é um material de construção micro-fina e porosa, por isso é capaz de "respirar" como nenhum outro material de construção, e neste processo o ar fresco chega filtrado ao interior fechado, enquanto que o ar gasto saí através das paredes; a argila sem passar pelo processo de queima regula a umidade do ar, e é capaz de absorver muita umidade em pouco tempo, bem como de armazená-la, e quando há pouca umidade no ar, é liberada no espaço. Essa capacidade de absorção é 30 vezes superior aos tijolos queimados.Os materiais básicos são misturados, e adicionadas as fibras vegetais para dar o reforço necessário ao bloco.Ventos e sol podem garantir energia de 2/3 da populaçãoDe acordo com o Greenpeace, em 2030, a energia solar poderá atender às necessidades energéticas de dois terços da população mundial e a geração eólica em alto-mar, no Mar do Norte, poderá fornecer energia para 71 milhões de residências na Europa. Essas são as principais conclusões dos relatórios internacionais Geração Solar e Revolução Elétrica do Mar do Norte, lançados recentemente pelo Greenpeace.O relatório Geração Solar, que está em sua quinta edição, foi produzido em conjunto com a Associação Européia da Indústria Fotovoltaica. Em 2030, estima-se que estejam instalados mais de 1.800 GW de painéis fotovoltaicos no mundo. Essa capacidade deve gerar 2.600 terawatts/hora (1 tera = mil gigas) de eletricidade por ano, ou 14% da demanda global, atendendo a 1,3 bilhões de pessoas em áreas cobertas por sistemas elétricos e outros 3 bilhões de pessoas em áreas rurais sem acesso a eletricidade. O setor fotovoltaico será também o responsável pelo crescimento de economias locais. O número de empregados no setor, trabalhando na fabricação, instalação e manutenção dos painéis, pode crescer dos atuais 120 mil para 10 milhões no mundo em 2030."A energia solar produzida pelos painéis fotovoltaicos tem um potencial energético enorme no Brasil e no mundo. Para viabilizar este potencial, é essencial o apoio governamental através da aplicação de medidas políticas como as tarifas feed in. A aplicação deste mecanismo em diversos países tem garantido o crescimento do setor, permitindo que o consumidor possa operar seu próprio sistema solar em casa e ser remunerado pela geração excedente de energia", afirma Ricardo Baitelo, da campanha de Energia do Greenpeace Brasil. Ele já esteve em Natal participando o seminário "Motores do Desenvolvimento do RN", promovido pela Tribuna do Norte. O relatório Revolução Elétrica do Mar do Norte, coordenado pelo 3E, aponta as vantagens da interconexão de parques eólicos offshore entre o Reino Unido, a Escandinávia, os Países Baixos, a França e a Alemanha. O megawatt-hora da energia eólica custa no Brasil em média R$ 200, enquanto o das térmicas a diesel e a óleo chega a R$ 600. Mesmo sendo mais cara do que a energia gerada por hidrelétricas, a energia eólica, custa menos que as outras formas que o Brasil utiliza para garantir sua segurança energética, como as usinas térmicas a óleo, a diesel e a carvão.O Rio Grande do Norte também ganhará o seu o primeiro parque de energia solar, no próximo ano, na área da Petrobras, em Guamaré, Será mais um projeto piloto da estatal em território potiguar, dentro da sua estratégia de se transformar em uma empresa de energia e não apenas de petróleo, gás e biocombustíveis.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Tribuna do Norte

Why clean energy is still a good bet
Some people are saying that the clean energy revolution is over, before it has even begun. "Alternative energy suddenly faces headwinds," declared The New York Times. "Winds shift for renewable energy as oil price sinks, money gets tight," reports The Wall Street Journal. "Will the Economic Crash Take Down Our Hopes for Clean Energy?" asks Alternet.There´s no doubt that recent developments cast a cloud over the renewable energy business. The capital markets have turned risk-averse, making financing for alternative energy hard to come by. Declining oil prices make it harder for cleaner transportation fuels to compete with gasoline. In a slumping economy, the government will be reluctant to pass climate change legislation that will raise gas and electricity rates.Never mind - there are compelling reasons, even now, to believe that the U.S. is on the verge of a dramatic shift, away from a economy dependent on cheap fossil fuels and towards cleaner, greener, more efficient ways of doing business.Recently, I spoke with three leading venture capitalists who focus on clean tech: William E. "Wilber" James of Rockport Capital, Alan Salzman of VantagePoint Venture Partners, and Paul Maeder of Highland Capital Partners. Needless to say, they are biased - they are invested, personally and professionally, in renewable energy and other clean technologies.But they all see powerful forces driving the U.S. economy towards a more sustainable way of doing business in the long run. Those drivers include the science of climate change, rising global demand for a limited supply of fossil fuels, and growing political support for clean energy."The fundamentals are there, and they´re not going away," says Wilber James, managing general partner of Rockport, the first venture fund to specialize in clean technology. Rockport´s portfolio companies include Solyndra, a solar photovoltaic company that claims to offer a breakthrough technology, and Think Global, a Norwegian firm that manufactures a two-seat electric car.James acknowledges short-term obstacles. Think Global, for example, has slowed its rollout of electric cars in the U.S. because of the economic downturn. He has urged other Rockport-funded companies to pare their spending because so little new capital is available right now. Energy businesses - particularly utility-scale solar and wind companies-require lots of capital."Later stage companies that have huge cash burns that thought they could source capital through an IPO or a hedge fund or private equity are going to be really hurting," James says. "Those people are going to be really punished."But, he notes, the federal financial rescue bill enacted into law last month includes tax credits for solar, wind, geothermal and fuel cell companies: "That´ll be a shot in the arm for our renewable energy businesses." Solyndra, for instance, has sold more than $1 billion of its solar energy systems but nearly all to European customers. The favorable tax treatment should open up the U.S. market.Salzman is another experienced VC - he is CEO of VantagePoint, and has been a successful venture investor for 20 years - who says that long-term trends all favor clean energy. VantagePoint´s investments include BrightSource Energy, which builds utility-scale solar thermal power plants, and Better Place, which has a bold plan to build a global infrastructure for electric cars."The world is industrializing, and with that comes a great demand for all natural resources - clean water, energy and materials," Salzman says. "A billion and a half people have no electricity. Do we really think that´s going to continue?"As for the shortage of capital that threatens some startups, Salzman says: "Any addition to energy capacity takes capital. If you´re going to put an offshore drilling rig on the continental shelf, that´s expensive. If you are building a nuclear plant, your costs are in the billions. It´s really a question of the choices that we as a society make."Politics will be key factor. Here, Salzman and others argue that Congress and the new president will support policies to promote clean energy for host of reasons -to create so-called "green jobs" and stimulate the economy, to help the U.S. become more energy independent and to promote national security. "We´re shipping huge amounts of dollars overseas for something we literally put a match to," says Salzman.Maeder is a relative newcomer to energy investment, although Highland, which he co-founded, has invested in information technology, digital media and health care firms for 20 years. Aside from a money-making investment in a geothermal company several years ago, Highland avoided clean energy investments until now because Bush administration policies were unfriendly to clean tech, according to Maeder.Now, he says: "We´ll have a new administration that will very likely lead to a complete about-face in our government´s approach to energy and the environment."Maeder says that energy prices will continue to fluctuate but that demand has grown steadily by 2-3 percent a year and will continue to do so. Nevertheless, Highland does not expect to invest in capital-intensive energy projects; instead, it will look for opportunities in energy efficiency and demand management, which will be good businesses, regardless of the price of oil."The design assumption for most of our world is that energy and water are free, and information is expensive," Maeder says. In fact, the opposite is true - energy is costly and information is cheap, so he will look for ways to marry software and connectivity to the energy business.An idea as simple as a thermostat that displays the cost of electricity per hour has been shown to drive down usage significantly. "I want to be on the demand side," Maeder says.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by Fortune

