quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural N° 0341, Por Marcílio Novaes Maxxon.

"Na democracia, o processo de formação das políticas públicas demanda participação de todos os segmentos da sociedade civil, informação confiável, representação qualificada, transparência e ética."
ANERTT - Associação Nacional das Empresas de Rádio, Televisão e Tecnologia
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL

Relatório INFORMATIVO DIÁRIO PARA INVESTIDORES DO MERCADO DE CAPITAIS N° 0341

Notícias ANERTT/Petróleo & Gás Natural
Por Marcílio Novaes Maxxon



São Paulo, 10 de novembro de 2008


GESTÃO LEGISLATIVA & AÇÃO POLÍTICA

Lula pede mais poder para emergentes nas finanças globais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo no sábado por mudanças na maneira como as instituições financeiras são administradas e pediu a criação de uma "nova arquitetura financeira", dando mais voz aos países em desenvolvimento.Lula, que discursou na abertura de um encontro de autoridades financeiras do G20, que reúne membros de países desenvolvidos e emergentes em São Paulo, também pediu que os países desenvolvidos dêem uma rápida resposta à desaceleração econômica causada pela crise de crédito.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Lula vai atacar a ´´economia irreal´´ e pedir limites
Decidido a dar um duro recado aos países ricos, onde começou a crise, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve defender hoje que o sistema financeiro fique mais fortemente vinculado à economia real e não mais a papéis especulativos, que refletem uma riqueza muitas vezes inexistente. Esse deverá ser o foco do discurso de hoje, na abertura da reunião do G-20 Financeiro, que reúne presidentes de bancos centrais (BCs) e ministros de finanças dos países desenvolvidos e dos principais emergentes.A grande quantidade de papéis lastreados em hipotecas imobiliárias sem garantias (subprime) são um exemplo do que o governo brasileiro considera um produto financeiro que não reflete a economia real. Avalia-se que títulos dessa qualidade deixaram a economia suscetível à crise financeira que tomou conta do mundo e ameaça transformar-se numa forte retração econômica.O governo brasileiro tem se queixado do fato de os países emergentes estarem pagando caro por uma crise que não causaram. Na visão do Planalto, é necessária alguma limitação ao sistema financeiro e esse limite teria de ser dado pelos estados, de forma coordenada.Em seu discurso, que ainda estava recebendo os últimos retoques ontem à noite, Lula deverá fazer referência ao novo governo norte-americano. Entre os assessores palacianos, foi bem-recebida a declaração do presidente eleito, Barack Obama, de que sua prioridade zero será o combate à crise. Isso foi visto como sinal de boa disposição para discutir as mudanças nos organismos internacionais que vêm sendo pleiteadas pelo Brasil. "Sem o apoio dos Estados Unidos, não tem possibilidade de reforma", reconhece um auxiliar do presidente.Lula deverá defender, em seu discurso, que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial sejam redesenhados de forma a dar mais poder aos países emergentes. É bandeira antiga do governo brasileiro mudar a relação de poder nesses organismos, que refletem o status econômico do mundo pós-guerra e não dá voz a países que ganharam importância desde então, como o Brasil e a Austrália, por exemplo. Embora sejam sócios, esses países jamais ocuparam a presidência desses organismos. Além disso, Europa e Estados Unidos têm votos suficientes para bloquear qualquer proposta que não seja de seu interesse.A reforma dessas instituições multilaterais foi defendida por Lula também num artigo escrito para a revista G-20, que circulou ontem. "O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial têm de se adaptar às novas realidades ou perder a relevância", escreveu o presidente. Ele acrescenta que os desafios que se colocam no mundo atual, como a crise, o aquecimento global, a segurança energética e o combate à pobreza, não podem mais ser enfrentados sem uma participação ativa dos países emergentes.Nesse quadro, Lula defendeu o fortalecimento do G-20, que foi criado em 1999 justamente a partir da constatação que países importantes na economia mundial não tinham um foro internacional para coordenar políticas com os países desenvolvidos."A criação e o fortalecimento de fóruns mais diversos e representativos, como o G-20, constituem um passo essencial na formação de um sistema internacional de tomada de decisões que responda às necessidades e expectativas dos dias atuais."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por O Estado de S. Paulo

Obama pede unidade nos EUA para enfrentar a crise econômica
A economia foi o tema central da primeira mensagem de rádio que o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, dirigiu hoje à nação, na qual pediu unidade para resolver a crise econômica.Um dia depois que a economia dominou sua primeira entrevista coletiva após a vitória de 4 de novembro, Obama insistiu na necessidade de uma "ação rápida" para salvar a economia americana, imersa em uma grave crise.Em seu discurso, ele insistiu em que tomará as medidas necessárias contra a crise e afirmou que, embora George W. Bush continue sendo o presidente americano, já está preparando uma equipe que esteja pronta para trabalhar assim que ele assumir o cargo, em 20 de janeiro.O candidato eleito, que está descansando durante o fim de semana junto à sua família em Illinois, agradeceu a participação da população no pleito em seu discurso.Obama disse que agora é preciso esquecer as diferenças entre democratas e republicanos e começar a trabalhar em conjunto, no que denominou de "um momento no qual" o país enfrenta seus "maiores desafios".O presidente eleito agradeceu a disposição do presidente Bush em facilitar a transição para a nova equipe de Governo.Em seu discurso de rádio semanal, Bush prometeu a Obama "plena cooperação" na transição de Governo, e disse que essa será uma de suas prioridades até o fim de seu mandato."Isto fala de um reconhecimento fundamental de que aqui nos EUA podemos competir (...) nas eleições, desafiar as idéias de um e do outro, e depois somos capazes de nos unir a serviço de um objetivo comum", destacou Obama.Por outro lado, ele lembrou as milhares de famílias que ficaram sem emprego neste último ano e "estão lutando para poder pagar suas contas e conservar suas casas".Segundo os dados publicados na sexta-feira pelo Departamento de Trabalho, 240 mil pessoas perderam o emprego em outubro, e neste ano foram extintos 1,2 milhão de postos de trabalho nos EUA, o que eleva o número de desempregados para cerca de 10 milhões."Suas histórias" nos lembram de "que estamos enfrentando o maior desafio econômico de nossas vidas", disse, e acrescentou que seu Governo atuará com rapidez para resolvê-lo.Obama também reconheceu que não se trata de uma tarefa fácil: "Não subestimo a enormidade da tarefa que nos aguarda", disse, mas afirmou que já trabalha com sua equipe para estabelecer novas medidas.Ele afirmou que nestes meses, desde que a crise teve início, algumas ações importantes foram tomadas, mas considerou que é necessário "fazer mais durante esta transição e nos meses seguintes"."Não podemos nos dar ao luxo de esperar para avançar nas prioridades identificadas durante a campanha, incluindo a energia limpa, a atenção à saúde, à educação e à redução de impostos para famílias de classe média", afirmou.Em primeiro lugar, disse Obama, o país necessita de "um plano de resgate para a classe média" que crie postos de trabalho e, segundo ele, sua Administração analisará como a crise financeira afetou outros setores da economia.Obama também avaliará o plano de resgate que o Congresso aprovou no mês passado para se assegurar de que ele está dando os resultados esperados e de que as empresas que estão recebendo assistência do Governo não estão lucrando.Algumas destas medidas "serão difíceis, mas os EUA são um país forte e resistente. Sei que teremos êxito se deixamos de lado o partidarismo e trabalharmos juntos como nação", afirmou.A crise fará parte da conversa que terá com Bush, na próxima segunda-feira na Casa Branca, onde os dois abordarão as questões mais urgentes para o país.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Como deveria ser "Bretton Woods II"
Para aqueles de nós que há muito tempo reivindicam que a arquitetura financeira internacional necessita uma profunda reforma, a insistência em um "Bretton Woods II" é bem-vinda. Como sabemos, clamores similares foram ouvidos depois das crises asiática e russa em 1997-1998, mas não foram levadas a sério pelos países industrializados ricos. Agora que esses países estão no centro do furacão, talvez sejam encaradas com seriedade. Existem dois problemas fundamentais na reivindicação por reforma. Em primeiro lugar, ela vem destituída de conteúdo: não sabemos o que será discutido numa eventual cúpula para um acordo de Bretton Woods II. Em segundo lugar, o processo começou da maneira errada, ao excluir a maioria dos países das conversações. É evidentemente bom para o G-7 ou para um subconjunto dos membros do G-7 demonstrar liderança, mas nenhuma reforma fundamental pode ocorrer sem um processo inclusivo que dê voz adequada a países tanto industrializados como em desenvolvimento, grandes e pequenos. Instituições internacionais, e não grupos casuísticos de países, precisam estar no centro do esforço de reforma. O problema mais nítido, neste momento, é como corrigir o déficit de regulamentação que caracteriza os mercados financeiros em todo o mundo. É preciso iniciar discussões com um consenso em torno de princípios regulamentadores. Um dos princípios evidentes é o de que os regulamentos precisam ser abrangentes, para evitar as enormes brechas que produziram a atual turbulência. A regulamentação deveria também ter um vigoroso foco anti-cíclico, impedindo excessivo acúmulo e alavancagem, e ampliando as exigências de capital e aprovisionamento (reservas) durante booms, bem como para evitar que bolhas dos preços de ativos alimentem expansões de crédito. Deve-se descartar qualquer dependência em relação a modelos internos de instituições financeiras, que é o foco central do acordo de Basiléia II para regulamentação bancária. Demonstrou-se que essa estratégia é perigosa, e que o uso de modelos similares de risco por instituições financeiras podem resultar em maior instabilidade. Qualquer que seja um novo sistema regulamentador, deve basear-se em uma rede de autoridades nacionais e regionais com bom funcionamento (ainda ausente na União Européia) e incluir efetiva supervisão internacional de alcance mundial sobre as instituições financeiras. A maioria dos analistas concorda que o Fundo Monetário Internacional (FMI) não deveria ficar no centro do sistema regulamentador. O Banco para Compensações Internacionais (BIS) e a Comissão da Basiléia estão melhor posicionados para tal, mas uma reforma fundamental é necessária para ampliar sua presença e evitar um importante problema da Comissão da Basiléia: ausência de representação nos países em desenvolvimento. Três questões centrais envolvendo a reforma do FMI também deveriam ser abordadas. A primeira é a necessidade de uma moeda de reserva efetivamente mundial, possivelmente baseada nos Direitos Especiais de Saque do FMI (SDRs, na sigla em inglês). Isso superaria tanto iniqüidades como a instabilidade que é inerente a um sistema mundial de reservas baseada em uma moeda nacional. O sistema atual é assolado por ciclos de confiança no dólar e por choques periódicos devidos a políticas americanas que são adotadas independentemente de seu impacto mundial, e assim impostas ao resto do mundo. A segunda questão é a necessidade de colocar o FMI, e não o G-7 - ou qualquer o outro "G" - no centro da coordenação mundial da política macroeconômica. Essa é a única maneira de dar voz aos países em desenvolvimento. A monitoração multilateral sobre desequilíbrios mundiais que o FMI deflagrou em 2006 foi um passo interessante nessa direção, mas não havia comprometimento das partes nem dispunha de poder efetivo. A terceira questão é a principal exigência dos países em desenvolvimento. Por ocasião de crises de balanças de pagamentos, o FMI deveria conceder empréstimos rapidamente e sem condições excessivamente onerosas, especialmente quando a fonte da crise é uma rápida reversão de fluxos de capital ou uma aguda deterioração nos termos de comércio. Isso tornaria o FMI mais semelhante a um banco central, provendo liqüidez com agilidade, assim como os bancos centrais dos países avançados têm recentemente disponibilizado fundos em enorme escala. No caso do FMI, o financiamento de tal liqüidez poderia ser na forma de emissões anti-cíclicas de SDRs. Em todas essas áreas, o FMI deveria fazer uso mais ativo de instituições regionais. Durante uma década, propus que o FMI do futuro deveria ser visto como o ápice de uma rede de fundos de reserva regionais - ou seja, um sistema estruturado mais semelhante ao Banco Central Europeu (BCE) ou ao sistema do Fed. Uma formatação institucional similar poderia ser adotada para definir políticas cautelares. Uma rede mais densa de instituições parece mais adequada a uma comunidade internacional heterogênea, e é provável que proporcione melhores serviços e dê uma voz mais vigorosa a países de menor porte. Finalmente, uma importante deficiência da atual arquitetura financeira internacional é a inexistência de um arcabouço institucional - ou seja, um tribunal similar aos criados para a gestão de colapsos empresariais em economias nacionais - para encarregar-se da gestão de desequilíbrios de endividamento em nível internacional. O sistema atual apóia-se em mecanismos improvisados, que geralmente funcionam tarde demais, depois que endividamento elevado já impôs efeitos devastadores. O único mecanismo institucional regular é Clube de Paris, que cuida exclusivamente de financiamento oficial. Bretton Woods II deveria solucionar esse problema mediante a criação de um tribunal internacional para negociações sobre endividamento. A atual crise financeira tornou manifestamente clara a necessidade de reforma da arquitetura financeira internacional. Mas a convocação de uma conferência para um acordo de "Bretton Woods II" precisa ser concreta em seu conteúdo. Um sistema mundial de regulamentação e supervisão cautelar; um FMI reestruturado encarregado da gestão de uma moeda de reserva mundial, coordenando a política macroeconômica mundial e proporcionando linhas de crédito com agilidade; e um tribunal internacional para negociações sobre endividamento - tudo isso precisa constar da agenda.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

INSTITUCIONAL10/11/2008 - 17h48
Senado discute proteção à primeira infância e promoção da paz
O Senado realiza em novembro a 1ª Semana de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz. Promovido pela Presidência do Senado, o evento contará com a presença de especialistas brasileiros e internacionais que participarão de conferências, painéis e oficinas com o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira para a importância do desenvolvimento do indivíduo no período de zero a 6 anos de vida, na promoção da cultura de paz e construção da cidadania.
A 1ª Semana de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz é um desdobramento do 3° Fórum Senado Debate Brasil: Políticas para a Primeira Infância - Quebrando a Cadeia da Violência, realizado em novembro do ano passado. O evento segue o preceito da Lei 11.523/07, que institui a Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância, de iniciativa do senador Pedro Simon (PMDB-RS).
O seminário, com conferências e painéis, ocorrerá de terça (18) a quinta-feira (20), no auditório Petrônio Portela, e estará aberto a gestores do setor público e privado, educadores, estudantes e profissionais das áreas de educação, saúde, desenvolvimento social e direitos humanos, além de lideranças comunitárias, dirigentes e cuidadores em abrigos e creches.
Audiência pública
O tema também será debatido, no dia 19, em audiência pública conjunta das Comissões de Educação, Cultura e Esporte (CE); de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Foram convidados para a audiência o médico especialista em desenvolvimento infantil João Gomes Pedro, de Portugal, que tratará do desenvolvimento de uma "cultura da criança"; o professor Vital Didonet, do Distrito Federal, que vai expor o Plano Nacional pela Primeira Infância; e o psicanalista uruguaio Victor Guerra, que abordará o tema "Educação e intersubjetividade". A audiência será às 10h, na sala de reuniões da CE.
As oficinas serão destinadas a educadores e ocorrerão na sexta-feira (21), no Interlegis. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do site http://www.senado.gov.br/sf/senado/programas/infanciapaz/default.asp. O evento será transmitido por videoconferência a todas as assembléias legislativas do país pelo Interlegis.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Senado

Aconteceu - 10/11/2008 18h19
Comissão aprova rádios comunitárias para universidades e escolasA Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aprovou, na quarta-feira (5), o Projeto de Lei 5172/05, do deputado Celso Russomanno (PP-SP), que permite às instituições de ensino superior obter autorização para operar rádios comunitárias. Foi aprovado o substitutivo do relator, deputado Fernando Ferro (PT-PE), que amplia o projeto, fazendo-o abranger também escolas de nível médio, instituições particulares de ensino, escolas técnicas federais e centros vocacionais tecnológicos.Além disso, o substitutivo permite a outorga de mais de uma emissora para universidades que tenham mais de um campus; e prevê a possibilidade das universidades operarem canal próprio de televisão educativa.Importante suporteO relator argumenta que muitas escolas de nível médio, em especial as públicas, situam-se em regiões carentes de infra-estrutura. Para essas regiões, diz Fernando Ferro, a emissora de rádio da escola será um importante suporte para acelerar o processo de desenvolvimento sócio-econômico.Pelo substitutivo, a entidade de ensino particular que quiser operar uma rádio comunitária deverá comprometer-se a dar preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas. "Essas mudanças modernizadoras no marco legal vigente vão enriquecer a educação, a cultura e a cidadania no País", resume Fernando Ferro.Preparação acadêmicaSegundo o autor, deputado Russomano, o objetivo do projeto é contribuir para a preparação acadêmica e para o aperfeiçoamento profissional do estudante. A legislação vigente já autoriza as universidades a operar emissoras educativas. Mas os altos custos de uma rádio educativa, diz Russomano, inviabilizam o seu funcionamento nas instituições de ensino públicas. A rádio comunitária, mais barata, é mais compatível com a realidade universitária, argumenta o autor do projeto.TramitaçãoA proposta já havia sido rejeitada pela Comissão de Educação e Cultura. Agora, ela segue para o exame da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, vai à votação em Plenário. Notícias anteriores:Educação rejeita rádio comunitária para universidadesProposta proíbe venda de equipamentos para rádio pirataDireitos Humanos aprova rádio comunitária para indígenas
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Câmara

A semana - 10/11/2008 13h33
Segunda MP Anticrise é destaque nas votações desta terçaA medida provisória que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a comprarem participações em bancos brasileiros com dificuldades é o destaque do Plenário nesta semana. A MP 443/08 é a segunda MP Anticrise editada pelo governo desde o agravamento da crise financeira internacional, cujo principal efeito para o Brasil, até o momento, é a falta de crédito no mercado.A aquisição de bancos poderá ser com ou sem o controle acionário. Esses bancos oficiais não compraram ainda nenhuma instituição do setor, o que poderá ocorrer também por meio de subsidiárias criadas com esse objetivo específico.A intenção do governo é dispor de mais um instrumento preventivo para abrandar os impactos da crise no País, pois a participação desses bancos federais em negociações de venda de bancos privados permitiria uma concorrência maior entre os potenciais investidores e aumentaria as oportunidades de expansão dessas empresas da União.O relator da matéria, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), já recebeu sugestões de líderes e deputados sobre o tema. Pelo DEM, o líder Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) manifestou preocupação com os critérios para esses bancos federais escolherem qual instituição financeira será eleita para compra, dentre as que podem estar em dificuldades. Ele criticou também a ajuda a empresas de construção civil por meio da Caixa porque considera difícil avaliar seus ativos e passivos.PedofiliaO segundo item da pauta é o Projeto de Lei 1167/07, do Senado, que pune com reclusão de dois a seis anos quem compra ou recebe gratuitamente fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente.Na quarta-feira (5), os deputados tentaram votar o projeto, mas mudanças negociadas na sessão atrasaram a deliberação da matéria. Apensado ao projeto está um mais completo, elaborado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, do Senado. O PL 3773/08 não só aumenta as penas para crimes de pedofilia, como qualifica melhor aqueles relacionados ao uso da internet e tipifica outros.Esse projeto aumenta de dois a seis anos para quatro a oito anos a pena de reclusão para quem produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.A novidade nessa tipificação é o aumento da pena em 1/3 se o agente comete o crime prevalecendo-se de relações domésticas de coabitação ou hospitalidade; de qualquer parentesco até o terceiro grau; ou de autoridade, a qualquer título, sobre a criança; ou ainda com o consentimento dela.PEC da JuventudeSe o Plenário votar os dois primeiros itens, poderá votar também a PEC da Juventude em segundo turno. A Proposta de Emenda à Constituição 138/03, do deputado Sandes Júnior (PP-GO), assegura ao jovem entre 15 e 29 anos prioridade em direitos como saúde, alimentação, educação, lazer, profissionalização e cultura. Essa prioridade já existe para crianças, adolescentes e idosos.Em primeiro turno, a PEC foi aprovada com o voto de 329 deputados na forma do substitutivo da relatora Alice Portugal (PCdoB-BA). Outra novidade, prevista para todas essas faixas etárias (criança, adolescente e jovem), é a inclusão dos programas de prevenção e atendimento especializado aos portadores do vírus HIV como um dos aspectos a serem observados no direito à proteção especial.As votações do Plenário estão previstas para as 16 horas. Notícias anteriores:MP permite que União cubra risco de financiamento da CaixaCâmara aprova a primeira MP contra a crise financeiraFusão de bancos aumenta polêmica em relação a MPAumentam denúncias de abuso e exploração sexual infantil no BrasilLustosa: Brasil é referência mundial no combate à pedofiliaLeis e projetos beneficiam 50 milhões de jovens
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Câmara

Aconteceu - 10/11/2008 18h03
Viação e Transportes rejeita proibição e multa por dirigir descalço
J. Batista

Ribeiro: atualmente os condutores podem dirigir descalços, e isso não compromete a segurança.
A Comissão de Viação e Transportes rejeitou, na quarta-feira (5), o Projeto de Lei 3251/08, da deputada Aline Corrêa (PP-SP), que proíbe o motorista de dirigir descalço ou apenas usando meias, situação a ser punida com multa e quatro pontos na carteira de habilitação. A rejeição foi pedida pelo relator da proposta, deputado Devanir Ribeiro (PT-SP).Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) estabelece que os motoristas não podem conduzir veículos "usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais", como chinelos e sapatos altos, o que pode acarretar multa e quatro pontos na carteira. Para Devanir Ribeiro, essa restrição já é suficiente para evitar situações de risco.Para ele, não há nenhum indicador que mostre que a nova restrição, prevista no PL 3251, trará benefícios reais para o trânsito. Além disso, Ribeiro lembrou que atualmente os condutores podem dirigir descalços, e isso não compromete a segurança dos motoristas, passageiros e pedestres.TramitaçãoO projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.Notícias anteriores:Comissão aprova suspensão de prazo de veículo recolhido ao DetranTransportes aprova advertência verbal para motorista infratorComissão abranda regra para motorista de transporte escolar
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Câmara

A gestão de risco ambiental empresarial
A gestão do risco é parte integrante do desenvolvimento humano sustentável, no quadro de uma agenda universal que procura aumentar o bem-estar da maioria da população do planeta. Lamentavelmente, existe na prática uma segregação conceitual e operativa entre políticas de desenvolvimento e de gestão do risco.A realização prática destes compromissos permitirá potenciar as capacidades globais, regionais, nacionais e locais para enfrentar condições de risco iminentes, presentes e futuras. As soluções a nível internacional não podem ser aceitáveis para concretizar a redução do risco a nível local. O risco pode-se representar de múltiplas formas, segundo se trata da sua dimensão social, econômica, ambiental ou política. Para tal, deve-se redobrar esforços para desenvolver políticas e conceitos comuns para expressar as múltiplas facetas do risco, com o fim de melhorar a forma de diálogo entre os diferentes atores sociais e dentro dos diversos gêneros as múltiplas dimensões do risco, educando as gerações futuras sobre próximos riscos. Face à prevalência de argumentos que propõem que a redução de riscos é excessivamente custosa, desde uma perspectiva de custo/benefício, recordamos que existem também outros critérios não econômicos para avaliar as medidas de redução do risco.A prevenção deve ser encarada como um sábio investimento e não apenas como um custo. Uma gestão efetiva do risco requer condições de governabilidade que permitam a aposta em aplicação de políticas de redução de riscos de desastres.Para tanto, deve-se apelar à participação do setor privado na redução de riscos de desastres mediante a criação de incentivos, com o fim de fortalecer a responsabilidade social e ambiental das empresas. A gestão do risco é uma responsabilidade inerente do Estado. Tanto o risco, como o desempenho da gestão do risco, requerem mecanismos de acompanhamento que permitam detectar tendências, identificar lucros e boas práticas, e denunciar a negligência, a corrupção e as práticas que perpetuam condições de risco. Tal requer um sistema de controles e de prestação de contas, por parte da entidade do estado com competências para fiscalizar, reforçando a transparência da gestão pública e privada do risco. Surgem novos desafios associados aos processos de globalização econômica, migrações internacionais e mega projetos de infra-estruturas. As regras atuais que regem as relações econômicas internacionais e a nova ordem econômica mundial devem ser estudadas e aplicadas a partir de uma perspectiva de redução de riscos. As alterações globais ambientais estão acelerando as ameaças existentes, configurando novos cenários de risco em muitos países. Estes cenários derivam de processos complexos de degradação ambiental, urbanização não planificada e desenvolvimentos tecnológicos sem adequadas medidas de controlo. Tal requer uma gestão prospectiva do risco que privilegie os investimentos responsáveis em prevenção e atenuação, tanto em contextos de desenvolvimento como nos processos de reabilitação e reconstrução Perante os desafios ambientais que depara a sociedade global, os governos dos Estados devem saber gerir a sua parte de responsabilidade de forma a conseguir uma eco-vantagem.O mundo empresarial e o mundo natural estão inextrincavelmente unidos. A economia e a sociedade dependem dos recursos naturais, dado que, todos os produtos provem de algo que se extraiu ou cultivou. O meio ambiente oferece um apoio fundamental ao sistema econômico com capital natural, não financeiro. Existem cada vez, mais provas, de que sistematicamente estamos a exaurir a nossa base de recursos e alguns dos nossos vitais sistemas de apoio. Enquanto o mundo empresarial não tiver a consciência de que muitos recursos naturais são finitos, continuarão a surgir em paralelo, uma segunda realidade, a de que os limites podem criar oportunidades. As empresas que melhor administrem o que oferece a natureza e os seus limites reduzirão as suas vulnerabilidades e serão líderes no universo dos seus competidores.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por ProCana

Irrigar a economia real sem custos extras
Megacrises econômicas exigem soluções de igual magnitude, tomadas com presteza e rigor na sua definição. Hoje sabemos que a política equivocada do Fed (o banco central dos EUA) e do governo americano ao deixar o banco de investimentos Lehman Brothers quebrar, em 15 de setembro, inseriu a economia global em sua mais grave crise desde 1929. Pouco depois, porém, a dimensão da crise financeira internacional exigiu intervenções em grande escala do governo americano, seguido pelo governo britânico - que deu o tom para os demais - e, na seqüência, repique dos EUA e ações da França, Alemanha e dos países europeus, da Ásia e de outros continentes. No Brasil, como aconteceu nos demais países e de forma acertada, a área econômica do governo liberou cerca de R$ 100 bilhões para o setor bancário, para destravar o financiamento e o crédito às empresas, com a diminuição do empréstimo compulsório que bancos e instituições setoriais são obrigados a realizar.O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, também anunciaram, em 20 de outubro, entre outras medidas, a liberação de recursos ao setor imobiliário para garantir capital de giro às empresas que estão com dificuldades cada vez maiores para cobrir suas necessidades financeiras de curto prazo e, assim, dar continuidade a suas operações, que movimentam importante setor da economia. Mas essas medidas, essenciais para irrigar a economia real, são insuficientes. Os grandes bancos usaram os recursos adicionais para equilibrar o próprio caixa, comprar instituições menores em dificuldades e/ou aplicar em títulos do governo brasileiro. Os bilhões de reais liberados ainda não chegaram à economia real.Há setores da cadeia produtiva da construção, tão importantes para a economia quanto o imobiliário, que também estão sufocados pela falta de crédito, especialmente para financiar o capital de giro. São os ligados à infra-estrutura e que desenvolvem projetos e obras essenciais ao desenvolvimento do País - rodovias, portos, aeroportos, hidrelétricas, sistemas de transportes urbanos, edificações e saneamento básico, por exemplo -, eliminando gargalos que travam o crescimento da economia do País. É importante lembrar que o PAC prevê investimentos de R$ 504 bilhões em quatro anos, dos quais apenas R$ 67 bilhões são inversões diretas do governo, média de investimento de R$ 17 bilhões/ano, e que não estão sendo liberados na íntegra por falta de projetos de engenharia e ineficiência na gestão do programa.Esses segmentos envolvem desde empresas de projeto e gerenciamento de obras a construtoras, que recebem pelos serviços executados após a respectiva medição ser aprovada e depois de cumpridos os trâmites burocráticos necessários. Quando os procedimentos são rápidos, o pagamento é feito entre 40 e 60 dias após a medição. As empresas, por isso, precisam recorrer ao sistema bancário/financeiro para obter capital de giro por meio de desconto de duplicatas ou empréstimos de curto prazo. Mas, após 15 de setembro, os recursos para financiar capital de giro a essas empresas estão muito mais caros e disponíveis em menor volume do que o necessário. Assim, uma empresa da construção que fazia empréstimo de curto prazo em valores médios de R$ 1 milhão, e pagava juros entre 1,5% a 2% ao mês, agora só obtém (quando consegue) R$ 500 mil ou menos, a juros entre 2,5% a 3% ao mês, dependendo do porte da firma e da boa vontade do banco.A alternativa a essa escassez, que ameaça paralisar segmentos importantes da economia do País, seria os governos, nos seus três níveis, agilizarem o prazo de pagamento, criando comitês de análise mais expeditos e que, mantendo o rigor e as exigências necessárias, liberassem os pagamentos em 15 dias, sem causar problemas nas contas públicas. A União, o governo paulista e a Prefeitura de São Paulo vêm obtendo sucessivos recordes de arrecadação - vide os R$ 508,813 bilhões arrecadados pelo governo federal nos primeiros nove meses do ano, mais 10,08% reais ante igual período de 2007.A dimensão da atual crise exige medidas emergenciais para solucioná-la sem onerar os contribuintes e reduzindo os problemas para os agentes econômicos e a sociedade, com a manutenção dos empregos e da renda e a continuidade da atividade econômica. É o que resultaria dessa decisão basicamente administrativa e gerencial dos governos.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por José Roberto Bernasconi - presidente do Sindicato da Arquitetura e da Engenharia

PETRÓLEO & GÁS

Rússia vai "agir" em defesa dos preços do petróleo, diz Putin A Rússia, um dos primeiros produtores de petróleo do mundo, vai elaborar uma série de medidas que permitam ao país "atuar ativamente" sobre os preços do cru, declarou nesta segunda-feira o primeiro-ministro russo Vladimir Putin, citado pela agência Ria Novosti."A Rússia é um dos maiores exportadores e produtores de petróleo e de produtos derivados e não pode se manter afastada da formação dos preços deste recurso natural, pelo que elaboraremos toda uma série de medidas que nos permitirão agir sobre a conjuntura do mercado", declarou Putin.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência AFP

A semana - 10/11/2008 12h39
Comissão ouve diretor da ANP sobre exploração do pré-salA Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional realiza na quarta-feira (12) audiência pública para discutir as condições institucionais, legais e econômicas da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para gerir a exploração do petróleo na camada pré-sal (em mar profundo). Foi convidado o diretor-geral do órgão, Haroldo Lima. O debate foi proposto pelo deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP). Ele argumenta que se têm ouvido com manifestações variadas e díspares de autoridades governamentais a respeito do futuro da extração de petróleo do pré-sal, por isso é necessário ouvir a posição oficial do governo.A reunião será realizada às 11 horas no plenário 3.Notícias anteriores:Lei sobre petróleo pode ser revista para garantir dividendos do pré-sal Presidente do Conselho de Altos Estudos defende nova empresa para pré-sal Estudo recomenda criação de empresa para o pré-sal
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Câmara