MERCADO DE BIODIESEL

Embaixador da União Européia no Brasil vem a Mato Grosso conhecer o potencial de biodiesel
O embaixador João Pacheco, chefe da União Européia no Brasil, visita oficialmente o Estado de Mato Grosso nesta quinta-feira (06.11) para conhecer as potencialidades do Estado. Na oportunidade ele atenderá a imprensa e ministrará palestra de 30 minutos no auditório da Famato, às 8 hora. Ainda pela manhã o embaixador participa de reunião com o governador Blairo Maggi, no Palácio Paiaguás. Ele passa todo o dia em Cuiabá.Em sua palestra, João Pacheco abordará o tema "A Crise Mundial e os Impactos na Relação Comercial Entre o Brasil e a União Européia". Também falará das exigências do mercado europeu para o setor de carnes no Estado de Mato Grosso. Após o almoço visita a Usina de Biodiesel da Cooperbio, no Distrito Industrial. A visita técnica tem como objetivo conhecer o potencial da produção de biocombustível em Mato Grosso. Segundo adiantou o embaixador, "há um interesse de exportar para União Européia, pois eles pretendem trocar o petróleo por fontes alternativas de energia". A Cooperbio foi inaugurada recentemente no Distrito Industrial para produzir biodiesel através do caroço de algodão, para o consumo interno.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por A Notícia- MT

Governo falha ao promover mudanças no programa de biodiesel
Quando o programa de biodiesel foi pensado, em 2003, os especialistas sabiam que seriam necessários muitos ajustes para consolidar o biodiesel no Brasil e muito empenho para que o programa funcionasse como planejado.E os ajustes aconteceram em muitas áreas: a especificação do biodiesel ficou mais rigorosa, os percentuais de mistura aumentaram e até os critérios para autorização de novas usinas mudaram. Mas quanto a um dos maiores anseios da sociedade e do governo, tudo ainda permanece praticamente igual desde a criação do programa há quase quatro anos: a inclusão social.O governo criou o Selo Combustível Social como um mecanismo para incentivar a inclusão da agricultura familiar na produção de biodiesel. O plano era ambicioso, colocar 200 mil famílias para trabalhar graças ao biodiesel. Quando o selo foi criado, não existia produção de biodiesel no Brasil e já era esperado que mudanças nas regras acontecessem. E a necessidade de mudanças ficou mais evidente na medida em que a participação da agricultura familiar não cresceu junto com a produção de biodiesel.O MDA, ministério designado para cuidar do assunto, elaborou uma proposta com diversas mudanças no selo social e a encaminhou para usinas e entidades, buscando sugestões.No entanto, o conteúdo dessa proposta parece ser sigiloso, pois como informou por e-mail o coordenador do MDA, Arnoldo Campos, a proposta "é de circulação interna ao governo. Apenas as organizações representativas da agricultura familiar e as indústrias possuidoras do selo, além dos órgãos de governo envolvidos, receberam o texto para contribuições."Por que tal proposta precisa ser mantida em sigilo? A falta de transparência pode ser vista como uma forma de esconder os problemas? Procurando saber mais informações sobre essa proposta ‘secreta’ foi possível constatar a gravidade da situação: muitos representantes do setor não foram sequer consultados sobre a proposta de alteração e muitos nem sabiam que o MDA estava buscando sugestões.O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), com histórico de mais de 65 anos cooperando com a agricultura de baixa renda e com forte atuação no setor agrícola, informou que os especialistas do instituto que cuidam da área de biodiesel não receberam do governo a proposta com as alterações do selo social. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), uma das entidades que mais contribuiu para a discussão acerca do PNPB e foi responsável pela organização de dois importantes eventos sobre biodiesel, informou que "é novidade" que o governo quer fazer alterações com o selo. A Cooperativa dos Trabalhadores da Reforma Agrária de Santa Catarina (COOPTRASC) possui um projeto em parceria com o MDA para estimular a participação da agricultura familiar, beneficiando atualmente 350 famílias, mas nunca recebeu esta proposta do MDA.César Dias, coordenador do Pólo de Biodiesel da Associação dos Pequenos Produtores da Chapada, informou também que não sabia do envio dessa proposta com a nova normativa do Selo Social. A associação baiana da qual Dias é coordenador possui um convênio com o MDA e está intimamente ligado ao Selo Social, beneficiando mais de 28 mil agricultores.A lista de entidades que atuam no setor de biodiesel mas não receberam a proposta – e por isso não puderam contribuir plenamente – é longa. Entre elas, vale citar a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (FERTRAFSUL), que representa os agricultores dessa parte do país, e a União Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia (UNICAFES), que tem mais de mil cooperativas associadas. A falta de empenho e transparência do governo na condução desse processo tão importante pode comprometer a correção de históricas desigualdades sociais e fazer com que um programa repleto de boa vontade acabe se transformando em mais um programa que não deu certo. DúvidasPor que entidades com grande respaldo junto à agricultura familiar foram excluídas desse processo? Por que a sociedade não pode ter acesso a essa proposta? A participação dessas entidades, assim como da sociedade, é irrelevante?Sobre o conteúdo da proposta, Campos informou que vai consultar os responsáveis da área de comunicação no MDA "sobre a possibilidade de divulgação de informações". Um mês já se passou e ainda estamos aguardando o envio da tal proposta pelo ministério.No entanto, a BiodieselBR teve acesso ao documento através de outras fontes e disponibiliza, na íntegra, a proposta com o conteúdo da nova normativa. As sugestões poderiam ser encaminhadas para a equipe técnica do MDA, mas o prazo para isso já se esgotou...Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Biodiesel.com