Portugal: BP vai baixar preços da gasolina
A BP vai baixar dois cêntimos a gasolina sem chumbo 95 e a Ultimate, a partir da meia-noite desta sexta-feira. Este é o segundo corte decretado pela gasolineira durante esta semana e reflecte a descida do preço do petróleo.Com esta diminuição, a gasolina sem chumbo 95 vai fixar-se em 1,235 euros/litro na BP, enquanto que a Ultimate vai situar-se nos 1,379 euros/litro.Esta é a segunda descida decretada pela BP durante esta semana. Na quarta-feira, a gasolineira tinha descido o preço da gasolina em um cêntimo, uma descida idêntica aplicada alargada ao gasóleo, cujo preço referência ficou nos 1,149 euros por litro.A Galp, a Cepsa e a Repsol também baixaram esta semana os preços dos combustíveis, como consequência da queda do preço do petróleo nos mercados internacionais verificada nas últimas semanas.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Lusa

Venezuela e Russia iniciam exploração de gás natural
A estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) e a empresa russa Gazprom começaram hoje a perfurar o primeiro poço de gás natural no Golfo venezuelano. O presidente Hugo Chávez deu início às operações na cidade de Punto Fijo, no oeste do país, acompanhado do vice-premier russo, Igor Sechin, e de funcionários das duas companhias."Este é um dia para ser registrado na história da Venezuela", declarou Chávez, ao destacar que este é o início da exploração marítima de gás natural no país. A perfuração, que está sendo feita por um barco russo, faz parte do projeto Rafael Urdaneta, que tem como meta produzir 26 bilhões de metros cúbicos de gás.A área para a exploração, segundo dados da PDVSA, tem cerca de 30 mil quilômetros quadrados.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Empresa francesa constrói fábrica de gás nos Camarões
O Governo camaronês, representado pela Sociedade Nacional dos Hidrocarbonetos (SNH), acabam de assinar uma convenção visando construir até 2015 uma fábrica flutuante de gás ao largo de Kribi, no sul dos Camarões, soube a PANA quinta-feira de fonte oficial.Esta fábrica, estimada em 230 biliões de francos CFA (cerca de 460 milhões de dólares americanos), será financiada pelo Governo camaronês e o pelo seu parceiro francês, respectivamente, com 72 biliões de francos CFA e 258 biliões de francos CFA.Com este investimento, os Camarões querem entrar na era da indústria do gás que poderá compensar o défice energético que o país vive desde 2001.Segundo Philipe Roger, representante da firma francesa GDF-SUEZ, este grupo é o primeiro exportador de gás em França e o terceiro líder mundial da energia e está presente em toda a cadeia do gás e da electricidade.Philippe Roger foi recebido pelo chefe de Estado camaronês, Paul Biya, no Palácio Presidencial em Yaoundé, a capital política camaronesa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Panapress - Luanda
Opep: reunião de Orã precisa verificar cortes de produção
A próxima reunião da Opep precisa confirmar se seus membros promoveram todos os prometidos cortes na produção antes de discutirem a possibilidade de novas reduções, disse no sábado o presidente da Opep, Chakib Khelil."Haverá um consenso em Orã, e o consenso vai depender da aplicação das reduções", disse Khelil em um seminário sobre mercados de petróleo, referindo-se aos cortes acertados na reunião da Opep em Viena, no mês passado."Se todo mundo tiver implementado (os cortes) e tudo em termos de preços se mantiver nos níveis que temos hoje, está claro que nós provavelmente caminharemos para uma decisão sobre redução", ele disse, acrescentando que se as reduções não tiverem sido implementadas completamente seria difícil decidir por novas ações.Ele disse esperar que os preços subam levemente, acrescentando: "Se implementarmos essas reduções totalmente, a probabilidade de um outro corte é muito fraca".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

CONPETRO : Entidade com poder de Mercado
Nasce poderosa CONFEDERAÇÃO para o Mercado de Produção de Petróleo e Energias Renováveis
Entidades de classe, organizações ambientais, empresas, políticos e o setor produtivo reuniram-se no dia 31 de outubro, em São Paulo, para constituir a criação da CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL, BIOCOMBUSTÍVEIS e ENERGIAS RENOVÁVEIS . O Fundador e Presidente é o empresário Marcílio Novaes Maxxon, que foi aclamado por todos os presentes que impuseram a sua eleição. O empresário é definido por seus pares como um homem com espírito empreendedor nato, com visão estratégica de um Estadista para o setor e para o País, com espírito de fazimento e de realização, e traz confiança a todos. O presidente disse: "Nós somos parceiros do desenvolvimento". Mais detalhes sobre o assunto no http://www.conpetro.com.br.
Fonte: Gazeta Mercantil

Opep diz que pode voltar a cortar produção de petróleo
O presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Chakib Khelil, afirmou que o cartel poderá reduzir mais a produção de petróleo se os cortes adotados no mês passado não impulsionarem os preços da commodity. Khelil disse que um relatório da Opep irá mostrar no final do mês se todos os membros promoveram a redução diária de 1,5 milhão de barris decidida em outubro.O presidente do cartel afirmou que espera que o corte da produção eleve e estabilize os preços em um nível administrável tanto para os países exportadores quanto para as nações consumidoras. Preços razoáveis devem variar "entre US$ 70 e US$ 90 por barril", disse Khelil.Para ele, a recessão nos EUA e na Europa indica que a demanda por petróleo continuará caindo e as crescentes necessidades de energia na China e na Índia não serão suficientes para impulsionar os preços. Os países da Opep "irão, portanto, provavelmente continuar reduzindo sua produção para manter um equilíbrio entre oferta e demanda, pelo menos até o começo de 2009", disse Khelil.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Estado

Eight developing nations threaten WTO action against EU over biofuels policy Ambassadors from eight nations in South America, Africa and Asia have signed a letter threatening a World Trade Organization complaint against the European Union for barriers against the importation of biofuels. The draft letter, as reported by Reuters, calls for the EU to avoid dictating to developing nations where they can grow biofuels that qualify for import into the EU. Previously, Brazil has threatened WTO action against the US over ethanol tariffs, but in this case the proposed legislation from the EU would attempt to take into account land-use changes that result from expansion of national energy crop cultivation. and the resultant change in carbon emissions.
Font: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon by Biofuels Digest

MERCADO DE ETANOL

Liquidação de álcool
Os preços voltaram a recuar nas usinas de São Paulo na última semana, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). O litro do hidratado caiu 0,23% para R$ 0,6823. O preço do anidro, que caiu 6,3% nas últimas quatro semanas, também teve retração de 0,48%.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Preços do álcool caem em São Paulo
Os preços do álcool combustível fecharam novamente em queda na semana encerrada no dia 7, como reflexo dos baixos negócios realizados nos últimos dias e também pela maior oferta do produto por conta do avanço da colheita de cana no Centro-Sul do país. O movimento de queda dos preços do álcool ocorre desde o início de outubro, de acordo com o acompanhamento semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Na última sexta-feira, o litro do anidro encerrou a R$ 0,8740 (sem impostos), queda de 0,48% em relação à semana anterior. O hidratado fechou a R$ 0,6823 o litro (sem impostos), baixa de 0,22%. De acordo com Marcelo Andrade, diretor da Ecoflex Trading, os volumes negociados na semana passada foram baixos. "Poucos negócios foram realizados porque as distribuidoras estão fora do mercado", afirmou. "As multinacionais recuaram para reduzir seus estoques", disse. Mas a tendência é de que os preços voltem a se recuperar nas próximas semanas, uma vez que boa parte das usinas do Centro-Sul deverá finalizar a moagem da matéria-prima em dezembro. Outro fator altista é a transferência de álcool da região para outros Estados com menor produção. "Há um movimento de vendas de combustível das usinas de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo para o mercado baiano", disse Andrade. O álcool do Nordeste, que está em plena colheita, deverá abastecer outras regiões. "A Bahia tradicionalmente ´importa´ o combustível do Centro-Sul."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

UE aproxima-se de retomar negociações sobre parceria com Rússia
Depois do sinal verde dado pela Grã-Bretanha e pela Suécia, a União Européia (UE), na segunda-feira, chegou mais perto de retomar as negociações com a Rússia sobre um acordo de parceria.A decisão desses dois países, surgida depois de a Lituânia e a Polônia terem reconhecido estarem incapacitadas de bloquear a manobra, aumentou a probabilidade de que uma cúpula UE-Rússia marcada para a próxima sexta-feira autorize a retomada das negociações paralisadas pelo bloco europeu em setembro, depois da guerra entre a Rússia e a Geórgia.Os países-membros da UE debatem a questão há semanas. A Grã-Bretanha e a Suécia integravam o grupo minoritário de nações contrárias à retomada do processo sobre esse pacto fundamental."Manter uma relação com a Rússia segundo certos parâmetros é a melhor opção para a UE", disse o chefe da área de política externa do bloco, Javier Solana, a ministros de Relações Exteriores reunidos em Bruxelas para discutir o assunto.Os ministros da Grã-Bretanha e da Suécia afirmaram serem favoráveis a uma retomada capaz de beneficiar o bloco, formado por 27 países."Nós não estamos virando a página a respeito do conflito na Geórgia", disseram o britânico David Miliband e o sueco Carl Bildt, em um comunicado, acrescentando que pedirão a suas contrapartes na UE que a relação entre o bloco e a Rússia sofra revisões esporadicamente."Não se trata de fazer a UE recompensar alguém por mau comportamento. O que estamos vendo é uma certa movimentação da parte dos russos, uma movimentação significativa, no sentido de haver uma retirada completa", disse Miliband sobre os termos de um acordo de paz fixado para colocar fim ao conflito em torno das regiões georgianas separatistas Ossétia do Sul e Abkházia.O pacto UE-Rússia trata dos laços políticos, comerciais e econômicos entre o bloco e seu maior fornecedor de combustível.O governo russo vem sem mostrando bem menos entusiasmado com o pacto do que os europeus, argumentando preferir negociar com os países da UE individualmente.No entanto, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, recebeu com satisfação os sinais de que o bloco europeu deseja normalizar suas relações com a Rússia."Nós manifestamos nosso desejo de virar a página e de intensificar as atividades mútuas", afirmou o ministro em uma entrevista concedida ao jornal finlandês Helsingen Sanomat e divulgada pela chancelaria russa na segunda-feira."Nós desejamos uma relação duradoura, estável e próxima com a UE na qualidade de parceiro estratégico", disse Lavrov. "Do nosso lado, não há obstáculos para complementarmos o desenvolvimento (dos laços) em todas as esferas."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Banco Mundial diz que transferência de tecnologia consolidará álcool
A política brasileira de compartilhar com outros países sua tecnologia para produzir biocombustíveis, especialmente a partir da cana-de-açúcar, ajudará a consolidar essa matriz energética no mundo, afirmou nesta sexta-feira um funcionário do Banco Mundial (BM). O Brasil está transferindo esta tecnologia a países da África, Ásia, América Latina e Caribe, e "acreditamos que isso consolidará essa matriz" energética, disse à Agência Efe em São Paulo o porta-voz para a América Latina e o Caribe do BM, Sérgio Jellinek. O funcionário afirmou que o problema com o álcool não é o combustível em si, "mas como ele é produzido e a partir de qual matéria-prima". O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de álcool, um produto que não está isento de críticas. Alguns setores consideram que sua produção tem efeitos negativos no preço dos alimentos. Jellinek destacou que estudos do BM revelam que o álcool produzido a partir da cana-de-açúcar "é mais eficiente, competitivo e menos prejudicial para o meio ambiente" que o obtido a partir do milho em países como os Estados Unidos. A produção brasileira de álcool este ano será de 27,08 bilhões de litros e as exportações ficarão em torno de 4,17 bilhões de litros, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). O principal mercado do álcool brasileiro são os EUA. "O Brasil vem buscando uma certificação de sustentabilidade de seu produto e tem todos os argumentos para defendê-la", acrescentou Jellinek. O papel dos biocombustíveis para promover o desenvolvimento sustentável será debatido em uma conferência internacional convocada pelo Brasil que será realizada de 17 a 21 de novembro em São Paulo. A União Européia (UE) prepara uma nova normativa em relação às energias renováveis que Argentina, Brasil, Colômbia, Indonésia, Malawi, Malásia, Moçambique e Serra Leoa vêem com preocupação, porque consideram que pode representar "restrições ao comércio de biocombustíveis". Os oito países enviaram uma carta às instituições do bloco europeu, à qual a Efe teve acesso hoje em Bruxelas, na qual pedem à UE que "não discrimine" nem impeça o desenvolvimento de biocombustíveis dos países em desenvolvimento.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha de S. Paulo

Bioenergia: brasil expõe produção de etanol em evento internacional
Com 27 bilhões de litros previstos para a safra 2007/2008, o Brasil é o maior produtor mundial de etanol feito a partir da cana-de-açúcar. Por sua excelência, o País sediará a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis: Os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável, que será realizada em São Paulo/SP, de 17 a 21 deste mês.Governo federal e especialistas do setor vão apresentar e debater a experiência brasileira de quase 35 anos no uso e na produção do etanol. Uma delegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participará da conferência, ao lado de representantes de quase 50 países.A conferência, promovida pelo governo federal, contribuirá para a discussão internacional sobre os desafios e oportunidades apresentados pelos biocombustíveis. Temas relacionados, como segurança energética, produção e uso sustentáveis, agricultura, processamento industrial também serão debatidos, além de questões de especificações e padrões técnicos, comércio internacional, mudança do clima e o futuro dos biocombustíveis.O evento terá dois segmentos: um conjunto de cinco sessões plenárias, abertas ao público nos dias 17, 18 e 19, e o segmento intergovernamental de alto nível, nos dias 20 e 21, com participação o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes.A cana-de-açúcar responde por 16% da matriz energética brasileira, uma das mais limpas e renováveis do mundo, atrás apenas do petróleo e derivados (37%).Da planta aproveita-se o caldo, o bagaço e a palha da cana para produção de açúcar, etanol, adubo e bioeletricidade, com vantagem de reduzir impactos ambientais e gerar créditos de carbono.O território brasileiro, com 851 milhões de hectares, tem menos de 1% ocupado com o plantio da cana-de-açúcar, para produção de açúcar e álcool. Pouco mais da metade da cana-de-açúcar é empregada pelo setor sucroalcooleiro, 57%, para a produção de etanol; restante, para a produção de açúcar e, um pequeno percentual, destinado a outros produtos como aguardente, rapadura e forragem animal.De acordo com a Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE) do Mapa, os investimentos externos no setor industrial do açúcar e do álcool brasileiro estão em torno de 15%. O consumo do etanol já é maior que o da gasolina e os veículos brasileiros flex fuel permitem a utilização de até 100% do etanol hidratado. O álcool anidro é misturado, atualmente, à gasolina na proporção de 25%. O Brasil tem frota estimada em mais de seis milhões de veículos flex fuel.Há previsão de investimentos de R$ 30 bilhões na instalação de novas unidades produtoras até 2012. O País, desde 1925, faz testes utilizando etanol misturado à gasolina.A intenção do governo é fortalecer a cooperação internacional, difundir a experiência nacional com os biocombustíveis, transmitir conhecimento e tecnologia para desta forma, criar condições para que outros países também produzam etanol de forma sustentável. Assim, o biocombustível se consolidará como uma commodity que gera investimentos não só no Brasil, mas também em países parceiros do Caribe, África e Ásia. As informações são do Mapa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Safras & Mercado

França deve apresentar posição sobre biocombustíveis em dezembro, diz ministra
A ministra da Economia, da Indústria e do Emprego da França, Christine Lagarde, disse nesta segunda-feira, em São Paulo, que o presidente Nicolas Sarkozy deverá apresentar uma "posição" sobre as restrições européias aos biocombustívei, questionadas pelos países produtores, como o Brasil. Ela disse, no entanto, que o assunto deverá ser debatido no âmbito da União Européia, e não restrito à França. "As relações entre Brasil e França sempre foram marcadas pelo selo da energia. Agora, vocês vêm com a bioenergia. É muita energia. Mas a questão não pode ser debatida somente pela França, mas será evocada no âmbito da União Européia", disse Lagarde. A defesa de Lagarde é uma resposta aos questionamentos dos países produtores quanto às dificuldades que estão tendo para exportar biocombustíveis para a União Européia. Na sexta-feira, o Brasil e mais sete países --Argentina, Colômbia, Indonésia, Malásia, Malauí, Moçambique e Serra Leoa-- enviaram um comunicado ao órgao questionando as restrições e ameaçando até mesmo entrar com uma queixa na OMC (Organização Mundial do Comércio). A ministra francesa participa nesta segunda-feira da abertura do Encontros dos Negócios França-Brasil, com o objetivo de impulsionar o comércio entre os dois países. Segundo ela, a França quer dobrar o número de pequenas e médias empresas francesas que trabalham no Brasil, até chegar a 600 companhias. Este é também o primeiro evento de uma série de promoções dentro Ano da França no Brasil, a ser realizado em 2009. No ano passado, também ocorreu o Ano do Brasil na França. Lagarde, que também participou da reunião do G20 no final de semana, disse não ter se decepcionado com a ausência de propostas concretas ao final do encontro para solucionar a crise financeira global. "Eu não estou decepcionada, porque nosso objetivo era fazer um trabalho de preparação para a reunião dos nossos chefes em Washington, na próxima semana. Nosso desejo era preparar e eliminar dificuldades e divergências para nossos chefes fazerem propostas sobre questões de valor e ações concretas", disse. Na reunião, o G20 sugeriu que ocorra uma série de mudanças na estrutura dos órgãos financeiros internacionais, como o FMI (Fundo Monetário Mundial), um maior controle sobre a movimentação de investidores e mais medidas de estímulo ao crescimento econômico. Porém, em nenhum dos casos foram tomadas medidas concretas, o que se espera da reunião em Washington.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha Online

Experiência brasileira em etanol será apresentada na Conferência Internacional sobre Biocombustíveis
Com 27 bilhões de litros previstos para a safra 2007/2008, o Brasil é o maior produtor mundial de etanol feito a partir da cana-de-açúcar. Por sua excelência, o País sediará a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis: Os biocombustíveis como vetor do desenvolvimento sustentável, que será realizada em São Paulo/SP, de 17 a 21 deste mês. Governo federal e especialistas do setor vão apresentar e debater a experiência brasileira de quase 35 anos no uso e na produção do etanol. Uma delegação do Ministério da Agricultura participará da conferência, ao lado de representantes de quase 50 países.A conferência, promovida pelo governo federal, contribuirá para a discussão internacional sobre os desafios e oportunidades apresentados pelos biocombustíveis. Temas relacionados, como segurança energética, produção e uso sustentáveis, agricultura, processamento industrial também serão debatidos, além de questões de especificações e padrões técnicos, comércio internacional, mudança do clima e o futuro dos biocombustíveis. O evento terá dois segmentos: um conjunto de cinco sessões plenárias, abertas ao público nos dias 17, 18 e 19, e o segmento intergovernamental de alto nível, nos dias 20 e 21, com participação o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Matriz limpa e renovávelA cana-de-açúcar responde por 16% da matriz energética brasileira, uma das mais limpas e renováveis do mundo, atrás apenas do petróleo e derivados (37%). Da planta aproveita-se o caldo, o bagaço e a palha da cana para produção de açúcar, etanol, adubo e bioeletricidade, com vantagem de reduzir impactos ambientais e gerar créditos de carbono. O território brasileiro, com 851 milhões de hectares, tem menos de 1% ocupado com o plantio da cana-de-açúcar, para produção de açúcar e álcool. Pouco mais da metade da cana-de-açúcar é empregada pelo setor sucroalcooleiro, 57%, para a produção de etanol; restante, para a produção de açúcar e, um pequeno percentual, destinado a outros produtos como aguardente, rapadura e forragem animal. Etanol como commodity De acordo com a Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE) do Ministério da Agricultura, os investimentos externos no setor industrial do açúcar e do álcool brasileiro estão em torno de 15%. O consumo do etanol já é maior que o da gasolina e os veículos brasileiros flex fuel permitem a utilização de até 100% do etanol hidratado. O álcool anidro é misturado, atualmente, à gasolina na proporção de 25%. O Brasil tem frota estimada em mais de seis milhões de veículos flex fuel. Há previsão de investimentos de R$ 30 bilhões na instalação de novas unidades produtoras até 2012. O País, desde 1925, faz testes utilizando etanol misturado à gasolina.A intenção do governo é fortalecer a cooperação internacional, difundir a experiência nacional com os biocombustíveis, transmitir conhecimento e tecnologia para desta forma, criar condições para que outros países também produzam etanol de forma sustentável. Assim, o biocombustível se consolidará como uma commodity que gera investimentos não só no Brasil, mas também em países parceiros do Caribe, África e Ásia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento

Biocombustiveis: subcomissão do senado coordena mesa-redonda em SP dia 19
Presidente da Subcomissão Permanente de Biocombustíveis do Senado, o senador João Tenório (PSDB-AL) vai coordenar, no próximo dia 19, em São Paulo, uma mesa-redonda sobre os Parlamentos e os Biocombustíveis, destinada a discutir a legislação que regula esse setor no Brasil e no resto do mundo. O encontro vai reunir representantes de quatro continentes e integra a Conferência Internacional de Biocombustíveis, organizada pelo governo federal.A iniciativa da mesa-redonda partiu do Senado e tem como objetivo identificar os pontos de conflito e de aproximação entre as diversas legislações sobre biocombustíveis já aprovadas no mundo. O passo seguinte é traçar propostas em comum para fomentar a produção de bioenergia e dinamizar o mercado internacional.De acordo com o parlamentar, sendo uma fonte de energia limpa e renovável, os biocombustíveis vêm ganhando um papel cada vez mais estratégico no cenário energético mundial. Mesmo assim, diz ele, a produção e a distribuição da bioenergia ainda enfrentam enormes desafios, como desinformação, ausência de padronização, baixos incentivos governamentais e excesso de barreiras comerciais.Para superar tais desafios, João Tenório considera fundamental uma discussão ampla sobre a legislação que regula o setor, daí por que aposta no êxito da mesa-redonda que coordenará para debater esse assunto. O encontro será às 18h30 do dia 19, no Hotel Grand Hyatt São Paulo. Com informações da Agência Senado.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Último Segundo

Biocombustível sustentável em discussão
A consulta para o primeiro conjunto de princípios e padrões internacionais destinados à produção sustentável de biocombustíveis, realizada na semana passada em São Paulo, terminou com duas propostas de modificação expressivas - com chances de serem acatadas pela Mesa Redonda sobre Biocombustíveis Sustentáveis. Segundo o ambientalista Roberto Smeraldi, um dos três membros da Mesa no Brasil, ao lado de Petrobras e Unica (do setor sucroalcooleiro), os participantes propuseram em consenso a criação de níveis de pontuação para critérios de sustentabilidade, com diferentes gradações de cumprimento, ao invés de simplesmente taxá-los como cumpridores ou não. "Isso daria o estímulo para a melhora gradativa", diz ele. Outra mudança proposta foi a criação de um percentual de redução de gases-estufa para a produção dos biocombustíveis em comparação aos fósseis. Na versão inicial de minuta apresentada em agosto, na Suíça, o texto determinava apenas a redução "expressiva". Produtores, empresas, acadêmicos e ambientalistas, porém, pediram a retirada do termo e a sua substituição por uma meta. "Para os ambientalistas isso é bem-recebido porque ajuda o ambiente. Pelo lado econômico, porque dá competitividade ao Brasil", disse Smeraldi. "E há um entendimento de que essa redução deve ser de pelo menos 50% de gases-estufa". Este foi o primeiro encontro no Brasil para discussão pública do que deverá ser uma espécie de cartilha para produtores e compradores de biocombustível. Reuniões como esta estão sendo feitas em dezenas de países. Todas as propostas de modificação serão enviadas ao conselho diretor da Mesa, formado por gigantes como Shell, British Petroleum, Bunge e Toyota. O conselho terá até abril para apresentar versão final do documento. Os critérios e princípios não serão compulsórios. "Será um mecanismo de mercado", diz Smeraldi.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

No Paraná, abastecer com álcool ainda é mais vantajoso
O último levantamento apresentado pelo Ticket Car, produto de gestão de despesas de veículos da Ticket, aponta estabilidade no preços dos combustíveis no mês de outubro. A única exceção foi o GNV, com alta de 2% em relação ao período anterior. Essa é a sétima alta consecutiva no m³ do gás natural veicular. O valor médio nacional cobrado pelo litro do álcool foi de R$ 1,848, enquanto a gasolina custou R$ 2,685 e o diesel, R$ 2,203. A pesquisa ainda apurou os valores do biodiesel e GNV e verificou que eles custaram, em média, R$ 2,195 e R$ 1,753 respectivamente. O levantamento, que também avalia em quais Estados é mais vantajoso o uso da gasolina e onde o álcool é mais rentável, mostrou equilíbrio na relação custo-benefício entre os dois combustíveis, quando comparado a meses anteriores. Com isso, a utilização do derivado da cana-de-açucar continua vantajosa em 15 Estados brasileiros, enquanto a gasolina tem melhor custo-benefício em 11 Estados e no Distrito Federal. São Paulo se mantém como o local mais vantajoso para os motoristas que optam pelo etanol, seguido por Mato Grosso e Paraná, onde a Já a gasolina, mais vantajosa em 12 unidades da federação, apresenta maior benefício na maior parte das regiões Norte e Nordeste e também em Brasília.O Ticket Car faz mensalmente esse levantamento. Além de reduzir os custos com abastecimento, os dados fornecidos também são úteis no momento de definir se vale ou não a pena comprar automóveis bicombustível em sua região. Os dados também podem ser vistos pelos consumidores por meio do endereço www.ticket.com.br/ticketcar. Para se chegar a essa conclusão, profissionais do Ticket Car verificam junto aos mais de oito mil postos credenciados à sua rede, os preços médios dos dois combustíveis em cada um dos 27 Estados brasileiros. O objetivo do Ticket Car com esse serviço é agregar valor às operações de seus clientes, oferecendo consultoria contínua para gestores e usuários.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal do Estado

Lula defenderá etanol brasileiro na Itália, apesar de resistência européia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuará defendendo o etanol brasileiro na Itália, a exemplo do que vem fazendo em outras viagens internacionais, apesar da resistência de toda a Europa ao plantio da cana-de-açúcar em larga escala para produção de combustível, em substituição a áreas de plantio de alimentos. O presidente visita o país até a próxima quinta-feira (13) e, enquanto estiver em Roma, sua comitiva circulará em quatro automóveis da marca Fiat, modelo Linea, com motor flex, que funciona com os dois tipos de combustível, álcool e gasolina.Os veículos foram cedidos para a visita pelo presidente da Fiat no Brasil e na América Latina, Cledorvino Belini e têm na traseira a inscrição em inglês Ethanol Powered, que quer dizer movido a etanol, acompanhada da bandeira brasileira. O Linea é um carro do segmento sedã , lançado em setembro no Brasil.O presidente também pretendia usar o carro na visita que faz à Itália, mas as autoridades italianas não o autorizaram porque a blindagem do Linea usado pela comitiva brasileira não segue as normas italianas. Por isso, Lula trafega por Roma num Maserati.De acordo com fontes do governo brasileiro, Lula vai apresentar o carro de sua comitiva a empresários da indústria italiana, em encontro que terá na quarta-feira (12). A intenção do presidente é mostrá-lo como um exemplo concreto de boa utilização do etanol.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência Brasil - ABr

MERCADO DE ENERGIA

Cientistas sugerem construir usina de biogás na Ilha de Páscoa
Cientistas de várias nações sugeriram construir uma usina de biogás para solucionar o problema do lixo e fornecer energia à Ilha de Páscoa, território insular do Chile situado a cerca de quatro mil quilômetros da costa. Se a iniciativa, que atualmente se encontra na fase de anteprojeto, concretizar-se, custaria em torno de US$ 3 milhões, publicou neste domingo (9) o jornal "El Mercurio".O coordenador da rede nacional de biogás e professor da Universidade Católica de Valparaíso (UCV), Rolando Chamy, explicou que os principais problemas da ilha são causados pela quantidade de turistas que aumentou nos últimos anos, o que, além disso, intensifica a "fragilidade ambiental".Em uma década, a quantidade de turistas aumentou de quatro mil a 50 mil ao ano. A ilha, famosa pelos "moai", as colossais e enigmáticas estátuas de pedra que olham para o mar, tem 3.700 habitantes.Devido ao aumento do número de turistas, as necessidades energéticas da ilha também aumentaram, e esta é abastecida somente com geradores diesel, que muitas vezes falham. A iniciativa dos cientistas é conceder à ilha sustentabilidade energética e ambiental."Pega-se a matéria orgânica e, por meio de um processo biológico, transforma-se a matéria orgânica em metano, que pode ser queimado e transformá-lo em energia. O resíduo já tratado diminui a quantidade a 40% e é um resíduo estável, que pode ser utilizado para melhorar o solo", asseverou Chamy.A governadora de Páscoa, Carolina Hotus, chamou de um "grande avanço e apoio" o anteprojeto dos cientistas, e antecipou que agora a idéia é buscar os fundos para financiar a usina de tratamento.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência EFE

Debate no Tribunal de Contas da União discute a nova matriz energética brasileira
O Tribunal de Contas da União (TCU) promove a partir desta terça-feira (11) um encontro em Brasília (DF) para discutir a nova matriz energética brasileira, a partir dos produtos que já estão disponíveis no País. Um dos destaques da programação é a palestra do diretor-executivo da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (ÚNICA), Eduardo Leão de Souza. Ele participará do painel "Petróleo e Derivados, Gás e Combustíveis – Cenários de Oferta e Demanda", ministrando palestra sobre a importância do etanol. A palestra será nesta terça, às 16h40 (horário de Brasília). MatrizUm estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério das Minas e Energia, confirmou que a cana-de-açúcar é a segunda fonte primária de energia do País. O Balanço Energético Nacional 2008, com base no ano de 2007, mostra que a cana representou 15,9% da matriz energética brasileira, atrás apenas do petróleo, com 37,4%. Entre as fontes renováveis, a cana-de-açúcar ocupa a liderança, tendo em segundo lugar as hidrelétricas, que representam 14,9% do total. "É, portanto, absolutamente necessário e urgente a definição pelo governo de uma matriz energética consistente e duradoura, consolidando uma perspectiva de longo prazo da participação dos biocombustíveis no arcabouço institucional do Brasil", destaca o diretor-executivo da UNICA.ParticipaçãoO debate organizado pelo TCU será aberto pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, que falará sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a infra-estrutura energética brasileira. Além dela, estarão presentes o presidente do TCU, Ministro Walton Alencar, representantes do Senado e da Câmara Federal, ministros de várias pastas, representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Petrobras, Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre outros.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por UNICA