Petrobras diz como vai ser o fornecimento de diesel com menor teor de enxofre a partir de 2009 O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, detalhou ontem (4), em coletiva de imprensa na sede da empresa no Rio de Janeiro, o fornecimento de diesel com menor teor de enxofre para as frotas cativas de ônibus urbanos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, a partir de janeiro de 2009. Este é um dos pontos do acordo firmado com o Ministério Público Federal em São Paulo, no último dia 30, para estabelecimento de medidas para fornecimento de diesel S-50, que tem 50 ppm (partes por milhão de enxofre). O diesel S-50 tem um teor de enxofre menor do que o S-500 (com 500 partes por milhão), adotado atualmente nas regiões metropolitanas. De acordo com o cronograma acertado, o diesel estará disponível para toda a frota de veículos metropolitanos em Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belém (PA) a partir de maio de 2009.Segundo o diretor, a partir de agosto, o diesel S-50 estará disponível para as frotas cativas de ônibus urbanos de Curitiba (PR). Em janeiro de 2010, o combustível será disponibilizado para as frotas cativas de ônibus urbanos de Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA) e da Região Metropolitana da Cidade de São Paulo. Em janeiro de 2011, o combustível será fornecido também às frotas cativas de ônibus urbanos das outras três Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo - Baixada Santista, Campinas e São José dos Campos e da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. A Petrobras comprometeu-se ainda a promover as atividades do Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural (Conpet) para São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Vitória. O principal objetivo do Conpet é incentivar o uso eficiente de fontes de energia não renováveis no transporte, nas residências, no comércio, na indústria e na agropecuária. O programa estabelece convênios de cooperação técnica e parcerias com órgãos governamentais, não-governamentais, representantes de entidades ligadas ao tema e também organiza e promove projetos.A Resolução 315/2002 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) estabelece novos limites de emissões para os veículos pesados a diesel produzidos a partir de janeiro de 2009, que deveriam ter tecnologia P-6. O diesel utilizado nos veículos com essa tecnologia deveria ser do tipo S-50. No acordo, a Petrobras se compromete, de forma participativa, a fornecer o diesel S-50 mesmo sem a disponibilização do motor diesel P-6 no mercado brasileiro, em um cronograma definido sob orientação do Ministério do Meio Ambiente.O acordo foi firmado no Ministério Público Federal, entre Petrobras, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Fabricantes de Veículos, Fabricantes de Motores, Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb, ligada à Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo). "A Petrobras já havia garantido publicamente o fornecimento do diesel para os veículos com tecnologia P-6", esclarece.No acordo também foram ajustadas as condições para a antecipação de uma nova fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) para 2012, que está sendo regulamentada pelo Conama. A Petrobras contribuirá com a indústria automobilística no atendimento a esses novos limites de emissões (denominados de fase P-7) para os veículos a diesel. Nesta fase, que é equivalente aos limites Europeus Euro 5, esses motores deverão utilizar, a partir de janeiro de 2013, um diesel com 10 ppm de enxofre. O acordo estabeleceu ações para as várias entidades envolvidas na questão." Independentemente do acordo, a Petrobras já vem investindo na redução dos teores de enxofre dos combustíveis que comercializa. Essa medida busca impactar positivamente a qualidade do ar, juntamente com os avanços tecnológicos dos veículos automotores novos, com a implantação de sistemas de inspeção e manutenção dos veículos em uso, com os incentivos para renovação da frota, dentre outras medidas. A companhia participa do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores desde o seu início, com várias ações pró-ativas. Todos os combustíveis da empresa seguem os limites definidos pela ANP. Em seu Plano Estratégico, a Petrobras consolida seu foco na responsabilidade social e ambiental e seu comprometimento com o desenvolvimento sustentável. A empresa investe em qualidade de combustíveis, com os objetivos de atender as mudanças nas especificações e garantir a competitividade dos produtos oferecidos pela companhia", conclui paulo Roberto.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Fator Brasil

Petrobras anuncia diesel menos poluente e repasse de preço ao consumidor final O diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, anunciou ontem (4), em entrevista coletiva, que a estatal vai fornecer diesel com menor teor de enxofre para as frotas de ônibus urbanos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.A decisão é fruto de acordo firmado com o Ministério Público Federal de São Paulo, no último dia 30, e implica no fornecimento para as duas cidades, já a partir de janeiro de 2009, do diesel S-50 (que tem 50 ppm – partes por milhão de enxofre), percentual menor do que o atualmente fornecido, que é o S-500 (com 500 partes por milhão de enxofre) e que é utilizado atualmente nas regiões metropolitanas do país.A decisão, no entanto, pesará diretamente sobre o bolso do consumidor, pois o produto, que terá que ser importado em sua maior parte, custará em média 10% mais caro do que o que é atualmente fornecido pela estatal brasileira."Como o diesel S-50 tem um valor comercial maior que o diesel S-500, ele também vai ter um preço diferenciado, pois custará mais caro para nós e não temos como fornecê-lo sem repassar a diferença para o consumidor final", afirmou Costa.Segundo o diretor da Petrobras, o cronograma da empresa prevê que, já a partir de maio do próximo ano, o diesel S-50 também estará disponível para toda a frota de veículos das regiões metropolitanas de Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belém (PA).A partir de agosto de 2009, o diesel S-50 estará disponível para as frotas cativas de ônibus urbanas de Curitiba (PR). Já em janeiro de 2010 será a vez das frotas de Porto Alegre (RGS), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA), além das regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, Baixada Santista, Campinas e São José dos Campos.Segundo a Petrobras, a Resolução 315/2002 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) estabelece novos limites de emissões para os veículos pesados a diesel produzidos a partir de janeiro de 2009, que deveriam ter tecnologia P-6.No acordo, a Petrobras se compromete, "de forma participativa", a fornecer o diesel S-50 mesmo sem a disponibilização do motor diesel P-6 no mercado brasileiro, em um cronograma definido sob orientação do Ministério do Meio Ambiente.O acordo foi firmado no Ministério Público Federal, entre Petrobras, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Fabricantes de Veículos, Fabricantes de Motores, Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb, ligada à Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo).Segundo Paulo Costa, com o acordo, a emissão de poluentes cairá entre 5% e 10% sem os motores do tipo P-6, mas quando o diesel for aplicado nesses motores - o que só acontecerá a partir de 2012 - a emissão de poluentes cairá 70%.Costa esclareceu ainda que a estatal vem investindo na construção de 12 unidades de tratamento de diesel em suas refinarias, que estarão prontas entre 2010 e 2011."Até lá, o diesel S-50 será importado, o que impactará na balança comercial da companhia, já que o combustível é mais caro. E essa diferença de preços terá, sim, que ser repassado para o consumidor final", reafirmou o diretorO novo acordo prevê ainda que a partir de 2013 a petrolífera brasileira dará início a comercialização no país do diesel S-10 (10 partes por milhão de enxofre). A previsão inicial era de que o combustível com essa especificação só começasse a ser introduzido no mercado a partir de 2016.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Diesel com menor teor de enxofre O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, detalhou o fornecimento de diesel com menor teor de enxofre para as frotas cativas de ônibus urbanos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, a partir de janeiro de 2009. Este é um dos pontos do acordo firmado com o Ministério Público Federal em São Paulo, no último dia 30, para estabelecimento de medidas para fornecimento de diesel S-50, que tem 50 ppm (partes por milhão de enxofre). O diesel S-50 tem um teor de enxofre menor do que o S-500 (com 500 partes por milhão), adotado atualmente nas regiões metropolitanas.De acordo com o cronograma acertado, o diesel estará disponível para toda a frota de veículos metropolitanos em Fortaleza (CE), Recife (PE) e Belém (PA) a partir de maio de 2009. A partir de agosto, o diesel S-50 estará disponível para as frotas cativas de ônibus urbanos de Curitiba (PR). Em janeiro de 2010, o combustível será disponibilizado para as frotas cativas de ônibus urbanos de Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA) e da Região Metropolitana da Cidade de São Paulo. Em janeiro de 2011, o combustível será fornecido também às frotas cativas de ônibus urbanos das outras três Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo - Baixada Santista, Campinas e São José dos Campos e da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. A Petrobras comprometeu-se ainda a promover as atividades do Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados de Petróleo e do Gás Natural (Conpet) para São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Vitória. O principal objetivo do Conpet é incentivar o uso eficiente de fontes de energia não renováveis no transporte, nas residências, no comércio, na indústria e na agropecuária. O programa estabelece convênios de cooperação técnica e parcerias com órgãos governamentais, não-governamentais, representantes de entidades ligadas ao tema e também organiza e promove projetos.A Resolução 315/2002 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) estabelece novos limites de emissões para os veículos pesados a diesel produzidos a partir de janeiro de 2009, que deveriam ter tecnologia P-6. O diesel utilizado nos veículos com essa tecnologia deveria ser do tipo S-50. No acordo, a Petrobras se compromete, de forma participativa, a fornecer o diesel S-50 mesmo sem a disponibilização do motor diesel P-6 no mercado brasileiro, em um cronograma definido sob orientação do Ministério do Meio Ambiente. O acordo foi firmado no Ministério Público Federal, entre Petrobras, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (IBAMA), Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Fabricantes de Veículos, Fabricantes de Motores, Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) e Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb, ligada à Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo).A Petrobras já havia garantido publicamente o fornecimento do diesel para os veículos com tecnologia P-6. No acordo também foram ajustadas as condições para a antecipação de uma nova fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) para 2012, que está sendo regulamentada pelo Conama. A Petrobras contribuirá com a indústria automobilística no atendimento a esses novos limites de emissões (denominados de fase P-7) para os veículos a diesel. Nesta fase, que é equivalente aos limites Europeus Euro 5, esses motores deverão utilizar, a partir de janeiro de 2013, um diesel com 10 ppm de enxofre. O acordo estabeleceu ações para as várias entidades envolvidas na questão. Independentemente do acordo, a Petrobras já vem investindo na redução dos teores de enxofre dos combustíveis que comercializa. Essa medida busca impactar positivamente a qualidade do ar, juntamente com os avanços tecnológicos dos veículos automotores novos, com a implantação de sistemas de inspeção e manutenção dos veículos em uso, com os incentivos para renovação da frota, dentre outras medidas. A companhia participa do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores desde o seu início, com várias ações pró-ativas. Todos os combustíveis da empresa seguem os limites definidos pela ANP. Em seu Plano Estratégico, a Petrobras consolida seu foco na responsabilidade social e ambiental e seu comprometimento com o desenvolvimento sustentável. A empresa investe em qualidade de combustíveis, com os objetivos de atender as mudanças nas especificações e garantir a competitividade dos produtos oferecidos pela companhia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Banas Qualidade

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Área de cultivo de cana cresce 15,7% no Brasil, diz Inpe
O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) concluiu um levantamento feito por satélite sobre a área de cultivo de cana-de-açúcar no Brasil, indicando um aumento de 15,7 por cento da safra anterior para a atual.Segundo dados do projeto CANASAT, a área total de cultivo no Brasil atingiu 6,53 milhões de hectares, incluindo cana produzida para usos não industriais, como produção de aguardente, forragem, entre outros."Maior produtor, o Estado de São Paulo possui 4,45 milhões de hectares disponíveis para colheita, o que representa 66 por cento de toda a área cultivada na região centro-sul", informou o relatório do Inpe.O aumento da área em São Paulo foi de 12,2 por cento (483,3 mil hectares).Goiás foi o Estado que apresentou a maior taxa de expansão: 39,9%.
Confira abaixo dados da pesquisa do Inpe:Estado SAFRA 2007/08 SAFRA 2008/09 Variação %(ha) (ha) 07/08 para 08/09 São Paulo 3.961.928 4.445.281 12,2 Paraná 513.965 604.923 17,7 Minas Gerais 462.969 574.99 24,2 Goiás 308.84 432.009 39,9 Mato Grosso Sul 212.551 290.99 36,9 Mato Grosso 217.762 231.06 6,1 Rio de Janeiro 94.613 100.399 6,1 Espírito Santo 59.231 70.086 18,3Total 5.831.859 6.749.738 15,7

Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Inpe

Com mais dinheiro em caixa, IAC reforça pesquisas com cana
Referência no país em melhoramento genético convencional, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), ligado à Secretaria de Agricultura de São Paulo, completa este ano 121 anos com uma guinada em seu orçamento e investimentos, propiciando nova injeção de ânimo às pesquisas agrícolas. O instituto deverá fechar 2008 com um orçamento de R$ 30,5 milhões - R$ 25 milhões já realizados -, frente aos R$ 26,5 milhões de 2007. Os recursos extra-orçamentários, advindos de outros órgãos públicos e da iniciativa privada, somarão mais R$ 22 milhões, quase o dobro do ano passado. "É muito mais do que a gente tinha tradicionalmente", diz Marco Antonio Zullo, diretor do IAC recém-empossado. Em entrevista ao Valor, Zullo afirmou que o instituto vive "um momento feliz", de caixa reforçado e uma equipe de pesquisadores jovem e qualificada. "Estamos com 212 pesquisadores, com uma idade média de 32 anos, sendo 80% deles com doutorado". O alívio financeiro, diz o diretor, foi possível graças à organização de alguns setores da agricultura, sobretudo o sucroalcooleiro, que vem conscientizando os produtores sobre o papel vital da pesquisa científica no aumento da produtividade da cultura. Mas o mérito recai também sobre a nova gestão estadual, ressalva Zullo, "mais desenvolvimentista que burocrática". Não seria uma surpresa, portanto, que quem sai ganhando, neste cenário, é a cana-de-açúcar, segmento da agricultura que mais arrecada verbas no instituto. Cerca de 130 empresas do setor contribuem atualmente com as pesquisas do Centro de Cana do IAC, localizado em Ribeirão Preto. O interesse pela cultura é auto-explicativo: a cana ocupa hoje cerca de 7 milhões de hectares no país e estima-se que pode crescer mais 50% nos próximos cinco anos, ao mesmo tempo em que a demanda por etanol aumenta no mercado internacional. O setor já exporta o equivalente a US$ 7 bilhões por ano. No Programa Cana são investidos cerca de R$ 3 milhões por ano pela iniciativa privada e cerca de R$ 800 mil por fomento. Para 2009, a expectativa é igualar o fomento à parceria com o setor privado, em razão de projetos apresentados à Fapesp, diz o órgão. Desde 1997, o instituto paulista já criou e patenteou 17 novas variedades de cana - 22% do total liberado e cerca de 10% da área de cana do país -, que atendem produtores de dentro e fora do Estado. Entre as regiões contempladas por variedades adaptadas de cana estão Minas Gerais, Goiás e o oeste baiano, onde o órgão fechou uma parceria com a Fundação BA. Segundo Zullo, as novas variedades de cana tem o objetivo de ampliar a produção sem aumento de área, elevar o teor de sacarose e a resistência a doenças e também adaptar a cultura às condições climáticas de outras regiões do Brasil. "A expansão depende fundamentalmente da pesquisa científica porque requer o desenvolvimento de variedades adaptadas às características de solo e clima de cada localidade", diz o diretor do IAC. Zullo diz que o sucesso dos canaviais paulistas tem atraído a atenção de outros países. Desde o início deste ano, o IAC exporta tecnologia para o México, através de uma parceria com o grupo Piasa, no Estado de Vera Cruz. Há negociações também com Angola, Moçambique e Peru, que deverão iniciar testes com materiais do IAC. Na citricultura, o segundo carro-chefe do instituto (ainda há centros de pesquisa para café, hortaliças, grãos e fibras), os resultados com novas variedades resistentes a doenças são mais lentos. Segundo Zullo, o foco das pesquisas no momento é o greening. A doença, considerada a pior da citricultura, surgiu em 2004 e já provocou a erradicação de pelo menos 2 milhões de pés-de-laranja em São Paulo, segundo estimativas da Secretaria de Agricultura. "Quando ela vem, tem que botar o pomar inteiro abaixo", afirma Zullo. A doença dos laranjais incide também em países como Uruguai, Cuba e Estados Unidos. Com este último, o IAC está em tratativas para desenvolver três projetos de estudos sobre o agente causador da doença e formas de combate. "No passado, a colaboração entre os países era mais franca e livre. Hoje há muitas regulamentações que impedem as parcerias, alegando ameaça comercial e de segurança sanitária", diz Zullo. "Se não for assim, até a gente achar a solução não vai mais existir pomar".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Um de cada três projetos de instalação de indústrias em MS é do setor sucroenergético
Um de cada três projetos de instalação de indústrias em Mato Grosso do Sul no biênio 2007/2008 é do setor sucroenergético, segundo apontam dados do Conselho de Desenvolvimento Industrial do Estado (CDI/MS). O órgão é encarregado de analisar os pedidos de implantação de unidades fabris que requerem incentivos fiscais ao governo do Estado.Neste período, o CDI/MS aprovou a instalação de 113 projetos industriais no Estado, com investimento previsto de R$ 20 bilhões e a geração de 46.511 empregos. Desse total, 36 são voltados para o setor sucroenergético, com investimento de R$ 13,5 bilhões e criação de 29.440 postos de trabalho, nas áreas agrícola e industrial. Somente na última reunião do Conselho, no dia 30 de outubro, foram aprovados 12 projetos de instalação de novas indústrias, sendo dois voltados para a produção de açúcar e etanol, com a aplicação para implantação das unidades de R$ 1,1 bilhão. O primeiro projeto aprovado nesta reunião é o da Usina Brilhante Energia Açúcar e Álcool Ltda, em Maracaju, com previsão de R$ 673 milhões em investimento e geração de 1.122 empregos, para a produção anual de 331 mil toneladas de açúcar e 433 milhões de litros de etanol. A outra usina que teve seu pedido de instalação consentido foi o da Anhanduí Açúcar e Álcool, em Campo Grande. A estimativa é que sejam aplicados no projeto R$ 466 milhões e criados 2.080 empregos. A projeção de produção é de 290 mil toneladas de açúcar e 170 milhões de litros de etanol. CaminhoApós passarem pelo crivo do CDI/MS, as empresas que tiveram a instalação aprovada têm que cumprir um calendário de execução e implantação efetiva do empreendimento, que foi apresentado no Conselho, através de projeto técnico de viabilidade econômica-financeira, o que demora em média 12 meses. Dos 36 projetos do setor sucroenergético aprovados no biênio 2007/2008 pelo CDI/MS, 16 estão em fase de implantação, segundo o órgão, com a execução do trabalho de terraplanagem nos locais escolhidos para construção da planta, instalação dos canteiros de muda ou já no início da construção física.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Canal da Cana