Cogumelo pode ser solução para energia Solução para os problemas energéticos do mundo pode estarem um cogumelo chinês cultivado nos laboratórios da Novozymes A/S.Os cientistas dessa companhia dinamarquesa na China,no Brasil, na Dinamarca e nos EUA estão testando cogumelos e líquens,para descobrir uma forma alternativa para transformar resíduos de milho e de bagaço de cana em biocombustível, uma vez que a Novozymes já domina tecnologia para obter álcool de terceira geração. A aplicação comercial dessa fórmula seria uma alternativa à gasolina. O processo se daria a partir de resíduos vegetais, o que terminaria com a preocupação mundial de que os biocombustíveis pressionam para cima os preços dos alimentos.A Novozymes prevê que terá a resposta até 2010 e entrará no mercado antes da sua rival mais próxima, a Danisco A/S."Não vamos resolver a escassez de combustíveis de hoje à custa dos alimentos", disse Per-Henrik Graesberg, gerente do fundo DnB NOR ASA, que administra quase US$200 milhões em investimentos em energia renovável.Fungos como cogumelose líquens produzem enzimas que digerem madeira e folhas em decomposição. Os produtores de biocombustíveis usam essas proteínas para de compor os carboidratos complexos das células das plantas, obtendo uma mistura parecida com uma sopa de açúcares simples, os monossacarídeos, passíveis de serem digeridos por levedura. As enzimas que estão no mercado não decompõem as partes mais duras das plantas com eficiência suficiente para serem economicamente acessíveis.Os preços recordes do milho e do trigo minaram o apoio de governos aos biocombustíveis, que dependem de subsídios, provocando a queda das ações dos produtores de enzimas. A Novozymes, a maior fabricante de derivados de enzimas do mundo, perdeu quase a metade de seu valor de mercado entre agosto de 2007emeados de abril. As ações caíram 30% desde janeiro. Encontrar as enzimas certas é o principal gargalo no desenvolvimento de biocombustíveis derivados de produtos que não sejam alimentos, disse em julho a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), sediada em Paris.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Gazeta Mercantil

Ferrari vende energia
A usina paulista Ferrari assinou contrato com a Cemig para a venda de energia em 2009 e 2010. No início do ano, a Ferrari concluiu investimentos de R$ 95 milhões em projetos de co-geração a partir do bagaço de cana. Esse projeto permitiu antecipar o início da geração de 2011 para 2009. O volume negociado para a Cemig é de 164,9 mil Mwh, suficiente para suprir 25% do consumo anual de uma cidade como Ribeirão Preto.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico

Bolsas em NY perdem força e caem com GM e prejuízos trimestrais
As Bolsas americanas passaram a operar em queda nesta segunda-feira, depois de registrarem altas de 1,5% a 2% pela manhã. O otimismo dos investidores quanto ao plano de quase US$ 600 bilhões do governo chinês para combater a crise não resistiu ao temor quanto ao futuro da americana General Motors. Outros dados negativos divulgados hoje também pressionaram os índicadores. Às 15h37 (em Brasília), a Nyse (Bolsa de Valores de Nova York, na sigla em inglês) estava em baixa de 0,73% no índice Dow Jones Industrial Average, que ia para 8.878,74 pontos, enquanto o S&P 500 caía 1,31%, indo para 918,79 pontos. A Bolsa Nasdaq operava em queda de 1,55%, indo para 1.621,87 pontos. As ações da fabricante americana de veículos chegaram a cair quase 26%, depois que o Deutsche Bank rebaixou os papéis da empresa para "venda" e reduziu a meta de preços para as ações da GM. Na semana passada, a GM anunciou um prejuízo de US$ 2,5 bilhões de julho a setembro, além de ter gasto US$ 6,9 bilhões do seu caixa no trimestre pela "desaceleração da demanda por veículos combinada com a crise de crédito, especialmente na América do Norte e na Europa". O presidente da GM, Rick Wagoner, anunciou que a empresa tomará novas medidas para "melhorar a liquidez e reduzir os custos estruturais, em resposta à piora das condições econômicas mundiais". A empresa informou que novas medidas melhorarão o caixa em US$ 5 bilhões. Na América do Norte, a GM teve perda de US$ 2,3 bilhões no período em seu faturamento ajustado antes de impostos. Já na Europa, a empresa perdeu US$ 974 milhões em sua receita ajustada antes de impostos, após suas vendas terem caído 15%. Também pesam sobre a confiança dos investidores os dados negativos anunciados hoje: a seguradora AIG teve um prejuízo de US$ 24,5 bilhões no trimestre passado; a gigante hipotecária dos EUA Fannie Mae reportou um prejuízo de US$ 29 bilhões no mesmo período; a Circuit City --segunda maior cadeia americana de lojas de produtos eletrônicos-- pediu hoje proteção sob o chamado "Capítulo 11" da lei de falências dos Estados Unidos; e a alemã Deutsche Post anunciou nesta segunda-feira que eliminará 9.500 postos de trabalho ao encerrar as atividades de correio privado expresso (DHL) nos Estados Unidos. O anúncio do governo chinês, no final de semana, de um programa de estímulo à economia de US$ 586 bilhões, para ser aplicado até 2010, não conseguiu manter o bom humor dos investidores. Os investimentos, segundo o governo da China, devem ser concentrados em bem-estar social e infra-estrutura. Economistas de bancos e corretoras vêem chances de que o dinheiro chinês, somado às iniciativas governamentais já anunciadas, tragam perspectivas um pouco mais favoráveis para uma economia global à beira de uma recessão. A AIG, no entanto, se beneficiou com uma reestruturação da ajuda que o governo havia anunciado antes. De US$ 85 bilhões do Federal Reserve (Fed, o BC americano) anunciados em setembro, a empresa agora deverá receber do Fed e do Departamento do Tesouro US$ 150 bilhões, em condições facilitadas. As razões para preocupação sobre a economia dos EUA permanecem. O dado negativo mais recente foi o de sexta-feira (7): foram fechados 240 mil postos de trabalho no país em outubro. O desemprego, por sua vez, chegou a 6,5%, contra 6,1% em setembro. Trata-se da pior taxa desde fevereiro de 1994, quando ficou em 6,6%. A economia americana teve uma contração de 0,3% no PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre, sinalizando uma recessão (definida como dois trimestres consecutivos de índice negativo do PIB).
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha Online

Agroenergia pode fortalecer o sistema de produção agrícola gaúcho
A importância do sistema produtivo com foco também na produção de biocombustíveis deverá alterar e alavancar o potencial das pequenas unidades rurais gaúchas, fortalecendo ainda mais a produção de alimentos. A afirmação foi feita hoje, 4 de novembro, durante a abertura do Simpósio Estadual de Agroenergia e 2ª Reunião Técnica Anual de Agroenergia-RS. O evento foi promovido pela Embrapa Clima Temperado, em parceria com a Emater/RS-Ascar, Fepagro e o Sistema Fiergs, terminando na quinta, 6 de novembro, na sede da entidade.O vice-presidente do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (Ciergs), Antônio Roso, destacou a importância de se buscar caminhos para o desenvolvimento. "A agroenergia é um dos segmentos que compõe a nova economia do Rio Grande do Sul, que reúne setores de ponta voltados para o futuro de nosso Estado e do Brasil", conclui.A previsão de déficit energético e de aumento da demanda por biocombustíveis, combinadas com a atual crise financeira, também pautou o discurso do diretor-executivo da Embrapa, José Geraldo Eugênio de Franz. Segundo ele, o fato da produção de grãos ter saltado de 78 milhões de toneladas para 143,9 milhões de toneladas, em 10 anos, salvou o país do caos e da inadimplência."O agronegócio tem sustentado a economia nacional. Nos próximos 10 anos temos o dever de atingir 300 milhões de toneladas de grãos, em prol da economia, do meio ambiente e do desenvolvimento social do Brasil. O mundo necessita que alguém produza alimentos", afirmou. "O Estado precisa ocupar este espaço", complementou o presidente da Emater/RS-Ascar, Mário Augusto Ribas do Nascimento.Já o diretor-presidente da Fundação de Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Benami Bacaltchuk, destacou a necessidade de maior atenção do Rio Grande do Sul em relação ao processamento da cana-de-açúcar para ampliar o uso na indústria. Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Artur Lorentz, grandes grupos estrangeiros estão investindo na energia térmica a partir do bagaço da cana. Também anunciou que está estruturando o Programa Estadual de Biogás, pioneiro no país, que pretende transformar dejetos de suínos em gás biometano.Zoneamento e riscos climáticos Clima X Culturas Agroenergéticas no RS foi o tema da palestra do pesquisador Jaime Maluf, que analisou o risco climático para diversas culturas, como cana, mandioca, batata doce e sorgo, destinadas à produção de etanol, e soja e girassol, consideradas alternativas de biocombustíveis. Entre os fatores, destaque para a deficiência hídrica, em especial no florescimento e enchimento de grãos, as geadas e temperaturas altas ou muito baixas, que podem atingir as lavouras no início da floração, e as chuvas torrenciais ou granizos que podem comprometer o ciclo da cultura. "O consumo de água é maior nas fases de enchimento de grãos e de florescimento", alerta Maluf.Para o pesquisador, os biocombustíveis podem ser considerados soluções temporárias, cujo tempo é medido a partir de uma análise de custo, benefício e eficiência energétifca. "O biocombustível não é problema pela necessidade futura de alimentos, pela alta densidade populacional, pela inclusão social e para a sustentabilidade do agronegócio, que fortalecerão o agronegócio", observa, ao afirmar que "é mercado que não dá pra dispensar".A viabilidade da cana-de-açúcar no RS foi defendida por Maluf, que apresentou as favoráveis variáveis de temperatura na primavera e no verão, os períodos de insolação por dia (14h de sol/dia no RS e 12h/dia em SP), quantidade e distribuição de chuvas e o necessário período de frio. "O fundamental é planejar", defende, ao citar a importância de reunir informações das instituições de pequisa, da extensão rural, das empresas e setores de governo e das universidades. "Em seguida, localizar culturas energéticas, planejar a produção, buscar incentivos de governo e as políticas agrícolas, que estão aumentando", diz Maluf.Políticas Públicas e ambientaisO palestrante seguinte, Décio Luiz Gazzoni, da Embrapa Soja, citou as políticas públicas, a eficiência energética e os impactos ambientais como fatores que impactam a demanda de energia, ao lado do crescimento econômico, do aumento da renda per capita, do aumento demográfico e mais uma vez das mudanças climáticas. "Por tudo isso é que observo o incremento de investimentos em energias renováveis, tanto privados como estatais, em especial nos últimos quatro anos", destaca.De acordo com estimativas governamentais de políticas públicas, os Estados Unidos, até 2017, prevêem uma produção de 150 bilhões de litros de etanol, enquanto que no Brasil, a projeção para até 2020 é de uma produção de 40 milhões de litros. No caso do biodiesel, o Brasil pretende produzir 10 bilhões de litros até 2020, e os Estados Unidos, até 2017, prevê uma produção de 50 bilhões de litros de biodiesel."Por enquanto nossa área de produção de etanol é pequena, o que correponde a 1,6% da área cultivada com agronergia no país, mas vai crescer", afirma Gazzoni, ao defender a definição das matérias-primas mais importantes para serem produzidas e incentivadas, calculando densidade energética, balanço energético e custo de energia, que envolve análise de disponibilidade de terra, água e clima adequado. "O Brasil tem tudo isso e pode ser bem sucedido no negócio da agroenergia", finaliza.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por FepAgro

Vandellós II opera al 50% de su capacidad tras una avería
La planta nuclear de 1.000 megavatios Vandellós II operaba el lunes por la mañana al 49 por ciento de su capacidad después de que el sábado una de las barras de parada y control cayese sobre el núcleo, dijo una fuente oficial de la planta.La fuente no dio detalles sobre cuándo podría estar plenamente operativa la planta.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Canadians facing economic-environmental trade-off
As much of the developed world slides into a recession after almost a decade of economic prosperity, Canadians may find they´re winning a resilient economy at the cost of an environmental hangover.High energy and commodity prices over the past six years may help Canada evade a recession next year, according to research published last week by the Conference Board of Canada.But the board also gave Canada a ´C´ grade on its environmental record and ranked it 15th out of 17 rich nations in a separate report also published last week.A straw poll of 10 Canadians in the nation´s capital showed that nine were concerned over the environmental price the country is paying for sustained economic growth."We´ve been prospering, but everything comes with an environmental cost," said Greg Best, a small business owner in Ottawa. "We´ve got short-term gains for long-term pains, and hopefully the public will realize what we´ll be left with."This week´s U.S. election contrasted with a recent Canadian election as Americans elected a democratic president making big environmental promises, versus a conservative government with little green credentials re-elected north of the border.But Barack Obama´s presidential victory may yet shape Canadians´ choice, as Canada said Thursday it is interested in forming a climate change agreement with the U.S. [ID:nN06339560]ALBERTAHigh crude oil prices drew mass investment in Alberta´s tar sands, which experts say contain the largest proven oil reserves outside Saudi Arabia. The province has helped Canada become the number two oil exporter to the U.S.But extracting Alberta´s "dirty oil" carries high environmental costs, generating three times the carbon emissions of conventional oil, green group WWF said in a report in July.A North American climate pact could impose new, higher environmental standards on oil sands exploration.But rising costs and falling oil prices are forcing many producers in Alberta to slow or defer operations, prompting some polled to question whether now is a good time to saddle them with additional costs like having to pay for their emissions."They´re already hurting, so if we want to keep the industry running, it doesn´t seem like an ideal time to introduce tighter regulation," said civil servant Jean-Pierre Richer.Another report published last month said new Canadian oil sands projects require benchmark oil prices CLc1 to average around $80 a barrel, or nearly a third above Friday´s closing price of $61.04.The tar sands are spread out over an area the size of Florida, and include deposits beneath 4.3 million hectares of boreal forest.According to WWF, extracting oil from the sands uses huge amounts of water, much of which is taken from nearby rivers then dumped into toxic tailing ponds.Earlier this year, 500 ducks died after landing on a tailing pond owned by Syncrude Canada Ltd, sparking public outcry."If large numbers of animals are going to die on account of the pollution created by our economic health, I don´t think it´s worth it," said Rebecca Black, a nurse from suburban Ottawa.EMISSIONSIn 2006, Prime Minister Stephen Harper announced that Canada would no longer pursue its targets under the Kyoto Protocol treaty on greenhouse gas emissions. By then, Canada´s emissions had risen 22 percent above 1990 levels, compared to a target under Kyoto of an average reduction of 6 percent by 2012.In the same period, Alberta´s emissions grew by 37 percent, despite the province being home to just over one tenth of Canada´s population, according to Environment Canada.Alberta emitted 234 million tonnes of Canada´s total 721 million tonnes of carbon dioxide in 2006, making it the most polluting province. In contrast, Alberta accounted for around 16 percent of Canada´s gross domestic product that year.With current CO2 levels at around 430 ppm, global greenhouse gas emissions are getting precariously high as UN scientists say the world must peak no higher than 450 ppm by 2015, to be followed by a sharp decline of 80 percent by 2050."If climate change is going to end up costing us more in the long run, I don´t see the point of continuing to pollute instead of paying to take the necessary precautions now," said Black.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