Indústria de base do setor se reúne nesta quarta com a ministra Dilma Rousseff
A indústria de base do setor sucroenergético se reúne nesta quarta-feira (5) com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) para discutir a liberação de R$ 900 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para que as empresas evitem 38 mil demissões até o fim do ano. Participarão da reunião com a ministra: o presidente do Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroalcooleiro e Energético (Ceise BR), Mário Garrefa e os empresários Vicente Possi (Sermatec), Antônio Carlos Christiano (Dedini), José Roberto Santo André (Grupo TGM), além do diretor de relações trabalhistas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastorizza e do vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Máquina (Sindimaq), Nelson Delduque.Garrefa diz que mostrará na reunião com Dilma que este é um momento de reflexão e cuidado com o futuro do etanol brasileiro e que a indústria de base tem um papel fundamental no crescimento do setor, já que foi responsável pela implantação de 29 usinas e destilarias somente este ano e trabalha para instalar outras 32."E, o setor é responsável na geração de empregos, na ordem de, aproximadamente, 190 mil empregos diretos em indústrias voltadas a indústria de base, com salários médios próximos de R$ 1.600,00 - acima dos praticados em outros segmentos e que envolvem necessidade de elevada qualificação profissional", comenta Garrefa. CartaNa semana passada o presidente do Ceise BR entregou uma carta a ministra e a representantes dos ministérios da Agricultura, Planejamento e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e do próprio BNDES, em que mostrava a gravidade da crise enfrentada pelas empresas do setor. Na carta, Garrefa relatava que a inadimplência das usinas com os fabricantes de máquinas e equipamentos está em torno de 36%, o que representa R$ 1,76 bilhão, de uma carteira de pedidos que chega aos R$ 4,89 milhões, e que já houve o cancelamento de 22,82% dos pedidos e o adiamento de outros 28,76%. Como reflexo dessa situação, a entidade alertou no documento que as 980 indústrias que compõem esse elo da cadeia sucroalcooleira no País se preparavam para em dezembro cortar 20% do seu quadro de pessoal, o que representaria 38 mil demissões.Na entrega da carta houve a sinalização pelo governo federal de que o setor de base sucroalcooleiro deve ser socorrido com a liberação dos R$ 900 milhões do BNDES para capital de giro para as empresas, mas antes, a ministra pediu a reunião, que será realizada na tarde desta quarta, às 16 horas, em seu gabinete.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Canal da Cana

Governo conclui plano de zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar, diz Minc
O governo finaliza hoje (5) o plano de zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar. A informação foi divulgada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc."O plano está muito bom. Não vai ter nenhuma nova usina de cana na Amazônia ou no Pantanal. Há prazo para acabar com as queimadas da cana-de-açúcar, para não jogar mais vinhoto nos rios e aproveitar para transformá-lo em biogás e biofertilizantes, além de aproveitar a palha da cana para fazer energia renovável. E mais: não haverá invasão de área de produção de alimentos. Nosso etanol será verde, não vai agredir os biomas, nem vai substituir a produção de alimentos."Em relação ao zoneamento agroecológico específico da região amazônica, Minc garantiu que os trabalhos já foram conluídos em dois estados e que os outros quatro já enviaram as leis elaboradas para suas assembléia legislativas. A previsão, segundo ele, é que até 2009 todo o zoneamento econômico e ecológico da Amazônia estará concluído. "Não vamos monitorar só a Amazônia, vamos monitorar todos os biomas: o cerrado, a Mata-Atlântica e a caatinga", destacou o ministro.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

Área plantada com cana-de-açúcar cresce 36,9% em MS Mato Grosso do Sul expandiu em 36,9% a área plantada com cana-de-açúcar. Os dados foram liberados hoje pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em todo país o cultivo da cana subiu 15,7%. No Estado, para a safra 2008/2009 foram plantados 290.990 hectares, na safra anterior a área era de 212.551 hectares.O levantemento foi feito com o uso de satélite. De acordo com o projeto Canasat, hoje são 6,53 milhões de hectares plantadas com cana em todo o país. O programa não distingue a finalidade da produção, se é para fabricação de álcool, açúcar, aguardente ou forragem. "Maior produtor, o Estado de São Paulo, possui 4,45 milhões de hectares disponíveis para colheita, o que representa 66% de toda a área cultivada na região centro-sul", informou o relatório do Inpe. Goiás foi o Estado que apresentou maior rapidez no processo de expanção da área plantada, de uma safra para outra o aumento foi de 39,9%.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Ponta Porã News

Pesquisa indica ampliação de área para plantio da cana
Estudos que estão sendo desenvolvidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontam que a dimensão do zoneamento da área propícia para o cultivo da cana-de-açúcar no Rio Grande do Sul deve aumentar. O pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Sérgio Delmar dos Anjos e Silva, acredita que em cerca de dois anos os zoneamentos indicarão locais, além dos tradicionais, para o aproveitamento de cana.Hoje, regiões gaúchas como o Noroeste e o Litoral Norte já são notórias pelas condições adequadas para o cultivo da planta. No entanto, Silva prevê que localidades na Metade Sul, por exemplo, também poderão ser satisfatórias. Isso porque trabalhos desenvolvidos por Embrapa, Fepagro, Emater e diversas cooperativas e universidades gaúchas estão apresentando materiais com grande tolerância ao frio. Em regiões mais geladas, a cana seria mais indicada para a produção de etanol do que de açúcar. O zoneamento para a cana-de-açúcar, que deve ser apresentado pelo governo federal ainda neste mês, pode sugerir um potencial de plantio da planta em 850 mil hectares no Rio Grande do Sul. Outra notícia positiva é que pesquisa executada desde 2007 pela Embrapa no Estado, a respeito de identificação de variedades de cana, receberá no próximo ano cerca de R$ 3 milhões da Finep. "Queremos desenvolver genótipos de cana aptos à colheita mecânica", diz Silva. Os estudos envolvendo a cana destinada à produção de álcool são um dos maiores interesses da Embrapa no momento.O diretor-executivo da Embrapa, José Geraldo Eugênio de França, argumenta que se o assunto biocombustíveis era importante há alguns meses, agora, em um período de crise econômica mundial, cresce sua relevância. "Se não tivéssemos a nossa produção de álcool, ficaríamos muito dependentes do petróleo", afirma França.A Embrapa, que conta hoje com 2,25 mil pesquisadores espalhados pelo País, pretende contratar mais 750 até 2010. O orçamento da instituição também deverá saltar de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,5 bilhão em dois anos. França e Silva participaram ontem do Simpósio Estadual de Agroenergia e da 2ª Reunião Técnica de Pesquisa em Agroenergia, que será realizado até amanhã, no Salão de Convenções da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre.Venda de etanol cresce 29% e supera a de gasolinaAs vendas de etanol continuam crescendo e já superam as de gasolina no acumulado do ano até o final de setembro. Balanço das vendas de combustíveis referente ao período, divulgado ontem pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), aponta que foram comercializados nos primeiros nove meses do ano 14,053 bilhões de litros de álcool contra 10,834 bilhões entre janeiro e setembro de 2007, um aumento de 29,7%.No mesmo período, as vendas de gasolina - descontado o volume de 25% de álcool anidro adicionado - atingiram 13,831 bilhões de litros, volume praticamente equivalente aos 13,435 bilhões de litros no mesmo período no ano passado. No acumulado do ano até setembro, a diferença entre as vendas de álcool e de gasolina no país já atinge 1,6%, com vantagem para o combustível derivado da cana-de-açúcar.De acordo com os dados da ANP, a diferença nas vendas dos dois combustíveis, que dava uma vantagem para o álcool (anidro e hidratado) de 4% sobre a gasolina em agosto, aumentou para 6% no mês de setembro. Sobre setembro de 2007, as vendas de gasolina tiveram uma ligeira queda, de 0,06%, enquanto a comercialização do álcool aumentou em 27%.Do total das vendas de álcool, a maior concentração continua sendo o estado de São Paulo, com 663,375 milhões de litros no mês de setembro, quase a metade do total comercializado no País.Considerando todos os combustíveis, os dados levantados pela ANP apontam uma venda de 78,498 bilhões de litros entre janeiro e setembro de 2008, sobre 71,62 bilhões de litros no mesmo período em 2007, um crescimento de 9,6%. Nas vendas de diesel, segundo a agência, o combustível mais comercializado do País, o crescimento foi de 9,2%, passando de 30,621 bilhões de litros para 33,464 bilhões de litros entre janeiro e setembro deste ano.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal do Commercio

Grupo dos EUA investe em usinas de ex-ministro
A Archer Daniels Midland Co. (ADM) confirmou que investirá US$ 500 milhões na joint venture com o Grupo Cabrera, do empresário e ex-ministro da Agricultura Antonio Cabrera Mano Filho. A parceria finalizará duas unidades sucroalcooleiras no Brasil: uma em Limeira do Oeste (MG) e outra em Jataí (GO). Juntas, elas deverão moer 6 milhões de toneladas de cana até 2014. A ADM prevê investir US$ 370 milhões na produção, e o grupo brasileiro, US$ 130 milhões.Cabrera disse que chegou a temer que a crise financeira impedisse a consolidação da joint venture (ainda mais por uma das empresas ser norte-americana), mas que "mas o fato do anúncio do negócio ser feito juntamente com o dos resultados trimestrais da companhia foi um voto de confiança no grupo e no Brasil".As duas unidades de cana no Brasil produzirão a 270 milhões de litros de álcool, 417 mil toneladas de açúcar e 474 MW/h de energia por safra e o álcool será destinado exclusivamente para o mercado interno. A unidade de Limeira do Norte começa a produzir em 2009, com moagem de 800 mil toneladas de cana e produção de 68 milhões de litros de etanol. O objetivo é chegar a 2014 com moagem de 3,1 milhões de toneladas por safra, 133 milhões de litros de álcool, 208 mil toneladas de açúcar e 237 mil MW/h de energia elétrica.A unidade de Jataí, a moagem inicial será de 700 mil toneladas de cana em 2010 e a produção de 68 milhões de litros de álcool e o objetivo é chegar a 2014, no pico da produção, com moagem de 2,9 milhões de toneladas de cana, 136 milhões de litros de álcool, 209 mil toneladas de açúcar e 237 mil MW/h de energia elétrica.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Monitor Mercantil Digital

Campo Grande pode ter primeira usina de etanol em 2009
Campo Grande deve ganhar o primeiro empreendimento do setor sucro-alcooleiro, com previsão para início das construções no segundo semestre de 2009. A usina será construída à BR-163, saída para São Paulo, na zona rural da Capital. A usina, que pertence ao grupo Campo Grande Agroenergia S.A, tem investimentos aproximados de R$ 300 milhões para a área industrial e fertirrigação, com metas de atingir uma área plantada de 38 mil hectares e moagem de 3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar para o ano de 2012, com produção de aproximadamente 270 milhões de litros de etanol e geração de 68 MW de energia limpa e renovável para consumo. O empreendimento deve gerar cerca de 1,3 mil empregos diretos e 2 mil empregos indiretos, totalizando 3,3 mil novos empregos. Será implantado um Programa de Controle Ambiental e fiscalização das atividades de implantação das obras e canaviais. Para o combate à poluição, serão usados equipamentos e práticas conservacionistas de última geração, como filtros úmidos nas chaminés das caldeiras para controle das emissões de gases, além da eliminação das queimadas, pela colheita mecanizada da cana crua. A região de Campo Grande foi escolhida pelo grupo por possuir ótimas condições de clima e solo para a produção agrícola e também para o escoamento da produção. O início das atividades está previsto para 2010. No próximo dia 07 de novembro será realizada uma audiência pública para apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), referente ao licenciamento ambiental da usina, aberta à população, com o objetivo de apresentar os estudos realizados sobre os impactos ambientais e sociais do empreendimento. A audiência será realizada no dia 07, a partir das 19h, no Auditório do Sindicato Rural de Campo Grande, localizado na rua Raul Pires Barbosa, 116, bairro Miguel Couto, em Campo Grande.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Fábio Pellegrini

Inpe indica aumento de 6,1% na área plantada com cana-de-açúcar em Mato Grosso
Levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, baseado em imagens de satélites, indicou que a safra 2008/09 de cana-de-açúcar em Mato Grosso terá 13.298 mil hectares a mais, que corresponde a um aumento de 6,1%. A área deve passar de 217.762 mil hectares para 231.060. De acordo com o Inpe, os números se referem à área de cana disponível para colheita na safra 2008/09 e destinada à indústria sucroalcooleira, produção de aguardente, forragem, entre outros setores.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agronotícias