MERCADO DE BIODIESEL

Maior usina de biodiesel do MT entra em operação
A maior usina de biodiesel do Mato Grosso, em volume de produção, e a maior da América Latina, em tecnologia empregada, a Cooperativa de Biocombustivel (Cooperbio) entrou em operação em caráter experimental nesta segunda-feira (10), em Cuiabá.A fábrica foi instalada no Distrito Industrial da cidade, com um investimento de R$ 30 milhões, sendo R$ 6 milhões dos produtores da Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (AMPA) e da Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT) e R$ 24 milhões do Fundo de Apoio a Cultura do Algodão. Durante o teste de operação, a usina estará produzindo diariamente 100 mil litros de biodiesel, mas quando estiver operando com capacidade total deverá fabricar 350 mil litros por dia, o que representa uma produção mensal de 10,5 milhões de litros e anual de 126 milhões de litros. Segundo o presidente da Cooperbio, João Luiz Pessa, inicialmente a usina funcionará produzindo o biodiesel a partir do algodão e da soja, em razão da grande produção mato-grossense das duas culturas, mas a planta tem capacidade para processar o biocombustível a partir de qualquer sub-produto animal e de outros vegetais, como o girassol e o pinhão manso, por exemplo. Instrumento da cooperativaO destino da produção da usina será definido, conforme o presidente da Cooperativa, pelos mais de 400 grupos de associados. "Se eles entenderem que o preço do biodiesel está bom no mercado, então vamos produzir mais. Se eles acharem que o preço do biocombustível está baixo e o do diesel que eles usam em suas máquinas está muito alto, então vamos destinar a produção para eles. Se eles acharem que compensa mais vender o caroço do algodão e o farelo da soja, do que produzir o biodiesel, então vamos diminuir a produção. A usina é um instrumento deles", frisa. Tecnologia nacionalA usina foi construída utilizando tecnologia nacional, desenvolvida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)."Quando abrimos o edital para a construção da usina recebemos várias propostas, inclusive de algumas instituições do exterior, mas optamos pelo pacote oferecido pela Unicamp porque nos garantia o uso de um catalisador nacional; que o biodiesel não seria lavado, ou seja, que não teríamos efluentes e nem risco ao meio ambiente e que no processo poderia ser utilizado tanto o álcool metílico, obtido do petróleo, quanto o álcool etílico, que é o da cana-de-açúcar, o que nós dá a opção em caso de alta de um ou de outro", explica. LicençaPessa diz que os técnicos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vistoriaram a unidade e que dentro de no máximo uma semana o órgão deve conceder a licença de comercialização, possibilitando a venda do biodiesel produzido.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Canal da Cana

MT: Produtores instalam usina de biodiesel
Começa a operar hoje em Cuiabá (MT), a Cooperbio, usina de biodiesel construída pelos produtores de algodão e soja do Estado. A planta, com tecnologia 100% brasileira, tem capacidade para produzir 400 mil litros do combustível ao dia. A maior fábrica de Mato Grosso vai injetar no mercado 12 milhões de litros de biodiesel todos os meses, e o destino deles quem decide é o produtor.A planta "flex" permite o uso de vários tipos de álcool como reagentes e deve alcançar a produtividade pretendida usando 30% de algodão e 70% de soja como matéria-prima – proporção que pode variar de acordo com a sazonalidade. De acordo com o presidente da cooperativa, João Luiz Pessa, à usina só falta a licença de comercialização concedida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), mas até lá os 400 grupos de produtores associados podem usar o biodiesel nas lavouras.A Cooperbio nasceu a partir da preocupação dos agricultores com os custos de produção. Ao longo de dois anos foram investidos cerca de R$ 30 milhões para viabilizar a usina e o combustível demandado pelas máquinas agrícolas. De acordo com os cálculos da Associação Mato-grossenses dos Pro-dutores de Algodão (AMPA), o combustível representa hoje 12% do custo variável de uma lavoura de algodão — há quatro anos não passava de 4%.ProduçãoA Cooperbio está preparada para processar qualquer oleaginosa animal ou vegetal, e o custo industrial desse processamento é faturado ao produtor, cerca de R$ 0,40 por litro."Os produtores entram com a matéria-prima, que eles têm de sobra. A idéia é ter produção o ano inteiro para abastecer as lavouras daqui e negociar o combustível nos leilões da ANP", explica Pessa.O projeto da planta da Cooperbio foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), que se associaram à Lucato para executá-lo. Projeto sustentável, processa sem resíduos. Candido Lopes, um dos pesquisadores, explica que a idéia inicial era acabar com a dependência externa em relação aos equipamentos importados, e eles conseguiram."Não lavamos o biodiesel, o que traz ganhos ambientais e econômicos por eliminar os custos energéticos". No Mato Grosso, maior produtor do País, são cultivados 550 hectares com algodão, de onde saem 51% da produção nacional da fibra. O custo de cada hectare chega a US$ 2500 – três vezes superior ao da soja. O diretor-executivo Ampa, Décio Tocantins, diz que a expectativa dos 353 grupos associados à Cooperbio é de uma boa redução nos custos. "Queremos que o produtor faça uma lavoura barata", dizO Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola apontou redução de 27% da safra de 2009.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal do Brasil

Brasileiros desenvolvem combustível com algas marinhas
A geração de biodiesel com microalgas é o tema de um projeto coordenado por pesquisadores brasileiros no campus da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. Iniciado em 2006 através de uma parceria entre a Petrobrás, a própria UFSC e a Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG), o projeto é uma das principais tentativas dos centro de pesquisa no país para se encontrar a microalga ideal para a produção de combustível.As microalgas são minúsculos organismos, não visíveis a olho nu, e as pesquisas com biodiesel têm possibilitado aos cientistas conhecer um pouco mais de suas funções. Consideradas como grandes filtros naturais de carbono, as algas são responsáveis por 54% do oxigênio na atmosfera, segundo os próprios pesquisadores. Existem mais de 300 mil espécies na natureza, sendo que apenas pouco mais de 30 mil são catalogadas. O grande desafio da projeto brasileiro é justamente descobrir qual espécie seria mais adequada para a produção do combustível. Segundo o professor Roberto Derner, coordenador do Laboratório de Cultivo de Microalgas da UFSC, uma das grandes vantagens na produção de biodiesel através dos organismos marinhos é justamente a preservação ambiental.As microalgas crescem e são reproduzidas em pequenos tanques o que eliminaria a necessidade de grandes plantios agrícolas, como ocorre na produção do combustível através de cana-de-áçucar ou milho. A devastação de imensas áreas é apontada por ambientalistas como o principal problema das duas culturas.Pelo processo realizado no laboratório da universidade, as microalgas são coletadas, isoladas e identificadas, depois levadas para tanques de cultivo, para reprodução. As espécies que se reproduzem com maior velocidade e que possuam maior quantidade de óleo, são consideradas as melhores para produção do biodiesel. Após quatro dias, as algas isoladas são levadas para secagem e embaladas para evitar o contato com a luz e o oxigênio do ar. Na última etapa, as microalgas secas são colocadas em reator para extração do óleo que será utilizado na fabricação do combustível por meio de reações químicas.A bolsista Jully Anne Debortoli explica que a UFSC realiza a extração da biomassa a partir das algas marinhas e em seguida envia o material ao Rio Grande do Sul, onde será extraído o óleo. "É uma grande experiência trabalhar num projeto desses. O interessante é que cada universidade é responsável por uma função", conta. "Nós produzimos a biomassa, secamos e enviamos para a FURG, que realiza análises químicas e extrai o óleo".
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Redação Terra

Monsanto investe em tecnologia destinada à produção de biodiesel
O melhoramento genético no setor de biocombustíveis parece ser o novo foco da Monsanto. A empresa iniciou uma parceria na área de pesquisa com a empresa israelense Evogene visando o desenvolvimento de novas variedades de matérias-primas voltadas à produção de biodiesel. Na última semana, a companhia já havia anunciado no Brasil a aquisição da Aly Participações Ltda., controladora da CanaVialis S.A. e da Alellyx S.A., numa negociação que atingiu a marca dos US$ 290 milhões.Além do acordo para a pesquisa, a Monsanto comprou o equivalente a US$ 18 milhões em participação da Evogene, com possibilidade de comprar mais US$ 12 milhões no futuro numa negociação que estará sujeita a possíveis novas exigências da empresa israelense.A Evogene é uma das principais empresas do mundo atuando na área de pesquisa direcionada à biotecnologia para o uso de biodiesel e já vem desenvolvendo pesquisas direcionadas às culturas de milho, soja, algodão e canola, mas a partir da parceria com a Monsanto a mamona passaria a ser incluída na lista de estudos prioritários.A perspectiva para os primeiros resultados dos estudos é de médio prazo. O acordo de colaboração está previsto inicialmente para durar cinco anos e a pesquisa deverá abranger traços chaves da planta como produtividade, estresse ambiental e utilização do fertilizante.O acordo deve resultar para a Evogene um aporte de US$ 35 milhões. A empresa poderá ainda cobrar royalties dos produtos gerados com os resultados das pesquisas.A parceria é vista com cautela por pessoas ligadas ao setor de biodiesel no Brasil. Alguns players desse mercado temem que um possível pioneirismo de uma multinacional em sementes modificadas para a produção de biodiesel possa se reverter em custo adicionais para o produtor. "A Embrapa ou outras entidades locais poderiam receber incentivo para fazer uma parceria como essa, mas quem saiu na frente foi uma multinacional que irá cobrar royalties na hora de vender", diz o diretor de Tecnologia da AustenBio, Richard Fontana.No Brasil, onde a soja ainda é disparado o principal insumo para a produção do biocombustível, as pesquisas ainda estão em fase inicial. De acordo com o pesquisador da Embrapa Soja, Antonio Eduardo Pipolo, o processo para incorporar nas cultivares já adaptadas ao País uma alta concentração oléica pode demorar até 10 anos. "Na área de pesquisas com transgênico para esse setor podemos ficar para trás se não houver o investimento necessário", avalia.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por DCI - Comércio, Indústria e Serviços

Pesquisadores descobrem bactéria que libera diesel
Produzir combustíveis a partir de materiais "gerados" por fungos e bactérias está longe de ser novidade, mas muitos destes seres visos, até então, geravam tais líquidos a partir do consumo de alimentos, em um demorado - e/ou complicado - processo químico. Porém, pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, acabam de realizar uma importante descoberta: a de uma bactéria que libera excreções quase idênticas com o óleo diesel comercilizado em postos de gasolina de todo o mundo.A bactéria, conhecida como Gliocladium roseum, se alimenta de madeira de álamo e foi descoberta na Patagônia, região localizada na parte sul do continente sul-americano. Suas excreções são parecidas com o óleo diesel e podem resultar em BioDiesel em um futuro próximo, quando a tecnologia for dominada e puder ser aproveitada na indústria. Seria a maneira mais ecológica de se conseguir óleo diesel: plantando árvores para que tais bactérias gerem o combustível.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Auto Diário

MERCADO DE AÇUCAR & ÁLCOOL

Crise global sob a ótica ambiental
O mundo observa atônito o movimento de fúria nos mercados financeiros. Ondas de choque avançam sobre a economia real, atingindo indistintamente diversos setores, tanto os frágeis como também os sólidos. Em meio a essa inundação, ainda não é possível ter uma visão clara dos setores ou empresas que conseguirão manter-se equilibradas após o recuo das águas.Para contribuir com o debate, alguns elementos importantes de esclarecimentos se fazem necessários. Esses elementos fornecem indicações racionais de que o Brasil deverá manter índices positivos de crescimento econômico.Historicamente, são verificados movimentos geopolíticos e até mesmo ciclos de ascensão e queda nos ataques a preços de produtos e serviços: motim da fome na França, guerras, crise de 29, choque do petróleo, só para citar alguns mais freqüentes na memória coletiva.Ocorre que com a globalização e a maior interligação dos mercados, esses ciclos tornaram-se mais curtos e com ondas de propagação mais dinâmicas.Esse cenário atual merece uma visualização sob a ótica ambiental. Fenômenos climáticos conseqüentes do aquecimento global influenciam a movimentação bilionária de recursos, atingindo também, indistintamente, todos os setores e países. Os Estados Unidos são alcançados freqüentemente por furacões e desembolsam cada vez mais recursos com pagamentos de seguros. Nesse caso, estas companhias têm uma preocupação crescente, já que impactadas nos seus resultados financeiros, não é irreal supor que essas seguradoras venham apresentar balanços pouco atraentes.Para o Brasil, no entanto, o momento é de atenção. Porém, claramente, voltada às oportunidades globais que se apresentam. Evidente que seu mercado interno, que representa 85% do Produto Interno Bruto (PIB), indica que poderia suportar uma retração do comércio internacional, sobretudo de produtos manufaturados. Isso garantiria uma espécie de crescimento por inércia, com fortalecimento ainda maior do mercado interno e, em razão dessa questão macroeconômica, manter alguma estabilidade de preços.Por outro lado, nossa principal fonte de otimismo se dá a partir do potencial exportador de commodities, sobretudo agrícolas. Os preços apresentam-se em um patamar semelhante ao registrado há um ano (outubro de 2007), apesar de alegações de alarmistas de que os preços sofreram enorme redução, tomando-se como base um pico insustentável de abril de 2008.A notícia mais favorável vem da China. Com seu desenvolvimento econômico e social agregou 450 milhões de pessoas em uma camada que consome mais alimentos – e com mais proteínas. Isso resultou diretamente em um expressivo aumento de exportações brasileiras de alimentos, principalmente soja. Novamente uma questão climática, já que a China vem sofrendo com escassez de água para esse aumento de demanda agrícola, preferindo importar do Brasil.Atualmente, o governo chinês desenvolve um agressivo programa de inclusão social, prevendo trazer a essa nova classe de consumidores de alimentos cerca de 850 milhões de chineses. O atendimento a essa necessidade de grãos poderá ser feita pelo Brasil, único país capaz de responder com agilidade a esses volumes expressivos de alimentos.Também em razão de questões ambientais, o Brasil será beneficiado com o mercado da China. O Brasil produz a metade do petróleo chinês, mas o consumo deles é quatro vezes maior, sendo mais dependente externamente dessa fonte de energia. Como resposta, o governo chinês estuda paulatinamente a substituição da utilização de combustíveis fósseis por renováveis, menos poluentes, sendo os biocombustíveis brasileiro o alvo preferido.Essa medida vai representar um acréscimo importante na pauta de exportação brasileira, sobretudo do etanol. Nesse caso, a indústria do setor sucroalcooleiro se movimenta com melhoria nos processos produtivos, expansão de unidades para outros países – sobretudo na África – e práticas de responsabilidade socioambiental dos combustíveis renováveis.Toda essa nova geração de recursos de exportação contribui para minimizar efeitos de uma desaceleração global, nesse momento de turbulência, implicando para o Brasil o aproveitamento econômico de sua área produtiva e agricultável.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Diário da Manhã - Goiânia/GO

Açúcar: Falta de dinheiro dá o tom
O mercado de açúcar fechou a semana [03 a 07/11] basicamente inalterado para os contratos com vencimento em março e maio de 2009 e com modesta alta de 3 dólares por tonelada para os vencimentos seguintes. Isso depois de ter conhecido um aumento substancial na volatilidade dando a percepção que estamos dentro de um carrinho de montanha russa. A posição em aberto caiu mais 4.000 lotes na semana, ou seja, mais 200.000 toneladas que foram liquidadas. Incrível o decréscimo de volume negociado nas bolsas. Todas as commodities passam por esse encolhimento no volume de operações.Os fundamentos do açúcar continuam positivos, mas são ofuscados pelos fatores exógenos que todos conhecemos. Até que o mundo entre novamente nos trilhos vamos sofrer os sacolejos que vimos na semana passada. O consumo mundial, no entanto, cresce em cerca de 3 milhões de toneladas em bases anuais. E o acréscimo mais importante nos últimos anos veio de Índia e China que crescem menos em 2009, mas ainda acima de 6%.Por aqui, a falta de crédito força as usinas a empurrarem com a barriga suas fixações para 2009. Muitas corretoras reduziram os limites dados a elas, priorizando qualidade [leia-se, selecionando clientes mais líquidos] e cumprindo determinação dos seus respectivos departamentos de crédito. Por outro lado, aquelas usinas que fazem as fixações através das tradings também sofrem do mesmo problema porque essas também passam por restrições no fluxo de caixa e assim, somente aceitam que as usinas fixem suas vendas mais próximo do embarque. Em situações como essa que se apresenta só se pode esperar que a volatilidade cresça, sem idéia do que isso pode fazer com os preços. Se todos resolverem fixar no último minuto seja porque não tem linha ou porque as tradings não permitem, o mercado pode experimentar uma baixa significativa. Em outras palavras: a falta de dinheiro vai dar o tom e a direção do mercado.A volatilidade das opções está subindo. A volatilidade de Maio/2009 e Julho/2009 está em 41% e 38% respectivamente, um aumento substancial de quase 3% na semana. Quanto maior a percepção de risco e aumento da incerteza sentidos pelo mercado, maior prêmio as pessoas estarão dispostas a pagar para se proteger. Estamos diante de uma excelente oportunidade para aqueles que querem aproveitar essa volatilidade desproporcional. Convenhamos: uma volatilidade de 41% para uma opção que vai vencer em fevereiro não se sustenta. Portanto, se você tiver coragem venda opções de compra para adicionar valor na sua fixação de venda (usinas), ou venda opções de venda para diminuir o custo de aquisição de sua matéria prima (consumidores). Mas converse com bastante carinho com seu financeiro antes....Crescem os rumores no mercado de que algumas incorporações, fusões e aquisições venham a ocorrer no setor sucro-alcooleiro antes que Papai Noel chegue. Aguardemos. Mudando de assunto, o mundo não se emocionava tanto com a vitória de um candidato desde John F. Kennedy. A lavada de 364 x 162 imposta por Obama lavou a alma de todos aqueles com um mínimo de decoro depois de oito anos do pior e mais isolacionista governo americano de todos os tempos. Em Washington DC, Obama obteve nada menos do que 92.9% dos votos. Bush já vai tarde e certamente será guindado ao posto de um dos piores presidentes americanos de todos os tempos, junto com Buchanan, que nada fez para coibir a propagação da escravidão, ou Harding que jogava pôquer enquanto seus amigos saqueavam o Tesouro. Lá como cá maus políticos há. Livrar-se deles é uma benção.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agroind

Açúcar moçambicano exportado para os países da União Européia
O Centro de Promoção da Agricultura (Cepagri) de Moçambique informou sexta-feira em Maputo que todas as exportações de açúcar efectuadas tiveram como destino os mercados preferenciais da União Europeia.De acordo com o Cepagri, 8.083 toneladas seguiram para os países da União Europeia no âmbito da iniciativa "Tudo menos armas" (EBA, na sigla em inglês), 6.391 toneladas no ambito do Protocolo do Açúcar e 44.623 toneladas no contexto das Quotas Complementares.O jornal Notícias, de Maputo, que cita o Cepagri, diz que se a previsão de exportar 175.185 toneladas de açúcar se concretizar, Moçambique obterá uma receita estimada em 96 milhões de dólares.A maior parte das exportações deste ano será destinada aos mercados preferenciais, para onde deverão ser exportadas 106.685 toneladas de açúcar amarelo, com 65.800 toneladas destinadas ao mercado internacional livre.Relativamente a este mercado, depois da recuperação dos preços de açúcar verificada no primeiro trimestre, os mesmos voltaram a cair nos dois primeiros meses do segundo trimestre, para depois mostrarem um sinal de recuperação no último mês do trimestre.Com efeito, os preços baixaram de 281 dólares por tonelada em Março para 224 dólares em Maio, seguindo-se uma pequena subida em Junho, atingindo 236 dólares por tonelada.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Macauhub

Queima da cana deve acabar até 2014
O secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, esteve esta semana em Araçatuba, onde participou da inauguração de uma estação de monitoramento da qualidade do ar, no câmpus da Unesp, e da Agência Ambientel Unificada, que deve agilizar as licenças ambientais.Na sede regional da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), Graziano recebeu a Folha da Região, onde falou sobre o Protocolo e Zoneamento Agroambiental. Graziano também afirmou que a queima da palha da cana-de-açúcar deve acabar antes do período firmado pelos usineiros com o Governo do Estado. Confira a entrevista.Folha da Região - Como está o andamento do Protocolo Agroambiental?Xico Graziano - Houve uma adesão muito grande das usinas e destilarias da região, tanto na redução da queimada quanto na recuperação das matas ciliares. O setor canavieiro já identificou 140 mil hectares no Estado de São Paulo em recuperação de mata ciliar. Isso é mais da metade de tudo aquilo que nós cadastramos em nosso sistema. Então, o setor vem cumprindo à medida que se comprometeu, obedecendo aos requisitos ambientais. Nós queremos o álcool, uma vez que o combustível é bom para a Agenda Ambiental, mas a produção de cana tem que ser sustentável.Em relação ao Zoneamento Agroambiental, ele atende todas as necessidades?O Zoneamento foi elaborado pela Secretaria Estadual do Meio Ambienta com o apoio da Secretaria de Agricultura do Estado. Ele é uma necessidade da sociedade paulista e nacional, por isso é preciso organizar melhor a produção e ter critérios diferenciados para o licenciamento. As regiões que a cana-de-açúcar podem se expandir mais facilmente. Em outras já há uma concentração muito elevada. O Zoneamento diferencia essas situações. Onde há problemas com recursos hídricos nós seremos muito mais rigorosos para dar licença ambiental. Na região Oeste, a expansão é mais fácil, então as licenças levarão isso em consideração. Nós temos agora torneirinhas que se regulam para a cana-de-açúcar em São Paulo.O Zoneamento atende as necessidades das usinas da região, que estão em franca expansão?A resposta é sim! São Paulo vai continuar na liderança brasileira da produção de açúcar e álcool, gerando muitos empregos.Vamos exportar álcool garantindo que o etanol que sai daqui é verde. É um etanol que pode ser comprado pelo mundo, pois não traz consigo problemas ambientais.Como está a questão da queima da palha da cana-de-açúcar?A lei diz que a cana pode ser queimada até 2021. Mas pelo protocolo de compromissos assinado com o Governo, as queimadas acabam em 2014. No caso dos pequenos fornecedores de cana, foi solicitado um tempo maior, até 2017. Ainda estamos analisando o pedido. O que queremos é que as grandes áreas de queimadas desapareçam. Atualmente, as áreas de expansão de cana só recebem licença ambiental para a colheita crua. Não é permitido mais queimar cana na expansão dos canaviais. Isso já está acontecendo no Estado. Ou seja, o prazo para acabar com a queimada será reduzido, pelo bem do meio ambiente.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha da Região - Araçatuba/SP

Florescimento da cana é um sinal de alerta
O florescimento da cana-de-açúcar pode causar sérios prejuízos e perdas ao setor sucroalcooleiro, pois prejudicam a produtividade e comprometem o processo de extração de açúcar na indústria. O fenômeno do florescimento ocorre quando as condições climáticas são favoráveis ao seu aparecimento, como o fotoperíodo curto, umidade antes e durante o processo de indução, diferença entre as temperaturas médias diurnas e noturnas e sensibilidade da cana. Mesmo as variedades não floríferas, quando colocadas em regiões onde as condicionantes são altamente favoráveis, sofrem este efeito, florescendo e causando os danos ao rendimento da cultura.Alterações morfológicas e fisiológicas são os primeiros sintomas prejudiciais do florescimento, que causa acúmulo de sacarose na cana-de-açúcar. A formação da flor drena a sacarose e causa prejuízos à qualidade da cana. O florescimento causa também a isoporização – ou chochamento –, que se caracteriza pelo secamento do interior do colmo e perda de peso final, por conta da redução do volume de caldo.É possível evitar o florescimento fazendo o manejo das variedades floríferas e planejando sua colheita para início de safra, entretanto essa não é a estratégia mais usual nem a mais viável, afirma João Pivetta, gerente de cultura Cana da Bayer CropScience. "Teríamos que colher tudo no início de safra", comenta. "O investimento em inibição de florescimento é certamente o mais seguro, pois caso as condições climáticas não sejam suficientemente favoráveis para a indução, a brotação da soqueira já é um benefício que garante o investimento", conclui o executivo.Para auxiliar os produtores de cana-de-açúcar, a Bayer CropScience desenvolveu o regulador de crescimento Ethrel, que, aplicado no período indutivo, inibe a ocorrência do florescimento da cana, evitando a isoporização. Além disso, apresenta um efeito positivo na brotação da soqueira, incrementando ganhos na produtividade do corte seguinte. O produto ainda auxilia na aceleração da maturação, e permite o adequado manejo da cana na colheita, de acordo com a empresa.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por BrasilAgro

Valor da cana produzida em Rio Preto tem alta de 7%
O valor da produção de cana-de-açúcar na região de Ribeirão Preto cresceu 7% neste ano em comparação com o ano passado. De acordo com o levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA), o valor de produção da cana nas 20 cidades do Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de Ribeirão saltou de R$ 864 milhões no ano passado para R$ 931,4 milhões neste ano. A ampliação da área plantada na região, que saltou de 317,9 mil hectares (ha) para 375 mil ha durante a safra 2007/08, segundo levantamento do IEA, e o volume de cana que deve ser produzida nesta safra, de 30,8 milhões de toneladas, contribuíram para o aumento no valor da produção neste ano. "Neste ano, a produção foi maior, o que pode ter elevado o lucro dos produtores", disse a pesquisadora científica do IEA, Denise Caser, uma das responsáveis pelo levantamento. De acordo com o presidente da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul (Orplana), Ismael Perina, o valor da produção foi maior porque, neste ano, o setor sucroalcooleiro moeu mais cana. "Acredito que o motivo foi esse, já que o valor da tonelada da cana-de-açúcar ficou estável em relação ao ano passado." Para ele, o aumento ocorreu em Jardinópolis, Cajuru e Cássia das Coqueiros. Segundo o relatório do IEA, os números mostram uma safra positiva e a tendência de crescimento da produção de cana. "A mantém a sua participação no valor da produção das regiões paulistas, passando a ser o principal produto de 20 regiões em 2008, contra 21 em 2007", descreve o levantamento do IEA. Neste ano, a cultura representa 74% da produção agrícola da região. Em 2007, a cana representava 73% da produção total. Os valores da produção agrícola total da EDR de Ribeirão acompanharam o aumento verificado na cana. Em 2007, o valor total da produção na região foi de R$ 1,171 milhão. Neste ano, foi de R$ 1,255 milhão. Aumento de 7% também. Valorização931 mi Valor total, em reais, da cana produzida em 20 cidades da região neste ano; em 2007 o valor foi de R$ 864 mi. Valor mais alto é de EDR de Orlândia Dos 28 Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDR) do IEA que têm a cana-de-açúcar como o principal produto produzido, o de Orlândia é o que possui o valor de produção mais alto, de R$ 1,177 milhão. Em segundo lugar está o EDR de Barretos, onde o valor de produção do produto é de R$ 1,166 milhão. Ribeirão Preto aparece em terceiro lugar. O EDR de Barretos é líder na lista do valor de produção total das regiões paulistas, com participação de 5,6% no valor total do Estado. Ribeirão está em sétimo lugar entre os 40 EDRs do Estado, com participação de 3,33% no valor total. Em todo o Estado, a estimativa do valor da produção agropecuária em 2008 é de R$ 37,7 bilhões, um aumento de 18,4% em relação a 2007. Segundo o IEA, sem a cana, o valor da produção paulista em 2008 seria de R$ 24,9 bilhões. O IEA deve divulgar mais um relatório sobre o valor da produção agrícola de 2008, mas segundo pesquisadores, esta estimativa é mais próxima do valor real, já que apresenta dados até outubro.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Cosmo Online

Audiência pública sobre instalação de usina em Campo Grande reúne 400 pessoas
Quase 400 pessoas assistiram a audiência pública que apresentou o projeto de instalação da Campo Grande Agroenergia S/A, que deve ser a primeira usina sucroenergética da Capital de Mato Grosso do Sul. O evento foi promovido no Sindicato Rural do município e contou com a participação de um grande número de estudantes dos cursos técnicos de açúcar e álcool da cidade, além de empresários do setor, representantes de organizações não-governamentais, do Ministério Público Estadual (MPE) e das secretarias estadual e municipal do Meio Ambiente. O assessor jurídico do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Pedro Mendes Neto, coordenou a audiência. Ele explicou que o evento é de extrema importância, pois apresenta a comunidade o projeto de implantação da usina e também o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) que mostra as conseqüências que a instalação de um empreendimento deste porte causará na região. ProjetoO diretor-executivo do grupo que está implantando a usina, Gabriel Corral Jacintho, fez a apresentação de todo o projeto. Ele afirmou que a escolha de Campo Grande para receber a usina foi feita com base em critérios que levaram em conta a alta potencialidade econômica da região; a infra-estrutura para a instalação do empreendimento, com fácil acesso à rede de energia e a uma rodovia pavimentada; o clima, que é ideal para o cultivo da cana; a topografia da área, que é 100% plana e favorece a mecanização no plantio e colheita; e ainda a logística de escoamento da produção, que deve beneficiada com a viabilização de projetos do município e do Estado, como o terminal inter-modal de cargas (complexo rodo-ferroviário) e o poliduto.Um dos principais pontos destacados pelo diretor na apresentação, foi com a preocupação ambiental na instalação da usina. Jacintho citou como exemplo a fertirrigação, que será feita toda com tubulação subterrânea para evitar qualquer tipo de contaminação dos mananciais. O diretor explicou ainda que o projeto será desenvolvido pelos grupos empresários Jachinto e Pinesso e que a previsão é de um investimento entre a implantação da fábrica, a compra de máquinas e o cultivo da cana de R$ 450 milhões, sendo 25% de recursos próprios dos dois sócios e o restante vindo de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de outras instituições financeiras. A previsão de faturamento quando a usina estiver funcionamento com capacidade total, produzindo 270 milhões de litros de etanol e co-gerando 68 MW de energia é de R$ 230 milhões por ano. Área impactadaMáyra Golin, da Arater Consultoria, que fez os estudos técnicos para a implantação da usina, mostrou na audiência que a instalação da unidade causará reflexos em pelo menos cinco municípios: Campo Grande, Nova Alvorada do Sul, Sidrolândia, Jaraguari e Terenos. "Sabemos que a instalação de uma usina sempre causa alguns impactos, especialmente ao meio ambiente. Mas o que estamos fazendo é prevendo ações para que esses impactos sejam minimizados e compensados", explicou. Após a apresentação do projeto, o público presente, a maioria estudantes dos cursos técnicos de açúcar e álcool de Campo Grande, fez perguntas sobre o empreendimento. A partir da conclusão desta etapa, o Imasul e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e da Tecnologia (Semac) vão analisar o RIMA apresentado e no início de 2009 vão apresentar um parecer grupo que vai implantar a usina. Se o parecer apontar alguma recomendação ao projeto, o grupo terá que cumpri-la, para só então obter a licença prévia de instalação, que possibilita o início das obras do empreendimento. Se não existir nenhuma pendência já deverá ser concedida à licença prévia. O cronograma estabelecido pelos sócios da Campo Grande Agroenergia S/A é do início da construção no segundo semestre de 2009 e entrada em operação no fim de 2010.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Canal da Cana

CTC anuncia sua quarta geração de variedades de cana-de-açúcar
A Madis Rodbel, uma das principais fabricantes de soluções de ponto e acesso do país, apoia o evento, organizados pelo CTC – Centro de Tecnologia Canavieira que acontecerá, no dia 11 de novembro (terça-feira), no Spazio di Fatto (Av. Prof. Alberto Vallet Sachs, 650 - Piracicaba). Na oportunidade o CTC fará o lançamento e liberação para plantio de três novas cultivares de cana-de-açúcar.O novo grupo de variedades de cana-de-açúcar foi desenvolvido com base em estudos e recursos de última geração, e será liberado para plantio em diversas regiões do País. Além desse lançamento o CTC apresentará também novos produtos, como por exemplo, o CTCSat.A Madis Rodbel, presa pelo desenvolvimento de novas tecnologias. "Apoiamos o evento, pois sabemos que essa é uma oportunidade única de se mostrar as novas tecnologias desenvolvidas pelo Centro de Tecnologia Canavieira e de ajudarmos no desenvolvimento freqüente da indústria canavieira brasileira" afirma Rodrigo Pimenta.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Portal Fator Brasil