Nutrição: Epamig apresenta variedades melhoradas de cana para bovinos
- A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) realizou, na última quinta-feira, 30, na Fazenda Experimental de Santa Rita (FESR), em Prudente de Morais, o "3º Dia de Campo Cana-de-Açúcar". Quase duzentos produtores rurais da região conheceram em quatro estações no campo: avaliação agronômica: variedades melhoradas de cana-de-açúcar sob irrigação e sequeiro; irrigação da cultura cana-de-açúcar; formação e conduta do canavial e utilização da cana-de-açúcar na alimentação de bovinos. O pesquisador da Epamig, Geraldo Macêdo, apresentou resultados do projeto de pesquisa realizado desde 2002 que avalia o comportamento de variedades melhoradas de cana-de-açúcar, sob irrigação e sequeiro, quanto a características agronômicas e nutricionais de importância na alimentação de bovinos. "Fizemos uso da irrigação em diversas variedades de cana e elas mostraram que, mesmo tendo um teor de fibra mais elevado, o desempenho do animal foi melhor", avalia. Na FESR, a variedade RB 86-7515 teve alto potencial produtivo sob irrigação. Segundo Macêdo, as fêmeas mestiças ¾ oriundas de rebanhos leiteiros, alimentadas com esta variedade, tiveram excelente desempenho. "A fibra que estava mais elevada na cana irrigada foi mais digestiva, permitindo que o animal consumisse maior quantidade e ingerisse mais açúcar. Dessa forma, o animal converteu mais nutrientes da cana, melhorando seu desempenho", explica.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal DBO

ECONOMIA & MERCADO

ADM e Grupo Cabrera investirão US$ 500 milhões em etanol no Brasil
A americana produtora de grãos Archer Daniels Midland (ADM) e o Grupo Cabrera oficializaram nesta terça-feira (4) a formação de uma joint venture para produção de etanol a partir da cana-de-açúcar brasileira. Juntas, as duas empresas pretendem investir US$ 500 milhões nos próximos sete anos para a construção de duas usinas.A primeira usina será construída no município de Limeira do Oeste, em Minas Gerais, com início das atividades previsto já para junho de 2009. A outra ficará em Goiás, na cidade de Jataí, operando a partir de 2010. A companhia americana, que tem larga experiência na produção de etanol a partir de milho, encabeçará a soma total dos investimentos, com US$ 370 milhões. No entanto, cada projeto terá uma das empresas como majoritária.Liderando o lado brasileiro do negócio, o ex-ministro da Agricultura Antonio Cabrera comemora a parceria. "Trata-se de um voto de confiança da ADM no Brasil", disse, ao explicar o que motivou o investimento justamente quando a maior parte das empresas faz as contas para saber quanto perderá com a desaceleração econômica dos próximos anos. "Essa decisão consolida a expectativa de um futuro promissor para o mercado de bioenergia de uma forma geral."Cabrera revelou que a parceria com a ADM é favorecida porque os americanos já operam com barcaças na hidrovia de São Simão, o que possibilitará o ganho de sinergia no transporte pelo rio Paranaíba.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

MP que permite compra pelo BB pode valer até 2010
Em meio a negociações com o governo e com os deputados da base e da oposição, o relator da Medida Provisória 443 na Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), adiantou ontem que deverá definir o prazo de dois anos, prorrogável pelo mesmo período, para que o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal comprem instituições financeiras, como autoriza a MP. João Paulo disse que a idéia é permitir que o governo atual, que termina em 2010, possa utilizar esse instrumento e deixar para o próximo a possibilidade de decidir se renova ou não as regras. A fixação de um prazo é uma das exigências da oposição para facilitar a aprovação da MP na Câmara. Mas não há unidade quanto a esse prazo. O DEM, por exemplo, já defendeu seis meses, um ano e dois anos. O PSDB defende até o fim de 2009.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Gigante do etanol investe US$ 250 milhões em Goiás
Maior produtora de etanol do mundo, a Archer Daniels Midland Co. (ADM) confirmou ontem que vai investir US$ 500 milhões em joint venture com o Grupo Cabrera. Montante será aplicado em usinas de álcool e açúcar em Jataí, no Sudoeste Goiano, e em Limeira do Oeste (MG). Juntas, as unidades deverão moer 6 milhões de toneladas de cana até 2014, sendo previstos 3 milhões em cada. Para indústria em Goiás, que passa operar em 2010, serão destinados US$ 250 milhões, o que deve gerar, aproximadamente, 600 empregos diretos.Parceria marca estréia da ADM no setor sucroalcooleiro no Brasil e é a primeira com o grupo do ex-ministro da Agricultura Antonio Cabrera Mano Filho. As conversas com os empresários norte-americanos começaram há alguns meses, segundo Cabrera, e avançaram, apesar da turbulência no mercado financeiro internacional. "Para nós, o anúncio é muito importante porque reforça nossos projetos", disse o empresário ao DM. Antonio Cabrera revelou que sem a parceria existiria a possibilidade de adiamento dos planos.Em Limeira, a parte industrial da unidade está em construção, e a moagem começa ano que vem. Em Jataí, foi iniciada a parte agrícola com plantio de mudas. Hoje, diz Cabrera, o canteiro do empreendimento em Goiás ocupa 150 hectares. Na fase final (2014), está previsto cupação entre 36 e 38 mil hectares, incluindo área industrial. Em ambas, a princípio, será produzido álcool, mas, posteriormente, açúcar. A unidade em Jataí começa a moagem em 2010, com 700 mil toneladas de cana, com estimativa de produção de 68 milhões de litros de etanol.Em Limeira, a moagem se inicia no próximo ano, com volume de 800 mil toneladas de cana, produzindo igual quantidade de etanol. No pico da produção, previsto para 2014, as unidades deverão produzir 270 milhões de litros de álcool, 417 mil toneladas de açúcar e 474 megawatts/hora de energia por safra. Daqui a seis anos, a usina goiana deve moer 3 milhões de toneladas de cana, gerando 136 milhões de litros de álcool, 209 mil toneladas de açúcar e 237 mil megawatts/hora de energia.Em comunicado, a ADM informou que o etanol produzido nas unidades será destinado ao mercado interno. A norte-americana anunciou ainda estudar novos projetos no Brasil. O projeto do Grupo Cabrera e ADM em Goiás contará com incentivo do Produzir. Secretário Estadual de Indústria e Comércio, Luiz Medeiros diz que o projeto do grupo já está aprovado e em fase de contratação. Confiança"Num momento de dificuldades, vemos que há pessoas que confiam no Brasil e em Goiás", diz o empresário Antônio Cabrera. Ele acrescenta que o anúncio é um marco muito importante para o setor, que, segundo ele, passa por dificuldades. "Anúncio mostra que o etanol de cana veio para ficar."O empresário frisa que o setor ainda atrai investimentos e pode oferecer muito ao Brasil, em recado ao governo federal para necessidade de crédito. A reivindicação já era cotada desde semana passada, por empresários presentes na VIII Conferência Internacional da Datagro sobre Açúcar e Álcool, em São Paulo.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Diário da Manhã - Goiânia/GO

Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


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