RS: Estado deve entrar no zoneamento da cana
A espera está chegando ao fim: após dois meses de expectativa em relação ao anúncio sobre a inclusão ou não do Rio Grande do Sul no zoneamento da cana-de-açúcar, o mistério deve chegar ao fim até meados deste mês. Especialistas afirmam que o Estado será contemplado como apto a receber todos os benefícios oriundos do zoneamento, como acesso a recursos do Pronaf e seguro agrícola. "O ministro Stephanes já assegurou para várias autoridades gaúchas que o Estado será incluído. O grande impasse se deve agora ao tamanho da área que será destinada para o plantio", afirma o assistente-técnico do gabinete do deputado Heitor Schuch, Luis Alberto Bairros. Para que o Estado possa alcançar a auto-suficiência em termos de produção de álcool, são necessários 500 mil hectares plantados de cana. Para garantir que esse volume seja efetivamente produzido e não concorra com outras culturas, será preciso que o zoneamento contemple áreas entre 850 mil a um milhão de hectares. "Precisamos dessa garantia, pois contamos com a possibilidade de os agricultores optarem por plantar cana e transformá-la em outros produtos", diz Bairros. Segundo ele, o documento já foi analisado pelos ministérios da Agricultura e Meio Ambiente e agora encontra-se na Casa Civil, onde estão sendo definidas as políticas que acompanharão o zoneamento. A expectativa do setor é de que sejam liberadas opções de financiamento para custeio e também para investimento, para que os produtores possam, além de plantar cana, processá-la na propriedade, através de pequenas usinas de álcool. "Assim, o agricultor também poderá agregar valor ao seu produto, com sua própria indústria."Os investimentos para a implantação de uma usina de álcool no caso de um produtor que implantar 15 hectares de cana serão de R$ 100 mil, valor que, segundo Bairros, pode ser pago com uma safra e meia. O Rio Grande do Sul, que cultiva hoje 35 mil hectares de cana, destina 10 mil deles para a produção de etanol, que resulta em 7 milhões de litros do combustível. A intenção é de chegar, num prazo de dez anos, à produção de 600 milhões de litros de álcool, oriundos dos 500 mil hectares necessários para obter auto-suficiência. As regiões que devem ser indicadas como aptas para o plantio da gramínea são Alto Uruguai, Litoral Norte e Depressão Central.Conforme a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura (Mapa), a entidade só voltará a divulgar informações sobre o zoneamento após o anúncio oficial feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o ministério confirma que o anúncio deve ocorrer na terceira semana de novembro. O assessor da Comissão de Política Agrícola da Fetag, André Raupp, disse que a expectativa entre os pequenos produtores é muito positiva, pois com a inclusão do Estado no zoneamento será possível melhorar as lavouras, além de ampliá-las. "Os canaviais gaúchos, além de aumentarem em termos de área, serão beneficiados em termos de qualidade." O assessor da Fetag diz que é grande a expectativa sobre a liberação de recursos para o financiamento de projetos de usinas para processamento da cana. "Com o zoneamento, os riscos da cultura são diminuídos e a tendência é de facilitar o crédito, com as agências financeiras se posicionando de forma mais flexível." Ele lembra que a cana-de-açúcar já tem história no Rio Grande do Sul e que faltava apenas o reconhecimento do governo federal de que "temos clima e solo favoráveis para o cultivo da gramínea."
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Jornal do Commercio

ECONOMIA & MERCADO

Ministra francesa alerta para "tentações protecionistas" diante de crise
A ministra da Economia, da Indústria e do Emprego da França, Christine Lagarde, alertou nesta segunda-feira, em São Paulo, para as "tentações protecionistas" de países diante da crise financeira. Segundo ela, o governo do presidente Nicolas Sarkozy vai manter as reformas do país, a fim de tornar a economia francesa menos restrita e mais competitiva. "A economia da França é restrita, por questões impostas por si própria. Há uma série de restrições que devem ser levantadas para que a economia francesa seja mais competitiva. Vamos continuar as reformas apesar da crise, para levantar tentações protecionistas", disse. Nas últimas negociações da Rodada Doha de liberalização mundial do comércio na OMC (Organização Mundial de Comércio), em julho deste ano, a França resistiu a um acordo por defender benefícios e subsídios sobretudo ao setor agrícola. Quanto às restrições européias aos biocombustíveis, questionadas por países produtores como o Brasil, Lagarde se eximiu de antecipar uma posição de seu país para reduzir o embate. Mas disse que o presidente Nicolas Sarkozy deverá apresentar uma decisão até o final de dezembro, quando a questão deverá ser debatida no âmbito das relações de Brasil e União Européia. A ministra francesa participa nesta segunda-feira da abertura dos Encontros dos Negócios França-Brasil, com o objetivo de impulsionar o comércio entre os dois países. Segundo ela, a França quer dobrar o número de pequenas e médias empresas francesas que trabalham no Brasil, até chegar a 600 companhias. Esse também é o evento de pré-lançamento do Ano da França no Brasil, a ser realizado em 2009. Segundo Lagarde, em 2009, haverá uma trabalho para mudar a imagem da França no Brasil, e vice-versa. "O Brasil é um país diferente do que era anos atrás. É um país forte, ocupa o 10º lugar em termos de PIB [Produto Interno Bruto], é forte em matérias-primas, agricultura e tecnologia variada. Como se vê na imprensa internacional, é um país que nunca pára de ser emergente, mas que tem uma posição muito forte", disse. Apesar de o Brasil ser o principal parceiro da França na América Latina, é o 25º cliente e 23º fornecedor para o país europeu --contribui para apenas 0,8% dos fluxos comerciais totais da França, segundo dados da Ubifrance, agência francesa de desenvolvimento internacional das empresas. As vendas francesas para o Brasil são puxadas pela indústria aeronáutica (com alta de 20,5% em 2007 ante expansão das exportações totais de 2,3%), enquanto do lado brasileiro destaca-se o fornecimento de commodities. G20 Lagarde, que também participou da reunião do G20 financeiro no final de semana, disse não ter se decepcionado com a ausência de propostas concretas ao final do encontro para solucionar a crise financeira global. "Eu não estou decepcionada, porque nosso objetivo era fazer um trabalho de preparação para a reunião dos nossos chefes em Washington, na próxima semana. Nosso desejo era preparar e eliminar dificuldades e divergências para nossos chefes fazerem propostas sobre questões de valor e ações concretas", disse. Na reunião, o G20 sugeriu que ocorra uma série de mudanças na estrutura dos órgãos financeiros internacionais, como o FMI (Fundo Monetário Mundial), um maior controle sobre a movimentação de investidores e mais medidas de estímulo ao crescimento econômico. Porém, em nenhum dos casos foram anunciadas medidas objetivas, o que se espera da reunião em Washington. "O encontro me permitiu expor as idéias européias, de regulação de produtos e territórios, a necessidade de mecanismos e termos para um pólo de coordenação e reposicionar o FMI. É preciso revisar as condutas e normas contábeis e termos mecanismos de alerta", afirmou Lagarde. Entre as medidas da União Européia para enfrentar a crise, a ministra da França destacou a decisão do BCE (Banco Central Europeu) em reduzir os juros para 3,25% ao ano (o segundo corte em um mês), do ponto de vista de política monetária. No âmbito da política fiscal, ela valorizou a decisão da França de não compensar a redução de receita com elevação de impostos. "Também encorajamos países da União Européia a tomar medidas pontuais e oportunas à agenda", disse.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Folha Online

Economia fechada protege rating do Brasil, diz Fitch
A economia relativamente fechada em relação a outros países emergentes e o elevado nível de reservas internacionais devem preservar o Brasil no grupo dos países considerados de baixo risco de crédito em 2009, segundo a Fitch."O fato de o Brasil ter a economia mais fechada o protegeu", disse à Reuters o diretor-executivo da agência no país, Rafael Guedes.A Fitch reafirmou nesta segunda-feira o rating soberano do Brasil, atualmente em "BBB-", assim como a perspectiva estável. Ao mesmo tempo, a instituição mudou a perspectiva para a nota do México de estável para negativa, e a da Chile de positiva para estável. Bulgária, Cazaquistão, Hungria e Romênia tiveram os ratings reduzidos.Uma vez que a corrente de comércio tem uma participação percentual menor do que outras nações em relação ao PIB, o Brasil deve ser menos afetado pelos efeitos da desaceleração da economia global, mesmo sendo grande exportador de commodities.A expectativa da Fitch é que o conjunto da economia dos países desenvolvidos (Estados Unidos, Europa, Japão) deve ter uma contração econômica de 0,8 por cento no ano que vem.Outro fator que, segundo a Fitch, blinda o Brasil contra uma eventual piora da crise são os cerca de 200 bilhões de dólares de reservas internacionais.Assim, mesmo diante de um congelamento completo das linhas internacionais de crédito, somando-se a uma previsão de déficit em transações correntes de 39 bilhões de dólares, as reservas e os investimentos estrangeiros diretos estimados em 18 bilhões de dólares superariam com sobras a necessidade de financiamento em 2009."Nessa figura, o país aparece muito bem", disse Guedes.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Reuters

Fed leiloa 150 bilhões de dólares a 17 dis para fim de ano
O Federal Reserve (Fed) anunciou nesta segunda-feira que concederá durante o dia 150 bilhões de dólares aos bancos em uma operação de refinanciamento a 17 dias para dar-lhe liquidez nos últimos dias do ano.As somas concedidas serão colocadas à disposição dos bancos em 22 de dezembro. O período de fim de ano é tradicionalmente tenso em matéria de caixa para os bancos, que liquidam suas contas anuais.Em seu comunicado, o Fed confirmou as modalidades de uma operação que foi anunciada como sujeita a mudanças.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Agência AFP

Emergentes devem ter cautela ao lançar incentivo econômico,diz Trichet
Os países com perspectiva de queda na inflação e com as contas públicas em relativa ordem devem aproveitar essa situação para adotar medidas de irrigação da economia. A mensagem foi passada hoje pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, que participou da reunião bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS), em São Paulo."Os países com baixo nível de déficit devem usar essa margem de manobra para amenizar o impacto da crise sobre suas economias " , disse Trichet, sem comentar casos específicos. Ele lembrou que muitos países, principalmente os emergentes, ainda têm taxas e perspectivas de inflação " relativamente altas " e que, por isso, devem ter cautela na hora de tomar medidas de incentivo à economia, como por exemplo redução da taxa de juros.Apesar do alerta, Trichet elogiou a medida tomada pelo governo chinês, que anunciou uma ajuda de US$ 586 bilhões para estimular a economia local. " O governo da China decidiu seguir pelo caminho que recomendamos " , afirmou. Questionado sobre a longevidade e a intensidade da crise nos mercados, Trichet preferiu não arriscar palpites. A seu ver, o que se vive hoje é um processo de correção de grande magnitude. " Nosso sentimento é de que é preciso ficar muito atento, pois o processo de correção ainda está ocorrendo " , declarou ele, sem revelar perspectivas de prazo para o arrefecimento da turbulência.Mesmo assim, revelou que as estimativas mais recentes para a economia global em 2009 já são menos pessimistas do que as anteriores. Os países com perspectiva de queda na inflação e com as contas públicas em relativa ordem devem aproveitar essa situação para adotar medidas de irrigação da economia. A mensagem foi passada hoje pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, que participou da reunião bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS), em São Paulo."Os países com baixo nível de déficit devem usar essa margem de manobra para amenizar o impacto da crise sobre suas economias " , disse Trichet, sem comentar casos específicos. Ele lembrou que muitos países, principalmente os emergentes, ainda têm taxas e perspectivas de inflação " relativamente altas " e que, por isso, devem ter cautela na hora de tomar medidas de incentivo à economia, como por exemplo redução da taxa de juros.Apesar do alerta, Trichet elogiou a medida tomada pelo governo chinês, que anunciou uma ajuda de US$ 586 bilhões para estimular a economia local. " O governo da China decidiu seguir pelo caminho que recomendamos " , afirmou. Questionado sobre a longevidade e a intensidade da crise nos mercados, Trichet preferiu não arriscar palpites. A seu ver, o que se vive hoje é um processo de correção de grande magnitude. " Nosso sentimento é de que é preciso ficar muito atento, pois o processo de correção ainda está ocorrendo " , declarou ele, sem revelar perspectivas de prazo para o arrefecimento da turbulência.Mesmo assim, revelou que as estimativas mais recentes para a economia global em 2009 já são menos pessimistas do que as anteriores.
Fonte: ANERTT/Marcílio Novaes Maxxon por Valor Econômico
Dr. Marcílio Novaes Maxxon
O combate à corrupção está intimamente vinculado à transparência.


*Leituras para Análise Estratégica eo Desenvolvimento do País:

Altos Estudos BrasileirosPor MARCÍLIO NOVAES MAXXONI- POLÍTICA E GESTÃO PÚBLICA:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/fevereiro_29.htmII- PPP-PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/marco_28.htmIII- O PAPEL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_09.htmIV- CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/maio_16.htmV- SENADO FEDERAL E CONGRESSO NACIONAL:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_01.htmVI- PROCESSO LEGISLATIVO DO CONGRESSO NACIONAL, POR MARCÍLIO NOVAES MAXXON:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/junho_16.htmVII- O QUE É A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, E A LEI DE CRIMES FISCAIS. O ESPÍRITO DA LEI:http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/julho_01.htm

Artigo: FBI - A Ciência da Inteligência e da Informação: http://www.portalbrasil.net/2004/colunas/politica/abril_11.htm
Por Marcílio Novaes Maxxon


Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Audiências Públicas e Reuniões Técnicas

03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal”
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petrólio
IBPJõao Carlos França de Lucca, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustiveis
PetrobrasJosé Sérgio Gabrielli, Presidente da Petrólio Brasileiro S.A.
03.06.2008 – Audiência Pública "Debate sobre o Marco Regulatório do Petróleo diante da perspectiva de descoberta e desenvolvimento de novas bacias petrolíferas na Camada do Pré-Sal monetária” (Notas)
13.05.2008 – Audiência Pública “Diretrizes, implementação e perspectivas futuras da política monetária”
Banco Central do BrasilHenrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil

15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera"
IBGEEduardo Pereira Nunes, Presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ANPHaroldo Borges Rodrigues Lima, Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
PetrobrasGuilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção da Petróleo Brasileiro S.A.
15.04.2008 – Audiência Pública "Critérios técnicos de repartição dos royalties provenientes da atividade de exploração petrolífera" (Notas)

14.05.2007 - Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Petrobras Paulo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento
Única Eduardo Pereira de Carvalho, Presidente
Abegás Carlos Eduardo de Freitas Brescia, Diretor

28.05.2007 - Petróleo e Gás Natural
MME João José de Nora Souto, Secretário de Petróleo e Gás
PETROBRAS Guilherme de Oliveira Estrella, Diretor de Exploração e Produção
SHELL John Haney, Vice-Presidente
Institucional
Em 20 anos, Congresso fez 62 emendas à Constituição
O fracasso da revisão constitucional de 1994
Emendas "paralelas" e fatiadas, soluções para os impasses políticos do Congresso
Algumas mudanças que o Congresso fez na Constituição

Fonte: ANERTT por Agência Senado

O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEIS
O BRASIL E OS BIOCOMBUSTÍVEISINTERATIVO PARA VOCÊ:http://www.discoverybrasil.com/discover yhoje/viciados_em_petroleo.shtml?vMenu=0 &vPrograma=6&vContenido=0_1ANERTT/DISCOVERY*


*A ANERTT, é signatário do Pacto Global: O Pacto Global é essencial para a parceria entre o setor privado e as Nações Unidas no combate efetivo a CORRUPÇÃO.

http://www.pactoglobal.org.br/pg_principio.php

http://www.unglobalcompact.org/


CONPETRO - Confederação Nacional do Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e Energias Renováveis
A Serviço do Desenvolvimento do BRASIL
www.conpetro.com.br


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